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COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

Av. Senador Salgado Filho, 1555, - Bairro Tirol, Natal/RN, CEP 59.015-000
Telefone: - http://www.caern.rn.gov.br

TERMO DE REFERÊNCIA - CAERN - SERVIÇOS

Processo nº 03210306.000580/2020-10
1. TÍTULO
1.1. Locação de serviço de automação e supervisão remota da operação
de estações elevatórias de esgotos do sistema de esgotamento sanitário na Região
Metropolitana de Natal, remunerados por desempenho.
2. OBJETIVO
2.1. O presente Termo de Referência tem por finalidade descrever as
condições técnicas para contratação de empresa para implantação e manutenção de
sistema de automação da operação em estações elevatórias de esgotos na Região
Metropolitana de Natal, de modo a reduzir despesas operacionais e falhas, melhorar o
monitoramento e agilizar a resposta a problemas, elevando a qualidade na prestação
do serviço de esgotamento sanitário.
3. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DE CONTRATAÇÃO
3.1. A CAERN ainda opera várias estações elevatórias de esgotos em Natal de
forma manual, ou seja, com o auxílio de operadores, que precisam ficar atentos para
executarem ações que poderiam ser automatizadas. Isso eleva significativamente o
custo operacional e não garante uma padronização nas ações dos operadores, além
do atraso nas ações pela própria característica da ação humana.
3.2. Com a automação das estações elevatórias de esgotos, os seguintes
benefícios diretos serão proporcionados:
a) Redução drástica do custo operacional com a redução da
necessidade de operadores;
b) Monitoramento remoto de todas as elevatórias via Centro de
Controle Operacional;
c) Registro de todas os eventos ocorridos na estação elevatória,
proporcionando uma melhor visão do "modus operandi" da mesma,
além de gerar dados para otimização da operação destas e outras
estações de bombeamento;
d) Padronização nas respostas a eventos como falha de bomba, falha
de partida, falta de energia, nível do poço de sucção, entre outros;
e) Maior garantia e controle contra extravasamentos de esgotos;
f) Identificação dos gargalos da estação elevatória através dos registos
de dados, proporcionando direcionamento e otimização dos
investimentos necessários para mitigar os problemas;
g) Antecipação e diagnóstico de situação de falha;
h) Aumento de eficiência de gestão, haja visto dispensar deflagração
de inúmeros processos de aquisição que dificilmente sincronizam
diante dos trâmites licitatórios;
3.3. A automação é indispensável para elevar a qualidade da prestação de
serviço de saneamento básico, além de reduzir os custos operacionais.
4. JUSTIFICATIVA DO MODELO DE CONTRATAÇÃO
4.1. Existem quatro formas de contratação comercialmente aceitáveis para
esse objetivo:

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a) Contratação de obra/serviço de engenharia;
b) Contratação de projeto executivo seguido de contratação de
implantação seguido de contratação de manutenção;
c) Contratação integrada ou semi-integrada seguida de contratação de
manutenção;
d) Locação de infraestrutura de automação remunerados por
desempenho;
4.2. Opção A) e B) Contratação de projeto executivo seguido de contratação
de implantação seguido de contratação de manutenção:
I- Necessidade de contratação de projeto executivo, envolvendo
maiores prazos, além de haver possibilidade de haver necessidade de
aditivos contratuais na execução ou incompatibilidades do projeto no
momento da execução.
II - Grande prazo para contratação: contratação de projeto
(licitação melhor relação técnica X preço - resulta em maior prazo),
contratação da execução (licitação melhor relação técnica X preço -
resulta em maior prazo), contratação da manutenção.
III - Remuneração atrelada a entregas, podendo haver aditivos
contratuais por lacunas no projeto e imprevisibilidades.
IV - Não há total garantia do adequado funcionamento de toda a
infraestrutura do modo almejado, pois depende de um projeto de boa
qualidade e uma boa execução.
V- Total investimento inicial feita pela CAERN.
VI - O contrato é finalizado após execução.
VII - Termo de referência torna-se complexo pois todos os
elementos da execução devem ser levados em consideração.
VIII - Fiscalização dos serviços necessita de profissionais técnicos
altamente qualificados.
IX - Engessamento tecnológico, pois definem-se os equipamentos e
tecnologia durante a fase de projeto.
X- Possibilidade de desistência da contratada durante execução do
contrato, com maior ônus a contratante.
XI - Necessidade de contrato de manutenção.
XII - Risco de alto custo de manutenção, que só vai ser apropriado
após a entrega do projeto.
XIII - A documentação da implantação é complexa e depende da
utilização de softwares proprietários. Quaisquer mudanças devem ser
acompanhados de alterações nas documentações. Geralmente as
empresas que prestarão manutenção não possuem esses softwares.
XIV - Complexidade no termo de referência de contratação da
manutenção, se será contratação por remuneração fixo mensal ou
registro de preços de serviços para reparo/substituição de
equipamentos.
4.3. Opção C) Contratação integrada ou semi-integrada seguida de
contratação de manutenção:
I- Integrada: regime de contratação de obras e serviços de
engenharia em que o contratado é responsável por elaborar e
desenvolver os projetos básico e executivo, executar obras e serviços
de engenharia, fornecer bens ou prestar serviços especiais e realizar
montagem, teste, pré-operação e as demais operações necessárias e
suficientes para a entrega final do objeto.
II - Semi-integrada: regime de contratação de obras e serviços de

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engenharia em que o contratado é responsável por elaborar e
desenvolver o projeto executivo, executar obras e serviços de
engenharia, fornecer bens ou prestar serviços especiais e realizar
montagem, teste, pré-operação e as demais operações necessárias e
suficientes para a entrega final do objeto.
III - Em sistemas de automação, não existe como realizar projeto
básico, pois depende de muitos fatores, que só podem ser definidos
no projeto executivo, inviabilizando uma contratação Semi-integrada.
IV - Uma contratação integrada não é uma boa opção, pois como
trata-se de uma implantação de automação em uma estação elevatória
pré-existente, existem muitas possibilidades de interferências físicas e
operacionais que podem gerar conflitos entre contratante e
contratada.
4.4. Opção D) Locação de infraestrutura de automação remunerados por
desempenho:
I- Contratação da solução, ou seja, do resultado final almejado.
II - Remuneração atrelada a desempenho da solução mês a mês.
III - Garantia por parte da contratada referente ao funcionamento
dos equipamentos, pois a contratada é responsável pelos
investimentos na implantação.
IV - Nenhum investimento inicial por parte da contratante,
reduzindo o impacto financeiro inicial.
V- Agilidade em substituição de equipamentos danificados, pois
equipamentos danificados podem comprometer um ou mais medições
da contratada.
VI - Termo de referência simplificado, pois não se faz necessário
especificar equipamentos, apenas o resultado final almejado.
VII - Fiscalização dos serviços não necessita de profissionais
técnicos da área, pois como o pagamento é pelo resultado operacional,
isso já é algo avaliado pela operação. Por exemplo: se houve ou não
extravasamento por falha na automação da elevatória.
VIII - Flexibilidade tecnológica, já que os equipamentos não são
especificados, permitindo maior número de concorrentes.
IX - Apropriação do custo mensal da automação, permitindo
avaliação de retorno econômico e operacional, assim como
quantificação tarifária.
X- Execução integral do contrato pela contratada, diante do alto
investimento inicial, sob risco de comprometer o investimento inicial.
XI - Desvantagem de necessidade de prazo mais longo de contrato
para amortização do investimento inicial.
4.5. Diante das alternativas apresentadas, a opção de locação de
infraestrutura de automação remunerados por desempenho se mostrou a mais
vantajosa.
5. RESUMO EXECUTIVO
a) Objeto de contratação: Locação de serviço de automação e
supervisão remota da operação de estações elevatórias de esgotos
do sistema de esgotamento sanitário da Região Metropolitana de Natal,
remunerados por desempenho;
b) Prazo do contrato: 10 anos (verificar tópico 16);
c) Número estimado de estações elevatórias e local: 36 unidades no
município de Natal;
d) Processo licitatório com julgamento por menor preço global;

