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SERVIDOR ENTREVISTADO:
Diversos
2.1. INTRODUÇÃO
O presente laudo tem como objetivo a análise das atividades dos Médicos
Oftalmologistas da Equipe de Oftalmologia do Hospital de Pronto Socorro de Porto
Alegre – HPS, especialmente nos aspectos relacionados com atividades e
operações insalubres e perigosas. A legislação considerada é a Lei Municipal n.º
6309/88 regulamentada pela Ordem de Serviço n.º 019/94, da PMPA, a qual
referencia a Lei Federal 6514/77, as Normas Regulamentadoras números 15 e 16 da
Portaria 3214/78 e a Portaria 518/03 – Radiações Ionizantes ou Substâncias
Radioativas.
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depósito de materiais.
Enfermaria do 3º pavimento: localizada no 3º pavimento do prédio principal, com
pé direito de 2,60 m², piso em lajota, paredes de alvenaria com pintura, e teto com
rebaixo em gesso, ventilação e iluminação naturais por janelas, ar-condicionado e
lâmpadas fluorescentes, possui uma ala direita com aproximadamente 70 m²
mobiliada e equipada com macas, saídas de oxigênio medicinal, de ar comprimido e
de vácuo, bombas de infusão, armários, cadeiras, suportes para soro e mesa auxiliar
metálica, a sala de estar dos enfermeiros com 10 m²; sala de custódia separada
equipada com três macas/leitos com laterais metálicas onde os pacientes
custodiados ficam algemados; sala de preparo de medicamentos com 9 m²,
mobiliada com armário e balcão com pia e torneira e sala de prescrição médica
com 15 m², mobiliada e equipada com balcões, cadeiras, computadores,
minigeladeira, negatoscópio e impressora a laser. A ala esquerda com aproximada
mente 110 m² possui área de internação com macas/leitos, mobiliada e equipada
com balcões, pia e torneira em aço inox, mesa auxiliar, hamper, bombas de infusão,
cilindro de oxigênio, monitores cardíacos, saídas de oxigênio medicinal, de ar
comprimido e de aspirador, suportes para soro, oxímetro e desfibrilador. Sala de
isolamento com área de 14 m² e características construtivas semelhantes às
demais alas do setor, mobiliada com mesa auxiliar, cadeira, duas macas/leitos,
suportes para soro, saída de oxigênio medicinal, de ar comprimido e saída de
aspirador; sala de estar dos funcionários com 15 m²; sanitário dos funcionários
e pacientes e sala de materiais e expurgo.
UTI de Trauma Adulto funcionando em dois andares:
Unidade de Tratamento Intensivo Trauma Adulto do Terceiro Andar – Área 1
Localizada no 3º pavimento do prédio principal, com área aproximada de 240 m², pé
direito de 2,60 m², piso em lajota, paredes de alvenaria com pintura, e teto com
rebaixo em gesso, iluminação natural, ar-condicionado central e lâmpadas
fluorescentes, compreende sala de estar dos médicos; vestiário dos médicos;
sanitário dos médicos; expurgo; sala de baixa mobiliada e equipada com dez
leitos, mesas auxiliares, prateleiras, armários, saídas de O2, saídas de vácuo, ar
comprimido, balcão, telefone, suporte para soro, negatoscópio, monitor cardíaco,
eletrocardiógrafo e bomba de infusão, barreira de proteção para Raio-X, sala de
isolamento com divisória e vidro, área de 20 m², um leito, balcão com pia e torneira
e armário; sanitários dos pacientes; secretaria administrativa e sala de
prescrição médica; sanitário dos funcionários; sala de material mobiliada e
equipada com prateleiras, caixas contendo soro, bombas de infusão, suporte para
soro e diversos cabos elétricos; sala de preparo de medicação; sala de chefia de
enfermagem; área restrita dos funcionários; vestiário dos funcionários;
sanitário dos funcionários; sala de estar e copa dos funcionários.
Unidade de Tratamento Intensivo Trauma Adulto do Quarto Andar – Área 2.
Localizada no 4º pavimento do prédio principal com área aproximada de 200 m², pé
direito de 2,60 m², piso de placas vinílicas, paredes de alvenaria e teto com
rebaixamento em gesso, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado
central e iluminação natural e artificial por lâmpadas fluorescentes. Possui corredor
interno equipado com extintores de incêndio C O2 4 kg (gás carbônico); sala de
estar dos funcionários; sanitários masculino, feminino e vestiário dos
funcionários; copa; sala de expurgo; depósito de materiais; sala de estar dos
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médicos; sala de estar da equipe de enfermagem; sanitários dos médicos; sala
de preparo de medicação; depósitos de materiais da UTI; área de prescrição
médica e área de baixa mobiliada e equipada com dez leitos , com saídas de O2, ar
comprimido, vácuo e monitores cardíacos, monitores multiparâmetro, respirador
artificial, suportes para soro, bombas de infusão, bombas de alimentação e barreira
de proteção para Raio-X.
