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SISTEMA HIDRÁULICO

SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO

Esquema hidráulico do sistema de direção - motor Cummins (FIG. 5.1)

fig. 5.1– Esquema hidráulico de direção com motor Cummins

SUCÇÃO PRESSÃO RETORNO

1 - Reservatório 6 - Cilindros de direção


2 - Servostato 7 - Tomador de pressão
3 - Bomba 8 - Motor térmico
4 - Filtro de linha 9 - Válvula de esfera
5 - Válvula divisora de fluxo

OBS: A representação no esquema (fig. 5.1, é para quando as rodas estão sendo
direcionadas à esquerda. Quando estiverem sendo direcionadas à direita, inverte-se
o sentido do fluxo de óleo nas linhas de alimentação dos cilindros, ou seja, a que
era retorno agora é pressão e vice-versa.

RK 430B PG 5-1-1
SISTEMA HIDRÁULICO

Circuito hidráulico de direção do RK 430B - motor Cummins (fig. 5.2)

FIG.5.2 – Circuito hidráulico de direção com motor Cummins

1 - Reservatório 5a-Válvula reguladora de fluxo


2 - Servostato 5b-Válvula reguladora pressão prioritária
3 - Bomba 5c-Válvula reguladora pressão secundária
4 - Filtro de linha 6 - Cilindros direção
5 - Válvula divisora de fluxo 7 - Motor térmico

RK 430B PG 5-1-2
SISTEMA HIDRÁULICO
Descrição do funcionamento do sistema
Estando reguladas a pressão e a vazão, o óleo é transferido do reservatório hidráulico
(1), por pressão atmosférica, até à bomba hidráulica (3); e recalcado, através do filtro de
linha (4), à válvula divisora de fluxo (5). Entrando na válvula pelo pórtico (E), segue pelo
orifício de entrada da válvula reguladora de fluxo (5a), saindo pelo pórtico (D). O excesso
de óleo é desviado pela válvula (5a) para um terceiro pórtico (C). O óleo não utilizado é
enviado a tanque.
As duas válvulas reguladoras de pressão (válvula reguladora de pressão prioritária 5b e
secundária 5c), aliviam o excesso de pressão do sistema hidráulico através do orifício (T).
Do pórtico (D), o óleo prossegue para o servostato (2), seguindo para os cilindros de
direção (6). Se o sentido de rotação do volante/servostato for para a esquerda, o óleo
entrará pelo orifício da parte traseira do cilindro traseiro (abrindo o cilindro) e pelo orifício
da parte da haste do cilindro dianteiro (fechando o cilindro), fazendo as rodas girarem
para a esquerda

VÁLVULA DIVISORA DE FLUXO (fig. 5.3)

1 - Entrada do óleo.
2 - Saída para o servostato.
3 - Retorno excedente da vazão.
4 - Retorno excedente da pressão.
5 - Válvula reguladora de vazão.
6 - Válvula reguladora de pressão primária.
7 - Válvula reguladora de pressão
secundária.

fig. 5.3 – Válvula divisora de fluxo


NOTA: A pressão do sistema hidráulico de direção com servostato TRW é de 100
bar.

Regulagem da válvula divisora de fluxo


1. Fechar os pórticos (2) e (4).
2. Alimentar o pórtico (1) e ligar o pórtico (3) a tanque.
3. Regular a válvula de alívio primária (6) para 150 bar, já tendo fechado totalmente
(regulagem de fim-de-curso) a válvula de alívio secundária (7), sendo que o manômetro
deve estar instalado na linha de entrada (1), entre a válvula e a bomba hidráulica.
4. Fechar totalmente o “flow-meter” e regular a válvula de alívio secundária (7) na pressão
desejada para o servostato, que é de 100 bar. Esta leitura deverá ser feita no
manômetro do “flow-meter”.
5. Instalar o “flow-meter” no pórtico (2), mantendo o pórtico (4) fechado.
6. Regular a válvula (5). A vazão necessária para a direção é de 35 litros/minuto, com o
“flow-meter” aberto.

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NOTA: O “flow-meter” é um aparelho eletrônico que mede a vazão, pressão e
temperatura do óleo de um sistema hidráulico.