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e) Modo de disputa aberta;
f) O regime de empreitada será por preço unitário;
g) O r ç a m e n t o sigiloso (preços dos itens do lote com
proporcionalidade pré-definida);
h) Permitido formação de consórcios e subcontratação;
i) Reajuste pelo IPCA a cada 12 meses a partir da data de
apresentação da proposta;
j) Necessidade de qualificação técnico-operacional e financeiro;
k) Necessidade de garantia contratual;
l) Exigências técnicas no ato da contratação;
m)O prazo de validade da proposta não será inferior a 60 (sessenta)
dias, a contar da data de sua apresentação.
6. DISPOSIÇÕES GERAIS
6.1. A realização da licitação será feita sob o rito da Lei nº 13.303/2016,
adotando-se como critério de julgamento o menor preço global.
6.2. O modo de disputa será aberto, procedimento de disputa por meio
do qual os licitantes apresentam lances públicos e sucessivos e decrescentes.
6.3. O valor estimado é sigiloso e será informado, nos termos do art.19, §7º
do RILCC, até o próximo dia útil após o encerramento da disputa.
6.4. Os preços contratuais serão irreajustáveis pelo período de 12
(doze) meses, na forma da Lei. Para efeito do cálculo do reajustamento, quando
devido, a data-base será contada partir da data de apresentação da proposta, na
mesma proporção da variação verificada pelo IPCA.
6.5. Será permitida a formação de consórcios.
6.6. Os recursos para o pagamento das despesas decorrentes desta
licitação são oriundos de Receita Própria da CAERN.
6.7. O prazo de validade da proposta não será inferior a 60 (sessenta)
dias, a contar da data de sua apresentação.
6.8. Os valores unitários dos itens serão pré-definidos como valor percentual
do valor global da proposta, de modo a não haver grandes disparidades entre os
preços para esses itens nas propostas enviadas.
7. DESCRIÇÃO RESUMIDA DO OBJETO
7.1. Item 1 - Instrumentação, automação, monitoramento e acionamento
remoto em elevatória padrão A 1+1 conforme padrão apontado no detalhamento
técnico;
7.2. Item 2 - Instrumentação, automação, monitoramento e acionamento
remoto em elevatória padrão B 1+1 com modulação da vazão conforme padrão
apontado no detalhamento técnico;
7.3. Item 3 - Instrumentação, automação, monitoramento e acionamento
remoto em elevatória padrão B 2+1 ou 3+1 com modulação da vazão conforme
padrão apontado no detalhamento técnico;
7.4. Item 4 - Integração e monitoramento Gerador;
7.5. Item 5 - Monitoramento nível Poço Úmido/grade Extra padrão A;
7.6. Item 6 - Monitoramento Poço Úmido/grade Extra padrão B;
7.7. OBSERVAÇÃO: Fornecimento, instalação, operação e manutenção
refere-se apenas à infraestrutura de automação instalada pela contratada, não da
infraestrutura controlada (conjuntos motobombas, quadros de comando,
subestações, grupo motor-gerador).
8. DESCRIÇÃO DETALHADA DO OBJETO
8.1. A descrição detalhada do objeto dessa contratação está no anexo
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A descrição detalhada do objeto dessa contratação está no anexo
7147997.
9. CONSIDERAÇÕES GERAIS
9.1. A CAERN poderá solicitar uma realocação de sistema de automação de
uma estação elevatória de esgotos para outro, por razões diversas. Quanto a uma
possível necessidade de realocação de itens das unidades de automação, de uma
estação de bombeamento para outra, por exemplo, a contratada será
remunerada pelo valor equivalente a 2 (dois) meses de locação para cada item
realocado. A realocação poderá ser solicitada a qualquer momento pelo gestor do
contrato durante todo o período de execução do mesmo, por razões de otimização
operacional, desde que se mantenham na Região Metropolitana de Natal.
9.2. Os itens que envolvem o fornecimento de infraestrutura de automação
(itens 1,2,3,4,7,8 e 9) poderão ser solicitados pelo gestor do contrato em até
18 meses após a assinatura do contrato, para que haja tempo suficiente para
amortização do investimento por parte da contratada. Entretanto, itens solicitados
após esse prazo máximo de 18 meses poderão executados a critério da contratada,
sem prejuízo a CAERN, com remuneração de locação pré-definida em contrato.
9.3. Em caso de sinistro de equipamentos de automação, sejam danificados
por equipes próprias da CAERN ou terceiros em atividades de manutenção, seja por
roubo ou avaria por terceiros, poderão ser ressarcidos à contratada no valor de até
20% das parcelas remanescentes de locação do item, devidamente comprovado
através do valor de nota fiscal de aquisição do item danificado/roubado devidamente
reajustado pelo IPCA.
9.4. Ajustes de até 20% na extensão da condução dos cabos entre os
equipamentos de automação ou ajustes de posicionamento de até 20% dos
equipamentos das unidades contratadas poderão ser ocasionalmente solicitados pela
CAERN e executadas pela contratada, para melhor aproveitamento do espaço dos
locais, ou para mitigar interferências com outras estruturas da CAERN no local, sem
ônus a CAERN.
9.5. A qualquer momento durante o período do contrato, a CAERN poderá
ocasionalmente solicitar, em uma mesma estação de bombeamento, a permuta dos
itens contratados de acionamento de partida direta/compensada por acionamento de
partida eletrônica ou vice-versa, a depender da infraestrutura de acionamento
instalada no local, que por sua vez está sujeito a evolução/regressão tecnológica
dentro do período do contrato. Essa permuta será feito sem ônus para a CAERN.
10. LOCAIS DE INSTALAÇÃO
10.1. A automação será implantada inicialmente em 31 estações elevatórias de
esgotos do município de Natal, listados abaixo (relatório com detalhes e fotos de
cada estação seguirão no anexo A):
RELÓGIO DO SOL 03-AS
D5 01-BS
D6 02-BS
D7 01-AS
VIETNÃ 02-AS
QUINTAS 1 01-DS
QUINTAS 2 02-DS
PARQUE DAS DUNAS 03-GS
D11 02-GS
PREÁ 03-HS
BACIA H 02-HS
SANTA 01-GS
16BI 01-CS
05-IS
06-IS
CEHAB
ASSEC
CENTRO ADMINISTRATIVO 02-IS
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 04-IS

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SÃO CONRADO 03-IS
ACRÍSIO FREIRE 01-HS
VIA COSTEIRA 1 01-VC
VIA COSTEIRA 2 02-VC
VIA COSTEIRA 3 03-VC
VIA COSTEIRA 4 04-VC
PONTA NEGRA 1 01-NS
PONTA NEGRA 2 02-NS
PONTA NEGRA 3 03-NS
PONTA NEGRA 4 04-NS
01-MS
02-MS
10.2. Salienta-se que o presente contrato poderá ser submetidos a aditivos
para expansão do seu escopo em outros locais circunscritos dentro da Região
Metropolitana de Natal.
11. QUANTITATIVOS E FORMATO DA PROPOSTA
11.1. Como irão persistir padrões e demandas específicas em cada elevatória,
segue a seguir a necessidade premente inicial que deverá ser atendida pela
CONTRATADA.
Padrão Elevatória Gerador Medições Extras
ELEVATÓRIAS ITEM ITEM ITEM ITEM ITEM
ITEM 04
01 02 03 05 06
RELÓGIO DO SOL 03-AS X X
D5 01-BS X
D6 02-BS X
D7 01-AS X X
VIETNÃ 02-AS X X X
QUINTAS 1 01-DS X X
QUINTAS 2 02-DS X X
PARQUE DAS DUNAS 03-GS X
D11 02-GS X X
PREÁ 03-HS X X
BACIA H 02-HS X X
SANTA 01-GS X X
16BI 01-CS X X
05-IS X X
06-IS X X
CEHAB X X
ASSEC X
CENTRO ADMINISTRATIVO 02-
X X X
IS
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 04-IS X
SÃO CONRADO 03-IS X X
ACRÍSIO FREIRE 01-HS X X
VIA COSTEIRA 1 01-VC X X X
VIA COSTEIRA 2 02-VC X X X
VIA COSTEIRA 3 03-VC X X
VIA COSTEIRA 4 04-VC X X
PONTA NEGRA 1 01-NS X X
PONTA NEGRA 2 02-NS X X
PONTA NEGRA 3 03-NS X X X
PONTA NEGRA 4 04-NS X X
01-MS X X
02-MS X X
TOTAL 20 4 7 26 3 2
11.2. A proposta comercial deverá ser apresentada no seguinte formato:

Unidade Valor (R$)


Descrição do Item Cálculo Quantidade
Item de
(Objeto) Quantitativo Final
Unitário Total
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(Objeto) Quantitativo Final
Medida Unitário Total

Instrumentação, automação,
monitoramento e 20 unidades
1 2400 Und.Mês
acionamento remoto em x 120 meses
elevatória padrão A 1+1

Instrumentação, automação,
monitoramento e
04 unidades
2 acionamento remoto em 480 Und.Mês
x 120 meses
elevatória padrão B 1+1
com modulação da vazão

Instrumentação, automação,
monitoramento e
acionamento remoto em 07 unidades
3 840 Und.Mês
elevatória padrão B 2+1 ou x 120 meses
3+1 com modulação da
vazão

Integração e monitoramento 26 unidades


4 3120 Und.Mês
Gerador x 120 meses

Monitoramento nível Poço 03 unidades


5 360 Und.Mês
Úmido/grade Extra A; x 120 meses

Monitoramento Poço 02 unidades


6 240 Und.Mês
Úmido/grade Extra padrão B x 120 meses

Global

11.3. Todos os itens serão remunerados por mês como prestação contínua de
serviços. Dessa forma, a medição terá como unidade de medida Unid.Mês (por
exemplo, uma elevatória necessariamente terá o item 1, 2 ou 3 e poderá ter o item 4
e/ou 5 ou 6).
12. JUSTIFICATIVA DA PESQUISA MERCADOLÓGICA
12.1. Conforme o Artigo 18, item 'f', do Regulamento Interno de
Licitações, Contratos e Convênios (RILCC) da CAERN:
"f) Estimativa do valor da contratação, mediante comprovada pesquisa de
preço, preferencialmente na ordem estabelecida abaixo:
I - painel de preços ou tabela de referência;
II- contratações similares de outros entes públicos ou da própria CAERN,
em execução ou concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da
pesquisa de preços;
III - pesquisa publicada em mídia especializada, sítios eletrônicos especializados
ou de domínio amplo, desde que contenha a data e hora de acesso; ou
IV - pesquisa com no mínimo três fornecedores, desde que as datas das
pesquisas não se diferenciem em mais de 180 (cento e oitenta) dias, admitindo-
se excepcionalmente, mediante justificativa do setor responsável, a pesquisa
com menos de três preços ou fornecedores."

12.2. Para essa contratação em particular, diante da inovação no método de


contratação e da especificidade dos itens e locais de implantação (os preços são
influenciados pelas características físicas de cada local de implantação), não há
painéis de preços ou tabelas de referência que consubstanciem os itens contratados,
nem contratações similares entre entes públicos ou da própria CAERN, que possam
servir de referência para o orçamento.
12.3. Dessa forma, justifica-se a pesquisa mercadológica com no mínimo três
fornecedores, conforme informado no processo sigiloso 03210306.000123/2021-06.
13. ENQUADRAMENTO DO OBJETO COMO COMUM
13.1. O enquadramento do objeto como comum é justificado pela técnica neles

