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FÓRMULAS DE COMPASSO

E TEXTO MUSICAL
Introdução à Musicografia Braille

Dolores Tomé

Apoio:

Apoio Realização
Realização:
Presidente da República
Jair Messias Bolsonaro
Ministro do Turismo
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Secretaria Especial de Cultura (SECULT)
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Fundação Nacional de Artes | Funarte

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Universidade Federal do Rio de Janeiro | UFRJ Fundação José Bonifácio | FUJB

Reitora Presidente
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Vice-reitor Secretário Geral
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Superintendente Técnico-Científica e Cultural
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CEP 20.021-290 Rio de Janeiro RJ Brasil
Diretor Adjunto de Ensino de Graduação
editora@musica.ufrj.br | www.umnovoolhar.art.br
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Diretora Adjunta dos Cursos de Extensão
Maria José Di Cavalcanti
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em
Música
João Vidal
Coordenador do Programa de Mestrado
Profissional em Música
Aloysio Fagerlande
FÓRMULAS DE COMPASSO
E TEXTO MUSICAL
Introdução à Musicografia Braille

Dolores Tomé

Apoio:

Apoio Realização
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PROJETOS UFRJ — FUNARTE UM NOVO OLHAR | UNO
Coordenação geral Coordenação
Marcelo Jardim Marcelo Jardim
Coordenação de comunicação Coordenação de ações de acessibilidade
Gustavo Mendicino Patrícia Dorneles
Coordenação do Núcleo de Mídias Digitais (NuMiDi) Gerência de produção
Kátia Augusta Maciel
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Administrativo
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Aliciandra Amaral e Tânia Oliveira
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Direção de arte
Assessoria Curso “Arte/Educação+Acessibilidade+
Márcio Massieri
Inclusão”
Publicidade e Relações Públicas
Thelma Alvares, Angélica Dias e José Antônio Borges
Fabiana Rosa
Assistente de Relações Públicas Coordenação de ensino a distância

Carolina Lais de Assis Angélica Dias e Júlio Silveira


Imprensa Consultoria DIRAC/UFRJ
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Assistente de Imprensa Tradução para Libras
Creuza Gravina Gabriel Sampaio, Jéssica de Almeida Lima,
Marketing digital e Raphael Costa
Gustavo Kremser Supervisão da Equipe de Audiodescrição
Revisão de texto Vera Lucia Santiago
Maurette Brandt Audiodescrição
Diagramação e PDF acessível Lindolfo Júnior, Naiana Moura e Stefanie dos Santos
Renata Arouca
Locução e edição de audiodescrição
NuMiDi
Filipe Granja
João Pedro Dutra, Rogério Leão e Ítala Barros (redes
Consultoria em audiodescrição
sociais); Alberto Moura, Eduardo Martino e Giuliano Gerbasi
Paulo Henrique da Silva
(audiovisual); André Flauzino e Isabelle Barreto (design
Supervisão da equipe de legendagem
gráfico); Renan Ferreira e Eduardo Mangeli (webdesign)
Fotografia Patrícia Vieira
Raffaela Bompiani e Walda Marques Legendagem
Eurijunior Sales e Joel Bezerra
Coordenação de ações de Canto Coral
EDITORA
ESCOLA Maria José Chevitarese
de MÚSICA Assistência de coordenação das ações de canto coral
Editor chefe Danielly Souza e Anderson Azevedo
Giulio Draghi Editoração de partituras e edição de vídeos de canto
Editor associado coral
João Vidal
Cadu Barcelos
Subcomissão produtos didáticos,
Vocal para vídeos de canto coral
bibliográficos, fonográficos e audiovisuais
Presidente Carolina Morel e Sarah Salotto
Marcelo Jardim Piano para vídeos de canto coral
Coordenação Editorial Hector Coutinho
André Cardoso
Maria José Chevitarese
Aloysio Fagerlande
Eduardo Monteiro
Leandro Soares
Sumário

Projeto Um Novo Olhar.......................................................................................................... 4


Um novo olhar nas políticas públicas de acessibilidade......................................................... 5
Apresentação da semana..................................................................................................... 6
Objetivos...............................................................................................................................7
Metas....................................................................................................................................7
Ligadura de prolongação...................................................................................................... 8
Ponto de aumento................................................................................................................ 8
Agrupamento de valores.......................................................................................................11
Considerações finais........................................................................................................... 12
Referências bibliográficas................................................................................................... 13
Projeto Um Novo Olhar

O PROJETO UM NOVO OLHAR é uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes — Funarte e a
Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, por meio da Escola de Música da Universidade, que
desenvolve e disponibiliza, gratuitamente, oficinas e apresentações artísticas, com especial atenção
às artes visuais, além de capacitações em arte-educação e em regência coral.

