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LÍNGUA PORTUGUESA

Caro estudante,

Você está participando da Prova Paraná - Avaliação Diagnóstica. Sua participação é muito importante.

• Este caderno é composto de questões de Língua Portuguesa e de Matemática.


• Responda com calma, procurando não deixar nenhuma questão em branco.
Bom teste!
ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Língua Portuguesa.

Leia os textos abaixo.


Texto 1

Livro – Marcelo, Marmelo, Martelo e outras histórias

Marcelo é um menino como tantos outros, que faz mil perguntas para entender o mundo à sua
volta. Um dia ele resolve questionar por que as coisas têm os nomes que têm. Ele pergunta aos
pais por que ele se chama Marcelo e não marmelo ou martelo. E por que bola não se chama
bolo? Inconformado, sem respostas que satisfaçam sua aguçada curiosidade, Marcelo começa a
criar sua própria linguagem: o leite vira “suco de vaca”, a casa é “moradeira” e o cachorro
Godofredo passa a ser “Latildo”. A partir daí, ele adota um novo vocabulário e propõe um mundo
com outros significados.
Disponível em: <http://migre.me/sKgFd>. Acesso em: 20 jan. 2016.

Texto 2

Isabella Santos 25/06/2011


É um livro muito bom, há várias histórias contidas nele.
A de Marcelo é ótima, pois ele vem perguntando o porquê das coisas. Tipo:
– Pai, por que leite não chama suco de vaca?
E desse dia em diante, Marcelo chamou as coisas do jeito que achava que todos deviam
chamar.
Disponível em: <http://migre.me/sJKDH>. Acesso em: 19 jan. 2016.
(P050875H6_SUP)

01) (P050875H6) Esses dois textos são parecidos porque


A) apresentam a história de um livro.
B) ensinam a criar uma nova linguagem.
C) explicam a mudança de nome do cachorro Godofredo.
D) mostram o motivo pelo qual Marcelo ficou inconformado.

Este item trabalha com o descritor “D20: Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação
na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi
produzido e daquelas em que será recebido” e avalia se o/a estudante sabe porque os textos 01 e
02 são parecidos. O/a estudante que marcou a alternativa “A) apresentam a história de um
livro.”, como gabarito, conseguiu compreender a unidade temática e a finalidade de ambos os
textos. Para chegar à alternativa, foi preciso retornar aos textos e verificar o que está na linearidade
textual de cada um deles: em 01, o título “Livro – Marcelo, Marmelo, Martelo e outras histórias” e
em 02, “É um livro muito bom, há várias histórias contidas nele.”, permitem perceber que os textos
são resumos/resenhas de um livro.
02) (P050871H6) De acordo com o Texto 1, Marcelo é um menino
A) ansioso.
B) carinhoso.
C) criativo.
D) sonhador.

Este item trabalha com o Descritor “D4: Inferir uma informação implícita em um texto” e avalia se
o/a estudante sabe inferir sobre a principal característica de Marcelo a partir das informações
contidas no texto. Aquele/a que marcou a alternativa “C) criativo”, como gabarito, conseguiu
observar e compreender as informações para se chegar à resposta. Para isso, foi necessário
retornar ao texto e perceber que diante das perguntas sem respostas “Marcelo começa a criar sua
própria linguagem”, esses elementos permitem inferir que além de curioso, ele era um menino
criativo.

