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ÁREA TEMÁTICA

Administração
de Giência,
Benefícios do Uso do VoIP: Tecnologia e
Informação
Um Estudo de Caso na GM
łulvio GTISTOFOLI
ME‹SLe em ADMINI‹SLAÇÃO e PLOFE‹‹OL da UMfl3P [fulviocristofoli¢uol.com.br]
Antonio GATLOS Lago JUNIOT
GLADUADO em Giência da Gomþusação na UMfl3P
GATLOS HENTIQUE ŁEITETA
GLADUADO em Giência da Gomþusação na UMfl3P

Recebido em 10 / Warço /
)006 Aprovado em S1 / Julho
/ )006

RESUMO advantages and disadvantages, aggregation of new


technologies as wi-fi to the VoIP and the future of the
Este artigo tras uma visão do que é o VoIP, assim telephony in Brasil.
como suas principais aplicações, os fatores que as
empresas buscam para minimisar custos em telefonia,
as vantagens e desvantagens, a agregação de novas
tecnologias, como WI-FI e o VoIP, e o futuro da
telefonia no Brasil. Serão analisadas as diferenças
entre Telefonia IP e VoIP para- lelamente, e será
tratada como base e estudo de caso a empresa
General Motors do Brasil. O objetivo é mostrar o
conteúdo que envolve essa inovadora tecnologia.
Pode- mos diser que a vontade de abordar esse tema
foi desper- tada não somente por ser uma tecnologia
inovadora que vem substituindo a telefonia
convencional redusindo os custos das empresas e
trocando serviços e equipamentos obsoletos por uma
série de novos serviços e oferecendo muitos recursos
e benefícios, mas nos chamou a atenção também pelo
fato de ser uma tecnologia que está revolu- cionando o
mercado de telecomunicações, já que as em- presas
de telefonia prestadoras de serviços consomem uma
boa parte da renda das empresas e pessoas, e tam-
bém por exigir, nesse período de transição, muita
habili- dade em adequar as necessidades do cliente ao
uso des- sas ferramentas.

PALAVRAS GHAVE

Estratégia; VoIP; Tecnologia de Informação (TI);


Telefonia; Gompetitividade.

ABSTRAGT

This article brings a vision about Voip, as well as


itself main applications, the factors with that the
companies search to decrease costs in telephony, the

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The differences between Telephony IP and VoIP will
be analysed parallel, and will be showed with as
base study case of the General Motors. Our
objective for this subject is to show the content that
involves this fantastic technology. We can say that
will to approach this subject it was influenced not
only by being an innovative technology that comes
substituting the conventional telephony, reducing
the costs of the companies, and changing to
services and obsolete equipments for a series of
new services offering many resources and benefits,
but it also called-us the attention for the fact being a
technology whom making a revolution in
telecommunications market where the rendering
companies of telephony of services consumes a
good part of the income of the companies and
people, and also for demanding in this period of
transition a lot ability to adequate the necessities of
the customer to use of these tools and resources.

KEY
WORDS
Strategy; VoIP; Information Technology (IT);
Telephony; Gompetitiveness.

1. INTRODUÇÃO

O termo Vox sobre IP – VoIP é uma sigla em


inglês para “Voi‹e OUEL INSELnes PLOSO‹OL” ou, em
português, “vox sobre o protocolo de Internet”.
A tecnologia permi- te que a vox, normalmente
transmitida pela rede de telefonia, seja
transportada via Internet. Gomo a Internet é
uma rede global, isso significa que se pode usar
essa tecnologia em qualquer lugar do mundo
onde houver acesso (GOLGHER et al., )005).
Segundo Balbinot et al. ()00S), a tecnologia
VoIP é um conjunto de protocolos que permite
que o tráfe-
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BENEFÍCIOS DO USO DO VOIP: UM ESTUDO DE GASO NA GM

go de vox seja transportado em redes IP. A vox é necessidade de redu- ção de custos, muitas
sub- metida a protocolos de codificação e empresas já adotaram o VoIP como solução para
decodificação (codecs) que definem como os isso, e outras estão percebendo como se pode
sinais de vox são digitalixados. unir custo, benefício, mobilidade e
Uma vex que está em forma digital, ela é intro- 56
duxida em pacotes de dados e enviada através das
redes IP, utilixando protocolos de transporte como
o UDP e o RTP (Real Time TLAN‹GOLs PLOSO‹OL).
Quan- do chegam ao destinatário, esses pacotes são
reorde- nados e convertidos de volta para a forma
analógica. Protocolos de controle e gerenciamento
são defi- nidos para oferecer a sinalixação e a
funcionalidade da rede. O desenvolvimento inicial
da Internet e do protocolo IP não comportavam
a transmissão de mídia de tempo real
(BALBINOT et al, )00S) e, dessa forma, os
protocolos tradicionais da família TGP/IP, como o
TGP e o UDP, não se mostraram adequados
para o seu transporte.
A transmissão de vox exige certas
propriedades como baixa latência (atraso) origem-
destino, baixa variação da latência, taxas de
perdas de pacotes e erros de bits baixa.
Was a Internet caracterixa-se por perder e
atra- sar muitos dados em curtos espaços de
tempo, geral- mente onde ocorrem os
congestionamentos, e assim interromper o fluxo de
dados, que, em VoIP, é o fluxo de reprodução da
fala, causando danos severos à comu- nicação.
Wuitas companhias, preocupadas com seus
custos em Telecomunicações, começam a
enxergar o VoIP como uma alternativa para
redução de custos. A GW é um exemplo para
esse segmento de telefonia IP, pois implementou
o VoIP com intuito de viabilixar a economia em
ligações internar e externas. O cresci- mento
gradativo nas empresas e o aumento do núme- ro
de consumidores conectando seus telefones a
ser- viços baseados em Internet utilixando a
tecnologia como VoIP é intenso. Além do VoIP, as
empresas buscam outras tecnologias como IP1
Teleghony, ou seja, apa- relhos telefônicos
funcionando através de uma rede ethernet/IP que
tendem a tomar conta do mercado pela facilidade
de como são conectados.
Existe um domínio da telefonia pública em
nos- so país, mas toda essa flexibilidade de
convergência de vox, dados e imagem com o
VoIP, está se tornan- do cada vex mais accessível
para os usuários comuns.
Gom os aumentos constantes da carga
tributária da telecomunicação, surge a
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flexibilidade, tendo chamadas telefônicas, envio Segundo Balbinot et al. ()00S), o
de fax e imagem dados através da tecnologia estabelecimento de conexão (processo de uma
VoIP. chamada de vox típica) é feita da seguinte
A grande capacidade do VoIP não pára, pois maneira:
são muitas tecnologias que podem ser agregadas
ao VoIP, a exemplo temos o serviço da telefônica, o
Sgeedy vi-fi), que é uma tecnologia de última
geração, que permi- te notebooks e PalmTops
acessarem a internet em alta velocidade, sem a
necessidade de cabos (ASSIST TELEFONIGA,
)004). Wuitas empresas já aderiram a essa
inovação de VoIP com vi-fi.
Segundo o IDG, o crescimento anual desse
seg- mento deve ultrapassar os S0® até )00F, e
o merca- do global de telefonia IP deverá
movimentar cerca de US$ 15,1 bilhões em )00F
(IDG, )005).

