Elementos Gráficos Mais Frequentemente Utilizados Na Falsificação de Assinaturas - Jusbrasil

FRAUDE E FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS · PERÍCIA GRAFOSCÓ…
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25 de Setembro de 2023
Elementos gráficos mais

frequentemente utilizados na
falsificação de assinaturas
Publicado por Bruna Gastal há 3 anos
Elementos gráficos mais frequentemente utilizados na

falsificação de assinaturas
Bruna Souto Gastal – bru.gastal@hotmail.com
Perícia Criminal e Ciências Forenses
Instituto de Pós-Graduação – IPOG
Pelotas, Rio Grande do Sul, 13 de maio de 2020.
Resumo
O objeto do presente trabalho tem como propósito identificar

na análise grafoscópica os principais pontos empregados na fal-
sificação de assinaturas. Assinaturas são um efeito escrito de-
signado a identificar a autoria e ciência do conteúdo exposto e
por isso a presente pesquisa busca analisar as principais carac-
terísticas que o falsificador utiliza na elaboração de adulteração
das firmas. Os exames grafoscópicos de firmas falsificadas são
bem complexos,
Evite interrupções pois asFaça
durante sua pesquisa. falsificações
login ou criepodem
uma levar o perito CADASTRE-
FAÇA a um
conta. desacerto na elaboração de laudos. Primeiramente LOGIN
ou
foi eluci-
SE

dado sobre o processo de alfabetização e como é formada a es-
crita mais
Elementos gráficos automatizada, bem
frequentemente com
utiliz… é formada composição dos hábi-
tos gráficos. Foi explanado sobre a grafoscopia
Imprimir este e como se é rea-
documento
lizada a análise da mesma. Foi solicitado a 32 voluntários que

tentassem elaborar uma assinatura idêntica a mostrada a eles
depois de treinar três vezes. (A presente pesquisa teve um nú-
mero pequeno de voluntários em virtude da pandemia do CO-
VID-19, que está resultando num isolamento social). Posterior-
mente efetuou-se a análise das características mais notórias na
tentativa da falsificação das assinaturas. O referente estudo foi
realizado e desenvolvido através de pesquisas bibliográficas e
de campo. Diante disso, concluiu-se que, apesar de o falsário
ter um molde a ser seguido, a construção das letras e palavras
dificilmente perdem totalmente algum hábito gráfico do falsifi-
cador. A presente pesquisa satisfez o objetivo proposto, além de
acrescentar conhecimentos a respeito da grafoscopia.
Palavras-chave: Grafoscopia. Perícia. Assinaturas.

Falsificação.
1. Introdução
A grafoscopia está inserida dentro da Documentoscopia, que
versa dos exames manuscritos e de assinaturas com o objetivo
de identificar falsificações, detectar pessoas ou corroborar a au-
tenticidade de documentos (VELHO, GEISER e ESPÍNDULA,
2017:392).
Documentoscopia é a denominação ampla que abrange todas as

especialidades que objetiva, em questões específicas, a obten-
ção de soluções para as seguintes questões: estabelecer autenti-
cidade ou falsidade de um documento e em caso de falsidade,
identificar o autor. (COSTA, 1995:13 apud ARAÚJO, 2019:2)
Evite interrupções durante sua pesquisa. Faça login ou crie uma

conta.
ou 
Na escrita encontra-se uma imensidão de detalhes orientadores
que através
Elementos gráficos da grafoscopia
mais frequentemente utiliz…e da utilização de metologias especí-
ficas aplicadas na realização de análisesImprimir

grafoscópicas,
este documento se torna
viável identificar os indivíduos. Dessa maneira, a grafoscopia

passou a ser apontada como forma de identificação humana
(MELO, 2010:146, apud SILVA e FEUERHARMEL, 2014:24).
A demanda infindável por critérios específicos na perícia grá-

fica é cada vez maior. Isso porque a falsificação documental
tem ganhado bastante espaço nas fraudes e existem casos de
extrema relevância tanto no âmbito pessoal quanto no
nacional.
A escrita é o resultado de uma sucessão complexa de contra-

ções e relaxamentos musculares, que acompanha um padrão de
atitudes concebidas no passado e que é reproduzido inúmeras
vezes, até transformar-se em hábito. É normal que ocorram ín-
fimas imprecisões no decorrer de atividades que são sistemati-
zadas pelo cérebro. Isso porque ele não funciona com moldes e
tampouco é uma máquina. Consequentemente, uma compara-
ção entre manuscritos, que integram fatores comportamentais,
jamais poderá ser realizado com os equivalentes critérios e me-
todologias que as comparações entre impressões papiloscópi-
cas, que consistem de condições anatômicas e invariáveis.
(FEUERHARMEL, 2017:4)
Por esse motivo, a análise grafoscópica não pode se deter a uma

busca por semelhanças e diferenças entre duas escritas e sim
um amplo exame de todos os materiais e informações relacio-
nados com o caso em questão, principalmente dos hábitos grá-
ficos (FEUERHARMEL, 2017:7).
Vale ressaltar que há uma vasta variabilidade gráfica intrínseca

na escrita. E por isso, dificilmente escrevemos sempre da
mesma forma, existindo pequenas degradações ou variações
ou 
conta.
habituais quanto a execução de lançamentos em momentos
distintos.
Elementos gráficos É de insumautiliz…
mais frequentemente importânciaque as variações sejam es-
tudadas, de maneira que se possa precisar se este
Imprimir as documento
distinções apre-
sentadas estão incorporadas na variabilidade natural do escri-
tor, se são verdadeiras diferenças entre escritores ou até
mesmo se são efeitos de uma tentativa de disfarce/falsificação
(VELHO, GEISER e ESPÍNDULA, 2017:402).
No entanto, é importante enfatizar que o primeiro exame a ser

realizado deve comparar a morfologia do escrito questionado
com o padrão gráfico, verificando se é possível realizar o con-
fronto gráfico ou não. Ao passo que para comparar os escritos é
indispensável avaliar pontos equivalentes entre eles, pois não
existe a menor possibilidade de comprar por exemplo, uma as-
sinatura legível como uma ilegível (GORZIZA, 2017:53).
Uma assinatura representa formalmente uma pessoa, e é utili-

zada para a autenticação de documentos emitidos por ela ou
declarar concordância com documentos expostos. Esse sím-
bolo, que é a “marca” da pessoa pode ser elaborado manual-
mente pela própria pessoa, que são as assinaturas e rubricas,
ou ser impresso por um objeto específico por ela adotado
(chancela) (FEUERHARMEL, 2017:8).
Via de regra, os grafismos mais utilizados durante a vida de

uma pessoa são as assinaturas. E o resultado disso é que a
firma é o símbolo que é produzido com maior espontaneidade e
facilidade. Por esse motivo normalmente as assinaturas repre-
sentam fielmente os hábitos gráficos do seu detentor (FEU-
ERHARMEL, 2017:9).
As assinaturas e rubricas podem ser formadas por símbolos al-

