Você está na página 1de 25

Bombas centrífugas

Engenharia Mecânica
Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca
(CEFET/RJ)
24 pag.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
DIMENSIONAMENTO E SELEÇÃO
DE BOMBAS CENTRÍFUGAS

ÍNDICE

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
1.0 Introdução
Teórica............................................................................................03

2.0 Memorial Descritivo..........................................................................................


09

3.0 Memorial de Cálculo.........................................................................................


10

4.0 Apêndice 1 ( tabelas de conversão e curvas das


bombas)..............................18

5.0 Bibliografia.........................................................................................................
30

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
1.0 Introdução teórica:

A seguir apresentaremos uma breve apresentação teórica, com intuito de


orientar nosso dimensionamento do equipamento, particularmente uma bomba
centrífuga.

1.1 Bombas:

São máquinas operatrizes hidráulicas que transferem energia ao fluido com a


finalidade de transporta-lo de um ponto ao outro. Recebem energia de uma
fonte motora qualquer e cedem parte desta energia ao fluido sob forma de
energia de pressão, energia cinética ou ambas, isto é, aumentam a pressão do
fluido, a velocidade ou ambas as grandezas.

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
1.2 Bombas Centrífugas:

É um tipo de bomba que tem por princípio de funcionamento a transferência de


energia mecânica para o fluido a ser bombeado em forma de energia cinética.
Por sua vez, esta energia cinética é transformada em energia potencial (energia
de pressão) sendo esta a sua característica principal. O movimento rotacional
de um rotor inserido em uma carcaça (corpo da Bomba) é o órgão funcional
responsável por tal transformação.

* Componentes Gerais de uma Bomba Centrífuga

1.3 Classificação das Bombas centrífugas:

Em função dos tipos e formas dos rotores, as bombas centrífugas podem ser
divididas na seguinte classificação:

1.3.1 Radiais ou Puras: Quando a direção do fluido bombeado é perpendicular


ao eixo de rotação.

1.3.2 Fluxo misto ou Semi-Axial: Quando a direção do fluido bombeado é


inclinada em relação ao eixo de rotação.

1.3.3 Fluxo Axial: Quando a direção do fluido bombeado é paralela em relação


ao eixo de rotação.

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
* Corte de uma Bomba Centrífuga

1.4 Componentes das Bombas Centrífugas:

1.4.1 Rotor: Rotor é o componente giratório, dotado de pás que tem a função
de transformar a energia mecânica de que é dotado em energia de velocidade
e energia de pressão. Em função da velocidade específica da bomba, o rotor
pode ser do tipo radial, semi-axial ou axial.

2.. Voluta: é responsável pela contenção do fluido bombeado bem como


provê oportunidade para a conversão da energia cinética contida no
fluido em energia de pressão, passo fundamental para o bombeamento.

3.. Difusor: Sua função é similar a da Carcaça, ou seja, converter parte da


energia cinética do fluido em energia de pressão e principalmente, servir
de direcionador do fluido da saída do rotor.

4.. Eixo: A função do eixo é de transmitir o torque do acionador ao rotor. O


eixo é projetado para que tenha uma deflexão máxima pré-estabelecida
quando em operação, evitando-se desta forma que as folgas entre as
peças rotativas e estacionárias se alterem em operação, evitando-se
desgaste e maior consumo de energia.

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
5.. Luva protetora do eixo: Tem a função de proteger o eixo contra
corrosão, erosão e desgaste, causado pelo líquido bombeado, além de
proter o mesmo na região do engaxetamento.

6.. Anéis de desgaste: São peças montadas só na carcaça (estacionário),


só no rotor (girante) ou em ambos, e que mediante pequena folga
operacional, fazem a separação entre regiões onde imperam as pressões
de descarga e sucção, impedindo desta forma um retorno exagerado de
fluido de descarga para a sucção.

7.. Caixa de Selagem: A caixa de selagem tem como principal objetivo


proteger a bomba contra vazamentos nos pontos onde o eixo passa
através da carcaça. O principais sistemas de selagem utilizados em
bombas centrífugas são:
. gaxetas
. selo mecânico

8.. Gaxetas: É um material deformável, utilizado para prevenir ou controlar


a passagem de fluidos entre duas superfícies que possuam movimento,
uma com relação a outra.Podem ser confeccionadas em fibras vegetais,
minerais ou sintéticas.