03) (P050872H6) No Texto 2, há uma opinião no trecho:


A) “É um livro muito bom,...”.
B) “... há várias histórias contidas nele.”.
C) “... ele vem perguntando o porquê das coisas.”.
D) “E desse dia em diante, Marcelo chamou as coisas...”.
Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://f.i.uol.com.br/fotografia/2016/03/18/596513-970x600-1.jpeg>. Acesso em: 11 set. 2019. (SUP050193H6)

Este item trabalha com o descritor “D14: Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato” e avalia se
o/a estudante compreende, dentre as alternativas, qual delas representa uma opinião do autor. O/a
estudante que marcou a alternativa “A) “É um livro muito bom,...”, como gabarito, conseguiu
identificar que o fragmento se trata de uma opinião e não um fato do texto. Para chegar à resposta
correta, foi preciso reconhecer que a expressão “muito bom” (advérbio de intensidade) funciona com
operador discursivo, elemento estrutural da língua, que evidencia a ideia de opinião, demonstrando
assim que consegue perceber quando o autor se coloca por meio do texto dando sua opinião sobre
algo, e para isso se utiliza de marcadores linguísticos, neste caso, de que o livro é interessante,
muito bom e vale a pena ser lido.

04) (P050155I7) Esse texto é engraçado porque


A) o menino desenhou na parede.
B) o menino não se arrependeu.
C) o pai chama a atenção do filho.
D) o pai não gostou do desenho.
Este item trabalha com o descritor “D16: Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados” e
avalia se o/a estudante consegue perceber o que torna o texto engraçado. Aquele/a que marcou a
alternativa “B) o menino não se arrependeu.”, como gabarito, conseguiu perceber o humor do texto.
Para chegar à resposta foi necessário considerar a linguagem verbal e não verbal e compreender que
o humor é decorrente do jogo de linguagem estabelecido pelas “desculpas sinceras” e “sinceramente”
e evidenciado no último quadrinho em decorrência de uma quebra de expectativas: a fala inesperada
do filho para o pai.

Leia o texto abaixo.


Os príncipes

Era uma vez uma princesa que foi presa numa caverna por uma bruxa que colocou para vigiar
um dragão feroz.
O rei e a rainha com saudades de sua filhinha lançaram um desafio: quem conseguisse libertar
a princesa casaria com ela e ganharia a metade do reino.
[...] Havia um príncipe jovem e corajoso chamado Davi, que tinha um cavalo branco e uma
espada grande. Como era muito ousado, resolveu enfrentar o dragão e foi até a caverna.
Chegando lá, entrou em batalha com o bicho e conseguiu cortar-lhe a cabeça. [...] Davi correu
até a princesa e a libertou. O que eles não perceberam é que no lugar da cabeça que ele havia
cortado nasceram duas cabeças, uma que cuspia fogo e outra que cuspia gelo, e nesse momento
o dragão congelou o valente príncipe e sua princesa...
Porém, Davi tinha um irmão que o amava muito, chamado Daniel, que o seguia escondido por
onde quer que ele fosse. E quando ele viu tudo aquilo acontecendo, não se intimidou, tirou sua
espada reluzente, lutou com o dragão se esquivando do fogo e do gelo, cortou as duas cabeças
e libertou seu irmão e a linda donzela.
Todos ficaram muito agradecidos e felizes. [...]
Disponível em: <https://www.todopapas.com.pt/contos/principes-e-princesas/os-principes-1396>. Acesso em: 21 fev. 2019. Fragmento.
(SUP040001I7)

05) (P040029I7) O que fez com que essa história acontecesse?


A) A princesa ser presa em uma caverna.
B) Daniel seguir seu irmão Davi.
C) Daniel cortar as duas cabeças do dragão.
D) O dragão ter duas cabeças.

Este item trabalha com o descritor “D10: Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que
constroem a narrativa” e avalia se o/a estudante sabe qual fragmento indica o fato que permitiu com
que essa história acontecesse. Aquele/a que marcou a alternativa “A) A princesa ser presa em uma
caverna.”, como gabarito, compreendeu qual foi a problemática que deu origem à narrativa. Para
chegar à resposta, foi preciso retornar para a leitura do texto e perceber que o desenrolar do enredo
se dá a partir da situação-problema que foi a princesa ter sido presa numa caverna. Fato observado
no primeiro parágrafo, na frase: “Era uma vez uma princesa que foi presa numa caverna...”,
reconhecendo o elemento que fez o enredo se desenvolver.
06) (P040035I7) No trecho “E quando ele viu tudo aquilo acontecendo...”, a palavra “ele” está no lugar de
A) Daniel.
B) Davi.
C) dragão.
D) rei.