Verificação de defeitos no sistema de direção


1. Verificar o nível de óleo do reservatório, e o estado do mesmo.
2. Verificar a pressão de ar dos pneus dianteiros, que deve ser de 4,7 bar (67 psi) a frio
ou 5,6 bar (80 psi) a quente - pneu comum - e 7 bar (100 psi) a quente - pneu radial.
3. Verificar se com o eixo dianteiro suspenso e com os cilindros de direção soltos, a
articulação movimenta-se facilmente.
4. Verificar se a convergência das rodas está dentro dos limites (3 a 6 mm).
5. Direção muito dura e temperatura do óleo muito elevada (acima de 60ºC), indica fuga
interna no servostato. Recondicionar.
6. Direção inoperante. Verificar se o êmbolo da vazão da válvula divisora de fluxo não
está trancado. Limpar.
7. Óleo espumando indica carcaça da bomba gasta ou fuga interna na mesma. Substituir.
8. Ao girar a direção o servostato tranca e fica sem controle. Substituir o servostato.
9. Direção dura apenas para um dos lados. Verificar se há fuga interna nos cilindros de
direção da seguinte forma:
• Suspenda o eixo dianteiro e gire a direção até o final de curso.
• Retire as conexões dos cilindros (lado do retorno) e force até o final de curso. Se
caso expurgar óleo com pressão, substituir o reparo do cilindro correspondente.
• Repita a operação para testar o outro lado.

BOMBA DA DIREÇÃO

Para retirar a bomba de direção, é


necessário que se retire o radiador do
veículo.

OBS: Quando se for desmontar a


bomba de direção, limpar toda a área de
trabalho e vedar os pórticos da bomba e
do motor, a fim de evitar que sujeiras e
impurezas entrem no motor e na
bomba.

Desmontagem da bomba de direção do


motor Cummins
- Solte as conexões de entrada e saída da
bomba, os parafusos (5), e retire o
conjunto bomba (1) e suporte (2) (fig. 5.4).
- Para separar o suporte (2) da bomba (1),
solte os parafusos (8), retirando também o
eixo de acionamento (3).

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Montagem da bomba de direção do motor Cummins

- Monte a bomba (1) no suporte (2) e aplique um torque de 7,5 kgfm nos parafusos (8) de
fixação da bomba.
- Monte o suporte da bomba (2), no motor e aplique um torque de 11 kgfm nos parafusos
(5) de fixação do suporte no motor.

INSTRUÇÕES DE SERVIÇO

1. Ao desmontar a bomba, feche as tomadas/pórticos exteriores e lave-a com solvente.


Limpe as peças e a área de trabalho.
2. Evite o uso de produtos solventes na água, e quando houver necessidade destes
serem usados, não direcione o fluxo do jato d’água nos respiros, retentores, e anéis de
vedação.
3. Não direcionar o fluxo de ar comprimido nos respiros, retentores e anéis de vedação.
4. Deve-se ter muito cuidado quando se estiver usando torno de bancada (morsa), para
evitar de deformar algumas peças.
5. Batidas leves com martelo de plástico no eixo motriz, separarão o corpo da tampa sem
marcar as peças. CUIDADO: Coloque a mão sobre o conjunto da tampa enquanto
estiver batendo no eixo motriz, para evitar que peças caiam e haja
desacoplamento das engrenagens quando a separação ocorrer.
6. Todas as peças devem estar livres de rebarbas, marcas, entalhes, etc.
7. Antes de remover o jogo de engrenagens, aplique marcação com tinta na superfície de
contato, para ganhar tempo na remontagem.
8. Use, respectivamente, o kit de reparo básico completo para cada unidade reparada.
9. Deve-se ter extremo cuidado quando da recolocação do vedador do eixo. Deve ser
instalado perpendicularmente ao furo do vedador, com a parte metálica para o lado
externo da bomba. Grande cuidado deve ser tomado para evitar que o rasgo de
chaveta ou estrias do eixo motriz cortem o novo vedador. Use uma luva ou fita ao redor
do rasgo de chaveta e lubrifique os lábios do vedador antes de instalar no eixo.
10.Engrenagens: Se necessário, substitua-as em conjunto. Lubrifique o interior da
carcaça e introduza o conjunto de engrenagens mantendo a posição de desmontagem.
11.Aplique graxa no lado de desgaste da placa e deslize a haste com a face de bronze
em direção às engrenagens.
12.As superfícies de contato do corpo e da tampa devem ficar limpas, livres de óleo, e
secas.
13.Monte o corpo na tampa, fazendo isto com a segurança de que nenhuma peça fique
mal assentada. Insira, e aperte todos os parafusos com as mãos.
14.Gire o eixo motriz antes de apertar os parafusos. Dê torque em todos os parafusos da
tampa par a par (opostamente), para evitar empenamento nos seguintes valores,
conforme o parafuso: 5/16 - 18 UNC, torque de 2,2 a 2,4 kgfm e 3/8 - 16 UNC, torque
de 4,1 a 4,4 kgfm.
15.Lubrifique abundantemente a bomba, girando-a vagarosamente.

