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Gabarito
a. ritmo psicológico.
b. cotidianismo.
83. (UFPR) Com relação à poesia do modernismo brasileiro, é correto afirmar que (observação:
há mais de uma alternativa correta):
a. a ruptura com o passado foi total, como prova a obra de Mário de Andrade.
d. a ruptura com o passado foi apenas parcial, permanecendo a mesma essência cultural,
enriquecida e dinamizada.
f. raça, meio e momento histórico foram enfatizados como fatores determinantes do caráter
brasileiro.
84. (FCMSCSP)
b. Com Cecília Meireles, a vertente intimista afina-se ao extremo e toca os limites da música
abstrata.
d. Hoje parece consenso da melhor crítica reconhecer em Bilac não um grande poeta, mas
um poeta eloqüente, capaz de dizer com fluência as coisas mais díspares.
"José
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
e agora, José?
a noite esfriou,
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua biblioteca,
sua incoerência,
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
para se encostar,
85. (PUCC-SP) José teria, segundo o poeta, possibilidades de alterar seu destino. Essas
possibilidades estão sugeridas:
a. na 5a e 6a estrofes.
b. na 1a, 2a e 3a estrofes.
c. na 3a, 4a e 6a estrofes.
d. na 4a e 5a estrofes.
e. n.d.a.
e. n.d.a.
87. (PUCC-SP) Das possibilidades sugeridas pelo poeta para que José mudasse seu destino, a
mais extremada está contida no verso:
e. n.d.a.
b. um solitário.
c. um joão-ninguém frustrado.
e. n.d.a.
a. na 4a estrofe.
b. na 5a estrofe.
d. no 8o e 9o versos da 1a estrofe.
e. n.d.a.
90. (PUCC-SP) "A noite esfriou" é um verso repetido. Com isso, o poeta deseja:
a. deixar bem claro que José foi abandonado porque fazia frio.
e. n.d.a.
92. (PUCC-SP) O verso que expressa essencialmente a idéia de um José sem norte é:
b. "sozinho no escuro".
e. n.d.a.
d. Os versos são em redondilha menor porque tal ritmo se ajusta perfeitamente à intimidade,
singeleza e espontaneidade das idéias.
e. n.d.a.
94. (VUNESP) "E estas três partes correspondem ainda ao movimento rítmico da sonata: um
alegro inicial que é a zanga destabocada de mestre José Amaro, um andante central que é o
mais repousado Lula de Holanda na sua pasmaceira cheia de interioridade não dita, e finalmente
o presto brilhante e genial do Capitão Vitorino Carneiro da Cunha."
O trecho refere-se a:
a. Mário de Andrade.
c. Monteiro Lobato.
d. Oswald de Andrade.
e. Guilherme de Almeida.
e. interesse pelo homem comum, pela ordem social e pela vida cotidiana.
97. (PUC-RS) No ciclo inicial da obra de José Lins do Rego, o processo construtivo do romance
é a narrativa:
a. introspectiva.
b. crítica.
c. analítica.
d. psicológica.
e. memorialista.
IX. Vidas secas é uma obra de Graciliano Ramos em que o personagem Fabiano critica o
mundo que o rodeia.
IX. Vidas secas é um romance de inspiração naturalista que estuda o mundo físico do
Nordeste e seus principais problemas.
IX. Vidas secas é a história do retirante Fabiano e de sua família. Mostra como o mundo
exterior se projeta nas personagens e como estas acabam dominando as dificuldades
provenientes das condições climáticas.
d. A bagaceira, Coiteiro.
100. (PUC-RS)
"O pequeno sentou-se, acomodou nas pernas a cachorra, pôs-se a contar-lhe baixinho uma
estória. Tinha o vocabulário quase tão minguado como o do papagaio que morrera no tempo da
seca."
Em Vidas secas, de Graciliano Ramos, como exemplifica o texto, através das personagens há
uma aproximação entre:
a. homem e animal.
b. criança e homem.
c. cão e papagaio.
d. papagaio e criança.
e. natureza e homem.