Ç. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRIGA

Ç.1. Histórico do VoIP

A sigla VON, que em inglês significa Voi‹e on


she Nes e em português significa “Vox na rede”,
apare- ceu em 1995, logo ao início da WOLLD Wibe
Web, quando uma empresa de Israel, a Vocaltec,
criou um ‹OFSVALe chamado INSELnes Phone, que
possibilitava a comuni- cação por vox pela internet
numa época que a ban- da larga não era coisa
muito comum (VOLGATEG,
)005).
Ainda segundo a Volcatec ()005), nasceu com
a necessidade de pessoas se comunicarem, pois
nessa época houve uma imigração maciça de
judeus da antiga URSS para Israel e, como eram
pessoas de baixa renda que queriam se
comunicar com seus familiares na Rússia e a
telefonia normal tinha um custo elevado, o
mercado encontrou uma forma de viabilixar um
novo negócio.
O INSELnes Phone foi desenhado para rodar em
PG 486 ou superior com placas de som,
microfone modem, que hoje não existe mais, mas
existem mui- tos similares a esse modelo.

Ç.Ç. Funcionamento do VoIP

Segundo Neno ()005), a plataforma VoIP


transfor- ma os sinais de vox analógicos em digitais
para serem transmitidos tanto pela Internet quanto
na IntranetS.
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“O usuário pega o monofone; ocorre a Os esquemas de compressão do


sinali- xação que indica telefone fora do codificador- decodificador (GODEGs) são
gancho para a parte da aplicação sinalixadora habilitados para ambas as extremidades da
da VoIP no roteador4. conexão – e a conversa- ção prossegue usando
A parte de aplicação da sessão da VoIP o RTP/UDP/IP (Real-Time Transport
emite um sinal de discagem e aguarda que o Protocol/User Datagram Protocol/ Internet
usuário disque um número de telefone. Protocol) como pilha de protocolos. Quaisquer
O usuário disca o número de destino. indicações de andamento de cha- mada (ou
Esses dígitos são acumulados e armaxenados outros sinais que podem ser transpor- tados
pela aplicação da sessão. O gateway5 compara os dentro da banda) cruxam o caminho da vox
dígitos acumulados com os números assim que um fluxo de vox (RTP) for estabe-
programados e, quan- do há uma coincidência, lecido.
ele mapeia o número discado com o endereço Após a chamada ser completada, pode-se
IP do gateway de destino. enviar sinalixações dentro da banda como, por
A aplicação de sessão roda então o exemplo, sinais DTWF9 (freqüências de tons)
protocolo de sessão H.)45 sobre TGP6, por para ativação de equipamentos como Unidade
exemplo (exis- tem outros protocolos), para de Resposta Audível (URA).
estabelecer um canal de transmissão e Quando qualquer das extremidades da
recepção para cada direção atra- vés da rede IP. cha- mada desligar, a sessão é encerrada.
Se a chamada estiver sendo realixada por Gada uma das extremidades então se torna
um PABY, o gateway troca sinalixação disponível, aguardando a próxima condição
(analógica ou digital) com o PABY, informando de “fora do gancho” para iniciar outro
o estado da ligação (envio de ring, ocupado, estabelecimento de chamada.”
etc.).
Se o número de destino atender a ligação A figura 01 abaixo, ilustra o procedimento des-
é estabelecido um fluxo RTPF sobre UDP8 crito acima.
entre o gateway de origem e destino.

Kigura 01 – Funcionamento do VoIP.

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łonse: General Motors
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Ç.3. Genários de comunicação São Paulo e filiais em outros estados, por exemplo,
reduxindo sensivelmente os gastos com ligações
Existem três cenários diferentes de interurbanas.
comunicação atrelando entre si uma mesma 58
tecnologia, com dis- positivos distintos. Seguem
abaixo os cenários de comunicação:

· Gomputador a Gomputador – S necessário


um computador com placa de som e
software IP
Teleghony ou serviços gratuitos tais como
o Skype, WSN Wessenger, Yahoo Wessenger,
entre outros. Os próprios computadores são
respon- sáveis pela sinalixação e controle das
chamadas (TELEGO, )005).
· Gomputador a Telefone Gonvencional –
Necessi- ta de um gasevay com a rede STFG10.
PEEL-SO-GEEL até o gasevay. Esse cenário de
comunicação uti- lixa serviços pagos tais
como o SkypeOut, Net)Phone, V59, entre
outros. O gasevay é res- ponsável pela
sinalixação e controle das cha- madas
· (TELEGO, )005).
Telefone Gonvencional a Telefone
Gonvencio- nal – Existe a necessidade de
mais gasevay para conectar a rede à internet
nas redes telefônicas provendo bypass, ou
seja, desvio de energia de maiores
dispositivos eletrônicos ou um desvio para
telefonia privada. A rede internet pode ser
uma rede intranet e as redes telefônicas
podem ser da malha interna (PABYs) ou
através de operadoras (UFRJ, )004).

Ç.4. VoIP x Telefonia IP

Segundo Grecco ()004), nos últimos anos,


várias formas de comunicação têm sido
convertidas da tecnologia analógica para a digital.
Exemplos recen- tes são as câmeras fotográficas
digitais, hoje presen- tes até nos celulares. E
agora é a vex da telefonia fixa. Nesse mundo
tecnológico formado por tantas siglas, VoIP e
telefonia IP podem ser facilmente con- fundidas.
Was existe um universo entre as duas, com-
posto por cabos, fios e computadores, que as
torna inevitáveis, mas não iguais.
A tecnologia de VoIP vem sendo adotada há
vários anos pelas empresas em redes de dados
privadas para reduxir os custos de telefonia entre
suas filiais. O sinal de vox analógico é convertido
para o formato digital e passa pela rede de
computadores de uma companhia com matrix em
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Para Golcher et al. ()005), isso é possível da própria vox. Entretanto, não deve exceder
porque a VoIP utilixa a infra-estrutura de dados S0 milisegundos,
ao mesmo tempo em que mantém a analógica
(aparelhos tele- fônicos convencionais).
Já a telefonia IP, considerada a grande
inovação deste início de milênio, utilixa aparelhos
de telefone especiais que se conectam
diretamente à rede de com- putadores, recebendo
vox, dados e até imagens e pro- movendo uma
integração completa entre as redes de dados e a
de vox (GREGGO, )004).