fabéticos absolutamente legíveis, ou símbolos não alfabéticos,
que são produzidos por determinada pessoa para ser utilizados
na sua firma. Existe ainda situações centrais, que o detentor
ou al- 
conta.
tera, de maneira personalizada alguns grafismos que compõem
seu nome
Elementos gráficos originandoutiliz…
mais frequentemente formatosexclusivos e diferenciados,
ainda que parcialmente legíveis (FEUERHARMEL, 2017:9).
Imprimir este documento
A metodologia do presente trabalho abarcou a análise grafoscó-

pica dos elementos mais utilizados na falsificação de assinatu-
ras. A pesquisa bibliográfica para a sustentação teórica da pes-
quisa foi buscada através de livros e artigos encontrados no Go-
ogle acadêmico.
Foram coletadas 32 amostas de grafismos, produzidos por pes-

soas na cidade de Pelotas, no Estado do Rio Grande do Sul, Bra-
sil. No período de janeiro a março de 2020 (Vale ressaltar que a
presente pesquisa foi realizada com poucas pessoas em virtude
da pandemia do NOVO CORONAVIRUS, que gerou isolamento
social), no qual todos os voluntários receberam uma folha de
papel contendo o contexto da pesquisa a ser desempenhada e
uma assinatura legível de determinada pessoa assim como a in-
dicação para que fosse feito três treinos de rascunho e após fi-
zessem a tentativa de imitação da assinatura.
Em todas as linhas pré-determinadas para as assinaturas, con-

tinha a informação “sem valor” logo abaixo, garantindo que o
material não seria utilizado para outro fim que não a pesquisa.
Além disso foi requisitado aos voluntários sua idade, sexo, ci-
dade e ano em que foram alfabetizados e seu grau de formação
escolar.
O estudo grafoscópico foi realizado com o auxílio de uma Lupa

com ampliação de 30x21mm. Foram estudadas as característi-
cas de cada detentor, considerando suas imitações e compa-
rando as modificações encontradas. Foram analisadas com bas-
tante cuidado todas as falsificações, buscando as características
conta.
encontradas nas mesmas. ou 
O exame realizado no presente trabalho foi alicerçado no “mé-
todo grafocinético,
Elementos gráficos queutiliz…
mais frequentemente é utilizado normalmente por peritos por
ser mais eficiente visto que realiza a avaliação dos hábitos grá-
ficos, o dinamismo, a gênese etc.
O método consiste primeiramente na coleta de padrões, que

são os manuscritos preexistentes presentes em documentos
originais públicos ou documentos pessoais, habitualmente atu-
ais aos lançamentos questionados; depois a colheita de pa-
drões, que constituem as assinaturas e manuscritos colhidos
especificamente para o exame solicitado, primando a presença
e as orientações do perito; Após, se realiza os exames macros-
cópicos, que são realizados sem qualquer tipo de equipamento,
onde somente é observado o aspecto geral do grafismo, e por
último o exame microscópico, que significa a utilização de
equipamentos tecnológicos que aumentam cada detalhe gráfico
(TOCCHETTO e ESPÍNDULA, 2019:286).
O presente artigo tem como alvo, o desenvolvimento de uma

pesquisa de campo e bibliográfica, com o propósito de levantar
dados estatísticos que possam auxiliar, futuramente, como su-
porte nas análises grafoscópicas. O estudo é um suporte na
análise dos elementos gráficos mais comuns na falsificação de
assinaturas.
2. Processo de Alfabetização e a Construção da Escrita

Espontânea
A escrita surge com a repetição intensa de movimentos que for-

mam letras e palavras e é onde a alfabetização é realizada. O
aluno aos poucos vai memorizando movimentos necessários
para a elaboração de cada letra. Após a memorização, o apren-
diz começa a criar sua própria identidade de escrita (FEU-
ERHARMEL, 2017: 02).
conta.
ou 
São costumes que cada um desenvolve de uma maneira, po-
dendomais
Elementos gráficos serfrequentemente
chamados utiliz…
de hábitos gráficos, que entendem-se
como conduta específica que ocorre sem a necessidade
Imprimir este documento de pla-
nejar ou pensar, que é aperfeiçoado com a repetição de deter-
minada ação. (FEUERHARMEL, 2017: 5).
Como por exemplo: Escrever a letra o em sentido horário ou

anti-horário, iniciar a letra abaixo ou acima da linha indicada,
etc.
Ainda de acordo com Feuerharmel (2017:1), a composição da

escrita é estabelecida através de complexas ações que prejudi-
cam a aprendizagem. Isso porque o lecionando é conduzido a
formar as letras em cima de traçados já preestabelecidos e com
indicação de onde inciar e terminar determinada caligrafia,
prorrogando ou até mesmo dificultando o aluno a formar sua
própria identidade. No entanto, para alguns autores, esta regra
está aos poucos se difundindo. A exemplo disso:
Para que as crianças se familiarizem com as letras e aprendam

seus nomes, não é necessário recorrer às famosas fichas em
que se pede à criança para escrever uma mesma letra de cima
abaixo da folha, começando pelas vogais ou fazendo a leitura do
alfabeto em coro infinitas vezes. Ao contrário, é possível apren-
der sobre as letras por meio de jogos e atividades bastante di-
versificadas. Mesmo sem estar alfabetizada, a criança pode ir
construindo um repertório de palavras que sabe escrever decor.
Tal conhecimento, sem dúvida, também pode ajudá-la nas suas
tentativas de escrita e leitura de novas palavras (BRANDÃO;
ROSA, 2011:28)
A alfabetização leva aproximadamente um ano para ser con-

cluída, porém somente após algum tempo de prática é que ela
se torna espontânea. Ou seja, embora as assinaturas sejam pro-
duzidas com bastante frequência, existem pessoas queoumesmo 
conta.
sendo alfabetizadas tem severa dificuldade para escrever seu
próprio
Elementos gráficos nome
mais ou sua utiliz…
frequentemente assinatura.
Isso significa que o processo
de alfabetização não é sinônimo de possuir
Imprimir domínio
este documentoou espon-
taneidade da escrita (FEUERHARMEL, 2017:6).
Escritas espontâneas, isto é, realizadas de forma automática,

consistem na tradução gráfica dos sons das palavras que vêm à
mente do escritor (em cópias e redações livres), ou que ele esti-
ver de fato ouvindo (em escritas sob ditado).Essa é a situação
normal para pessoas satisfatoriamente alfabetizadas (FEU-
ERHARMEL, 2017:2).
Já as escritas desenhadas, que é quando o movimento de cada

letra e a ligação entre elas é pensado, pode ser realizado tam-
bém por pessoas que tem total habilidade da escrita, porém fa-
zem isso pelo fato do grafismo que está sendo elaborado ser di-
ferente de seu modelo automático, mas no entanto, acabam
trazendo características tênue da sua escrita padrão. (FEU-
ERHARMEL, 2017:3)
As atribuições e as circunstâncias da língua oral e escrita, de

acordo com Soares (2012), diferem de região para região, e tais
variações alteram o processo da alfabetização, isso porque a lin-
guagem carrega consigo valores culturais distintos para cada
comunidade, bem como atitudes contextuais e econômicas.
Logo podemos concluir que a alfabetização é um conjunto de
fatores que moldam a escrita e oralidade, pois mesmo sendo
construída de forma predeterminada e linear, ela comporta
construções contínuas e efetivas, que molda o aprendiz de
acordo com o meio onde vive.
Para Feuerharmel (2017: 6) a escrita, embora seja voluntária,

os comportamentos adquiridos que se tornam hábitos, e por-
tanto as ações incorporadas dentro da escrita em si se tornam
conta.
ou 
involuntárias. Pois cada indivíduo sabe exatamente o que vai
escrever,
Elementos gráficos mais mas dificilmente
frequentemente utiliz…se
atenta ao sentido que é produzido
cada letra e símbolo, e onde ela se iniciaImprimir
e termina.
este documento
De acordo com Huber e Headrick (1999) apud Feuerharmel

