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Gerenciamento de Efluentes
GUANHÃES-MG
2023
IESGE – Rua das Palmeiras, 73 – Colina Verde - Guanhães – MG - Fone: (33) 3421-2160
Instituto de Ensino e Gestão Educacional-IESGE
Trilhas de Futuro - Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais- SEE/MG
Curso Técnico em Controle Ambiental
iesgesan84@gmail.com (33) 3421-2160
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SUMÁRIO
2. OBJETIVOS. . . ..............................................................................................
2.1 GERAL. . . ................................................................................................
3. DESENVOLVIMENTO.. . ............................................................................
3.1 Águas naturais, residuárias e de abastecimento.
3.2 Qualidade da água.
3.3 Poluição da água.
3.4 Formas de DBO, nitrogênio e fosforo em aguas naturais e residuárias.
3.5 Níveis e processos de tratamento de aguas residuárias.
3.6 Grade e peneira.
3.7 Micro biologia aplicada ao tratamento de águas residuárias.
3.8 Hidráulica de reatores aplicada ao tratamento de águas residuárias.
3.9 Caixa de areia, desarenador.
3.10 Lagoas de estabilização.
3.11 Medidores de vasão, calhas parshall.
3.12 Tanques de equalização e mistura.
3.13 Reatores Anaeróbios.
3.14 Lodos ativados, reatores aeróbios.
3.15 Decantador primário, teoria da sedimentação.
3.16 Wetlands construídas.
3.17 Coagulação e floculação.
3.18 Gerenciamento de lodos de estação de tratamento de águas residuária.
3.19
3.20
4. CONCLUSÃO ...............................................................................................
5. REFERÊNCIAS ............................................................................................
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1. INTRODUÇÃO
O mundo passou nos últimos três séculos por uma grande fase de industrialização e
modernização dos processos produtivos e por consequência, elevando a geração de resíduos e
efluentes. Além disso, o crescimento populacional e dos grandes centros urbanos também
contribuem para a geração de mais e mais efluentes de origem doméstica.
O aumento da poluição nos recursos hídricos cresce diariamente. Os mananciais são
utilizados como um depósito de lixo, os resíduos industriais e os esgotos residenciais, na sua
maioria sem qualquer tratamento, são lançados para descarte.
A natureza não é capaz de providenciar o destino de tanta poluição produzida pela
humanidade. O lixo produzido nas indústrias e residências é lançado na natureza trazendo
elevados custos para a sociedade. São geradores de grandes desastres ecológicos que poderiam
ser evitados com tratamento, buscando obter assim um ambiente ecologicamente equilibrado.
Atualmente existem muitas pesquisas e trabalhos científicos que auxiliam no tratamento dos
efluentes, recuperando parcialmente ou totalmente um efluente contaminado. Apesar de
existirem muitos trabalhos desenvolvidos, e leis ambientais que alertam e proíbe à poluição, a
falta de fiscalização e de punições exemplares contribui para a elevação do descarte irregular
desses efluentes.
2. OBJETIVOS
Avaliar a eficiência de cada processo por meio de analises, considerar sua viabilidade para
implantação em relação a custos gerados e manutenção dos processos.
O Tratamento de Efluentes tem como principal objetivo diminuir o teor poluente desses
produtos líquidos para que estes possam ser descartados novamente na natureza
corretamente ou para reutilizá-los de alguma forma. Todo esse procedimento é realizado nas
Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), que através de uma série de procedimentos
físicos, biológicos ou químicos vai acelerar a redução dos poluentes.
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3. DESENVOLVIMENTO
Para caracterizar uma água, são determinados diversos parâmetros, os quais representam as
suas características físicas, químicas e biológicas. Esses parâmetros são indicadores da
qualidade da água e constituem impurezas quando alcançam valores superiores aos
estabelecidos para determinado uso.
Os principais indicadores de qualidade da água são discutidos a seguir, separados sob os
aspectos físicos, químicos e biológicos.
Parâmetros físicos
Temperatura
A medida de intensidade de calor da água é um fator muito importante para medir sua
qualidade. A temperatura influencia diretamente nas propriedades do líquido, como a
densidade, viscosidade e oxigênio dissolvido.
Sabor e Odor
Para a água ser considerada potável ela deve ser inodora, ou seja, sem sabor e nem odor.
Estes fatores podem ocorrer por causas naturais, como a presença de algas, bactérias ou
fungos, assim como artificiais, por conta de esgotos domésticos e industriais.
Cor
Quando ocorre a presença de cor na água, significa que há substâncias, como o ferro e
manganês, em solução. A decomposição de matérias orgânicas em água, como a de vegetais
também pode dar coloração ao líquido.