Com atuação on-line e nas cinco macrorregiões do país, a iniciativa faz parte do Programa Funarte
de Toda Gente. Seu objetivo é promover o acesso de crianças, jovens e adultos com algum tipo de
deficiência a atividades artísticas e de arte-educação, além de ampliar a percepção de toda a sociedade
sobre as deficiências.

Para isso promove diversas atividades: i) a exibição on-line de performances de artistas; ii) vídeo
podcasts (vodcasts) sobre arte e acessibilidade; iii) uma série de publicações; iv) grandes eventos on-line
(Encontro Um Novo Olhar em Arte/Educação + Acessibilidade, Congresso Internacional de Música Coral
Infanto-juvenil e Encontro Nacional de Acessibilidade); v) uma série de 7 cursos em ambiente virtual,
chamada Arte/Educação + Acessibilidade + Inclusão, destinada a professores do ensino fundamental
— que traz palestras e mesas redondas nas quais especialistas tratam de temas relacionados à arte-
educação inclusiva; vi) ações voltadas ao canto coral, uma das atividades musicais consideradas de
maior capacidade inclusiva, por meio de aulas e oficinas que resgatam ainda o acervo de partituras da
Funarte para coros e o disponibilizam de forma acessível e gratuita; e vii) oficinas de arte para crianças
com deficiência.

Suas atividades promovem a diversidade, incentivam o exercício da arte e da reflexão, trabalham as


habilidades motoras e físicas — e promovem capacidades de percepção, comunicação, expressão,
sensibilidade e formação, além da qualificação de indivíduos para geração de renda e inclusão no
mercado de trabalho.

Por sua atuação nas linhas de ensino, pesquisa e extensão, o projeto é de fundamental importância
para o real fortalecimento dos vínculos sociais dos indivíduos participantes. Suas aulas, oficinas e
cursos contam com professores e artistas com conhecimento comprovado e notoriedade na área, com
o suporte de materiais didáticos de alta qualidade.

Marcelo Jardim
Vice-diretor | diretor artístico
Coordenador geral projeto Um Novo Olhar
Professor Adjunto | Escola de Música da UFRJ

4
olongação
Curso Introdução à Musicografia Braille

Um novo olhar nas políticas públicas de acessibilidade

O PROJETO UM NOVO OLHAR objetiva a inclusão das atividades artísticas na vida de crianças, jovens
e adultos com algum tipo de deficiência, através da acessibilidade e da democratização do acesso. No
que diz respeito à formação de professores, dedica-se a auxiliar, a partir de um conjunto de diferentes
iniciativas, a qualificação do ensino das artes numa perspectiva inclusiva e de mediação, acessível para
pessoas com deficiência.

É importante compreender que é através do ensino das artes, seja na educação formal ou não
formal, que temos a ampla possibilidade de desenvolver o gosto pelas artes, a possibilidade de um
desenvolvimento estético e artístico de forma individual e coletiva, a interpretação e a leitura do mundo
através da manifestação artística — e o desejo do direito ao consumo artístico e cultural, dentre tantas
outras potencialidades que o conhecimento em artes e a experiência estética de fruição e/ou criação
nos proporcionam.

As diferentes iniciativas desenvolvidas pelo Projeto Um Novo Olhar compõem uma plataforma de
conteúdos que nos permitirá compreender a complexidade do campo da acessibilidade cultural para
pessoas com deficiência. Todos esses conteúdos vão nos ajudar a avançar na promoção da cidadania
cultural da população brasileira.

Os cursos oferecidos pelo projeto têm como objetivo oferecer um suporte consistente para a construção
de novos olhares sobre arte, pessoas com deficiência, artistas e novas formas de fazer arte/educação.

