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HIDRÁULICA
Educação e Formação de
MODALIDADE:
Adultos
UFCD: 1024
Depósitos ...............................................................................................................................................................10
Filtros .....................................................................................................................................................................12
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Válvula de Controlo de Pressão .............................................................................................................................42
Referências ............................................................................................................................................................52
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Vantagem da energia fluida
A Hidráulica pode ser definida como um meio de transmitir energia, pressionando um líquido
denomina-se atuador. As bombas, conforme estudaremos adiante, são formadas de diversos tipos de
transferindo o fluido hidráulico de um lugar a outro. Os atuadores, por sua vez, convertem a energia
hidráulica novamente em energia mecânica, produzindo movimento linear, no caso dos cilindros, ou
O sistema hidráulico no é, por si só, uma fonte de energia. A fonte de energia é o primeiro impulsor,
tais como o motor elétrico ou o motor que impulsiona a bomba. Então, e porque é que é necessário e
vantajoso ter um fluido a intermediar a fonte emissora e o recetor de energia para desenvolver algum
tipo de trabalho? A resposta a esta pergunta encontra-se na versatilidade do sistema hidráulico, o qual
apresenta algumas vantagens abaixo descritas sobre outros métodos para transmitir força, potencia
Velocidade variável
Os motores elétricos convencionais apresentam uma rotação constante, o que é aceitável quando
uma máquina deve operar sempre com a mesma velocidade. O atuador de um sistema hidráulico, seja
ele linear ou rotativo, pode ser acionado a velocidades variáveis e infinitas, sem escalonamentos como
Reversibilidade
Poucos são os acionadores mecânicos ou elétricos reversíveis. Os que o são precisam de ser
hidráulico, por sua vez, pode ser invertido instantaneamente sem quaisquer danos, mesmo que esteja
em pleno movimento. Uma válvula direcional ou uma bomba reversível efetuam esse controlo
Paragem instantânea
Se pararmos bruscamente um motor elétrico, poderemos queimá-lo ou danificar os componentes do
comando elétrico. As máquinas, da mesma forma, não podem ser paradas instantaneamente e nem
ter os seus sentidos de movimento invertidos, sem a necessidade de uma paragem obrigatória e novo
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arranque. Já os movimentos de um atuador hidráulico, linear ou rotativo, podem ser invertidos ou
parado totalmente, sem qualquer dano, mesmo com carga. Na paragem, a válvula de segurança do
sistema hidráulico simplesmente desvia para o tanque o caudal total ou parcial da bomba.
pressão do sistema ultrapassa o valor de sua regulação, a válvula de segurança abre e descarrega para
o tanque o excesso de óleo proveniente da bomba, não permitindo, dessa forma, que a pressão suba
trabalho de uma máquina hidráulica de acordo com a força ou o binário exigidos para a operação a
ser realizada.
Dimensões reduzidas
Devido às condições de alta velocidade e pressão, os componentes hidráulicos permitem transmitir
Princípio de Pascal
Pascal desenvolveu a teoria e provou que uma pressão exercida num ponto qualquer de um líquido
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Definição de pressão
A pressão é gerada quando uma força é aplicada sobre uma unidade de área:
F
P=
A
P = pressão em kgf / cm²
F = força em kgf
A = área em cm²
Multiplicação de forças
Dois séculos depois, no princípio da Revolução Industrial, o mecânico Joseph Bramah utilizou a teoria
de Pascal para desenvolver a primeira prensa hidráulica. Bramah percebeu que se uma força moderada
fosse aplicada numa área pequena de líquido confinado isso gerava uma força proporcional numa área
maior.
Podemos observar que as forças
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Aquela relação pode ser representada por uma igualdade que relaciona a força e a área de cada um
𝐹1 𝐹2
=
𝐴1 𝐴2
Força exercida pelo fluido por unidade de área do recipiente que o contém, a relação anterior pode ser
representada por:
P1=P2
O que significa dizer que a pressão é igual nas plataformas A1 e A2, bem como em todo o espaço
líquido confinado. Assim, a energia mecânica gerada pela força F1 de 10 kgf é convertida em energia
hidráulica propagando-se pelo fluido até encontrar a plataforma A2, convertendo-se novamente em
energia mecânica entregue por meio da força F2 capaz de elevar um peso de 100 kgf
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Noção de caudal
Nos sistemas dinâmicos, o fluido que passa pelos tubos desloca-se a uma certa velocidade. O volume
do fluido que passa pela tubagem num determinado período de tempo é o Caudal.
Q=VxA
Q – Caudal em m³/s
A – Área do tubo, m²
Exemplo: Para encher um recipiente de 20 litros num minuto, o volume de fluido num cano de grande
diâmetro deve passar a uma velocidade de 300 cm/s. No tubo de pequeno diâmetro, o volume deve
passar a uma velocidade de 600 cm/s para encher o recipiente no mesmo tempo de um minuto. Em
longo de um tubo, o que acontece até uma certa velocidade. Quando a velocidade do fluido aumenta,
as perdas de pressão são maiores devido ao aumento de atrito originando um fluxo turbulento.
O tipo de fluxo depende de alguns fatores, como: a velocidade do fluido, o diâmetro do tubo, a
Número de Reynold
• De 2000 a 2300 o fluxo incerto, dependerá de outros fatores, como restrições, curvas, etc;
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Vxd
Re =
γ
d = diâmetro interno do tubo
V = velocidade do fluido
γ = Viscosidade cinemática do fluido em stokes (de 0,45 a 0,50 para óleo hidráulico)
Cavitação
Para o correto entendimento sobre o funcionamento dum sistema hidráulico, é importante conhecer a
cavitação, que designa um acontecimento indesejado que ocorre no interior do sistema hidráulico e
que reduz o rendimento da bomba, causa vibração, trepidação, marcha irregular, ruido, desgaste e
Quando ao fluido é imposta alta mobilidade, podem ocorrer rarefações sob a forma de bolsas, bolhas
ou cavidades (cavitações) tanto maiores quanto maior for a turbulência do escoamento. Nas bombas,
centrífugas, por exemplo, a alta velocidade de rotação do rotor, responsável pela agitação do fluido,
causa uma queda de pressão no interior da bomba e na canalização de sucção que fica menor do que
a pressão atmosférica. Como o óleo no reservatório está à pressão atmosférica, esta diferença de
pressão gerada faz com que o fluido seja deslocado ou empurrado do reservatório para o interior da
tubagem, vencendo a diferença de alturas e as perdas de carga no trajeto até atingir o rotor no interior
da bomba.