Este item trabalha com o descritor “D2: Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando
repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto” e avalia se o/a estudante
sabe a quem o pronome em destaque se refere no texto. Aquele/a que respondeu a alternativa “A)
Daniel”, como gabarito, entendeu, por meio da leitura, quem era o referente do pronome no texto,
demonstrando conhecimento de coesão referencial. Para chegar à resposta, foi necessário retomar a
leitura do fragmento no texto “(...) Davi tinha um irmão que o amava muito, chamado Daniel, que o
seguia escondido por onde quer que ele fosse. E quando ele viu tudo aquilo acontecendo...”,
verificando que o pronome se refere a Daniel, o irmão de Davi e que uma das funções de uso dos
pronomes é substituir e retomar nomes para evitar repetições e dar continuidade ao desenvolvimento
das ideias no texto.

Leia o texto abaixo.

SOUSA, Mauricio de. In: Joca. 2018. Disponível em: <https://bit.ly/2xthlIX>. Acesso em: 5 jul. 2019. (P050294I7_SUP)

07) (P050294I7) De acordo com esse texto, o menino


A) deixou a menina triste.
B) fez a menina ficar surpresa.
C) ficou com pena da menina.
D) quis espiar a menina.

Este item trabalha com o descritor “D05: Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso
(propagandas, quadrinhos, foto etc.)” e avalia se o/a estudante sabe o que a personagem Cebolinha
sentiu em relação à personagem Mônica, no último quadrinho. Aquele/a que marcou a alternativa “C)
ficou com pena da menina.”, como gabarito, leu com atenção os quadrinhos compreendendo a
atitude do menino. Para chegar à alternativa, foi preciso retomar a leitura dos quadrinhos observando
os aspectos verbais e não verbais, especificamente, no último quadrinho, quando Cebolinha diz: “Vou
espelar sua tlisteza passar pala poder plovocar você!”, associando semanticamente com “ficou com
pena da menina”.
Leia o texto abaixo.

Cor das joaninhas indica “cuidado”

A coloração vermelha com pintinhas pretas carregada nas “costas” das joaninhas, que tanto
agrada a visão humana é, na verdade, um aviso aos pássaros, seus inimigos naturais, que diz
“mantenha distância, temos um gosto muito ruim”. Esses insetos, chamados de Coleópteros
coccinelídeos, além de bonitinhos, são extremamente benéficos ao homem, pois se alimentam de
pulgões, bichos que sugam a seiva das plantas podendo causar sérios prejuízos a elas.
PLANTÃO DA EDUCAÇÃO. Cor das joaninhas indica “cuidado”. 2009. Disponível em: <http://plantaodaeducacao.blogspot.com.br/2009/06/
curiosidades-que-as-criancas-adorammm.html>. Acesso em: 10 jan. 2018. (P 060051H6_SUP)

08) (P060087H6) Nesse texto, a expressão “Coleópteros coccinelídeos” é exemplo de linguagem comum em
A) bate-papos da internet.
B) certas regiões do país.
C) conversas cotidianas.
D) livros científicos.

Este item trabalha com o descritor “D13: Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto” e avalia se o/a estudante reconhece a linguagem utilizada na expressão
“Coleópteros coccinelídeos”. Aquele/a que marcou a alternativa “D) livros científicos.”, como
gabarito, reconheceu o uso da linguagem científica. Para chegar à resposta do item, foi necessário
reconhecer que essas palavras são termos técnicos que pertencem a linguagem científica,
distinguindo-se, portanto, daquela linguagem comum que ele utiliza no dia a dia.

09) (P060051H6) De acordo com esse texto, os pulgões


A) agradam à visão humana.
B) são benéficos ao homem.
C) sugam a seiva das plantas.
D) têm um gosto muito ruim.