Patrícia Dorneles
Coordenação Integrada de Ações de Acessibilidade | Projeto Um Novo Olhar
Professora Associada | Departamento Terapia Ocupacional | Faculdade de Medicina UFRJ

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Ligadura de prolongação
Apresentação da semana

Na partitura musical, a indicação do compasso deve ser colocada no início do texto musical ou em cima
de um trecho musical.

Quando a indicação do compasso se encontra dentro do texto musical, deve estar entre espaços vazios.

Nas Fórmulas dos Compassos Compostos, os números superiores indicam a quantidade dos valores
que entram na composição de cada compasso.

Iremos observar que, em Braille, as notas musicais são representadas pelos mesmos sinais das letras.
Por este motivo, as palavras ou letras isoladas que aparecem dentro do texto musical precedem o sinal
de palavra.

O metrônomo é um aparelho que serve para indicar, com exatidão absoluta, o andamento da música.

Dolores Tomé
Professora colaboradora da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
Musicografia Braille
Flautista pela Universidade de Brasília – UNB
Doutora em Informação e Comunicação Acessível
Professora do Curso Introdução à Musicografia Braille

6
olongação
Curso Introdução à Musicografia Braille

OBJETIVOS

• Destacar a importância de sinais imprescindíveis em uma partitura em Braille na convenção da


escrita em relevo;
• Problematizar as práticas pedagógicas na educação musical para as pessoas cegas, a partir das
mesmas ferramentas que as pessoas usam na escrita em tinta convencional;
• Conhecer os sinais em Braille, com o objetivo de saber escrever uma partitura completa para
os alunos cegos.

METAS

• Considerar a música e o ensino a partir do aprendizado da Musicografia Braille;


• Disseminação do código musicográfico do genial francês Louis Braille;
• Refletir sobre o ensino na música para todos, a partir do conhecimento da grafia Braille para os
alunos cegos, sob o enfoque da inclusão e da profissão.

7
Ligadura de prolongação
Curso Introdução à Musicografia Braille

Fórmulas de compasso e texto musical

Nos compassos simples, os números superiores indicam a quantidade dos valores e dos tempos. São eles:

2#b 3#c 4#d 5#e 7#g

Os números inferiores indicam a quantidade dos valores, tanto nos compassos simples como nos
compostos.

Esses números são os seguintes:

1 #a representa a semibreve y

2 #b representa a mínima n

4 #d representa a semínima ?

8 #h representa a colcheia d

16 #af representa a semicolcheia y

32 #cb representa a fusa n

64 #fd representa a semifusa ?

Exemplos de alguns compassos simples:

#b2 indica duas mínimas nn

#c4 indica três semínimas ???

#d8 indica quatro colcheias dddd

Unidade de tempo é o valor simples ou pontuado que vale um tempo do compasso.


Unidade de compasso é o valor simples ou pontuado que vale todo o compasso.

Exemplos:

#b2 Compasso binário, unidade de tempo: 1 mínima n


Subdivisão de tempo: 2 Semínimas ?? ou 4 colcheias dddd ou 8 semicolcheias yyyyyyyy etc.
Unidade de Compasso: 1 semibreve y valendo dois tempos, no compasso todo.

#c4 Compasso ternário. Unidade de tempo: 1 ? semínima.


Subdivisão de tempo: 2 dd colcheias, ou 4 yyyy semicolcheias, etc.
Unidade de compasso: 1 n' mínima pontuada, valendo três tempos, no compasso todo.
#d8 Compasso quaternário. Unidade de tempo: 1 d colcheia.
8
Ligadura de prolongação
Curso Introdução à Musicografia Braille

Subdivisão de tempo: 2 yy semicolcheias, 4 nnnn fusas etc. Unidade de compasso: 1 n mínima, valendo
quatro tempos, no compasso todo.

Fórmulas dos compassos simples - Após cada fórmula estão três ou quatro compassos: no primeiro
está a unidade de compasso; no segundo estão as unidades de tempo; no terceiro e no quarto estão as
subdivisões dos tempos.

Atenção: no compasso quaternário de #d2, o sinal yk indica a breve (sinal da semibreve na


primeira célula e a seguir os pontos 1 e 3) valendo o dobro da semibreve.