(2017:6):
O ato de escrever é voluntário, mas segue padrões de comporta-

mento adquiridos no passado e que se tornaram hábitos. A es-
crita é, portanto, uma atividade voluntária (consciente), em-
bora a maioria das ações que a constituem seja executada in-
conscientemente. Em condições normais, uma pessoa decide
quando escrever e o conteúdo de sua escrita, bem como a velo-
cidade global como que escreverá, mas dificilmente atentará
para a sequência e o formato de ligação (ou sua ausência) entre
cada par de letras e palavras vizinhas, a pressão aplicada na ca-
neta, as proporções dimensionais entre os traços produzidos e
vários outros detalhes.
Ainda vale ressaltar que os hábitos gráficos de determinado es-

critor interpreta-se como características morfológicas da sua
escrita, e através dela que se compreende os hábitos gráficos
desse escritor. No entanto, nem todas as características gráficas
analisadas na escrita são hábitos gráficos. As características es-
tabelecidas de uma escrita, que sejam relacionadas com algum
dos hábitos de seu detentor, mas que na população em geral se-
jam pouco comuns, são chamados de elementos individualiza-
dores da escrita.
[…] características da escrita relativamente independentes en-

tre si, que variam conforme o seu autor e contribuem para a
distinção de escritas produzidas por diferentes pessoas ou evi-
denciam as semelhanças entre escritas de mesma autoria (HU-
BER E HEADRICK (1999) apud FEUERHARMEL, 2017:8)
conta.
ou 
Diante disso, podemos concluir que qualquer característica que
seja contínua
Elementos gráficos de umautiliz…
mais frequentemente estipulada
escrita, pode ser analisada
como um elemento individualizador daImprimir
escrita, apesar de nem
este documento
todas tem o mesmo valor determinado (FEUERHARMEL,

2017:8). Edmond Solange Pellat, organizou ideias em quatro
leis que têm como essência o principio que a escrita é indivi-
dual e inconfundível. São elas:
1ª Lei: O gesto está sob a influência imediata do cérebro. Sua

forma não é modificada pelo órgão escritor se este funciona
normalmente e se encontra suficientemente adaptado à sua
função;
2ª Lei: Quando se escreve, o ‘eu’ está em ação, mas o senti-

mento quase inconsciente de que o ‘eu’ age passa por alternati-
vas contínuas de intensidade e de enfraquecimento. Ele está no
seu máximo de intensidade onde existe um esforço a fazer, isto
é, nos inícios, e no seu mínimo de intensidade onde o movi-
mento escritural é secundado pelo impulso adquirido, isto é,
nas extremidades;
3ª Lei: Não se pode modificar voluntariamente em um dado

momento sua escrita natural senão introduzindo no seu tra-
çado a própria marca do esforço que foi feito para obter a modi-
ficação; 4ª Lei: O escritor que age em circunstâncias em que o
ato de escrever á particularmente difícil, traça instintivamente
ou as formas de letras que lhe são mais costumeiras, ou as for-
mas de letras mais simples, de um esquema fácil de ser cons-
truído (CAMPERLINGO, 2018 apud ARAÚJO, 2018).
Logo, podemos elucidar que a primeira lei, refere-se ao fato que

se a mão e braço do escritor estiverem em absoluto funciona-
mento, não haverá grandes mudanças na elaboração da escrita,
visto que é o cérebro que coordena essa função; a segunda lei
relaciona-se diretamente com a espontaneidade da escrita,
ou e 
conta.
traz a compreensão de que, apesar de a escrita se iniciar por
uma mais
Elementos gráficos ação,frequentemente
ela se torna impulsiva
utiliz… no decorrer do ato em si; a
terceira lei confronta o esforço consciente,
Imprimirou
este seja, não haverá
documento
espontaneidade; e por fim a quarta lei aborda a ideia de quando

o falsário encontra uma limitação na escrita, ele volta-se a re-
correra traçados mais simples, perdendo assim, a dinâmica e a
morfologia da escrita original (ARAÚJO, 2018:3).
Até os dias de hoje, as ideias de Pellat, tem severa importância

nos exames grafotécnicos para a identificação. São defendidas
pela razão de que quanto menos notório for um hábito gráfico,
maior será a probabilidade dele ser produzido de maneira in-
consciente, ou seja, dificilmente seria alterado, imitado ou des-
cartado (FEUERHARMEL, 2014: 56).
3. A Grafoscopia
Os documentos, por estarem bastante presentes no cotidiano

das pessoas e possuírem diversas funções, tornam-se alvos fre-
quentes de fraudes e adulterações. Nesta seara, a grafoscopia,
inserida dentro da documentoscopia, preocupa-se em aplicar
exames manuscritos cujo objetivo é identificar falsificações, de-
tectar pessoas e corroborar com a autenticidade de documento.
(VELHO, GEISER, ESPÍNDULA, 2017: 396)
Em virtude da importância e do amplo âmbito, os documentos

estão frequentemente na mira de fraudes e adulterações. Al-
guns exemplos alusivos a fraude de documentos são as altera-
ções de testamentos, cheques, contratos, atestados médicos, as-
sim como a falsificação de documentos oficiais, como carteiras
de habilitação, documentos de veículos e carteiras de trabalho.
(BRUNI, VELHO, OLIVEIRA, 2012 apud GORZIZA,2017:52)

conta.
ou 
A Grafoscopia constitui-se na “comparação de hábitos gráficos
de uma
Elementos gráficos determinada
mais frequentementepessoa
utiliz… em relação àqueles observados nos
escritos cuja autoria se deseja identificar”. Para

Imprimir isso, ela baseia-
este documento
se na ideia de que, via de regra, os domínios gráficos devem

possuir constância na escrita a ser analisada. (SILVA e FEU-
ERHARMEL, 2014: 87)
As variações do grafismo originam-se de causas normais, artifi-

ciais e ocasionais. As primeiras são aquelas que acompanham o
próprio desenvolvimento humano, nos períodos abrangidos
pela infância e adolescência, maturidade e velhice. Já as segun-
das, são transformações da escrita causadas pelo artificialismo
ocorridos nos casos de falsificações e dissimulações gráficas. As
últimas causas originam-se das moléstias, dos estados emocio-
nais, de lesões na mão e de outros fatores físicos (JUSTINO,
2001:54)
A grafoscopia é responsável pela análise pericial para deliberar

questões judiciais quando há necessidade de aferir autentici-
dade de documentos ou identificar o autor dos mesmos. Haja
vista que a escrita é totalmente variável, a análise grafoscópica
apresenta diversas características e critérios a serem levados
em consideração no exame. Diferentemente de outros exames
que são mais técnicos, como por exemplo, o DNA (SILVA e
FEUERHARMEL, 2014 apud GORZIZA, 2017:53).
A autenticidade de um documento pressupõe que uma determi-

nada pessoa, legalmente habilitada, tem caráter legítimo para
estar de acordo ou tomar ciência do teor do documento, inde-
pendente das circunstâncias envolvidas. A exemplo disso, cita-
se as situações em que o indivíduo esteja dopado, coagido ou
até mesmo tentando disfarçar a sua própria assinatura. (FEU-
ERHARMEL, 2017:42)

conta.
ou 
Já a autoria, por sua vez, está relacionada à tentativa de identi-
ficar omais
Elementos gráficos indivíduo que elaborou
frequentemente utiliz… o grafismo, e aplica-se às assina-
turas e outros tipos de manuscritos. Neste
Imprimircontexto,
este documentoé possível
entender que a autoria está diretamente relacionada à autenti-

cidade de uma assinatura, visto que o lançamento autêntico é
aquele que é do autor a quem se atribui. (VELHO, GEISER e
ESPÍNDULA, 2017: 396-397)
A grafoscopia é um entre vários métodos que possibilita a iden-

tificação das pessoas, no entanto como a escrita depende de
processos comportamentais, que geralmente são variáveis, in-
constantes, imprevisíveis, desconhecidos etc. E por isso é ne-
cessário o uso de critérios científicos, diferentemente dos exa-
mes de identificação realizados por DNA e exames papiloscópi-
cos que são mais específicos. (GORZIZA, 2017:53)
Ainda de acordo com Gorziza (2017:53), não existe um curso

específico para tornar-se Perito Grafotécnico.
No Brasil, não existe um curso de formação específico para tor-

nar-se Perito Grafotécnico. Peritos Oficiais são capacitados nos
cursos de formação para perito das Polícias Estaduais ou Fede-
ral, e peritos nas áreas cíveis precisam ter um Diploma de Nível
Superior em qualquer área de conhecimento e um curso de ex-
tensão com conhecimentos em Grafoscopia, podendo, assim,
atuar como Peritos Nomeados por Juízes ou como Assistentes
Técnicos.
Foi realizado um estudo para confrontar o parecer de peritos

grafotécnicos habilitados com a opinião de pessoas leigas na
área, na diferenciação de assinaturas genuínas e simuladas. Os
resultados expuseram que o erro entre os peritos foi de 3.9%,
ao passo que entre as pessoas leigas, foi de 19,3%. Isto posto,

conta.
ou 
observa-se que o fundamento científico e a experiência são pa-
râmetros
Elementos gráficos indispensáveis
mais frequentemente na análise grafoscópica. (GORZIZA,
utiliz…
2017:53) Imprimir este documento
A análise grafoscópica “consiste na comparação de hábitos grá-

ficos de uma determinada pessoa com aqueles observados nos
escritos cuja autoria se deseja identificar” (SILVA e FEU-
ERHARMEL, 2014: 95).
3.1 O exame grafoscópico
O exame grafoscópico baseia-se no confronto de hábitos gráfi-

cos de uma determinada pessoa com escritos de quem a autoria
pretende-se identificar. De forma geral, as características gráfi-
cas que mais auxiliam na identificação de indivíduos apresen-
tam constância na escrita examinada, singularidade na popula-
ção em geral e imperceptíveis marcas (SILVA e FEUERHAR-
MEL, 2014 apud GORZIZA, 2017:53).
A análise não deve se limitar a uma singela busca por seme-

lhanças ou diferenças entre duas escritas. A perícia grafoscó-
pica abarca um estudo detalhado e amplo dos hábitos gráficos
registrados das escritas estudadas. Anteriormente já vimos que
hábitos gráficos são movimentos executados involuntaria-
mente por uma pessoa durante a escrita. No entanto, quando se
tem somente uma amostra de escrita (questionada ou padrão),
não se tem como identificar os hábitos gráficos, e nessa hipó-
tese, a perícia grafoscópica sofre limitações (FEUERHARMEL,
2017:121).
É possível realizar a perícia apenas com uma amostra, porém

não se embasará em hábitos gráficos e sim em características
gráficas. Todavia quanto mais exemplares se tiver, mais eficaz

conta.
ou 
será o exame grafoscópico pois será possível distinguir os atos
involuntários
Elementos gráficos do suposto
mais frequentemente autor e a comparação será feita entre
utiliz…
hábitos gráficos (FEUERHARMEL, 2017:122).

É indispensável ressaltar que, apesar dos equipamentos de am-

pliação e de comparação, como lupas, estereomicroscópios, a
análise grafoscópica utiliza fundamentalmente processos sen-
soriais e cognitivos humanos, sendo consequentemente subje-
tivo e sujeito a interpretações pessoais (VELHO, GEISER, ES-
PÍNDULA, 2017:398).
Feuerharmel (2017:124) sugere que o processo baseia-se na

análise primeiramente das escritas questionadas e depois das
escritas padrões, para depois realizar a comparação entre elas.
Pois Feuerharmel defende a ideia de que o perito após analisar
as duas caligrafias separadamente, estará mais familiarizado
com elementos identificadores e assim consegue elucidar com
mais clareza as características que devem obter mais destaque
e quais delas são mais raras ou frequentes.
Basicamente, o que precisa ser feito é identificar os pontos ini-

cial e final do traçado e a sequência percorrida pela caneta en-
tre eles, além de eventuais interrupções. Porém, para que se
descubra se um determinado ponto é realmente o início e não o
final (ou uma interrupção intermediária), é preciso que se de-
termine o sentido de produção de cada traço (SILVA e FEU-
ERHARMEL, 2014:161).
No decurso da análise, as características mais facilmente obser-

vadas são as morfológicas, que se relacionam diretamente com
a forma da escrita, como desenho, traços, inclinação, tamanho,
espaçamento e proporções de letras e palavras, no entanto, por
serem mais facilmente observados, é geralmente onde o falsá-
rio se esforça para tentar fazer a imitação (VELHO, GEISER,
ESPÍNDULA, 2017:398). ou 
conta.
Um dos primordiais pontos avaliados no exame grafoscópico, é
a gênese,
Elementos gráficos ou grafocinética,
mais frequentemente utiliz…que está correlacionada ao processo
de composição da escrita, que se inicia Imprimir

no sistema nervoso cen-
este documento
tral e é efetuado, geralmente pelos movimentos musculares da

mão, dedos, punho e braço. Essa análise, busca identificar além
das características macroscópicas do grafismo, parâmetros
quase imperceptíveis, que estão diretamente ligados a movi-
mentação da caneta para produzir determinado traçado. Dessa
forma, se estuda a execução do traçado, estabelecendo seu
ponto de ataque e arremate, assim como a identificação de mi-
núsculos pontos de inclinação do traçado, além das estrias e
das esquírolas frequentemente produzidas pelas canetas esfe-
rográficas (VELHO, GEISER, ESPÍNDULA, 2017:398).
Em condições normais, uma pessoa decide quando escrever e o

conteúdo de sua escrita, bem como a velocidade global com que
escreverá, mas dificilmente atentará para a sequência e o for-
mato das letras que serão produzidas, a forma de ligação (ou
sua ausência) entre cada par de letras vizinhas, a pressão apli-
cada da caneta, as proporções dimensionais entre os traços pro-
duzidos e vários outros detalhes (SILVA E FEUERHARMEL,
2014 apud FEUERHARMEL. 2017:6).
De acordo com Gorziza (2017:53), ao efetuar a análise grafoscó-