Este item trabalha com o descritor “D1: Localizar informações explícitas em um texto” e avalia se o/a
estudante sabe o que fazem os pulgões. Aquele/a que marcou a alternativa “C) sugam a seiva das
plantas”, como gabarito, localizou a informação corretamente no texto. Para chegar à resposta, foi
preciso retornar a leitura do texto e localizar na última linha “(...) pulgões, bichos que sugam a seiva
das plantas (...)”, conseguindo encontrar a informação explícita.
Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://bit.ly/2IgZBVx>. Acesso em: 21 maio 2018. (P051029H6_SUP)

10) (P050258I7) Esse texto foi escrito para


A) anunciar a venda de produtos.
B) convidar alguém para uma festa.
C) dar uma notícia para alguém.
D) ensinar tarefas escolares.

Este item trabalha com o descritor “D12: Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros” e
avalia se o/a estudante sabe para que esse texto foi escrito. Aquele/a que respondeu a alternativa “A)
anunciar a venda de produtos.”, como gabarito, entendeu que a forma composicional, o estilo do
texto e o tema evidenciam que se trata de um gênero textual que tem por finalidade anunciar a venda
de algum produto. Para chegar à resposta, foi necessário observar as pistas deixadas na estrutura
textual – sua unidade temática, como por exemplo, o título do anúncio “Vendem-se cadeiras e mesas”,
mostrando assim sua finalidade.

Leia o texto abaixo.

Vovó sabida

Dona Benta é uma avó legal. Carinhosa e sabichona, conta histórias como ninguém. Às vezes,
entra nas aventuras dos meninos. Com o Pó de Pirlimpimpim, eles a levaram para passear pela
Grécia e aprenderam muito sobre História Antiga, assistindo a tudo ao vivo e em cores.
Um mundo cheio de magia. Recreio, São Paulo, ano 2, n. 81, p. 10 -13, set. 2001. (SUP040004I7)

11) (P040033I7) No trecho “Carinhosa e sabichona, conta histórias...”, a palavra “sabichona” significa
A) gostar de bichos.
B) gostar de viajar.
C) saber muito.
D) ser cuidadosa.

Este item trabalha com o descritor “D3: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão” e avalia se o/a
estudante sabe o significado da palavra “sabichona”. Aquele/a que respondeu a alternativa “C) saber
muito.”, como gabarito, soube inferir o sentido da expressão por meio do contexto aplicado. Para
chegar à resposta do item, caso o/a estudante não conhecesse o significado da expressão por meio
do conhecimento de mundo, precisou seguir as pistas textuais e inferir que “Vovó sabida” e que
contava “histórias como ninguém” são elementos que permitem realizar o processo de inferência, de
dedução com base na compreensão do texto.

Leia os textos abaixo.


Texto 1

Mães Espertinhas

As mães cuco são bem espertinhas! Elas põem seus ovos nos ninhos de outras aves que,
além de chocarem os ovinhos que não são delas, cuidam dos “cuquinhos”. O pior é que os
passarinhos adotivos são uns desagradecidos, pois é bastante comum que eles saiam dos ovos
antes que os demais e, portanto, se desenvolvam antes que os filhos legítimos da mãe adotiva,
forçando os coitados para fora do ninho [...].

RINCÓN, Maria Luciana. 5 das piores mães do reino animal. In: Mega Curioso. Disponível em: <https://bit.ly/2WzySOG>. Acesso
em:

Texto 2

Laços que duram

Os orangotangos1 só se reproduzem a cada oito anos. Por isso, as mamães têm muito, muito
tempo para passar com seus filhotes. Nos primeiros meses após o nascimento, o contato físico
entre mãe e filho nunca se interrompe, e elas os amamentam até os cinco anos de idade.
O laço é tão forte que, mesmo depois de independentes, as jovens fêmeas costumam visitar
suas mães até atingirem a idade de 15 ou 16 anos. [...]

*Vocabulário:
1
orangotangos: grande macaco de pelos avermelhados encontrado no Sudeste asiático.

WORLD ANIMAL PROTECTION. Conheça cinco mães do reino animal incríveis. 2016 Disponível em: <https://bit.ly/2JiyAoe>.
Acesso em: 29 maio 2019. Fragmento

(P060058I7_SUP)

12) (P060058I7) Esses textos são semelhantes, porque mostram

B) o cuidado das mães adotivas com os passarinhos cuco.


C) o longo período de amamentação dos orangotangos.
D) o modo como as mães tratam seus filhotes no reino animal.

Este item trabalha com o descritor “D20: Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido
e daquelas em que será recebido” e avalia se o/a estudante sabe porque os textos 01 e 02 são
semelhantes. O/a estudante que marcou a alternativa “D) o modo como as mães tratam seus filhos
no reino animal”, como gabarito, conseguiu compreender o que estava sendo pedido. Para chegar à
alternativa, foi preciso seguir as marcas linguísticas, tais como, no texto 01, observar o título “Mães
Espertinhas” e no texto 02, “(...) as mamães têm muito, muito tempo para passar com seus filhotes, e
“o contato físico entre mãe e filho nunca se interrompe, e elas os amamentam até os cinco anos de
idade.”, essas informações remetem à temática dos textos: a relação entre mães e filhos no reino
animal.

13) (P060068I7) Qual trecho do Texto 1 apresenta uma opinião?


A) “As mães cuco são bem espertinhas!”.
B) “Elas põem seus ovos nos ninhos de outras aves...”.
C) “... além de chocarem os ovinhos que não são delas, cuidam dos ‘cuquinhos’.”.
D) “... é bastante comum que eles saiam dos ovos antes que os demais...”.

Este item trabalha com o descritor “D14: Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato” e quer saber
se o/a estudante reconhece, dentre as alternativas, qual delas representa uma opinião do autor.
Aquele/a que marcou a alternativa “A) “As mães cuco são bem espertinhas!”, como gabarito,
conseguiu identificar no texto que esse fragmento se trata de uma opinião e não de um fato. Para
chegar à resposta correta, foi preciso localizar o fato: “o comportamento das mamães cuco” e
identificar em que fragmento ocorre a interpretação desse fato, a opinião “serem bem espertinhas”,
além de reconhecer o marcador discursivo “bem espertinhas” como elemento que evidencia a ideia de
opinião.

GONSALES, Fernando. Níquel Náusea: Minha Mulher é uma Galinha. São Paulo: Devir livraria. 2008. (P051047H6_SUP)

14) (P050256I7) Qual é o fato que fez esse texto ficar engraçado?
A) As pessoas elogiarem o desenho do menino.
B) As pessoas se assustarem porque o amiguinho do menino era real.
C) O menino ficar sem entender porque as pessoas se assustaram.
D) O menino ter feito um desenho do seu amigo.

Este item trabalha com o descritor “D16: Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados” e
avalia se o/a estudante consegue perceber o que torna o texto engraçado. Aquele/a que marcou a
alternativa “B) As pessoas se assustarem porque o amiguinho do menino era real.”, como
gabarito, conseguiu perceber o humor do texto. Para chegar à resposta foi necessário realizar a leitura
com atenção associando a linguagem verbal e não verbal, percebendo que o humor do texto está
presente no último quadrinho em decorrência de uma quebra de expectativas: espera-se que os pais
mantenham o sentimento de alegria e entusiasmo diante do desenho do filho, entretanto ele se
assustam ao perceberem que o desenho da criança representa um amiguinho real.
Leia o texto abaixo.
Magrelinha

