Você está na página 1de 4

D8 –––––––––– QUESTÃO 05 –––––––––––

Leia o texto para responder a questão abaixo:


O namoro na adolescência

Um namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a


começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores, seja
conversável, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de comportamento. O
adolescente precisa disto, para se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o
próprio adolescente e suas condições internas, que determinarão suas necessidades e
a própria escolha. São fatores inconscientes, que fazem com que a Mariazinha se
encante com o jeito tímido do João e não dê pelota para o herói da turma, o Mário.
Aspectos situacionais, como a relação harmoniosa ou não entre os pais do
adolescente, também influenciarão o seu namoro. Um relacionamento em que um dos
parceiros vem de um lar em crise, é, de saída, dose de leão para o outro, que passa a
ser utilizado como anteparo de todas as dores e frustrações. Geralmente, esta carga é
demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas crises pelas próprias
condições de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti-la, ouvi-la,
depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacrá-la de exigências, e
não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim que
começa este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda.
SUPLICY, Marta. A condição da mulher. São Paulo:
Brasiliense, 1984

Para um namoro acontecer de forma positiva, o adolescente precisa do apoio da


família.
O argumento que defende essa idéia é
(A) a família é o anteparo das frustrações.
(B) a família tem uma relação harmoniosa.
(C) o adolescente segue o exemplo da família.
(D) o apoio da família dá segurança ao jovem

Leia o texto para responder a questão abaixo:


O perigo alado
(Cordel de Gonçalo Ferreira da Silva)
[...]
SILVA, Gonçalo Ferreira. O perigo alado. Poema em cordel.
Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Literatura de cordel. 2002.

As aspas foram usadas, no início do terceiro verso, para destacar


(A) um comunicado do governo.
(B) uma citação de outro autor.
(C) um comentário do autor.
(D) uma notícia de jornal

D ––––––––– QUESTÃO 06 ––––––––––


Leia o texto abaixo.
Dedé reconhece erro no clássico

Zagueiro vascaíno pede desculpas a Willians e aos torcedores pela expulsão

O zagueiro Dedé, do Vasco, pediu desculpas ontem ao volante Willians, do


Flamengo, pela entrada violenta que deu no adversário no empate em 1 a 1 no
clássico de domingo, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro.
– (...) Peço desculpas ao companheiro de profissão e ao torcedor do Vasco, pois
não queria ter deixado o time (...).
Mas o zagueiro seguiu a linha do técnico Paulo César Gusmão de culpar o juiz
(...):
– Deixando de lado minha expulsão, o árbitro estava visivelmente nervoso e
atrapalhado. Inverteu muitas faltas, irritando nosso time, me deu um cartão amarelo
após eu ter levado o vermelho.
O Globo – 26/10/2010.
O trecho do texto que expressa uma opinião é
(A) “Peço desculpas ao companheiro de profissão...”. ( ℓ . 7)
(B) “... o árbitro estava visivelmente nervoso e atrapalhado.” ( ℓ .12 – 13 - 14)
(C) “Deixando de lado minha expulsão...”.( ℓ .12)
(D) “... me deu um cartão amarelo...” ( ℓ . 15)

6 ano

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda as questões 8, 9 e 10.


Transplante de menina
Tatiana Belinky

[...] Na Avenida Rio Branco, reta, larga e imponente, embicando no cais do porto
[...] tivemos a nossa primeira impressão - e que impressão! - do carnaval brasileiro. [...]
O que nós vimos, no Rio de Janeiro, não se parecia com nada que eu pudesse sequer
imaginar nos meus sonhos mais desvairados.
Aquelas multidões enchendo toda a avenida, aquele corso - desfile interminável
e lento de carros, pára-choque com pára-choque, capotas arriadas, apinhados de
gente fantasiada e animadíssima. Todo aquele mundaréu de homens, mulheres,
crianças de todos os tipos, de todas as cores, de todos os trajes - todos dançando e
cantando, pulando e saracoteando, jogando confetes e serpentinas que chegavam
literalmente a entupir a rua e se enroscar nas rodas dos carros... E os lança-perfumes,
que que é isso minha gente! E os "cordões", os "ranchos", os "blocos de sujos" - e
todo o mundo se comunicando, como se fossem velhos conhecidos, se tocando,
brincando, flertando - era assim que se chamavam os namoricos fortuitos,. a paquera
da época -, tudo numa liberdade e descontração incríveis, especialmente para aqueles
tempos tão recatados e comportados...
[...] Vi muitos carnavais daquele, participei mesmo de vários, e curti-os muito.
Mas nada, nunca mais, se comparou com aquele primeiro carnaval no Rio de Janeiro,
um banho de Brasil, inesquecível...
Transplante de menina, São Paulo, Moderna, 2003

D17 –––––––––– QUESTÃO 08 ––––––––––


No trecho “... tivemos a nossa primeira impressão — e que impressão! — do
carnaval brasileiro.”, o uso do ponto de exclamação expressa
(A) ironia
(B) ênfase
(C) exagero
(D) cuidado

D14 –––––––––– QUESTÃO 09 ––––––––––


Em qual das alternativas a seguir está expresso um fato?
(A) “Na Avenida Rio Branco, reta, larga e imponente, embicando no cais do porto.”
(B) “[...] tivemos a nossa primeira impressão — e que impressão! — do carnaval
brasileiro.
(C) “... tudo numa liberdade e descontração incríveis, especialmente para aqueles
tempos...”
(D) “Vi muitos carnavais depois daquele, participei mesmo de vários...”
D1 –––––––––– QUESTÃO 10 ––––––––––
Para o narrador-personagem, o primeiro carnaval no Rio de Janeiro foi
(A) imponente.
(B) animadíssimo.
(C) descontraído.
(D) imcompatível.

Você também pode gostar