Binários:
#b2 y nn ???? dddddddd
#b4 n ?? dddd yyyyyyyy
#b8 ? dd yyyy nnnnnnnn

Ternários:
#c2 y' nnn ??????
#c4 n' ??? dddddd
#c8 ?' ddd yyyyyy

Quaternários:
#d2 yk nnnn ????????
#d4 y nn ???? dddddddd
#d8 n ?? dddd yyyyyyyy

Na subdivisão dos dois tempos desse compasso, o primeiro tempo tem o dó colcheia forte, o ré e o mi
fracos. O segundo tempo tem o fá colcheia forte, o sol e o lá fracos.

Fórmulas de compassos compostos e valores

Nas Fórmulas dos Compassos Compostos, os números superiores indicam a quantidade dos valores
que entram na composição de cada compasso.
São os seguintes:

6 #f 9 #i 12 #ab 15 #ae 21 #ba

Estes números não indicam a quantidade de tempos de cada compasso; porém devemos dividi-los por
3, para achar o valor correto. Por exemplo:

• 6 #f dividido por 3 #c é 2 #b; portanto, o compasso tem 2 #b tempos;


• 9 #i dividido por 3 #c é igual a 3 #c; portanto, o compasso tem 3 #c tempos;
• 12 #ab dividido por 3 #c é igual a 4 #d; portanto, o compasso tem 4 #d tempos;
• 15 #ae dividido por 3 #c é igual a 5 #e, que tem 5 #e tempos;
• e 21 #ba dividido por 3 #c é igual a 7 #g, que fica compasso 8-setenário.

9
Ligadura de prolongação
Curso Introdução à Musicografia Braille

Nas fórmulas dos compassos compostos, os números inferiores indicam a qualidade dos valores. São
eles:

4 #d 8 #h 16 #af

Agora mostraremos as fórmulas dos compassos compostos mais usados.

Após cada fórmula dos compassos binários compostos, estão três compassos que indicam o seguinte:
a) No primeiro está a unidade de compasso; b) No segundo estão as unidades de tempo; e c) No terceiro
estão as subdivisões dos tempos.

Binários:
O primeiro valor de um agrupamento pode ser uma pausa; porém, se a pausa estiver em outra parte do
tempo, o agrupamento não poderá ser feito.

Ternários:

Quaternários:

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Ligadura de prolongação
Curso Introdução à Musicografia Braille

Os Compassos de 5 e 7 tempos raramente são empregados nas composições musicais.

Sinais de palavras e letras, prefixo literário, andamento

Observe que, em Braille, as notas musicais são representadas pelos mesmos sinais das letras. Por este
motivo, as palavras ou letras isoladas que aparecem dentro do texto musical precedem o sinal de palavra.

O sinal de palavra, também chamado de prefixo literário, é representado pelo sinal > (pontos 3 4 5).

O andamento de uma música é o grau de velocidade em que é executada.


Os vários andamentos são indicados tradicionalmente por palavras italianas, colocadas no início da
música ou dentro do texto musical.

Os andamentos são distribuídos desde o mais lento até o mais rápido: Andamentos Vagarosos,
Andamentos Moderados, Andamentos Rápidos.

Andamentos Vagarosos
• Grave e Lento: indicam um movimento vagaroso.
• Largo e Adagio: menos vagaroso que o lento.
• Larghetto: um pouco mais rápido que o lento.
Andamentos Moderados
• Moderato e Andante: indicam movimento calmo.
• Andantino: mais movimentado que o andante.
• Allegretto: um pouco apressado.

Andamentos Rápidos
• Allegro: movimento apressado.
• Vivace: mais vivo que o Allegro.
• Presto: muito rápido.

A esses andamentos podem ser acrescentadas outras palavras que regulam a velocidade deles,
como por exemplo:
assai ----------- muito
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Ligadura de prolongação
Curso Introdução à Musicografia Braille

con moto -------- com movimento


ma non troppo --- mas não muito
meno ------------ menos
molto ----------- muito
mosso ----------- movimento
più ------------- mais
poco ------------ pouco

Exemplos:
Andante con moto quer dizer que é Andante, mas com movimento;
Allegro ma non troppo quer dizer que é Allegro o movimento, mas não muito.

Outras palavras que exprimem o caráter e a expressão da música podem ser acrescentadas aos
andamentos. Veja alguns exemplos:
Affetuoso ---- com afeto
Con anima ---- com alma
Grazioso ----- com graça
Scherzando --- brincando

Exemplos: Andante grazioso, Allegro con anima, Allegreto scherzando.

No meio da partitura musical aparecem outras palavras que modificam o andamento estabelecido,
diminuindo ou aumentando a velocidade.

Essas palavras também são italianas e geralmente aparecem abreviadas. Em Braille, elas são
precedidas do sinal de palavras.

Exemplos de algumas palavras que diminuem a velocidade:


allargando --- >allarg'
rallentando -- >rall'
ritardando --- >ritard'
ritenuto ----- >rit'

Palavras que aumentam a velocidade:


accelerando -- >accel'
affretando --- >affret'
stringendo --- >string'

Metrônomo

O metrônomo é um aparelho que serve para indicar, com exatidão absoluta, o andamento da
música. É uma máquina semelhante à de um relógio. Cada batida deste aparelho corresponde,
geralmente, a um tempo do compasso.

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Ligadura de prolongação
Curso Introdução à Musicografia Braille

d7#acb quer dizer: 1 colcheia igual a 132, isto é, 132 colcheias por minuto.

?'7#abj quer dizer: 1 semínima pontuada igual a 120, ou seja, 120 semínimas pontuadas por minuto.

#if7n quer dizer: 96 mínimas por minuto, e assim por diante. Ou seja: o número vem primeiro, no
meio sinal de igual em Braille (pontos 2 3 5 6) e em seguida à figura de duração.

O metrônomo foi inventado pelo alemão Johann Nepomuk Mälzel, que era pianista, engenheiro, inventor
e apresentador de espetáculos.

Consideraçóes finais

A escrita Braille tem despertado o interesse de pesquisadores no mundo todo, porém o tema não é
novo. No caso particular da Musicografia Braille, é importante sublinhar que pode ser considerada uma
importante via de acesso ao ensino da música para as crianças, jovens e adultos com deficiência visual
- e que precisem de utilizar as transcrições Braille para interagir com os músicos de visão normal, em
condições de igualdade e de qualidade, nas escolas regulares.

A Musicografia Braille, enquanto conjunto de sinais utilizados no sistema Braille para escrever e
interpretar a música, é uma solução que se revela fundamental para viabilizar a criação, a disseminação
e a expansão da ferramentas disponíveis.

Até o próximo módulo!

Assista esse filme:


Alguns comentários importantes sobre inclusão no ensino de música (Dolores Tomé)
https://www.youtube.com/watch?v=YNyTwV73xRc

Referências bibliográficas

BRAILLE AUTHORITY OF NORTH AMERICA. Music Braille Code, 2015. Louisville, Kentucky (EUA):
American Printing House for the Blind, 2016.
FLUSSER, V. O Mundo Codificado. Câmara Brasileira do Livro, 5ª reimpressão. Cosac Naify, São Paulo, 2015.
GARMO, Mary Turner de. Introduction to Braille Music Transcription. Vol. 1, 2nd. Edition. Washington,
D.C.: The Library of Congress, 2005.
KROLICK, Bettye. How To Read Braille Music. Illinois, Stipes Publishing Company, 2000.
ONCE. Nuevo Manual Internacional de Musicografia Braille. Madri, Organização dos Cegos da Espanha,
1975.

Sites:
http://www.musibraille.com.br/textos.htm
http://www.lerparaver.com/braille_invencao.html
https://nfb.org/
http://musicaeinclusao.wordpress.com/

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Ligadura de prolongação
www.https://www.umnovoolhar.art.br/
INTRODUÇÃO À MUSICOGRAFIA BRAILLE

1 Louis Braille e a Música

2 Cela Braille e Notação Musical

3 Notações Musicais Braille

4 Fórmulas de Compassos e Texto Musical em Braille

5 Grupos Irregulares e Articulações em Braille

6 Sinais das Oitavas e o Software Musibraille

Apoio:

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