Ç.5. Problemas com VoIP

Gomo toda nova tecnologia, no VoIP existem


falhas que podem ocasionar perda de pacotes,
oca- sionando perda de vox e dados.
Segundo o Laboratório de vox sobre IP da
UFRJ, alguns dos mais impertinentes problemas
ocasiona- dos são:

· QoS: Qualidade de Serviço da Internet,


para compensar a falta da qualidade de
serviço é
necessário aplicar um conjunto de técnicas.
Abaixo trataremos da qualidade do serviço
da internet de maneira mais ampla.

· Atrasos: A transmissão da vox em pacotes


con- tribui para novos problemas como
buferixação
da vox, compensando atrasos variados fim-
a- fim (composto de jitter11, atrasos de
propaga- ção, atraso de codificação).

· Perda: Para diminuir a compensação de


jitter é necessário aplicar prioridade aos
pacotes de
vox em relação aos pacotes de dados dos
apli- cativos. Uso do Gampo de prioridade
do pro- tocolo IP (TOS1) – Type of Service).
Fragmentar os pacotes maiores em links de
baixa velocida- de (pacotes com WTU1S
máximo ficam dema- siado tempo nas filas
dos roteadores). A idéia é ter menos de 1®
de perda. Was se houver Perda de
Pacotes: Gompensar os pacotes per- didos
com silêncio, explorando a forma de onda
anterior.

· Eco Eletrônico: Gonversão dos dois fios


dos telefones assinantes para quatro fios que
faxem
a conexão das centrais de longa distância
(hybrid ou híbrido). Normalmente não se
percebe esse eco, confundido-o com o som
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senão é necessária a utilixação de tecnologias (fibras óticas e WDW), a largura de


dispositivos chamados canceladores de banda se tornará tão abundante e barata que QoS
eco. será obtido automati- camente. Outra opinião dix que
a largura de banda não elimina a necessidade de QoS.
· Acústico: Parte do sinal acústico Logo, serão necessá- rios mecanismos para prover
realimentada do alto-falante de um QoS. Gom certexa, as
dispositivo para o micro-
fone do mesmo dispositivo. A solução para
isso é utilixar headset.

· Segurança: Simplesmente com os


firewalls não se permitr a entrada de
14
tráfego IP de tele-
fonia (principalmente pelo fato dele ter uma
característica aleatória na seleção das portas
de comunicação). Glonar um telefone ou
celular é algo relativamente difícil, mas com
a insegu- rança da Internet (hackers) isso
será mais fácil.

Ç.ð. Qualidade de Serviço (QoS)

Qualidade de serviço (QoS), assume


significados diferentes para pessoas distintas.
Para a ISO15, QoS é definida como o efeito
coletivo do desempenho de um serviço, o qual
determina o grau de satisfação de um usuário do
serviço. Essa definição é bastante genérica e
deve ser melhor definida para o proble- ma
específico que se deseja tratar (UFPE, )005).
No caso de aplicações multimídia, alguns
parâ- metros de QoS podem possuir um
componente sub- jetivo, já que a qualidade de
áudio e vídeo está rela- cionada com a percepção
dos usuários, que é uma medida variável. Em um
sistema multimídia distri- buído, a qualidade de
serviço pode ser definida como a representação
do conjunto de características quali- tativas e
quantitativas de um sistema multimídia distri-
buído, necessário para alcançar a funcionalidade
de uma aplicação (UFPE, )005).
Em redes de computadores, QoS é utilixado
para definir tanto o desempenho de uma rede
relativa às necessidades das aplicações, quanto
ao conjunto de tecnologias que possibilitam à
redes oferecer garan- tias de desempenho. Em
um ambiente compartilha- do de rede, QoS
necessariamente está relacionada à reserva de
recursos (UFPE, )005).
A necessidade da introdução de mecanismos
para garantias de qualidade de serviço em redes
de alto desempenho, como a Internet, é um debate
caloroso. Uma opinião é que, com as novas
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novas aplicações terão um grande impacto no que gera tantas mudan- ças necessita de um
conges- tionamento das redes de alta orçamento alto para se realixar tal investimento. S
velocidade. Existe um relacionamento recíproco preciso alinhar as expectativas quanto ao que se
importante entre aplicações, cuja existência e deseja implementar e ao que se propõe, ou seja,
popularidade motivam melhorias na rede e a ao projeto em questão.
rede em si, cujos avanços permitem e inspi- 59
ram novas aplicações. Wesmo que seja
impossível prever exatamente quais aplicações
podem evoluir no futuro, é seguro assumir que
redes sempre mais rápidas irão estimular o
desenvolvimento de aplica- ções com altas
demandas. (UFPE, )005).
Segundo Hersent ()00)), a implementação de
meca- nismos de segurança eficientes de forma
a garantir a confidencialidade dos dados de
vox pressupõe a utilixação de soluções
existentes de criptografia e autenticação, pois,
devido às características peculia- res da
tecnologia Vox sobre IP, é necessário verificar
o quanto esses métodos influenciam no tráfego
de vox, que necessita trabalhar em tempo real,
levando em consideração atrasos e perdas de
pacotes.

Ç.F. QoS na Internet

Atualmente, existe uma grande demanda por


QoS na Internet tanto por parte dos usuários
quanto dos provedores de serviços. Os usuários
estão solicitando a definição de níveis
consistentes de QoS, dos quais eles gostariam
de poder usufruir, para permitir a utilixação de
aplicações como videoconferência e vox sobre
IP.
Por outro lado, provedores estão desejando
aten- der a essas necessidades dos usuários e
para isso pre- cisam de mecanismos capaxes
de implementar uma certa diferenciação de
serviços. Was para isso é neces- sário romper a
barreira do modelo de serviços utili- xado
atualmente na Internet.

Ç.8. VoIP / Telefonia IP dentro das


empresas e Implementação

O VoIP está presente nos dias atuais em


grandes corporações como a General Wotors
do Brasil – GW, Ford, Rhodia, entre outras.
Essas empresas estão bus- cando novas
tendências e soluções. Entretanto, as
empresas precisam abordar aspectos que são
funda- mentais para o sucesso de seu projeto.
A empresa tem que saber qual é a situação
atual da sua infra- estrutura, pois um projeto
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A empresa deve primeiramente faxer um Was também existem outros modelos de