Magrela, Magrelinha, este era o seu nome de cadela. [...] O menino viu a Magrela, teve
pena do seu ganido, do seu choro sentido. Levou a cachorrinha para casa no colo e tanto
pediu que a mãe deixou que ele criasse Magrela.
Também, um cachorro a mais, um a menos não fazia diferença. Eram muitos cachorros:
quatro lindos perdigueiros, cães de caça. [...] Os meninos da família adoravam brincar com
5
a Magrela. Mas os donos da casa só tinham olhos para os cachorros de raça.
[...] Naquele dia, ela estava tomando sol na porta da casa quando Lena, a caçulinha de
três anos de idade, apareceu sozinha na calçada. Magrela sabia muito bem como a sua
amiga Lena era levada e ficou prestando atenção nela.
10 De repente, Leninha começou a correr na calçada e já ia atravessar a rua bem na hora
em que estava passando um carro em alta velocidade. Foi só o tempo de Magrelinha pular,
segurar a saia dela com os dentes e dar um puxão para trás. Ela caiu sentada na calçada,
e a babá, que estava na janela procurando a fujona, viu tudo e quase morreu de susto.
A história da Magrelinha foi contada [...]. E ela virou cachorra heroína. Conquistou um
lugar importante na família.
15
ROBATTO, Sonia. Uma história para cada dia: outubro. Coleção Nana nenê. São Paulo: Globo Cochrane, 1993. Fragmento.
(SUP050024H6)

15) (P050251I7) Como essa história termina?


A) Leninha aparece sozinha na calçada.
B) Leninha é puxada para trás por Magrela.
C) Magrela é levada para a casa de Leninha.
D) Magrela vira uma cachorra heroína.

Este item trabalha com o descritor “D10: Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos
que constroem a narrativa” e avalia o/a estudante se ele/ela sabe qual fragmento representa o
desfecho da narrativa. Aquele/a que marcou a alternativa “D) Magrela vira uma cachorra
heroína.”, como gabarito, compreendeu que o enredo finalizou quando a história da cachorra
Magrelinha é contada e ela vira uma heroína, conquistando um lugar na família, confirmando que
aprendeu como acontece o desencadeamento das ações no texto.

16) (P050255I7) No trecho “... os donos da casa só tinham olhos para


expressão destacada significa
A) conhecer.
B) encontrar.
C) preferir.
D) vigiar.

Este item trabalha com o descritor “D3: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão” e avalia se o/a
estudante sabe o significado da expressão “só ter olhos para”. Aquele/a que marcou a alternativa “C)
preferir.”, como gabarito, compreendeu o significado da palavra no texto. Para chegar à resposta,
caso o/a estudante não soubesse pelo seu conhecimento de mundo, precisaria compreender a palavra
pelo contexto linguístico aplicado, observando o fragmento anterior a esse: “Os meninos da família
adoravam brincar com a Magrela.” para então, contrapor com “Mas os donos da casa só tinham olhos
para os cachorros de raça.”, e desse modo, compreender que as ideias são opostas: as crianças
gostavam da Magrelinha, que era uma cachorra vila lata, enquanto os donos preferiam os cachorros
de raça, realizando, portanto, o processo de inferência, de dedução com base na compreensão do
texto.

Leia o texto abaixo.

Xampu

O xampu surgiu na Inglaterra em 1877 e no início não era um líquido engarrafado, mas um serviço
de massagem para os cabelos, oferecido por salões de beleza requintados. Mesmo que todos
usassem sabão, água e cristais de óxido de sódio, as proporções desses ingredientes variavam de
salão para salão e a fórmula era protegida com cuidado. Para usar xampu em casa, foi necessário
que John Breck, um bombeiro norte americano totalmente careca, pusesse à venda, em 1930, um
“limpador de cabelo” cuja fórmula era feita à base de detergente (não de sabão).
KUKSO, Federico. O banho não foi sempre assim. São Paulo: Callis Editora, 2012, p. 13. (SUP030060H6)

17) (P050248I7) Qual é o assunto desse texto?


