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Engenharia de Manufatura

ET-CNH-CON-2526
Limpeza dos tanques de óleo para troca dos produtos

CNH Contagem
Av. Gal. David Sarnoff, 2237
Contagem – MG 322210-900
www.cnh.com

REVISÃO DATA ELABORADO POR


00 02/07/2022 Igor Correa
Histórico das Revisões
REV00 - Versão inicial.

APROVAÇÕES
Setor: Setor: Setor: Setor:
Engenharia de Manufatura Engenharia de
Manufatura
Responsável: Responsável: Responsável: Responsável:

Igor Correa Lucas Carneiro

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SUMÁRIO

1. NORMAS CNHi PARA LICITAÇÃO .................................................................................................... 03

2. OBJETIVO ....................................................................................................................................... 03

3. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO .................................................................................................. 03

4. ESCOPO DE FORNECIMENTO ........................................................................................................ 03

5. NORMAS APLICÁVEIS ..................................................................................................................... 03

6. GARANTIA ..................................................................................................................................... 04

7. PRAZO DE ENTREGA DO SERVIÇO ................................................................................................... 04

8. CONTATO ...................................................................................................................................... 04

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1. NORMAS CNHi PARA LICITAÇÃO

Atenção afim evitar transtornos e contratempos, o fornecedor antes de aceitar o convite para participar do processo
licitatório, deverá certificar se está apto para fornecer às certidões conforme relação descrita abaixo. Sem a apresentação
destas certidões a CNHi, fica impossibilitada de realizar os pagamentos futuros. Ressaltamos também a verificação em
avanço dos documentos necessários para mobilização e integração dos funcionários que realizaram as atividades dentro da
planta de Contagem:

1. Cópia GPS – Guia Previdência Social e comprovante de Declaração das Contribuições;


2. Cópia GFIP – Guia de Recolhimento FGTS e Resumo de Fechamento do FGTS;
3. SEFIP por Tomada (Relação dos Trabalhadores Constante no arquivo SEFIP);
4. Certidão Negativa de Regularidade do FGTS;
5. Certidão Negativa ou positiva com Efeitos de Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias;
6. Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e a Dívida Ativa da União;
7. Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Estaduais e a Dívida Ativa Estadual;
8. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas;
9. Assinar contrato jurídico de prestação de serviço entre a CNH e fornecedor;
10. Somente iniciar a execução do serviço apos elaboração e aprovação de documentação de cadastro de funcionários
terceiros;
11. Elaboração para aprovação da APR por parte da segurança do trabalho;
12. Comprovante de treinamentos e exames específicos para as atividades;
13. Laudos e licenças ambientais que liberem a empresa para execução das atividades.

2. OBJETIVO

Fornecimento de serviço de limpeza para tanques de distribuição de óleo hidráulico, presentes na planta da CNH em
Contagem/MG. O serviço deve contemplar todo os recursos necessário para a execução do processo de limpeza dos tanques
(mão de obra, materiais, meios de transporte, licenças ambientais e tratamento de todos os resíduos gerados no processo).

3. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO

Para elaboração da proposta o fornecedor receberá da Engenharia de Manufatura desenhos 2D (.tif/.pdf) e 3D (.step/.iges),
além de fotos do processo e da peça/conjunto para desenvolvimento do conceito dos equipamentos/serviços.

Após análise dos documentos os candidatos a fornecimento deste serviço deverão comparecer à CNHi – Contagem para
discussão com a equipe técnica da Engenharia de Manufatura e avaliação in loco do como vai funcionar o dispositivo no
processo da fabricação. Salientamos que esta visita é necessária para aprovação da proposta técnica e seguimento no
processo.

Mediante estas informações o fornecedor deverá apresentar uma proposta detalhada para fornecimento dos
equipamentos/serviços. A proposta do fornecedor deverá informar a condição de fornecimento de cada item deste descrito
neste escopo técnico, descrevendo se cada item será atendido plenamente, parcialmente ou se não será atendido. Uma vez
concebido está proposta técnica, a mesma deverá ser submetida à aprovação da Engenharia de Manufatura CNHi.

