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REFERENDO

SOCIOLOGIA III - PARTICIPAÇÃO POPULAR

Joyce Silva & Ryann Victor


14/09/2023

No que tange referendo, como participação social em relação ao estado, consta no site Fonte:
Seção de Arquivo do Tribunal Superior Eleitoral:

“Referendo, assim como Plebiscito são consultas ao povo para decidir sobre matéria de
relevância para a nação em questões de natureza constitucional, legislativa ou
administrativa.

A principal distinção entre eles é a de que o plebiscito é convocado previamente à criação


do ato legislativo ou administrativo que trate do assunto em pauta, e o referendo é
convocado posteriormente, cabendo ao povo ratificar ou rejeitar a proposta.

Onde ambos estão previstos no art. 14 da Constituição Federal e regulamentados pela Lei
nº 9.709, de 18 de novembro de 1998. Essa lei, entre outras coisas, estabelece que, nas
questões de relevância nacional e nas previstas no § 3º do art. 18 da Constituição –
incorporação, subdivisão ou desmembramento dos estados –, o plebiscito e o referendo são
convocados mediante decreto legislativo. Nas demais questões, de competência dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios, o plebiscito e o referendo serão convocados
em conformidade, respectivamente, com a Constituição estadual e com a Lei Orgânica.”

Alguns Referendos foram realizados no decorrer de muitos anos, sendo uma prática pouco
frequente, mas as que se tem registradas dentre a década de 60 aos dias atuais são:

1963: Aprovação do ato adicional que institui o


Parlamentarismo?(quer continuar o Parlamentarismo?)
Instituído pela Emenda Constitucional n° 4, de 2.9.1961, para
a manutenção ou não do regime parlamentarista. Era previsto
como plebiscito a realizar-se em 1965, mas foi antecipado e
chamado de referendo pela Lei Complementar n° 2, de
16.9.1962.

2005: Consulta sobre a proibição do comércio de armas de fogo e munições no país.


No dia 23 de outubro de 2005, o povo brasileiro foi consultado sobre a proibição do comércio de
armas de fogo e munições no país. A alteração no art. 35 do Estatuto do Desarmamento (Lei nº
10.826/2003) tornava proibida a comercialização de armas de fogo e munição em todo o território
nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º do estatuto. Como o novo texto causaria impacto
sobre a indústria de armas do país e sobre a sociedade brasileira, o povo deveria concordar ou não
com ele. Os brasileiros rejeitaram a alteração na lei.

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