A) O bombeiro John Breck.
B) O surgimento do xampu.
C) Os ingredientes do xampu.
D) Os salões de beleza.

Este item trabalha com o descritor “D6: Identificar o tema de um texto” e avalia se o/a estudante
consegue identificar qual o assunto do texto. Aquele/a que marcou a alternativa “B) O surgimento do
xampu.”, como gabarito, conseguiu observar a partir das pistas textuais o tema do texto. Para chegar
à resposta correta, foi necessário retomar a leitura do texto e verificar as informações e o
desenvolvimento do tema a começar pelo título “Xampu”, que sinaliza para o assunto que será tratado
e, na sequência, o primeiro parágrafo “O xampu surgiu na Inglaterra em 1877 (...)” e outras
informações importantes para o desenvolvimento do tema.
Leia o texto abaixo.
Senhora Batata
Você vai precisar de:
6 batatas
125 ml de leite
3 folhas de alface cortadas em tiras
2 azeitonas verdes
5 2 talos de cebolinha
1 tomate
1 pedaço pequeno de presunto

Com a ajuda de um adulto, descasque e cozinhe as batatas em água com sal. Quando
elas estiverem cozidas, coloque-as em uma saladeira e amasse. Acrescente o leite e
10 misture bem.
Coloque esse purê em um prato, alisando bem. Use algumas tiras de alface para fazer
o cabelo da senhora Batata. Forme os olhos com as duas azeitonas verdes, as
sobrancelhas com a cebolinha cortada em pedações, o nariz e as bochechas com rodelas
de tomate e a boca com o pedaço de presunto.
15
AMELIN, M. et al. 365 Histórias para Sonhar. Ciranda Cultural, 2015, p. 11. (SUP050143H6)

18) (P050189I7) Esse texto foi escrito para


A) convidar alguém para um lanche.
B) divulgar a abertura de um restaurante.
C) ensinar a preparar um alimento.
D) listar produtos para uma compra.

Este item trabalha com o descritor “D12: Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros” e
avalia se o/a estudante sabe qual a finalidade do texto. Aquele/a que respondeu a alternativa “C)
ensinar a preparar um alimento.”, como gabarito, entendeu, que a forma composicional, o estilo do
texto e o tema evidenciam que se trata de um gênero textual que tem por finalidade ensinar a preparar
um alimento. Para chegar à resposta, foi necessário observar a construção do gênero receita,
principalmente a unidade temática que, embora com um caráter lúdico, instrui os leitores a prepararem
uma “Senhora Batata”, compreendendo a finalidade ou o porquê que o texto foi produzido.

19) (P050206I7) Nesse texto, qual é o trecho que indica uma ideia de lugar?
A) “Quando elas estiverem cozidas...”. (l. 9-10)
B) “Acrescente o leite e misture bem...”. (l. 10-11)
C) “Coloque esse purê em um prato, alisando...”; (l 12)
D) “Não ficou de arrasar essa senhora batata?”. (l. 16)

Este item trabalha com o descritor “D15: Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,
marcadas por conjunções, advérbios etc.” e avalia se o/a estudante sabe, dentre as alternativas, qual
trecho indica a ideia de lugar. Aquele/a que respondeu a alternativa “C) Coloque esse purê em um
prato, alisando...” (l.12)”, como gabarito, compreendeu a ideia estabelecida pelo uso da expressão
como marcador de lugar. Para chegar à resposta, foi preciso observar as palavras “em um prato” que
aparecem no trecho e indicam um espaço, o lugar onde o purê será colocado.
20) (P05020917) No trecho “Não ficou de arrasar essa senhora Batata?” (l.16), a linguagem utilizada é
A) científica
B) formal
C) informal.
D) regional.