Para a água ser considerada com uma coloração potável, ela deve possuir uma intensidade
de cor inferior a 5 unidades.
Outros fatores físicos também podem ser usados para medir a qualidade da água, como a
turbidez, capacidade de conduzir eletricidade e a presença de diferentes sólidos no líquido.
Parâmetros Químicos
PH
O Potencial hidrogeniônico (Ph) é uma das principais métricas de qualidade da água. Ele
representa o equilíbrio entre íons H+ e íons OH, podendo variar de 7 a 14 em suas medidas.
Esse parâmetro depende da origem e características naturais da água, podendo ser
influenciado por introdução de corpos estranhos.
O Ph da água é considerado ácido quando seu valor for inferior a 7, tendo ações corrosivas;
neutro quando for igual a 7, sendo considerado ideal; e alcalino quando superior a esse valor,
podendo formar incrustações nas tubulações, por exemplo.
A vida aquática é dependente do Ph, por exemplo, sendo ideal que este esteja entre 6 e 9 em
suas medidas.
Alcalinidade
A alcalinidade da água permite medir a capacidade da água de neutralizar ácidos. Uma alta
alcalinidade pode trazer um sabor desagradável à água, tendo influência direta no tratamento
do líquido. Os sais alcalinos que mais influenciam nesse parâmetro são o sódio e o cálcio.
A dureza da água, assim como elementos químicos como os cloretos, ferro, manganês,
fósforo, nitrogênio e muitos outros são importantes para medições da qualidade do líquido.
Parâmetros Biológicos
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Os parâmetros biológicos também são importantíssimos para medir a qualidade da água com
eficiência. Os principais parâmetros que devemos considerar são:
Coliformes
Os coliformes indicam a presença de microrganismos patogênicos na água. Um exemplo são
os coliformes fecais, presente nas fezes humanas. Quando presente no líquido analisado
significa que esse esteve em contato com esgotos domésticos.
Algas
As algas, mesmo sendo importantíssimas para o meio aquático, sendo as principais
responsáveis pela produção de oxigênio, podem ser inconvenientes ao se tratar da qualidade
da água.
Podem causar sabor e odor na água, assim como em sua decomposição, produzem redução
do oxigênio dissolvido. Além disso, produz um aspecto estético desagradável na água,
atrapalhando nos seus processos de tratamento.
Para que o líquido possa ser devolvido à natureza ou reaproveitado para fins menos nobres a
partir do reuso, a gestão adequada pode levar até quatro etapas, sendo elas o tratamento
preliminar, o tratamento primário, o tratamento secundário e por fim, o terciário avançado.
Tratamento Preliminar
O tratamento preliminar é pautado em remover apenas sólidos grosseiros, flutuantes e matéria
mineral sedimentável, seguindo os processos de:
- Gradeamento: nesse primeiro momento são retirados os sólidos em suspensão que ficam nos
efluentes, como detritos e outros objetos, por meio de grades colocadas em locais estratégicos
para reter o material que deve ser removido.
- Peneiramento: em sequência são utilizadas peneiras para remoção dos sólidos muito finos ou
fibrosos que não foram retidos na fase anterior.
- Desarenadores: etapa onde ocorre a remoção de misturas formadas por sólidos em líquidos.
Trata-se de uma técnica física de separação por sedimentação do material, que pode ser areia,
pedrisco, cascalho ou outros do tipo, os quais vão para o fundo do recipiente por conta da
diferença de densidade e da ação da gravidade. Enquanto a parte líquida permanece em cima,
os sólidos são acumulados na parte inferior, facilitando sua remoção.
- Separação de óleo: efluentes e águas contaminadas com óleos e graxas de áreas de
manutenção, lavagem de veículos ou máquinas em oficinas mecânicas, devem passar por esse
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processo de separação onde são utilizados dispositivos com a função de empregar métodos
físicos e atuar também por densidade, mas nesse caso fazendo com que o óleo flutue sobre a
água.
Tratamento Primário
No tratamento primário remove-se outros sólidos inorgânicos e a matéria orgânica em
suspensão. Nesse caso, a DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) também é removida
parcialmente e os sólidos suspensos são quase que completamente eliminados.
- Decantação primária ou simples: por meio de decantadores implantados em tanques, os
sólidos em suspensão de maior densidade contidos nos efluentes, sedimentam-se e depositam-
se ao fundo constituindo o lodo primário que posteriormente é removido para outro tipo de
tratamento.
- Flotação: essa é mais uma fase de separação de líquidos dos sólidos ainda restantes. No
entanto, a flotação acontece através de nuvens de microbolhas de ar que tem o objetivo de
arrastar as impurezas para a superfície, facilitando a remoção.