Esquema hidráulico do sistema de direção - motor Scania (fig. 5.5)

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fig. 5.5 – Esquema hidráulico de direção com motor Scania

SUCÇÃO PRESSÃO RETORNO

1 - Reservatório 6 - Válvulas de retenção


2 - Servostato 7 - Tomador de pressão
3 - Bomba principal 8 - Válvula de esfera
4 - Bomba auxiliar 10-Filtro de retorno
5 - Cilindros de direção

OBS: A representação no esquema (fig. 5.5), é para quando as rodas estão sendo
direcionadas à esquerda. Quando estiverem sendo direcionadas à direita, inverte-se
o sentido do fluxo de óleo nas linhas de alimentação dos cilindros, ou seja, a que
era retorno agora é pressão e vice-versa.

Circuito hidráulico da direção do RK 430 - motor Scania (fig. 5.6)


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fig. 5.6

1. Reservatório com filtro de retorno 6. Válvulas de retenção


2. Servostato 7. Respiro
3. Bomba principal 8. Válvula de esfera
4. Bomba auxiliar 9. Comando de basculamento
5. Cilindros de direção 10.Volante de direção

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DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

O óleo é transferido por pressão atmosférica, do reservatório hidráulico (1) para a bomba
principal (3) e bomba auxiliar (4). Da bomba o óleo é recalcado para as válvulas de
retenção (6), seguindo para o servostato (2). De acordo com o sentido de rotação do
volante, o servostato enviará o óleo para os cilindros (5) movimentarem as rodas para a
direita ou para a esquerda. O servostato alimenta a parte traseira de um cilindro, abrindo-
o, e a parte dianteira (lado da haste) do outro cilindro, fechando-o, de modo sincronizado,
com uma pressão regulada em 100 bar.

NOTA: A pressão do sistema hidráulico de direção com servostato TRW é de 100


bar.

Regulagem da pressão do sistema de direção

Proceda da seguinte forma:


• Instale o manômetro 6818.00023.8 no tomador de pressão (7), (fig. 5.5).
• Gire o volante até o seu final de curso (obtendo “stall”) e faça a leitura da pressão.
• Caso a pressão não esteja regulada conforme a especificação acima, retire a bomba
principal (item 3 da figura 5.6) pela tampa interna da cabine, evitando assim de retirar
o radiador.
• Retire a válvula de alívio (veja figura 5.7) da bomba principal.
• Fixe a válvula pelo sextavado num torno de bancada e gire-a com um toca-pino
através do furo no centro da mesma. Jamais fixe a válvula pelo corpo, sob pena de
danificá-la.
• Para aumentar a pressão, retire calços conforme necessidade.
• Para diminuir a pressão, adicione calços conforme necessidade.
• Monte a válvula de alívio na bomba.
• Monte a bomba e faça nova leitura.

BOMBAS DE DIREÇÃO
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Vista explodida da bomba principal de direção (com acionamento direto), (fig. 5.7).
Para a desmontagem e
montagem das bombas de
direção principal e auxiliar do
RK 430 equipado com motor
Scania, devem ser
observadas as instruções a
seguir (próxima página).

Fig. 5.7

Vista explodida da bomba auxiliar de direção (com acionamento por polia), (fig. 5.8).

fig. 5.8

Desmontagem da bomba auxiliar


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Fixar a bomba numa morsa comum com
mordentes macios e retirar o anel trava e a
tampa (fig. 5.9).

Fig. 5.9

Retirar a mola e a placa frontal da tampa


(fig. 5.10).

Fig. 5.10

Retirar o anel trava do rotor (fig. 5.11).

Fig. 5.11

Após a retirada do eixo (batendo a bomba


em cima de uma madeira), retirar o conjunto
rotor e a placa frontal - lado do eixo (fig.
5.12).

Fig. 5.12

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Com um alicate de bico retirar o anel
elástico, prender o eixo na morsa com
mordentes macios, e com um martelo de
couro, separar a carcaça do eixo (fig.
5.13).

