LTCAT 2022 - B Ser Construção e Reformas Eireli

LAUDO TÉCNICO DE
INSALUBRIDADE
 NR 15 da Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014
L.T.C.A.T. - LAUDO TÉCNICO

DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS
DE TRABALHO
 Instrução Normativa INSS/PRES nº 77, de 21 de janeiro de 2015 e alterações
2022
B Ser Construção e Reforma Eireli.
1
Rua Santa Catarina, 40, 3° andar, sala 304, Centro – São Caetano do Sul – SP – Cep 09510-120
Telefones (11) 4226.2641 – comercial@abcmedseg.com.br
LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
B Ser Construção e Reformas Eireli.
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ................................................................................................................................. 5
2. LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS ......................................................................................................... 5
3. CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................... 5
4. ABRANGÊNCIA ........................................................................................................................... 6
5. DEFINIÇÕES .............................................................................................................................. 6
6. METODOLOGIA .......................................................................................................................... 9
7. CRITÉRIO ADOTADO ................................................................................................................ 10
8. INSTRUMENTAL UTILIZADO ...................................................................................................... 12
9. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM ................................................................................................. 12
10. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO.................................................................................................. 14
11. RESULTADO DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS ......................................................................... 23
12. MEDIDAS PARA ELIMINAÇÃO E/OU NEUTRALIZAÇÃO DA AGRESSÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR ... 23
13. ANEXOS .................................................................................................................................. 23
14. GFIP E APOSENTADORIA ESPECIAL ............................................................................................ 24
15. CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 29
16. ENCERRAMENTO ...................................................................................................................... 37
ANEXO A - AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCO ..................................................................39
OBRAS .......................................................................................................................................... 40
ANEXO B - RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS ............................................................ 109
ANEXO C - C.A. E.P.I. (CERTIFICADO DE APROVAÇÃO)..................................................................... 111
ANEXO C - C.A. E.P.I. (CERTIFICADO DE APROVAÇÃO). ................................................................... 112
ANEXO D - CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO ...................................................................................... 122
ANEXO E ART - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ........................................................... 125
2
ARQUIVO
Setor: de Recursos Humanos / Segurança do Trabalho
Tempo de retenção no setor: 1 ano
Tempo de retenção em arquivo: 20 anos
RESPONSÁVEIS PELOS LEVANTAMENTOS

Vanda Regina da Silva Passarini
Técnica em Segurança do Trabalho
MTE: SP/0105322
Gabriel Fernando Duarte Arenas

Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA: SP/5069855753
ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO

MTE: SP/0105322
ACOMPANHAMENTO E RESPONSABILIDADE TÉCNICA

MTE: SP/0105322
RESPONSÁVEL PELA APROVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
_________________________________________________________________
3
LTCAT
Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho 30/05/2022
.
UNIDADE
B Ser Construção e Reformas Eireli
22.607.202/0001-39
Endereço
Alameda Terracota, 185 - Cerâmica - São Caetano do Sul/SP
09531-190
CNAE
4120-4/00 - Construção de edifícios
Grau de Risco 3
Caracterização dos processos e ambientes de trabalho
7 funcionários 5 homens 2 mulheres 0 menores 0 terceirizados
4
1. OBJETIVO
Este trabalho tem por objetivo avaliar e analisar as condições ambientais de trabalho na
empresa identificada no item 1 deste documento, com vistas ao atendimento da atual
legislação no que tange a definição da insalubridade do local de trabalho e o correto
preenchimento do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP.
Para atingir este objetivo, as avaliações ambientais, análises e interpretações foram
executadas com base na legislação previdenciária, nos critérios normativos pertinentes
à segurança e medicina do trabalho, emanados do Ministério do Trabalho e Emprego,
bem como, nas técnicas científicas em Higiene e Segurança do Trabalho
reconhecidamente utilizadas, descritas na seção metodologia.
2. LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS
Para a elaboração deste documento são aplicáveis as premissas dos parágrafos 1º e 2º
do artigo 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, republicada no Diário Oficial da
União de 14/08/98, seção I, página 8, com redação dada pela Lei nº 9.528 de 10 de
dezembro de 1997 (e alterações); Decretos nº3.048 (e alterações) de 06/05/1999 e
nº4.032 de 26 de novembro de 2001, bem como das instruções emanadas da Diretoria
de Seguro Social do Instituto Nacional do Seguro Social constante da Instrução
Normativa INSS/DC, e alterações prescritas na Instrução Normativa do INSS/PRES,
além da Portaria 3.214/78 e suas Normas Regulamentadoras.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Os procedimentos e demais ações a serem adotadas, aplicar-se-ão exclusivamente ao
estabelecimento da pessoa jurídica identificada no item 1 deste documento, envolvendo
as áreas operacionais comerciais e administrativas.
5
4. ABRANGÊNCIA
Serão considerados Riscos Ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, possam causar acidentes ou danos à saúde dos
trabalhadores.
5. DEFINIÇÕES
Agentes Físicos: São todas as formas de energia capaz de se propagar nos ambientes
e atingir os trabalhadores, podendo causar danos à saúde ou à integridade física deles,
tais como: calor, frio, ruído, vibração, radiação ionizante, radiação não ionizante,
pressões anormais e umidade. (NR 15 anexo 1, 2 e 3)
Agentes Químicos: São substâncias ou produtos de origem orgânica ou mineral, natural

ou artificial, geradas e dispersas nos ambientes pelas mais variadas fontes, que podem
penetrar no organismo dos trabalhadores por inalação, absorção cutânea ou ingestão, e
causar danos à saúde e/ou integridade física dos mesmos, sob a forma de poeiras,
névoas, gases, vapores ou outras substâncias, compostas ou produtos químicos em
geral. (NR 15 anexo 13)
Agentes Biológicos: São todos os vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas ou

bacilos, que podem penetrar no organismo dos trabalhadores por meio do aparelho
respiratório, contato com a pele, trato digestivo e que podem causar danos à saúde dos
trabalhadores. (NR 15 anexo 14)
Equipamento de Proteção Coletiva: Todo e qualquer equipamento utilizado para

eliminar ou neutralizar os agentes agressivos ao meio laboral, visando a preservação da
saúde e/ou integridade física dos trabalhadores.
Equipamento de Proteção Individual: É todo meio ou dispositivo de uso

exclusivamente pessoal, destinado a preservar e proteger a saúde e/ou a integridade
física dos trabalhadores. (NR 6).
6
Análise Qualitativa: Determinação nas atividades, através de inspeção dos locais de

trabalho constante nos anexos 7, 8, 9, 10, 13 e 14 da NR-15.
Avaliação Quantitativa: Determinação nas atividades que se desenvolvem acima do

Limite de Tolerância previstos nos anexos 1, 2, 3, 5, 11 e 12 da NR-15, exemplo: ruído,
calor e concentrações de produtos químicos.
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas
Acidente: É um evento súbito e inesperado que interfere nas condições normais de

operação e que pode resultar em danos ao trabalhador, à propriedade ou ao meio
ambiente.
EPI: Equipamento de Proteção Individual (NR-06).
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva (NR-06).
EPR: Equipamento de Proteção Respiratória (IN n°1/94 do MTE).
Forma de Avaliação: A avaliação das medidas de controle, foram realizadas para o

desenvolvimento do LTCAT, ouvidos todos trabalhadores do estabelecimento. Foram
levadas em consideração as condições de cada situação encontrada.
Incidente: É um evento súbito e inesperado que interfira na atividade normal do trabalho

sem danos ao trabalhador, mas à propriedade ou ao meio ambiente.
INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia.
MTE: Ministério do Trabalho e Emprego.
NB: Norma Brasileira elaborada pela ABNT.
NBR: Norma Brasileira elaborada pela ABNT e registrada no INMETRO
NR: Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais: É o conjunto de medidas necessárias

à antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais inerentes à
atividade produtiva, constituindo suporte à prevenção de doenças ocupacionais,
acidentes do trabalho, preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.
7
Riscos Ambientais: São aqueles proporcionados pelos agentes físicos, químicos,

biológicos, quando presentes no ambiente de trabalho, os quais, em razão de sua
natureza, intensidade, concentração e tempo de exposição podem causar danos à saúde
dos trabalhadores expostos.
N.R.: Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.
I.A.: Identificação da Amostra.
A.C.G.I.H.: American Conference of Governmental Industrial Hygienists.
A.P.R.: Análise Preliminar de Riscos.
D.D.S.= Diálogo Diário de Segurança.
C.A.: Certificado de Aprovação do (MTE) Ministério do Trabalho e Emprego.
8
6. METODOLOGIA
Tendo em vista que todo Laudo ou Parecer Técnico deve ser circunstanciado de maneira
que o tema estudado seja exaustivamente dissecado, segundo o respectivo
desenvolvimento da(s) Ciência(s) abrangida(s), tornando-o capaz de resistir a todas e
quaisquer argumentações técnicas, fica evidente que a metodologia aplicada em seu
desenvolvimento deverá estar embasada em instrumentos técnicos consagrados pela
experiência e aplicabilidade, bem como por legislações, o que conduz – por similitude –
à aplicação do prescrito no item 15.6, combinado com o item 2.1 do Anexo nº 8, ambos
da NR - 15, já referenciada e, principalmente ao que estabelece a seção “Instrução para
Elaboração de Laudo de Insalubridade e Periculosidade” da Portaria / MTE / nº 3.311,
de 29/11/89 (1), devendo constar deste instrumento:
 Critério adotado;
 Instrumental utilizado;
 Metodologia da avaliação;
 Descrição da “função-atividade”2;
 Descrição do meio ambiente e das condições de trabalho;
 Tempo de exposição aos agentes agressivos à saúde do trabalhador;
 Resultado das avaliações quantitativas;
 Medidas para eliminação e/ou neutralização da agressão à saúde do

trabalhador;
 Conclusão.
1
DOU de 30/11/89.
2
função-atividade: é o conjunto de atividades preponderantes, inerentes a função no qual o obreiro está registrado. Por exemplo: Se o trabalhador A está
registrado como frentista tendo como atividade preponderante abastecer veículos e, na mesma empresa, há outro obreiro B registrado como ajudante geral
e sua atividade predominantemente também é abastecer veículos, diz-se que A e B pertencem a “função-atividade” diferentes. Se nesta mesma empresa
possuir outro obreiro (C) registrado na função de “frentista”, mas sua atividade preponderante é de lavar carros, diz-se que A e C pertencem a “função-
atividade” distintas. Outro exemplo: Caixa X, atividade: receber e efetuar pagamentos; caixa Y atividade: receber e efetuar pagamentos e cobrir folgas
semanais dos frentistas, portanto X e Y pertencem a “funções-atividade” diferentes. Nos três exemplos as avaliações, análises e interpretações deverão ser
diferenciadas.
9
7. CRITÉRIO ADOTADO
Adotar-se-á orientação básica contida no próprio conceito de “Higiene do Trabalho ou
Higiene Industrial”: “ciência e arte do reconhecimento, avaliação e controle, dos fatores
de meio ambiente e condições de trabalho, que pela sua natureza e intensidade ou
concentração, podem se constituir em perigo à saúde do trabalhador exposto...”.
Este estudo procurou se embasar nesta orientação, pois ficando claro, que o Ministério
do Trabalho e Emprego, reconhece que o risco à integridade física e/ou a saúde, quando
houver, pode(m) e deve(m) ser eliminado(s) ou neutralizado(s), este passa a ser o
objetivo supremo que se deve perseguir, isto é, o controle tecnológico das condições e
meio ambiente de trabalho. Assim temos as etapas que fazem parte deste trabalho:
7.1. RECONHECIMENTO
Pelo conceito verificamos que um estudo completo em Higiene do Trabalho deve
ser desenvolvido em três fases distintas, mas dependentes, constituindo-se em
uma metodologia de trabalho que permita não só uma ampla visão do problema,
como também um perfeito e completo acompanhamento do trabalho, desde a
caracterização do possível “risco acentuado ou perigo” 3 até o seu completo
controle.
Adotando este guia básico, procedeu-se inicialmente o reconhecimento das áreas
e dos postos de trabalho objeto de estudo, com a finalidade de identificar os
métodos e processos laborais e suas interações com agentes ambientais e
instalações, para a perfeita caracterização do “risco acentuado” e quanto à
existência e respectivas eficácias das medidas de controle.
Nesta primeira fase, em um processo de responsabilidade bilateral
(empregado/empregador) e para o perfeito atendimento do que estabelece as letras
“c” e “d” do subitem 1.7 da NR -1, acrescentados nesta NR pela Portaria/SSMT/nº
03, de 07/02/88 e com embasamento no Decreto nº 93.413, de 15/10/86, que
promulgou a Convenção 148 da OIT, tiveram participação efetiva os trabalhadores
nominados como paradigmas nas planilhas de análises e interpretação das
exposições anexas ao presente documento.
3
Certeza da ocorrência de danos, face à forma de exposição a um risco.
10
Assim, foram caracterizados os itens básicos para a interpretação final, tais como:
cobertura completa de um ciclo de trabalho, situações e horários críticos, tarefas
desenvolvidas pelos trabalhadores nas áreas/postos de trabalho, postos de maior
permanência dos trabalhadores lotados nas áreas objeto de estudo, existência de
medidas de ordem geral e individual, variáveis que normalmente são fixadas no que
se convenciona chamar, em uma perícia ou análise de meio ambiente e condições
de trabalho, de “Inquérito Preliminar de Caráter Obrigatório”.
7.2. AVALIAÇÃO
Em uma segunda fase, que atingiu horários os mais diversos, devido à necessidade
de se cobrir ciclos completos de trabalho, fez-se minucioso estudo de todos os
processos existentes em cada área/posto de trabalho, cujas exposições a agentes
ambientais, indicavam segundo o “Inquérito Preliminar de Caráter Obrigatório” a
necessidade de quantificação com equipamentos tecnologicamente próprios às
avaliações dos riscos (ver item 7).
7.3. CONTROLE
A terceira fase está constituída na orientação dada à empresa, através das Medidas
de Controle Propostas, advinda das etapas anteriores e posteriormente, pelo
acompanhamento e reavaliação das novas condições de trabalho 4 para constatar-
se a real eficácia das soluções já implantadas e outras que advirão desse estudo,
conforme consta nos quadros de DEMONSTRAÇÕES AMBIENTAIS, referente às
interpretações das exposições feitas para cada “função-atividade”, constante da
seção - “Avaliações, Resultados e Interpretações”.
Tais procedimentos além de se constituir numa etapa tecnicamente imprescindível
proporcionam também o cumprimento dos seguintes ditames técnico-legais: letras
“a”, “b” e “c”, do subitem 9.3.5.1, da NR-9.
O cumprimento deste critério culminará na preservação da saúde e da integridade
física dos trabalhadores.
4
Cabendo ao empregador a efetivação tão logo se processe a implantação das medidas saneantes.
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8. INSTRUMENTAL UTILIZADO
EQUIPAMENTO MARCA MODELO N.º DE SÉRIE

Term-Higro-Decibelimetro-Luximetro Instrutherm THDL -400 NC
Todos os equipamentos possuem Certificados de Calibração atualizados anualmente ou semestralmente,

conforme procedimento interno.
Todos os equipamentos para avaliação de ruído são aprovados pelo UL - Underwites Laboratories (USA)
e MSHA - Mine Safety and Healt Administration (USA).
Os medidores de nível de pressão sonora possuem as características mínimas ANSI S 1.4 – Tipo 2A, com
circuito de compensação para as escalas A e C, e nível de resposta rápida e lenta (slow e fast).
São aplicados procedimentos de aferição inicial e final, durante os trabalhos de campo, conforme
recomendações dos fabricantes e realizado controle através de formulários próprios.
9. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM
Para determinação de estratégia de amostragem, inicialmente será definido, de forma
qualitativa, grupos homogêneos de exposição (GHE) ou grupo de exposição similar
(GES).
O grupo de exposição homogênea ou similar caracteriza-se como um grupo de
trabalhadores que realizam suas atividades, estando exposto a um determinado agente
ou a agentes ambientais de forma semelhante quanto a sua forma de exposição.
O conceito de formação de grupo de exposição homogênea é aceito inclusive em nossa
legislação Pátria, constando sua aceitabilidade inclusive na Instrução Normativa N°1, de
20 de dezembro de 1995, publicado no DOU de 04/01/1996, em seu anexo “Avaliação
das Concentrações de Benzeno em Ambientes de Trabalho”.
Uma vez definidos os grupos de exposição similar existentes, adotaremos como
metodologia para estratégia de amostragem o conceito de exposto de maior risco
(EMR/MRE).
O conceito de Exposto de Maior Risco (EMR), originário do NIOSH, em seu Manual de
Estratégia de Amostragem de Agentes Ambientais (1977), é o trabalhador de um grupo
homogêneo de exposição (GHE) que se julga possuir a maior exposição relativa em seu
grupo. O entendimento de “mais exposto” do grupo é dado também no sentido qualitativo.
12
Uma vez definido o exposto de maior risco, realiza-se a quantificação do agente

ambiental, e tendo como base as características desta exposição, inclusive o “quantum”
detectado, determina-se o controle dos riscos ocupacionais para todo o grupo
homogêneo anteriormente definido.
9.1 CARACTERIZAÇÃO E DETERMINAÇÃO:

Por julgamento profissional, a determinação será feita por observação de campo,
sendo importante o conhecimento acurado das operações e atividades, assim como
a experiência e o conhecimento do profissional, relativamente ao agente, e a forma
de exposição vinculada ao mesmo.
O Exposto de Maior Risco será determinado por possuir uma ou mais das seguintes
características:
 Exercer suas atividades mais próximas da fonte do agente.
 Exercer suas atividades em região do ambiente onde ocorre maior
concentração ou intensidade aparente do agente.
 Exercer suas atividades de maneira a se expor por mais tempo ao agente.
 Exercer as rotinas operacionais (seu “modus operandi”) de forma a se
expor mais ao agente (este aspecto pode ser preponderante).
Caso as características de um determinado agente ou atividade não permitirem
essa identificação com razoável segurança dentro de um julgamento técnico com
boa solidez, então poderemos utilizar a ferramenta estatística também citada no
manual da NIOSH, que através de um número de avaliações dentro de um
determinado grupo, poderemos identificar o nosso Exposto de Maior Risco.
13
10. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Os procedimentos seguidos na inspeção e as técnicas de medição de análise estão
embasadas no dispositivo legal vigente, isto é, Norma Regulamentadora NR-15, através dos
Anexos nº 1 - Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente; nº 2 - Limites
de Tolerância para Ruídos de Impacto; nº 3 - Limites de Tolerância para Exposição ao
Calor”; n° 7 – Radiações não Ionizantes (Luz ultra violeta); n° 8 – Vibrações Localizadas
e de Corpo Inteiro; nº 11 - Agentes Químicos, cuja insalubridade é caracterizada por
limite de tolerância e inspeção no local de trabalho; n° 12 – Poeiras Minerais cujas
concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados neste anexo; nº 13 -
Agentes Químicos e do Anexo nº 14 - Agentes Biológicos, bem como assentados em
normas de procedimentos preconizadas por Instituições de renome que tratam do
assunto, tais como: Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho - FUNDACENTRO; NHO 01 – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído,
no que couber e, NHO 06 - Norma para Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor,
bem como da “American Conference Governamental Industrial Hygienists - A.C.G.I.H.”.
Explicitando o caráter normativo-legal acima citado, temos:
10.1 RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE - ITEM 2 - ANEXO Nº 1 - NR15 –

PORTARIA 3.214/78 - MTE
“Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB),
com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação
“A” e circuito de resposta lenta “Slow”. As leituras devem ser feitas próxima ao
ouvido do trabalhador” excedente
10.1.1. RUÍDO INTERMITENTE - VARIÁVEL - ITEM 6 - ANEXO Nº 1 - NR15 –

PORTARIA 3.214/78 – MTE
“Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de
exposição a ruídos de diferentes níveis, devem ser considerados os seus
efeitos combinados.”
Ou seja; deve-se obter a “dose” (D) e seu respectivo nível médio (LAVG),
que pode ser considerado como nível de pressão sonora contínuo, em
regime permanente, que produziria a mesma dose de exposição que o ruído
14
real, no mesmo período de tempo, “desde que a amostragem seja

representativa em relação à totalidade do período e das atividades normais
(rotineiras) do obreiro”
A Norma da Fundacentro - NHO 01 – “Avaliação da Exposição Ocupacional
ao Ruído”, estabelece os seguintes parâmetros:
a) Limiar = 80dB(A);
b) critério = 85dB(A);
c) duplicação = 3 ( fator q);
d) intervalo de medição = de 70dB(A) à 140dB(A).
Aplicados os cálculos estipulados na Norma, como segue:
Nível de Exposição (NE):
 480 D 
NE  10 Log     85  dB 
 
 TE 100 
Dose (D):
 NE  85 
TE  
D   100  2  3 
% 
480
Para jornada com período diferente de 8 horas deverá ser calculado o “Nível
de Exposição Normalizado” - NEN:
TE
NEN  NE  10 Log dB 
480
NE = nível médio representativo da exposição diária
TE = tempo de duração, em minutos da jornada diária de trabalho.
Adequação para IN do INSS, com fator ajustado para 5
TE
NEN  NE  16 , 61 Log dB 
480
15
10.1.2. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA SEGUNDO NORMA NHO – 01 DA

FUNDACENTRO
Do ponto de vista estritamente técnico, não basta a intensidade sonora para
expressar um parecer conclusivo quanto à nocividade por exposições a ruído
de impacto. Faz-se ainda necessário obter-se o número de impactos por dia,
além de certificar-se quanto à necessidade de ações preventivas
preliminares, caso o Nível de Ação seja atingido.
Desta forma, adotar-se-á a norma referenciada como padrão técnico para
estabelecer o limite, acima do qual os níveis de pressão sonoras de impacto
oferecerão risco à saúde, bem como a intensidade sonora que ensejará
ações preventivas.
Assim temos:
1) NP = 160 – 10logn [dB], onde:
NP = nível de pico, em dB(Lin), máximo admissível5
n = número de impacto ou impulsos ocorridos durante a jornada diária de
trabalho.
2) Nível de Ação é a intensidade sonora de impacto para determinado
número máximo de impactos por dia calculado segundo a equação acima
menos 3dB(Linear), ou seja: (NP – 3) dB. Por exemplo: para 7943 impactos
por dia o limite máximo de exposição é 121dB (linear) e o nível de ação é
118dB (linear).
5
Quando as avaliações forem feitas em “dB(C) – FAST”; somar-se-á 10dB(C) ao valor quantificado para obter-se a equivalência em dB(Linear) e a partir
do novo valor encontrar o número de impactos máximos possíveis. Ou no caso de possuir-se o número de impactos, subtrair 10dB(linear) do resultado, para
encontrar o equivalente em dB(C).
16
10.2. TEMPERATURAS EXTREMAS – CALOR – ANEXO Nº3 - ITENS 1, 2 E 3

DA NR 15, DA PORTARIA 3.214/78, DO MTE
A exposição ao calor deve ser avaliada através do “Índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo” (IBUTG), definido pelas equações:
1) para ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
2) para ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs
Onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural;
tbs = temperatura de bulbo seco; e
tg = temperatura de globo.
10.2.1 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR, EM REGIME

DE TRABALHO COM PERÍODO DE DESCANSO EM OUTRO LOCAL
(LOCAL DE DESCANSO) ANEXO N°3 - NR15 – Portaria 3.214/78 - MTE
A legislação citada considera local de descanso “ambiente termicamente
mais ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve”.
O Quadro nº 2, do Anexo nº 3 da NR-15, estabelece os limites de tolerância
para essas condições, bem como as fórmulas matemáticas para o cálculo
do IBUTG e taxa metabólica, que abaixo transcrevemos:
M = ( Mt x Tt + Md x Td ) / 60
IBUTG = ( IBUTGt X Tt + IBUTGd X Td ) / 60

onde:
M = taxa de metabolismo média ponderada para uma hora;
Mt = taxa de metabolismo no local de trabalho;
Tt = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece, no local de
trabalho;
Md = taxa de metabolismo no local de descanso;
17
Td = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de

descanso;
IBUTG = é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora;
IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho;
IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.
10.3. TEMPERATURAS EXTREMAS – FRIO – ANEXO Nº 9 - NR15 - Portaria 3.214/78

– MTE
Os instrumentos normativos que embasam as avaliações, análises e
interpretações das exposições ao frio, estão contidos no artigo 253 da
Consolidação das Leis do Trabalho, Decreto-Lei Nº. 5.452, de 1º de maio de 1943
e alterações posteriores, em especial a Lei Nº. 6.514 de 22 de Dezembro de 1977,
que altera o título II do Capítulo V da CLT “Da segurança e da Medicina do
Trabalho”, Portaria/MTE/nº 3.214 de 08 de junho de 1978 e Portaria/MTE/nº 21,
de 26 de dezembro de 19946. Complementarmente, buscou-se fundamentação no
Anexo 9 da NR-15 – “Atividades e Operações Insalubres”, bem como na tabela 1
da NR-29 – “Segurança e Saúde no Trabalho Portuário”.
10.4. UMIDADE - ANEXO Nº10 - NR15 - PORTARIA 3.214/78 - MTE

O dispositivo normativo que dá amparo às inspeções dos locais de trabalho, quando
presente o Agente Físico Umidade, estabelece os parâmetros norteadores para as
análises; quais sejam: “locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva”,
que necessariamente impõe ao profissional especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho a perfeita interpretação destes termos,
obrigando-o a buscar recurso na língua portuguesa, isto por tratar-se de uma
avaliação meramente qualitativa.
O Agente Físico Umidade não é considerado na NR-9 como passível de análise,
uma vez que no subitem 9.1.5.1 não o relaciona. Todavia, o Anexo nº 10 da NR-
15, assim se pronuncia quanto à umidade:
“As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados,
com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores,
6
Publicada no DOU de 27 do mesmo mês e ano
18
serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no

local de trabalho.”
Corroborando com o enunciado acima transcrito, a antiga Ordem de Serviço nº
600 de 02/06/98, expedida pela Diretoria do Seguro Social do Instituto Nacional do
Seguro Social, publicada no DOU de 08/06/98, pág. 142, que embasava a emissão
do DSS-8030, faz constar o Agente Físico Umidade com o seguinte enunciado:
“Umidade - Operações em locais com umidade excessiva, provenientes de fontes
artificiais em níveis nocivos à saúde, comprovados através de laudo técnico de
responsabilidade de profissional legalmente habilitado.”;
citando ainda como exemplo de atividades:
“Trabalhos em contato direto e permanente com água. Lavadores, tintureiros e

atividades em salinas.”
em que pese não constar do Anexo IV - “Classificação dos Agentes Nocivos” do
Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, Decreto nº 2.172, de 05/03/97,
DOU de 06/03/97, pág. 4199.
Depreende-se do acima exposto, que o Agente Físico Umidade é identificado de
forma qualitativa, assim sendo; necessário se faz a interpretação do que venha a
ser alagados e encharcados, segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa
de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira - 1a. edição, temos:
alagados - cheio de água, encharcado.
encharcar - muito molhado, ensopar.
Torna-se digno de nota o que preceitua o subitem 21.2, na NR-21 “Trabalho a céu
aberto” (7): “Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores
contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos
inconvenientes.”
7
Portaria 3.214/MTb, de 08/06/78, DOU de 06/07/78-suplemento.
19
10.5 AGENTES QUÍMICOS
10.5.1 AGENTES QUÍMICOS EM GERAL

Adotou-se, na fase de reconhecimento, o preconizado no item 1 do Anexo
13 da NR-15, combinado com o subitem 9.1.5.2 da NR-9, buscando-se
identificar possíveis efeitos adversos à saúde dos trabalhadores, função dos
potenciais de agressividade dos produtos químicos, dos métodos e
processos de trabalho e das características das instalações onde as
atividades são exercidas.
Nas avaliações quantitativas das exposições aos agentes químicos, optou-

se por adotar os critérios técnicos de amostragem segundo os métodos da
National Institute Occupational Safety and Health - NIOSH para coletas
ativas e da 3M para coletas com amostradores passivos.
Tais critérios têm foco na higiene industrial, onde as metodologias acima
mencionadas mostram-se mais eficazes e precisas que a preconizada no
item 6 do Anexo 11 da NR-15, pois esta restringe os momentos de
quantificação do ar ambiental, além de estarem sujeitas a intensidade e
variabilidade com que são pressionadas as bombas de sucção.
Todas avaliações quantitativas necessitam de um profundo estudo e o total
conhecimento dos processos para um reconhecimento eficaz dos agentes
nocivos.
Após o reconhecimento do agente é realizada a avaliação que consiste na
seleção dos amostradores e equipamentos necessários conforme
metodologia de avaliação NIOSH, onde as bombas de amostragem serão
calibradas com os respectivos amostradores, respeitando-se as vazões
máximas e mínimas exigidas pelo método. Após a calibração o conjunto de
amostrador mangueira e bomba de amostragem é cuidadosamente instalado
no empregado de forma que a entrada de ar do amostrador, fique na região
das vias respiratórias.
Para evitar que a mangueira enrosque em algo, durante a amostragem, a
passamos por dento da camiseta ou agasalho ou é fixado com presilhas e
fita adesiva por fora da camiseta.
20
10.6. AGENTE BIOLÓGICO - ANEXO 14 - NR15 - Portaria 3.214/78 - MTE

Em que pese às considerações constantes do Anexo nº 14 da NR-15, mencionado
em 2.3, esta afeta as atividades elencadas 8 no citado documento normativo, não
se pode perde de vista que a caracterização do potencial de agressividade é
definida pela “qualificação” dos agentes, ou seja a simples presença dos mesmos
gera “o direito ao adicional de insalubridade” – portanto passíveis de nocividade à
saúde do obreiro – sem levar em conta o tempo de exposição e as concentrações,
o que por similitude pode ser estendida a toda e qualquer atividade cujos vetores
que dão causa ao risco estejam presentes. Assim sendo, optou-se por embasar as
análises e interpretações das funções que são exercidas em presença de “Riscos
Biológicos” no citado anexo.
É forçoso considerar que a quantificação dos Agentes Biológicos presentes na
atmosfera ambiental ou mesmo em substâncias, produtos e artefatos de uso no
trabalho, sempre se constituiu num problema do ponto de vista técnico; isto porque
a fragilidade dos microrganismos, suas dimensões reduzidíssimas, metodologias
técnicas especiais para cada família biológica, na coleta, manipulação e
acondicionamento das amostras, ciclo de vida ativa no meio atmosférico e
concentrações mínimas presentes no ar e/ou em qualquer outro meio, embora que
muitas vezes suficiente para a contaminação do homem dependendo da forma de
absorção, traduzem-se numa gama diversa de variáveis capazes de interferir nos
resultados das análises, que associados a formas de transmissão do patogênico e
potencial de suscetibilidade do hospedeiro, não raro tem dificultado a adoção de
padrões claros de tolerância humana quando expostos. Razão pela qual não são
outros os motivos de ainda não existirem “Limites de Exposição”, tal qual se tem
especificado para agentes físicos e químicos ( 9 ).
Faz-se mister ainda, mencionar os parâmetros citados no Livreto de 1999 da
ACGIH sobre TLVs e BEIs10:
8
Quanto à exposição aos agentes biológicos, a nocividade não é caracterizada pelo tempo de exposição e/ou concentrações, uma vez que a agressividade ao
trabalhador pode ser materializada mesmo em pequenas concentrações do agente e por um curtíssimo período de exposição, podendo ser mitigada pela
adoção de métodos e processos de trabalho preventivos, além de medidas profilaxias e de proteção individual.
9
Fonte: Engº Batista, Antonio B. Hora Filho, “Ergonomia da Teoria à Prática”, Nº de Registro na Fundação Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura
- 153.574 livro 252 folha 180.
10
TLVs e BEIs Limites de Exposição para Substâncias Químicas e Agentes Físicos e Índices Biológicos de Exposição. Tradução ABHO - Associação
Brasileira de Higienistas Ocupacionais, pág. 12 e seguintes.
21
“Uma Amostragem ambiental de bioaerossóis deve ser conduzida seguindo-se

somente uma cuidadosa formulação de hipóteses a serem testadas sobre as fontes
dos bioaerossóis e os mecanismos pelos quais os trabalhadores podem ser
expostos a estas fontes. Ainda que os investigadores trabalhem nestas hipóteses
e com planos de amostragem bem formulados, os resultados podem ser não
conclusivos e possivelmente errôneos.”
Além do que consta transcrito acima, outros fatores são também mencionados no
livreto supracitado, relacionados à ausência de “dose-resposta” capaz de
estabelecer TLVs para substâncias biológicas presente na atmosfera.
Por outro lado, não se pode menosprezar as características com que os

bioaerossóis se encontram na atmosfera, via de regra estão aderidos a pequenas
partículas de pó ou gotículas de água, o que relaciona “risco biológico” ao número
de material particulado e umidade relativa do ar, além, precipuamente, da
existência de fonte potencial de geração de aerossóis com poder infeccioso.
Citando o Manual de higiene industrial, da Fundación MAPFRE; tem-se que não

existem critérios de avaliação de microrganismos, tendo em vista:
- que são capazes de se reproduzir em um meio em condições adequadas;

- que podem adquirir formas de resistências (esporos) que lhes permitem
sobreviver em meios adversos, durante longo tempo;
- os distintos graus de virulência das diferentes cepas, considerando ainda as
idiossincrasias dos sistemas de imunidade dos organismos afetados.
Todavia, alguns estudos citam valores de concentrações a partir dos quais é
recomendável a aplicação de medidas de controle, por exemplo: Moorey e Cols11:
indicam 10.000u.f.c./m3 de ar12 para bactérias e fungos em escritórios, como uma
situação aceitável.
11
Moorey e cols. Bioaerosols: airborne viable microorganismes in office environments: sampling protocol and analytical procedures. Aplied Industrial
Hygiene 4/86; R-19-23.
12
Unidade formadora de colônia por metro cúbico de ar.
22
Entretanto não se pode perder de vista que a proposta de Moorey restringe-se ao

ambiente de escritório, bem como está adstrita a contaminações por via
respiratória.
11. RESULTADO DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS

Para propiciar melhor apresentação didática, fácil visualização e interpretação ao
empregador, elaboraram-se as planilhas de análises e interpretação das exposições
anexas ao presente documento.
12. MEDIDAS PARA ELIMINAÇÃO E/OU NEUTRALIZAÇÃO DA

AGRESSÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR
Para a melhor organização das informações, as medidas para eliminação e/ou
neutralização da agressão à saúde do trabalhador, as recomendações encontram-se
nas fichas de DEMONSTRAÇÕES AMBIENTAIS (Anexo B) deste documento.
13. ANEXOS
Visando a organização das informações a serem apresentadas, seguem os seguintes
anexos:
A – Grupos Homogêneos por setor;
B – Demonstrações Ambientais;
C – C.A. E.P.I. (Certificado de Aprovação do Equipamento de Proteção Individual);
D– Certificados de Calibração;
E – ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.
23
14. GFIP E APOSENTADORIA ESPECIAL

De acordo com as instruções contidas no Guia de Recolhimento do FGTS e
Informações à Previdência Social GFIP, para o correto preenchimento do campo -
Ocorrências, devemos empregar os seguintes códigos:
Para os trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou uma fonte pagadora),
informar os códigos a seguir, conforme o caso:
(em branco) — Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.
01 — Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.
02 — Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
04 — Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).
Não devem preencher informações neste campo as empresas cujas atividades não
exponham seus trabalhadores a agentes nocivos.
O código 01 somente é utilizado para o trabalhador que esteve e deixou de estar
exposto a agente nocivo, como ocorre nos casos de transferência do trabalhador de
um departamento (com exposição) para outro (sem exposição).
Para os trabalhadores com mais de um vínculo empregatício (ou mais de uma fonte
pagadora), informar os códigos a seguir:
05 — Não exposto a agente nocivo;
08 — Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).
Exemplo: Um segurado trabalha nas empresas "Refinaria A" e "Comercial B". Na
empresa "A", está exposto a agente nocivo que lhe propicia aposentadoria especial
após 15 anos de trabalho, enquanto na empresa "B", não há exposição a agentes
nocivos. Na GFIP da empresa "A", o empregado deve informar o código de ocorrência
06, ao passo que na empresa "B", o código de ocorrência deve ser o 05.
Os casos de aposentadoria especial são previstos no Decreto 3.048 de 06 de maio de

1999, Anexo IV - Classificação dos Agentes Nocivos.
24
TEMPO DE
CÓDIGO AGENTE NOCIVO
EXPOSIÇÃO
AGENTES QUÍMICOS
O que determina o benefício é a presença do agente no processo produtivo e sua constatação
no ambiente de trabalho, em condição (concentração) capaz de causar danos à saúde ou à
integridade física.
As atividades listadas são exemplificadas nas quais pode haver a exposição.
1.0.0 ---
O que determina o direito ao benefício é a exposição do trabalhador ao agente nocivo presente
no ambiente de trabalho e no processo produtivo, em nível de concentração superior aos
limites de tolerância estabelecidos. (Redação dada pelo Decreto, nº 3.265, de 1999)
O rol de agentes nocivos é exaustivo, enquanto as atividades listadas, nas quais pode haver a
exposição, é exemplificativa. (Redação dada pelo Decreto, nº 3.265, de 1999)
ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS

a) extração de arsênio e seus compostos tóxicos;
b) metalurgia de minérios arsenicais;
c) utilização de hidrogênio arseniado (arsina) em sínteses orgânicas e no processamento
de componentes eletrônicos;
d) fabricação e preparação de tintas e lacas;
1.0.1 25 ANOS
e) fabricação, preparação e aplicação de inseticidas, herbicidas, parasiticidas e raticidas com a
utilização de compostos de arsênio;
f) produção de vidros, ligas de chumbo e medicamentos com a utilização de compostos de
arsênio;
g) conservação e curtume de peles, tratamento e preservação da madeira com a utilização de
compostos de arsênio.
ASBESTOS
a) extração, processamento e manipulação de rochas amiantíferas;
1.0.2 b) fabricação de guarnições para freios, embreagens e materiais isolantes contendo asbestos; 20 ANOS
c) fabricação de produtos de fibrocimento;
d) mistura, cardagem, fiação e tecelagem de fibras de asbestos.
BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) produção e processamento de benzeno;
b) utilização de benzeno como matéria-prima em sínteses orgânicas e na produção de
derivados;
c) utilização de benzeno como insumo na extração de óleos vegetais e álcoois;
1.0.3 25 ANOS
d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos
gráficos e solventes;
e) produção e utilização de clorobenzenos e derivados;
f) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;
g) fabricação e recauchutagem de pneumáticos.
BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) extração, trituração e tratamento de berílio;
b) fabricação de compostos e ligas de berílio;
1.0.4 25 ANOS
c) fabricação de tubos fluorescentes e de ampolas de raio X;
d) fabricação de queim
f) utilização do berílio na indústria aeroespacial.
BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
1.0.5 25 ANOS
a) fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico.
CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio;
b) fabricação de compostos de cádmio;
.0.6 c) utilização de eletrodos de cádmio em soldas; 25 ANOS
d) utilização de cádmio no revestimento eletrolítico de metais;
e) utilização de cádmio como pigmento e estabilizador na indústria do plástico;
f) fabricação de eletrodos de baterias alcalinas de níquel-cádmio.
CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS
a) extração, fabricação, beneficiamento e utilização de carvão mineral, piche, alcatrão, betume
1.0.7 25 ANOS
e breu;
b) extração, produção e utilização de óleos minerais e parafinas;
25
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO
c) extração e utilização de antraceno e negro de fumo;
d) produção de coque.
CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) extração e processamento de minério de chumbo;
b) metalurgia e fabricação de ligas e compostos de chumbo;
c) fabricação e reformas de acumuladores elétricos;
d) fabricação e emprego de chumbo-tetraetila e chumbo-tetrametila;
e) fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de chumbo;
1.0.8 f) pintura com pistola empregando tintas com pigmentos de chumbo; 25 ANOS
g) fabricação de objetos e artefatos de chumbo e suas ligas;
h) vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo;
i) utilização de chumbo em processos de soldagem;
j) fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado;
l) fabricação de pérolas artificiais;
m) fabricação e utilização de aditivos à base de chumbo para a indústria de plásticos.
CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) fabricação e emprego de defensivos organoclorados;
b) fabricação e emprego de cloroetilaminas (mostardas nitrogenadas);
c) fabricação e manuseio de bifenis policlorados (PCB);
1.0.9 d) fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação de policloreto de 25 ANOS
vinil (PVC) e outras resinas e como intermediário em produções químicas ou como solvente
orgânico;
e) fabricação de policloroprene;
f) fabricação e emprego de clorofórmio (triclorometano) e de tetracloreto de carbono.
CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) fabricação, emprego industrial, manipulação de cromo, ácido crômico, cromatos e
bicromatos;
1.0.10 b) fabricação de ligas de ferro-cromo; 25 ANOS
c) revestimento eletrolítico de metais e polimento de superfícies cromadas;
d) pintura com pistola utilizando tintas com pigmentos de cromo;
e) soldagem de aço inoxidável.
DISSULFETO DE CARBONO
a) fabricação e utilização de dissulfeto de carbono;
b) fabricação de viscose e seda artificial (raiom) ;
1.0.11 25 ANOS
c) fabricação e emprego de solventes, inseticidas e herbicidas contendo dissulfeto de carbono;
d) fabricação de vernizes, resinas, sais de amoníaco, de tetracloreto de carbono, de vidros
óticos e produtos têxteis com uso de dissulfeto de carbono.
FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) extração e preparação de fósforo branco e seus compostos;
1.0.12 b) fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas, 25 ANOS
fertilizantes e praguicidas);
c) fabricação de munições e armamentos explosivos.
IODO
1.0.13 25 ANOS
a) fabricação e emprego industrial do iodo.
MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS
a) extração e beneficiamento de minérios de manganês;
b) fabricação de ligas e compostos de manganês;
c) fabricação de pilhas secas e acumuladores;
1.0.14 25 ANOS
d) preparação de permanganato de potássio e de corantes;
e) fabricação de vidros especiais e cerâmicas;
f) utilização de eletrodos contendo manganês;
g) fabricação de tintas e fertilizantes.
26
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO
MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS
a) extração e utilização de mercúrio e fabricação de seus compostos;
b) fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio;
c) fabricação de tintas com pigmento contendo mercúrio;
d) fabricação e manutenção de aparelhos de medição e de laboratório;
e) fabricação de lâmpadas, válvulas eletrônicas e ampolas de raio X;
f) fabricação de minuterias, acumuladores e retificadores de corrente;
1.0.15 25 ANOS
g) utilização como agente catalítico e de eletrólise;
h) douração, prateamento, bronzeamento e estanhagem de espelhos e metais;
i) curtimento e feltragem do couro e conservação da madeira;
j) recuperação do mercúrio;
l) amalgamação do zinco.
m) tratamento a quente de amálgamas de metais;
n) fabricação e aplicação de fungicidas.
NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) extração e beneficiamento do níquel;
1.0.16 25 ANOS
b) niquelagem de metais;
c) fabricação de acumuladores de níquel-cádmio.
PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL E SEUS DERIVADOS
a) extração, processamento, beneficiamento e atividades de manutenção realizadas em
1.0.17 25 ANOS
unidades de extração, plantas petrolíferas e petroquímicas;
b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos.
SÍLICA LIVRE
a) extração de minérios a céu aberto;
b) beneficiamento e tratamento de produtos minerais geradores de poeiras contendo sílica livre
cristalizada;
c) tratamento, decapagem e limpeza de metais e fosqueamento de vidros com jatos de areia;
1.0.18 25 ANOS
d) fabricação, processamento, aplicação e recuperação de materiais refratários;
e) fabricação de mós, rebolos e de pós e pastas para polimento;
f) fabricação de vidros e cerâmicas;
g) construção de túneis;
h) desbaste e corte a seco de materiais contendo sílica.
OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
GRUPO I - ESTIRENO; BUTADIENO-ESTIRENO; ACRILONITRILA; 1-3 BUTADIENO;
CLOROPRENO; MERCAPTANOS, n-HEXANO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI);
AMINAS AROMÁTICAS
a) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;
b) fabricação e recauchutagem de pneus.
GRUPO II - AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZATIOPRINA, BIS
(CLORO METIL) ÉTER, 1-4 BUTANODIOL, DIMETANOSULFONATO (MILERAN),
CICLOFOSFAMIDA, CLOROAMBUCIL, DIETILESTIL-BESTROL, ACRONITRILA,
NITRONAFTILAMINA 4-DIMETIL-AMINOAZOBENZENO, BENZOPIRENO, BETA-
PROPIOLACTONA, BISCLOROETILETER, BISCLOROMETIL, CLOROMETILETER,
DIANIZIDINA, DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO, DIMETILSULFATO, ETILENOAMINA,
ETILENOTIUREIA, FENACETINA, IODETO DE METILA, ETILNITROSURÉIAS, METILENO-
1.0.19 25 ANOS
ORTOCLOROANILINA (MOCA), NITROSAMINA, ORTOTOLUIDINA, OXIME-TALONA,
PROCARBAZINA, PROPANOSULTONA, 1-3-BUTADIENO, ÓXIDO DE ETILENO,
ESTILBENZENO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI), CREOSOTO, 4-AMINODIFENIL,
BENZIDINA, BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1-CLORO-2, 4 - NITRODIFENIL, 3-POXIPRO-
PANO
a) manufatura de magenta (anilina e ortotoluidina);
b) fabricação de fibras sintéticas;
c) sínteses químicas;
d) fabricação da borracha e espumas;
e) fabricação de plásticos;
f ) produção de medicamentos;
g) operações de preservação da madeira com creosoto;
h) esterilização de materiais cirúrgicos.
AGENTES FÍSICOS
2.0.0 ---
Exposição acima dos limites de tolerância especificados ou às atividades descritas.
27
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO
RUÍDO
a) exposição permanente a níveis de ruído acima de 90 decibéis.
2.0.1 25 ANOS
a) exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores a 85 dB(A). (Redação
dada pelo Decreto nº 4.882, de 2003)
VIBRAÇÕES
2.0.2 25 ANOS
a) trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos.
RADIAÇÕES IONIZANTES
a) extração e beneficiamento de minerais radioativos;
b) atividades em minerações com exposição ao radônio;
c) realização de manutenção e supervisão em unidades de extração, tratamento e
beneficiamento de minerais radioativos com exposição às radiações ionizantes;
2.0.3 25 ANOS
d) operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas;
e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e
às substâncias radioativas para fins industriais, terapêuticos e diagnósticos;
f) fabricação e manipulação de produtos radioativos;
g) pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.
TEMPERATURAS ANORMAIS
2.0.4 a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, 25 ANOS
da Portaria no 3.214/78.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL

a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas;
2.0.5 25 ANOS
b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido;
c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos .
BIOLÓGICOS
3.0.0 ----
Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas.
MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECCIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS
MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECTO-CONTAGIOSOS VIVOS E SUAS
TOXINAS (Redação dada pelo Decreto nº 4.882, de 2003)
a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças
infecto-contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados;
b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e
3.0.1 25 ANOS
outros produtos;
c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo-histologia;
d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;
e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;
f) esvaziamento de biodigestores;
g) coleta e industrialização do lixo.
ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
Exposição aos agentes combinados exclusivamente nas atividades especificadas.
ASSOCIAÇÃO DE AGENTES (Redação dada pelo Decreto nº 4.882, de 2003)
4.0.0 ---
Nas associações de agentes que estejam acima do nível de tolerância, será considerado o
enquadramento relativo ao que exigir menor tempo de exposição.(Redação dada pelo Decreto
nº 4.882, de 2003)
FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
4.0.1 a) mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de 20 ANOS
produção.
FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
4.0.2 a) trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de 15 ANOS
produção.
28
15. CONCLUSÃO
De acordo com os levantamentos realizados por inspeção nos locais de trabalho,

através da análise das exposições observadas e das avaliações qualitativas e
quantitativas dos agentes físicos, químicos e biológicos que potencialmente podem
prejudicar a saúde dos trabalhadores, concluímos que:
AGENTES FÍSICOS
RUÍDO
Não foram constatadas atividades com exposição a Ruído Continuo ou Intermitente,

conforme NR-15 Anexo 01, acima do Limite de Tolerância.
Sendo assim, fica descaracterizada a insalubridade para o Agente Físico Ruído

Continuo ou Intermitente.
Cabe à empresa manter monitoramento constante, e solicitar atualização deste laudo,

caso haja mudança ou surgimento de fontes de ruído.
29
AGENTES QUÍMICOS
Aguarrás
Foram constatadas exposição a Aguarrás nas funções Ajudante 3, Ajudantes de

Obras e Pedreiro II, no processo de limpeza de equipamentos e diluição de tintas. A
atividade é realizada ocasionalmente e em pequenas quantidades. No entanto foi
constada a utilização de Máscara com Respirador Purificador de Ar CA: 38508, Luva
Látex CA:16313, Óculos CA: 20028, Calçado Tipo Botina CA: 38530
Sendo assim, fica descaracterizada a insalubridade para os agentes químicos.

caso haja mudança de processo ou surgimento de atividade que exponha o trabalhador
a outros agentes de risco.
Areia
Foram constatadas exposição a Areia nas funções Ajudante 3, Ajudantes de Obras e

Pedreiro II, no processo de fazer massas para levantar paredes e rebocos. A atividade
é realizada ocasionalmente. No entanto foi constada a utilização de Máscara com
Respirador Purificador de Ar CA: 38508, Luva Látex CA:16313, Óculos CA: 20028,
Calçado Tipo Botina CA: 38530

30
Cal
Foram constatadas exposição a Cal nas funções Ajudante 3, Ajudantes de Obras e

Pedreiro II, no processo de fazer massas para levantar paredes e rebocos. A atividade
Respirador Purificador de Ar CA: 38508, Luva Contra Agentes Abrasivos CA: 26742,
Óculos CA: 20028, Calçado Tipo Botina CA: 38530

Caolim
Foram constatadas exposição a Tinta à base de água nas funções Ajudante 3,

Ajudantes de Obras e Pedreiro II, no processo de pintura em paredes. A atividade é
realizada ocasionalmente. No entanto foi constada a utilização de Máscara com
Respirador Purificador de Ar CA: 38508, Luva Látex CA:16313, Óculos CA: 20028,

31
Cimento
Foram constatadas exposição a Cimento nas funções Ajudante 3, Ajudantes de Obras

e Pedreiro II, no processo de fazer massas para levantar paredes e rebocos. A atividade
Respirador Purificador de Ar CA: 38508, Luva Látex CA: 16313, Óculos CA: 20028,

Massa Látex
Foram constatadas exposição a Massa Látex nas funções Ajudante 3, Ajudantes de

Obras e Pedreiro II, no processo de acabamento em paredes. A atividade é realizada
ocasionalmente. No entanto foi constada a utilização de Máscara com Respirador
Purificador de Ar CA: 38508, Luva Látex CA: 16313, Óculos CA: 20028, Calçado Tipo
Botina CA: 38530

32
Massa Plástica
Foram constatadas exposição a Massa Látex nas funções Ajudante 3, Ajudantes de

Obras e Pedreiro II, no processo de levantamento e reboco em paredes. A atividade é
Respirador Purificador de Ar CA: 38508, Luva Látex CA: 16313, Óculos CA: 20028,

Metil etil Cetona
Foram constatadas exposição a Tinta à Base de Solventes nas funções Ajudante 3,

Ajudantes de Obras e Pedreiro II, no processo de pinturas em paredes e muros. A
atividade é realizada ocasionalmente. No entanto foi constada a utilização de Máscara
com Respirador Purificador de Ar CA: 38508, Luva Látex CA: 16313, Óculos CA: 20028,

33
Poeira de Gesso
Foram constatadas exposição a Poeira de Gesso nas funções Ajudante 3, Ajudantes

de Obras e Pedreiro II, no processo lixamento de paredes. A atividade é realizada
ocasionalmente. No entanto foi constada a utilização de Máscara com Respirador
Purificador de Ar CA: 38508, Luva Látex CA: 16313, Óculos CA: 20028, Calçado Tipo
Botina CA: 38530

Poeiras
Foram constatadas exposição a Poeiras nas funções Ajudante 3, Ajudantes de Obras

e Pedreiro II, no processo de preparo de massas, quebra e lixamento de paredes. A

34
Silicato de Magnésio
Foram constatadas exposição a Tintas à Base de Solventes nas funções Ajudante 3,

Ajudantes de Obras e Pedreiro II, no processo de pinturas em paredes e muros. A

Xileno
Foram constatadas exposição a Tintas à base de Solventes nas funções Ajudante 3,

Ajudantes de Obras e Pedreiro II, no processo de pintura em paredes. A atividade é
Respirador Purificador de Ar CA: 38508, Luva Isolante de Borracha CA: 29775, Óculos
CA: 20028, Calçado Tipo Botina CA: 38530

35
AGENTES BIOLÓGICO
Não foram constatadas atividades com exposição a agentes biológicos conforme

parâmetros do Anexo 14 da NR 15, cuja caracterização se dá pela avaliação qualitativa.
Sendo assim, fica descaracterizada a insalubridade para o agente biológico.

a outros agentes de risco, além de manter atualizados os registros de entrega e
treinamento dos Equipamentos de Proteção Individual, para comprovação da entrega e
informação.
36
16. ENCERRAMENTO
O presente documento base do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho
contém 37 (Trinta e sete) folhas impressas graficamente de um só lado e seus anexos.
São Caetano do Sul /SP, 30 de Maio de 2022.
VANDA R. SILVA PASSARINI GABRIEL F. DUARTE AREAS

Técnica em Segurança do Trabalho Engenheiro de Segurança do Trabalho
MTE SP/0105322 Engenheiro Eletricista
CREA-SP 5069855753
37
ANEXO A
AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCO

Legenda das tabelas:
F: Físico
Q:Químico
B:Biológico
E:Ergonômico
A:Acidentes
NA: Não Aplicável
E.P.I: Equipamento de Proteção Individual
E.P.C: Equipamento de Proteção Coletiva
C.A.: Certificado de Aprovação
38
ANEXO A - AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCO

.
UNIDADE
22.607.202/0001-39
Endereço
Alameda Terracota, 185 - Cerâmica - São Caetano do Sul/SP
09531-190
CNAE
4120-4/00 - Construção de edifícios
Grau de Risco 3
Caracterização dos processos e ambientes de trabalho
Setor Cargo Funcionários
Obras Analista de Arquitetura 2
Encarregado de Obra 1
Ajudante 3 2
Ajudantes de Obras 1
Pedreiro II 1
39
SETOR
Obras
Externo
CARGO
Auxiliar Arquitetura
Elaboram planos e projetos associados à arquitetura em todas as suas etapas, definindo materiais, acabamentos, técnicas,
metodologias, analisando dados e informações. Fiscalizam e executam obras e serviços, desenvolvem estudos de viabilidade
financeira, econômica, ambiental.
Especificação dos perigos/fatores de risco - GHE Administrativo
Identificação
Perigo/Fator de Risco Postura Sentada por Grupo Ergonômicos

Longos Períodos
Descrição Risco ergonômico, exigência da profissão.
Possíveis lesões ou agravos a saúde Dores musculares; Lesões musculares; fadiga; desvios de posturas.
Fontes ou circunstâncias Ambiente de Trabalho
Prevenção e controle
Medidas administrativas Local mantido limpo e organizado.
Exposição
Critério Qualitativo
Perfil de exposição Foi observado durante o período de inspeção, que as atividades

desenvolvidas são de rotinas administrativas, com uso de computadores,
telefones e impressoras.
Avaliação de risco
Classif. Efeito Leve Frequência / Ocasional Nível de risco Risco Irrelevante

Probabilidade
Classificação Aceitável
Ações necessárias Manter medidas existentes.
Observação Analise Qualitativa - NR 17
Outras informações adicionais
Tempo de exposição 08:00
Orientação Orientar o trabalhador(a) quanto aos riscos ambientais inerentes ao

desempenho de sua função no exercício de suas atividades através da
ordem de serviço (NR-01).
40
Identificação
Perigo/Fator de Risco Quedas de mesmo nível Grupo Acidentes
Descrição Acidentes - Quedas de mesmo nível
Possíveis lesões ou agravos a saúde Lesões simples, incapacitações temporárias ou permanentes.
Exposição
Perfil de exposição Foi observado durante o período de inspeção, que as atividades

desenvolvidas são de rotinas administrativas, com uso de computadores,
telefones e impressoras.
Classif. Efeito Leve Frequência / Intermitente Nível de risco Risco Baixo

Probabilidade
Observação Analise Qualitativa - Matriz de Risco

41
CARGO
Encarregado de Obra
Supervisionam equipes de trabalhadores da construção civil que atuam em usinas de concreto, canteiros de obras civis e
ferrovias. Elaboram documentação técnica e controlam recursos produtivos da obra (arranjos físicos, equipamentos, materiais,
insumos e equipes de trabalho). Controlam padrões produtivos da obra tais como inspeção da qualidade dos materiais e insumos
utilizados, orientação sobre especificação, fluxo e movimentação dos materiais e sobre medidas de segurança dos locais e
equipamentos da obra. Administram o cronograma da obra.
Especificação dos perigos/fatores de risco - GHE Geral
Identificação
Perigo/Fator de Risco Ruído Grupo Físicos
Descrição Risco físico, Ruído.
Possíveis lesões ou agravos a saúde Hipertensão; envelhecimento precoce do organismo; esgotamento do

sistema muscular e vascular; irritabilidade aguda; fraqueza; incapacidade
de concentração; redução das atividades cerebrais; sudorese
EPI PROTETOR AUDITIVO CA: 5745
Exposição
Perfil de exposição Atividades exercem eventualmente atividades acima de 2m, para instalação
e manutenção de rede elétrica.

Probabilidade
Observação Analise Quantitativa - NR 15 Anexo 1
Orientação Todos os EPI's (Equipamentos de Proteção Individual) comprados pela

empresa e fornecidos aos trabalhadores deverão apresentar em caracteres
indeléveis e bem visíveis, o nome comercial do fabricante ou importador e o
número do C.A. (atentar sempre para o prazo de validade do equipamento).
Orientar o trabalhador(a) quanto aos riscos ambientais inerentes ao
42
Identificação
Perigo/Fator de Risco Postura de pé por longos Grupo Ergonômicos

períodos
Descrição Riscos ergonômicos, exigência da profissão.
Possíveis lesões ou agravos a saúde Dores musculares; Varizes; stress; irritabilidade; Lesões musculares;
fadiga; desvios de posturas.
Exposição
Perfil de exposição Foi observado durante o período de inspeção que executa atividades de
supervisão dos colaboradores, leitura e execução de projetos, acompanha
cronograma e medições de obras e controla equipamentos, executa
atividades de eletricidades.

Probabilidade

43
44
45
Identificação
Perigo/Fator de Risco Espaço Confinado Grupo Acidentes
Descrição Risco de acidentes, atividades executadas em locais não projetados para

ocupação humana, com saídas limitadas, com pouca ventilação.
Possíveis lesões ou agravos a saúde Lesão, Escoriações, torções, hematomas, fraturas, óbito, entre outros.
Fontes ou circunstâncias Atividades executadas em locais não projetados para ocupação humana
EPI CALÇA CA: 36378

CALÇADO TIPO BOTINA CA: 38530
CAPACETE CLASSE B CA: 29638
CINTURÃO DE SEGURANÇA COM TALABARTE E TRAVA-QUEDA CA: 36623
LUVA ISOLANTE DE BORRACHA CA: 29775
ÓCULOS CA: 20028
PROTETOR AUDITIVO CA: 5745
RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR TIPO PEÇA SEMIFACIAL FILTRANTE
PARA PARTÍCULAS PFF2 CA: 38508
VESTIMENTA TIPO CAMISA CA: 36377
Medidas administrativas Manter atualizada a ficha de EPI, conforme determina a NR-06.

NR 33 - Treinamento para atividade em espaço confinado.
Exposição
Perfil de exposição Foi observado durante o período de inspeção, execução de atividades em

locais confinados, com saídas limitadas e pouca ventilação.
Classif. Efeito Severo Frequência / Ocasional Nível de risco Risco Médio

Probabilidade
Ações necessárias Todos os EPI's (Equipamentos de Proteção Individual) comprados pela


46
Identificação
Perigo/Fator de Risco Ferramentas manuais Grupo Acidentes
Descrição Acidentes - Ferramentas Manuais
Possíveis lesões ou agravos a saúde Lesões; escoriações, fratura, hemorragias, cortes; hematomas.
Medidas administrativas Atividades externas, instalação de rede elétrica
Exposição
instalação de rede elétrica
Classif. Efeito Moderado Frequência / Ocasional Nível de risco Risco Baixo

Probabilidade

47
Identificação
Perigo/Fator de Risco Trabalho em Altura Grupo Acidentes
Descrição Risco de acidentes, trabalho executado acima de 2m.
Fontes ou circunstâncias Atividades acima de 2m
EPI CALÇA CA: 36378

CALÇADO TIPO BOTINA CA: 38530
CINTURÃO DE SEGURANÇA COM TALABARTE E TRAVA-QUEDA CA: 36623
ÓCULOS CA: 20028
VESTIMENTA TIPO CAMISA CA: 36377

Manter atualizada a ficha de EPI, conforme determina a NR-06.
Exposição
e manutenção de rede elétrica

Probabilidade
Ações necessárias Realizar exames médicos periódicos.
Observação Analise Qualitativa NR 35

Conclusão Estão habilitados a exercerem tais atividades somente funcionários que

possuam treinamento (NR 35), e com os exames ocupacionais na validade.
48
CARGO
Ajudante 3
Demolem edificações de concreto, de alvenaria e outras estruturas, preparam obras, limpando a área e compactando solos.
Efetuam manutenção de primeiro nível, limpando máquinas e ferramentas, verificando condições dos equipamentos e reparando
eventuais defeitos mecânicos nos mesmos. Realizam escavações e preparam massa de concreto e outros materiais.
Especificação dos perigos/fatores de risco - GHE Obras
Identificação
Descrição Risco Físico - Ruído

de concentração; redução das atividades cerebrais; sudorese.
Exposição
Perfil de exposição Executam atividades de reforma, assentamentos de tijolos, ladrilhos e

azulejos, rebocam paredes, realizam manutenção corretivas em prédios e
residências
Classif. Efeito Moderado Frequência / Intermitente Nível de risco Risco Baixo

Probabilidade
Ações necessárias Recomenda-se, como medida de prevenção, a realização de uma dosimetria

de ruído para a função.
Observação Analise Qualitativa - NR 15 Anexo 1

Todos os EPI's (Equipamentos de Proteção Individual) comprados pela
Recomenda-se, como medida de prevenção, a realização de uma dosimetria
Efeitos potenciais Recomenda-se, como medida de prevenção, a realização de uma dosimetria
Conclusão Recomenda-se, como medida de prevenção, a realização de uma dosimetria
49
Identificação
Perigo/Fator de Risco Aguarrás Grupo Químicos
Descrição Risco Químico - Aguarrás
Possíveis lesões ou agravos a saúde Pode causar dor de cabeça, náuseas, tonteiras e confusão mental.
EPI CALÇADO TIPO BOTINA CA: 38530

Luva de Látex CA: 16313
ÓCULOS CA: 20028
Exposição
Perfil de exposição Foi observado que utiliza o produto na limpeza de equipamentos e diluição
de tintas

Probabilidade

50
Identificação
Perigo/Fator de Risco Areia Grupo Químicos
Descrição Risco Químico - Areia
Possíveis lesões ou agravos a saúde Asma, insuficiência respiratória, tosse e chiado no peito

Luva de Latéx CA: 16313
ÓCULOS CA: 20028
Exposição
Perfil de exposição Foi observado durante o período de inspeção que executa atividades no
processo de fazer massa para levantar parede.

Probabilidade

51
Identificação
Perigo/Fator de Risco Cal Grupo Químicos
Descrição Risco Químico - Cal
Possíveis lesões ou agravos a saúde Irritações no trato respiratório superior

LUVA PARA PROTEÇÃO CONTRA AGENTES ABRASIVOS E ESCORIANTES
CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição
fazer massa para o levantamento de paredes

Probabilidade

52
Identificação
Perigo/Fator de Risco Caolim Grupo Químicos
Descrição Risco Químico - Caolim
Possíveis lesões ou agravos a saúde Pneumoconiose
Fontes ou circunstâncias Tinta a base de água

ÓCULOS CA: 20028
Exposição
pintura em paredes

Probabilidade

53
Identificação
Perigo/Fator de Risco Cimento, Portland Grupo Químicos
Descrição Risco Químico - Cimento
Possíveis lesões ou agravos a saúde Provoca irritação da pele, danos oculares, pode causar irritação respiratória,
asma

ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

54
Identificação
Perigo/Fator de Risco Massa látex Grupo Químicos
Descrição Risco Químico - Massa Látex
Possíveis lesões ou agravos a saúde Irritação das vias respiratórias, dor de cabeça, náuseas, vertigens,
sonolência e desmaios
Fontes ou circunstâncias Utilização de massa látex

ÓCULOS CA: 20028
Exposição
Perfil de exposição Foi observado durante o período de inspeção que utiliza para dar
acabamento em paredes

Probabilidade

55
Identificação
Perigo/Fator de Risco Massa Plástica Grupo Químicos
Descrição Risco Químico - Massa Plástica
Possíveis lesões ou agravos a saúde dor de cabeça, náuseas. vômitos, pneumonite.
Fontes ou circunstâncias Preenchimento de falhas em paredes

ÓCULOS CA: 20028
Exposição
levantamento e reboco de paredes

Probabilidade

56
Identificação
Perigo/Fator de Risco Metil etil cetona Grupo Químicos
Descrição Risco Químico - Metil etil cetona
Possíveis lesões ou agravos a saúde Pode causar irritação do nariz, garganta e trato respiratório, dor de cabeça,
náusea, vômito e dificuldades para respirar
Fontes ou circunstâncias Tintas à base de Solvente

CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição
Perfil de exposição Pinturas de paredes e muros

Probabilidade

57
Identificação
Perigo/Fator de Risco Poeira de Gesso Grupo Químicos
Descrição Risco Químico - Poeira Gesso
Possíveis lesões ou agravos a saúde Pode causar irritação nos olhos, nas mucosas e no aparelho respiratório

CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição
Perfil de exposição Lixamento de paredes

Probabilidade

58
Identificação
Perigo/Fator de Risco Poeiras Grupo Químicos
Descrição Risco Químico - Poeiras
Possíveis lesões ou agravos a saúde Danos aos pulmões, e vias respiratórias,

ÓCULOS CA: 20028
Exposição
Perfil de exposição Preparo de massas e quebra e lixamento de paredes.

Probabilidade

59
Identificação
Perigo/Fator de Risco Silicato de Magnésio Grupo Químicos
Descrição Químico - Silicato de Magnésio
Possíveis lesões ou agravos a saúde Irritação aos olhos e vias respiratórias, irritação da pele.

CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição
Perfil de exposição Pinturas em paredes e muros

Probabilidade
Observação Analise Qualitativa NR 15 Anexo 13

60
Identificação
Perigo/Fator de Risco Xileno Grupo Químicos
Descrição Riscos Químicos - Xileno
Fontes ou circunstâncias Tintas à base de Solventes

ÓCULOS CA: 20028
Exposição
pintura em paredes

Probabilidade

61
Identificação
Perigo/Fator de Risco Carregamento de Peso Grupo Ergonômicos
Descrição Risco Ergonômico - carregamento de peso
Possíveis lesões ou agravos a saúde lesões musculoesqueléticas
Exposição
Perfil de exposição Foi observado durante o período de inspeção que auxilia na movimentação
de materiais

Probabilidade

62
Identificação

períodos
Exposição

residências, montagem e desmontagem de andaimes,

Probabilidade

63
Identificação
Perigo/Fator de Risco Corte, perfurações, Grupo Acidentes

escoriações
Descrição Risco acidentes, possíveis cortes, perfurações ou escoriações
Fontes ou circunstâncias Uso de ferramentas manuais
Exposição
Perfil de exposição Foi observado durante o período de inspeção, o uso de ferramentas manuais
para manutenção corretiva

Probabilidade

64
Identificação

Fontes ou circunstâncias Atividades executadas em locais não projetados para ocupação humana.

CINTURÃO DE SEGURANÇA COM TALABARTE OU TRAVA-QUEDA CA:
44968
CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Medidas administrativas NR 33 - Treinamento para atividade em espaço confinado.
Exposição


Probabilidade
Ações necessárias Orientar o trabalhador(a) quanto aos riscos ambientais inerentes ao


Conclusão Estão autorizados a exercerem tais atividades somente funcionários

treinados, conforme determinação da NR-33 e com seus exames
ocupacionais na validade.
65
Identificação
Descrição Acidentes - Ferramentas manuais

Manter atualizada a ficha de EPI, conforme determina a NR-06
Exposição


Probabilidade

66
Identificação
Perigo/Fator de Risco Queda de material Grupo Acidentes
Descrição Risco acidentes, possíveis quedas de materiais
Exposição


Probabilidade

67
Identificação
Exposição
Perfil de exposição Exercem eventualmente atividades acima de 2m, na construção de muros e

paredes

Probabilidade
Ações necessárias Manter atualizada a ficha de EPI, conforme determina a NR-06.

NR 35 - Treinamento para Trabalho em Altura.
Utiliza botas , luvas, óculos de proteção, capacete.

68
CARGO
Ajudante de Obras
Demolem edificações de concreto, de alvenaria e outras estruturas, preparam canteiros de obras, limpando a área e
compactando solos. Efetuam manutenção de primeiro nível, limpando máquinas e ferramentas, verificando condições dos
equipamentos e reparando eventuais defeitos mecânicos nos mesmos. Realizam escavações e preparam massa de concreto e
outros materiais.
Especificação dos perigos/fatores de risco - GHE Geral
Identificação
Descrição Risco físico, Ruído.

de concentração; redução das atividades cerebrais; sudorese
Exposição
Critério Quantitativo
e manutenção de rede elétrica.
Data da medição Medição Empresa Técnica utilizada Equipamento
75.00 dB(A) ABC MedSeg (São Medidor de Pressão Analisador de Ambiente

30/05/2022
Caetano do Sul/SP) Sonora (pontual) Multifunções
Limite de tolerância 85.00 dB(A) Nível de ação 80.00 dB(A)

Probabilidade
Observação Analise Quantitativa - NR 15 Anexo 1

69
Identificação

ÓCULOS CA: 20028
Exposição
de tintas

Probabilidade

70
Identificação

ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

71
Identificação

CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

72
Identificação
Fontes ou circunstâncias Tinta à base de água

ÓCULOS CA: 20028
Exposição
pintura em paredes

Probabilidade

73
Identificação
asma

ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

74
Identificação

ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

75
Identificação

ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

76
Identificação
Fontes ou circunstâncias Tintas a base de Solvente

CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

77
Identificação

CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

78
Identificação

ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

79
Identificação

CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

80
Identificação
Fontes ou circunstâncias Tintas a base de Solventes

ÓCULOS CA: 20028
Exposição
pintura em paredes

Probabilidade

81
Identificação
Exposição
de materiais

Probabilidade

82
Identificação

períodos
Exposição


Probabilidade

83
Identificação

escoriações
Exposição

Probabilidade

84
Identificação


44968
CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição


Probabilidade



85
Identificação

Exposição


Probabilidade

86
Identificação
Exposição


Probabilidade

87
Identificação
Exposição

paredes

Probabilidade

Utiliza botas, luvas, óculos de proteção, capacete.

88
CARGO
Pedreiro II
Organizam e preparam o local de trabalho na obra, constroem fundações e estruturas de alvenaria. Aplicam revestimentos e
contrapisos.
Especificação dos perigos/fatores de risco - GHE Obras
Identificação
Descrição Risco Físico - Ruído

de concentração; redução das atividades cerebrais; sudorese.
Exposição
Critério Quantitativo

residências
Data da medição Medição Empresa Técnica utilizada Equipamento
75.00 dB(A) ABC MedSeg (São Medidor de Pressão Analisador de Ambiente

30/05/2022
Caetano do Sul/SP) Sonora (pontual) Multifunções
Limite de tolerância 85.00 dB(A) Nível de ação 80.00 dB(A)

Probabilidade
Ações necessárias Recomenda-se, como medida de prevenção, a realização de uma dosimetria


Recomenda-se, como medida de prevenção, a realização de uma dosimetria
89
Identificação

ÓCULOS CA: 20028
Exposição
de tintas

Probabilidade

90
Identificação

ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

91
Identificação

CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

92
Identificação
Fontes ou circunstâncias Tinta à base de água

ÓCULOS CA: 20028
Exposição
pintura em paredes

Probabilidade

93
Identificação
asma

ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

94
Identificação

ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

95
Identificação

ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

96
Identificação

CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

97
Identificação

CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

98
Identificação

ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

99
Identificação

CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição

Probabilidade

100
Identificação
Fontes ou circunstâncias Tintas à base de Solventes

ÓCULOS CA: 20028
Exposição
pintura em paredes

Probabilidade

101
Identificação
Exposição
de materiais

Probabilidade

102
Identificação

períodos
Exposição


Probabilidade

103
Identificação

escoriações
Exposição

Probabilidade

104
Identificação


44968
CA: 26742
ÓCULOS CA: 20028
Exposição


Probabilidade



105
Identificação

Exposição


Probabilidade

106
Identificação
Exposição


Probabilidade

107
Identificação
Exposição

paredes

Probabilidade

Utiliza botas , luvas, óculos de proteção, capacete.

108
ANEXO B - RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES

QUANTITATIVAS
109
Ruído Contínuo ou intermitente – NR 15 da Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014

– Anexos 1 e 2
Nível de Ruído dB (A) Exposição

Setor Observações
Máximo
Existente Permitido Existente
Permitido
Abaixo do limite
OPERACIONAL 47.8 85,0 Intermitente 8 Horas/dia de tolerância
Obs.: As medições foram realizadas no dia da visita em condições normais de trabalho, sem nenhuma interferência que
pudesse ser significativa ao resultado. Para as medições de ruído foi utilizado o equipamento de medição de nível de
pressão sonora da Marca Instrutherm, Modelo THDL-400, devidamente calibrado. Para tanto será utilizado o circuito de
resposta lenta “Slow” e circuito de compensação “A”, posicionando o equipamento próximo ao ouvido do trabalhador de
acordo com a NR 15 Anexos I.
Para critério de comparação dos valores obtidos e dos limites expressos na legislação vigente,
segue cópia da tabela constante no anexo I da NR 15.
110
ANEXO C
C.A. E.P.I. (CERTIFICADO DE APROVAÇÃO)
111
ANEXO C - C.A. E.P.I. (CERTIFICADO DE APROVAÇÃO).
Conforme a Nota Técnica nº 146 da Secretaria de

Inspeção do Trabalho, embora proibida a
comercialização do EPI quando expirado a
validade do CA, comprovada a compra dos
equipamentos em data anterior ao vencimento, é
permitida a utilização.
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
ANEXO D
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
122
123
124
ANEXO E
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica
125

LTCAT 2022 - B Ser Construção e Reformas Eireli

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LAUDO TÉCNICO DE

L.T.C.A.T. - LAUDO TÉCNICO

2. LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS ......................................................................................................... 5

3. CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................... 5

7. CRITÉRIO ADOTADO ................................................................................................................ 10

8. INSTRUMENTAL UTILIZADO ...................................................................................................... 12

9. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM ................................................................................................. 12

10. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO.................................................................................................. 14

11. RESULTADO DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS ......................................................................... 23

13. ANEXOS .................................................................................................................................. 23

14. GFIP E APOSENTADORIA ESPECIAL ............................................................................................ 24

15. CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 29

16. ENCERRAMENTO ...................................................................................................................... 37

ANEXO A - AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCO ..................................................................39

ANEXO B - RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS ............................................................ 109

ANEXO C - C.A. E.P.I. (CERTIFICADO DE APROVAÇÃO)..................................................................... 111

ANEXO C - C.A. E.P.I. (CERTIFICADO DE APROVAÇÃO). ................................................................... 112

ANEXO D - CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO ...................................................................................... 122

ANEXO E ART - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ........................................................... 125

RESPONSÁVEIS PELOS LEVANTAMENTOS

Gabriel Fernando Duarte Arenas

Vanda Regina da Silva Passarini

ACOMPANHAMENTO E RESPONSABILIDADE TÉCNICA

RESPONSÁVEL PELA APROVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Caracterização dos processos e ambientes de trabalho

7 funcionários 5 homens 2 mulheres 0 menores 0 terceirizados

Agentes Químicos: São substâncias ou produtos de origem orgânica ou mineral, natural

Agentes Biológicos: São todos os vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas ou

Equipamento de Proteção Coletiva: Todo e qualquer equipamento utilizado para

Equipamento de Proteção Individual: É todo meio ou dispositivo de uso

Análise Qualitativa: Determinação nas atividades, através de inspeção dos locais de

Avaliação Quantitativa: Determinação nas atividades que se desenvolvem acima do

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas

Acidente: É um evento súbito e inesperado que interfere nas condições normais de

EPI: Equipamento de Proteção Individual (NR-06).

EPC: Equipamento de Proteção Coletiva (NR-06).

EPR: Equipamento de Proteção Respiratória (IN n°1/94 do MTE).

Forma de Avaliação: A avaliação das medidas de controle, foram realizadas para o

Incidente: É um evento súbito e inesperado que interfira na atividade normal do trabalho

INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia.

MTE: Ministério do Trabalho e Emprego.

NB: Norma Brasileira elaborada pela ABNT.

NBR: Norma Brasileira elaborada pela ABNT e registrada no INMETRO

NR: Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais: É o conjunto de medidas necessárias

Riscos Ambientais: São aqueles proporcionados pelos agentes físicos, químicos,

N.R.: Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.

I.A.: Identificação da Amostra.

A.C.G.I.H.: American Conference of Governmental Industrial Hygienists.

A.P.R.: Análise Preliminar de Riscos.

D.D.S.= Diálogo Diário de Segurança.

C.A.: Certificado de Aprovação do (MTE) Ministério do Trabalho e Emprego.

 Descrição do meio ambiente e das condições de trabalho;

 Tempo de exposição aos agentes agressivos à saúde do trabalhador;

 Resultado das avaliações quantitativas;

 Medidas para eliminação e/ou neutralização da agressão à saúde do

EQUIPAMENTO MARCA MODELO N.º DE SÉRIE

Todos os equipamentos possuem Certificados de Calibração atualizados anualmente ou semestralmente,

Uma vez definido o exposto de maior risco, realiza-se a quantificação do agente

9.1 CARACTERIZAÇÃO E DETERMINAÇÃO:

10. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

10.1 RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE - ITEM 2 - ANEXO Nº 1 - NR15 –

10.1.1. RUÍDO INTERMITENTE - VARIÁVEL - ITEM 6 - ANEXO Nº 1 - NR15 –