pica é necessário avaliar algumas importantes características
no documento (ver figura 1), que envolvem os aspectos morfo-
lógicos, a gênese gráfica e as particularidades que demonstram
a qualidade da escrita.
Morfologia

conta.
ou 
Conteúdo e estilo da escrita questionada e padrão devem ser o
mesmo
Elementos gráficos maispara a análise.
frequentemente Caso contrário, há imcompatibilidade
utiliz…
gráfica Imprimir este documento
Natureza
Distinção entre assinaturas, rubricas ou texto
Alógrafos
Variações de cada grafema (letra) na escrita
Inclinação da Escrita
É avaliada em relação ao seu eixo vertical, perpendicular à base

da escrita
Espaçamentos
Espaço entre linha e o texto, entre palavras, entre letras e entre

cada um dos traços que constitui as letras
Calibre e Proporções
conta.
ou 
Tamanho absoluto de letras, palavras e proporções entre zonas
baixas,
Elementos gráficos médias
mais e baixasutiliz…
frequentemente da escrita
Alinhamento
Posicionamento da escrita em relação à linha de pauta
Valores Angulares e Curvilíneos
Em geral os autores adotam um ou outro estilo (angular ou

curvilíneo). Existem autores que adotam um estilo misto
Posicionamento
Quando houver um campo gráfico, pode-se analisar o posicio-

namento da palavra nesse campo
10
Linhas Limitantes Verbais
Linhas imaginárias que delimitam a base e o topo das letras

minúsculas, refletindo a homogeneidade dos calibres das letras
e o seu posicionamento
11
Andamento
Evite interrupções Gráfico
durante sua pesquisa. Faça login ou crie uma
conta.
ou 
Distribuição dos levantamentos da caneta durante a escrita
Elementos gráficos mais frequentemente utiliz…
12 Imprimir este documento
Ritmo Gráfico
A sequência de movimentos dos músculos do braço resulta no

ritmo gráfico, que pode ser harmônico ou intercortado
13
Conexões
Como as letras são ligadas umas nas outras em uma palavra
14
Método de Construção
É o sentido dos traços feitos com a caneta (grafocinética)
15
Ataques e Arremates
Ataques são os pontos onde a caneta inicia a escrita. Arremates

são os pontos onde a caneta desconecta do papel
16
Velocidade
Velocidade com que a caneta deslizou sobre o suporte para pro-

duzir durante
Evite interrupções os traçados
sua pesquisa. Faça login ou crie uma
conta.
ou 
17
Pressão Imprimir este documento
Verifica-se a profundidade dos sulcos, a largura dos traços e a

intensidade do entintamento
18
Dinamismo
Verifica-se que o escritor consegue aplicar a pressão adequada

em cada porção do traçado, de acordo com a velocidade do
movimento
19
Acentos e Sinais de Pontuação
Pode-se analisar o formato, a posição e o sentido de formação

dos acentos e sinais de pontuação
20
Grau de Habilidade do Punho do Escritor
Pode-se excluir a autoria de uma determinada pessoa, quando

se prova que um determinado escritor não possui habilidade
suficiente para reproduzir uma determinada escrita
21
Variabilidade
conta.
ou 
Grau de variabilidade na escrita de um escritor. Existem escri-
tores mais
Elementos gráficos constantes em utiliz…
frequentemente seus hábitos gráficos, enquanto outros
apresentam variações Imprimir este documento
Fonte:Gorziza,2017
É importante salientar que não se deve prender a aspectos mor-

fológicos e detalhes perceptíveis, não se restringindo no for-
mato de letras e estruturas, pois quando existem as caracterís-
ticas discretas, o perito jamais poderá deixar de analisá-las.
O perito precisa procurar sempre por características que sejam

imperceptíveis para pessoas leigas. Infelizmente, em boa parte
das assinaturas não há detalhes inconspícuos e, nesses casos,
as dificuldades que um imitador poderá encontrar se resumem
a ser capaz de reproduzir os formatos das letras constituintes,
suas conexões, ataques e arremates (FEUERHARMEL,
2017,151).
Por fim, vale destacar que, para preservar a integridade de um

documento questionado, sugere-se: que o mesmo seja manuse-
ado com cuidado e o mínimo possível; protegido da luz, calor e
umidade; envolvido em envelope de papel; não seja amassado,
rasgado ou rasurado; não seja colocado grampos, clipes, colas,
perfuradores e fitas adesivas. Além do mais, além disso deve-se
ter o cuidado para que o suspeito não tenha acesso ao docu-
mento questionado (VELHO, GEISER e ESPÍNDULA,
2017:392).
Toccheto e Espíndula (2019) elencam as principais etapas na

qual devem ser seguidas para a obtenção de padrões tecnica-
mente adequados:

conta.
ou 
1º: A peça motivo, em hipótese alguma, poderá ser mostrada ao
fornecedor
Elementos gráficos de padrões,
mais frequentemente seja vítima ou indiciado, sob pena de
utiliz…
um fornecedor, portador de habilidade considerável,

Imprimir este documento intentar
uma cópia ou, neste ato, intentar uma dissimulação gráfica;
2º O local onde serão fornecidos os padrões deve ser o mais

descontraído e informal possível, preferencialmente uma sala
onde haja trânsito de pessoas, objetivando a impossibilidade de
concentração do fornecedor de padrões;
3º Verificar se o fornecedor usa, ou não, lentes corretivas e, se

positivo, não colher os padrões sem que ele esteja com elas;
4º Fazer a perfeita identificação do fornecedor, solicitando a

apresentação de documento de identidade. Na suspeita de uso
de documento alheio, providenciar a tomada da impressão digi-
tal do polegar dieito e confrontá-la com a preexistente no docu-
mento apresentado
5º Lançar três vezes o alfabeto maiúsculo e minúsculo;
6º Lançar os numeros de 1 a 100 […] (TOCCHETTO e ESPÍN-

DULA, 2019:293-294)
4. Autenticidade e autoria de assinaturas falsas
Uma assinatura só pode apresentar dois cenários distintos: Ou

ela é autêntica ou falsa, independentemente da ilusão e carac-
terísticas. Mas as assinaturas autênticas ou falsas podem apre-
sentar características equivalentes aos padrões normais do legí-
timo possuidor da firma ou, no extremo oposto, podem divergir
totalmente desse padrão. Assim, sustentando essa teoria se elu-
cida quatro hipóteses:

conta.
ou 
Hipótese 1: a assinatura é autêntica e foi produzida em condi-
ções mais
Elementos gráficos totalmente normais,
frequentemente utiliz…pois suas características se identifi-
cam totalmente com os padrões autênticos; Imprimir este documento
Hipótese 2: a assinatura é autêntica, mas foi produzida em

condições anormais (disfarce, doença, estresse etc.) pois não se
identifica totalmente com os padrões autênticos;
Hipótese 3: a assinatura é falsa, mas foi meticulosamente pro-

duzida para imitar as características de uma firma autêntica,
tendo em vista a pronunciada similaridade;
Hipótese 4: a assinatura é falsa e não houve tentativa de (ou,