Fig. 5.13

Retirar o anel elástico e desimprensar o


rolamento do eixo (fig. 5.14).

Fig. 5.14

Retirar o bujão, a mola e o pistão da válvula


(fig. 5.15).

Fig. 5.15

Retirar o rolamento de agulhas junto com o


retentor (fig. 5.16).

Retirar os anéis de vedação da carcaça (fig.


5.17).

Fig. 5.17

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Inspeção das peças
• Inspecionar as peças quanto a possíveis desgastes e substituí-las se necessário.
• Inspecionar o eixo de acionamento, especialmente nas áreas de contato com o retentor
e também com o rolamento, rosca e dentes entalhados.
• Inspecionar o rolamento de agulhas ou bucha na carcaça.
• Inspecionar as placas frontais quanto a desgaste nas áreas de contato.
• Inspecionar, no conjunto do rotor, o anel externo, o rotor e as palhetas. Se houver
desgaste em algum destes ítens, trocar o conjunto completo.
• Inspecionar o pistão da válvula, bem como seu alojamento na carcaça, quanto a
sulcos. O pistão deve deslizar suavemente, porém sem folga. Caso haja necessidade
de desmontar o pistão, não se deve em nenhuma hipótese, prendê-lo na morsa.
• Desobstruir todos os furos.

Montagem da bomba auxiliar


Antes da montagem, todas as peças devem ser limpas e levemente untadas com óleo e
todos os elementos de vedação devem ser trocados por novos. Introduzir o rolamento de
agulhas na carcaça (conforme o tipo de bomba, o próprio mandril posiciona o rolamento
na distância correta).

Montar o pino guia (fig. 5.18).

Fig. 5.18

Prensar o rolamento de esferas no eixo e


montar o anel trava com um alicate de bico
ou um tubo adequado (fig. 5.19).

Fig. 5.19
Montar o retentor na carcaça (fig. 5.20).

Fig. 5.20

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Introduzir o eixo pré-montado na carcaça,


até que o rolamento apóie no seu
alojamento (fig. 5.21).

Fig. 5.21

Com o alicate de bico, montar o anel trava


(fig. 5.22).

Fig. 5.22

Em bombas previstas para uma pressão


nominal acima de 100 bar, a vedação da
placa frontal e da tampa, consiste de anéis
de vedação de borracha mais anéis de
apoio de teflon (fig. 5.23).

Fig. 5.23

Após posicionar a placa frontal na carcaça,


montar o anel externo do rotor, observando
a posição da seta indicativa do sentido de
rotação do eixo (fig. 5.24).

Fig. 5.24

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Montar o rotor com as palhetas, observando
tanto o lado do rotor quanto as áreas
lapidadas das palhetas (o lado lapidado
deverá ficar voltado para o anel externo).
Montar o anel trava (fig. 5.25).

Fig. 5.25

Montar a placa frontal lado da tampa, de


modo que fique perfeitamente encaixada no
seu alojamento (fig. 5.26).

Fig. 5.26

Colocar a mola no furo da placa frontal.


Colocar a tampa e prensá-la para dentro da
carcaça, até que o anel elástico possa ser
encaixado (fig. 5.27).

Fig. 5.27

Introduzir o êmbolo da válvula no seu


alojamento, a mola, o anel de vedação e o
bujão roscado (fig. 5.28).

Nota: O êmbolo deve deslizar livre porém


sem folga.

Fig. 5.28

Observações gerais de montagem das bombas


• Se a bomba principal (Luk), (fig. 5.7), tiver sido retirada e desmontada, quando da
sua remontagem observe as posições dos componentes na figura, e dê um
torque de 43 a 55 kgfm no parafuso (1). Ao montar na mesma a engrenagem de
acionamento, aplique um torque de 10 a 12 kgfm na porca de fixação da
engrenagem. Os únicos componentes substituíveis da bomba são os indicados
na figura pelos números (2) a (7). Consiste num kit de juntas e vedantes, que são
as únicas partes que eventualmente se substitui.
• Se for retirada a polia da bomba auxiliar (ZF), ao remontá-la aplique um torque de
10 a 12 kgfm na porca de fixação.
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SERVOSTATO

Vista explodida do conjunto do servostato (fig. 5.29)

fig. 5.29

Desmontagem do servostato
Antes de proceder a desmontagem da unidade, fechar com tampões os pórticos e limpar
bem toda a parte externa da mesma, para só após remover os tampões e iniciar a
desmontagem.
• Remover e inutilizar o vedador anti-pó.
• Para evitar danos à unidade, não fixá-la na morsa diretamente pelo corpo. Utilizar uma
conexão enroscada em um dos orifícios e prende-la de maneira que fique com a tampa
inferior (33) voltada para cima.
• Remover os sete parafusos (34) da tampa inferior (33).

