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SISTEMAS SUPERVISÓRIOS

OPC UA
ETEC “ Aristóteles Ferreira”
Santos – SP
2023
Prof. Aldecir Menezes
OPC

O fluxo de informações diário em uma indústria é muito alto, e é


importante que a troca e armazenamento de dados sigam padrões de
comunicação.
Por conta disso, as empresas precisam de conectividade que trabalhe
a seu favor.
São necessárias ferramentas claras e fáceis de usar, para que a rotina
seja a mais produtiva possível. Além disso, a troca de dados precisa
ser confiável e segura.
O OPC surgiu para atender a essa exigência da automação
industrial.
Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC

Fonte: http://forum.scadabr.com.br/t/planta-didatica-smar-com-scadabr-tutoriais/3508
OPC

OPC é a sigla para Open Platform Communications, que significa


Comunicações de Plataforma Aberta.
Trata-se de um conjunto de padrões e especificações para
comunicação industrial. É baseado no OLE (Object Linking and
Embedding), que significa Vinculação e Incorporação de Objetos
Ferramenta da Microsoft que atua junto ao sistema operacional
Windows.
O OPC permite a troca de dados, realizando a integração dos
equipamentos de chão de fábrica com os sistemas de controle de
forma segura e fácil.
Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC

Foi idealizado para possibilitar a conectividade entre objetos com


diferentes protocolos de comunicação.
A interface utilizada nesse sistema chama-se COM/DCOM
(Component Object Model/Distributed Component Object Model).

O primeiro OPC surgiu em 1996, nos Estados Unidos, esse sistema


ficou conhecido como OPC Clássico.

Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC

Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC

O padrão OPC faz a interoperabilidade, permitindo uma troca


segura de dados nas indústrias.
Ele faz a conexão de dados entre aplicativos e dispositivos, por
exemplo: um CLP (Controlador Lógico Programável) e um SCADA
(Supervisory Control and Data Acquisition), conectados através de
um OPC.
Nesse sistema, os CLPs conectam-se a um driver e ao OPC Server
(servidor). Então, o Server disponibiliza o dado a um sistema
supervisório como o SCADA, que possui interface conectada ao
OPC Client (cliente).
Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC

O padrão OPC faz a interoperabilidade, permitindo uma troca


segura de dados nas indústrias.
Ele faz a conexão de dados entre aplicativos e dispositivos, por
exemplo: um CLP e um SCADA, conectados através de um OPC.
Nesse sistema, os CLPs conectam-se a um driver e ao OPC Server
(servidor). Então, o Server disponibiliza o dado a um sistema
supervisório como o SCADA, que possui interface conectada ao
OPC Client (cliente). Logo, se estabelece uma comunicação
padronizada entre Server e Client. Para que isso seja possível, é
utilizado o sistema operacional Windows.
Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC Clássico

O OPC possui três diferentes especificações que fornecem definições


separadas para acessar informações de processo, alarmes e dados
históricos, as três de acordo com OPC Foundation são:

DA (Data Access) – define a troca de informações incluindo valores


e tempo;
A&E (Alarm and Events) – designa a troca de dados relativos a
alarme e evento, assim como gerenciamento de estado;
HDA (Historical Data Access) – determina métodos de consulta e
análises que podem ser aplicados a dados com registro de data e hora.
Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC UA

Com o tempo, o sistema Clássico começou a apresentar limitações,


como o fato de só trabalhar com Windows.
Isso pedia melhorias, o que fez surgir, então, o OPC UA.
OPC UA (do inglês Unified Architecture), que significa Arquitetura
Unificada é um sistema aberto de comunicação que abrange todos
os recursos do OPC Clássico e novas funções avançadas.
Ele suporta dois formatos de mensagem, o UA Binário – com
estrutura de dados em bytes, atuando literalmente dentro dos
equipamentos – e o XML – ferramenta independente da
plataforma, aplicado em níveis de estratégia e gestão.
Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC UA

Com o tempo, o sistema Clássico começou a apresentar limitações,


como o fato de só trabalhar com Windows, então surgiu o OPC UA.
OPC UA (do inglês Unified Architecture), que significa Arquitetura
Unificada é um sistema aberto de comunicação que abrange todos os
recursos do OPC Clássico e novas funções avançadas em dois
formatos de mensagem:
UA Binário – com estrutura de dados em bytes, atuando literalmente
dentro dos equipamentos;
XML – ferramenta independente da plataforma, aplicado em níveis
de estratégia e gestão.
Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC UA

O sistema OPC UA aceita trabalhar com dois protocolos de


comunicação, o SOA/HTTP(s) e o OPC/TCP, em que diversos
equipamentos podem atuar com esses formatos individualmente ou
combinados.
As principais características do OPC UA são:

• Comunicação com diversos dispositivos e, não mais somente com


CLPs (pode ser uma impressora, uma balança, ou qualquer
equipamento que aceite o sistema OPC);

Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC UA

• Sua topologia é simplificada;


• Possui monitoramento de tempo configurável já incorporado em
seu padrão;
• Utiliza um protocolo binário para a comunicação de dados –
uma realidade que se aproxima ao uso da TI;
• Permite a criação de soluções escaláveis pelos usuários,
combinando recursos de segurança;
• Tem o recurso da redundância, possibilitando disponibilidade
elevada do sistema;
• Seus tempos limite são configuráveis; entre outras.
Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC UA

Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC UA

O principal ponto positivo dessa tecnologia é a sua capacidade de


realizar multitarefas, permitindo a comunicação com dispositivos
variados. A instalação, configuração e partida são rápidas e simples.
O OPC UA consegue identificar falhas automaticamente e ativa
mecanismos de correção que recuperam a comunicação sem perda
de informações.
Com relação à segurança, o sistema protege contra acessos sem
autorização, garantindo confidencialidade.

Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC UA

O principal ponto positivo dessa tecnologia é a sua capacidade de


realizar multitarefas, permitindo a comunicação com dispositivos
variados. A instalação, configuração e partida são rápidas e simples.
O OPC UA consegue identificar falhas automaticamente e ativa
mecanismos de correção que recuperam a comunicação sem perda
de informações. Com relação à segurança, o sistema protege contra
acessos sem autorização, garantindo confidencialidade. Para isso,
conta com conceitos de segurança avançados, usando as tecnologias
TLS (Transport Layer Security), AES (Advanced Encrypton
Standard) e SSL (Secure Sockets Layer).
Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC UA

O padrão traz a função “chunking”, para agrupar dados em


conjuntos mais leves, que podem ser enviados ao Cloud Computing.
Além disso, o OPC UA é extensível, o que significa que as várias
camadas de sua estrutura possibilitam compatibilidade com versões
anteriores e também com tecnologias futuras. Quanto aos aspectos
negativos, estes são mais notáveis na primeira versão, o OPC
Clássico. Uma das desvantagens no OPC Clássico era a sua
segurança frágil. Diversos problemas referentes à configuração da
DCOM também eram relatados. Além disso, o padrão operava
exclusivamente com o sistema Windows.
Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/
OPC UA

Outro avanço que o OPC traz é a tecnologia Publisher/Subscriber –


uma solução para IoT em que o publicador e os inscritos conseguem
trocar informações, permitindo redes de comunicação mais velozes
e ágeis.
Com essa ferramenta, é possível trocar dados através de uma
publicação. Publicador e inscritos enviam mensagens entre si na
mesma rede, sem a necessidade do conceito Cliente/Servidor.
Agora, os dispositivos já trocam informações em uma rede
industrial conectada, tanto de forma horizontal quanto de forma
vertical.
Fonte: https://blog.kalatec.com.br/opc-ua/

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