favoráveis, nomeadamente, a temperaturas baixas quando sujeito a pressões abaixo da sua pressão de
vapor que se podem verificar na canalização de sucção e à entrada do rotor. Na primeira fase da
cavitação, o vapor presente no líquido é aspirado para dentro do rotor. Numa segunda fase há a
formação de microscópicas bolsas, bolhas ou cavidades na massa do fluido no interior das quais o
fluido se evapora espontaneamente. Enquanto a pressão local for inferior à pressão interna da bolha,
elas crescem de volume. Quando esta massa de fluido é impulsionado pelo rotor a grande velocidade
vai encontrar regiões durante o seu percurso de elevada pressão que vai causar compressão e
consequente rebentamento das bolhas, condensando o vapor que estava no seu interior e provocando
forte oscilação da pressão, com consequente aparecimento de vibrações e ruídos. A coberto das bolsas
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de ar e do seu rebentamento, partículas de soltas de fluido vão chocar entre si, embater contra o rotor
Indicação de cavitação
A melhor indicação de que a cavitação está a ocorrer é, efetivamente, o ruído. O colapso simultâneo
das cavidades causa vibrações de alta amplitude e são transmitidas por todo o sistema provocando
ruídos estridentes gerados na bomba. Durante a cavitação ocorre também uma diminuição na taxa de
fluxo da bomba, porque as câmaras da bomba não ficam completamente cheias de líquido e a pressão
do sistema diminui.
• Reservatórios "despressurizados";
Formas de prevenção
Para que não haja cavitação, é necessário que ao longo da linha de sucção e no interior da bomba a
pressão seja sempre superior à pressão de vapor do fluido à temperatura normal de operação. Isto
pode ser conseguido através do correto dimensionamento da tubagem de sucção, controlando a altura
estática de sucção, comprimento, rugosidades das paredes e as perdas de carga localizadas no trajeto.
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Aeração
A aeração caracteriza-se pela presença indesejada de ar no fluido hidráulico.
Se as ligações da linha de sucção não forem bem vedadas, o ar atmosférico concentra-se nas áreas de
baixa pressão, podendo entrar na bomba, misturando-se com o óleo. A essa mistura, inconveniente e
bomba causando vibrações, aquecimento e ruído excessivo no sistema hidráulico. A aeração excessiva
faz com que o fluido tenha aparência leitosa e que os componentes operem irregularmente devido,
Depósitos
A função de um reservatório hidráulico é conter ou armazenar o fluido hidráulico de um sistema.
As unidades hidráulicas, tais como os reservatórios ou depósitos, são usadas para transmitir energia de
um local para outro e, assim, contribuir para operacionalidade de um equipamento que o exija. Um
sistema hidráulico usa um determinado fluido para transferir energia de uma fonte para outra e,
aplicações para as quais ela pode ser eficaz. Alguns dos fatores importantes que influenciam o
desempenho de uma unidade hidráulica são os limites de pressão que o sistema é capaz de suportar,
separa os modelos em categorias de pacote de energia 'padrão', 'mini', 'micro' ou 'especial' de acordo
Um reservatório (ou tanque) hidráulico onde o óleo está armazenado. Deve armazenar volume
suficiente para alimentar todo o circuito e garantir as melhores condições possíveis de armazenamento.
Os acessórios mais usuais incluídos num reservatório incluem enchimentos / respiros e portas de
Reguladores de pressão que controlam e regulam a pressão do conjunto. São muito vitais.
Linhas de pressão e linhas de alívio que fornece fluido sob pressão para a bomba e as linhas de alívio
aliviam a pressão entre a bomba e as válvulas, levando de novo o óleo para o tanque.
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Uma bomba para deslocar o fluido sob pressão pelo sistema.
Filtros para garantir que o desgaste seja minimizado e a eficiência mantida. Os filtros de sucção não
permitem que grandes contaminantes entrem na bomba. Os filtros de pressão, colocados à saída da
bomba, garantem que apenas o óleo filtrado entra no circuito e a contaminação que provém do circuito
Válvulas de controlo de pressão que limitam ou controlam a pressão dentro do sistema hidráulico.
direcionam o fluxo de óleo ao redor do sistema para operar atuadores, motores ou outras funções.
devendo ser arrefecido para garantir vida longa e alta eficiência. Todos os sistemas hidráulicos aquecem.
Se o reservatório não for suficiente para manter o fluido a temperatura normal haverá um
sobreaquecimento. Para evitar isso são utilizados refrigeradores ou trocadores de calor sendo os
modelos mais comuns os do tipo água-óleo e ar óleo. Da mesma forma, um sistema de aquecimento,
como um aquecedor a óleo, pode ser usado para elevar as temperaturas quando necessário.
Acumuladores: são recipientes que podem ser acoplados aos atuadores hidráulicos. Eles acolhem óleo
da bomba e têm como objetivo criar e manter a pressão do fluido para complementar o sistema de
bombeamento do motor.
monitorização, necessários para integrar, controlar e gerir uma unidade hidráulica. Interruptor de
As unidades hidráulicas requerem manutenção regular para garantir que funcionem de maneira
adequada e segura por longos períodos. A manutenção destas unidades é relativamente simples:
acordo com o cronograma de manutenção recomendado pelo fabricante. Por fim, e muito importante,
diz respeito à instalação da unidade que deve ter lugar em local limpo e seco.
