笔译 II 作业 3

A Cidade Proibida

Hoje a fotografia de Mao Tsé Tung surge na entrada principal da Cidade Proibida que
está virada para a praça de Tian´anmen (paz celestial). Atrás dos muros desta cidade
pluricentenar, que albergou as dinastias Ming (1368-1644) e Qing (1616-1911).
Actualmente, ainda residem, numa zona restrita aos visitantes, alguns dos dignitários
da República Popular da China.

A construção da Cidade Proibida iniciou-se em 1368, quando o imperador Zhu Di

designou a localidade de Beijing (Pequim) como a nova capital. Numa área de 720 mil
metros quadrados trabalharam 100 mil artífices e um milhão de operários que
erigiram as duas zonas principais da cidade, onde apenas tinham acessos os altos
dignitários do Império. Na primeira zona surgem as três grandes áreas do palácio:
Taihe (harmonia suprema); Zhonge (harmonia perfeita) e Baohe (harmonia
preservada), flanqueadas a este e a oeste pelas áreas de Wenhua (Cultura) e Wuying
(proeza militar).

A norte surge a parte interior subdividida em três zonas: a central constituída pelo
palácio Qianqing (pureza celeste), Jiaotai (união) e Kunning (tranquilidade terrestre),
atrás das quais se encontra o jardim imperial. Ao longo da zona central deparam-se
seis palácios a este e outros tantos a oeste.

No lado sul da zona este, foi erigido o palácio Fengxian (cultura dos antepassados); o
palácio Zhaigong (abstinência); e os edifícios Nansan (três alojamentos privados),
enquanto que a sul da zona oeste surge a sala Yangxin (alimento do espírito).

Em torno da zona interior central, o palácio Ningshou (quietude e longevidade)

ocupa um dos lados face aos palácios Cining (benevolência e tranquilidade) e Shou
´an (imortalidade e paz). Muitos destes palácios albergam hoje museus visitados por
milhares de turistas nacionais e estrangeiros que, tal como nós, dificilmente podem
esquecer os momentos passados no interior da Cidade Priobida que sobreviveu
encastrada no meio da imensidão de Pequim.

Os leões de bronze dourado surgem junto ao acesso às zonas mais importantes do

palácio. Na zona Este a pata direita colocada sobre uma bola simboliza o poder do
Estado imperial, enquanto que o da zona Oeste, uma leoa prende a sua cria com a
pata esquerda, significando o crescimento das novas gerações.

Sobranceira à praça de Tian' Amen (Paz Celestial) construída em 1417 durante a

dinastia Ming, surgia a porta principal da Cidade Proibida. Nessa altura a praça tinha
o nome de Chengtianmen (Favores do Céu) e era ali que toda a povoação do Império
se detinha, já que apenas a família imperial e os cortesãos tinham acesso à cidade.

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Hoje símbolo da República Popular da China, é um ícone do regime, que continua a

instalar os seus dignitários numa zona reservada para lá dos muros que separam a
Cidade Proibida do resto de Pequim.

Nos três níveis em que foi construído o terraço na zona principal do palácio surgem
defumadores, que eram utilizados para queimar as mais diversas especiarias que
perfumavam o ambiente da zona ocupada pelo imperador. Cada um dos
defumadores representa uma das 18 províncias do império. Os poucos que
chegavam a este local tinham de ultrapassar a grande porta que dá acesso à cidade.
A principal entrada na Cidade Proibida é hoje o local de acesso para milhares de
turistas que acorrem ao local.

As cornijas são um dos elementos mais tradicionais da arquitectura chinesa. De

acordo com a simbologia, procuram imitar a graciosidade das asas de um pássaro
durante o voo. Na página surgem pormenores da sala Fengxian (Culto dos
Antepassados) onde eram evocados os membros da família imperial. Actualmente, é
um museu onde estão expostos os mais diversos relógios.

O pavilhão Yanhui (Primavera Eterna) era o local onde os imperadores da dinastia

Quing escolhiam as suas concubinas . Um pormenor do conjunto de terraços da zona
central do palácio imperial, uma zona onde o requinte da decoração é naturalmente
levado a um extremo de beleza e harmonia bem patente na porta à direita.