NOTA: Os parafusos devem ser movidos com cuidado para evitar danos nas faces
retificadas e lapidadas dos componentes internos.

• Remover a tampa inferior (33) com o auxílio de uma chave de fenda, inserindo-a entre
a tampa e a luva protetora (30).
• Remover e inutilizar o anel vedador (31).

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• Remover o anel comutador e coletor (29)
utilizando dois dos parafusos de fixação
da tampa inferior como pinça (fig. 5.30).
• Remover o conjunto rotor (27) e o
espaçador (28) de maneira semelhante à
feita na operação anterior.
• Remover a luva protetora (30) com o
auxílio de uma chave de fenda, inserindo-
a entre a luva e a carcaça da unidade.
• Remover a árvore de ligação (26) e em
seguida o anel vedador (31) e
inutilizando-o.
fig. 5.30

• Remover a esfera (23) de diâmetro 13/16”.


• Inverter a posição da unidade hidrostática, fixando-a na morsa com a árvore de entrada
voltada para cima. Em seguida marcar com um punção a posição da tampa superior (6)
em relação à carcaça (20) para facilitar a montagem.
• Remover os quatro parafusos (5).
• Puxar levemente a árvore de entrada (15) para fora, removendo-a juntamente com a
tampa superior (6) e o carretel (20).
• Remover e inutilizar o anel vedador (7).
• Remover a tampa superior (6) com o pacote de vedação, ítens (3) e (4), do conjunto de
dois ítens acima.
• Remover os calços (8) da cavidade inferior da tampa superior ou da face da arruela de
encosto (10). Contar e marcar o número de calços.
• Remover o anel elástico (2), o espaçador de vedação (3) e o vedador (4) da tampa
superior.
• Remover o anel elástico (9), a arruela de encosto (10), o rolamento de encosto (11), a
arruela de encosto (12) e a arruela ondulada (13), da árvore de entrada (15).
• Remover o pino (16) usando um punção saca-pinos com diâmetro máximo de 3 mm e
comprimento mínimo de 15 mm. A árvore de entrada deve ser apoiada em um bloco de
madeira e o pino removido com leves batidas de martelo.
• Remover a barra de torção (19) e o espaçador (18), invertendo o conjunto carretel para
que as peças caiam livremente.
• Remover o anel piloto (17), apoiando a extremidade livre do carretel na bancada e
girando a árvore de entrada entre os extremos de trabalho, até que o anel piloto caia
livremente.
• Com o conjunto carretel na mesma posição da operação anterior, girar a árvore de
entrada no sentido horário, até o desalojamento da esfera (21) do canal helicoidal. Em
seguida remover a árvore de entrada.

NOTA: Não remover a mola (22) retentora da esfera (21), a não ser que a troca da
mesma seja necessária.

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Inspeção das peças:
Inspecionar visualmente as peças e substituir as que não estiverem em boas condições.

a) Carcaça (20).
• Inspecionar o furo interno e as faces.

b) Carretel (20).
• Inspecionar o diâmetro externo. Algum brunimento devido ao uso pode ser tolerado.
• Inspecionar as bordas dos canais de controle.
• Inspecionar o estriado.

c) Árvore de entrada (15).


• Inspecionar a área de vedação. Verificar se existe ferrugem ou desgaste excessivo. Um
leve polimento devido ao contato com o vedador pode ser tolerado.
• Inspecionar o canal helicoidal. A superfície de contato com a esfera (21) deve ser livre
de marcas e aparas.

d) Rolamento de encosto (11) e arruelas de encosto (10) e (12).


• Inspecionar se há descascamento nos rolos ou nas faces das arruelas.

e) Árvore de ligação (26).


• Inspecionar o rasgo de engate. A largura do rasgo não deve exceder a 0,03 mm de
diferença para qualquer ponto em seu comprimento.
• Inspecionar os dentes.

f) Conjunto barra de torção e pino (19).


