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Sr. Presidente, Sr.

Secretário-Geral, Chefes de Estado, de Governo e


Delegação, Senhora e Senhores, eu sou Luiza Mandarino e hoje estamos aqui
para representar os Estados Unidos da América a favor de haver um protocolo
para delimitar o uso e acesso do espaço aéreo, mesmo que para fins
científicos.
Ultimamente, tem-se visto muitos objetos não identificados em
diferentes paises. De acordo com a pesquisa da Mutual UFO Network, o
número de avistamentos de objetos não identificados dobrou em junho. Foram
1.179 aparições de objetos misteriosos, um aumento de 600 em comparação
com o mesmo mês do ano passado. Destacamos ainda os 40 países com
aparições de balões chineses.
Por experiência, sabemos como é alarmante acordar um dia e ver um
balão que pode ou não ter sido enviado para obter informações do seu país.
Portanto, nós criamos a ADPPA – Lei Federal Americana de
Privacidade-, que concede a todos os consumidores americanos direitos
significativos de privacidade de dados. Ao constatarmos a necessidade de
proteger a privacidade individual e coletiva em nosso país, emitimos, este ano,
uma ordem executiva que proíbe em todo o governo o uso de programas
informáticos espiões.
Conforme é descrito no Artigo 12 da Declaração Universal dos Direitos
Humanos: “Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na
sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua
honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem
direito a proteção da lei.”. Em outras palavras, esses ataques de balões por
outros países, principalmente a China, violam esse direito universal.
Após pesquisas, oficiais de alto escalão americano reportaram que um
dos balões chineses que apareceram em território dos Estados Unidos
conseguiu coletar inteligencia sensível de diversas bases militares americanas.
Com isso, pode-se questionar o por quê de uma tecnologia, que supostamente
feita apenas para fins de pesquisa metereológicas, ter sido programada para
retirar informações protegidas.
Nesse contexto, destacamos também a Rússia, que, em meio a uma
invasão criminosa à Ucrânia, usou balões espiões militares em outro território,
devastando sua população. Também vale mencionar o uso de caças russos
para perseguir drones americanos em território sírio, o que foi considerado
intimidador. Dentro desse tópico, reafirmo o apoio dos Estados Unidos à nossa
aliada Ucrânia, durante essa época difícil.
Além disso, a Coreia do Norte levantou acusações infundadas de que
nós teríamos infingido espaço aéreo. Como a Coreia do Norte pode acusar
alguém de violar informações, quando o seu governo autoritário e anti-
democrático é o primeiro a colocar a sua população em risco por quebrar sua
privacidade? Além disso, foram feitas claras ameças de derrubada de
propiedade privada americana e aos aliados políticos dos Estados Unidos,
principalmente à Ucrânia, quando declarou apoio bélico a Rússia.
Outro país que merece destaque é o Irã. O Presidente Ebrahim Raisi,
afirmou que o país ainda busca vingança pelo ocorrido a três anos e resultou
na morte do General Soleimani, declarando mentiras de que os Estados Unidos
querem eliminar a identidade da nação iraniana. Também nos alertaram contra
o uso da força militar, mesmo quando foram eles que, há pouco tempo, abriram
fogo contra dois navios petroleiros no Golfo de Omã, das Ilhas Marshall e das
Bahamas.
Por fim, destacamos um outro país que, como nós, sofreu com
invasões. Em fevereiro desse ano, a nossa vizinha da América Latina,
Argentina, notificou sobre um balão chinês sobrevoando seu espaço aéreo.
Solicitamos, assim, o apoio da Argentina para prevenir a espionagem ou outros
danos não só ao nosso país, mas de todos os países do continente americano.
Sendo assim, pedimos a aceitação do protocolo de delimitação do espaço
aéreo para fins científicos.
Obrigada!

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