levanta- mento completo e detalhado de negócios que se utilixam desse tipo de tecnologia. A
informações referen- tes aos ambientes de vox e revista Info, edição ))8, fex uma reportagem com
dados, tais como topologia (tipos de redes), um antigo ban- cário que é sócio de uma criação
modelo e idade dos equipamentos instalados, de ovelhas em uma
custos operacionais atuais e quantidade de 60
movimentação de tráfego entre as localidades.
Tendo feito esse inventário, o ideal é identificar
as necessidades e oportunidades referentes ao
inven- tário feito, englobando infra-estrutura,
redução de custo, implantação de novos serviços
e aplicações, redução de custos operacionais,
redução dos custos para chamada de Discagem
Direta a Distância (VoIP), redução de custo
envolvendo mudanças físicas, mobi- lidade,
gerenciamento e faturamento centralixados e
incremento de capacidade de audioconferência.
Após avaliar os riscos de se implementar essas
solu- ções convergentes visando questões como
interopera- bilidade entre ambientes, avaliar ainda
se a qualida- de de serviço suportada no
ambiente (equipamen- tos) de rede é ou não
adequada, avaliar a capacida- de da equipe
técnica interna e dos fornecedores com
tecnologias convergentes e avaliar o impacto na
infra- estrutura atual.
Além disso, deve-se definir as estratégias que
serão adotadas, ou seja, se o projeto terá como foco
única e exclusivamente a redução de custo; se irá
aumentar as funcionalidades de comunicação ou
simplesmente aumentar o retorno sobre o
investimento; quem con- duxirá o projeto, se a
própria empresa ou se serão contratados os
serviços de uma terceira empresa. Por fim, depois
de se ter feito toda essa modelagem, monta-se
um desenho final a fim de se faxer os ajus- tes
necessários, abordando todos os componentes de
HALDVALe‹ e ‹OFSVALe‹ envolvidos.
Nas grandes empresas, a utilixação ocorre
quase sempre da mesma forma. No caso da GW,
existe um servidor (PABY – IP) ligado a um
‹vis‹h16 que envia os dados em pacotes,
transmitindo o sinal que fica encarregado de
distribuir o sinal para os de‹Asog‹, alimentando,
ao mesmo tempo, o telefone (apare- lho especial
fornecido pela Siemens – que é respon- sável
pelo serviço) através do qual o usuário conse-
guirá se utilixar de muitos serviços como
conferên- cias, transferências de chamadas, viva
vox, e, ao mes- mo tempo, usar seu computador
normalmente, tudo isso sendo alimentado única e
exclusivamente por um único cabo de rede.
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faxenda em Uberlândia. Nessa faxenda, eles se gerar a redução dos custos por megabyte,
utili- xam de um serviço pré-pago de vox sobre IP transmitido em média a 50®, gerando uma maior
que possibilita faxer, mas não receber ligações. A capacidade de Ban- da, redução de ligações
tarifa sai mais barata e trax maior agilidade ao internas na empresa e redu- ção na quantidade
negócio. de equipamentos e manutenção.
Explica a revista Info que, nesse caso, o
funciona- mento também é simples, pois as
ligações se iniciam por IP, seguem até o ponto
mais próximo do desti- natário e migram para a
rede pública, na qual, nesse momento, um robô,
criado pela empresa que presta o serviço,
pesquisa as tarifas mais baixas entre as
operadoras disponíveis e fax a ligação.
Os principais motivos que levaram a Ford à
imple- mentação do VoIP foram o alto custo de
manutenção dos multiplexadores, uma grande
alocação de banda estática, implementação e
configurações complexas e limitações dos canais
de voxes, sem contar o alto custo das ligações de
Discagem Direta a Distância e Discagem Direta
Internacional.
Depois de sua implementação, foram
reduxidos os números de multiplexadores e o
esquema monta- do pela empresa no seguimento
de telefonia ficou de fácil entendimento até para
pessoas leigas no assun- to. O sistema de VoIP
que interliga a empresa não só aqui no Brasil,
mas em todo o mundo, muitas vexes até sem
utilixação de provedores de telefonia, consegue
efetuar ligações de Ford para Ford com custo
xero. Por aspectos como os relacionados acima
que grandes e pequenas empresas, visando a
economia,
utilixam VoIP como solução em tecnologia.

Ç.9. Vantagens da VoIP/Telefonia IP

Todas as empresas que adotam o VoIP como


meio de comunicação de vox têm suas
necessidades. Essas necessidades podem variar de
empresa para empresa, mas todas têm a finalidade
de diminuir seus custos, buscando serviços com
alta qualidade, no mínimo igual à telefonia
tradicional.
Além de proporcionar maior mobilidade,
aumento da eficiência operacional e aumentar a
flexibilidade operativa com novos serviços e
aplicações, esse novo serviço de telefonia trax
grande redução de custos. E quando falamos em
redução de custos, nesse caso não estamos
falando especificamente em dinheiro vivo, mas
também de outros recursos que podem ser utilixa-
dos de maneira otimixada. Por exemplo, pode
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BENEFÍCIOS DO USO DO VOIP: UM ESTUDO DE GASO NA GM

Gom essa tecnologia, podemos reduxir Xo‹gisal San Ansonio fomunnisy, revela que a
equipa- mentos que são usados como recursos tecnolo- gia VoIP é a segunda aplicação na lista das
de reuniões de conferências, tornando mais fácil e que estão sendo implementadas sobre a rede sem
disponível esse tipo de serviço que é uma espécie fio, pois o acesso via computador a registros e raios
de reunião por telefone. Esse exemplo ocorre na Y de pacien- tes e a centros cirúrgicos trax grande
GW, pois, segun- do entrevista feita com o mobilidade real e custos menores para a entidade.
Gerente de Telecomunica- ções da GW Was para isso foi necessário assegurar que
concedida à revista Panorama (revista interna existissem pontos de acesso suficientes para
General Wotors), para se faxer uma confe- rência suportar tal carga de usuários simul- taneamente.
entre lugares distantes reunindo 16 pessoas eram Gomo se trata de um hospital, para se implementar
necessárias 4 placas de áudio para deixá-las o uso dessa tecnologia foi necessário usar
conectadas. Gom o novo sistema implantado na equipamentos e ‹OFSVALe‹ específicos, capaxes de
empresa, uma única sala de audioconferência mapear prédios e de garantir a entrada eficax de
pode estabelecer contato entre até 40 pessoas ao fre- qüência através de paredes, pisos, portas e
mesmo tempo. O que é um ganho considerável, janelas. Esse fator é de extrema importância em
pois, além de reduxir a aparelhagem, proporciona hospitais nos quais algumas paredes são blindadas
redução de custos com viagens e agilidade no contra raios Y, dificultando a transmissão.
negócio. Já em empresas conceituadas, como é o caso da
Também pode gerar redução de tarifas das GW, o uso e a configuração para utilixar essa tecno-
ligações DDD e DDI. Segundo a Revista Info, há logia seria mais simples, pois funciona com a
uma estima- tiva de que, dependendo do tipo de ligação de um cabo que fax a conexão do ‹vis‹h que
serviço e prove- dor que se tiver, pode-se ter interliga a rede VoIP através de um ‹vis‹h direto
serviços de telefonia cujas tarifas giram em torno com o a‹‹e‹‹ goins (equipamento responsável pela
de R$ 0,05, diminuindo em quase 50® seus transmissão de freqüência de rádio – WiLele‹‹),
custos. instalados em pon- tos estratégicos que ficam
responsáveis por faxer a distribuição do sinal via
rádio freqüência.
Ç.1o. VoIP com WI-FI Segundo pesquisa realixada na internet por
usuá- rios do site da revista INFO, na categoria vox
Segundo Peixoto ()005), o uso do VoIP sobre sobre IP, conforme Gráfico 01, a seguir, o software
WI-FI vem ganhando mercado a cada dia, com Skype lidera e superou a marca de 50® em
inovações constantes, porém, ainda está limitado, excelência. No contador do programa de
pois a distri- buição de chamadas ainda é um conversação, as pessoas já ultrapassaram a marca de
grande obstáculo, o que leva as implantações das mais de 6 bilhões de minu- tos falados on-line. Esse
soluções disponíveis no mercado terem mais ‹OFSVALe foi criado pelo sueco Niklas Xennström e
cuidado. pelo dinamarquês Janus Friis que também são os
Gom o uso dessa nova modalidade, as pais do KaxaA.
empresas podem ter maior mobilidade e custos
menores e dimi- nuir a quantidade de
equipamentos. Wesmo assim, alguns detalhes da Gráfico 01 – Softwares de Vos sobre IP.
implementação de VoIP com WI- łI precisam ser
65
solucionados para não acarretarem problemas. 60
55
Em um futuro próximo, essa combinação trará 50
45 Excelente Bom Fraco
certamente grandes benefícios aos usuários, que 40
35
Inaceitável

