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Em face da publicação do Decr eto nº 56.384/2022 - DOE RS - 2ª Edição de 17.02.

2022 e da Instr ução Nor mativa RE nº 16/2022 - DOE RS de


21.02.2022, este pr ocedimento foi atualizado. T ópicos atualizados: 3. Não incidência do imposto, 6.3 Pr azo par a expor tação, 6.4 Notas fiscais.

ICMS/ RS - Expor t ação

Res umo: Este pr ocedimento dispõe sobr e o tr atamento tr ibutár io na expor tação, dir eta e indir eta e manutenção de cr édito.

Sumár io

1. Quadr o s inót ico


2. Expor t ação dir et a
3. Não incidência do impos t o
4. Manut enção do cr édit o
5. Not a fis cal elet r ônica
5.1 Escr itur ação - Pr incipais r eflexos na EFD
5.1.1 Registr o C100
5.1.2 Registr o C170
5.1.3 Registr o C190
6. Expor t ação indir et a
6.1 Não incidência do ICMS
6.2 Nota fiscal par a devolução de imposto
6.3 Pr azo par a expor tação
6.4 Notas fiscais
7. Danfe - Expor t ação indir et a
8. Saída de mer cador ia par a cons umo a bor do de embar cação ou aer onav e
9. Remes s a de mer cador ia ou bem par a cons er t o no ext er ior
10. Remes s a de mer cador ia par a expor t ação dir et a por cont a e or dem

R e t orna r a o Sumá rio

1. Quadr o s inót ico

A legislação dispõe sobr e os pr ocedimentos aplicáveis às oper ações de expor tação, classificando-as em expor tações dir etas e expor tações
indir etas.

A aplicação dos benefícios fiscais na expor tação indir eta está condicionada ao cumpr imento das condições estabelecidas na legislação, entr e
elas a compr ovação da efetiva expor tação das mer cador ias.

Apr esentamos, a seguir, quadr o com as pr incipais consider ações acer ca da expor tação de mer cador ias:

EXPORTA ÇÃ O

E xp o rt aç ão d ire t a O p ró p rio c o me rc ian t e o u in d u st rial ve n d e - d ire t ame n t e su as me rc ad o rias a p e sso a lo c alizad a e m o u t ro P aís.

E xp o rt aç ão E ssa o p e raç ão ac o n t e c e q u an d o u ma e mp re sa b rasile ira ve n d e su as me rc ad o rias a o u t ra e mp re sa, t amb é m b rasile ira, c o m a


in d ire t a fin alid ad e e sp e c ífic a d e d e st in á-las ao e xt e rio r.

Trib u t aç ão Na e xp o rt aç ão , d ire t a o u in d ire t a, d e me rc ad o rias n ão in c id e o ICMS .

A n o t a fisc al d e ve se r p re e n c h id a n o rmalme n t e , se m o d e st aq u e d o imp o st o :

a) n a e xp o rt aç ão d ire t a, e m n o me d a e mp re sa e st ran g e ira, c o m a in d ic aç ão : RIC MS- RS/1997 , Livro I, art . 11 , V ;


No t a fisc al

b ) n a e xp o rt aç ão in d ire t a, e m n o me d a e mp re sa q u e fará a e xp o rt aç ão , c o m a in d ic aç ão : RIC MS- RS/1997 , Livro I, art .


11 , p arág rafo ú n ic o , "a".

Co mp ro vaç ão d a A e fe t iva e xp o rt aç ão d a me rc ad o ria re me t id a p ara t al fim d e ve se r c o mp ro vad a n o p razo e st ab e le c id o n a le g islaç ão . E m c aso


e xp o rt aç ão c o n t rário , o imp o st o d e ve rá se r re c o lh id o , c o m o s ac ré sc imo s le g ais.
in d ire t a

A re me ssa n ão e st á su je it a ao ICMS , assim c o mo o re t o rn o d a me rc ad o ria c o n se rt ad a. P o ré m, so b re o valo r ad ic io n ad o o u


Re me ssa p ara so b re as p art e s e p e ç as e mp re g ad as n o c o n se rt o , o c o n t rib u in t e d e ve rá p ag ar o ICMS .
c o n se rt o n o
e xt e rio r O imp o st o n ão in c id e n a re me ssa ao e xt e rio r d e me rc ad o rias o u d e b e n s d e st in ad o s a c o n se rt o , re p aro o u re st au raç ão
n e c e ssário s ao se u u so o u fu n c io n ame n t o .

S aíd a p ara A saíd a d e p ro d u t o s in d u st rializad o s p ara c o n su mo o u p ara u so e m e mb arc aç õ e s o u ae ro n ave s, d e b an d e ira e st ran g e ira q u e
ab ast e c ime n t o d e
e st ive re m ap o rt ad as n o P aís, q u alq u e r q u e se ja a fin alid ad e d o p ro d u t o a b o rd o , e st á b e n e fic iad a p o r ise n ç ão d o imp o st o . A
e mb arc aç õ e s e
n o t a fisc al d e ve c o n t e r a in d ic aç ão : "Ise n t o d o ICMS - RIC MS- RS/1997 , Livro I, art . 9º , XXIX".
ae ro n ave s

( RIC MS- RS/1997 , Livr o I, ar t. 11 )


.

R e t orna r a o Sumá rio

2. Expor t ação dir et a

Na expor tação de mer cador ias par a cliente localizado no exter ior (expor tação dir eta), é concedido o benefício de não incidência do ICMS ,
gar antido pela C onstituiç ã o F e de ra l (CF) de 1988, como for ma de incr ementar o comér cio exter ior, per mitindo, entr e outr os motivos,
melhor es condições par a competir com os pr eços de expor tador es de outr os países.

R e t orna r a o Sumá rio

3. Não incidência do impos t o

As saídas de mer cador ias par a o exter ior não estão suj eitas à incidência do ICMS .

Essa não incidência também se aplica na r emessa par a o exter ior de mer cador ias ou bens, sendo devido o imposto, por ocasião do r etor no,
em r elação ao valor adicionado ou às par tes e peças empr egadas, destinados a conser to, r epar o ou r estaur ação necessár ios ao seu uso ou
funcionamento.

( RIC MS- RS/1997 , Livr o I, ar t. 11 , V)

R e t orna r a o Sumá rio

4. Manut enção do cr édit o

Na aquisição de mer cador ias, o contr ibuinte tem dir eito ao cr édito do imposto destacado na nota fiscal a ser compensado com o imposto
devido na poster ior saída da mesma ou de outr a mer cador ia com ela pr oduzida, em face do pr incípio da não cumulatividade.

Apesar de a expor tação de mer cador ias não ser tr ibutada, o contr ibuinte pode manter o cr édito do ICMS escr itur ado na entr ada das
mer cador ias, pois se tr ata de incentivo gar antido pela C F /1988 , ar t. 155 , II, § 2º, "a".

O valor do cr édito acumulado pode ser tr ansfer ido pelo contr ibuinte, nos ter mos pr evistos em r egulamento.

( RIC MS- RS/1997 , Livr o I, ar t. 35 , I e II, e ar t. 58 )

R e t orna r a o Sumá rio

5. Not a fis cal elet r ônica

Exemplificamos, com dados hipotéticos, par a fins mer amente ilustr ativos, a for ma de emissão de nota fiscal de expor tação de mer cador ias.
Ressaltamos que o contr ibuinte dever á pr eencher todos os campos do documento fiscal no momento de sua emissão, em confor midade com
as exigências pr evistas na legislação par a a oper ação.

Os contr ibuintes do Imposto sobr e Pr odutos Industr ializados (IPI) devem obser var a legislação pr ópr ia, a fim de pr eencher os campos da nota
fiscal r elativos a esse imposto.

Ao emitir a Nota Fiscal Eletr ônica (NF-e), devem obser var os pr ocedimentos estabelecidos na legislação r elativos a esse tipo de documento
fiscal. Nessas oper ações, par ticular mente, há dificuldades r elacionadas ao pr eenchimento dos dados do destinatár io, no que se r efer e ao
Cadastr o Nacional da Pessoa Jur ídica (CNPJ) e à inscr ição estadual, pois estes campos devem ser, obr igator iamente, pr eenchidos, cuj a
inobser vância implica não se conseguir validar a NF-e.
Assim, segundo or ientações, inclusive aos usuár ios do pr ogr ama emissor gr atuito, o contr ibuinte deve infor mar no campo "País", o nome
deste, par a o qual a mer cador ia ser á enviada. Depois de selecionado o País, os campos r efer entes ao CNPJ e à inscr ição estadual são
desabilitados.

Depois do pr eenchimento do Código Fiscal de Oper ações e Pr estações (CFOP), o sistema, automaticamente exigir á o pr eenchimento do campo
"Expor tação e Compr as", no qual dever ão ser infor mados o Estado e o local de embar que da mer cador ia.

Obser vadas essas par ticular idades e pr eenchidos os demais campos da NF-e, a título exemplificativo, citamos o Documento Auxiliar da Nota
Fiscal Eletr ônica (Danfe):

Danfe - Expor t ação dir et a


.

R e t orna r a o Sumá rio

5.1 Es cr it ur ação - Pr incipais r eflexos na EFD

O contr ibuinte que estiver obr igado à apr esentação da Escr itur ação Fiscal Digital (EFD), par a o lançamento fiscal da NF-e apr esentada no
tópico 5, a título exemplificativo, demonstr amos a for ma de pr eenchimento dos pr incipais r egistr os/campos.

S alientamos que, par a a efetiva ger ação da EFD, outr os r egistr os dever ão ser apr esentados, em especial os r egistr os do Bloco 0, 0150
(cadastr o de par ticipante); 0190 (cadastr o de unidade de medida) e 0200 (cadastr o de itens), devendo o contr ibuinte obser var as disposições
do Ato Cotepe/ICMS nº 44/2018 , e poster ior es alter ações, bem como o Guia Pr ático da Escr itur ação Fiscal Digital (EFD-ICMS /IPI).

R e t orna r a o Sumá rio

5.1.1 Regis t r o C100

Este Registr o C100 destina-se ao lançamento dos totais de valor es apr esentados na nota fiscal. Par a a NF-e exemplificada no tópico 5, o
pr eenchimento é feito da seguinte for ma:

.
REGISTRO C100

Re gis t r o C100

Nº Ca m po Va lo r Obr iga t o r ie da de

1 RE G C1 0 0 O

2 IND_ O P E R 1 O

3 IND_ E MIT 0 O

4 CO D_ P A RT *999 O

5 CO D_ MO D 55 O

6 CO D_ S IT 00 O

7 SER 1 OC

8 NUM_ DO C 5 O

9 CHV _ NFE 43140877212493435715550010000000051000003083 O

10 DT _ DO C 2 1 . 0 8 . 2 0 XX O

11 DT _ E _ S 2 1 . 0 8 . 2 0 XX OC

12 V L_ DO C 10.000,00 O

13 IND_ P GT O 0 O

14 V L_ DE S C OC

15 V L_ A BA T _ NT OC

16 V L_ ME RC 10.000,00 OC

17 IND_ FRT 0 O

18 V L_ FRT OC

19 V L_ S E G OC

20 V L_ O UT _ DA OC
21 V L_ BC_ ICMS OC

22 V L_ ICMS OC

23 V L_ BC_ ICMS _ S T OC

24 V L_ ICMS _ S T OC

25 V L_ IP I OC

26 V L_ P IS OC

27 V L_ CO FINS OC

28 V L_ P IS _ S T OC

29 V L_ CO FINS _ S T OC

Not a
Consider ando que os valor es r efer entes ao Pr ogr ama de Integr ação S ocial (PIS ) e à Contr ibuição par a o Financiamento da S egur idade
S ocial (Cofins) dependem do tipo de apur ação adotado pelo contr ibuinte, optamos, pr eventivamente, por não apr esentá-los nesta
matér ia.

R e t orna r a o Sumá rio

5.1.2 Regis t r o C170

Este r egistr o destina-se a detalhar os itens do documento fiscal escr itur ado, sendo que, é necessár io o lançamento de um Registr o C170 par a
cada item constante no documento fiscal. Todavia, este r egistr o fica dispensado quando se tr atar de NF-e de emissão pr ópr ia.

R e t orna r a o Sumá rio

5.1.3 Regis t r o C190

O C190 é o r egistr o analítico de documento fiscal que tem por obj etivo r epr esentar a escr itur ação dos documentos fiscais totalizados por
Código de S ituação Tr ibutár ia (CS T ), CFOP e alíquota de ICMS , cuj o pr eenchimento exemplificamos a seguir :

REGISTRO C190

Re gis t r o C190

Nº Ca m po Va lo r Obr iga t o r ie da de

1 RE G C1 9 0 O

2 CS T _ ICMS 41 O
3 CFO P 7101 O

4 A LIQ _ ICMS OC

5 V L_ O P R 10.000,00 O

6 V L_ BC_ ICMS 0,00 O

7 V L_ ICMS 0,00 O

8 V L_ BC_ ICMS _ S T 0,00 O

9 V L_ ICMS _ S T 0,00 O

10 V L_ RE D_ BC 0,00 O

11 V L_ IP I 0,00 O

12 CO D_ O BS OC

R e t orna r a o Sumá rio

6. Expor t ação indir et a

Diz-se expor tação indir eta a oper ação em que a empr esa fabr icante, por exemplo, não r ealiza a oper ação de venda dir eta par a o exter ior.
Nesse caso, esse fabr icante vende a mer cador ia par a outr a empr esa expor tador a que, então, r evende par a o cliente localizado no exter ior.

R e t orna r a o Sumá rio

6.1 Não incidência do ICMS

A saída de mer cador ia com destino a outr o contr ibuinte com o fim específico de expor tação está beneficiada com a não incidência do ICMS
quando destinada a:
a) empr esa comer cial expor tador a, inclusive tr ading, ou outr o estabelecimento da mesma empr esa;
b) ar mazém alfandegado ou entr eposto aduaneir o.

Na hipótese das saídas de mer cador ias destinadas a r ecintos alfandegados, r ealizadas com o fim específico de expor tação, a ser em efetuadas
par a for mação de lote par a poster ior expor tação, a nota fiscal que documentar a oper ação dever á, além dos demais r equisitos exigidos pela
legislação tr ibutár ia:
a) ser emitida pelo r emetente em seu pr ópr io nome, sem destaque do valor do imposto;
b) indicar como natur eza da oper ação "Remessa par a for mação de lote par a poster ior expor tação";
c) indicar o dispositivo r egulamentar ao abr igo do qual se efetivar á a saída da mer cador ia;
d) conter a identificação e o ender eço do r ecinto alfandegado em que ser á for mado o lote par a poster ior expor tação.

Par a tanto, entende-se como empr esa comer cial expor tador a aquela que r ealizar oper ações mer cantis de expor tação, inscr ita no Cadastr o de
Expor tador es e Impor tador es da S ecr etar ia de Comér cio Exter ior (S ecex) do Ministér io do Desenvolvimento, Indústr ia e Comér cio Exter ior.

( RIC MS- RS/1997 , Livr o I, ar t. 11 , par ágr afo único, I e II, "a"; Instr ução Nor mativa DRP nº 45/1998 , T ítulo I, Capítulo II, item 6.1)

.
R e t orna r a o Sumá rio

6.2 Not a fis cal par a dev olução de impos t o

Confor me mencionado no subtópico 6.1, na r emessa de mer cador ia com a finalidade específica de expor tação, não há a incidência do
imposto. Caso o for necedor estabelecido em outr o Estado emita a nota fiscal com o destaque do ICMS , o contr ibuinte r ecebedor localizado no
Rio Gr ande do S ul poder á emitir nota fiscal par a fins de estor no e devolução do cr édito ao r emetente.

Par a fins da emissão dessa nota fiscal, consider a-se r ecebida com o fim específico de expor tação:
a) a mer cador ia expor tada no mesmo estado em que foi r ecebida, por estabelecimento cuj a atividade equipar a-se às pr evistas no
RIC MS- RS/1997 , Livr o I, ar t. 11 , par ágr afo único;
b) a mer cador ia r ecebida de outr o estabelecimento da mesma empr esa, independentemente de ser expor tada no mesmo estado ou
submetida a pr ocesso de industr ialização;
c) outr as em que fique clar amente car acter izada a finalidade de expor tação.

( RIC MS- RS/1997 , Livr o II , ar t. 25 , par ágr afo único)

R e t orna r a o Sumá rio

6.3 Pr azo par a expor t ação

As empr esas comer ciaia expor tador as, inclusive as tr adings ou outr os estabelecimentos da mesma empr esa, dever ão r ecolher o imposto
devido e os acr éscimos legais incidentes se não expor tar a mer cador ia:
a) no pr azo de 180 dias, contado da data da saída da mer cador ia do seu estabelecimento;
b) em r azão de per da, fur to, r oubo, incêndio, calamidade, per ecimento, sinistr o da mer cador ia, ou qualquer outr a causa;
c) em vir tude de r eintr odução da mer cador ia no mer cado inter no;
d) em r azão de descar acter ização da mer cador ia r emetida, sej a por beneficiamento, r ebeneficiamento ou industr ialização.

Ressalta-se que tal r ecolhimento do imposto não ser á exigido na devolução da mer cador ia ao estabelecimento r emetente no mencionado
pr azo. Essa devolução da mer cador ia ter á de ser compr ovada pelo extr ato do contr ato de câmbio cancelado, pela fatur a comer cial cancelada
e pela compr ovação do efetivo tr ânsito de r etor no da mer cador ia.

O estabelecimento fica dispensado de tal r ecolhimento se o pagamento do débito fiscal tiver sido efetuado pelo adquir ente a este Estado.

O depositár io da mer cador ia r ecebida com o fim específico de expor tação deve exigir o compr ovante do r ecolhimento do imposto par a a
liber ação da mer cador ia, nas hipóteses mencionadas nas letr as "a" a "d".

Destaca-se que, par a fins fiscais, somente ser á consider ada expor tada a mer cador ia que tiver o r egistr o do evento de aver bação na nota
fiscal eletr ônica de r emessa com o fim específico, no pr azo de 180 dias contados da data da saída.

A empr esa comer cial expor tador a ou outr o estabelecimento da mesma empr esa que houver adquir ido mer cador ias com o fim específico de
expor tação par a o exter ior de r emetente optante pelo S imples Nacional, se, no pr azo de 180 dias, não efetivar a expor tação, ficar á suj eita ao
r ecolhimento do imposto que deixou de ser pago pela empr esa vendedor a, bem como dos acr éscimos legais, inclusive multa, de acor do com a
Lei nº 6. 537/1973 .

No caso de ar mazém alfandegado ou do entr eposto aduaneir o, o r emetente dever á r ecolher o imposto e os acr éscimos legais incidentes,
inclusive multa, se a mer cador ia r emetida par a for mação de lote de expor tação não se efetivar :
a) em 180 dias contados da data da 1ª nota fiscal de r emessa;
b) em r azão de per da, extr avio, per ecimento, sinistr o, fur to da mer cador ia, ou qualquer evento que dê causa a dano ou avar ia;
c) em vir tude de r eintr odução no mer cado inter no.

A mer cador ia r emetida ao ar mazém alfandegado ou ao entr eposto aduaneir o não ser á consider ada como expor tada no caso de falta de
r egistr o do evento de aver bação na nota fiscal de r emessa par a for mação de lote de expor tação e na r emessa com o fim específico de
expor tação, quando for o caso, obser vando-se, no que couber, a exigência de r ecolhimento do imposto mencionada nas letr as "a" a "c"
imediatamente anter ior es.

( RIC MS- RS/1997 , Livr o I, ar t. 11 , par ágr afo único)

R e t orna r a o Sumá rio

6.4 Not as fis cais

Na saída de mer cador ia com destino à empr esa comer cial expor tador a, inclusive tr ading, ou outr o estabelecimento da mesma empr esa, os
r emetentes e o destinatár io devem cumpr ir as obr igações acessór ias pr evistas no Convênio ICMS nº 84/2009 . O expor tador deve infor mar
na Declar ação Única de Expor tação (DU-E), nos campos específicos:
a) a chave de acesso da(s) NF-e ou os dados r elativos à Nota Fiscal For mulár io cor r espondentes à r emessa com fim específico de
expor tação;
b) a quantidade na unidade de medida tr ibutável do item efetivamente expor tado.

(Convênio ICMS nº 84/2009 , Cláusulas segunda e sétima-A; Instr ução Nor mativa DRP nº 45/1998 , T ítulo I, Capítulo II, item 5.1)
.

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7. Danfe - Expor t ação indir et a

Utilizando dados hipotéticos, apr esentamos o Danfe r elativo à venda com o fim específico de expor tação e de expor tação de mer cador ias
r ealizada por comer cial expor tador a. Ressaltamos que o contr ibuinte dever á pr eencher todos os campos do documento fiscal no momento de
sua emissão, em confor midade com as exigências pr evistas na legislação par a a oper ação.