9.. Selo mecânico: Quando o fluido bombeado não pode vazar para o meio
externo da bomba, por um motivo qualquer(líquido inflamável, tóxico,
corrosivo, mau cheiro, etc..), utilizam-se os selos mecânicos.
Os mesmos são constituídos de superfícies polidas que são mantidas em
contato através de molas (superfícies de selagem perpendiculares ao
eixo).

10.. Mancais: Os mancais tema função de suportar o peso do conjunto


girante, forças radiais e axiais que ocorrem durante a operação.Os
mancais que suportam as forças radiais são chamados de mancais
radiais e os que suportam forças axiais são chamados de mancais
axiais.

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
*Vista externa de uma Bomba Centrífuga

2.0 Conceitos e termos técnicos, necessários para seleção de bombas;

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
Seguem abaixo alguns conceitos necessários para dar suporte e para maior
entendimento do assunto.

2.1 Altura manométrica da instalação: É definida como sendo a altura


geométrica da instalação mais as perdas de carga ao longo da trajetória do
fluxo.

2.2 Altura geométrica; É a diferença de cota entre o nível de sucção e o nível de


descarga do fluido.

2.3 Perda de Carga: refere-se a energia perdida pelo fluido no seu


deslocamento, podendo dividir-se em:

2.3.1 Perdas de carga contínua: São as perdas que ocorrem ao longo da


tubulação, em função do comprimento, material e diâmetro da mesma.

2.3.2 Perdas de Carga acidentais: São proporcionadas pelos elementos que


compõem a tubulação, exceto a própria tubulação. Portanto seriam as perdas
de energia observadas em peças como curvas, registros, válvulas, luvas,
reduções ,etc...

2.4 Perda de carga Total: É o somatório de todas as perdas de carga que


ocorrem no sistema, tais como perda de carga nas tubulações, válvulas,
acessórios,etc.

2.5 Sucção Positiva ou bomba “afogada”: É quando o nível do fluido no


reservatório de sucção está acima da linha de centro do rotor da bomba.

2.6 Sucção Negativa ou bomba não afogada: É quando o nível do fluido no


reservatório de sucção está abaixo da linha de centro do rotor da bomba.

2.7 Vazão do sistema: É uma condição requerida pelo sistema de


bombeamento, é pode ser definida como sendo o volume do fluido que passa
por uma determinada seção por unidade de tempo.

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
2.8 Curva característica do sistema: seria definida como a curva obtida através
da altura manométrica total correspondente a cada vazão, dentro de uma
determinada faixa de operação do sistema.

2.9 Curvas características das bombas: São representações gráficas que


traduzem o funcionamento da bomba, obtidas através de experiências do
fabricante.

2.10 Potência hidráulica: O trabalho útil feito por uma bomba centrífuga é
naturalmente o produto do peso do fluido deslocado pela altura desenvolvida.

2.11 Potência consumida: seria a potência hidráulica menos as perdas no


próprio motor, na bomba, etc.
2.12 rendimento: É a relação entre a potência hidráulica e a potência
consumida da bomba.

2.13 NPSH: Sigla da expressão inglesa -Net Positive Suction Head a qual divide-se
em:

2.14 NPSH disponível : Pressão absoluta por unidade de peso existente na sucção
da bomba (entrada do rotor), a qual deve ser superior a pressão de vapor do fluído
bombeado, e cujo valor depende das características do sistema e do fluído.

2.15 NPSH requerido : Pressão absoluta mínima por unidade de peso, a qual deverá
ser superior a pressão de vapor do fluído bombeado na sucção da bomba (entrada
de rotor) para que não haja cavitação. Este valor depende das características da
bomba e deve ser fornecido pelo fabricante da mesma.

2.16 Cavitação: Fenômeno que ocorre quando a pressão absoluta na sucção baixar
até atingir a pressão de vapor do fluido na temperatura onde se encontra, inicia-se
um processo de vaporização do mesmo, formando-se pequenas bolhas , ou
cavidades no interior das quais o fluido se vaporiza, quando a mesma é conduzida
pelo fluxo, atingem as regiões de elevada pressão (próximo ao rotor), onde ocorre
seu colapso, acarretando em choque mecânico e desprendendo de material na
superfície do rotor. Para diminuir a possibilidade de cavitação, utiliza-se um diâmetro
maior na aspiração com relação à descarga da bomba.

