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Turma: 302.
Livro:
O Existencialismo é Humanismo
A obra de Jean Paul Sartre, um escritor e filósofo francês, além de militante e engajado
com movimentos da esquerda, que como o título de sua obra já nos mostra, tem um papel
importante e de representante do existencialismo.
O livro “O existencialismo é humanismo” se trata de um fragmento e explicação de sua
teoria, sua base fundamental, o existencialismo. Este fragmento se passa em uma conferência
na França para poder defender sua tese do existencialismo, que passava por um momento não
muito bom com as massas, tanto comum quanto intelectual.
Assim, sua obra se divide em três momentos de escritas principais, primeiro uma explicação
geral do porquê de a obra está sendo escrita para começo de conversa, além de contextualizar
as motivações de tal conferência estar ocorrendo para começo de conversa, como dito antes,
para defender o existencialismo. Após isso, Jean-Paul começa de verdade em sua segunda
parte do livro a desenvolver e filosofar sobre os conceitos de sua tese, indo desde as
diferenças entre crenças dos existencialistas cristãos e os chamados existencialistas “ateus”,
neste ao qual ele se denomina encaixar. Já a parte final de sua obra, é sobre a real
conferência, possuindo uma quebra de modelo do texto que necessitava tal mudança, uma vez
que ela é uma conversa da conferência.
Situação da conferência
A "pré-conferência", é o momento de início da obra, que segue da página 9 até a 18, tendo
uma função de nos colocar como “participantes” da conferência, nos explicando sua principal
motivação de sequer estar ocorrendo, a vontade de Jean Sartre querer mudar a visão que os
filósofos e principalmente militantes de esquerda, os comunistas, tinham sobre o
existencialismo, esse que era mal visto por diversos fatores, acusado de ser uma doutrina a
qual "denegrir" a visão da vida, sempre buscando os piores fatores e o escancarando perante a
realidade humana. Além disso, também tinham os cristãos e massas do povo, que viam o
existencialismo de maneira equivocada, sendo um adjetivo até banalizado para algo ruim,
isso sendo mostrado pelo próprio autor em um trecho de seu livro, “Contaram-me,
recentemente, o caso de uma senhora que, tendo deixado escapar, por nervosismo, uma
palavra vulgar, se desculpou dizendo: “Acho que estou ,ficando existencialista”. Sendo uma
boa parte da sua defesa a banalização e medo sobre a doutrina existencialista, algo que em na
concepção de Sartre, é ponto crucial na má fama dada a sua tese.
Também comenta sobre a questão da qual desenvolve mais a frente, os cristãos e suas visões
de tal tópico, e como pela sua influência acaba por modificar também a recepção de tal
doutrina, mudando as verdadeiras intenções no existencialismo, consequentemente levando
para a já dita banalização do termo e conhecimento.
Com isso tudo em mente, Jean começa finalmente a explicar o porquê: "O Existencialismo é
Humanismo”.
O Existencialismo é Humanismo e a Discussão
Jean-Paul Sartre
Fontes:
“O Existencialismo é um Humanismo”:
https://www.amazon.com.br/Existencialismo-um-humanismo-Jean-Paul-Sartre/dp/853264012
5/ref=tmm_pap_swatch_0?_encoding=UTF8&qid=&sr=
A vida do autor e algumas informações sobre o mesmo:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Paul_Sartre
https://brasilescola.uol.com.br/biografia/jean-paul-sartre.htm
Para entender melhor sobre o existencialismo:
O Existencialismo é um Humanismo - Jean-Paul Sartre