terão maior mobilidade de acesso para realixarem 30


25
ligações Voip através desse tipo de rede, pois já 20
15
10
existem novas tecnologias em desenvolvimento
para tornar
1F
a rede
VILele‹‹ mais potente. 5
0
Segundo o IDG, até o fim de )00F, existirão móveis de acordo com a revista FOMGUSELWOLLD.
cerca de 18) mil ho‹sgos‹ (pontos de internet) em Wuitas empresas, comércios e hospitais já estão se
todo o mundo, o que impulsionará o uso de utilixando desse recurso. A revista GOMGUSEL WOLLD, em
telefones VoIP VILele‹‹ entre os trabalhadores uma reportagem feita nos Estados Unidos com o
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FULVIO GRISTOFOLI / ANTONIO GARLOS LAGO JUNIOR / GARLOS HENRIQUE FEITERA

łonse: Revista INFO

O Gráfico 0), a seguir, mostra o resultado


da pesquisa realixada pela Revista INFO
dentro das empresas, pesquisando, em relação
às ligações, para que as empresas brasileiras
de médio porte estão adotando a vox sobre IP.
61

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BENEFÍCIOS DO USO DO VOIP: UM ESTUDO DE GASO NA GM

Gráfico 0Ç – Tipos de Ligações. 3. METODOLOGIA


24%
38%
A metodologia está centrada na revisão biblio-
gráfica crítica da literatura pertinente ao assunto e
na exposição de um verídico caso exploratório.
Nível da pesquisa: descritiva. Segundo
Acevedo ()006, p. 54):
A ge‹qui‹a DE‹‹LISIUA visa DE‹‹LEUEL o fenômeno
38%
estudado ou as características de um grupo,
Ligações Internacionais Interurbanos dentro do país Telefonia Local
bem como compreender as relações entre os
conceitos
łonse: Revista INFO % em porcentagem

łonse: Revista INFO


6)
Dentro da tecnologia VoIP, temos uma junção
de Hardware e Software, podendo também
trabalhar separadamente. Os leitores da revista
INFO respon- deram a esta pergunta e predominou
a combinação de HALDVALe e ‹OFSVALe. Segue abaixo
a pesquisa.

Gráfico 03 – Hardware ou Software qual é melhor?


28 %

62%
10%

Sofware Hardware Uma combinação dos dois

łonse: Yankee Group publicado na Revista INFO

As tecnologias são muitas. Em se tratando de


inte- gração de vox de dados, temos Vox sobre IP
(VoIP), Vox sobre ŁLAME Relay, TDW, entre outros.
Gom isso, as empresas não ficam paradas, pois
sempre estão atrás de tecnologia. O Gráfico 04, a
seguir, fax um demonstrativo das tecnologias de
integração de vox e dados mais utilixadas pelas
empresas.

Gráfico 04 – Tecnologia líder no segmento.


80
70
60
50 Vo< sobre IP
Vo< sobre Fram e Relay
40 TDM
Vo< sobre ATM
30
Outras
20
10
0
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envolvidos no fenômeno em questão. Was
cabe ressaltar que a pesquisa descritiva não
objetiva explicar o fenômeno investigado.

Tipo de delineamento: estudo de caso único.


De acordo com Yin ()001, p. S).), o estudo de
caso uti- lixa-se da investigação de um fenômeno
contempo- râneo e se os limites entre o
fenômeno e o contexto não estão claramente
definidos.
Foi eleita a General Wotors do Brasil pela
opor- tunidade de acesso às informações. Foi,
portanto, uma amostra por conveniência, não
probabilística. Devem ser apontadas algumas
limitações no méto-
do adotado na pesquisa. Em primeiro lugar, deve-
se considerar que as estratégias de implantação
do VoIP estão em andamento, o que pode
significar que as opiniões podem mudar com a
modificação da quali- dade da tecnologia
pesquisada.

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

A General Wotors do Brasil selecionou


diversas empresas como possíveis fornecedores
que potencial- mente poderiam atender suas
necessidades com uma proposta de fornecimento
e integração de soluções de transporte e
conectividade de vox e vídeo.
Todas essas empresas prepararam uma
proposta de solução que seria avaliada pela
equipe de TI da General Wotors.
Nessa proposta de solução, estava-se buscando
contemplar:
· Wodernixação de seu parque de telefonia
com garantia de absoluta segurança
operacional e
preservando os investimentos já realixados;
Garantia da qualidade do serviço oferecido
de maneira crescente e no menor espaço de
·
tempo possível, tornando-o completamente
gerenciável e com capacidade de
crescimento compatível, flexível e escalável
para os objetivos e modelo de negócio da
empresa;

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BENEFÍCIOS DO USO DO VOIP: UM ESTUDO DE GASO NA GM

compatibilidade com os sistemas equivalentes da


· Aumento e disponibilidade de serviços,
incre- mentando e adicionando facilidades Gorporação, consistin- do na disponibilidade de
operacio- funcionamento ininterrupto
nais diferenciadas que efetivamente
mantives- sem a qualidade de serviço e
desempenho aos usuários;
· Atualixação tecnológica sem mudanças
radicais na plataforma disponibilixada
· Efetiva redução de custo.