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A empresa candidata deverá apresentar à CNHi, juntamente com a Proposta Técnica, um cronograma macro, de execução
do serviço, que deve atender ao cronograma previsto de implementação dos novos fluidos. É estimado que seja possível
realizar a limpeza de pelo menos, um tanque por final de semana. O cronograma de execução do serviço deve ter:

a. Detalhamento de todas as etapas do serviço a ser realizado, com a duração de cada uma das atividades em nível macro
e micro;
b. Rotas e todo deslocamento que será realizado dentro da planta da CNH;
c. Prazo para término do serviço de limpeza e prazo para entrega dos laudos;
e. Recursos necessários (tanto por parte do fornecedor quanto da CNH) para execução de cada etapa do serviço;
f. Prazo para entrega da documentação técnica na planta da CNHi Contagem após a conclusão do trabalho.

Após a aprovação da ordem de compra, o fornecedor também deverá apresentar, o conceito preliminar do plano de
execução do serviço que deverá passar pela aprovação técnica junto aos setores de Engenharia de Manufatura, Manufatura,
Manutenção e Segurança da CNHi. Caso haja alguma observação no conceito preliminar, os itens devem ser corrigidos e
apresentados novamente para aprovação da CNHi. A aprovação deste plano preliminar não exime o fornecedor de
responsabilidades a respeito da conclusão do serviço à CNHi.

Todos os desenhos e outros documentos de detalhamento dos equipamentos/serviços deverão apresentar o detalhamento
individual de cada peça, simbologia de solda e usinagem, de forma que seja possível replicar fielmente uma nova fabricação
caso seja necessário.

Após esta aprovação final dos equipamentos/serviços deverá ser entregue na planta CNHi de Contagem o projeto 3D (.step
do conjunto montado, subconjuntos e peças individuais), o projeto detalhado 2D (.DWG do conjunto montado,
subconjuntos e peças individuais), memória de cálculo (Análise de Elementos Finitos), ART (.PDF) e quaisquer laudos
ambientais necessários. salvos em mídia flash USB, além de uma cópia física com todos os documentos encadernados (se
aplicável). Todos os documentos deverão estar devidamente assinados pelo responsável técnico assim com a anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) e Laudos Ambientais. Além disso, a contratada deverá disponibilizar ao final do projeto o
plano de manutenção dos dispositivos nos padrões CNHi, especificando tempo de troca dos componentes, vida útil e demais
pontos de manutenção. O fornecedor deverá disponibilizar uma SOP descrevendo o procedimento padrão para utilização
do dispositivo em questão (os padrões dos planos de manutenção e SOP serão fornecidos pela CNHi).

É de responsabilidade do fornecedor o custo a entrega (CIF) dos dispositivos e da documentação de projeto na planta
CNHi de Contagem, além de todo e qualquer o custo relacionado a equipe que realizará o try-out dos dispositivos na
planta da CNHi de Contagem. Caso haja a necessidade de algum ajuste no dispositivo ser realizado fora da CNH Industrial
os custos de retirada/envio são de total responsabilidade do fornecedor. A entrega dos dispositivos deverá ser em carga
dedicada.

Os equipamentos/serviços deverão atender todas as necessidades funcionais.

3.1. COMPONENTES MECÂNICOS (Se aplicável)

a. Estrutura de construção: Os componentes deverão ter sua estrutura mecânica confeccionada em materiais estruturais,
de boa procedência e com certificação de fornecimento, visando maior confiabilidade durante a operação do mesmo.

b. Confinamento de poeiras e sujeiras: Os componentes deverão ser projetados com mecanismos que não permitam o
acúmulo de poeiras e sujeiras em pontos com difíceis acessos de limpezas.