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Figura 5 - Componentes típicos de um depósito hidráulico
Filtros
A grande maioria dos casos de mal funcionamento de componentes hidráulicos e falhas no sistema é
óleo, formando sedimentos que dificultam a troca de calor com as paredes internas do reservatório,
interferem na lubrificação, causando respostas lentas, falhas operacionais e desgaste excessivo das
Os filtros são a proteção para os componentes hidráulicos com a função de evitar boa parte da
fluído. Seria ideal que cada componente do sistema fosse equipado com o seu próprio filtro, mas isso
não é economicamente prático na maioria dos casos. Dependendo do tipo de máquina ou equipamento
hidráulico, os filtros podem ser posicionados em três pontos ou setores estratégicos do sistema:
- Montados nas linhas que trazem o óleo de volta da máquina para o tanque – Filtros de retorno
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Figura 6 – Localização dos filtros no circuito hidráulico
Filtros de Aspiração
Os filtros de sucção, montados na linha de entrada da bomba, evitam que as partículas sólidas, contidas
no interior do reservatório, sejam enviadas ao sistema. Esses filtros não podem ser muito finos, para
não causarem problemas de cavitação na bomba. Os mais utilizados em sistemas hidráulicos são:
Peneiras: são fabricadas com telas de arame fino, montadas sobre uma estrutura metálica, roscada
As peneiras são classificadas pelo número da malha. Quanto mais alto for esse número, mais fina é a
tela da peneira.
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Filtro indicador: Estes filtros utilizam telas de arame fino ou de celulose como elemento filtrante.
Possuem um indicador ótico que, com o acumular de impurezas no elemento filtrante, avisa quando
Os filtros indicadores são montados na linha de sucção, entre o reservatório e a bomba. O óleo
proveniente do reservatório penetra pelo bocal de entrada, é filtrado, passando pela tela ao redor do
Quando o elemento filtrante está saturado de impurezas, a válvula de retenção movimenta-se para a
direita, abrindo a passagem livre para o óleo e evitando, assim, que ocorra a cavitação da bomba. Ao
abrir, a válvula de retenção gira o indicador colorido, mostrando no visor o alerta de limpeza ou
Filtros de pressão
Os filtros de pressão, montados nas linhas pressurizadas, são bem mais finos que os de sucção e, com
Os filtros de pressão, ao contrário dos de sucção, são construídos em material poroso e são classificados
pelo tamanho, em mícron. Sendo assim, quanto mais baixo o tamanho, mais fino é o filtro. Dessa forma,
um filtro de 10 mícrons, por exemplo, é capaz de reter impurezas de tamanho superior a 10 milésimos
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de milímetro, sendo ideal para evitar que essas partículas possam prejudicar o funcionamento dos
O cabeçote e a carcaça dos filtros para linhas de pressão são fabricados em aço de alta resistência para
poderem suportar elevadas pressões. Os elementos filtrantes são feitos de camadas de tecido trançado
Filtros de retorno
Os filtros de retorno, montados nas linhas que trazem o óleo para o tanque, evitam que as partículas
sólidas presentes no fluido contaminem o reservatório. São ideais para máquinas com reservatórios de
dimensões reduzidas que não permitem a decantação de impurezas ou equipamentos hidráulicos que
utilizam bombas de alto rendimento, cuja precisão das suas partes móveis não podem ser protegidas
Os filtros de retorno, assim como os de pressão, são construídos em material poroso e são classificados
pelo tamanho mícron. Geralmente, esses filtros possuem visores óticos, que indicam as condições de
saturação do elemento filtrante, e uma válvula de retenção incorporada, para desviar o óleo diretamente
para o tanque, quando ocorrer a saturação do elemento, evitando contrapressões nas linhas de retorno
O filtro mecânico rotativo é um tipo de filtro utilizado em linhas de retorno ao tanque, ideal para
retificadoras ou máquinas que produzem aparas miúdas em forma de pó. O óleo contaminado passa
entre os discos montados sobrepostos no interior do corpo do filtro e separados por espaçadores.
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Quando a manopla é girada, as lâminas limpadoras raspam as partículas depositadas ao redor dos
discos, depositando-as no fundo do copo do filtro. Periodicamente, através de uma drenagem feita
pelo bocal localizado na parte inferior do copo, as impurezas podem ser removidas.
Noutra versão deste tipo de filtro, os discos são magnetizados para reter partículas metálicas presentes
no óleo.
transportar de um local para outro. A bomba Recebe energia de uma fonte motora e cede parte dessa
A relação entre a energia cedida pela bomba ao líquido e a energia que foi recebida da fonte motora
determina o rendimento da bomba. Esse dado e muito importante para a escolha de uma bomba,
As bombas são utilizadas nos circuitos hidráulicos para converter energia mecânica em energia
hidráulica contida no movimento do fluido gerado pela bomba (energia cinética). A ação mecânica cria
um vácuo parcial na entrada da bomba e permite que a pressão atmosférica force o fluido do tanque a
entrar na bomba através da linha de sucção ou aspiração, A bomba passará o fluido para a abertura de
Com a utilização de bombas hidráulicas conseguimos trabalhar com pressões mais elevadas em relação
à pressão atmosférica. Nestas condições de trabalho com pressões altas, temos baixas velocidades
Especificação de bombas
As bombas são geralmente especificadas pela capacidade de pressão máxima de operação e pelo seu
A maioria das bombas hidráulicas atualmente em uso industrial são do tipo rotativo.
De acordo com o elemento impulsionador usado para realizado a transferência do fluido, as bombas
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Bombas de engrenagem
As bombas de engrenamento externo, conhecidas simplesmente como bombas de engrenagens
produzem fluxo hidráulico transportando o fluido nos vãos entre os dentes de duas engrenagens,
Esse tipo de bomba possui duas engrenagens, uma motora e outra movida, montadas dentro de uma
carcaça justa, geralmente em forma de elipse. A engrenagem motora é acionada pelo eixo de saída e
Ao girarem, as engrenagens produzem um vácuo parcial no pórtico de entrada da bomba, fazendo com
que a pressão atmosférica empurre o óleo do reservatório para dentro da carcaça da bomba, através
da linha de sucção.
Uma vez dentro da bomba, o óleo é conduzido nos espaços formados entre os dentes das engrenagens
e a superfície interna da carcaça até o pórtico de saída, onde é então empurrado para o circuito
hidráulico.