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envolvida seja conhecida e padronizada no mercado do objeto ofertado,
possibilitando, por isso, sua descrição de forma objetiva neste Termo de Referência.
Dispensa-se, portanto, apresentação de projetos pré-licitatórios, pois a CONTRATADA
deve seguir o preconizado no detalhamento do serviço 7147997.
14. MEDIÇÃO
14.1. A medição do serviço será paga em parcelas mensais, após execução e
comprovação das atividades desenvolvidas naquele mês.
14.2. Cabe à CONTRATADA apresentar relatório técnico comprobatório em via
impressa e digital em até o dia 25 delimitando o período medido do dia 21 do mês
anterior até o dia 20 do mês corrente. A peça deverá contemplar fotos, laudos,
check-lists, notas fiscais e qualquer documentação comprobatória de seu direito
pecuniário, além de certidões de regularidade. Impreterivelmente, deverá constar
uma planilha na forma de boletim de medição (modelo CAERN) com a medição do que
julga pertinente a partir dos documentos comprobatórios.
14.3. O(s) fiscal(is) do contrato irá promover análises e diligências atinentes,
cabendo a este aprovar ou solicitar retificações perante o CONTRATADO. Somente
após vencida essa etapa, o CONTRATADO está apto a emitir a nota fiscal dos
serviços executados, até o último dia do mês.
14.4. A CONTRATANTE pode fazer diligências para atestar a idoneidade do
processo e negar a medição em caso de irregularidades.
14.5. A CONTRATANTE se compromete em efetuar o pagamento dos serviços
executados em até 30 dias contados a partir da data de atesto da Nota Fiscal de
Serviços, sendo esta acompanhada de Boletim de Medição contendo as assinaturas:
do(s) fiscal(is) e gestor da CAERN e do responsável técnico da CONTRATADA.
14.6. Caso algum equipamento sob responsabilidade da CAERN que se
enquadre no item 6 se avarie, cessa-se a medição do mesmo por inexistência de
objeto. Nesse caso, a CONTRATANTE deve optar, quando possível, pelo reparo ou
substituição do mesmo ou então transladar os equipamentos para outra elevatória.
15. JUSTIFICATIVA DO NÃO PARCELAMENTO DO OBJETO
15.1. Em se tratando de execução de serviço referente ao objeto desta
contratação, define-se que o parcelamento poderá gerar conflitos de
responsabilidades e compatibilização dos equipamentos a serem utilizados na
automação local e o software supervisório (Centro de Controle Operacional), que por
sua vez terá de ser o mesmo para todas as unidades, pois as unidades são inter-
relacionadas operacionalmente, assim como a supervisão será feita por uma única
equipe técnica.
15.2. Dessa forma, entendemos que o não parcelamento do objeto será mais
vantajoso para essa administração.
16. PRAZO DE EXECUÇÃO
16.1. O prazo de execução desse contrato será de 120 meses após a
contratação.
16.2. Justifica-se um prazo contratual superior ao limite legal de 5 anos
previsto na Lei 13.303, pois somente prazos prolongados viabilizam a realização do
negócio, visto que trata-se de uma contratação de locação de infraestrutura e
serviços de automação com consideráveis investimentos iniciais.
16.3. Equipamentos para automação industrial possuem vida útil de
aproximadamente 10 anos, e não são comercialmente aproveitados após uma
locação, tendo em vista a especificidade desses equipamentos para cada solução
proposta e a baixa adesão a serviços de locação de automação, por tratar-se de uma
solução pouco adotada no mercado de empresas privadas.
16.4. Uma contratação nesses termos por período inferior a 5 anos obrigará à
contratada incorporar os custos da aquisição dos equipamentos nas parcelas
referentes à execução dos serviços, com consequente elevação significativa de
custos para a administração pública.

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16.5. Cita-se ainda a virtude de garantir prazo prolongado com a segurança de
uma automação adequada, evitando riscos desnecessários de descontinuidade em
automação fundamental para nossos sistemas, afinal, falha nessa seara representa
risco elevado de vários eventos de extravasamentos de esgoto.
16.6. O período prolongado também atrai empresas mais competitivas e
interessadas em uma prestação de serviço mais confiável.
17. DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS INICIAIS
17.1. Como a CAERN está contratando a solução, cada interessado poderá
implementar uma solução tecnológica diferente. Além disso, a implantação está
condicionado à visitas às unidades operacionais objeto do contrato. Diante desses
fatos, urge a apresentação para os fiscais e gestores da CAERN de projeto para cada
unidade para aprovação antes da implantação, incluindo plantas baixas, cortes,
quantitativo, especificação do material, equipamentos, diagramas e aspectos do
sistema supervisório (alarmes, funcionalidades, layout, etc.).
17.2. Estipula-se um limite máximo de dois meses para cada dez projetos a
serem apresentados após a entrega da Ordem Inicial de Serviço.
17.3. Cada projeto deverá ser devidamente apresentada e aprovada pela
CONTRATANTE, após o qual, CONTRATADA terá 3 semanas para implementar a
solução completa. O prazo em tela poderá ser prorrogado por igual período caso se
comprove que as diligências foram executados com a devida prioridade, mas
concretizou-se um obste no quesito prazo de entrega de equipamentos.
17.4. Somente após a instalação, parametrização e atesto de perfeita
funcionalidade, acompanhado dos devidos documentos comprobatórios, a
CONTRATADA fará jus a medição.
18. VIGÊNCIA CONTRATUAL
18.1. O contrato decorrente do presente edital terá validade a partir de
sua assinatura, ficando a sua eficácia condicionada à publicidade do ato e
terá vigência até 120 (cento e vinte) dias após o término do prazo de execução.
19. DO REGIME DE EXECUÇÃO
19.1. O regime de empreitada será por preço unitário, pois não é possível
definir com precisão os pontos de implantação durante todo o período de contrato,
pois depende de inúmeras variáveis operacionais que só serão determinados no
momento da necessidade da implantação. Unidades operacionais além dos
previamente listados só podem ser identificados durante a execução do contrato.
20. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
20.1. Comunicar e agendar com a fiscalização o acesso às unidades de
bombeamento sempre que for necessário.
20.2. Responsabilizar-se por danos próprios ou causado por descargas
elétricas nos equipamentos instalados, devendo para isso assegurar-se de todos os
cuidados e precauções possíveis para garantir a integridade dos equipamentos
(proteção elétrica e mecânica).
20.3. Garantir a operação ininterrupta dos equipamentos, assim como sua
comunicação.
20.4. Responsabilizar-se por prover os colaboradores com os equipamentos
de proteção individuais (EPIs) necessários para execução dos serviços contratados,
conforme recomenda as normas de segurança do trabalho vigentes.
20.5. Responsabilizar-se por prover aos colaboradores o treinamento
necessário para a adequada execução do serviço.
20.6. Fornecer e usar sempre que estiver em serviço crachá de identificação
para colaboradores e adesivo veicular conforme padrão CAERN.
20.7. Tratar os prepostos e responsáveis dos imóveis que contenham
equipamentos com cordialidade e presteza, prestando todos os esclarecimentos e
orientações necessárias, sempre com crachá de identificação.

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20.8. Disponibilizar contato telefônico e virtual (e-mail) para notificação entre as
partes.
20.9. Franquear acesso sobre todos os equipamentos, aferir e/ou substituir
equipamentos sempre que a CONTRATANTE inferir de forma consubstanciada que a
medição está incorreta.
20.10. Manter um estoque de peças sobressalentes para um ágil reposição de
componentes danificados.
20.11. Ao realizar o serviço, os técnicos da CONTRATADA deverão estar
portando ferramental adequado e instrumentos de teste para executar diagnósticos
e manutenção no local.
20.12. O transporte dos equipamentos até a base da CONTRATADA para
realizar os serviços de manutenção externa é de responsabilidade da CONTRATADA,
que deverá arcar com todos os custos e recursos necessários de transporte e
armazenamento.
20.13. Realizar os testes necessários, apresentando o relatório de certificação
ou laudo quando solicitado pela CONTRATANTE ou conforme programação,
conforme preconizado pelas normas e procedimentos padrões da engenharia, e
entregá-los em até três dias uteis após execução. O laudo deverá ser enviado junto
com o relatório técnico fotográfico.
20.14. Elaboração de documentação técnica contendo os projetos de
instalações pela empresa CONTRATADA, desenhados no software gráfico AUTOCAD,
sempre que solicitado pela CONTRATANTE de forma fundamentada.
20.15. A CONTRATADA deverá sinalizar adequadamente, com equipamento,
placas, cones ou o que for pertinente para tal fim, os locais onde esteja executando
serviço que ofereça algum risco de acidente ou que fiquem inapropriados para
circulação dos servidores e público externo.
20.16. Garantir desenergização das cargas a serem trabalhadas, quando for o
caso, com seccionamento dos disjuntores, remoção dos fusíveis, uso de cadeado e
fixação de aviso no local.
20.17. Relatórios, certificados, pareceres, projetos e demais documentos dessa
natureza devem ser elaboradas, carimbadas e assinadas pelo responsável técnico da
CONTRATADA.
20.18. Cabe à CONTRATADA promover intertravamentos, além de treinamento e
orientações que julgar necessário voltados para a equipe de operação das elevatórias
com fito em evitar que operação indevida cause demandas de manutenção ou
desgaste prematuro dos equipamentos. A má operação por falta de orientação que
cause avarias ou demandas de manutenção não pode ser alegada para efeitos de
procrastinação, dilatação de prazos de reparo ou repactuação do equilíbrio
econômico-financeiro.
20.19. Manter devidamente registrado em meio físico e digital todas as notas
fiscais dos equipamentos adotados no contrato para efeitos contábeis inerentes ao
fim do contrato.
21. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
21.1. Garantir o acesso às unidades destinadas à instalação da automação e
CCO.
21.2. Analisar projetos e diagramas de instalação apresentados pela
CONTRATADA em um prazo máximo de cinco dias úteis.
21.3. Garantir a segurança patrimonial dos equipamentos instalados pela
CONTRATADA, indenizando-o em caso de sinistros comprovados.
21.4. Garantir a infraestrutura para comunicação com o painel de
comunicação, como servidor e banco de dados.
21.5. Prestar esclarecimentos à CONTRATADA quanto aos servidores da
CAERN para promover a comunicação com o software supervisório.