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c. Pontos de içamento: Os olhais de elevação devem ser do tipo giratório (compatíveis com NR11). Em casos da utilização
de correntes, ganchos e/ou outro item padronizado deverá ser considerado o fornecimento de peças dos fabricantes
Gunnebo ou RUD, para facilitar substituição de peças pela manutenção CNHi. Observar o comprimento máximo da linga de
corrente que não deve ser maior que 2,0m, obedecendo à altura das pontes e talhas na CNHi.

d. Cores: A pintura dos dispositivos deverá ser em amarelo segurança (RAL1016).

e. Identificação: O padrão de identificação do dispositivo deve ser construído em chapa alumínio, afixadas em local de fácil
acesso e visibilidade, o mesmo deverá ter o formato e dimensões conforme figura 1, com informações do mês e ano de
fabricação, fabricante, capacidade de carga e número do projeto.

Além da placa de identificação, as informações de “Número do projeto e capacidade de carga,” deverão ser tipadas/
gravadas em BAIXO RELEVO no corpo do dispositivo em local visível. Todas as gravações devem ser legíveis e indeléveis.

3.2 COMPONENTES ELÉTRICOS (se aplicável)

Painéis elétricos deverão atender a todos os requisitos da NR10 e orientações do padrão CNH Contagem, conforme, “Check
List de requisitos elétricos para novas instalações e equipamentos na CNHi-Contagem” que faz parte dos anexos.

Para motores elétricos considerar motores WEG de auto rendimento e para os demais componentes se aplicável usar
referências abaixo:

✓ Inversores de frequência, preferencialmente dos fabricantes Siemens, Rockwell ou Toshiba;


✓ Detalhar sistema de alimentação elétrica
✓ Especificar disjuntores do fabricante Schneider / Siemens;
✓ Especificar contatores do fabricante Schneider / Siemens;
✓ Especificar relés do fabricante Siemens;
✓ Especificar botões e bornes da linha pesada do fabricante Schneider;
✓ Especificar e prover meios para o aterramento do equipamento;
✓ Prever fim de curso elétrico, fabricante Schneider Electric

Deverá ser fornecida ao final do serviço uma lista dos componentes de reposição, contendo inclusive o contato dos
fornecedores, além dos circuitos esquemáticos elétricos atualizados de toda a instalação elétrica executada.

ATENÇAO – Disposição da NR-12 com relação aos componentes elétricos:

3.3.1. Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as instalações, carcaças, invólucros, blindagens
ou partes condutoras das máquinas e equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob
tensão.

3.3.2. Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:
a) possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada;
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por pessoas não autorizadas;
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos.
e) atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso.

3.3.3. São proibidas nas máquinas e equipamentos:

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a) a utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada;
b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos;
c) a existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia elétrica.

3.3.4. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, selecionados e instalados de
modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais;
e) não possam ser burlados.

3.3.5. Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu funcionamento
automático ao serem energizadas.

3.3.6. Quando forem utilizados dispositivos de acionamento do tipo comando bimanuais, visando a manter as mãos do
operador fora da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes requisitos mínimos do comando:
a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado somente quando os dois dispositivos de atuação do
comando -botões- forem atuados com um retardo de tempo menor ou igual a 0,5 s (cinco segundos);
b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança;
c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os sinais de entrada aplicados a cada um dos dois dispositivos
de atuação do comando devem juntos se iniciar e manter o sinal de saída do dispositivo de comando bimanual somente
durante a aplicação dos dois sinais;
d) o sinal de saída deve terminar quando houver desacionamento de qualquer dos dispositivos de atuação de comando;
e) possuir dispositivos de comando que exijam uma atuação intencional a fim de minimizar a probabilidade de comando
acidental;
f) possuir distanciamento e barreiras entre os dispositivos de atuação de comando para dificultar a burla do efeito de
proteção do dispositivo de comando bimanual;
g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a desativação dos dois dispositivos de atuação do comando.

3.3.7. Os componentes de partida, parada, acionamento e outros controles que compõem a interface de operação das
máquinas devem:
a) operar em extra baixa tensão de até 25V (vinte e cinco volts) para corrente alternada ou de até 60V (sessenta volts) em
corrente contínua; e
b) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus
subitens.

3.3.8. O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico de máquinas deve possuir, no mínimo, dois
contatores com contatos positivamente guiados, ligados em série, monitorados por interface de segurança ou de acordo
com os padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas
internacionais, se assim for indicado pela análise de risco, em função da severidade de danos e frequência ou tempo de
exposição ao risco.