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A bomba de engrenagem que foi descrita acima é uma bomba de engrenagem externa, isto é, ambas
engrenagens de dentes retos, as helicoidais e as que têm forma de espinha de peixe. Uma vez que as
bombas de engrenagem de dentes retos são as mais fáceis de fabricar, este tipo de bomba é o mais
comum.
As bombas de engrenamento externo são bombas de deslocamento fixo, ou seja, acionadas a uma
rotação constante, são capazes de enviar ao sistema hidráulico a sempre o mesmo caudal de óleo.
industriais. Consiste numa engrenagem externa, cujos dentes engrenam na circunferência interna de
Opera da mesma forma que a bomba de engrenagem interna. O rotor motriz interno é alimentado por
meio de uma fonte externa (motor elétrico) e transporta durante o seu movimento um rotor externo
numa estrutura engrenada. Formam-se, então, bolsas ou câmaras de bombeamento entre os dentes
das engrenagens cujas extremidades dos dentes da engrenagem interna fazem contacto com a
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O rotor de uma bomba de palheta suporta as palhetas e é ligado a um eixo conectado a um acionador
principal. À medida que o rotor é girado, as palhetas são “expulsas” por inércia e acompanham o
contorno do cilindro (o anel não gira). Quando as palhetas fazem contato com o anel, é formada uma
vedação positiva entre o topo da palheta e o anel. O rotor é posicionado fora do centro do anel. Quando
o rotor é girado, um volume crescente e decrescente é formado dentro do anel. Não havendo abertura
no anel, uma placa de entrada é usada para separar o fluido que entra do fluido que sai. A placa de
entrada encaixa-se sobre o anel, o rotor e as palhetas. A abertura de entrada para o fluido está localizada
onde o volume crescente é formado. O orifício de saída do fluido está localizado onde o volume
decrescente é gerado.
Bombas de Êmbolo
Todas as bombas de êmbolos funcionam com base no princípio do movimento alternativo executado
pelos pistões, segundo o qual o fluido é sugado num sentido e expulso no sentido contrário. Ambos os
tipos, o Axial e o Radial, apresentam modelos com deslocamento fixo ou variável. Uma bomba do tipo
radial tem os pistões ou êmbolos dispostos radialmente, ao passo que nas unidades do tipo axial, os
tambor.
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Os êmbolos deslocam-se com ajustamento leve dentro do rotor e sob a ação de molas deslizam sobre
a superfície interna do anel excêntrico em relação ao rotor. A rotação do rotor provoca um movimento
retilíneo alternativo dos êmbolos dentro dos cilindros. Admitindo que a rotação seja no sentido horário
e considerando que um êmbolo ocupa a posição inferior, nessa posição acha-se o ponto inferior do
curso. Se o par cilindro – êmbolo passar da posição inferior para a sua posição inversa, o embolo passa
da sua posição de ponto morto inferior para a posição de ponto morto superior, aspirando o óleo que
se encontra dentro do tambor. Quando passa do ponto morto inferior para o superior, o mesmo embolo
de trabalho dos pistões. Como o próprio nome indica, a bomba de pistões axiais trabalha com os pistões
O giro do eixo provoca a rotação do bloco que arrasta os pistões consigo. A partir desse movimento
de rotação é transmitido um movimento retilíneo reciproco aos pistões por meio do prato-guia,
Pode-se, ainda, referir que neste tipo de bomba é possível variar o caudal apenas controlando ou
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Figura 10 – Bomba de pistões axiais
As bombas de pistões – radiais ou axiais – apresentam como grande vantagem a elevada resistência à
pressão (cerca de 700 bar), bem como um alto rendimento volumétrico (cerca de 95%)
OBS:
Eventualmente ocorre, por descuido da não observância do sentido de rotação, que uma bomba de
rotação à direita seja instalada para girar no outro sentido (rotação á esquerda). Como resultado, a
bomba não irá sugar o fluido, girando a seco. Isso fará com que o atrito entre as partes móveis e as
fixas da bomba que iriam sofrer lubrificação automática do fluido sugado, provoque geração de calor
excessiva que vai ocasionar desgaste das partes, podendo, inclusive, provocar soldagem entre as partes,
Motores hidráulicos
As características de construção dos motores hidráulicos, como poderá ser observado a seguir, são
uma bomba. Como já foi visto, ao girar o eixo da bomba, o óleo é transportado do pórtico de entrada
para o de saída pelo conjunto de bombeamento. No motor hidráulico, ao contrário, ao injetar óleo sob
pressão em um dos pórticos, o fluido aciona o conjunto rotativo, girando o eixo em um determinado
alternadamente, o que permite acionar o eixo nos dois sentidos de rotação. Esses motores, entretanto,
necessitam de uma conexão de drenagem externa para aliviar a pressão do óleo que penetra nas folgas,
Os motores usados em sistemas hidráulicos industriais são quase que exclusivamente projetados para
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Motor de palhetas
No motor de palhetas, o binário desenvolve-se pela pressão exercida pelo óleo na superfície lateral de
cada uma das palhetas, as quais deslizam nas ranhuras de um rotor acoplado ao eixo e montado
Conforme o fluido passa pela conexão de entrada, a energia de trabalho hidráulica atua em qualquer
parte da palheta exposta no lado da entrada. Uma vez que a palheta superior tem maior área exposta
Na bomba, quando o eixo gira movimentado pelo motor de acionamento, a força centrífuga gerada
pelo movimento de rotação expande as palhetas, formando câmaras que transportam o óleo do pórtico
No motor hidráulico, ao contrário, quando um dos pórticos é pressurizado, o óleo empurra a palheta,
girando o rotor e, consequentemente, o eixo de saída do motor. O problema é que, quando o motor
está em repouso, não há força centrífuga para expandir as palhetas, o que permite ao óleo fluir
Portanto, a principal diferença construtiva que há entre um motor e uma bomba de palhetas é que, no
motor, algum artifício deve ser utilizado para expandir as palhetas no momento da partida. Esse artifício
pode ser uma simples mola, estrategicamente posicionada em baixo de cada palheta ou, ainda, o uso
de parte do próprio óleo da linha de pressão, direcionado sob as palhetas, para mantê-las expandidas
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e adequadamente apoiadas contra o anel excêntrico da carcaça do motor, durante a partida e mesmo
Motores de engrenagem
Um motor de engrenagem é um motor que desenvolve um birário de saída no seu eixo devido à ação
Um motor de engrenagem consiste basicamente em uma carcaça com aberturas de entrada e de saída
Uma das engrenagens, a engrenagem motora, é ligada a um eixo que está ligado a uma carga. A outra
é a engrenagem movida.
Ao ser pressurizado o pórtico inferior do motor, a engrenagem esquerda é acionada pelo óleo no
sentido horário e a direita na direção oposta. O eixo de saída do motor é montado numa das
engrenagens, obedecendo, portanto, seu sentido de rotação. O pórtico superior, neste caso, é
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Figura 13 – Funcionamento do Motor de engrenagem
entre dois dentes, multiplicado pelo número total de dentes das engrenagens.
e a rotação máxima de 2400rpm. Essas limitações se devem ao fato de que quando ocorrem diferenças
de pressões elevadas entre os dois pórticos, surgem grandes cargas radiais nas engrenagens, bem como
diferenças estão na dimensão dos pórticos e, devido ao fato dos motores serem concebidos para operar
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Motores de Êmbolo
O motor de pistão é um motor de deslocamento positivo que desenvolve um binário de saída no seu
eixo por meio da pressão hidráulica aplicada nas extremidades de êmbolos paralelos.
cilindros, alinhado em relação ao eixo do motor. Uma placa de deslizamento, inclinada e acoplada
inclinação da placa de deslizamento. Quanto maior a pressão, as áreas dos pistões ou o ângulo de
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possui um ângulo de inclinação fixo, o que mantém sempre as mesmas dimensões das câmaras
de deslocamento.
• Com deslocamento variável: possuem binário e rotações variáveis, mesmo que a pressão de
placa de deslizamento pode ser alterado, variando as dimensões das câmaras de deslocamento.
curso dos pistões aumenta, aumentando também as dimensões das câmaras de deslocamento. Isto
proporciona ao motor um binário maior mas, em contrapartida, com menor rotação. Por outro lado,
reduzindo-se o ângulo de inclinação da placa, reduz-se o curso dos pistões, diminuindo assim as
dimensões das câmaras de deslocamento. Desta forma, o motor passa a desenvolver uma velocidade
Nos motores de pistões angulares, os êmbolos são distribuídos paralelamente dentro de um bloco de
lineares alternados dos pistões em movimento giratório para o eixo do motor. Os motores de pistões
angulares também são fabricados em duas versões: com deslocamento fixo e com deslocamento
variável.
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O binário dos motores de pistões angulares é proporcional à pressão de operação, às áreas dos pistões
e ao ângulo de inclinação do bloco de cilindros em relação ao eixo do motor. Quanto maior a pressão,
as áreas dos pistões ou o ângulo de inclinação do bloco, tanto maior será o binário desenvolvido pelo
motor.
Nos motores de pistões angulares com deslocamento variável, o binário e a velocidade de rotação
mudam com a variação do ângulo de inclinação do bloco de cilindros. Quanto maior for o ângulo de
inclinação do bloco, maior será o curso dos pistões, o que aumenta as dimensões das câmaras de
deslocamento, proporcionando ao motor um binário maior mas, com menor rotação. Reduzindo-se o
Os motores de pistões radiais, assim como os de axiais, geram binário por meio de pressão hidráulica
aplicada nas extremidades de êmbolos, localizados na carcaça. Entretanto, neste tipo de construção, os
pistões são dispostos em forma de estrela, no sentido radial ao eixo de saída do motor, acionando um
came circular montado de forma excêntrica em relação ao eixo. O came excêntrico é responsável em
converter os movimentos alternados de ida e volta dos pistões em movimento de rotação e aplicá-lo
O tipo apresentado na figura 18 possui cinco pistões de ação simples que avançam por pressão
hidráulica e retornam por molas. Durante a operação, enquanto dois ou três dos pistões estão ligados
ao pórtico de pressão, os demais estão conectados ao pórtico de retorno ao tanque, de acordo com a
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Cilindros hidráulicos
Os cilindros hidráulicos, também chamados de atuadores lineares, transformam a energia hidráulica
Construtivamente são têm muitos elementos em comum possuindo, geralmente, uma carcaça tubular,
chamada de camisa, um êmbolo provido de anéis de vedação, uma haste cilíndrica presa ao êmbolo,
na qual será fixado o conjunto mecânico a ser movimentado, e tampas dianteira e traseira onde se
com que a haste se estenda. Ao movimento de extensão da haste chamamos de avanço do cilindro.
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Por outro lado, quando a câmara dianteira é pressurizada, o óleo empurra o êmbolo para a esquerda,
agindo ao redor da haste, fazendo com que ela se retraia. A esse movimento de retração da haste
Agora, é o óleo acumulado na câmara traseira do cilindro que é empurrado de volta ao reservatório.
O cilindro apresentado no exemplo é um atuador linear de dupla ação, isto é, os seus movimentos,
movimento contrário pode ser realizado por uma ação mecânica ou pela força da gravidade, como
nos casos de cilindros verticais. Esses atuadores lineares são chamados de cilindros de simples ação.
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Cilindro telescópico
Outro tipo de atuador linear encontrado no mercado é o cilindro telescópico. Trata-se de um atuador
linear que possui várias hastes montadas uma dentro da outra, com o objetivo de oferecer um curso
telescópico apresenta um curso de trabalho tantas vezes maior que o seu comprimento, quantas
Sendo assim, os cilindros telescópicos ocupam espaços reduzidos em relação ao curso de trabalho, se
em toda a aplicação onde se necessita que o atuador tenha um curso de trabalho grande e, ao
Figura 24 – Cilindro telescópico de simples ação Figura 25- Cilindro telescópico de dupla ação
de um cilindro que possui duas hastes, uma de cada lado do êmbolo, o que permite acoplar cargas
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Ao contrário de um cilindro de ação dupla convencional, onde as áreas de atuação do óleo são
diferentes para o avanço e o retorno, o cilindro de haste dupla possui as mesmas dimensões de áreas
nos dois sentidos de movimento, o que oferece forças e velocidades iguais nas duas direções.
Válvulas Direcionais
As válvulas de controlo direcional consistem dum corpo com passagens internas que são alinhadas e
desalinhadas por uma parte móvel. Nestas, e na maior parte das válvulas hidráulicas industriais, a parte
móvel é o carretel. As válvulas de carretel são os tipos mais comuns de válvulas direcionais usados em
hidráulica industrial.
gráficos.
• Número de posições
• Número de vias
• Posição normal
• Tipo de acionamento
Número de Posições
As válvulas são representadas graficamente por quadrados. O número de quadrados unidos representa
o número de posições ou manobras distintas que uma válvula pode assumir. Uma válvula de controlo
direcional possui no mínimo dois quadrados para realizar no mínimo duas manobras.
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Número de Vias
O número de vias de uma válvula de controlo direcional corresponde ao número de ligações úteis que
Nos quadrados representativos de posição podemos encontrar vias de passagem, vias de bloqueio ou
a combinação de ambas.
Para fácil compreensão do número de vias de uma válvula de controlo direcional podemos também
considerar que:
Observação: Devemos considerar apenas a identificação de um quadrado. O número de vias deve ser
Posição Normal
Posição normal de uma válvula de controlo direcional é a posição em que se encontram os elementos
internos quando ainda não foi acionada. Esta posição geralmente é mantida por força de uma mola.
Tipo de Acionamento
O tipo de acionamento de uma válvula de controlo direcional define a sua aplicação no circuito,
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Uma válvula direcional de 2 vias consiste de duas passagens que são conectadas e desconectadas.
Numa das posições do carretel, o curso de fluxo é aberto através da válvula e na outra não há fluxo
Esta função é usada em muitos sistemas como travão de segurança e para isolar ou ligar várias partes
do sistema.
Uma válvula de 3 vias consiste de três passagens dentro de um corpo de válvula - via de pressão P, via
de tanque T e uma via de utilização A. A função desta válvula é pressurizar a via que serve um atuador.
Quando o carretel está posicionado na outra posição, a válvula esvazia a mesma via do atuador. Por
outras palavras, a válvula pressuriza e esvazia alternadamente a mesma via que serve o atuador. Uma
válvula direcional de 3 vias é usada para operar atuadores de ação simples, como cilindros martelos e
ao tanque.
cilindro.
Em aplicações hidráulicas industriais, dificilmente são encontradas válvulas de 3 vias. Se uma função de
3 vias for necessária, uma válvula de 4 vias é convertida numa de 3 vias, selando uma via do atuador.
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Válvulas Normalmente Abertas e Válvulas Normalmente Fechadas
As válvulas de 2 vias e as válvulas de 3 vias com retorno por mola podem ser tanto normalmente abertas
NA como normalmente fechadas NF, significando que enquanto o atuador não está energizado, o fluxo
Numa válvula 3/2, de 3 vias e duas posições, por haver sempre uma passagem aberta através da válvula,
o “normalmente fechada” indica que a passagem P fica bloqueada enquanto o acionador da válvula
Quando as válvulas direcionais de retorno por mola são mostradas simbolicamente no circuito, a válvula
A função de uma válvula direcional de 4 vias é causar o movimento de reversão de um cilindro de duplo
efeito ou de um motor hidráulico. Para desempenhar esta função, o carretel numa das posições dirige
o fluxo da bomba para uma das câmaras do cilindro ao mesmo tempo que permite que a outra
passagem do atuador seja descarregada para o tanque. Para reverter o movimento do cilindro basta
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Neste circuito verifica-se que a válvula 4/2 esta ligada para
solenoide.
Limitações do Solenoide
As válvulas direcionais operadas por solenoide têm algumas limitações. Quando um sistema hidráulico
é usado num ambiente húmido ou explosivo, não se deve usar solenoides comuns. Quando a vida de
uma válvula direcional deve ser extremamente longa, geralmente a válvula de solenoide controlada
eletricamente é inadequada. Provavelmente, a maior desvantagem dos solenoides é que a força que
eles podem desenvolver para deslocar o carretel de uma válvula direcional é limitada não sendo
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Retorno por Mola
Uma válvula direcional de 2 posições geralmente usa um tipo de acionador para acionar o carretel da
válvula direcional para uma posição extrema. O carretel volta para a sua posição original por meio de
uma mola. As válvulas de 2 posições desta natureza são conhecidas como válvulas com retorno por
mola.
Tipos de Centro
As válvulas hidráulicas industriais de 4 vias são geralmente válvulas de 3 posições, consistindo de 2
posições extremas e uma posição central. As duas posições extremas da válvula direcional de quatro
vias estão diretamente relacionadas ao movimento do atuador. Elas controlam o movimento do atuador
tanto numa direção como na outra. A posição central é projetada para satisfazer uma necessidade ou
condição do sistema. Por este motivo, a posição central de uma válvula direcional é geralmente
Há uma variedade de condições centrais disponíveis nas válvulas direcionais de quatro vias. Algumas
destas condições mais conhecidas são: centro aberto, centro fechado, centro tandem, centro aberto
negativo
válvula de centro aberto é que nenhum outro atuador pode ser operado
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Condição de Centro Fechado
Uma válvula direcional com um carretel de centro fechado tem as vias P, T, A e B, todas bloqueadas na
posição central.
Uma condição de centro fechado faz parar o movimento de um atuador, bem como permite que cada
Os carretéis das válvulas direcionais de centro fechado têm algumas desvantagens. Uma delas é que o
fluxo da bomba não pode ser descarregado para o tanque, através de válvula direcional, durante o
tempo em que o atuador está inativo. Outra desvantagem é que o carretel vaza como em qualquer
válvula do tipo carretel. Além disso, se o carretel ficar sujeito à pressão do sistema por mais de uns
poucos minutos, a pressão equilibrar-se-á nas linhas A e B dos atuadores, a aproximadamente metade
da pressão do sistema.