- Neutralização: aqui ocorre a regularização do pH dos resíduos ácidos e resíduos básicos (ou
alcalinos) quando houver necessidade. Se o resíduo apresentar pH entre 6 e 9 será
caracterizado como neutro, não sendo necessário modificações; porém se o percentual for
menor que 5 ou maior que 10, aplica-se essa fase de neutralização.
- Precipitação química: também não sendo necessária a todos os tipos de resíduos, a
precipitação costuma ser aplicada no tratamento de águas residuais que contenham altas
concentrações de metais ou sulfatos. Quando aplicado, o processo ocorre a partir de um
determinado produto químico reagindo com íons de metal pesado, formando um sólido
denominado “precipitado” que também é removido posteriormente.
Tratamento Secundário
O Tratamento Secundário consiste na intensificação do processo natural de biodegradação e
na retirada desses materiais biodegradáveis. As principais fases costumam ser:
- Processos de lodos ativados: como o nome já diz, esse é um processo biológico que consiste
na formação do lodo. Através de um tanque de aeração que tem por finalidade proporcionar
oxigênio aos microrganismos e evitar a deposição dos flocos bacterianos, também se mistura
homogeneamente o lodo e o efluente.
- Lagoas de estabilização: essa fase objetiva estabilizar a matéria orgânica pela oxidação
bacteriológica e/ou redução fotossintética das algas, proporcionando uma alta eficiência de
remoção de DBO e coliformes.
- Lagoas aeradas: essas são bem similares às lagoas de estabilização, tendo como principal
diferença o fato de que o oxigênio, ao invés de ser produzido por fotossíntese ou oxidação, é
fornecido por aeradores mecânicos.
- Filtros biológicos: os filtros são utilizados para remover a matéria orgânica do líquido onde o
processo ocorre através do crescimento microbiano na superfície do local sobre o qual o
esgoto é despejado e percolado a matéria até a parte mais baixa do filtro.
Tratamento Terciário
O Tratamento Terciário avançado é utilizado para obter um efluente de alta qualidade com a
remoção de outras substâncias contidas nas águas residuárias. Ou seja, nesta etapa remove-se
do material em solução tudo que não foi tratado nos tratamentos anteriores, como metais
pesados, compostos orgânicos, entre outras substâncias.
Podem fazer parte do tratamento terciário:
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- Osmose reversa: essa é uma alternativa que tem como finalidade remover as demais
impurezas da água por meio da retenção de moléculas. A presença de membranas
semipermeáveis garante que as partículas menores que foram perdidas em estágios anteriores
sejam retidas, especialmente os sólidos totais dissolvidos (TDS).
- Filtros de areia: assim como na osmose reversa, os filtros de areia também tem o objetivo de
reter os sólidos, no entanto, eles tem potencial para filtrar apenas sólidos em suspensão de 5
até 25 micra (unidade de medida microscópica).
- Remoção de nutrientes: Isso porque esses nutrientes tendem a consumir mais oxigênio do
corpo hídrico e podem tornar o ambiente impróprio para sobrevivência de peixes. Esse
nutriente pode ser removido através de algumas técnicas, sendo uma das principais a adsorção,
onde ocorre a transferência da água em fase líquida para um adsorvente sólido, como
materiais com alto teor de carbono (plantas, animais, resíduos de frutas, casca de arroz, algas e
outros) que absorvem esses nutrientes.
Deixando assim os resíduos de acordo com os parâmetros exigidos pelos órgãos ambientais
antes de serem devolvidos ao meio ambiente ou reaproveitados de outro modo.
Caixas de areia ou desarenador são unidades destinadas a reter areia e outros detritos minerais
inertes e pesados, que se encontram nas águas de esgotos (entulhos, seixos, partículas de
metal, carvão etc.). Esses materiais provêm de lavagens, enxurradas, infiltrações, águas
residuárias das indústrias, etc.
A caixa de areia retém os sólidos menores, que passaram pelo gradeamento. A caixa tem
velocidade baixa de fluxo, o que permite a deposição de areia e outras partículas no fundo,
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As lagoas de estabilização são locais para tratamento de efluentes, por processos químicos e
biológicos, com o objetivo de reter a matéria orgânica e gerar água com qualidade para
retornar ao meio ambiente. São lagoas constituídas de forma simples onde os esgotos entram
em uma extremidade e saem na oposta.