UTI Pediátrica: localizada no 2º pavimento do prédio principal com pé direito de
2,60 m², piso vinílico, paredes de alvenaria e teto com rebaixo. Compreende sala
administrativa com 5 m²; sete boxes dos pacientes com 12 m² cada, paredes de
alvenaria com pintura, ½ parede com vidro e entrada do box aberta com fechamento
por cortina em tecido, ventilação e iluminação naturais com janelas basculantes,
aparelho condicionador de ar, lâmpadas fluorescentes e luz auxiliar tipo “foco
cirúrgico”, mobiliados e equipados com bancada de madeira com revestimento,
suportes para soro, cadeira para acompanhante, maca leito articulada em aço inox
com rodízios, uma bomba de infusão, um monitor multiparâmetro, saídas de
oxigênio, vácuo e ar comprimido, respiradores (são seis para toda a U.T.I.P.),
oxímetros (são dois para toda a U.T.I.P.) e suporte para soro preso ao teto; sala de
preparo de medicação; expurgo; sala de lavagem de material; copa; sala de
materiais e equipamentos; box (quarto/leito) de isolamento com 14 m²,
ventilação e iluminação naturais, aparelho condicionador de ar e lâmpadas
fluorescentes e incandescentes, mobiliada e equipada pia em aço inox, bancada,
suportes para soro, cadeira, maca/leito, bomba de infusão, monitor multiparâmetro,
saídas de O2, vácuo e de ar comprimido, respirador, oxímetro e suporte para soro
preso ao teto; sanitário; sala de estar dos enfermeiros e auxiliares/técnicos de
enfermagem; sala de estar dos médicos e sala de espera.
Centro de Estudos: localizado no 2º pavimento do HPS com área de 80 m², piso
vinílico, paredes de alvenaria, forro com rebaixo em gesso, aparelho condicionador
de ar, iluminação natural e artificial, mobiliado e equipado com mesas, cadeiras,
poltronas, microcomputador e televisor, copa com fogão, geladeira e pia.
3. ANÁLISE QUALITATIVA
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Nas Enfermarias e UTI's, avaliar os pacientes quando solicitado, prescrever
pacientes com patologias oftalmológicas, incluindo pacientes em leitos de
isolamento, orientar o pessoal da enfermagem e orientar os pacientes após a alta.
4. EPI
Para realização dos serviços são disponibilizados, sem critério técnico equipamentos
de proteção individual como luvas, máscara e óculos de proteção.
A utilização dos equipamentos depende da iniciativa dos servidores, visto que não
existe um programa de informação e acompanhamento.
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5. CONCLUSÃO
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Nesses casos é obrigatório o pagamento de adicional de periculosidade no valor de
30% do salário básico.
AGENTES BIOLÓGICOS
Os trabalhadores da área da saúde, pessoas que recebem treinamento para
atendimento de emergências extra-hospitalares e funcionários de laboratórios de
pesquisa estão sujeitos à exposição a agentes biológicos infecciosos.
Considera-se como sendo agentes biológicos animais, plantas e outros seres vivos
(bactérias, fungos, protozoários etc.) que potencialmente podem causar doenças ou
lesões, em graus variados, aos seres humanos ou a outros organismos. Os agentes
biológicos são também denominados patógenos.
Para a avaliação de risco dos agentes biológicos consideram-se alguns critérios,
entre os quais se destacam:
Virulência – é a capacidade patogênica de um agente biológico, medida pela
mortalidade que ele produz e/ou por seu poder de invadir tecidos do hospedeiro. A
virulência pode ser avaliada por meio dos coeficientes de letalidade e de gravidade.
Modo de transmissão – é o percurso feito pelo agente biológico a partir da fonte de
exposição até o hospedeiro.
Estabilidade – é a capacidade de manutenção do potencial infeccioso de um agente
biológico no meio ambiente. Deve ser considerada a capacidade de manutenção do
potencial infeccioso em condições ambientais adversas como a exposição à luz, à
radiação ultravioleta, às temperaturas, à umidade relativa e aos agentes químicos.
Concentração e volume – a concentração está relacionada à quantidade de
agentes patogênicos por unidade de volume. Assim, quanto maior a concentração,
maior o risco.
Origem do agente biológico potencialmente patogênico – deve ser considerada
a origem do hospedeiro do agente biológico (humano ou animal) como também a
localização geográfica (áreas endêmicas) e a natureza do vetor.
Fatores referentes ao trabalhador – deve ser considerado o estado de saúde do
indivíduo, assim como, idade, sexo, fatores genéticos, susceptibilidade individual,
estado imunológico, exposição prévia, hábitos de higiene pessoal e uso de
equipamentos de proteção individual. Cabe ressaltar a necessidade dos
profissionais possuírem experiência e qualificação para o desenvolvimento das
atividades.
Os agentes biológicos que afetam o homem, os animais e as plantas são
distribuídos em classes de risco assim definidas:
• Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): inclui os agentes
biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adultos
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sadios.
• Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade):
inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo
potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é
limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.
• Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade):
inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via
respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais,
para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção.
Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo
se propagar de pessoa a pessoa.
• Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes
biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de
transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou
terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes.
As principais vias envolvidas num processo de contaminação biológica são a via
cutânea ou percutânea, a via respiratória, a via conjuntiva e a via oral.
De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos envolvem:
Conhecimento das Normas de Biossegurança;
A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que se
refere à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que implica no
conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se trabalha;
O respeito das Regras Gerais de Segurança
A realização das medidas de proteção individual;
Uso de avental, luvas descartáveis, máscara e óculos de proteção (para evitar
aerossóis ou projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual
necessários;
A utilização de procedimentos adequados nos processos de atendimento e
assistência a enfermos, material utilizado sem aproveitamentos ou arranjos, e a
utilização de todas as ferramentas da Segurança Laboral para alcançar esses
propósitos.
6. BIBLIOGRAFIA
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7. CONCLUSÃO FINAL
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Márcia Stroeher Sost Suzy Maria Possapp Rocha
Técnica de Segurança do Trabalho Médica do Trabalho
Matrícula 47955.2 Matrícula 47907.2 - CRM 13693
EPT/GSSM/SMS EPT/GSSM/SMS