4.1. Ambiente Atual

O ambiente atual conta com equipamentos de


ponta como telefones de última geração, placas
de rede de alta velocidade, central telefônica
altamen- te qualificada, salas de videoconferência
e ambiente altamente planejado para suprir as
necessidades da empresa e dos funcionários.
Planta Instalada: todas as plantas possuíam
siste- mas de vox e vídeo alimentado pela rede
pública.
Operação de mesas telefônicas: consistia no
rece- bimento e reencaminhamento de ligações
nacio- nais e internacionais, a serviço e particulares,
agenda- mento e emissão de relatórios do uso de
‹ONFELen‹e ‹all‹, mees-me line‹, operação de sistemas
de gaging (onde houver), resumindo todas as
atividades típicas de Wesa de Telefonia, nos
horários e locais abaixo espe- cificados.
Wanutenção e assistência técnica: funcionamento
ininterrupto das centrais PABY e centrais Key-
Sy‹sem; operações corretivas que deverão ocorrer
em até 0) horas da constatação de defeitos;
manutenção dos níveis mínimos de operação nas
áreas críticas; conser- tos e reposições dos
aparelhos telefônicos digitais proprietários;
previsão da janela de manutenção etc. Programação
e implantação: programação e implan- tação de
classes de serviços e das facilidade de usuá- rios;
emissão de relatórios gerenciais de bilhetagem e
tarifação por Seção, nível e centro de custo, por
área usuária; emissão de relatórios e gráficos de
análise de tráfego, de rotas, índices de tráfego e
ocupação vs. ociosidade das rotas e circuitos, LEGOLs‹
de paralisação e recuperação, avaliação de
descontos por indisponi- bilidade, distribuição de
relatórios mensais à super- visão de nível gerencial,
destacando os desvios de
tráfego padrão.

Voi‹e mail: operação e manutenção integrada


com os PABY²s dos sistemas de deposição e
retransmissão de mensagens de vox; integração e
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PABYs se conectam com a ATTLA através
dos equipamentos Octel – padrão circuitos ISDN PRI/E1. A Intelig fun- ciona como
corporativo; efetivação das operações um Gasevay para as ligações interurbanas e
corretivas em um praxo máximo de 0) horas; internacionais para videoconferência e internacio-
manutenção de níveis mínimos de operação nais para ligações de vox.
em áreas críticas; disponibilixação e emissão 6S
de relatórios de operação e utilixação, atua-
lixação de cadastro nacionais e internacionais,
nós de rede, entroncamento de trânsito, rotas e
portas de acesso; relatórios de atualixação dos
endereços dos nós etc.

Tie-Line‹: operação e manutenção dos


circuitos de vox corporativos conhecidos como
“sie-line‹” ou “dial-8”, nas localidades onde já
existem essas facili- dades ou também em
locais a serem implantados.

Key-Sy‹sem‹: suporte e manutenção de


sistemas telefônicos do tipo K.S de pequeno
porte, em locais sensíveis (residências do
Presidente e Diretoria em geral), na região
metropolitana de São Paulo, cujos endereços
serão fornecidos posteriormente; recupe- ração
com prioridade xero do funcionamento dos
equipamentos instalados; instalação e
remaneja- mento de pontos telefônicos e
equipamentos de fax, secretárias e porteiros
eletrônicos, linhas de alta capacidade
destinada aos provedores de serviços Internet,
bem como quaisquer serviços de caracte-
rísticas similares aos acima descritos.

4. Ç. Gelulares

Suporte operacional, instruções do uso em


âmbito nacional, suporte ao LOAMMING
internacional, suporte do parque de aparelhos
celulares ativados e novos, consistindo na
tomada de assinatura junto aos prove- dores
habilitados, mediante procedimento de aprova-
ção de responsabilidade exclusiva da General
Wotors; acionamento das manutenções e
reposições de apa- relhos, acessórios diversos
tais como carregadores, viva-vox de mesa e
veiculares, baterias, carregadores de mesa e
veiculares etc.

4.3. Topologia – VOS

Gomo se pode ver na Topologia da Figura


0) a seguir, não existe a comunicação direta
PABY x PABY entre as plantas. Todos os
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BENEFÍCIOS DO USO DO VOIP: UM ESTUDO DE GASO NA GM

Kigura 0Ç – Topologia adotada pela empresa General Motors.

łonse: General Motors

64
A ATTLA opera as ligações corporativas (entre
os sites GWB) e escoa as ligações não-
corporativas pela Rede Pública.
Todos os PABYs possuem entroncamento
para escoar as ligações locais e também para a
recepção de todas as ligações não corporativas
vindas da Rede Pública de Telefonia (PSTN).

4.4. VIDEOGONFERÊNGIA

Serviços atualmente prestados de videocon-


ferência no ambiente da General Wotors que se
uti- lixa do sistema de transmissão de dados e vox
via IP. Suporte e operação das salas e dos
equipamentos fixos e móveis de videoconferência
(Tabela 01), insta-
lados na General Wotors, consistindo em:
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· Agendamento das sessões nacionais e interna-


cionais;
Ativação, testes de estabilixação e continuidade;
Acompanhamento das reuniões interna ou
externamente, conforme solicitação dos requi-
·
sitantes;
Wanutenção dos circuitos disponibilixados,
dedicados e comutados;
·
Restabelecimento mediante chamados técni-
cos aos provedores credenciados (nacionais e
·
internacionais);
Identificação dos problemas operacionais dos
equipamentos e seu restabelecimento mediante
·
chamados técnicos aos mantenedores habilitados;
Gontrole e agendamento do “pool” de canhões
projetores, câmeras digitais e lagsog‹ das Salas
·
de Reunião da Diretoria;

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BENEFÍCIOS DO USO DO VOIP: UM ESTUDO DE GASO NA GM

falling FALd‹: operação e manutenção dos ser-


· Gontato com as BLIDGE‹ internacionais para
testes de aceitação de novas salas, viços de solicitação, renovação, recebimento e
seguindo roteiros entrega dos cartões de chamada telefônica,
e ‹he‹Ali‹s‹ predefinidos.

Tabela 01 – Relatório de hora de videoconferência.

Audioconferência
WEB Março Abril Maio Junho Julho

Programação de
Conferências 223 704 794 919 676
# Participantes 403 1427 1649 1996 1529
Total de Horas 58:05:08 236:40:52 272:03:28 296:17:14 277:31:31

łonse: General Motors

4.5. PABY

A GW pretendia receber propostas que


apresen- tassem uma análise de evolução
tecnológica que con- templasse os ambientes de
vox, vídeo e adicionalmente dados.
Gomo informado anteriormente, as operações
de vox, vídeo e dados são distintas. Deverão
constar nas propostas de estudo sobre qual a
melhor opção entre uma operação centralixada ou
uma operação distri- buída a ser implantada na
GW.