pelo menos, empenho em) imitar as características de uma
firma autêntica, pois suas características são totalmente desse-
melhantes (FEUERHARMEL, 2017:161)
A perícia de assinaturas deve ser conduzida de forma simples e

inflexível. Sempre que houver qualquer questionamento ela
deve ser comparada com padrões gráficos de seu legítimo de-
tentor, desde que não seja uma pessoa fictícia. Esse mecanismo
é indispensável nos casos em que a vítima já estivesse falecida
na data em que supostamente a assinatura fosse produzida
(FEUERHARMEL, 2017:37).
Depois de comprovada a falsidade, é possível realizar a busca

dos suspeitos para então apurar a autoria da falsificação e iden-
tificá-los com a perícia. Realizando a comparação de assinatura
falsa com os padrões dos supostos suspeitos para determinar a
autoria gráfica (FEUERHARMEL. 2017:38).
De acordo com Feuerharmel (2017:38), “Padrões gráficos são

escritos sabidamente produzidos por uma determinada pessoa.
E que serão empregados em comparações com grafismos equi-
conta. valentes, supostamente produzidos por essa mesma pessoa.”
ou 
Para coletar padrões gráficos para perícia em assinaturas é pre-
ciso primeiramente
Elementos gráficos identificar
mais frequentemente utiliz… o provedor dos padrões através
de seus próprios documentos e solicitar paraesteque
Imprimir o mesmo re-
documento
produza inúmeras vezes a assinatura igual ao documento, sem

que ele tenha acesso ao mesmo. Continuamente se solicita para
que o provedor reproduza no mínimo três vezes todas as for-
mas de assinaturas e rubricas que já usou em toda sua vida. Na
hipótese da assinatura questionada coincidir com algum dos
modelos produzidos, se deve concentrar as atenções na mesma.
É necessário então requerer ao provedor que reproduza o mo-
delo diversas vezes e em conjunturas distintas (sem e com
pauta, com restrição e abertura de campo gráfico, sentado e em
pe, etc)(FEUERHARMEL, 2017:38)
Padrões gráficos naturais sempre são imprescindíveis, e sua

quantidade deve ser aumentada nos casos em que o documento
questionado for muito antigo, já que os padrões fornecidos a
pedido não serão contemporâneos às firmas questionadas. Nes-
ses casos, o perito pode se valer de fotocópias de documentos
de identificação ou qualquer documento comprovadamente as-
sinado pela pessoa em questão. Cartões de autógrafos de ban-
cos e cartórios também são úteis (Feuerharmel, 2017:39).
Quando se obtém padrões inadequados para exames, o resul-

tado da perícia provavelmente será inconclusivo e resultará na
devolução dos documentos para que seja feita nova coleta de
material gráfico.
Dessa maneira, Velho, Geiser e Espíndula (2017:401) estabele-

cem quatro premissas básicas para que o material gráfico pa-
drão seja considerado apropriado:
a) Adequabilidade: É aquele padrão propício, que é semelhante

com o material questionável, onde o estilo da escrita é o
mesmo (letra de forma comparado com letra de forma ou e cur- 
conta.
sivo comparado a cursivo etc), bem como o campo gráfico e
conteúdo
Elementos gráficos sendo os mesmos
mais frequentemente utiliz… (campo disponível para escrita).
Ademais é necessário utilizar o mesmo Imprimir
tipo de
estesuporte
documento e de dis-
positivo escritor que consta nos documentos questionados;
b) Contemporaneidade: Como a escrita e a habilidade dinâmica

muda sucessivamente, é necessário que os materiais padrão e
questionado devem ser comparados com datas próximas. Nessa
esfera, é considerado em geral que materiais escritos dois ou
três anos antes ou depois dos questionados são satisfatórios,
no entanto deve-se atentar a diversos outros fatores como
idade, estado de saúde e a frequência que a pessoa escreve;
c) Quantidade: Principalmente quando existe a suspeita de dis-

farce gráfico, quanto maior a quantidade de material, melhor
será feita a análise;
d) Autenticidade: A autoridade competente deve verificar a

identidade da pessoa provedora do material gráfico, bem como
consignar no Auto de Coleta de Material Padrão, de maneira
que não haja dúvidas sobre a qualificação da pessoa fornece-
dora para produzir o mesmo (VELHO, GEISER e ESPÍNDULA,
2017:41)
Tocchetto e Espíndula (2019) elencam os principais tipos de

perícias grafoscópicas:
a) O exame de autenticidade gráfica tem como objetivo com-

provar se a assinatura questionada foi feita pelo próprio deten-
tor. Durante a execução do exame, deve-se atentar aos padrões
da comparação, os quais necessitam atender os pré-requisitos
técnicos de autenticidade, adequabilidade, contemporaneidade
e quantidade.

conta.
ou 
Essa comparação deverá ser realizada com sensibilidade téc-
nica, mais
Elementos gráficos levando em conta
frequentemente o aspecto geral, elementos genéticos,
utiliz…
hábitos gráficos, semelhanças e distinções formais.

Imprimir este documento Todos os
elementos deverão ser identificados no padrão do autor da assi-

natura, para que a conclusão seja positiva para autenticidade
ou falsidade; b) Exame de autoria gráfica que pretende compro-
var se a assinatura cuja falsidade restou constituída ou o docu-
mento questionado foi feito pelo suspeito. Nesse tipo de exame
serão examinados os elementos específicos aos aspectos gerais
dos grafismos, dando destaque e valorizando os idiografocine-
tismos e elementos genéticos, os quais deverão estar presentes
no padrão do suspeito, ou seja, poderá responsabilizar determi-
nada pessoa pela falsificação do manuscrito; c) Já o exame de
identidade gráfica é utilizado nos casos em que não há uma ex-
celente qualificação do fornecedor de padrões, ou ainda quando
se compara o grafismo de pessoas indefinidas. Para esse exame,
os procedimentos usados são os mesmos do exame de autoria
gráfica (TOCCHETTO e ESPÍNDULA, 2019:283).
5. Tipos de falsificações
Na falsificação de assinaturas existem alguns tipos que mais se

destacam de acordo com Feuerharmel (2017:31-36)
a) Falsificação sem imitação: O resultado alcançado normal-

mente retrata total dessemelhança morfológica com a firma da
vítima em virtude do falsificador desconhecer a assinatura da
mesma e não possuir nenhum modelo para imitar. Nessa situa-
ção, o falsificador pode apenas escrever o nome da vítima com
sua escrita normal ou tentando disfarçar sua própria escrita, ou
ainda pode criar um símbolo aleatório, normalmente ilegível;
b) Falsificação de memória: Quando o falsificador conhece a

assinatura da vítima, mas no momento da falsificação não uti-
liza modelo para reproduzir. A consequência é que o ou
falsifica- 
conta.
dor se detém aos detalhes mais vistosos, enquanto os mais
ocultos
Elementos gráficos ele
mais normalmente
frequentemente improvisa;
utiliz…
c) Falsificação com modelo à vista: No caso em tela, o falsifica-

dor tem em mãos um modelo da firma que será executada, no
entanto, como sua atenção é dividida entre o modelo e o dese-
nho que está sendo criado, o traçado normalmente é lento, com
paradas e levantamentos diferentes da caneta, representando
grande semelhanças com as firmas legítimas. Vale ressaltar que
assinaturas com traçado lento e período curto facilitam essa
técnica de imitação, visto que o falsificador não encontraria
grandes obstáculos para elaborar um traçado similar ao
modelo;
d) Falsificação por decalque: Que é o ato de transferir a ima-

gem para outra superfície por pressão ou cópia. Os decalques
podem ser realizados de forma direta ou indireta. O decalque
de forma direta baseia-se em colocar o papel sobre o modelo de
assinatura a ser copiada, e assim, desenhá-la por cima do mo-
delo. Já o decalque indireto é constituído quando se coloca a
assinatura modelo sobre o suporte final, normalmente uma fo-
lha de papel-carbono, que posteriormente é recoberto com uma
caneta e apagadas com borracha a tinta do material utilizado
para realizar a cópia. Entretanto, nesse modelo ocorre o de-
buxo, que é o rascunho do desenho, que normalmente deixa
vestígios, principalmente em traçados longos e curvos;
Firmas decalcadas geralmente se tem dificuldades na identifi-

cação do autor em caso de falsificação, visto que o falsário ape-
nas cobre um modelo fornecido, e diante disso, o resultado é
apenas um desenho e não um escrito com espontaneidade e há-
bitos gráficos do punho do suspeito (FEUERHARMEL,
2017:229-231).

conta.
ou 
e) Falsificação exercitada: É o tipo mais otimizado de falsifica-
ção, visto
Elementos gráficos que o falsificador
mais frequentemente utiliz… treina a adulteração até ser apto a
reproduzi-la sem consultar a assinatura genuína.

Imprimir Conforme a
este documento
simplicidade da firma e a habilidade do falsário, é plausível ob-

ter efeitos muito bons comparados com a morfologia do mo-
delo. Porém, nessa situação, os descuidos mais comuns são
normalmente relacionados com algum alógrafo que a vítima
não utiliza, ou com alguma estrutura ou construções distintas
das características utilizadas pela vítima.
Outra forma de falsificação de assinaturas é o disfarce gráfico,

singularizado pela intencionalidade e empenho consciente para
alterar suas características gráficas. (GORZIZA,2017:53). Neste
âmbito da falsificação e do disfarce gráfico é relevante frisar
que “ninguém consegue se livrar de características gráficas (em
sua própria escrita) das quais não se aperceba. Semelhante-
mente, ninguém consegue imitar características gráficas (de
terceiros) que não seja capaz de identificar” (CÂMARA, FEU-
ERHARMEL, 2014 apud GORZIZA, 2017:53).
6. Regiões de insucesso na falsificação
Nem todas as características analisadas nas assinaturas falsifi-

cadas estarão diretamente ligadas com os hábitos gráficos do
falsário. Isso é capaz de ser verificado com um confronto si-
multâneo entre a assinatura falsa, os padrões da vítima da falsi-
ficação e os padrões do provável autor da falsificação. Durante
essa comparação serão desconsideradas todas as características
em que a assinatura questionada se aproxima do padrão da ví-
tima, pois possivelmente os detalhes serão imitados e não exis-
tirá vínculo com a escrita do autor da falsificação (FEUERHAR-
MEL, 2017:225)

conta.
ou 
Um dos primeiros passos do perito na análise grafoscópica é
examinar
Elementos gráficos se o autor dautiliz…
mais frequentemente assinatura falsa tentou ou não imitar al-
gum modelo utilizado pela vítima. Caso não
Imprimir estetenha
documentoimitado é
possível que o falsário tenha utilizado sua própria escrita, ainda

que tenha tentado disfarçar suas características (FEUERHAR-
MEL, 2017:224).
Aqui vale ressaltar que assinaturas ou rubricas muito simples e

com poucas características gráficas, não contribuem em nada
para um exame de perícia e aumentam as chances de uma falsi-
ficação convincente. Ao passo que quanto mais características
gráficas importantes numa assinatura, mais complexa se torna
a falsificação. Considera-se características complexas por exem-
plo, a extensão total da assinatura, o número de traçados liga-
dos, o número de cruzamento entre traçados e a quantidade de
pontos de modificação do traço (VELHO, GEISER e ESPÍN-
DULA, 2017:400).
As assinaturas com levantamos de caneta quase imperceptíveis

acontecem na escrita de algumas pessoas, provavelmente pro-
duzindo o hábito de tentar esconder a interrupção do traçado,
isso normalmente se dá, pela forma como foram alfabetizadas,
pois os professores eram bem rigorosos quanto ao não levanta-
mento da caneta antes da conclusão de uma palavra. Essa ca-
racterística é relacionada ao insucesso da falsificação, isso por-
que o imitador geralmente não percebe o levantamento de ca-
neta entre letras específicas, mas caso perceba, é possível que o
falsário queira evidenciar que levantou a caneta, visto que o ob-
jetivo do imitador é reproduzir os detalhes pertinentes. (FEU-
ERHARMEL, 2017:20)
7. Resultados

conta.
ou 
Os resultados dos exames grafoscópicos foram bastante surpre-
endentes.
Elementos gráficos A pesquisa bibliográfica
mais frequentemente utiliz… auxiliou e confirmou as ca-
racterísticas encontradas e confirmou Imprimir
as hipóteses elucidadas.
este documento
Correlacionado à presença de ocorrências obtidas nos resulta-

dos durante o confronto com bibliografias.. Vale frisar que na
maioria das assinaturas foram encontradas mais de uma carac-
terística na tentativa de falsificação.
As características mais identificadas nas amostras foram a mo-

dificação no desenho de letras maiúsculas e minúsculas, a alte-
ração na inclinação da escrita, a diferença de espaçamentos, as
paradas de caneta, a alteração no número de levantamentos da
caneta, método de construção, ataques e arremates distintos,
diminuição ou aumento da pressão da caneta, esforço na quali-
dade da escrita, e o que mais chamou a atenção foi a diminui-
ção da velocidade da caneta e os tremores (figura 2).

conta.
ou 
Figura 2.
Outras características pertinentes na tentativa de falsificação,

embora apareçam com menos constância, foram as variações
na forma de conexão entre letras ou palavras, a adição de pon-
tos e caracteres e a pressão da caneta. Foram pouco frequentes
também o alinhamento da assinatura e as alterações em pas-
santes inferiores e superiores de letras (letras que cruzam a li-
nha, para baixo ou para cima da linha).

conta.
ou 
Os resultados foram elencados em forma de tabela (figura 3)
para melhor
Elementos gráficos ilustrar a utiliz…
mais frequentemente frequência de ocorrências nas imitações.
Características
Frequência de casos
Modificação no desenho de letras maiúsculas
25
Modificação no desenho de letras minúsculas
21
Alteração na inclinação da escrita
22
Diferença nos espaçamentos
26
Alinhamento da assinatura
Aumento nos valores angulares
13
Paradas de caneta
29 durante sua pesquisa. Faça login ou crie uma

