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Artigo Cientifico - Versão Final - Millena Raiane Skilof Monção
Artigo Cientifico - Versão Final - Millena Raiane Skilof Monção
Barra do Garças – MT
Junho – 2023
MILLENA RAIANE SKILOF MONÇÃO
Barra do Garças – MT
Junho – 2023
UNICATHEDRAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATHEDRAL
CURSO DE DIREITO
BANCA AVALIADORA
Barra do Garças – MT
Junho – 2023
MILLENA RAIANE SKILOF MONÇÃO
RESUMO: Este artigo tem como objetivo analisar o processo de adoção de crianças e
adolescentes indígenas por não indígenas, abordando um confronto entre a ordem jurídica e a
étnico-cultura da etnia Karajás, com a finalidade de debater a pluralidade étnico-cultural
assegurada na Constituição Federal de 1988, entender acerca dos direitos fundamentais
expostos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente a respeito dos indígenas submetidos a um
processo de adoção e a sua colocação em família substituta não indígena como forma de
garantir o direito à convivência familiar e elevar o afeto como valor jurídico nas relações
familiares. A metodologia empregada foi uma pesquisa bibliográfica de natureza básica e
abordagem qualitativa. Como efeito tem-se que o Poder Judiciário deve garantir uma tutela
jurídica favorável aos interesses dos povos indígenas, não lhes podendo negar os direitos
fundamentais, preceder pelo melhor interesse da criança e do adolescente, independentemente
da origem étnica, assegurando um ambiente familiar acolhedor, mesmo que haja a sua
colocação em uma família não indígena. Sua colocação familiar deve ocorrer especialmente
no seio de sua comunidade indígena ou por membros de mesma etnia; somente na
impossibilidade desta que, procede-se à colocação em família substituta não indígena. Foram
estudados casos que as crianças indígenas foram rejeitadas por seus genitores. Ao final,
conclui-se que para que ocorra a presença de um valor jurídico das relações familiares para a
construção do conceito de família, é fundamental que aconteça a evolução integra da criança e
do adolescente, qual seja o afeto.
1
Acadêmica do curso de Direito, do UniCathedral – Centro Universitário. E-mail:
mskilof@gmail.com. 2 Mestre em Direito Constitucional Econômico pelo Centro Universitário Alves
Faria-Unialfa. Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Docente do Curso
de Direito do Centro Universitário Unicathedral. E-mail: thais.assuncao@unicathedral.edu.br
1 INTRODUÇÃO
Desta forma, foi empregada uma pesquisa exploratória, visto que a intenção foi de
aprofundar o conhecimento com o tema apresentado. A técnica de coleta de dados foi de
campo, sendo desempenhadas entrevistas com representantes da Fundação Nacional do Índio
– FUNAI, de São Felix do Araguaia, Mato Grosso, Brasil, uma vez que estes possuem um
contato maior com pessoas da etnia Karajás e depoimentos de pessoas não indígenas que
adotaram crianças ou adolescentes indígenas.
A pesquisa foi bibliográfica, pois se desenrolou a partir de artigos científicos
relacionados ao tema, a consulta à Constituição Federal de 1988, à Declaração Universal dos
Direitos Humanos, ao Estatuto do Índio e ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que
auxiliaram imensamente para a evolução do tema.
À vista disso, o método de abordagem foi o dialético, que trabalhou a distinção
étnico- cultural dos indígenas com o direito a uma relação familiar, dentro da etnia Karajás.
Ademais, em se tratando do método de procedimento, vislumbra-se o comparativo, haja vista
que explicou as contradições acerca das legislações brasileiras no que tange o tema em
discurso, levando em consideração a cultura e etnia.
O alicerce das ideias desenvolvidas foi fundado em autores fundamentais e
importantes, como Brasil (1990), Brasil (2009), Dias (2022), Silveira, Medeiros e Merigo
(2016).
A princípio, foi necessário conhecer a história da adoção de indígenas no Brasil, o
resguardo da Constituição Federal aos povos indígenas e a sua multiplicidade ético-cultural,
além do desenvolvimento do processo de adoção. Posteriormente o valor da família substituta
para a preservação do convívio familiar foi relatado, em seguida o procedimento para adoção
de crianças e adolescentes indígenas por não indígenas, a fim de analisar a multipluralidade
étnico-cultural resguardada pela Constituição brasileira no contexto da adoção de crianças e
adolescentes indígenas. Finalmente, foi pesquisado a adoção de crianças e adolescente
indígenas na Vara da Infância e da juventude na comarca de São Félix do Araguaia-Mato
Grosso.