Quando na posição de centro, a pressão do sistema atua na via “P” da válvula. Esta posição causa o
fluxo do fluído através da superfície de bloqueio para a passagem do atuador. Então, o vazamento
passa através do restante da superfície de bloqueio para a passagem do tanque. A pressão, na via do
atuador, a essa altura será aproximadamente a metade da pressão do sistema porque o fluxo de
vazamento da via “P” para a via do atuador é exatamente o mesmo da via do atuador para o tanque.
Visto que a taxa de vazamento de fluxo, através dessas passagens, é a mesma, elas devem ter
diferenciais de pressão similares. No circuito do exemplo, se a válvula direcional está sujeita à regularem
da válvula limitadora de pressão 70 kgf/cm2, quando está na posição central, uma pressão de
aproximadamente 35 kgf/cm2 será observada nas linhas do atuador depois de alguns minutos. Isto
gerará um desequilíbrio de forças no cilindro, o que faz com que a haste do cilindro avance lentamente.
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Condição de Centro Tandem
Uma válvula direcional com um carretel de centro em tandem tem as vias P e T conectadas, e as vias A
Uma condição de centro em tandem faz parar o movimento do atuador, mas permite que o fluxo da
bomba retorne ao tanque sem passar pela válvula limitadora de pressão. Uma válvula direcional com
um carretel de centro em tandem tem a vantagem óbvia de descarregar a bomba enquanto em posição
central. Mas, na realidade, o carretel apresenta algumas desvantagens que podem não ser aparentes.
Já foi dito que várias condições de centro podem ser conseguidas com uma válvula direcional de 4 vias,
tandem é usado no corpo da válvula direcional, a taxa de fluxo nominal diminui. Além disso, as
condições de centro e de descarga do carretel não são tão boas como poderiam parecer quando se
As vias P e T de uma válvula hidráulica industrial de 4 vias não estão localizadas próximas uma da outra.
A via “P” no centro e a via “T” nos extremos estão ligadas, quando na posição central, por meio de uma
passagem por dentro do carretel. Isto não é uma condição ideal, porque resulta num diferencial de
Não é incomum encontrar, num circuito, várias válvulas de centro em tandem conectadas em série. A
justificativa desta situação é que cada atuador pode trabalhar um tanto independentemente de outro
e, ao mesmo tempo, a bomba pode ser descarregada quando as válvulas de centro em tandem são
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Centro Aberto Negativo
Uma válvula direcional com um carretel de centro aberto negativo tem a via “P” bloqueada, e as vias A,
Uma condição de centro aberto negativo permite a operação independente dos atuadores ligados à
mesma fonte de energia, bem como torna possível a movimentação livre de cada atuador.
A vantagem deste tipo de centro é que as linhas do atuador não têm aumento na pressão quando a via
A desvantagem deste carretel é que uma carga não pode ser parada ou mantida no lugar. Se isto for
um requerimento do sistema, pode-se usar uma válvula de retenção operada por piloto em conjunto
com a válvula do carretel Aberto Negativo. Se a carga tiver que ser somente parada, usa-se um carretel
de centro aberto negativo com orifícios de medição nas tomadas A e B. Os orifícios restringem o fluxo
através de A e B quando a válvula está centralizada. Isso provoca uma contrapressão no cilindro que
faz parar a carga. No entanto, depois que a pressão cai, não há aumento de pressão nas linhas do
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Válvulas de Bloqueio
As válvulas de bloqueio são aquelas que permitem a passagem de determinada substância apenas para
um dos lados, bloqueando a direção contrária. Têm como característica o seu baixo custo e fácil
fluxo passará normalmente a não ser que uma pressão de retorno feche a válvula. Se por outro lado for
uma válvula normalmente fechada, só irá abrir quando houver pressão suficiente na direção do fluxo
para atingir ou exceder a pressão de abertura da válvula, definida como a pressão mínima para começar
a abrir permitindo o fluxo. A pressão de abertura é uma especificação chave para válvulas de retenção
normalmente fechada.
Tipos de válvulas de Bloqueio
Características técnicas de referência: Pressão máx = 700bar / Caudal máx = 620 dm³/min
de uma mola de pressão que tem uma esfera presa numa das extremidades.
O fluido passa pela válvula somente numa direção. Quando a pressão do sistema na entrada da válvula
é muito alta, o suficiente para vencer a mola que segura o vedante (esfera) – função de alivio - este é
deslocado para trás. Se o fluido for impelido a entrar pela via de saída, a esfera é empurrada contra o
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Válvula de anti retorno (retenção) sem mola
Este tipo é outra versão da válvula de retenção e neste caso, o bloqueio ocorre no sentido contrário ao
favorável não contando assim com o auxílio de mola. O deslocamento do vedante, neste caso, é
produzido pela própria pressão do fluido. Sem mola, permitimos a ação da gravidade e, portanto, a
orientação vertical da válvula pode tornar-se um fator crítico para esta válvula funcionar corretamente.
Comportamento da Válvula de Retenção no Circuito
Quando a pressão do fluxo de um lado aumenta, a válvula fecha a outra via. A condição de fecho /
As válvulas alternadoras podem ser usadas quando são necessárias duas bombas para o caso de uma
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Válvula de Controlo de Pressão
As válvulas, em geral, servem para controlar a pressão, a direção ou o volume de um fluido nos circuitos
hidráulicos. As válvulas que aqui se apresenta são do tipo controladoras de pressão, usadas na maioria
As válvulas controladoras de pressão são normalmente chamadas de acordo com a função que
• Válvula de Sequência
• Válvula de Descarga
• Válvula de Contrabalanço
fechada. Com a via primária da válvula conectada à pressão do sistema e a via secundária conectada ao
tanque, o carretel da válvula é acionado a uma pressão pré determinada e, consequentemente, as vias
primárias e secundárias são conectadas e o fluxo é desviado para o tanque. Esse tipo de controlo de
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Uso de uma Válvula de Pressão Normalmente Fechada
As válvulas de controlo de pressão normalmente fechadas têm muitas aplicações num sistema
hidráulico. Além da válvula ser usada como um alívio do sistema, um controlo de pressão normalmente
fechado pode ser usado para fazer com que uma operação ocorra antes da outra. Pode também ser
usada para contra balancear forças mecânicas externas que atuam no sistema.