3.3.9. As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de emergência, por meio dos quais possam
ser evitadas situações de perigo latentes e existentes.

3.3.10. Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados como dispositivos de partida ou de acionamento.

3.3.11. Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em locais de fácil acesso e visualização pelos
operadores em seus postos de trabalho e por outras pessoas, e mantidos permanentemente desobstruídos.
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3.3.12. Os dispositivos de parada de emergência devem:
a) ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar as condições de operação previstas, bem como as
influências do meio;
b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a medidas adequadas de proteção ou a sistemas
automáticos de segurança;
c) possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou outros que possam necessitar da sua utilização;
d) prevalecer sobre todos os outros comandos;
e) provocar a parada da operação ou processo perigoso em período tão reduzido quanto tecnicamente possível, sem
provocar riscos suplementares;
f) ser mantidos sob monitoramento por meio de sistemas de segurança; e
g) ser mantidos em perfeito estado de funcionamento.

3.3.13. A função parada de emergência não deve:


a) prejudicar a eficiência de sistemas de segurança ou dispositivos com funções relacionadas com a segurança;
b) prejudicar qualquer meio projetado para resgatar pessoas acidentadas; e
c) gerar risco adicional.

3.3.14. O acionamento do dispositivo de parada de emergência deve também resultar na retenção do acionador, de tal
forma que quando a ação no acionador for descontinuada, este se mantenha retido até que seja desacionado.

3.3.15. O desacionamento deve ser possível apenas como resultado de uma ação manual intencionada sobre o acionador,
por meio de manobra apropriada.

3.3.16. Quando usados acionadores do tipo cabo, deve-se:


a) utilizar chaves de parada de emergência que trabalhem tracionadas, de modo a cessarem automaticamente as funções
perigosas da máquina em caso de ruptura ou afrouxamento dos cabos;
b) considerar o deslocamento e a força aplicada nos acionadores, necessários para a atuação das chaves de parada de
emergência; e
c) obedecer à distância máxima entre as chaves de parada de emergência recomendada pelo fabricante.
3.3.17. As chaves de parada de emergência devem ser localizadas de tal forma que todo o cabo de acionamento seja visível
a partir da posição de desacionamento da parada de emergência.

3.3.18. Se não for possível o cumprimento da exigência do item 12.62, deve-se garantir que, após a atuação e antes do
desacionamento, a máquina ou equipamento seja inspecionado em toda a extensão do cabo.

3.3.19. A parada de emergência deve exigir rearme, ou reset manual, a ser realizado somente após a correção do evento
que motivou o acionamento da parada de emergência.

3.3.20. A localização dos acionadores de rearme deve permitir uma visualização completa da área protegida pelo cabo.

A fim de se garantir a eficiência energética de todas as etapas do processo industrial, informamos que o desempenho
energético de produtos e equipamentos que tragam ou possam trazer impactos significativos no uso e consumo de energia,
será, em parte, levado em consideração em nossos processos atendendo a ISO 50001.

3.4. SEGURANÇA DO TRABALHO E ERGONOMIA

Todo o conceito dos dispositivos deve ser pensado de forma a garantir à postura do colaborador conforme NR17, evitando
que este eleve o braço em pontos acima do ombro ou que se tenha uma curvatura da coluna em excesso.

O projeto e o ferramental deverão prever demarcações dos riscos de acidente de operação quando aplicável, por exemplo:
Chamar atenção para algum risco de esmagamento ou risco eventual.

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3.4.1. As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de
segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e
manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.

3.4.2. A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre
outras formas de comunicação de mesma eficácia.

3.4.3. A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de utilização e vida útil das máquinas e equipamentos.

3.4.4. A sinalização de segurança deve:


a) ficar destacada na máquina ou equipamento;
b) ficar em localização claramente visível; e
c) ser de fácil compreensão

3.4.5. As máquinas e equipamentos fabricados a partir da vigência desta Norma devem possuir em local visível as
informações indeléveis, contendo no mínimo:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) informação sobre tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou identificação, e ano de fabricação;
d) número de registro do fabricante ou importador no CREA; e
e) peso da máquina ou equipamento.

3.4.6. As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo fabricante ou importador, com
informações relativas à segurança em todas as fases de utilização.

3.4.7. Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados ou importados a partir da vigência desta Norma devem conter,
no mínimo, as seguintes informações:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou número de identificação e ano de fabricação;
d) normas observadas para o projeto e construção da máquina ou equipamento;
e) descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios;
f) diagramas, inclusive circuitos elétricos, em especial a representação esquemática das funções de segurança;
g) definição da utilização prevista para a máquina ou equipamento;
h) riscos a que estão expostos os usuários, com as respectivas avaliações quantitativas de emissões geradas pela máquina
ou equipamento em sua capacidade máxima de utilização;
i) definição das medidas de segurança existentes e daquelas a serem adotadas pelos usuários;
j) especificações e limitações técnicas para a sua utilização com segurança;
k) riscos que podem resultar de adulteração ou supressão de proteções e dispositivos de segurança;
l) riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no projeto;
m) procedimentos para utilização da máquina ou equipamento com segurança;
n) procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção;
o) procedimentos a serem adotados em situações de emergência;
p) indicação da vida útil da máquina ou equipamento e dos componentes relacionados com a segurança.

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3.2. SEGURANÇA (se aplicável)

O dispositivo deverá garantir a segurança durante o manuseio da peça. Para o cálculo estrutural dos dispositivos deve ser
considerado um fator de segurança de no mínimo 3:1.

Figura 1 – Desenho para fabricação de plaqueta de identificação.

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4. ESCOPO DE FORNECIMENTO

Fornecimento de serviço de limpeza para tanques de distribuição de óleo hidráulico, presentes na planta da CNH em
Contagem/MG. O serviço deve contemplar todo os recursos necessário para a execução do processo de limpeza dos tanques
(mão de obra, materiais, meios de transporte dos equipamentos e resíduos gerados, licenças ambientais e tratamento de
todos os resíduos gerados no processo) bem como análises de segurança e ambientais antes e durante a execução dos
serviços.
O serviço deverá ser executado exclusivamente nos finais de semana (sábado e domingo) ou feriados em que a planta não
estiver funcionando, entre 07:00 e 18:00. Caso for necessária a execução do trabalho durante o período noturno, a empresa
deve sinalizar ao time da CNH Industrial para avaliação. O agendamento do serviço para cada um dos 12 (doze) reservatórios
a serem limpos deverá seguir o cronograma que será disponibilizado pela CNH Industrial após a emissão do pedido de
compras, todavia a empresa contratada deverá estar ciente que o cronograma poderá sofrer alterações, devido às
flutuações dos volumes de produção e outros fatores. O planejamento para este processo é que será realizada a limpeza de
01 (um) reservatório por final de semana, para que seja possível um planejamento adequado das atividades, tanto por parte
da CNH Industrial e da empresa contratada. Obs.: Os reservatórios 5 e 8 são interligados, contendo o mesmo produto (óleo
Multi-G) e deverão ser limpos no mesmo final de semana. O reservatório 1 possui 03 (três) repartições internas que
precisam ser limpas no mesmo final de semana.

4.1. Disposições do serviço de limpeza


O serviço deverá comtemplar a limpeza dos 12 (doze) reservatórios de diferentes tipos de óleo hidráulico, presentes
na área ‘tank farm’ da planta da CNH Industrial de Contagem. Entende-se por reservatório cada uma das repartições
contendo cada um dos fluidos, pois alguns tanques possuem mais de uma repartição (reservatório) para fluidos
diferentes no mesmo tanque.
Segue abaixo a disposição dos tanques, onde os reservatórios identificados com 0 e 12 não participam do processo de
limpeza, pois possuem Diesel e Fluído de Arrefecimento.