Este fenômeno ocorre no interior da bomba quando o NPSHd (sistema), é


menor que o NPSHr (bomba). A cavitação causa ruídos, danos e queda no
desempenho hidráulico das bombas

2.17 Ponto de trabalho: É o “casamento” entre a curva da bomba e a curva do


sistema.

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
2.18 Escorva da Bomba: Eliminação do ar existente no interior da bomba e da
tubulação de sucção. Esta operação consiste em preencher com o fluído a ser
bombeado todo o interior da bomba e da tubulação de sucção, antes do
acionamento da mesma. Nas bombas autoaspirantes basta eliminar o ar do
interior da mesma. Até 8 mca de sucção a bomba eliminará o ar da tubulação
automaticamente.

2.19 Vazão: Quantidade de fluído que a bomba deverá fornecer ao sistema.

Unidades mais comuns: m3 /h, l/h, l/m, l/s

2.20 Válvula de Pé ou de Fundo de Poço: Válvula de retenção colocada na


extremidade inferior da tubulação de sucção para impedir que a água
succionada retorne à fonte quando da parada do funcionamento da bomba,
evitando que esta trabalhe a seco (perda da escorva).

2.21 Crivo: Grade ou filtro de sucção, normalmente acoplado a válvula de pé,


que impede a entrada de partículas de diâmetro superior ao seu espaçamento.

2.22 Válvula de retenção: Válvula(s) de sentido único colocada(s) na tubulação


de recalque para evitar o golpe de aríete. Utilizar uma válvula de retenção a
cada 20 mca de AMT.

2.23 Pressão Atmosférica: Peso da massa de ar que envolve a superfície da


terra até uma altura de ± 80 Km e que age sobre todos os corpos. Ao nível do
mar, a pressão atmosférica é de 10,33 mca ou 1,033 Kgf/cm² (760 mm/Hg).

2.24 Registro: Dispositivo para controle da vazão de um sistema hidráulico.

2.25 Manômetro: Instrumento que mede a pressão relativa positiva do sistema.

2.26 “Shutoff” : Ponto onde a vazão é mínima e a altura manométrica é máxima.

3.0 Memorial Descritivo:


3.1 Escolha do Sistema de bombeamento: O sistema adotado para nossa
aplicação, foi o sistema de captação de água potável, a partir de uma cisterna
atendida pela concessionária, para abastecimento de um prédio residencial

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
com 10 andares, com 02 apartamentos por andar. Cada apartamento possuirá
03 quartos e dependências de empregada.

3.2 Eletrobombas:

Deverão ser fornecidas e instaladas as eletrobombas para captação de água, sendo


sempre uma de reserva.
As eletrobombas deverão ser de fabricação KSB e Dancor.

3.3 Apresentação Proposta:

O instalador deverá fazer constar de sua proposta as seguintes informações sobre as


eletrobombas:
F0
B7 Fabricante e modelo selecionado;
F0
B7 Características construtivas;
F0
B7 Catálogo com a curva de capacidade e identificação do ponto de seleção;
F0
B7 Características do motor elétrico (marca, modelo, potência, classe construtiva
e de isolamento, etc.).

3.4 Condições de Seleção:

As curvas de desempenho deverão apresentar características estáveis e ser


selecionada em um ponto de maneira que a operação seja a mais eficiente
possível.
Deverá ser evitada a seleção com impelidor máximo admissível para o tamanho
da carcaça, de modo que, em caso de necessidade, seja possível a troca do
impelidor, de maneira a obter maior altura manométrica total.
A eficiência no ponto de operação da bomba não deverá ser inferior a 10% da
eficiência máxima possível para este impelidor e nunca menor do que a indicada
na folha de dados.

3.5 Características Construtivas:

Deverão ser de um só estágio de bombeamento, tipo centrífugo, com seus


materiais construtivos em conformidade com as pressões de trabalho e os
indicados na folha de dados.
Cada conjunto motor-bomba deverá ser montado sobre uma base integral rígida
de aço ou ferro fundido.
As bombas do tipo base-luva deverão ser do tipo back- pull out, com acoplamento
entre o motor e a bomba através de luva flexível de fabricação “Falk” com
espaçador.
Os motores elétricos deverão ser trifásicos de 110 / 220 Volts, 60 Hz, rotor em
gaiolacom grau de proteção IP 21.

3.6 Condições de Instalação:

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
A base contendo o conjunto motor-bomba deverá ser apoiada sobre um bloco de
inércia em concreto, que por sua vez deverá ser apoiado sobre molas flutuantes
sobre uma placa de concreto armado de 10 cm, localizado sobre um lençol de
cortiça dura de duas polegadas.
A ligação de bombas às tubulações de água deverá ser feita através de
amortecedores de vibração em aço inox (Ref. Niagara).