Válvula de Sequência
Uma válvula de controlo de pressão normalmente fechada que faz com que uma operação ocorra antes
da outra, é conhecida como válvula de sequência. Normalmente, uma válvula de sequência é usada
Válvula de Contrabalanço
Uma válvula de controlo de pressão normalmente fechada pode ser usada para equilibrar ou contra
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Num circuito duma prensa, quando a válvula direcional
Uma válvula redutora de pressão opera sentindo a pressão do fluido na saída da válvula.
A pressão nestas condições é igual à pressão ajustada da válvula e o carretel fica parcialmente fechado,
restringindo o fluxo. Esta restrição transforma todo o excesso de energia de pressão adiante da válvula
em calor. Se cair a pressão depois da válvula, o carretel abrir-se-á e permitirá que a pressão aumente
novamente.
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Válvula de Descarga ou limitadora de pressão
Uma válvula de descarga é uma válvula de controlo de pressão normalmente fechada, pilotada, que
dirige o fluxo para o tanque quando a pressão, numa parte do sistema, atinge um nível predeterminado.
Fluxo Inverso
Uma especificação normal de todas as válvulas de pressão, exceto das válvulas de descarga e limitadora
de pressão, é que o fluxo inverso deve ser capaz de passar através da válvula, desde que as válvulas de
pressão normalmente fechadas sintam a pressão da via primária assim que o fluxo for invertido,
diminuindo a pressão na via primária e desativando o carretel que vai desconectar as vias primária e
secundária bloqueando o fluxo através da válvula. Uma vez que o fluxo não pode passar através da
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Válvulas de Fluxo (Caudal)
Válvulas Controladoras de caudal
A função da válvula controladora de caudal é a de reduzir o fluxo da bomba numa linha do circuito.
Desempenha a sua função por ser uma restrição maior que a normal no sistema. Para vencer a restrição,
uma bomba de deslocamento positivo aplica uma pressão maior ao líquido, o que provoca um desvio
de parte deste fluxo para outro caminho. Este caminho é geralmente para uma válvula limitadora de
pressão, mas pode também ser para outra parte do sistema. As válvulas controladoras de caudal são
determinados atuadores, o que é possível através da diminuição do fluxo que passa por um orifício
pressão.
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Válvula controladora de Caudal de Orifício Variável
Um orifício variável permite maior grau de flexibilidade. Através de um parafuso de ajuste determina-
Consiste em uma válvula controladora de vazão descrita anteriormente e mais a função de uma válvula
de retenção simples em bypass. Com essa combinação é possível obter fluxo reverso livre, sendo de
1º Método: meter-in
Meter-in significa controlo na entrada. Nesta operação a válvula deverá ser instalada no atuador, de
maneira que a retenção impeça a passagem do fluido, obrigando o mesmo a passar através do orifício
controlado para a entrada da câmara do atuador. Este método é bem preciso e utilizado em aplicações
onde a carga sempre resiste ao movimento do atuador (carga de compressão), em casos onde se deve
empurrar uma carga com velocidade controlada ou levantar uma carga com o cilindro instalado na
vertical.
2º Método: meter-out
Meter-out significa controlo na saída. Nesta operação a válvula deverá ser instalada no atuador de
maneira que a retenção impeça a saída do fluido da câmara do atuador obrigando o mesmo a passar
Este método é muito utilizado em sistemas onde a carga tende a fugir do atuador ou deslocar-se na
mesma direção (carga de tração), como ocorre nos processos de furação (usinagem).
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Método controlo à entrada Método controlo à saída
se de uma válvula de controlo direcional VD 4/2 vias ou uma válvula VD 5/2 vias. A figura ilustra este
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OBS. Caso exista a necessidade de parar a haste do cilindro em qualquer posição, utiliza-se o comando
direcional realizado por uma válvula VD 5/3 vias que, por ser uma válvula CF na sua posição inicial,
permite que o cilindro pare em qualquer posição quando não existir nenhum tipo de acionamento, pois
quando ela é comutada para a posição central, os fluxos do fluido nas conexões A e B são
imediatamente interrompidos.
Se a bomba num circuito de prensagem, laminação ou de fixação, falhar, o acumulador pode ser usado
para manter a pressão do sistema, de modo a que o material que está a ser trabalhado não seja
danificado. Nesta aplicação, o volume do acumulador é muitas vezes usado para completar o ciclo da
máquina.
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Circuito regenerativo
Estes circuitos têm o objetivo de otimizar os tempos não produtivos dos ciclos de operações de
aproximação e retorno, por exemplo, que uma ferramenta realiza entre uma operação e outra (furação,
bomba com o caudal Q2 que sai da câmara frontal do cilindro devido à ligação entre as linhas de
alimentação da câmara frontal e de retorno da câmara traseira do cilindro, gerando uma caudal Q1
Avanço
Retorno
Para recuar a haste do cilindro, aciona-se a válvula direcional. A parte traseira do cilindro é drenada
para o tanque. Todo o fluxo e a pressão da bomba são dirigidos para o lado da haste. Visto que a
bomba está despejando o mesmo volume que o da parte traseira (metade do volume da parte traseira)
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Comando do motor
Como o controlo do fluxo é feito em desvio, antes da válvula direcional é possível regular a velocidade
de rotação do motor hidráulico nos dois sentidos com uma única válvula reguladora de caudal.
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Referências
Manual de hidráulica, por Azevedo Netto, Miguel Fernández y Fernández
Automação Hidráulica – Projetos, dimensionamento e análise de circuitos, por Eng. Arivelto Bustamante
Fialho
Circuitos de fluidos. Suspensión y dirección, por Tomás González, Gonzalo del Río, José Tena e Benjamín
Tecnologia de Hidráulica Industrial, M2001-1 BR, by Parker Hannifin Corporation, Julho 1999
Manual de hidráulica, por VicMex – válvulas e controlos mexicanos, S.A, distribuído por Vickers
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