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O processo de limpeza deve comtemplar toda a descontaminação interna de cada um dos reservatórios, onde é
estimado um volume morto de 500L (quinhentos litros) para cada reservatório. Tal volume morto deverá ser drenado
e descartado juntamente ao resíduo gerado pela limpeza, sendo de total responsabilidade da empresa contratada o
manejo correto dos fluidos gerados no processo de limpeza, bem como o descarte, seguindo as legislações Municipais,
Estaduais e Federais vigentes (como: lei nº 12.305/2010, ANTT 5232, NBR 13.221/20 e portaria nº 280/20). A empresa
deverá fornecer para a CNH Industrial os dados dos transportadores e destinadores finais referentes aos efluentes
descartados no processo. O MTR, será emitido pela CNH, de acordo com os dados enviados. Os
Transportadores/Destinadores devem ser licenciados, cadastrados no MTR e no RAPP.
A empresa contratada deverá fornecer, pelo menos, 02 (dois) dispensers de 1000L (mil litros) para cada reservatório a
ser limpo. Um dispenser deverá ser utilizado para o manejo dos fluidos gerados durante a limpeza e volume morto do
tanque e o outro dispenser deverá ser utilizado para a drenagem do óleo que estará contido nas tubulações até os
pontos de entrega, nas linhas de montagem.
Tais dispensers deverão ser do tipo IBC (Intermediate Bulk Container), gradeado e com acesso inferior para
empilhadeira. Segue imagem ilustrativa de dispenser do tipo IBC:

Além dos dispensers, a empresa contratada deverá fornecer todos os equipamentos necessários para a limpeza
interna dos tanques, tais como: bombas de transferência, equipamentos de hidrojateamentos, produtos para limpeza,
equipamentos de segurança coletiva e individual para os colaboradores que realizarão o serviço e quaisquer outro tipo
de material necessário para a execução do trabalho, além dos fretes de transporte dos equipamentos e dispensers até
a planta e de saída do material (resíduos gerados e equipamentos) da planta. Todos os dispensers deverão ser

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identificados com uma etiqueta adesiva, contendo data, identificação do óleo que foi drenado para o dispenser e tipo
de rejeito que foi drenado para o dispenser e volume total do rejeito presente no dispenser.
A CNH Industrial irá disponibilizar para execução do serviço: Empilhadeira e operador de empilhadeira para
descarregamento e carregamento dos materiais (desde que os mesmos estejam devidamente acomodados em pallets
de madeira ou metal próprios para o descarregamento por empilhadeira), ponto de energia elétrica na tensão 220 ou
380Volts e água potável na vazão e pressão a serem verificadas pela empresa no dia da visita à CNH. É necessário que
o fornecedor indique antecipadamente as especificações mínimas (para fornecimento de água e energia elétrica)
que seus equipamentos irão operar, para confirmação da existência dos recursos por parte do time da CNH
Industrial. Caso o fornecedor não sinalize antecipadamente as informações, a CNH Industrial reserva-se ao direito de
fornecer a infraestrutura existente, mesmo não sendo compatível com as demandas do fornecedor, onde o mesmo
deverá fornecer os recursos adicionais para execução do serviço.

Ao final da limpeza a empresa contratada deverá elaborar um relatório de conclusão, assinado pelo responsável
técnico do serviço da empresa contratada e assinado pelas áreas responsáveis da CNH Industrial, para cada um dos 12
reservatórios a serem limpos, contendo:
• Fotos do interior do tanque, antes da drenagem do volume morto, após a drenagem do volume morto e após
a limpeza do interior do tanque;
• Volume de óleo retirado do volume morto do reservatório (antes da mistura com o rejeito gerado pela
limpeza) com fotos do óleo dentro dispenser devidamente identificado;
• Volume de óleo retirado das tubulações (que levam o óleo do tank farm até os pontos de entrega nas linhas
de montagem, discriminando o volume que foi drenado em cada um dos pontos de entrega nas linhas de
montagem) bem como o volume total drenado para cada um dos 12 (doze) óleos em que os tanques serão
limpos, com fotos do óleo dentro do dispenser devidamente identificado;
• Volume de rejeito gerado durante a limpeza do reservatório, com fotos do rejeito dentro do dispenser
devidamente identificado;
• Teste de estanqueidade dos tanques após a limpeza com emissão de laudo de estanqueidade;
• Tempo total de execução do serviço;
• Volume de água potável utilizada durante a limpeza dos tanques;
• Recursos adicionais utilizados na limpeza e detalhamento do processo de limpeza, contendo todos os
produtos químicos utilizados no processo;
• Quaisquer observações adicionas do processo que a empresa contratada julgar necessário.

