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Desenho Técnico - Alexandre Sottomayor 2013

DESENHO TÉCNICO
Requisito da Envolvente
Toleranciamento Geométrico
Alexandre de Santiago Sottomayor
Mapa / Guia da Matéria de DESET
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Mapa de
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GPS


Mapa da
Matéria
de
DESET
Ajustamentos Recomendados ISO
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Como é possível
garantir “prisão” se
um ajustamento
incerto pode ter
folga?

Ajustamentos com folga Ajust. incertos Ajustamentos com aperto


⇐⇒ ⇐⇒
Requisito da Envolvente
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25 • Envolvente – Principio de Taylor Pág. 210
A especificação de
tolerâncias dimensionais
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(apenas o controlo da
dimensão) não é
condição suficiente para
“Aumentam” garantir o comportamento
As imperfeições
geométricas ⇒ a dimensão de um veio
“Diminuem”
de um ajustamento
a dimensão de um furo Princípio de Taylor
(1905) – Envolvente :
“o elemento real não
pode exceder uma
envolvente de forma
ideal com o diâmetro
de máximo material”
Toleranciamento Geométrico
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Produção ⇒ Defeituosos ⇒ Inspeção
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DESPERDÍCIO ⇐ retirar da produção

Experiência
Stanley Parker controversa Montar torpedos com
(1940, II Guerra) peças defeituosas

Explicação
Afastamento ao centro Uma quantidade
“True position” significativa funcionava
Toleranciamento Geométrico
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Stanley Parker questionou: porquê


considerar defeituosa A, se a sua
distância à posição ideal do furo é
menor do que a de B considerada boa?

Afastamento ao Explicação A montagem com componentes em


centro situação A demonstrou a sua perfeita
“True position” funcionalidade.
Toleranciamento Geométrico
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• Área do círculo a tracejado


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representa 57% da área do


quadrado nele inscrito

• Estes 57% de área extra


permitem considerar como boas
uma quantidade significativa de
peças


fundamentação definitiva que levou
ao nascimento do GD&T
Toleranciamento Geométrico
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25 • Elementos Isolados - Forma
O requisito da Envolvente não controla a geometria das formas
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O equivalente ao valor numérico de uma tolerância


dimensional no toleranciamento geométrico são duas formas
geométricas perfeitas que distam entre si o valor da tolerância

O mesmo raciocínio pode ser aplicado às 5 restantes formas


identificadas, constituindo o subgrupo das tolerâncias de
Forma de elementos isolados
Toleranciamento Geométrico
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25 • Elementos Isolados - Forma
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Toleranciamento Geométrico
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25 • Elementos Isolados - Forma Pág. 201
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25 • Elementos Isolados - Forma Pág. 201
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25 • Tabela das Tolerâncias Fundamentais
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25 • Elementos Isolados - Forma Pág. 201
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25 • Elementos Associados- Orientação, Posição, Batimento
Em situações onde está implícito uma relação entre
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geometrias, uma delas tem que ser considerada a referência


para a partir dela se controlar a outra

O mesmo raciocínio pode ser aplicado às 7 restantes relações


identificadas, constituindo o subgrupo das tolerâncias de
Orientação, Posição e Batimento entre elementos associados
Toleranciamento Geométrico
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25 • Elementos Associados- Orientação, Posição, Batimento
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Toleranciamento Geométrico
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25 • Elementos Associados- Orientação, Posição, Batimento Pág. 203
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25 • Elementos Associados- Orientação, Posição, Batimento Pág. 203
individuais
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25 • Elementos Associados- Orientação, Posição, Batimento Pág. 203
individuais
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Toleranciamento Geométrico
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25 • Indicação da tolerância Geométrica
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SETA

QUADRO

- Um rectângulo contendo o símbolo


- Um rectângulo contendo o valor da tolerância em mm
- Um ou mais rectângulos indicando referenciais (Letras maiúsculas)
- Modificadores (Letras maiúsculas dentro de um circulo )
Toleranciamento Geométrico
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25 • Indicação da tolerância Geométrica
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Identificação do referencial Identificação do referencial


de forma directa através de uma letra

Fora de
uso

- Triângulo que identifica o elemento do referencial, pode não ser a negrito.


- A letra que identifica o referencial é maiúscula, e deve estar no interior de um
rectângulo.
Toleranciamento Geométrico
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25 • Indicação da tolerância Geométrica
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1) Arestas ou superfícies
Seta aponta para o elemento ou para
linha de chamada no prolongamento
deste.
2) Eixos ou linhas de centro
a) Método indirecto b) Método Directo
Seta aponta para o prolongamento da Seta aponta directamente para o eixo
linha de cota

For a de
uso
Toleranciamento Geométrico
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25 • Desenvolvimento do Toleranciamento Geométrico
Exigências cada vez maiores Toleranciamento geométrico
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de eliminação de ambiguidades ⇒ =
na especificação de produtos Área em desenvolvimento
Exemplos de desenvolvimentos desde o seu início:
• Referências
• Requisito de Máximo e Mínimo de Matéria
• Zona de tolerância projectada
• Requisito da Reciprocidade
• Toleranciamento de peças não rígidas
• Conceitos de zona comum (CZ), não convexo (NC), secção recta
qualquer (ACS), diâmetro interior (LD), diâmetro exterior (MD),
diâmetro primitivo (PD).
Estes conceitos não serão desenvolvidos em DESET
Toleranciamento Geométrico
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25 • Referências Pág. 206
Toleranciamento Toleranciamento
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Dimensional: não Geométrico: É


hierarquização dos definida a hierarquia
referências das referências

a
b



Toleranciamento Geométrico
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25 • Referências Pág. 206

As peças reais não


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apoiam em superfícies
Referências parciais
mas em pontos
Toleranciamento Geométrico
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25 • Referências Pág. 206

Materialização do sistema
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de referências definido
Toleranciamento Geométrico
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O Toleranciamento geométrico assenta numa


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“simulação” da “vida” da peça nas fases de:


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• Projecto
• Fabrico
• Controlo
À fase de
• Utilização

como forma de garantir a sua funcionalidade na


fase de montagem e operação
Princípio da Independência
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Toleranciamento Toleranciamento
Dimensional Geométrico
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Toleranciamento Dimensional
+
Toleranciamento Geométrico

cada requisito dimensional ou geométrico


ISO 8015 deve ser respeitado independentemente
Princípio de ⇒ dos outros, a menos que uma relação
Toleranciamento de Base particular entre eles seja especificada
Exercício prático
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25 Estabeleça as seguintes tolerâncias geométricas
considerando uma qualidade média:
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• Planeza da face
inferior
• Perpendicularidade do
eixo do furo de menor
diâmetro
relativamente à face
esquerda
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Obrigado
pela atenção

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