101. (F. Carlos Chagas-SP) Graciliano Ramos escreveu um romance cuja personagem
principal, lutando por riqueza e posição social, deixa-se contaminar pela agressividade que
caracteriza o meio social em que vive. Aprofundando-se, portanto, na sondagem da
personalidade do protagonista, o autor logrou, também, uma visão crítica da sociedade que
determinou a maneira de ser da personagem. A obra em questão é:
:
a. Insônia.
b. Infância.
c. Angústia.
d. Vidas secas.
e. São Bernardo.
102. (FUVEST-SP) Numa espécie de projeção utópica, sua personagem, um tipo de idealista
bobo e desacreditado, alude a mudanças na estrutura social do Nordeste, com o advento de
outra ordem em que o privilégio ceda ao princípio da justiça. Daí a crítica falar em figura
quixotesca.
a. Lula de Holanda.
b. Coronel Zé Paulino.
c. Antônio Silvino.
d) Mestre Zé Amaro.
103. (F.Carlos Chagas-SP) A obra de Jorge Amado, em sua fase inicial, aborda o problema
da:
b. Aurélia, moça órfão que foi proclamada a "rainha dos salões fluminenses", deusa dos
bailes, a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade.
c. João Romão, que possuía uma "moléstia nervosa, uma loucura, um desespero de
acumular", denunciada imediatamente por seu físico: "um baixote, socado, cabelos à
escovinha, a barba sempre por fazer".
d. Paulo Honório, de origem humilde, que se fez rico e poderoso proprietário, em desafio
:
ostensivo aos valores tradicionais de uma sociedade rural, patriarcalista e latifundiária, em
resistência às pressões da natureza.
e. reproduz muitas vezes a comunicação dos sertanejos e descreve a vida desolada de seres
subumanos e animalizados.
106. (MACK-SP)
"[...] fecundo contador de histórias regionais, definiu-se certa vez 'apenas um baiano romântico
e sensual'. Definição justa, pois resume o caráter de um romancista voltado para os marginais,
os pescadores e os marinheiros de sua terra..."
Pelas características expostas no trecho acima, é possível afirmar que se refere a importante
autor regionalista brasileiro.
b. Guimarães Rosa.
d. Jorge Amado.
e. Graciliano Ramos.
107. (FUVEST-SP) Assinale a alternativa em que ambos os romances citados evocam o mundo
do internato e seus problemas:
a. O Ateneu – Doitinho.
e. O coruja – A normalista.
:
108. (UCP-PR) Dada uma seqüência de romancistas, formada por Machado de Assis, Lima
Barreto e Jorge Amado, aponte a alternativa que apresenta, obedecendo a essa disposição, uma
obra de cada autor.
a. o Modernismo viu esgotados seus ideais, com a retomada de uma prosa e de uma poesia
de caráter conservador.
d. predominou, ainda, o ideário modernista dos primeiros momentos, sendo central a figura
de Graça Aranha.
a. Tão próximo do estilo oral, ele nos narra o que viu e o que sabe da vida do Nordeste,
sobretudo da agonia dos engenhos e das personagens que não se livram do peso do
passado.
b. Suas personagens podem parecer secas como a natureza da caatinga, mas isso não lhes
elimina a complexidade psicológica, que este autor faz ver com seu estilo duro, preciso,
objetivo.
c. Ninguém o superou em sua forma de ironizar, em sua capacidade de tratar dos assuntos
mais graves com um humor impiedoso, fruto da inteligência e da melancolia.
a. Jorge Amado.
b. Erico Verissimo.
c. Graciliano Ramos.
e. Clarice Lispector.
I. I, II.
IV. IV, I.
V. IV. II.
a. filia-se à ficção romântica do século XIX, ao criar heroínas idealizadas e mitificar a figura
da mulher.
b. define-se como literatura feminista por excelência, ao propor uma visão da mulher
oprimida num universo masculino.
c. prende-se à crítica de costumes, ao analisar com grande senso de humor uma sociedade
urbana em transformação.
114. (PUCC-SP) João Cabral de Melo Neto é o poeta do Modernismo que se salienta por um
constante combate ao sentimentalismo. "É o engenheiro da poesia." Busca concisão e precisão
:
nos seus poemas. No entanto, num terreno oposto, faz poesia de participação. Um seu poema,
divulgado como peça teatral, justamente realiza uma análise social do homem nordestino,
porém sem arroubos sentimentais.