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21.6. Fornecer especificação para confecção de crachá de identificação de
funcionários.
21.7. Fornecer adesivo de identificação veicular.
21.8. Garantir canal de comunicação via e-mail com a CONTRATADA.
21.9. Averiguar se a contratada mantém os níveis de precisão dos
instrumentos através de ferramentas adequadas.
22. CRONOGRAMA FÍSICO
22.1. O cronograma físico leva em consideração o prazo de implantação
mínimo de dois meses, sendo um para apresentação de projeto e outro para
implantação. Como o prazo máximo para apresentação de projetos para cada dez
elevatórias é 1 mês, haja visto eventual vicissitudes, o presente cronograma estipula
a implementação de 8 unidades por mês, a partir do mês 2.
22.2.
Padrão Elevatória Gerador Medições Extras
Número
MÊS ITEM ITEM ITEM ITEM ITEM
elevatórias ITEM 04
01 02 03 05 06
META 31 20 4 7 26 3 2
0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0 0
2 8 5 1 1 6 0 0
3 16 10 2 3 13 1 1
4 24 15 3 5 19 2 1
5 31 20 4 7 26 3 2
6 31 20 4 7 26 3 2
7 31 20 4 7 26 3 2
8 31 20 4 7 26 3 2
9 31 20 4 7 26 3 2
10 31 20 4 7 26 3 2
11 31 20 4 7 26 3 2
12 31 20 4 7 26 3 2
13 31 20 4 7 26 3 2
14 31 20 4 7 26 3 2
15 31 20 4 7 26 3 2
16 31 20 4 7 26 3 2
17 31 20 4 7 26 3 2
18 31 20 4 7 26 3 2
19 31 20 4 7 26 3 2
20 31 20 4 7 26 3 2
21 31 20 4 7 26 3 2
22 31 20 4 7 26 3 2
23 31 20 4 7 26 3 2
24 31 20 4 7 26 3 2
25 31 20 4 7 26 3 2
26 31 20 4 7 26 3 2
27 31 20 4 7 26 3 2
28 31 20 4 7 26 3 2
29 31 20 4 7 26 3 2
30 31 20 4 7 26 3 2
31 31 20 4 7 26 3 2
32 31 20 4 7 26 3 2
33 31 20 4 7 26 3 2
34 31 20 4 7 26 3 2
35 31 20 4 7 26 3 2
36 31 20 4 7 26 3 2
37 31 20 4 7 26 3 2
38 31 20 4 7 26 3 2
39 31 20 4 7 26 3 2
40 31 20 4 7 26 3 2

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41 31 20 4 7 26 3 2
42 31 20 4 7 26 3 2
43 31 20 4 7 26 3 2
44 31 20 4 7 26 3 2
45 31 20 4 7 26 3 2
46 31 20 4 7 26 3 2
47 31 20 4 7 26 3 2
48 31 20 4 7 26 3 2
49 31 20 4 7 26 3 2
50 31 20 4 7 26 3 2
51 31 20 4 7 26 3 2
52 31 20 4 7 26 3 2
53 31 20 4 7 26 3 2
54 31 20 4 7 26 3 2
55 31 20 4 7 26 3 2
56 31 20 4 7 26 3 2
57 31 20 4 7 26 3 2
58 31 20 4 7 26 3 2
59 31 20 4 7 26 3 2
60 31 20 4 7 26 3 2
61 31 20 4 7 26 3 2
62 31 20 4 7 26 3 2
63 31 20 4 7 26 3 2
64 31 20 4 7 26 3 2
65 31 20 4 7 26 3 2
66 31 20 4 7 26 3 2
67 31 20 4 7 26 3 2
68 31 20 4 7 26 3 2
69 31 20 4 7 26 3 2
70 31 20 4 7 26 3 2
71 31 20 4 7 26 3 2
72 31 20 4 7 26 3 2
73 31 20 4 7 26 3 2
74 31 20 4 7 26 3 2
75 31 20 4 7 26 3 2
76 31 20 4 7 26 3 2
77 31 20 4 7 26 3 2
78 31 20 4 7 26 3 2
79 31 20 4 7 26 3 2
80 31 20 4 7 26 3 2
81 31 20 4 7 26 3 2
82 31 20 4 7 26 3 2
83 31 20 4 7 26 3 2
84 31 20 4 7 26 3 2
85 31 20 4 7 26 3 2
86 31 20 4 7 26 3 2
87 31 20 4 7 26 3 2
88 31 20 4 7 26 3 2
89 31 20 4 7 26 3 2
90 31 20 4 7 26 3 2
91 31 20 4 7 26 3 2
92 31 20 4 7 26 3 2
93 31 20 4 7 26 3 2
94 31 20 4 7 26 3 2
95 31 20 4 7 26 3 2
96 31 20 4 7 26 3 2
97 31 20 4 7 26 3 2
98 31 20 4 7 26 3 2
99 31 20 4 7 26 3 2
100 31 20 4 7 26 3 2
101 31 20 4 7 26 3 2

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102 31 20 4 7 26 3 2
103 31 20 4 7 26 3 2
104 31 20 4 7 26 3 2
105 31 20 4 7 26 3 2
106 31 20 4 7 26 3 2
107 31 20 4 7 26 3 2
108 31 20 4 7 26 3 2
109 31 20 4 7 26 3 2
110 31 20 4 7 26 3 2
111 31 20 4 7 26 3 2
112 31 20 4 7 26 3 2
113 31 20 4 7 26 3 2
114 31 20 4 7 26 3 2
115 31 20 4 7 26 3 2
116 31 20 4 7 26 3 2
117 31 20 4 7 26 3 2
118 31 20 4 7 26 3 2
119 31 20 4 7 26 3 2
120 31 20 4 7 26 3 2
TOTAIS 3644 2350 470 821 3054 351 234
22.3.
REMUNERAÇÃO ATRELADA A DESEMPENHO

MÍNIMO
REMUNERAÇÃO
Desempenho META DO MÊS SEM COMPROVAÇÃO
MÁXIMA
MULTAS

Comunicação do item
com o supervisório de
forma contínua. Cada 15
minutos ininterruptos
sem comunicação em
qualquer elevatória
representa uma
inconformidade.
FD = 1, para até 10
inconformidades por Relatório
elevatória. automático
FD = 0,9, para maior que emitido no
10 e menor ou igual a 50 supervisório em
inconformidades por 100% da formato CSV com
01 FD >= 0,6
elevatória. elevatória. data/hora de
retorno de cada
FD = 0,8, para maior que comunicação com
50 e menor ou igual a o painel de
100 inconformidades por comunicação.
elevatória.
FD = 0,7, para maior que
100 e menor ou igual a
200 inconformidades por
elevatória.
FD = 0,6, para maior que
200 e menor ou igual a
500 inconformidades por
elevatória.

Falhas de acionamento
de bombas provocadas
por falha na medição e

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alarmes de nível, falha de
programação, falha nos
equipamentos de
controle e
instrumentação, que
resultem isoladamente
ou em conjunto em
extravasamento de
esgoto em Poço de Visita
(PV) próximo da estação
elevatória, em que
claramente não foi
resultado da falha
operacional da
infraestrutura local, e
sim falha de comandos
advindos do sistema de
automação, inclusive
aqueles remotos. Isenta-
se a contratada em caso
de falhas decorrentes da
incapacidade física de
bombear o efluente por
falhas em conjuntos
motobomba, chaves de Extravasamento
partida, grupo gerador, 100% da
02 FD>=0,5 físico e resultado
vazões afluentes elevatória
de auditoria.
excessivas, dentre
outros fatores
diretamente relacionados
à infraestrutura local.
Para avaliar as
responsabilidades, um
procedimento
de auditoria conjunta
(CAERN e contratada)
será instaurada nesses
casos, avaliando-se a
integridade de todos os
equipamentos da
estação de
bombeamento, assim
como os sinais e alarmes
enviados para o
supervisório, para
verificar objetivamente
as responsabilidades.
FD = 0,7 do item para 1
falha no mês
FD = 0,5 do item para 2
falhas no mês

Falha de login no
software supervisório
por parte dos usuários,
Os colaboradores
falha na emissão de poderão gerar
relatórios, falha em
uma série de

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uma série de
scripts, queda do prints das telas
supervisório, falha na Num
em questão que
geração de ocorrências
estão com falha,
03 gráficos (desde que o menor ou 100%.
que por sua vez
servidor da CAERN igual a 5
serão
esteja em pleno por mês
conjuntamente
funcionamento e
avaliados pela
disponibilidade) CAERN e
FD = 1 - 0,01 x (Número contratada.
de Ocorrências do mês)

23. MULTAS E PENALIDADES


23.1. As multas e penalidade serão calculadas com base na tabela abaixo, com
reflexos diretos na medição mensal.

TIPO DE VALOR DA
COMPROVAÇÃO DO PROBLEMA
PROBLEMA MULTA

5% de 100% da
Em caso de perda de dados superior a
medição total
40%, zera a medição da elevatória e
(desconsiderando
Falha de comunicação será aplicado uma multa sobre o total
desempenho e
da medição, considerando 100% da
multas) por
medição.
elevatória.

Após solicitação formal da CAERN para


implantar no programa de controle da
elevatória instruções elementares de
Solicitação de ajuste ajustes de proteções, temporizações,
de automação local intertravamentos e outras
5% da medição
(intertravamentos, especificidades encontradas na
da elevatória por
proteções, estação elevatória, a contratada terá
dia útil, a partir do
especificidades da até 7 dias úteis para implantar essas
oitavo dia útil.
estação elevatória, instruções. A não execução das
etc) adequações será caracterizada pelo
não funcionamento da operação
desses ajustes na operação da
estação elevatória.

A qualquer momento, a CAERN poderá


executar uma medição do nível do
poço de sucção, com auxílio de régua,
para avaliar a precisão da informação 5% da medição
Baixa precisão de
de nível local e no supervisório. Se for da elevatória por
medição de nível no
confirmado a baixa precisão de dia útil, a partir do
poço de sucção
medição de nível, abaixo de 5% de oitavo dia útil.
precisão, será aplicado uma multa,
caso a irregularidade não seja
resolvida em até sete dias úteis.

Se houver mais de 2 extravasamentos 10% de 100% da


em uma unidade de bombeamento por medição total
Extravasamento da
mês, será aplicado uma multa, (desconsiderando
estação elevatória por
dispensa-se o ajuste de desempenho desempenho e
falha de comando
anteriormente estipulado e aplica-se- multas) por
multa. elevatória.

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400% de 100%
Não entrega de notas
da medição global
fiscais e chave de Não entrega de notas fiscais e chave
(desconsiderando
engenharia do de engenharia do sistema supervisório
desempenho e
sistema supervisório até 60 dias antes do fim do contrato.
multas) da última
no fim do contrato
medição.

24. SUBCONTRATAÇÃO
24.1. É permitido a subcontratação do objeto do contrato.
25. DAS REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO EM CONSÓRCIO
25.1. Será permitida a participação de pessoas jurídicas organizadas em
consórcio constituído conforme as regras seguintes, sem prejuízo de outras
existentes neste edital e seus anexos:
25.2. A empresa líder será a responsável pela realização dos atos que
cumpram ao consórcio, assim como por representar o consórcio junto ao órgão
licitante.
25.3. No consórcio entre empresas brasileiras e estrangeiras, a liderança
caberá, obrigatoriamente, à empresa brasileira.
25.4. Os integrantes do consórcio respondem solidariamente pelos atos
praticados pelo consórcio, tanto na fase de licitação quanto na de execução do
contrato.
25.5. As empresas consorciadas não poderão participar da licitação
isoladamente ou através de outro consórcio.
25.6. Poderá haver a substituição de empresas participantes de consórcio,
mediante termo aditivo, desde que o consórcio mantenha os requisitos estabelecidos
no instrumento convocatório.
25.7. As pessoas jurídicas que participarem em consórcio deverão apresentar,
além dos demais documentos de habilitação jurídica, termo de compromisso de
constituição do consórcio, por escritura pública ou documento particular subscrito
por todas, contendo:
a) A designação do consórcio, a indicação da participação nesta
licitação e execução do contrato dela decorrente como seu objeto e o
endereço em que está estabelecido.
b) A qualificação das empresas participantes e a forma de composição
do consórcio, indicando o percentual de participação de cada uma na
execução do objeto licitado.
c) A indicação da empresa líder como representante do consórcio.
d) Cláusula de solidariedade, nos termos deste edital e da legislação.
e) O prazo do consórcio deve ser tal qual o da execução do contrato,
isto é, o consorcio deve subsistir durante toda a execução do
contrato.
25.8. Cada um dos membros do consórcio deverá comprovar, individualmente,
os requisitos de habilitação, notadamente as exigências de habilitação jurídica,
regularidade fiscal e trabalhista, e apresentar as declarações exigidas no edital.
25.9. Para atendimento das exigências de qualificação técnica, as empresas
consorciadas poderão somar os seus atestados, os quais poderão ser apresentados
em nome de qualquer consorciada, independentemente da sua cota de participação
no consórcio, na forma prevista no item (Habilitação).
25.10. Para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores
deve ser conforme a proporção de sua respectiva participação, podendo a CAERN
estabelecer, para o consórcio, um acréscimo de até 30% (trinta por cento) dos
valores exigidos para o licitante individual, inexigível este acréscimo para os

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consórcios compostos, em sua totalidade, por microempresas e empresas de
pequeno porte assim definidas em lei.
25.11. Cada consorciado deverá atender individualmente às exigências de
qualificação econômico-financeira, salvo a comprovação de patrimônio líquido
mínimo, que poderá ser atendida pelo somatório dos valores de cada consorciado, na
proporção de sua respectiva participação, na forma prevista no item qualificação
econômico-financeira.
25.12. O licitante vencedor, se constituído sob a forma de consórcio, deverá
apresentar, antes da celebração do contrato decorrente desta licitação, o
instrumento de constituição e os registros do consórcio nos órgãos competentes,
nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei 6.404/1976.
25.13. O pagamento será feito diretamente a empresa líder do consórcio.
25.14. É vedada a subcontratação de empresa ou consórcio que tenha
participado:
I- do procedimento licitatório do qual se originou a contratação;
II - direta ou indiretamente, da elaboração de projeto básico ou
executivo.
26. REQUISITOS PARA CONTRATAÇÃO
26.1. Para efetuar a contratação, a empresa contratada deverá cumprir com
os requisitos abaixo:
a) Objeto social e atividades econômicas principal e secundárias
compatíveis com os serviços a serem contratados;
b) Estar credenciada e habilitada pelos órgãos oficiais reguladores dos
serviços de engenharia (CREA);
c) Possuir engenheiro responsável técnico com CREA ativo;
27. QUALIFICAÇÃO TÉCNICO-OPERACIONAL
27.1. A empresa a ser contratada deverá comprovar a qualificação técnica
operacional da empresa (capacidade técnica) por meio de declaração ou atestado(s)
emitido(s) por pessoas jurídicas de direito público ou privado, em nome da empresa
participante, acompanhada de cópia do contrato referente ao fornecimento,
comprovando a execução de serviços de implantação de ao menos 3 (três) serviços
de implantação de sistema completo de automação e controle com monitoramento
via supervisório de estações elevatórias de água e/ou de esgotos, estações de
tratamento de água e estações de tratamento de esgotos compactas/mecanizadas
(e/ou efluentes para reuso) para saneamento ou fins industriais, sistema industrial de
controle de refrigeração por chiller e circulação de água gelada, sistema industrial de
controle de caldeira e geração de vapor, com características semelhantes e de
complexidade técnica operacional pertinentes ao objeto da contratação.
27.2. Não será aceito atestado de capacidade técnica de projetos com menos
de 50 (cinquenta) Tags (variáveis) em software supervisório, nem unidades
desprovidos de automação por CLP (Controlador Lógico Programável).
27.3. A declaração deverá conter os elementos necessários para verificação de
sua autenticidade junto à declarante, com as seguintes informações: identificação da
pessoa jurídica emitente; razão social e CNPJ; nome e cargo do signatário; endereço
completo, e-mail e telefone; período de vigência do contrato; objeto contratual.
27.4. A CAERN reserva-se o direito de realizar diligências para verificar a
autenticidade do documento, quando entender necessário, ensejando a
desqualificação da empresa no caso de não se confirmar a autenticidade ou diante de
hipótese que inviabilize a verificação.
28. GARANTIA CONTRATUAL
28.1. Haverá exigência de garantia contratual no valor de 5% do contrato,
conforme disposto no edital.
28.2. Obrigar-se-á a LICITANTE VENCEDORA, à prestação de garantia no

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ato da assinatura do contrato, a qual será de 05% (cinco por cento) do valor total da
contratação, conforme prevê o art. 70, § 2º, da Lei nº 13.303/16, observado, ainda,
o disposto no art. 160 do RILCC.
28.3. Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades
de garantia:
a) Caução em dinheiro;
b) Seguro-garantia;
c) Fiança bancária;
28.4. Caso a LICITANTE VENCEDORA opte pela contratação de Seguro-
garantia, será facultada a manutenção do seguro atualizada para o valor inicialmente
contratado para os próximos 12 meses de contrato.
29. GESTÃO E FISCALIZAÇÃO CONTRATUAL
29.1. A gestão do contrato ficará a cargo da UCPA (Unidade de Controle de
Perdas e Automação) ou Unidade responsável pelo CCO CAERN.
29.2. A fiscalização administrativa do contrato ficará a cargo da SMN
(Superintendência de Operação e Manutenção de Águas e Esgotos de Natal) ou
Unidade responsável pelo CCO CAERN.
29.3. A fiscalização técnica do contrato ficará a cargo da UOES (Unidade de
Operação de Esgotos de Natal Sul) ou Unidade responsável pelo CCO CAERN.
30. DA CONTRATAÇÃO
30.1. Demonstrar que possui em seu quadro permanente de funcionários 1
engenheiro eletricista ou de automação e 2 técnicos em eletrotécnica, automação ou
instrumentação.
31. DISPOSIÇÕES FINAIS
31.1. As especificações acima poderão ser alteradas por qualquer das partes
de forma pontual, desde que devidamente justificada e aprovada por ambas as
partes de forma oficial em forma de relatório a ser apensado nos relatórios de
acompanhamento do contrato, sempre no intuito de promover melhoria tecnológica.
31.2. Dispensa-se matriz de riscos por não ser obrigatório nessa modalidade
de licitação e porque os eventuais riscos foram contemplados no tópico de
Remuneração por Desempenho e Multas e Penalidades.
31.3. Devido valor irrelevante das boias de nível, eles podem ser aproveitadas
pela CONTRATADA que, doravante, serão as responsáveis pela manutenção e
eventual substituição da mesma, não podendo alegar tal fato para efeitos de
remuneração por performance. Demais equipamentos e dispositivos deverão ser
novos e que atendam os requisitos dispostos no presente termo de referência e
Detalhamento do serviço (7147997).
31.4. Ao término do contrato, a CONTRATADA deverá obrigatoriamente
promover a transferência patrimonial de todos os quadros de automação e seus
componentes (CLP, botoeiras, sinaleiras, no-breaks, relés, quadro, disjuntores, etc.),
pois sua remoção implica em impacto operacional substancial e, principalmente,
porque tais componentes não são passíveis de aproveitamento em outras aplicações.
Pelo menos 3 meses antes do fim do contrato, deverão ser programados e
executados os trâmites contábeis atinentes.
31.5. Ao término do contrato, a CONTRATADA deverá entregar a chave de
engenharia do sistema supervisório para que a CAERN passe a operar e manter o
sistema supervisório.

O presente documento segue assinado pelo funcionário Elaborador, pela autoridade


Requisitante e pela autoridade responsável pela Aprovação da conveniência e
oportunidade.
Referência: Processo nº 03210306.000580/2020-10 SEI nº 7147960

rmo de Referência - CAERN - Serviços Locação de Automação EEE Natal Rev.0 (7147960) SEI 03210306.000580/2020-10 / pg.
ANEXO 1 - DETALHAMENTO DO SERVIÇO

REVISÃO: 00 DATA: 12/02/2021

TÍTULO: Locação de serviço de automação e supervisão remota da


operação de estações elevatórias de esgotos do sistema de
esgotamento sanitário do município de Natal, remunerados por
desempenho.

1. OBJETO
O presente Detalhamento Técnico tem por finalidade descrever as
características e as condições mínimas de contratação de locação de serviço de
automação e supervisão remota da operação de estações elevatórias de esgotos do
sistema de esgotamento sanitário do município de Natal.
2. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DETALHADA DOS ITENS
2.1. ITEM 1 - INSTRUMENTAÇÃO, AUTOMAÇÃO, MONITORAMENTO E
ACIONAMENTO REMOTO EM ELEVATÓRIA PADRÃO A;
Aplicável para elevatórias de caráter menor prioritário e/ou de menor
vazão, devendo atender os modos de operação conforme tópico 2.8. O Painel de
automação deve ser equipado com Controlador Lógico Programável
programada com as seguintes funcionalidades:

Controle de nível de operação conforme limitações do poço de sucção, sendo


nível alto liga bomba, nível baixo desliga a bomba. Como redundância, deve
constar ainda nível alto de segurança e nível baixo de segurança;
Indicação do status de cada bomba: ligado, desligado, falha, manutenção;
I/O Digitais;

2.2. ITEM 2 e 3 - INSTRUMENTAÇÃO, AUTOMAÇÃO,


MONITORAMENTO E ACIONAMENTO REMOTO EM ELEVATÓRIA PADRÃO B;
Aplicável para elevatórias de caráter prioritário e/ou de maior vazão, devendo atender
os modos de operação conforme tópico 2.8. O Painel de automação deve ser
equipado com Interface Homem Máquina em tela colorida sensível ao toque, mínimo
de 7 (sete) polegadas, interligada a um Controlador Lógico Programável
programada com as seguintes funcionalidades:

Controle de nível de operação conforme limitações do poço de sucção, tipo de


partida e recomendações da CONTRATANTE;
Partida via inversor de frequência: controle de nível buscando manter o
nível constante (desde que dentro da faixa de velocidade permitida para a
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bomba e o motor);
Partida direta ou via soft-starter:
Elevatórias com 1+1R: Nível alto liga bomba, nível baixo desliga a
bomba.
Elevatórias com N+1R (N>1): Um nível de partida para cada bomba, e
todas as bombas só desligam ao atingir o nível baixo.
Programação automática de limpeza periódica em bombas com inversores:
Em bombas acionadas por inversor de frequência, a automação deverá
permitir que as bombas sejam acionadas em sentido contrário, em baixa
velocidade de operação, durante um período pré-definido de tempo, para
limpeza interna do rotor. Deverá ser acionado uma vez ao dia,
preferencialmente em horário de baixa contribuição de esgotos, durante o
horário da madrugada.
O programa elaborado para o IHM deverá ser de fácil compreensão e utilização
pela equipe de operação, com as seguintes funcionalidades básicas:
Partida e parada de cada bomba em modo de operação manual local;
Controle de velocidade de rotação dentro de limites pré-estabelecidos pela
engenharia para bombas operadas por inversor de frequência;
No caso de bombas operadas com inversor de frequência, deve ser
possível ajustar o nível de setpoint;
Visualização de nível do poço de sucção, chave de nível e pressão;
Integrar as botoeiras.

2.3. MEDIÇÃO DE NÍVEL EM POÇO DE SUCÇÃO

Fornecimento, instalação e manutenção de medidores de nível no poço de


sucção de esgoto da estação elevatória com redundância, sendo aceitáveis
duas configurações:
Fornecimento, instalação e manutenção de chave de nível muito baixo
(LSLL) e chave de nível baixo (LL) e chave de nível alto (LH) e nível muito
alto (LSHH). Os de nível alto e baixo irão acionar a bomba. Os de
segurança são redundância e devem gerar alarme no supervisório;
Fornecimento, instalação e manutenção de chave de nível muito baixo
(LSLL) e medição de nível analógica (LT). Esta configuração é obrigatória
para o item 3 e 4 (Padrão B);
Equipamentos instalados não poderão interferir com a operação das bombas,
ou seja, devem possuir proteção mecânica para não serem sugados pelas
bombas submersíveis.
Exatidão mínima exigida na especificação do instrumento de medição: 2%
(atestado pelo fabricante através de catálogo).
Exatidão contínua mínima exigida na medição durante a execução do contrato:
5% (validação ocasional efetuada pela CAERN com o uso de régua no poço de
sucção pela equipe de fiscalização).
Formato de visualização em supervisório (gráfico de linha, nível absoluto X,Xm
ou Xcm e nível relativo ao volume calculado do poço de sucção com indicação
de 0 a 100%).

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Gráfico histórico configurável de nível das últimas 24h e dos últimos 7 dias.
Tempo de atualização no supervisório: máximo de 3 minutos.

2.4. MONITORAMENTO DA GRADE DE BARRAS

Fornecimento, instalação e manutenção de medidores de nível no canal de


entrada da estação a montante da grade de entrada, sendo aceitáveis duas
configurações:
Fornecimento, instalação e manutenção de chave de nível alto (LH) e nível
de segurança alto (LSH). O primeiro possui altura de instalação empírica e
aponta a necessidade de promover a limpeza do canal, enquanto o
segundo deve representar a ocorrência de extravasamento de esgoto. O
primeiro deve gerar indicação no supervisório, enquanto o segundo deve
gerar alarme.
Fornecimento, instalação e manutenção de chave de nível de segurança
alto (LSH) e medição de nível analógica (LT). O primeiro deve gerar alarme e
apontar a ocorrência de extravasamento na rua. O segundo deve apontar
o nível do canal e indicar nível que se faz necessário intervenção. Esta
configuração é obrigatória para o item 3 e 4 (Padrão B);
Tempo de atualização no supervisório: máximo de 3 minutos.

2.5. ACIONAMENTOS
Será necessário recuperação e padronização de todas as botoeiras,
sinaleiras, chaves e demais componentes atinentes ao acionamento local em quadro
específico. Preferencialmente, deverá ser afixado junto ao novo quadro da
CONTRATADA devidamente tageado. Opcionalmente, poderá ser utilizado o quadro
de comando local, desde que mantenha harmonia e padronização adequada. Maiores
detalhes no tópico 2.8.

ACIONAMENTO PARTIDA DIRETA/COMPENSADA

Fornecimento, instalação e manutenção dos materiais necessários para a


integração da automação com a chave de partida direta/compensada, instalação
de relés ou contatores auxiliares de modo a compatibilizar a instalação
existente, possível necessidade de instalação de fonte para isolar a tensão de
comando da tensão de automação, possível instalação de protetores de surto
ou acopladores ópticos ou a relé para proteger as instalações da automação;
Adequação total em caso de substituição ocasional da partida por outra do
mesmo tipo, sem ônus a CAERN se for do mesmo tipo. Isso pode ocorrer se
houver danos irreversíveis ao quadro de partida que por sua vez terá que ser
substituído ou outro motivo de causa incerta.
Criação dos respectivos Tags da partida no supervisório, entre eles:
Ligado/Desligado;
Sem Falha/Com Falha;
Disponível/Manutenção;
Local Manual / Local Automático / Remoto;

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Horas de operação;
Número de partidas;
Alarmes;
Outros conforme especificações da automação de comando das bombas;

ACIONAMENTO PARTIDA ELETRÔNICA

Fornecimento, instalação e manutenção dos materiais necessários para a


integração da automação com a chave de partida eletrônica, instalação de relés
ou contatores auxiliares de modo a compatibilizar a instalação existente,
comunicação com o CLP (nos casos em que o drive possui porta de
comunicação);
A configuração e operação através de IHM da chave de partida somente ficará
habilitada quando em modo Manual na chave rotativa selecionadora do modo de
operação;
Adequação total em caso de substituição ocasional da partida por outra do
mesmo tipo, sem ônus a CAERN se for do mesmo tipo. Isso pode ocorrer se
houver danos irreversíveis ao quadro de partida que por sua vez terá que ser
substituído.
Criação dos respectivos Tags da partida no supervisório, entre eles, no mínimo:
Ligado/Desligado;
Sem Falha/Com Falha;
Disponível/Manutenção;
Local Manual / Local Automático / Remoto;
Horas de operação;
Número de partidas;
Velocidade de rotação, set-point, Kc, Ki e Kd (quando disponível);
Corrente Fases e/ou média (quando houver);
Tensão Fases e/ou média (quando houver);
Potência ativa (quando houver);
Energia ativa total (quando houver);
Falhas e códigos de erros;
Alarmes;
Outros conforme especificações da automação de comando das bombas;

2.6. GERADOR
Atualmente, quase todas as estações já possuem gerador. A
instrumentação e automação do mesmo será de responsabilidade da CONTRATADA.
Trata-se, portanto, de gerir e manter automação já existente, faltando apenas
integrar ao CLP, telemetria e supervisório.
Deverá ser observado as seguintes características nos geradores:

1. Chave de transferência formada por dois contatores eletromagnéticos,


tripolares, intertravados mecânica e eletricamente ou mecanismo reversor
automático de funcionalidade técnica igual ou superior.
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2. Indicação visual do modo de operação vigente.

Como não existe controle sobre a chegada do afluente, a unidade deve


ser operar ininterruptamente, mesmo em caso de falta de energia por parte da
concessionária. Portanto, em consonância com a NBR12208, todos as estações
elevatórias devem ser dotadas de geradores.
Como as unidades devem ser autônomas urge a dotação de quadro de
transferência automático. Ou seja, o sistema irá fazer monitoramento contínuo da
rede da concessionária e, caso detecte falha nos parâmetros esperados, deve
acionar o gerador imediatamente. Integrar o controlador do gerador através da
Unidade de Supervisão de Corrente Alternada (tensão rede, corrente rede, frequência
rede, tensão gerador, corrente gerador, frequência gerador).
Chaves de transferência automática ou comutadores devem fazer o
chaveamento instantâneo para que a unidade seja alimentada pelo gerador tão logo
se atinja os parâmetros elétricos esperados. O acionamento do gerador conforme
relatado no tópico acima deve reestabelecer a operação normal da elevatória,
conforme “setado” pelo operador na chave rotativa de modo de operação.
A falta de energia deve gerar erro de subtensão que irá bloquear as
partidas das bombas em face do intertravamento (acendimento da sinaleira amarela).
Todavia, nesse caso, quando o gerador entrar, tal erro deve ser eliminado
automaticamente sob risco de não retomada do sistema. Conforme praxe para essa
aplicação, o operador, através da IHM do controlador, pode optar por operação
automática ou manual.
No modo automático, em caso de falta de energia, gerador entra, ocorre
o chaveamento para a unidade ser alimentada pelo gerador e, em caso de volta de
energia, aguarda-se trinta segundos de estabilidade quando se faz o chaveamento e
se desliga o gerador. Já no modo manual, cabe ao operador, através dos botões da
IHM determinar o LIGA/DESLIGA do gerador, bem como selecionar qual fonte irá
alimentar a unidade. O controlador do gerador deve se comunicar com o CLP
impreterivelmente através do protocolo Modbus e ser integrado ao sistema de
automação.
Salienta-se a necessidade de instalação de sensor de nível dos
reservatórios para dos geradores para indicação perante o sistema supervisório para
gerar alarme, sendo aceitável duas configurações a seguir:

Chave de nível baixo indicando a necessidade de reabastecer;


Indicação do nível exato do reservatório 0 a 100%. Esta configuração é
obrigatória para o item 3 e 4 (Padrão B);

Assim, todos os parâmetros elétricos e de operação devem ser


disponibilizados no supervisório através do controlador. O acionamento do gerador
não deve ser possível remotamente.
2.7. MULTIMEDIDOR DE PARÂMETROS ELÉTRICOS
Cabe a CONTRATADA instalar, manter e integrar Multimedidor de
Parâmetros Elétricos perante o quadro de distribuição de energia para mensuração
do sistema elétrico e monitoramento através do sistema supervisório, inclusive com a
adoção de alarmes vinculados a tensão, corrente, fator de potência e demanda.
Parâmetros mínimos exigíveis:

Corrente r, s, t e neutro;

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Corrente rms;
Tensão de linha r, s e t;
Potência ativa;
Potência Reativa;
Potência aparente;
Energia Ativa;
Energia Reativa;
Frequência elétrica;
Fator de Potência.

2.8. INTERFACE E MODO DE FUNCIONAMENTO


2.8.1. Considerações gerais
Considerações a seguir deverão ser atendidas para todos os tipos de
elevatórias previstas. Os ajustes atinentes a botoeiras, chaves seletoras e indicações
poderão ser executados nos quadros existentes, mas preferencialmente em quadro
a parte. Salienta-se que toda a automação da elevatória será implementada no CLP,
não sendo admitido implementação nos drivers.
Para cada motobomba, o painel contemplará uma botoeira de cor
vermelha para energização e uma respectiva sinaleira de mesma cor para indicação
de funcionamento do motor em questão e uma botoeira verde para desligamento e
uma respectiva sinaleira da mesma cor para indicação de equipamento desligado.
Todas as botoeiras, sinaleiras e chaves seletoras devem conter uma identificação
logo acima. Cada motobomba contará ainda com uma sinaleira amarela para
indicação de erro por atuação de proteção com uma respectiva botoeira para
rearme. Existem três modos de operação possíveis na elevatória, selecionáveis
através da chave rotava para tanto, discriminados nos subtópicos seguintes.
As adequações para interligação dos quadros de comando ao painel de
automação serão de responsabilidade do CONTRATADO, inclusive fornecimento de
seletores, contatores auxiliares, etc, se necessários.
No caso da integração das proteções das bombas a automação, cabe a
CONTRATANTE disponibilizar o sinal junto ao painel da automação.
A identificação do modo "Em manutenção" deve ser implementada a
partir da identificação de falta de tensão a montante da chave de partida do
equipamento.
2.8.2. Modo de operação local/manual
Em modo Local/Manual, cada equipamento será ligado e desligado pelas
botoeiras exclusivamente, ficando inabilitado a IHM da chave de partida. Cabe ao
operador determinar qual equipamento será acionado através de sua respectiva
botoeira. Ao apertar LIGA, implica em funcionamento contínuo e ininterrupto, até que
se aperte a botoeira DESLIGA. Os instrumentos de nível são completamente
ignorados nesse caso. Logicamente, as proteções das bombas ainda podem desligar
o equipamento para evitar boicotes ou maus usos do sistema.
Esse modo de operação mostra-se fundamental para permitir operações
específicas e determinados tipos de manutenções.
Não é possível ligar ou desligar equipamentos através da IHM do inversor
de frequência, mas será possível o ajuste da rotação do motor.

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Em caso de erro por atuação de alguma proteção, a bomba desliga,
acendendo a sinaleira amarela. Tal situação bloqueia o acionamento da bomba em
questão e somente pode ser contornada ao pressionar a botoeira amarela que
somente irá liberar o sistema se o erro deixar de existir.
2.8.3. Modo de operação local/automático
Em modo Local/Automático, cada equipamento será ligado, desligado e
modulado a velocidade através das indicações dos instrumentos de medição. As
botoeiras de LIGA e DESLIGA e IHM do inversor não funcionam nesse caso.
O medidor de nível ultrassônico será o instrumento de controle primário
devendo ser "setado" o nível de 50% de altura do tanque, sendo 0% a altura mínima
ao qual se garante, para todos os casos, a formação de redemoinhos ou cavitação
na bomba e 100% o nível onde ocorre o remanso do afluente a montante ou
extravasamento do tanque. O controle em tela será executado pelo controlador PID
do CLP e não pelos inversores.
A boia de nível de nível baixo de segurança será afixada no ponto onde
ocorre a formação de redemoinhos. A boia de nível baixo será fixada 15 cm acima da
anterior. O controle exercido pelo CLP e medidor ultrassônico deve impedir que se
chegue nos níveis das boias, mas, caso ocorra, a bomba deve ser desligada
imediatamente. Trata-se de uma redundância em caso de falha no medidor
ultrassônico ou falta de condição operacional para evitar o ponto.
A boia de nível alto deve ser afixada 5 cm abaixo da cota inferior do tubo
de chegada do tanque de esgoto. A boia de nível alto de segurança deve ser fixada
acima do tubo de chegada do tanque de esgoto. O controle exercido pelo CLP e
medidor ultrassônico deve impedir que se chegue nos níveis das boias, mas, caso
ocorra, a bomba deve ser ligada imediatamente com a frequencia elétrica nominal.
Trata-se de uma redundância em caso de falha no medidor ultrassônico.
O alcance do nível das boias deve gerar um erro através do CLP, mas
sem comprometer a automação.
Deve ser previsto ainda revezamento entre as bombas. Não é
interessante que ambas operem o mesmo tempo, portanto, o recomendado é que a
bomba 1 opere duas vezes mais que a primeira. O melhor modo de garantir isso é no
momento de acionamento da bomba, ou seja, se o sistema for 1+1, a cada três
pardas, a bomba 1 deve ser acionada duas vezes e a bomba 2 apenas uma vez. Para
garantir segurança em caso de não existir desligamento de bombas, o revezamento
deve ser forçado quando se perceber que determinado equipamento ficou mais de
48 horas sem ser acionado. Se existir três bombas na elevatória, a cada seis pardas,
a bomba 1 deve ser acionada três vezes, a bomba 2 duas vezes e a bomba 3 uma
vez e assim por diante, levando sempre a uma bomba ter uma expectativa de
desgaste maior que as demais.
Em caso de erro por atuação de alguma proteção, a bomba desliga,
acendendo a sinaleira amarela, desabilitando o funcionamento da mesma, mas não se
compromete a automação nesse modo de operação que ficará com o(s)
equipamento(s) remanescente(s). Pressionar a botoeira amarela irá autorizar a
entrada da bomba em questão, caso o erro deixar de existir. A botoeira de rearme é
a única que permanece funcional nesse modo de operação.
Como nesse modo, as botoeiras e IHM não funcionam, em caso de
necessidade de forçar uma situação, caberá ao operador girar a chave de modo para
LOCAL/MANUAL ou REMOTO. Nesse caso, os equipamentos irão permanecer com
seu status anterior, ou seja, não podem ser ligados, desligados ou ter sua frequência
elétrica alterada.
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2.8.4. Modo de operação remoto
O modo remoto é o modo de operação padrão. Quando em remoto, o
sistema irá operar da mesma forma do modo LOCAL/AUTOMÁTICO. Toda a
automação deverá ser implementada no CLP local. O supervisório poderá encaminhar
sinais especiais para modos de operação específicos, a saber:

1. Desligar a elevatória completamente;


2. Desligar uma ou mais bombas, retirando-a(s) da automação;
3. No caso das elevatórias tipo B dotadas de inversor de frequência, determinar o
valor da rotação para ajuste de vazão, a revelia da automação. Nesse caso,
manter a proteção para não rodar a seco.

Além disso, em caso de erro por atuação de alguma proteção, a bomba


desliga, acendendo a sinaleira amarela, desabilitando o funcionamento da mesma,
mas não se compromete a automação nesse modo de operação que ficará com o(s)
equipamento(s) remanescente(s). No modo remoto, a botoeira de rearme fica
desabilitada, cabendo ao operador clicar no botão de rearme do supervisório para
tentar rearmar a bomba remotamente.

2.9. SOFTWARE SUPERVISÓRIO


O software supervisório será instalado em servidor próprio da CAERN, e
a equipe de TI fornecerá todas as informações necessárias para auxiliar na
comunicação com as unidades das elevatórias de esgotos.
A contratada se obriga a fornecer licenças para até 4 visualizações
concomitantes a partir de qualquer conta de usuário que a TI julgar autorizada a
partir de integração com banco de dados CAERN por LDAP Authentication. Somente
alguns usuários, a ser definido pela CONTRATANTE, terão permissão para
acionamento remoto ou determinados alarmes a serem definidos.
O sistema deverá ser subdividido em telas esquemáticas, onde as telas
do sistema distribuidor terão como base o croqui hidráulico instrumentado, devendo
permitir modificação e parametrização de grandezas e estados, através das quais
será possível supervisionar, controlar e operar o processo.
As telas deverão ter clara identificação e distinção de limites para efeito
de visualização e geração de alarmes.

