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LEI KANDIR

A C.F dispõe que deverá ser criada uma LEI COMPLEMENTAR para o ICMS com as seguintes funções:
 definir seus contribuintes, dispor sobre substituição tributária e disciplinar o regime de compensação do
imposto;
 fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações
relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
 excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e mercadorias;
 prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para
o exterior, de serviços e de mercadorias;
 regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal (CONFAZ), isenções,
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados;
 definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que
seja a sua finalidade (ICMS monofásico);
 fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do
exterior de bem, mercadoria ou serviço.

Lei Kandir – Lei Complementar ICMS (LC 87/96)


Compete aos Estados e ao DF instituir o ICMS, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

Incidência do ICMS

 operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em


bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
 prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via de pessoas, bens,
mercadorias ou valores; (Transporte municipal não está no rol do ICMS, mas do ISS.)
 prestações ONEROSAS de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, emissão,
recepção, transmissão, retransmissão, repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
 fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária
dos Municípios; (caso a mercadoria seja acompanhada da prestação de serviço, a competência do ICMS
é residual em relação ao ISS)
 fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao ISS, quando a lei complementar
aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual;
 entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;
 sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
 sobre a ENTRADA, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica QUANDO NÃO DESTINADOS À
COMERCIALIZAÇÃO OU À INDUSTRIALIZAÇÃO, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o
imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

A caracterização do fato gerador INDEPENDE da natureza jurídica da operação que o constitua.

NÃO INCIDÊNCIA do ICMS


 operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;
 prestações e operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e
industrializados semielaborados, ou serviços;
 operações INTERESTADUAIS relativas à energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, QUANDO DESTINADOS À INDUSTRIALIZAÇÃO OU À COMERCIALIZAÇÃO;
 as operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;
 operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo
próprio autor da saída, de serviço sujeito ao ISS, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma LC;
 operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento
industrial, comercial ou de outra espécie;
 nas operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor
em decorrência do inadimplemento do devedor;
 operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário;
 operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para
companhias seguradoras.

Momento de Ocorrência do Fato Gerador do ICMS


 da SAÍDA de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do
mesmo titular;
 do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;
 da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado
do transmitente;
 da transmissão de propriedade de mercadoria ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver
transitado pelo estabelecimento transmitente;
 do INÍCIO da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;
 do ato FINAL do transporte iniciado no exterior;
 quando o serviço for prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se
ocorrido o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao usuário.
 do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior;

a) após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do


exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que somente se fará
mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho
aduaneiro, salvo disposição em contrário.
b) Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes do desembaraço
aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo a autoridade responsável,
salvo disposição em contrário, exigir a comprovação do pagamento do imposto.

 do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;


 da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou
abandonados;
 da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja
vinculada a operação ou prestação subsequente.

Contribuinte do ICMS
Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize com HABITUALIDADE ou em VOLUME que caracterize
intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:
 importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade;
 seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
 adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;
 adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de
outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.

Base de Cálculo do ICMS


a. Na saída de mercadoria
 O valor da Operação

b. Fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;


 O valor da operação, compreendendo mercadoria e serviço. (a gorjeta paga ao garçom integra a BC do
ICMS).

c. Prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação


 O preço do serviço.

d. Fornecimento de Mercadorias + Serviços


 O valor da operação, para serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.
 O preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, quando o serviço for tributado pelo ISS e a
mercadoria pelo ICMS, previstos na Lei do ISS.

e. Na Importação (é a soma):
 o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação;
 II, IPI, IOF
 quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras.

f. Recebimento de serviço prestado no exterior


 O valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua
utilização.

g. Aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou


abandonados
 O valor da operação + II, IPI e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente.

h. Na entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e


energia elétrica oriundos de outro Estado, quando NÃO DESTINADOS à comercialização ou à industrialização
 O valor da operação de que decorrer a entrada.

i. Na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja
vinculada a operação ou prestação subsequente.
 O valor da prestação no Estado de origem. Todavia, o imposto a pagar será o valor resultante da aplicação
do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.

j. Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente ao mesmo titular
 o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;
 o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário,
mão-de-obra e acondicionamento;
 tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista do
estabelecimento remetente.
Local da Operação
O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento
responsável, é:

Tratando-se de mercadoria ou bem:


 o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;
 onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhado
de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
 o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele
adquirida no País e que por ele não tenha transitado;
 importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;
 importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido;
 aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem importados do
exterior e apreendidos ou abandonados;
 o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações interestaduais
com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não destinados à
industrialização ou à comercialização;
 o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou
instrumento cambial;
 o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;

Tratando-se de prestação de serviço de transporte:

 onde tenha início a prestação;


 onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou
quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
 o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese de fornecimento de mercadoria com prestação de
serviços quando houver incidência do ICMS;

Tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

 o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da geração,


emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;
 do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou assemelhados com
que o serviço é pago;
 o do estabelecimento destinatário do serviço, quando houver utilização, por contribuinte, de serviço cuja
prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente;
 no estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de satélite;
 onde seja cobrado o serviço, nos demais casos;

3. Tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior:

 o do estabelecimento ou do domicílio do destinatário.

Conceito de Estabelecimento
É o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiros, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam
suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias,
observado, ainda, o seguinte:
 na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido
efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação;
 é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular;
 considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no comércio ambulante e na captura de
pescado;
 respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo titular.

Substituição Tributária
Em se tratando de operações interestaduais, a adoção do regime de substituição tributária dependerá de acordo
específico celebrado pelos Estados interessados (acordo bilateral; não dependerá de decisão do CONFAZ.

Dessa forma, a responsabilidade poderá ser atribuída:


 ao contribuinte que realizar operação interestadual com petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, em relação às operações subsequentes;
 às empresas geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, nas operações internas e interestaduais, na
condição de contribuinte ou de substituto tributário, pelo pagamento do imposto, desde a produção ou
importação até a última operação, sendo seu cálculo efetuado sobre o preço praticado na operação final,
assegurado seu recolhimento ao Estado onde deva ocorrer essa operação.
 Nas operações interestaduais com as mercadorias acima, que tenham como destinatário consumidor final, o
imposto incidente na operação será devido ao Estado onde estiver localizado o adquirente e será pago
pelo REMETENTE.

ICMS por dentro


Integra a base de cálculo do imposto:
 O montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle;

O valor correspondente a:
 seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob
condição;
 frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em
separado.

Entretanto, não integra a base de cálculo do imposto o montante do IPI, quando a operação:
 realizada ENTRE CONTRIBUINTES;
 relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização; e
 configurar fato gerador de ambos os impostos.

Repasse ICMS aos Municípios


Do montante de recursos que couber a cada Estado, a União entregará, diretamente:
 75% ao próprio Estado; e
 25% aos respectivos Municípios, sendo:
a) 3/4, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e
nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;
b) até ¼ (no máximo), de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.

DIFAL (Diferencial de alíquota)


É uma solução criada para que o recolhimento desse imposto fosse feito de maneira mais justa entre os estados.

Art. 1º A alíquota do ICMS, nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, será de
4%. Porém há duas exceções.
 Origem Sul e Sudeste com destino às demais regiões e ES: 7%.
 Demais regiões para o Sul e Sudeste: 12%
EXEMPLO: O supermercado A com sede em Vitoria, adquiriu da sociedade empresária B, sediada em São Paulo,
computadores para uso próprio em seu setor administrativo.

 O momento da ocorrência do FG do DIFAL se dá na entrada no estabelecimento do contribuinte no ES.


 A base de cálculo deste ICMS é o valor da operação no Estado de São Paulo.
 A diferença entre alíquotas é aplicada sobre o valor da operação interestadual.