4. ð. Solução

A Solução deveria apresentar a evolução


tecnoló- gica, com previsão para os próximos 0S
anos. Deve- ria ser enviada uma apresentação de
como se dará a evolução tecnológica dessa
solução nesse período, assim como os benefícios
de cada etapa, uma implan- tação da solução em
etapas. Assim sendo, a apresen- tação deverá
explicitar os custos envolvidos em cada uma
delas e especificar todas as facilidades e benefí-
cios futuros que a infra-estrutura proporcionará.

4.F. Recursos e Serviços

Dentro da Proposta Gomercial a ser


apresentada em separado da Proposta Técnica,
considerar todo o Projeto como uma prestação de
serviços. Todo o investimento ficará por conta do
integrador.

4.8. Outros equipamentos e Serviços

·
prestados
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extensões em mais de 5.694 linhas em uso,
conferência e emissão dos rateios mensais conseguiu trocar toda sua infra-estrutura,
para pagamento, atendimento adicionar muitas salas de confe- rência, aumentar
emergencial quando necessário. e modernixar o nível de seu suporte, conseguiu,
Treinamento: suporte e treinamento aos
usuá- rios de todos os serviços e
·
através de seus aparelhos, utilixar-se de apli- cações
YWL e desenvolveu um WEB Portal para fa- cilitar
equipamentos dispo- nibilixados, por meio o divulgar seus serviços.
de palestras, avisos eletrô- nicos, 65
panfletos etc., em intervalos adequados,
visando manter a qualidade dos serviços.
Equipamentos: fornecimento e ativação de
·
todos os equipamentos de uso comum,
tais como cen- trais telefônicas e de seus
aparelhos telefônicos digitais proprietários,
suporte e manutenção de redes de vox
nas localidades indicadas, for- necimento
e ativação de equipamentos adici- onais
de videoconferência, centrais de serviços
multiponto e de conversão de velocidade
etc. Rateios e Processos de Pagamentos:
·
coleta de contas mensais, análise de
pertinência e vali- dação dos serviços e
valores faturados, proces- samento dos
rateios de utilixação de todos os circuitos
de telecomunicações descritos nesse
documento, preparação de documentos
for- mal no padrão GW, coleta de
assinaturas auto- rixadas GW, e
encaminhamento à Seção de Gontas a
Pagar GW.

A GW conseguiu, com a implantação desse


pro- jeto, melhorar e modernixar a tecnologia
sem inves- timentos. Gonseguiu ainda reduxir
seus custos com telefonia em grande
porcentagem que não pode ser divulgada, veja
tabela 0) abaixo:

Tabela 0Ç – Demonstrativo do
Gomportamento das
chamadas.

Overflow
de %
Total de Chamadax Chamadax Chamada Chamadax %
Chamadax PSTN Voip x PSTN Voip Overflow

2005
Fevereiro 224.157 147.707 66.902 9.548 65,89% 29,85% 4,26%

Março 320.022 198.024 108.998 13.000 61,88% 34,06% 4,06%

Abril 368.184 236.200 126.301 5.683 64,15% 34,30% 1,54%

Maio 461.066 288.617 164.902 7.547 62,60% 35,77% 1,64%

Junho 513.019 311.442 192.168 9.409 60,71% 37,46% 1,83%

Julho 545.941 303.288 232.299 10.354 55,55% 42,55% 1,90%

łonse: General Motors

Pôde aumentar o número de suas


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BENEFÍCIOS DO USO DO VOIP: UM ESTUDO DE GASO NA GM

Kigura 03 – Evolução de chamadas VoIP no ambiente GM.

łonse: General Motors

Abaixo, na Figura 04, o portal da GW

Kigura 04 – Portal Voice Network.

łonse: General Motors


66
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Abaixo, na Figura 05, os aparelhos utilixados que assinou por quatro anos.
pela GW.

Kigura 05 – Nova linha de aparelhos para a


utilisação de seus serviços.

łonse: Siemens

A GW do Brasil foi a primeira subsidiária


dentro da corporação a adotar o tráfego da vox
sobre o proto- colo Internet (IP). Além de adotar a
tecnologia, agora estudada por outras filiais da
montadora americana, a companhia também
optou pelo modelo da tercei- rixação, não
precisando faxer investimentos e transfe- rindo
ativos e gastos para a fornecedora escolhida.
“Já sínhamo‹ uma Lede de dado‹ que fUN‹IONAUA
bem, ma‹ GLE‹I‹ÁUAMO‹ que o‹ EXE‹USIUO‹ gude‹‹em ‹e
MOUIMENSAL e ‹ALLEGAL ‹eu LAMAL a QUALQUEL LUGAL”,
explicou Wauro Pinto, diretor de tecnologia da
informação da GW para a América do Sul.

A GW Brasil, no entanto, não queria faxer o


inves- timento na troca dos equipamentos, que
estavam em início de obsolescência, tinham baixa
interoperabi- lidade e custos de manutenção
crescentes. Por isso, optou pela terceirixação.
Nove empresas participaram da disputa, das
quais a Siemens foi a vencedora e assinou o
contrato em junho de )004. Um ano após a
assinatura do contra- to, a companhia finalixou a
implantação nos 6 mil ramais da GW no país.
Segundo Warcos Gunha, diretor de redes
empre- sariais da Siemens Wercosul, o valor do
investimen- to, entre terminais telefônicos,
‹OFSVALe‹ e platafor- mas, foi de “algun‹ milhõe‹ de
DÓLALe‹”, cujo retorno a companhia alemã espera
para o final do contrato de prestação de serviços
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BENEFÍCIOS DO USO DO VOIP: UM ESTUDO DE GASO NA GM
Gomo os demais países em que a GW opera, telefonia que, muitas vexes, chega a F5®.
assim como a matrix, nos Estados Unidos, Porém ainda existem algumas resistências de
ainda não adota- ram a tecnologia, ainda não é usuá- rios que ainda têm um certo receio pelo
possível medir a redu- ção de custos nas novo e das
chamadas internacionais. Entre os escritórios 6F
regionais no Brasil, no entanto, a redu- ção já
alcançada foi de 40®.
Ainda segundo Warcos Gunha, “a se‹nologia
IP não UEIO ‹ó GALA BALASEAL, ela gode IN‹ELIL a
‹omuni‹ação no modo ‹omo a‹ ge‹‹oa‹ SLABALHAM e
GALANSIL MAIOL GLODUSI- UIDADE e ‹OLABOLAÇÃO”.
Gom a implantação, os executivos da GW
podem levar seu ramal para outros lugares,
inclusive países diferentes, através do seu
notebook, e acessar o ser- vidor da companhia
mesmo de suas casas, através de uma conexão
de banda larga.
A GW Argentina já trabalha na migração da
vox sobre IP, enquanto países como
Venexuela, Equador, Golômbia, Emirados
Árabes e Ghile fecharam acordo para adoção
do mesmo modelo adotado no Brasil, que
também será feito com a Siemens.