1. Para todas as telas de operação deve ser mantida a barra de menu a fim de que
o operador possa deslocá-la para conseguir visualizar o processo que deve ser
mantido como se fosse o plano de fundo da tela.
2. Sempre que acessar uma nova tela as demais devem ser fechadas com
exceção da vista geral do processo.
3. Se o equipamento estiver em manual via supervisório deve sinalizar ao lado do
equipamento com o símbolo de um homem.
4. Se o equipamento estiver em local ou bloqueado deve inibir o acionamento na
tela de comando e configuração.
5. Símbolos a serem utilizados para representação do sistema: seguir a ANSI/ISA
S5.5, com adaptação para o Saneamento.
6. A resolução para os monitores do sistema de supervisão deverá ser, no
mínimo, Full HD 1920 x 1080 pixels.
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7. O monitor deve ser dividido em três áreas:
1. Área de operação: será utilizada para a monitoração da planta. Essa área
alternará as telas de abertura, sinópticos do processo, seleção de gráficos,
sumário de alarmes e alteração de parâmetros.
2. Área do menu: terá a função do menu geral, onde estarão os botões que
permitirão acesso a todas as telas de processo e demais funções do
sistema. Acima do menu deve estar a data/hora do sistema, identificação
do usuário e botão de login/logoff. Esta área deverá estar sempre visível no
vídeo. A CAERD irá definir, na etapa da obra, quais botões deverão ser
programados.
3. Área de alarmes: é o sumário de alarmes reduzido, onde deverão ser
apresentados os cinco últimos alarmes ocorridos durante o processo,
independentemente de qual tela o operador esteja acessando. Esta área
deve ser sempre visível no vídeo. Os alarmes deverão possuir filtros, que
permitam a classificação por áreas.
4. Importante: Não será permitido a colocação de nenhuma logomarca das
empresas que fornecerem ou desenvolverem o sistema, somente a
logomarca da CAERN é permitida nas telas.
8. O supervisório deverá conter no mínimo as seguintes telas:
1. Tela de Abertura - A primeira tela que será apresentada, após inicialização
do sistema, deverá conter o logotipo da CAERN, denominação e imagem
digitalizada da planta que será controlada.
2. Tela de Simbologia - Deverá conter a simbologia utilizada no sistema.
3. Tela de Arquitetura e Diagnóstico de Sistema - Tela destinada a análise dos
CLP’s, visando monitorar o funcionamento e performance da CLP, I/Os e
comunicação, de forma a permitir o diagnóstico do Sistema. O operador
deverá através dela ter acesso aos detalhes específicos de cada
componente do hardware.
4. Tela Diagrama Hidráulico - Tela que apresenta a vista geral do sistema com
as interligações entre as unidades, obedecendo a posição geográfica. Deve
conter indicação de alguns dados do processo tais como: nível, vazão, e
status de motobombas.
5. Tela da Unidade - É o nome dado a tela que apresenta o processo
instrumentado de uma unidade específica. Deve abranger toda a planta,
contemplando seus equipamentos interligados pelas tubulações, contendo
indicação de todos os dados do processo tais como: níveis, vazão,
corrente e frequência dos motores. Se a representação de toda a planta
não for possível em uma única tela, deverá ser implementada uma divisão
do processo e criadas outras telas com o mesmo padrão de configuração.
6. Tela Gráficas
Todo medidor de variável de processo (ex: nível, vazão, tensão,
corrente, etc.) deve ter um registro da variável (Trend) ao longo do
tempo, com um intervalo inicial entre registros de um minuto e será
ajustado em função da necessidade da operação.
Tela contendo o menu de seleção dos grupos de telas gráficas de
tendência, bem como os displays gráficos de tendências, a serem
definidos pela CAERN.

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Deve permitir impressão dos gráficos.
7. Foto da Unidade e Cadastro - Deve ser inserido botão que mostre as fotos
da unidade: elevatória, caixa de manobra, reservatório. E outro botão que
mostre os projetos da respectiva unidade em pdf (projetos e catálogos
serão fornecidos pela CAERN).
8. Janelas de pop-up de operação
Quando um instrumento ou equipamento receber parametrização ou
seleção de estado e operação, deverão ser criadas telas tipo pop-up
para cada um.
Além dos dados de operação já apresentados na tela Vista Geral,
deverão ser visualizados dinamicamente, na janela pop-up, todos os
dados de operação quando disponíveis.
Quando um instrumento for utilizado para controle, na janela pop-up
do mesmo, deve constar também o set-point de controle.
9. Janelas de pop-up de diagnóstico - Para os equipamentos e instrumentos
que se comunicam em rede – por exemplo – deverá ser criada uma janela
pop-up para apresentar o código de falha do equipamento ou instrumento
e sua descrição. O acesso a esta janela é através da janela pop-up de
operação.
10. Tela de Alarmes
Tela geral de alarmes, que deverá conter todos os alarmes ocorridos
no processo, com data e hora de ocorrência e outras informações.
Deverá conter os botões: reconhecer todos os alarmes e
reconhecimento de alarme.
Deverão ser estabelecidos estados e regiões de valores geradores de
alarmes com diferentes graus de severidade. O evento gerador do
alarme (evento raiz) deve sempre cancelar os alarmes por ele
gerados.

Os alarmes que devem ser considerados de prioridade alta são:

1. Nível muito alto do poço de sucção;


2. Nível muito alto no canal a montante da grade;
3. Falha de comunicação.

O sistema deverá ter, no mínimo, os seguintes alarmes:

1. Proteção contra partidas sucessivas: em modo automático, uma bomba só


poderá ser partida após um período configurável de 30 minutos após o seu
desligamento. Dessa forma, protege-se o motor contra partidas sucessivas e
descontroladas, garantindo seu devido resfriamento. Sempre que houver um
impedimento de partida por essa razão, um alarme deverá aparecer no
supervisório com essa indicação.
2. Alarme contra operação contínua: Se uma bomba permanecer ligada
ininterruptamente por um pré-configurado período de tempo, um alarme deverá
ser gerado e indicado no supervisório. Devem ser previstos dois
cenários/momentos: para baixa (madrugada) e alta vazão;
3. Alarmes de falha: Em caso de falha de bomba, um alarme deverá ser gerado no

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supervisório com uma indicação do tipo de falha;
4. Alarme contra falta de acionamento: Se nenhuma bomba for acionada durante
um período pré-configurado de tempo, um alarme deverá ser gerado e indicado
no supervisório. Devem ser previstos dois cenários/momentos: para baixa
(madrugada) e alta vazão;
5. Alarme contra partidas sucessivas: Se houver um número excessivo de partidas
para uma bomba em um período pré-configurado de tempo, um alarme deverá
ser gerado e indicado no supervisório;
6. Alarme de falha de automação: Se houver uma falha no CLP, o supervisório
deverá indicar a falha.
7. Alarme por baixa qualidade de energia: Se houver falha na qualidade da energia
elétrica (sub ou subretensão, desequilíbrio de tensão ou alteração de
frequência), medido pelo multimedidor de grandezas elétricas, controlador do
gerador ou chave de partida eletrônica, um alarme deverá ser gerado e indicado
no supervisório.

Orientações diversas:

1. Os botões poderão ter inscrições ou figuras (ícones) para facilitar a visualização


e permitir o rápido acesso à tela requerida.
2. O controle dos equipamentos também deverá ser possível via Supervisório
conforme lógica de operação.
3. Toda a parametrização deverá ser memorizada na CPU do CLP, e uma vez
restabelecida a comunicação, já na fase de inicialização do software de
supervisão, estes dados deverão ser atualizados.
4. Os botões de comando devem ser animados, indicando a último comando
executado pelo operador, o botão altera a cor para vermelho e se mantêm
identificando o último comando, no caso (por exemplo) de botões de reset o
botão fica vermelho enquanto o comando estiver ativo.
5. As variáveis medidas de multimedidores deverão ser apresentadas em uma
janela pop-up específica, cujo acesso será por um botão na janela de pop-up de
operação.
6. A hora e data do CLP deve ser atualizada automaticamente todos os dias as
00:05 horas. Mostrar na tela da unidade a hora e data atual do CLP.
7. Findo o contrato, a CONTRATADA deverá entregar a chave de engenharia para
que a CAERN possa manter e atualizar o sistema supervisório.

3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS COMPLEMENTARES - INSTALAÇÕES


3.1. As instalações elétricas deverão atender às normas ABNT NBR 5410.
3.2. O quadro deve ser dotado de no-break tipo on-line com autonomia
mínima de 1 hora.
3.3. Todos os equipamentos com comunicação modbus devem ser
integrados ao sistema de automação e telemetria.
3.4. As redes de comunicação da automação deverão atender às normas
ABNT NBR 16932:2020 e ABNT NBR 16521:2016.
3.5. Todos os cabos deverão estar protegidos por eletrodutos rígidos
aparentes, com fixação por abraçadeira tipo "D" a cada 1,5 metro e caixas de
passagem tipo conduletes de alumínio onde os mesmos forem necessários;
Detalhamento do Serviço - CAERN Locação de Automação EEE Natal Rev.0 (7147997) SEI 03210306.000580/2020-10 / pg. 29
3.6. Cabos enterrados deverão possuir caixas de passagem para inspeção,
nas extremidades dos circuitos, a cada curva ou a cada 15 metros de extensão;
3.7. Os cabos não poderão apresentar emendas;
3.8. Cada unidade deverá providenciar uma malha de aterramento exclusivo e
independente para a automação/instrumentação, assim como próprios dispositivos
de proteção contra surtos e curto-circuitos, não podendo alegar danos em seus
equipamentos devido a surtos e curto-circuitos na infraeestrutura elétrica da
elevatória;
3.9. Todos os cabos deverão ser identificados nas suas extremidades de
conexão, e as conexões deverão ser protegidas por terminais de compressão pré-
isoladas compatíveis com a secção dos cabos;
3.10. As instalações executadas deverão ser executadas com materiais de boa
qualidade, e não poderão interferir negativamente no aspecto estético da estação
elevatória, durante todo o período de execução do contrato;
3.11. Os quadros e painéis instalados não poderão apresentar sinais de
ferrugem, e deverão ser mantidos limpos e conservados durante todo o período de
execução do contrato;
3.12. Os quadros e painéis instalados deverão possuir fecho e cadeado, para
que os mesmos só possam ser acessados pela empresa contratada, reduzindo ao
máximo questionamentos por interferências externas.
3.13. A infraestrutura de automação não poderá interferir nos comandos
manuais locais da estação elevatória, que deverão ser totalmente independentes da
infraestrutura de automação instalada.
3.14. As instalações de automação não poderão interferir com a infraestrutura
elétrica e hidráulica local da unidade de bombeamento.
3.15. O acesso perante o sistema supervisório poderá ser também via WEB
através de login e senha.
4. ELABORAÇÃO E REVISÃO
HISTÓRICO DE RESP.
REV. MAT. ÁREA
REVISÕES ALTERAÇÃO
CAERN - UCPA -
UNIDADE DE
CONTROLE DE
WESLEY CATÃO FADLO PERDAS E
CURI AUTOMAÇÃO
3678
(wesley@caern.com.br)
00 Emissão Inicial
FELIPE FERREIRA DE CAERN - GIP -
3792
OLIVEIRA GERÊNCIA DE
(wesley@caern.com.br) INOVAÇÃO
TECNOLÓGICA E
CONTROLE DE
PERDAS

Referência: Processo nº 03210306.000580/2020-10 SEI nº 7147997

Detalhamento do Serviço - CAERN Locação de Automação EEE Natal Rev.0 (7147997) SEI 03210306.000580/2020-10 / pg. 30

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