4.2. Disposições da drenagem das linhas de entrega dos fluidos


Deverá ser realizada a drenagem dos óleos presentes na tubulação que vai do tank farm até os pontos de entrega
nas linhas de montagem da CNH Industrial, conforme esquema abaixo:

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Em amarelo, na imagem anterior pode-se identificar os 09 (nove) pontos de consumo dos óleos que deverão ser
drenados. A empresa contratada deverá se certificar que foi realizada a drenagem completa do óleo contido na
tubulação, realizando a drenagem do óleo em que está se realizando a limpeza, indo em cada um dos pontos de
consumo para se certificar que não há mais óleo a ser drenado, pois alguns óleos são consumidos em diversos
pontos, enquanto outros em somente um ponto.
Para a drenagem, deverá ser utilizado um dispenser do tipo IBC, individual para cada um dos 12 (doze) tipos de
óleo em que o processo de limpeza ocorrerá. Não poderá haver mistura de diferentes tipos de óleo no mesmo
container, pois será estudada a utilização desse óleo drenado. O dispenser do tipo IBC a ser utilizado para a
drenagem das tubulações deverá ser novo (não ter sido utilizado anteriormente), estar limpo e livre de qualquer
tipo de contaminante, seja sólido ou líquido.
Todos os dispensers deverão ser devidamente identificados com uma etiqueta adesiva, contendo data, descrição
e identificação do óleo que foi drenado para o dispenser e volume total de óleo presente no dispenser.
Após a drenagem e certificação que não é possível a drenagem de mais óleo, a empresa deverá colocar no
relatório de limpeza (descrita no final da seção 4.1) o volume de óleo drenado total e o volume drenado em cada
um dos pontos de consumo (os pontos de consumo possuem bombas dosadoras onde é possível fazer a
contagem do volume drenado).

4.3. Disposições gerais sobre o serviço

• A empresa contratada deverá estar habilitada para realização do serviço e deverá apresentar todos os
laudos necessários (dela e de qualquer empresa subcontratada) para realização dos serviços;
• Em caso de acidentes ambientais (Vazamentos) a empresa contratada deverá seguir o PAE – Plano de Ação
de Emergência, utilizando materiais que devem ser fornecidos pela própria empresa contratada, logo é imprescindível
que a empresa contratada já possua de antemão todos os materiais disponíveis antecipadamente para alguma eventual
emergência.
• A empresa contratada deverá se certificar com antecedência da capabilidade para realização do serviço,
bem como a capabilidade e certificação de todos seus funcionários que executarão e se responsabilizarão pelo serviço
executado;

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• Todo o serviço deverá ser executado com supervisão de responsável técnico habilitado e técnico de
segurança habilitado (se aplicável);
• É de responsabilidade da empresa contratada zelar por todos os equipamentos e materiais que serão
utilizados no processo, devendo manter guarda sob os mesmos. A CNH Industrial não se responsabiliza por extravio de
materiais que não estiverem sob a devida supervisão.
• Todos os materiais que entrarão na planta e não serão de consumo (ferramentas, por exemplo) deverão
entrar sob documento de romaneio e todos os materiais deverão estar nessa listagem, sem exceção. Para a saída dos
materiais esse documento deve ser apresentado e qualquer material que não estiver presente na listagem pode ser
retido pela CNH Industrial, pois pode configurar tentativa de extravio de materiais que são de propriedade da CNH
Industrial.
• A empresa contratada deverá fornecer todos os recursos necessários para execução dos serviços (listados
aqui ou não), com exceção dos itens discriminados no final da seção 4.1 que serão fornecidos pela CNH Industrial.
• A empresa contratada deverá zelar pela conservação dos equipamentos da CNH Industrial que por ventura
ela venha a utilizar, bem como a infraestrutura da planta.
• Deverá ser respeitado pela empresa contratada todos os normativos de segurança e meio ambiente
vigentes na planta da CNH Industrial.