Tabela S – Gomparativo Antes e Depois.

Comparativo na GM antes e depois


ANTES DEPOIS
Gastos com telefonia 100% Corte 40%
Nº áudioconferências mensais 293 794
O sistema de voice mail 1,5 mil 4 mil
centralisado
Mensagens gravadas nos ramais 1,2 mil 9,6 mil
telefônicos
Quantidade de Ramais com VoIP 0 4,2 mil
łonse: General Motors

5. GONGLUSÃO

A utilixação do VoIP já fax parte da


realidade de muitas empresas, inclusive em
nosso país, pois exis- tem grandes empresas
que já vem faxendo uso desse serviço há alguns
anos. Hoje, esse serviço atinge um alto nível
de maturidade e vem se tornando mais
acessível a médias e pequenas empresas. A
maior parte das empresas que implantam a
tecnologia de Vox sobre IP alcança quase
sempre a principal van- tagem dessa
tecnologia que é a redução com o custo de

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operadoras de telefonias que temem pela


abertura de um novo mercado. ABORÍGINE S. A. 0 que é YoIP (vos sobxe IP)? São
Nos tempos atuais, a VoIP já é realidade e, a Paulo,
cada dia, ganha mais espaço no ambiente das )005. Disponível em: <http://www.aboriginesa.com.
grandes corporações como é o caso da GW. br/voip/modelo.asp>. Acesso em: 19 maio )005.
Os resultados encontrados com a VoIP são 68
grandes, em se tratando de custos e benefícios: os
custos baixam e o benefícios são constantes como
a união de vox, imagens e dados, podendo
encurtar distâncias e agilixar processos que antes
eram demorados e com alto custo de
deslocamento e, muitas vexes, não geran- do
satisfação por falta de ferramentas de trabalho.
Através deste estudo, conclui-se que ainda
são necessários muitos avanços na tecnologia de
vox em tempo real sobre redes IP. No estudo de
caso apre- sentado, a GW adotou a tecnologia
VoIP em todo o seu sistema de telefonia,
permitindo a migração e a operação de toda a
rede de telecomunicação de vox da empresa para
uma rede que converge vox e da- dos em uma
mesma estrutura.
Foi implantada uma rede IP interligando 6.000
ramais ativos (todas as suas unidades), sendo
que os telefones IP atingem F0® desse total. A
responsável pela instalação do sistema,
operação e gerencia- mento dos ramais IP, além
da interligação dos siste- mas de comunicação de
vox, foi a SIEWENS.
Houve uma redução de 40® nas despesas de
tele- comunicações dos escritórios regionais,
queda das ligações internacionais e redução de
viagens inter- nacionais.
O sistema de voice mail centralixado passou
de 1,5 mil para 4 mil usuários. A adesão triplicou o
nú- mero de mensagens gravadas nos ramais
telefônicos, entre março e maio de )005 (de 11 mil
para SS mil mensagens gravadas e passou de 1,)
mil para 9,6 mil horas de gravações). As
conferências através do sis- tema VoIP passaram
de uma média de ))S para F94 audioconferências
mensais.
A GW investiu muito para alcançar resultados,
houve uma sensível melhora nos serviços, bem
como obteve uma economia considerável com
custos de liga- ções. Um dos diferenciais dessa
implantação está na inovação do modelo para
prestação de serviços, ou seja, disponiblixação da
solução tecnológica – equi- pamentos,
gerenciamento e operação da plataforma.

REFERÊNGIAS BIBLIOGRÁFIGAS
RBGN, São Paulo, Vol. 8, n. 21, p. 55-69, mai. / ago. 2006
BENEFÍCIOS DO USO DO VOIP: UM ESTUDO DE GASO NA GM
AGEVEDO, N. Monografia no curso de jan. )005 .
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FULVIO GRISTOFOLI / ANTONIO GARLOS LAGO JUNIOR / GARLOS HENRIQUE FEITERA

em: <http://www.teleco.com.br/voip.asp>. Acesso h


Intranet: é uma plataforma de rede independente,
em: )4 maio )005. conectando os membros de uma organixação.
UFPE. Gentro de Informática da Universidade 4
Roteador: serve para se conectar duas redes diferentes.
Fede- ral de Pernambuco. Recife, )005.
5
Gaseray: Gomputador ou equipamento que serve como
ponto de comunicação entre uma rede local e o mundo
Disponível em: externo.
<http://www.ufpe.br/>. Acesso em: )0 set. )005. 6
TGP: Transmission Gontrol Protocol é um padrão que
UFRJ. Laboratório de vos sobre IP. )004. orienta o tráfego de informações.
Disponível em: F
RTP: Real-Time Transport Protocol ou Protocolo de
<http://www.voip.nce.ufrj.br/graduacao)004. htm>. Trans- missão em Tempo Real
8
UDP: User Datagram Protocol, ou Protocolo de Pacote
Acesso em: 04 maio )005. de Dados do Usuário.
VOIP LATIN AWERIGA )005. São Paulo, S1 mar. 10 DTMF: (Dual Tone Multiple Frequency) é um sistema
)005. Disponível em: <http://www.ibcbrasil.com.br/ de sinalixação através de freqüências de áudio usado em
voip>. Acesso em: 04 maio )005. telefo- nes com teclado digital gerador de tom.
9
STFG: Serviço Telefônico Fixo Gomutado
VOLGATEG. )005. Disponível em: <http://www. 10
Jitter: é o valor médio de todas as diferenças de
vocaltec.com>. Acesso em: )0 set. )005. atrasos incrementais
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e 11
TOS: tipo de distribuição do serviço.
métodos. 1)
MTU: Maximum Transfer Unit ou Unidade Máxima de
). ed. Porto Alegre: Bookman, )001. Transferência
1h
Firewalls: dispositivos utilixados na proteção de redes
de computadores contra ataques externos, dificultando o
trânsito de invasores entre as redes.
Notas 14
ISO: Serie de normas de um determinado produto.
15
Switch: são usados para conectar computadores na
1
IP: O IP é o protocolo responsável por definir o caminho mes- ma rede.
que um pacote de dados deverá percorrer do host origem ao 16
Wireless: é uma tecnologia que permite a conexão
host destino, passando por uma ou várias redes. entre equipamentos sem uma conexão física direta.
)
Wi-fi: É a abreviatura de “Wireless Fidelity” (fidelidade
sem fios).

RBGN, São Paulo, Vol. 8, n. 21, p. 55-69, mai. / ago. 2006


BENEFÍCIOS DO USO DO VOIP: UM ESTUDO DE GASO NA GM

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RBGN, São Paulo, Vol. 8, n. 21, p. 55-69, mai. / ago. 2006

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