EXEMPLO: Uma empresa de SC distribuidora de energia elétrica importou do exterior do país um transformador de
voltagem. O equipamento foi desembaraçado no porto de Santos (SP) e o valor convertido em Reais foi de 200.000.
Houve a incidência do II de R$ 15.000; IPI de R$ 20.000 e de despesas aduaneiras de R$ 5.000. A alíquota interna do
ICMS do transformador de voltagem é de 17% em Santa Catarina e 18% em São Paulo. Responda:

a) o ICMS da importação é devido ao Estado de: SANTA CATARINA (entrada do bem importado...)
b) valor do ICMS (BC X Aliq.)?

1. Cálculo do valor total da operação = Equip. + II + IPI + despesas aduaneiras = 200000 + 15000 + 20000 + 5000
= 240.000

2. Considerando que a alíquota interna de Santa Catarina é de 17% e o tributo é por dentro, o ICMS será
apurado assim:
Base de Cálculo = 240.000 / (1 - alíq. int.) = 240.000 / (1 - 0,17) = R$ 289.156,62

3. Aplicando a alíquota de 17% sobre R$ 289.156,62, teremos o seguinte valor devido ao Estado Catarinense:
ICMS = Base de Cálculo x Alíq. Int. = 289.156,62 x 17% = R$ 49.156,62

EXEMPLO: A Empresa A, localizada na Bahia, realizou uma venda de material de limpeza para consumo da empresa
B, contribuinte do ICMS domiciliada em São Paulo por R$ 1.000. Considerando que a alíquota interna de SP seja de
20% para esse material de limpeza, quanto seria o ICMS devido a Bahia e a São Paulo? A alíquota interestadual é de
7%.
Precisamos verificar que se trata de um contribuinte vendendo para um contribuinte consumidor final localizado
fora do Estado.

Então, Bahia ficará com 7% x R$ 1.000 = 70 e o SP ficará com (20% - 7%) x R$ 1.000 = R$ 130.
EXEMPLO: Uma pessoa física (não contribuinte) morando no Nordeste compra um terno no valor de R$ 4.000
oriundo de São Paulo. A alíquota interna do Estado de SP para este bem seja de 19% e alíquota interna do Estado de
PE para este produto seja de 18%. Como ficará a repartição do ICMS?

 Para São Paulo aplicaremos a alíquota interestadual de 7% (região Sudeste enviando p/ região Nordeste).
ICMSSP = BC x Aliquota interna = 4000 X 7% = R$ 280,00

 Para Pernambuco será devido o Difal (alíquota interna PERNAMBUCO - Alíquota interestadual).
ICMSPE = BC x (Aliquota interna PE – Aliquota Interestadual) x BC
= 4000 x (18% - 7%) = 440

EXEMPLO: Um livro no valor de R$ 100 foi enviado de São Paulo com destino ao Rio de Janeiro. A alíquota de SP é de
12% e do Rio 18%. Qual o valor do DIFAL?

 ICMS SP = R$100 x 12% = 12


 ICMS RJ = R$ 100 x 18% = 18 . DIFAL = 18 – 12 = R$6

EXEMPLO: Uma empresa do Espírito Santo venda um produto para um consumidor do estado de São Paulo no valor
de R$ 200 + R$ 20 de frete, totalizando R$ 220.

Alíquota interestadual do Espírito Santo é de 12% e a alíquota interna de São Paulo é de 18%.

ICMS do estado de origem (Espírito Santo) = R$ 220 x 12% = R$ 26,40


ICMS do estado de destino (São Paulo) = R$ 220 x 18% = R$ 39,60
Difal = R$ 39,60 - R$ 26,40 = R$ 13,20

Assim, a empresa do ES precisa pagar R$ 13,20 de Difal pela venda para o consumidor de SP.

No entanto, a conta ainda não acabou: é preciso calcular o Fundo de Combate a Pobreza (FCP).

O FCP em São Paulo possui alíquota fixa de 2%. Aplicando esse percentual sobre a base de cálculo do ICMS, ou seja,
sobre os R$ 220, chegamos a R$ 4,40 que devem ser somados.

Assim, o valor final do Difal a ser recolhido pela empresa do ES é de R$ 17,60 (R$ 13,20 + R$ 4,40).

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