A disponibilidade de nutrientes e da energia luminosa da radiação solar possibilita a
produção fotossintética de algas, e conseqüentemente, a produção do oxigênio necessário aos
organismos aeróbios dispersos no meio líquido e decompositores da matéria orgânica solúvel
e finamente particulada. A matéria orgânica particulada sedimenta-se no fundo da unidade e é
estabilizada anaerobiamente. A camada de lodo cresce muito lentamente, devida somente aos
sólidos sedimentados e não decompostos anaerobicamente; a remoção de lodo ocorre em
períodos da ordem de 20 anos. O processo requer grandes áreas superficiais para a exposição
ao sol, tornando-se somente aplicável para vazões não muito elevadas. As lagoas de
estabilização basicamente consistem em obras de terra de grande porte; o processo
praticamente não requer intervenção operacional.
Basicamente, o medidor de vazão Calha Parshall consiste numa seção convergente, numa
seção estrangulada “garganta” e uma seção divergente, dispostas em planta. O fundo da
unidade é em nível na seção convergente, em declive na “garganta” e em aclive na seção
divergente.
Trata-se de uma calha padronizada que é inserida em um canal aberto para acelerar
localmente o fluxo e medir o nível num local apropriado para representar a vazão. Nestas
calhas, o escoamento da água sofre uma contração, produzida pelas paredes laterais ou pela
elevação do fundo do canal, ou ambos.
Uma das etapas do processo de tratamento de água nas ETAs envolve a coagulação e a
floculação. Nessas águas que serão tratadas existem impurezas cujas partículas são coloidais,
isto é, possuem diâmetro médio entre 1 e 1000 nm. Por serem pequenas, elas não se
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A reutilização de água pode ser direta ou indireta, decorrente de ações planejadas ou não:
Reuso indireto não planejado da água: Ocorre quando a água, utilizada em alguma atividade
humana, é descarregada no meio ambiente e novamente utilizada a jusante, em sua forma
diluída, de maneira não intencional e não controlada. Caminhando até o ponto de captação
para o novo usuário, a mesma está sujeita às ações naturais do ciclo hidrológico (diluição,
autodepuração).
Reuso indireto planejado da água: Ocorre quando os efluentes, depois de tratados, são
descarregados de forma planejada nos corpos de águas superficiais ou subterrâneas, para
serem utilizadas a jusante, de maneira controlada, no atendimento de algum uso benéfico.
Reuso direto planejado das águas: Ocorre quando os efluentes, após tratados, são
encaminhados diretamente de seu ponto de descarga até o local do reuso, não sendo
descarregados no meio ambiente. É o caso com maior ocorrência, destinando-se a uso em
indústria ou irrigação.
Aplicações da Água Reciclada
Irrigação paisagística: parques, cemitérios, campos de golfe, faixas de domínio de auto-
estradas, campus universitários, cinturões verdes, gramados residenciais.
Irrigação de campos para cultivos: plantio de forrageiras, plantas fibrosas e de grãos, plantas
alimentícias, viveiros de plantas ornamentais, proteção contra geadas.
Usos industriais: refrigeração, alimentação de caldeiras, água de processamento.
Recarga de aqüíferos: recarga de aqüíferos potáveis, controle de intrusão marinha, controle de
recalques de subsolo.
Usos urbanos não potáveis: irrigação paisagística, combate ao fogo, descarga de vasos
sanitários, sistemas de ar condicionado, lavagem de veículos, lavagem de ruas e pontos de
ônibus, etc.
Finalidades ambientais: aumento de vazão em cursos de água, aplicação em pântanos, terras
alagadas, indústrias de pesca.
Usos diversos: aqüicultura, construções, controle de poeira, dessedentação de animais.
4. METODOLOGIA
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5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
Portal Tratamento de Água - O maior Portal de Informações para Abastecimento e Tratamento de Água, Tratamento
de Efluentes Domésticos e Industriais e Meio Ambiente
BASSIN, J.P., 2012, “Remoção Biológica de Nutrientes em Sistemas Compactos e Estudo da Diversidade
Microbiana por Técnicas de Biologia Molecular”, Tese de Doutorado, PEQ/UFRJ/COPPE, Rio de Janeiro.
BREGA FILHO, D. & MANCUSO, P. C. S., 2002. Conceito de Reuso de Água. In: Reuso de Água. São Paulo:
ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.
ABNT. NBR 9896: glossário de poluição das águas - terminologia. Rio de Janeiro, 1993.
BATISTA, B. D. Fitoplâncton da região central do lago Paranoá, DF; uma abordagem ecológica e sanitária.
Dissertação de mestrado. Universidade Católica de Brasília. Brasília. 2011
AMORIM, R.F.C.; LEOPOLDO, P.R.; CONTE, M.L. (1997). Sistemas de tratamento de esgotos Domésticos
utilizando taboa. In: VI Congresso Brasileiro de Limnologia, Anais... São Carlos: CBL. 9 p.
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