Evite interrupções
conta.
ou 
Alteração no número de levantamento de caneta
Diminuição da velocidade da escrita
26
Forma de conexão entre letras ou palavras
12
Adição de pontos e caracteres
Aumento da pressão da escrita
19
Diminuição da pressão da escrita
17
Ataques e arremates distintos
22
Esforço na qualidade da escrita
19
Tremores
conta.
ou 
27
Método de construção
Figura nº 3
O método de construção, que é caracterizado pelo sentido de

formação de cada traço que forma as letras, foi similar entre as
assinaturas falsificadas e a assinatura autêntica, geralmente no
início e final da escrita.
Para Gorziza (2017:59) apud Koppenhaver (2007), as caracte-

rísticas que mais aparecem nas falsificações de assinaturas,
como alterações na inclinação da escrita, no tamanho, no for-
mato dos alógrafos, escrita na mesma forma e a velocidade da
escrita.
As alterações no formato das letras, minúsculas e maiúsculas é

onde apresenta mais perda de velocidade, ao passo que ao final
da assinatura, ela ganha velocidade.
Uma característica que se salientou bastante na presente pes-

quisa foi que praticamente todas as falsificações não houve
dinamismo.
Observa-se cautela nas primeiras letras, principalmente a pri-

meira letra maiúscula, na posição e forma de ataques e rema-
tes. Já os levantamentos de caneta e pressão passam desaperce-
bidos, dando ênfase aos hábitos gráficos do falsário nesse
requisito.
8. Conclusão

conta.
ou 
O presente estudo abarcou a problemática da falsificação de as-
sinaturas
Elementos gráficos e os principais
mais frequentemente elementos utilizados, buscando dimi-
utiliz…
nuir incidentes de erros nos exames grafoscópicos.

Conclui-se, portanto que primordialmente os estudos sobre a

grafoscopia devem ser urgentemente ampliados, haja vista que
é um campo extremamente amplo e ainda vasto.
Além do mais podemos destacar que a falsificação de assinatu-

ras representam um grande problema para peritos grafotécni-
cos, pois facilmente são levados a equívocos. Todos os pontos
que elencam a grafoscopia são complexos, dificultando emi-
nentemente a avaliação dos parâmetros a serem levados em
conta para o embasamento da conclusão do examinador.
Além do mais, pode-se interpretar que qualquer assinatura

pode ser cuidadosamente imitada a ponto de ser confundida
com uma firma autêntica, embora dificilmente isso ocorra. O
nível de complexabilidade de uma assinatura reduz a possibili-
dade de uma imitação ter sucesso, visto que a reprodução se
torna mais difícil.
Apesar de a grafoscopia não ser uma ciência exata, ela é um

pouco subjetiva. Pois existe uma metodologia científica que
serve como guia para os exames, compreendendo atenções,
comparações e verificação de hipóteses. Dessa maneira, a con-
clusão de exames grafotécnicos é normalmente alicerçada em
evidências, que confirmarão ou não as hipóteses apresentadas.
Por isso, é fundamental que a perícia não se limite somente aos
documentos questionados, e sim, que abarque todas as infor-
mações que puderem ser trazidas sobre o caso em questão.
Tal teoria foi comprovada nesse estudo, visto que praticamente

todos os resultados gráficos obtidos foram similares aos expos-
conta.
tos nas bibliografias. ou 
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escrita dos numerais
este documento
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ou 
JUSTINO, Edson José Rodrigues. O grafismo e os modelos
escondidos
Elementos gráficos de markov
mais frequentemente na verificação automática de as-
utiliz…
sinaturas. Curitiba/PR: Tese de doutorado Imprimir esteno Programa de

documento
Pós-Graduação em Informática Aplicada da Pontifícia Universi-

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/elementos-graficos-mais-frequentemente-

utilizados-na-falsificacao-de-assinaturas/862205532

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Elementos gráficos mais frequentemente utiliz…  CURTIR  COMENTAR    

Elementos gráficos mais

Elementos gráficos mais frequentemente utilizados na

Bruna Souto Gastal – bru.gastal@hotmail.com

Perícia Criminal e Ciências Forenses

Instituto de Pós-Graduação – IPOG

Pelotas, Rio Grande do Sul, 13 de maio de 2020.

O objeto do presente trabalho tem como propósito identificar

lizada a análise da mesma. Foi solicitado a 32 voluntários que

Palavras-chave: Grafoscopia. Perícia. Assinaturas.

Documentoscopia é a denominação ampla que abrange todas as

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ficas aplicadas na realização de análisesImprimir

viável identificar os indivíduos. Dessa maneira, a grafoscopia

A demanda infindável por critérios específicos na perícia grá-

A escrita é o resultado de uma sucessão complexa de contra-

Por esse motivo, a análise grafoscópica não pode se deter a uma

Vale ressaltar que há uma vasta variabilidade gráfica intrínseca

No entanto, é importante enfatizar que o primeiro exame a ser

Uma assinatura representa formalmente uma pessoa, e é utili-

Via de regra, os grafismos mais utilizados durante a vida de

As assinaturas e rubricas podem ser formadas por símbolos al-

A metodologia do presente trabalho abarcou a análise grafoscó-

Foram coletadas 32 amostas de grafismos, produzidos por pes-

Em todas as linhas pré-determinadas para as assinaturas, con-

O estudo grafoscópico foi realizado com o auxílio de uma Lupa

ficos, o dinamismo, a gênese etc.

O método consiste primeiramente na coleta de padrões, que

O presente artigo tem como alvo, o desenvolvimento de uma

2. Processo de Alfabetização e a Construção da Escrita

A escrita surge com a repetição intensa de movimentos que for-

Como por exemplo: Escrever a letra o em sentido horário ou

Ainda de acordo com Feuerharmel (2017:1), a composição da

Para que as crianças se familiarizem com as letras e aprendam

A alfabetização leva aproximadamente um ano para ser con-

taneidade da escrita (FEUERHARMEL, 2017:6).

Escritas espontâneas, isto é, realizadas de forma automática,

Já as escritas desenhadas, que é quando o movimento de cada

As atribuições e as circunstâncias da língua oral e escrita, de

Para Feuerharmel (2017: 6) a escrita, embora seja voluntária,

De acordo com Huber e Headrick (1999) apud Feuerharmel

O ato de escrever é voluntário, mas segue padrões de comporta-

Ainda vale ressaltar que os hábitos gráficos de determinado es-

[…] características da escrita relativamente independentes en-

todas tem o mesmo valor determinado (FEUERHARMEL,

1ª Lei: O gesto está sob a influência imediata do cérebro. Sua

2ª Lei: Quando se escreve, o ‘eu’ está em ação, mas o senti-

3ª Lei: Não se pode modificar voluntariamente em um dado

Logo, podemos elucidar que a primeira lei, refere-se ao fato que

espontaneidade; e por fim a quarta lei aborda a ideia de quando

Até os dias de hoje, as ideias de Pellat, tem severa importância

Os documentos, por estarem bastante presentes no cotidiano

Em virtude da importância e do amplo âmbito, os documentos

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escritos cuja autoria se deseja identificar”. Para

se na ideia de que, via de regra, os domínios gráficos devem

As variações do grafismo originam-se de causas normais, artifi-

A grafoscopia é responsável pela análise pericial para deliberar

A autenticidade de um documento pressupõe que uma determi-

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entender que a autoria está diretamente relacionada à autenti-

A grafoscopia é um entre vários métodos que possibilita a iden-