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ATIVIDADE EXPOSTA À DESCARGAS

SET PO-74 01
ATMOSFÉRICAS

ÍNDICE

1. OBJETIVO ................................................................................................................ 2
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ......................................................................................... 2
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................ 2
4. DEFINIÇÕES ............................................................................................................ 2
5. EQUIPAMENTOS E RECURSOS ............................................................................ 3
6. RESPONSABILIDADES ........................................................................................... 3
7. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE................................................................................... 3
8. PLANO DE EMERGÊNCIA....................................................................................... 6
9. ANEXOS ................................................................................................................... 7

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1. OBJETIVO

Este procedimento fixa as condições exigíveis para realização de atividades correlacionadas


a SVPM, para que todos estejam protegidos contra descargas atmosféricas no projeto,
instalação e manutenção de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) de
estruturas, bem como de pessoas e instalações no seu aspecto físico dentro do raio de área
protegido, bem como em atividades em local sem SPDA.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica se à todas as atividades realizadas dentro ou fora das dependências da SVPM e de


suas prestadoras de serviço.

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NR-09 – Avaliação e controle das exposições ocupacionais e agentes físicos, químicos e


biológicos;
NR- 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
NR-18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
NR- 31 – Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração
florestal e agricultura.

4. DEFINIÇÕES

Descarga Atmosférica: Descarga elétrica de origem atmosférica que uma nuvem e a terra
ou entre nuvens, consistindo em um ou mais impulsos de vários quilos ampère;

Raio: Um dos impulsos elétricos de uma descarga atmosférica para a terra;

Ponto de impacto: Ponto onde uma descarga atmosférica atinge a terra, uma estrutura ou o
sistema de proteção contra descargas atmosféricas.

NOTA: Uma descarga atmosférica pode ter vários pontos de impacto.

Volume a proteger: Volume de uma estrutura ou de uma região que requer proteção contra
os efeitos das descargas atmosféricas;

Sistema de proteção contra descarga atmosférica SPDA: Sistema completo destinado a


proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas. É composto de um
sistema externo e de um sistema interno de proteção.

NOTA: Em casos particulares, o SPDA pode compreender unicamente um sistema


externo ou interno.

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Sistema externo de proteção contra descargas atmosféricas: Sistema que consiste em


subsistema de captores, subsistemas de condutores de descida e subsistema de
aterramento.

Sistema interno de proteção contra descarga atmosférica: Conjunto de dispositivo que


reduz o efeito elétrico e magnético da corrente de descarga atmosférica dentro do volume a
proteger.

NOTA: Em solo de alta resistividade, as instalações de aterramento podem interceptar


corrente fluindo pelo solo, provenientes de descarga atmosférica ocorridas nas
proximidades.

Eletrodo de aterramento: Elemento ou conjunto de elementos do subsistema de


aterramento que assegura o contato elétrico com o solo e dispersa a corrente de descarga
atmosférica na terra.

5. EQUIPAMENTOS E RECURSOS

Detector de Raios SkyScan P5-3

6. RESPONSABILIDADES

Meio Ambiente: Sistema on-line que auxilia na evolução do clima em períodos semanais,
diários e por horas, permitindo um planejamento de acordo com o cenário;
HSOS: Instrumento portátil com sistema eletrônico para detecção de raios.

7. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

7.1. Principais situações de risco

Pessoas em atividades de trabalho, canteiro de obras de construção em geral (obras


industriais, subestações de energia e similares); construção e inspeção de linhas aéreas de
transmissão e distribuição de energia, operação de mina a céu aberto, atividades florestais,
pátios de armazenamento de veículos ou outros equipamentos, pesquisa e prospecção.

7.2. Evolução de uma tempestade com nuvens carregadas

Tempestades nas quais as nuvens não estão carregadas não são acompanhadas de
descarga atmosférica. As tempestades com nuvens carregadas são geralmente chamadas
de “trovoadas”

O carregamento elétrico das nuvens é ainda o processo menos conhecido de descargas


atmosféricas. Embora existam pelo menos três teorias a respeito, é suficiente saber que, pela
diferença de temperatura entre a base e o topo da nuvem (que podem estar distantes mais
de 10km entre si), ocorrem correntes de convecção que provocam atrito entre as partículas
no interior dessa nuvem, levando a uma separação das cargas elétricas, negativas na base

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e positiva no topo. Logo, em uma nuvem uniforme, na qual o topo não seja deslocado em
relação à base, o campo elétrico provocado no solo é voltado para a terra.
A partir do momento em que uma nuvem principia a carregar se, o campo elétrico no solo
abaixo começa a se elevar, e temos as fases ou estágios abaixo descritos, os quais estão
ilustrados na figura 3:

Estágio 0, tempo bom;


Estágio 2, início das atividades de descarga atmosféricas, com a formação de uma
primeira descarga, que seja intranuvem, quer seja nuvem solo;
Estágio 3, maturidades das descargas e;
Estágio 4, dissipação da tempestade.

Os estágios de 1 a 4 são empregados na classificação dos dispositivos de detecção.

7.3. Controle de monitoramento

Como forma preventiva, para evitar exposição aos trabalhadores dentro e foras das
dependências SVPM, possuímos o monitoramento:

Sistema “on-line” que auxilia na evolução do clima em períodos semanais, diários e por horas,
permitindo um planejamento de acordo com o cenário.

7.4. Detector de Raios

Modelo SkyCan P5-3, largura 7,62cm, altura 16,5cm, comprimento 5,08cm, peso
0.4535925kg.

O modelo P5-3 é o produto mais moderno de monitoramento climático de alta tecnologia


disponível no mercado mundial. É um instrumento portátil com sistema eletrônico para
detectar presença de raios/trovoada até 64km de distância. A tecnologia é patenteada para
determinar a distância do curso detectado (microprocessador digital completo, garantindo
precisão e confiabilidade).

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As distancias são indicadas em quatro faixas:

0-3 milhas (0-5km);


3-8 milhas (5-13km);
8-20 milhas (13-32km);
20-40 milhas (32-4km).

Como esse detector de raios Skycan permite que você saiba o nível de atividade da
tempestade, ele determina se esta aproximado, afastado ou paralelo a posição. Cada vez que
o P5-3 detecta um raio, ele emite um alarme sonoro (se esse recurso for ativado pelo usuário)
e aciona o led na coluna de indicação de alcance. A coluna completa permanece acesa por
aproximadamente 3 segundo.

Esse recurso permite que você veja a distância até o ultimo raio detectado mais próximo, sem
esperar que o detector, detecte um novo raio.

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7.5. MODO DE OPERAR SKYCAN

8. PLANO DE EMERGÊNCIA

O aparelho detector será instalado em local estratégico no raio de atuação onde os


colaboradores estiveram atuando.

O range do monitoramento adotado será de 3-8 milhas (5-13km), para que todos tenham
tempo hábil para interromper as suas atividades e buscarem abrigo seguro.

NOTA: Os abrigos seguros são definidos pela liderança/segurança, onde precisar levar
em consideração, local protegido que não haja exposição a chuva, estruturas aterradas
e ou isoladas.

Caso ocorra o sinal de alerta em um dos aparelhos instalados no range de detecção descrito
acima, o departamento de HSOS, fará o alerta via rádios/sirenes (caso tenha disponível) em

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todos os canais onde há trabalhadores envolvidas para que as atividades sejam interrompidas
de imediato.

As atividades poderão ser retomadas após a normalização do ambiente (cessar da chuva/não


detecção de sinais via detector), sendo obrigatório o departamento de HSOS fazer o
comunicado via radio em todos os canais envolvidos.

9. ANEXOS

N.A

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