No contexto do Direito, não há como negar a colaboração social do tema para o
ordenamento, o que possibilita uma análise da diversidade ética-cultural dos povos indígenas,
considerando que vivem uma vida com características próprias e diferentes das demais etnias
e dos povos brasileiros.
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O Brasil dispõe de uma diversidade enorme de etnias indígenas, nas quais possuem
uma enorme miscigenação cultural quanto a sua forma de vida, línguas, vestimentas e
costumes. Com o surgimento da Constituição Federal de 1988, os direitos dos povos
originários foram promulgados, pautado na identificação da sua multipluralidade e na
proteção ética da sua identidade cultural.
No que diz respeito à denominação da palavra índio, historicamente os europeus
pensando estar chegando na Índia, conferiram aos nativos o termo índio. O Estatuto do Índio
em seu art. 3º, inciso I, dispõe que índio: “é todo indivíduo de origem e ascendência pré-
colombiana que se identifica e é identificado como pertencente a um grupo étnico, cujas
características culturais o distinguem da sociedade nacional”. Já o Supremo Tribuna Federal,
exemplificou a termo índio como:
Nesta perspectiva, portanto, o índio é visto como um “ser inferior” que deve
ser e precisa ser “integrado à comunidade nacional”. Completada a integração,
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não será mais considerado “inferior”, mas também não será mais considerado
índio e, portanto, não merecerá mais qualquer forma de tutela especial.
[...] ato jurídico solene pelo qual, observados os requisitos legais, alguém
estabelece, independentemente de qualquer relação de parentesco
consanguíneo ou afim, um vínculo fictício de filiação, trazendo para sua
família, na condição de filho, pessoa que, geralmente, lhe é estranha (DINIZ,
2010, p. 522).
uma família substituta, tratando aqui de relações afetivas e não consanguíneas. Somente
acontecerá se for benéfica para o menor e instituída em sentença judicial. Vale ressaltar que
será realizado um estudo social, objetivando analisar se as pessoas que estão na lista de
adoção, estão aptas paras serem guardiãs desses menores e sempre será tentado antes manter o
menor no seio de sua família natural ou ampliada.
Dessa maneira, a adoção ajuda a restabelecer um lar para o menor desprotegido, além
de dar a chance da criança ou adolescente crescer em um ambiente familiar, cheio de amor e
afeto, assegurando seu direito ao convívio familiar, garantido pela Lei Maior e pelo ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente).
que, por prática cultural de sua tribo, algumas vezes acabam sendo rejeitadas. Nesses casos, a
Fundação Nacional do Índio (FUNAI) promoverá a colocação da criança em outra família”.
As imposições citadas acimas, sobre os costumes, as tradições, identidades sociais e
culturais, precisam ser respeitadas e consideradas, preservando e resguardando sempre os
direitos e deveres fundamentais garantidos na Constituição Federal e no ECA (Estatuto da
Criança e do Adolescente).
Com o intuito de preservar as raízes dessas crianças e adolescentes, a colocação
desses em uma família substituta deverá acontecer prioritariamente no seio de sua
comunidade étnico cultural de sua origem ou da mesma etnia, podendo também a tribo toda
adotar essa criança ou adolescente.
No momento em que ocorrer adoção de crianças e adolescentes indígenas por não
indígenas deverá ter a participação da Vara da Infância e Juventude, a interferência da FUNAI
e de antropólogos que irão acompanhar cada passo do processo junto de toda equipe
interprofissional, considerando as particularidades do caso, de acordo com o art. 28, § 6 do
ECA.
Por isso, a participação da FUNAI é imprescindível, considerando os riscos ao
convívio familiar envolvido, as crenças e a tradição, que precisam de toda uma observação
especial, além dos demais povos indígenas que não conseguem compreender a situação e
precisam do auxílio do seu órgão responsável, durante todo o processo.
Consta nos autos que durante todo o processo foi realizado três estudos psicossociais
e todos foram favoráveis à adoção. Um deles cita que a menor chama os autores de pai e mãe,
desejando também ter o nome deles inserido na sua certidão de nascimento. A presença da
FUNAI, fundamental em todos os momentos do processo, permaneceu inerte por muito
tempo, precisando ser intimada duas vezes até juntar o relatório de visita técnica elaborado
com a mãe biológica, o cacique e representantes da aldeia, no qual foi constatado que a menor
vivia inserida na família há muito tempo, não havendo motivo para a retirada. O Ministério
Público sempre se manteve favorável para adoção.