Este item trabalha com o descritor “D13: Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto” e avalia se o/a estudante reconhece a linguagem utilizada no trecho.
Aquele/a que marcou a alternativa “C) informal”, como gabarito, percebeu que a expressão “ficar de
arrasar”, empregada nesse trecho, é uma expressão que faz parte da linguagem coloquial, popular,
informal, utilizada em conversas do dia a dia. Para se chegar à resposta, provavelmente, observou
que essa é uma marca característica de contextos informais de uso, distinguindo-se, portanto, da
linguagem formal.

Disponível em: <https://www.umsabadoqualquer.com/category/caes-e-gatos/page/2/>. Acesso em: 23 maio 2019. (SUP050166H6)

21) (P050170I7) Nesse texto, os animais destruíram a mala


A) para que o mestre compre uma mala nova.
B) para que o mestre fique em casa.
C) porque gostam de morder objetos.
D) porque tinha um monstro dentro da mala.

Este item trabalha com o descritor “D5: Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso
(propagandas, quadrinhos, foto etc.)” e avalia se o/a estudante consegue inferir, a partir da linguagem
verbal e não verbal, o porquê dos animais destruírem a mala. Aquele/a que respondeu a alternativa
“B) para que o mestre fique em casa.”, como gabarito, conseguiu realizar a leitura observando os
elementos verbais e não verbais presentes no quadrinho. Para chegar à resposta do item, foi preciso
considerar a relação de afeto existente entre os animais de estimação e seu dono. A associação
mala/monstro estabelecida pelos animais evidencia que eles viam a mala como a causadora da
ausência de seu dono. Por isso, a destroem.
Leia o texto abaixo.
Risadinha, o piolho

A menina chegou em casa coçando a cabeça. Estava com piolho. Todo ano, no começo
das aulas, acontecia a mesma coisa. E vinha vinagre quente, catação de lêndeas, lavação
de cabelo. E choro. E mãe reclamando. [...]
Agora estava acontecendo tudo de novo. Depois de mais uma sessão dessas, com os
5 olhos vermelhos de tanto chorar, a menina foi secar os cabelos ao sol.
Um piolho, que estava molhado, aproveitou o momento para também se secar. [...]
Colocou-se bem à vontade, de barriga pra cima, as patinhas da frente apoiando a cabeça.
A menina sentiu uma cosquinha e, ao se coçar, coçou a barriga do piolho. Ele era
cosquento e começou a rir. Ela ouviu aquele risinho e não descobriu de onde ele vinha.
10 Como o riso pega, não demorou pra que todos os outros piolhos logo começassem a rir.
O riso era tanto que a menina começou a dar risadas. Daí a pouco ria a mãe, ria o povo
todo da casa. O riso tomou conta da vizinhança, contagiou o quarteirão, depois invadiu o
bairro, em seguida a cidade e se espalhou pelo mundo afora.
Ninguém sabia por que estava rindo, mas todo mundo ria pra valer. E quanto mais se ria,
mais vontade se tinha de rir. Dizem até que o sol, lá nas alturas, deu boas gargalhadas.
15
COELHO, Ronaldo Simões. Risadinha, o piolho. Belo Horizonte: Lê, 1986. Fragmento. (SUP050053H6)

22) (P050291I7) Nesse texto, a menina ficou com os olhos vermelhos porque
A) estava chorando muito.
B) estava com coceira.
C) secou os cabelos ao sol.
D) sentiu cócegas.

Este item trabalha com o descritor “D11: Estabelecer relação causa/consequência entre partes e
elementos do texto” e avalia se o/a estudante percebe, de acordo com o texto, o porquê da menina ter
ficado com os olhos vermelhos. Aquele/a que marcou a alternativa “A) estava chorando muito.”,
como gabarito, compreendeu que o fato da menina ter chorado muito acarretou em ter ficado com os
olhos vermelhos. Para chegar à resposta, foi preciso retornar a leitura do texto, localizando essa
informação no segundo parágrafo “ com os olhos vermelhos de tanto chorar”, estabelecendo uma
relação de causa e consequência entre os períodos.

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