Ao pr eencher a NF-e r efer ente à expor tação, devem ser obser vados os mesmos comentár ios constantes no tópico 5.

Danfe - Remes s a par a expor t ação

Danfe - Expor t ação pela comer cial expor t ador a


.

R e t orna r a o Sumá rio

8. Saída de mer cador ia par a cons umo a bor do de embar cação ou aer onav e

A saída de pr odutos destinados ao uso ou consumo de bor do em embar cações ou aer onaves exclusivamente em tr áfego inter nacional com
destino ao exter ior, qualquer que sej a a finalidade do pr oduto a bor do, podendo este destinar -se ao consumo da tr ipulação ou passageir os,
ao uso ou consumo dur ável da pr ópr ia embar cação ou aer onave, bem como à sua conser vação ou manutenção, está beneficiada por isenção
do imposto. Ao emitir a nota fiscal, o contr ibuinte deve indicar, no campo "Infor mações Complementar es", a expr essão "Isento do ICMS -
RIC MS- RS/1997 , Livr o I, ar t. 9º , X X IX ".

Ressalta-se que, par a que sej a aplicada essa isenção, devem ser obser vadas as condições e os pr ocedimentos pr evistos na legislação em
fundamento.

O estabelecimento que r ealizar essa oper ação pode manter o cr édito do imposto apr opr iado na entr ada das mer cador ias integr adas ou
consumidas na pr odução de mer cador ias industr ializadas e ampar adas por essa isenção.

( RIC MS- RS/1997 , Livr o I, ar t. 9º , X X IX , ar t. 35 , I, nota, "b")

R e t orna r a o Sumá rio

9. Remes s a de mer cador ia ou bem par a cons er t o no ext er ior

O imposto não incide na r emessa ao exter ior de mer cador ias ou de bens destinados a conser to, r epar o ou r estaur ação necessár ios ao seu
uso ou funcionamento.

Ressalte-se que, no r etor no dessas mer cador ias ou desses bens ao Br asil, o contr ibuinte fica suj eito ao pagamento do ICMS , que incidir á
sobr e o valor adicionado ou sobr e as par tes e peças empr egadas.

( RIC MS- RS/1997 , Livr o I, ar t. 11 , V, nota 2)

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10. Remes s a de mer cador ia par a expor t ação dir et a por cont a e or dem

Na hipótese de o adquir ente do exter ior solicitar que a mer cador ia sej a entr egue a ter ceir o em outr o país por sua conta e or dem, dever ão
ser obser vados os seguintes pr ocedimentos:
a) por ocasião da expor tação da mer cador ia, o estabelecimento expor tador dever á emitir nota fiscal de expor tação em nome do
adquir ente, situado no exter ior, contendo, além dos demais r equisitos exigidos, as seguintes indicações:
a.1) no campo "Natur eza da Oper ação": a expr essão "Oper ação de expor tação dir eta";
a.2) no campo "CFOP": o código 7.101 ou 7.102, confor me o caso;
a.3) no campo "Infor mações Complementar es": o númer o do Registr o de Expor tação do S iscomex e a expr essão "S em valor par a
tr ânsito";
b) por ocasião do tr anspor te, o estabelecimento expor tador dever á emitir nota fiscal de saída de r emessa de expor tação em nome do
destinatár io situado em país diver so daquele do adquir ente, contendo, além dos demais r equisitos exigidos, as seguintes indicações:
b.1) no campo "Natur eza da Oper ação": a expr essão "Remessa por conta e or dem";
b.2) no campo "CFOP": o código 7.949;
b.3) no campo "Infor mações Complementar es": o númer o do Registr o de Expor tação do S iscomex, bem como o númer o, a sér ie e a
data da nota fiscal citada na letr a "a".

Ressaltamos que uma cópia da nota fiscal de expor tação mencionada na letr a "a" dever á acompanhar o tr anspor te das mer cador ias até a
tr ansposição da fr onteir a do ter r itór io nacional.

(Instr ução Nor mativa DRP nº 45/1998 , T ítulo I, Capítulo X I, S eção 21.0)

Legis lação Refer enciada

A t o Co t e p e / ICMS n º 44/2018

Co n vê n io ICMS n º 84/2009

RIC MS- RS/1997

In st ru ç ão No rmat iva DRP n º 45/1998

Le i n º 6. 537/1973

C onstituiç ã o F e de ra l

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