A requerente compareceu sozinha na audiência de instrução e julgamento, pois o
requerente faleceu no decorrer do processo. Expôs que ganhou a criança quando ela ainda
estava na barriga, bem como acompanhou o seu nascimento, em seguida levou-a direto para
sua casa. Relatou também que a menor sente muita falta do requerente, mas vive muito feliz
na casa deles, esclareceu ainda que a criança conhece os pais biológicos, mas não tem contato
com os requeridos, muito menos vínculo afetivo, que inclusive demorou entrar com o
processo, uma vez que poderia acontecer da família biológica querer o retorno da menor do
seio de sua comunidade, portanto como não ocorreu, resolveu entrar com o processo de
adoção.
No depoimento dos requeridos eles argumentaram que a criança foi confiada aos
requerentes, logo após o seu nascimento, visto que não tinham condições de arcar com as
despesas, então optaram em escolher uma família de confiança para doá-la e que estavam
felizes, posto que a menor continuava visitando a aldeia e seguindo as tradições do seu povo
Karajá.
Ao avaliar o caso ficou claro o melhor interesse da criança em continuar com os
adotantes, dado que consta comprovado o vínculo afetivo, componente fundamental para a
colocação em família substituta, além de ser dispensado o estágio de convivência, uma vez
que a criança já está em companhia dos adotantes por tempo suficiente para se poder avaliar a
conveniência da constituição do vínculo (ECA, art. 46, § 1º).
O caso foi julgado procedente para os adotantes, mas por não entender de nossas leis
muito bem, a requerida sabe que a requerente será a nova mãe, contudo explica para todos que
sua filha está ao cuidado de outra pessoa, em razão de acreditarem que a adoção é como um
presente, ou seja, na cabeça dos indígenas não tem destituição do poder familiar.
Em suma, se trata de um caso de uma criança indígena, doada recém-nascida, para
uma família escolhia pela mãe biológica, para ser um presente na vida dos adotantes. Resta
comprovado o vínculo afetivo da mãe adotiva com a menor, que mesmo após a morte do pai
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não abandonou o processo de adoção, cumprindo todos os requisitos legais previstos no ECA,
oportunizando a concessão dessa adoção.
não aceitar, além de possuir outros 5 (cinco) filhos com seu esposo atual. O avô do menor, que
mantém contato com a família adotante, contou que resolveram doar a criança por receio que
o menor nascesse com sequelas devido à doença da mãe e disse que “a doação, é um ato
considerado normal entre os “Iny” (Karajá)”, ou seja, essa ação fez com que outra família
gerasse laços com o menor. Para a comunidade em que vivem isso é natural acontecer, já que
a adoção é vista como um presente, uma dádiva para alguém que deseja ter uma família.
Oportuno destacar que o processo durou 7 (sete) anos devido as dificuldades de citar
a requerida e inércia da FUNAI, que inúmeras vezes foi citada e nada declarava. Somente em
14 de fevereiro de 2020, o órgão se pronunciou apresentando o relatório elaborado por uma
indigenista especializada por intermédio do órgão federal responsável pela comunidade
Karajá.
No caso estudado a criança indígena não foi introduzida em programas de
acolhimento familiar ou institucional, pois foi renegada pela mãe biológica . A conduta da
genitora se aplica ao disposto no art. 1.638, inciso V do Código Civil, sendo essa razão
suficiente para a destituição do poder familiar. Com efeito, o menor deve ser colocado
oficialmente em família substituta, uma vez que abandonado pela genitora, e que tampouco
demonstra qualquer interesse na criação do infante, aplicando-se deste modo, o previsto no
art. 45, §1º da Lei 8069/90.
Coerente se faz a citação de Chiara Lubich (2021, pg. 15):
Nada mais do que o amor constitui, liga, faz ser família. Se a família fracassou
no mundo, é porque faltou o amor. Onde o amor se extingue, a família se
esfacela. É por isso que as famílias devem se estabelecer lá onde está a fonte
do amor. A missão de toda família é viver tão perfeitamente sua própria
vocação, a ponto de poder tornar-se modelo para a grande família humana... É
assim que a família se tornará semente de comunhão do terceiro milênio.
Sendo assim, o menor está sob os cuidados dos requerentes desde o nascimento,
sendo inquestionável a formação de vínculos afetivos entre eles. Restou evidenciado que os
adotantes são pais amorosos, pacientes e cuidadosos, estando o menor perfeitamente adaptado
à convivência com eles.
O estágio de convivência para a constituição do vínculo afetivo resta comprovado,
tendo em vista que o menor se encontra na companhia dos requerentes desde seu nascimento,
isto é, há mais de 7 (sete) anos, sendo dispensável, nos termos do parágrafo primeiro do art.
46º do ECA, posto que o menor se encontra na residência dos adotantes por mais tempo que
presume o ECA para se observar a constituição do vínculo.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Antes do surgimento da Carta Magna, o que atribuía o início de uma família era o
casamento, motivo pelo qual gerava muita discriminação entre os filhos nascidos na
constância do casamento e os nascidos fora do matrimônio, quais eram apelidados de
bastardos. Com o advento dos princípios fundamentais e da dignidade da pessoa humana,
passou a ser proibido a distinção entre filhos. As mudanças sociais da sociedade
contemporânea formaram inúmeras ideias e formas de famílias. O componente essencial para
a constituição de relação familiar é o afeto.
No instante em que a família deixou de gerar vínculos para o desenvolvimento do seu
núcleo econômico reprodutivo e passou a constituir vínculos por meio do afeto, amor, carinho
e cuidado, estabeleceu-se um valor jurídico nas relações familiares. A vontade de amar e
cuidar de outro ser humano não tem que ser algo estabelecido, mas acontecer de forma
desejada, voluntária e esperada. A família contemporânea, seja ela biológica ou adotiva, é
entendida pela busca da felicidade, famílias construídas e restabelecidas pelo vínculo afetivo.
A situação de crianças e adolescentes abandonados, evidentemente é muito
complexa, considerando que a falta de convívio com sua família natural compromete a
evolução física e psíquica do menor, na maioria das vezes pela falta de afeto e interação
sociofamiliar, restando ser inseridos em unidade de acolhimento até que sejam colocados em
uma família substituta. A substituição familiar é uma medida excepcional, apenas acontece em
casos de circunstâncias que seja necessário a destituição do convívio familiar. Todavia, ainda
ocorre muita rejeição, por causas econômicas, cultuais e sociais.
Quando estamos diante de uma adoção de crianças e adolescentes indígenas
abandonados por seus genitores, na maioria das vezes, ocorre por questões culturais, por ser
constitucionalmente garantido a proteção integral da multipluralidade étnica-cultural dos
indígenas e os direitos fundamentais abordados no ECA. A adoção, frequentemente, advém de
questões por deformidades genéticas, enfermidades, falta de condições financeiras, muitas
etnias tratam a adoção como um presente, no qual confiam seus filhos a uma pessoa de sua
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confiança, desde a descoberta da gestação. Os indígenas veem a situação como normal, uma
vez que para eles seus filhos sempre serão seus, só sobre os cuidados de outro ser humano.
Sendo assim, os direitos fundamentais relacionados às crianças e adolescentes são
garantidos no seio de sua família biológica ou na colocação de família substituta, buscando
sempre proteger o melhor interesse da criança e do adolescente, fundado no afeto, amor e
cuidando, procurando manter a integridade física e moral do menor.
Posto isso, conclui-se que, quando estiver evidente a ameaça a um direito
indisponível da criança e do adolescente indígena ou não indígena, precisa ser realizado o
afastamento do seio familiar biológico e colocação em uma família substituta baseada no
vínculo afetivo, por intermédio da adoção, observando os tramites judiciais, respeitando a
etnia, a pluralidade cultura e a identidade social, assegurados na Constituição Federal de 1988
e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
REFERÊNCIAS
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Acesso em: 05 de jan. de 2023
BRASIL. CNJ, destituição do poder familiar e Adoção de crianças, 2022. Acesso em: 30 de
dez. de 2022.
DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 15º Ed. Rede virtual biblioteca, 2022.
Acesso em: 29 de dez. de 2022.
DINIZ, Maria Helena. Direito civil brasileiro: direito de família. São Paulo: Saraiva, 2010.
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FERREIRA, Luiz Antonio Miguel. Adoção: guia prático doutrinário e processual com as
alterações da Lei n. 12.010, de 3/8/2009. São Paulo: Cortez, 2010. Acesso em: 03 de jan. de
2022
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2010, v. 6:
direito de família. Acesso em: 29 de dez. de 2022
LUBICH, Chiara. Ideal e Luz: Pensamento, espiritualidade, mundo unido. Books google,
2021. Acesso em: 01 de fev. de 2023
RIBEIRO, Paulo Hermano Soares; SANTOS, Vívian Cristina Maria; SOUZA, Ionete de
Magalhães. Nova lei de adoção comentada. 2. ed. São Paulo: J. H. Mizuno, 2012. Acesso em
20 de jan. de 2023