O poema em causa é:
e. n.d.a.
115. (UFOP-MG) Assinale a alternativa que apresenta João Cabral de melo Neto como "um
poeta cuja poesia versa constantemente sobre o próprio fazer poético".
116. (PUC-RS)
"Entre a paisagem
o rio fluía
:
como uma espada de líquido espesso:
como um cão
humilde e espesso.
Entre a paisagem
(fluía)
de casas de lama
plantadas em ilhas
coaguladas na lama;
paisagens de anfíbios
de lama e lama."
Como demonstram as estrofes acima, é no livro O cão sem plumas que João Cabral de melo
Neto inicia a temática centrada no:
a. social.
b. eu.
c. poético.
d. objeto.
e. despojamento.
117. (PUCC-SP)
"Sertão. Sabe o senhor: o sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o
poder do lugar. Viver é muito perigoso."
Pelo fragmento acima, de Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, percebemos que
neste romance, como em outros textos regionalistas do autor:
c. não existe uma região a que geograficamente se possa chamar "sertão": ela é fruto da
projeção do inconsciente das personagens.
d. a periculosidade da vida das personagens está circunscrita ao meio físico e social em que
vivem.
c. foi mais valorizado como poeta, pela retomada dos recursos expressivos da língua, com
sua linguagem plena de sonoridades e figuras literárias.
e. foi um autor de vanguarda que procurou mostrar as várias regiões do país, a partir de
uma visão subjetiva e extremamente poética.
119. (PUCC-SP) Guimarães Rosa – numa linguagem em que a palavra é valorizada não só pelo
seu significado, como também pelos seus sons e formas – tomou um tipo humano tradicional em
nossa ficção, o jagunço, e transportou-o, além do documento, até a esfera onde os tipos
literários passam a representar os problemas comuns da nossa humanidade.
a. "O chefe disse: me traga esse homem vivo, seu Getúlio. Quero o bicho vivão aqui e,
pulando. O homem era valente, quis combate, mas a subaqueira dele anganchou a arma,
de sorte que foi o fim dele. Uma parabelada no focinho, passarinhou aqui e ali e parou."
b. "À sua audácia e atrocidade deve seu renome este herói legendário para o qual não
achamos par nas crônicas provinciais. Durante muitos anos, ouvindo suas mães ou suas
aias cantarem as trovas comemorativas da vida e morte desse como Cid, ou Robin Hood
pernambucano, os meninos tomados de pavor adormeceram mais depressa do que se lhes
contassem as proezas do lobisomem ou a história do negro do surrão muito em voga entre
o povo naqueles tempos."
c. "João Miguel sentiu na mão que empunhava a faca a sensação fofa de quem fura um
embrulho. O homem, ferido no ventre, caiu de borco, e de sob ele um sangue grosso
começou a escorrer sem parar, num riacho vermelho e morno, formando poças encarnadas
nas anfractuosidades do ladrilho."
d. "Qu'é que me acuava? Agora, eu velho, vejo: quando cogito, quando relembro, conheço
que naquele tempo eu girava leve demais, e assoprado. Deus deixou. Deus é urgente sem
pressa. O sertão é dele. Eh! – o que o senhor quer indagar, eu sei. Porque o senhor está
pensando alto, em quantidades. Eh. Do demo?"
e. "O tiroteio começou. A princípio ralo, depois mais cerrado. O padre olhava para seu velho
relógio: uma da madrugada. Apagou a vela e ficou escutando. Havia momentos de trégua,
depois de novo recomeçavam os tiros. E assim o combate continuou madrugada adentro.
O dia raiava quando lhe vieram bater à porta. Foi abrir. Era um oficial dos farrapos cuja
barba negra contrastava com a palidez esverdinhada do rosto."
120. (F. Carlos Chagas-SP) Em Grande sertão: veredas, de Guimarães rosa, ergue-se como
:
presença dominadora a terra bruta dos confins de Minas Gerais; as personagens figuram o
Homem endurecido pela rude lida do sertão; e o enredo é a Luta épica entre grupos de
jagunços. Esses três elementos estruturais lembram uma semelhança básica com: