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 A crise teve início nos EUA, e o principal motivo foi uma crise de superprodução,

por um lado o crescimento acelerado da economia dos EUA gerando uma grande
oferta de produtos, e do outro a diminuição de consumidores.
 O ponto alto da crise foi a Quebra da Bolsa de Valores de Nova York
 Com a grande influencia que os EUA já possuía no mercado internacional, a crise
se espalhou rapidamente entre os países capitalistas.
 O plano de recuperação econômico dos EUA ficou conhecido como New Deal, e
diminuiu o liberalismo econômico, com o governo fazendo intervenções
econômicas para recuperar o país, afetado por desempregos, inflação e falências
 o recém-empossado presidente Franklin Delano Roosevelt desenvolveu o New
Deal. Buscando revigorar o mercado consumidor e acelerar a geração de
empregos, o governo investiu em obras públicas e na previdência social. Diversas
empresas foram salvas através de empréstimos públicos, assim como bancos e a
própria bolsa de valores de Nova York, que voltaram a funcionar através de
auxílios estatais.
 A Crise de 1929 atingiu em cheio a economia do Brasil, muito dependente das
exportações de um único produto, o café. Mas, mais do que gerar dificuldades
econômicas, o crash provocou uma mudança no foco de poder no país, acabando
com um pacto político interno que já durava mais de trinta anos.
 O Brasil era fortemente dependente das exportações de café, e tinha uma enorme
dívida externa, que precisava ser financiada com essas vendas
 Na tentativa de conter a queda, o governo federal comprou grande parte dos
estoques dos produtores, e queimou 80 milhões de sacas do produto. A ideia era
queimar para diminuir a oferta e aumentar o preço internacional, porque o Brasil
era o maior país exportador
 A crise arruinou a oligarquia cafeeira, que já sofria pressões e contestações dos
diferentes grupos urbanos e das oligarquias dissidentes de outros Estados, que
almejavam o controle político do Brasil
 Na Europa Ocidental os efeitos foram especialmente desastrosos,
principalmente em economias já debilitadas, como a alemã. Em
1933, ano de ascensão de Hitler ao poder, a hiperinflação havia
corroído o poder de compra do marco alemão e o desemprego
atingia mais de um terço dos trabalhadores. Nesses termos, podemos
perceber uma evidente relação entre o aumento do caos econômico
na Alemanha e o fortalecimento do partido nazista

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