• Inspecionar o diâmetro do pino que não deve apresentar diferenças superiores a 0,03
mm.

g) Os componentes a seguir podem apresentar uma área de contato polida devido à ação
do rotor e do movimento circular do comutador.
g1) Espaçador (25)
g2) Coletor (28)
g3) Rotor (27)
g4)Comutador (29)
As faces destes componentes são retificadas e lapidadas e devem estar livres de riscos,
batidas e rebarbas.

NOTA: A diferença de espessura entre o comutador (29) e o anel comutador (28)


não deve exceder a 0,04 mm. O conjunto rotor requer especial atenção no manuseio
para evitar batidas e riscos e é recomendado que o rotor, estator, palhetas e molas
sejam verificados com o rotor (27) montado. Para inspecionar o conjunto rotor,
colocá-lo apoiado na face interna da tampa inferior (33).
Verifique a liberdade de rotação do rotor dentro do estator. A ação das palhetas
pressionadas pelas molas pode ser observada durante a rotação, devendo as
mesmas moverem-se livremente em seus alojamentos. Usar um calibrador de
folgas para verificar a folga entre o rotor e o estator.

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NOTA: Se a folga encontrada for maior
que 0,15 mm, o conjunto rotor (27) deve
ser substituído. Remover
cuidadosamente o conjunto rotor (27) e
medir a diferença de espessura entre o
rotor e o estator. A diferença de
espessura não deve exceder a 0,05 mm
(fig. 5.31).

fig. 5.31

Montagem do servostato

IMPORTANTE: Antes de iniciar a montagem, limpar todos os componentes em


solvente limpo à base de petróleo, e secá-los com jato de ar seco (nunca secá-los
com pano ou estopa).
Os componentes limpos e secos deverão ser colocados sobre uma bancada bem
limpa e de preferência forrada com papel de embrulho limpo.

1. Fixar da mesma maneira feita na desmontagem, a carcaça (20) na morsa com a face
de desmontagem da tampa superior voltada para cima.
2. Montar na árvore de entrada (15) a arruela de encosto (12), o rolamento de encosto
(11), a arruela de encosto (10) e o anel elástico (9).
3. Colocar a esfera (21) no seu alojamento pelo lado interior do carretel.
4. Montar a arruela ondulada (13) sobre a
arruela de encosto (12) e introduzir a
árvore de entrada (15) dentro do carretel,
engrenando a hélice do mesmo com a
esfera em um movimento no sentido anti-
horário. Esta operação é mais facilmente
executada mantendo o carretel em
posição horizontal.
5. Usar a seção média da barra de torção
(19) com um calibrador entre a
extremidade do carretel e arruela de
encosto (12), e colocar o conjunto árvore
de entrada e carretel em posição vertical
com a extremidade da árvore de entrada
apoiada na bancada (fig. 5.32).
6. Montar o anel piloto (17) pela
extremidade livre do carretel (20),
alinhando visualmente os dentes da
árvore de entrada. Se não ocorrer o
engrenamento, girar livremente a árvore
fig. 5.32 de entrada. Em seguida remover a barra
de torção usada como calibrador.

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7. Instalar o espaçador (18) na barra de torção (19) e montar o conjunto assim formado
pela extremidade do carretel (20).
8. Alinhar o furo transversal da barra de torção (19) com o furo transversal da árvore de
entrada (15) e introduzir no furo o punção saca-pinos de diâmetro de 3 mm para manter
o alinhamento.
9. Introduzir, por meio de leves batidas, o pino (16) à medida que o punção saca-pinos é
retirado.
10.Apoiar a árvore de entrada em um soquete guia e completar, com a ajuda de uma
prensa, a introdução do pino (16) até que o mesmo fique 0,08 mm abaixo do diâmetro
da árvore.
11.Colocar o espaçador (14) pela extremidade livre do carretel e introduzir o conjunto na
carcaça (20).
12.Instalar os calços (8) sobre a arruela de encosto (10) já montada na árvore de entrada.
13.Instalar o anel de vedação (7) na tampa superior (6). Em seguida montar a tampa
superior posicionando-a de acordo com as marcas de punção feitas por ocasião da
desmontagem.