4.0 Memorial de Cálculo :

4.1 Dados fornecidos pelo projeto, em virtude da disposição física das


instalações:

Dados do Projeto da instalação:

.AS = 2,5 m (altura de sucção)


.AR = 30,0 m (altura de recalque)
.Comprimento linear de tubulação de sucção = 5,0 m
.Comprimento linear de tubulação de recalque = 35,0 m
.Diam. Tubo de sucção = a definir (através de cálculo)
.Diam. Tubo recalque = a definir (através de cálculo)
.Vazão requerida = 12 m³/h
.Potência disponível no transformador = 15 Kva (trifásico)
.Altitude do local = nível do mar (pressão atmosférica = 10,33 mca)
.Temperatura máxima da água = 30 °C

Conexões e acessórios no recalque:

1 reg. Gaveta
2 válvulas de retenção (01 horizontal e 01 vertical)
4 curvas de 90°
1 luva de redução

Conexões e acessórios na sucção:

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
1 válvula de pé c/ crivo
1 curva de 90 °
1 luva de redução

4.2 Cálculo da vazão e dos diâmetros das tubulações:

A instalação é um prédio co 10 andares, tendo 02 apartamentos por andar, cada


apartamento possui 3 quartos mais dependências de empregada, desta forma:

4.2.1 Cálculo da população do prédio: (taxa normalizada: 2 pessoa /quarto)

a)2qt x 2 p/q x 2 x 10 = 120 pessoas

b)quarto de empregada = 1 p/q x 2 x10 = 20 pessoas

logo a população total será: 120 + 20 = 140 pessoas

4.2.2 Cálculo da estimativa de consumo:

De acordo com a tabela 2 do apêndice, a estimativa de consumo é de :

200 L/dia x 140 = 28.000 L/dia.

Adotando-se a autonomia de 3 dias, e desprezando-se a reserva técnica:

Volume total = 28.000 x 3 = 84.000 l = 84 m³.

Distribuição:

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
2/5 p/ a caixa d’água = 33,6 m³

3/5 p/ a cisterna = 50,4 m³

Logo o volume a ser bombeado para a caixa d’água será de 33,6 m³.

4.2.3 Cálculo da vazão:

O tempo de bombeamento é normalizado entre 2 a 5 horas.


Adotamos o tempo de 3 horas.

Logo: Q = v/t
Q = 33,6/3 = 11,2 m³/h

4.2.4 Determinação do diâmetro e velocidade de escoamento:

(A velocidade recomendada por norma é de 1,5 m/s), e:

Q = V. A

12 = 1,5 . A

11,2 /3600 = 0,003111

0,00311 = 1,5 . A
A = 0,002222 m2

A = ¶ d2 / 4 d = 0,05138 m = 51,38 mm

Logo, d ~ 2” , Na aspiração adotamos 2 ½ “ (para diminuir a possibilidade de


cavitação cavitação)

4.2.5 Cálculo das perdas de cargas no recalque:(Diâmetro 2”)

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
De acordo com a tabela 9 do apêndice (utilizamos conexões de aço no recalque por
motivo de segurança)

1 registro de gaveta 2” – 0,4


1 válvula de retenção horizontal 2” – 4,2
1 válvula de retenção vertical 2” – 6,4
4 curvas de 90º (4 x 0,9) – 3,6
1 luva de vedação 2” – 0,64
01 bóia 1,0
comprimento linear da tubulação – 35,0

total = 50,24

Pela tab. 6, para vazão 11,2 m3 e tubo 2”, temos um coeficiente de perda de carga
para PVC de 5,8 %

Hfr = 50,24 x 5,8% = 2,91m

4.2.6 Cálculo das perdas de carga na sucção:

De acordo com a tabela 7 do apêndice, obtemos:

Para diâmetro sucção = 2 ½” (Para diminuir o risco de cavitação)

1 válvula de pé c/ crivo – 25,0


1 curva de 90º - 1,4
1 luva de redução – 0,78
1 trecho reto de tubulação sucção – 2,0 m

Total = 29,18m

Pela tabela 6, do apêndice, para vazão de 12m3 / h e diâmetro de 2 ½ “, temos um


coeficiente de atrito de 1,45%

Hfs = 29,18 x 1,45% = 0,423 m

Cálculo da altura manométrica total:

Amt = As + Ar + Hfr + Hfs

Amt = 2,5 + 27,5 + 2,91 + 0,423

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
Amt = 33,33 ~ 33mca

Amt = 33 mca

4.2.7 Cálculo do NPSH disponível: (vide tabelas 1 e 2 do apêndice)

NPSHdisp = Ho – Hr – H – Hs , onde:

Ho = Pressão Atmosférica local em mca;


Hv = Presão de Vapor do fluido, em metros;
H = Altura de sucção, em metros;
Hs = Perda de carga no escoamento da sucção, em metros

NPSHdisp = 10,33 – 0,433 – 2,5 – 0,423 = 6,97mca

4.2.8 Cálculo da potência necessária do motor:

PM = Q . H . 0,37 / η onde;

Q = vazão = 12 m3 / h
Hmt = Altura manométrica Total = 33 mca
η = 60% (arbitrado)

Pm = 12 x 33 x 0,37 /60 = 2,44 cv 3 CV (adotado por critério conservativo)

4.29 Definição da bomba:

Dados p/ seleção:
Vazão = 11,2 m3 / h
Altura manométrica total = 33mca
Potência do motor = 3 cv
NPSH disponível = 6,97 mca
NPSH requerido = 2,5 mca (tabela da Dancor) e 2,4 (tabela KSB)
Disponibilidade do transformador = 15KVA (Trifásico)

Após a consulta a catálogos de fabricantes, obtivemos a seleção das seguintes


bombas:

Fabricante: Dancor: Modelo Cam – W14


Tensão 110 /220v
Potência 3,0 cv
BSP sucção 1 ½”
BSP elevação 1 ¼”
NPSHrequerido = 2,5 mca

Ou

Fabricante:KSB: Modelo Meganorm 32-125.1

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
Tensão 110 /220v
Potência 3,0 cv
BSP sucção 1 ½”
BSP elevação 1 ¼”
NPSHrequerido = 2,4 mca

ESQUEMA VERTICAL DA INSTALAÇÃO E MONTAGEM DAS BOMBAS

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
*Esquema de instalação da Bomba Centrífugas, para captação.

*Vista esquemática das Bomba Centrífugas instaladas

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
APÊNDICE 1 : TABELAS DE CONVERSÃO E CURVAS DAS BOMBAS

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
TABELA 6

PERDAS DE CARGA EM TUBULAÇÕES PLÁSTICAS (*),


EM METROS POR CADA 100 METROS (%), DE TUBOS NOVOS

TABELA 7
COMPRIMENTOS EQUIVALENTES EM METROS DE TUBOS,
PARA CONEXÕES PLÁSTICAS

(*) PVC rígido, polietileno e similares (exceção aos tubos específicos para irrigação, que possuem tabela própria).

- Valores de acordo com a NBR - 5626 / 82


- Para pressões até: 75 mca (PVC classe 15), 100 mca (PVC classe 20)
- Para tubos e conexões usados, acrescentar 2% aos valores acima, para cada ano de uso.

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
TABELA 8

PERDAS DE CARGA EM TUBULAÇÕES METÁLICAS (*),


EM METROS POR CADA 100 METROS (%), DE TUBOS NOVOS

TABELA 9
COMPRIMENTO EQUIVALENTES EM METROS DE TUBOS,
PARA CONEXÕES METÁLICAS

(*) Ferro galvanizado, ferro fundido, alumínio ou aço carbono.

- Valores de acordo com a NBR - 92/80;


- Para tubos e conexões usados, acrescentar 3% aos valores acima, por cada ano de uso.

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
TABELA 12

ESTIMATIVA DE CONSUMO EM LITROS / DIA

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
Meganorm

Clique para ampliar

DN
25-400

Q I/s
até 1030

Hm
até 140

p bar
até 16

t ºC
até 105

n 1/min
até 3500

É indicada para o bombeamento de água e de líquidos limpos ou turvos nas seguintes


aplicações:
- Abastecimento de água
- Drenagem
- Irrigação
- Indústria de açúcar e álcool
- Ar condicionado
- Instalações prediais
- Combate a incêndios

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)
Bibliografia:

. Manual Técnico de bombas KSB

. Manual Técnico bombas Schnider

.Apostila do professor da disciplina

PAGE 20

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: gisele-marques-cordeiro (giselemarquescordeiro@gmail.com)

Você também pode gostar