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5. NORMAS APLICÁVEIS

NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade


NR-11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais
NR-12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos
NR-17 – Ergonomia
NR-26 – Sinalização de segurança
NBR 13221/20
NBR 8400 - Cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de cargas
NBR 13221 - NBR 13221 Transporte terrestre de resíduos
AWS D1.1 - Structural Welding
ABNT NBR – 15516-1/2 – Correntes de Grau.
ABNT NBR 10070 – Ganchos-haste forjados para equip. de levant. e mov. de cargas – Dimens. e propriedades mecânicas.
ABNT NBR 10903 – Trava de segurança de porca para gancho haste forjado – Dimensões e materiais.
ABNT NBR 10904 – Porca para ganchos - haste forjado – dimensões e materiais.
ABNT NBR 11147 – Travessa para gancho-haste forjado – Dimensões e materiais.
ABNT NBR 11326 – Conjunto de gancho-haste forjado – Dimensões.
ABNT NBR ISSO 04309 – Equip. de movim. de carga – cabos de aço – cuidados, manut., instalação, inspeção e descarte.
ABNT NBR ISO 1834: Corrente de elos curtos para elevação de cargas - condições gerais de aceitação.
ABNT NBR ISO 3076: Corrente de elos curtos para elevação de cargas
ABNT NBR ISO 15516-1: Corrente de elos curtos para elevação de cargas
ABNT NBR ISO 15516-2: Corrente de elos curtos para elevação de cargas
ANTT 5232
Lei nº 12.305/10 - Política Nacional de Resíduos Sólidos
Portaria nº 280/20 – Manifesto de Transporte

6. GARANTIA

O fornecedor deve assegurar a garantia contra defeitos de todos os materiais e serviços prestados no período mínimo de
01 ano, contados a partir da data de emissão da última nota fiscal.

7. PRAZO DE ENTREGA DO SERVIÇO

Diante do acordo comercial fechado, o fornecedor deverá apresentar o cronograma revisado considerando o cronograma
disponibilizado pela CNH Industrial, onde cada limpeza deverá ser realizada no prazo de 02 dias, considerando somente
finais de semana e feriados. Estima-se o prazo de 90 dias corridos para finalização de todos os serviços, todavia o prazo pode
variar.

Os equipamentos/serviços deverão ser entregues na CNH Industrial – Planta de Contagem, na Av. Gal David Sarnoff, 2237,
Bairro Inconfidentes – Contagem/MG (Portaria 1), sendo os mesmos dispostos em caminhão de forma a permitir o
descarregamento através de empilhadeira. Antes de enviar o caminhão, a entrega precisa ser agendada na expedição por
meio da criação do CA (Código de Agendamento) com prazo mínimo de 24 horas antes da entrega.

O Pagamento dos itens presente nesse escopo se dará da seguinte forma:


• 40% - Aceite inicial do projeto após emissão do pedido de compras, envio do cronograma do projeto.
• 30% - Após conclusão de 50% dos serviços de limpeza (seis reservatórios) incluindo os laudos de limpeza dos
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reservatórios limpos nessa leva e laudos de descarte dos rejeitos gerados no processo;
• 30% - Após conclusão de 100% dos serviços de limpeza (doze reservatórios) incluindo os laudos de limpeza
dos reservatórios limpos e laudos de descarte dos rejeitos gerados no processo;

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8. CONTATO

Em caso de dúvidas técnicas, entrar em contato com o setor de Engenharia de Manufatura nos horários de 08:00 às 16:00h
de segunda a sexta feira, nos contatos descritos abaixo:

Igor Correa
Tel.: +55 31 2104-3815
Email: igor.correa@cnhind.com
Lucas Carneiro
Tel.: +55 31 2104-3815
Email: lucas.carneiro@cnhind.com

OBS: Contatos via telefone deverão ser formalizados por e-mail para terem validade.

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