14.Centralizar a tampa superior com a


carcaça, utilizando uma abraçadeira
apropriada, envolvendo as duas peças.
Em seguida recolocar os parafusos (5) e
apertá-los com um torque de 2,5 a 3,5
kgfm (fig. 5.33).
15.Reposicionar a unidade hidrostática na
morsa para que ela fique com a face de
montagem da tampa inferior voltada para
cima. Puxar, sem girar, a árvore de
entrada e engrenar a árvore de ligação
(26) com o estriado interno do carretel.
16.Girar a árvore de ligação (26) até que a
fig. 5.33
extremidade do carretel fique nivelada
com a face da carcaça (20). Em seguida remover a árvore de ligação e recolocá-la
orientando o rasgo de engate da mesma com o pino da barra de torção. Instalar um novo
anel vedador e a esfera diâmetro 13/16”.
17.Enroscar dois pinos-guia em dois furos diametralmente opostos da face da carcaça.
OBS: Os pino-guias podem ser obtidos cortando-se a cabeça de dois parafusos
(39).
18.Instalar o espaçador (25) com a face plana voltada para cima.
19.Instalar o conjunto rotor (27) sobre o espaçador (25) observando que as molas das
palhetas estejam perfeitamente embutidas nos rasgos do rotor.
20.Instalar o coletor (28) sobre o conjunto rotor, observando que a face contendo rasgos
circulares fiquem voltadas para cima.
21.Instalar o anel comutador (29) sobre o coletor, observando que a face contendo um
rasgo fique voltada para baixo.
22.Instalar o vedador do rotor (31) e a luva protetora (30). Aplicar um pouco de graxa nas
extremidades da luva protetora e instalar junto à carcaça da unidade. OBS: O outro
anel de vedação deve ser instalado na tampa inferior (diâmetro menor).
23.Instalar o comutador (29) encaixando o furo oblongo na extremidade da árvore de
ligação (26), observando que a face contendo a parte central rebaixada fique voltada
para cima.
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SISTEMA HIDRÁULICO

24.Aplicar um pouco de graxa na arruela plana (32) e instalar no pino central da tampa
inferior (33). Em seguida, cuidadosamente, instalar a tampa inferior sobre o vedador do
rotor (31).
25.Instalar os cinco parafusos (34) dando um leve aperto com os dedos. Remover os dois
pinos-guia e instalar os outros dois parafusos (34), apertando-os levemente com os
dedos. Em seguida, alternada e progressivamente, apertar os parafusos (34) com um
torque de 2 a 3 kgfm.
26.Reposicionar a unidade hidrostática na morsa, com a árvore de entrada voltada para
cima e instalar um novo vedador (4).
27.Instalar um novo espaçador de vedação (3) com a extremidade de diâmetro menor
voltada para dentro. Em seguida, com a ajuda de um tubo de diâmetro externo de 24
mm e diâmetro interno de 20 mm, forçar o conjunto de peças instaladas nas operações
26 e 27 para a sua posição.
28.Montar o anel elástico (2) e o vedador anti-pó (1).
29.Recolocar os tampões nos quatro orifícios de conexão.

CILINDRO DE DIREÇÃO

fig. 5.35

Desmontagem do cilindro de direção


• Retirar a porca (2) com a ferramenta 5400.01316.3. Caso o guia (1) girar, travar com
um saca-pinos, através do orifício de entrada (A) do cilindro (fig. 5.34).
• Empurrar o guia da haste (1) para dentro, para permitir a retirada do anel trava.
• Retirar o anel trava (3).
• Retirar o conjunto da haste de dentro da camisa.
• Retirar as vedações.
• Lavar todas as peças.

RK 430B PG 5-1-20
SISTEMA HIDRÁULICO
Montagem do cilindro de direção

fig. 5.35

• Lubrificar o anel “O” (4) e instalar no


êmbolo (6) (fig. 5.35).
• Montar o êmbolo (6) na haste (14) e
enroscar a porca (3) aplicando um torque
de 20 a 30 kgfm.
• Instalar o contra-pino (2).
• Lubrificar e montar as gaxetas (5) no
êmbolo (6).
• Lubrificar a gaxeta (10) e montar
manualmente no guia (9), conforme
mostra figura (fig. 5.36).
• Lubrificar e montar o anel raspador (11),
conforme figura (fig. 5.36).
• Lubrificar e instalar o anel “O” (7) e o anel
fig. 5.36 anti-extrusão na extremidade (8).
• Lubrificar a haste (14) e montar o guia sobre a haste.
• Lubrificar a camisa (1) e montar o conjunto da haste.
• Avançar o guia (fig. 5.34) na posição (1), até permitir a colocação do anel trava (3).
• Puxar para fora o guia (1) e montar a porca (2) (fig. 5.34).

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