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NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

Relembrando... ROTEIRO
Para que isso ocorra seguiremos estudando por tópicos estruturados a seguir:

UNIDADE 1 : EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÕES


CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
RECEITA ORÇAMENTÁRIA
DESPESA ORÇAMENTÁRIA
CONCEITOS E DISTINÇÕES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

UNIDADE 2 : EXECUÇÃO PATRIMONIAL UNIDADE 3 : INTRODUÇÃO AO SIAFI/SIAFI WEB

DEFINIÇÕES FINALIDADE E ACESSO AO SISTEMA


PLANO DE CONTAS (PCASP) DOCUMENTOS DE ENTRADA
REGISTROS CONTÁBEIS
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE 2:

a) Identificar as definições da Execução Patrimonial e do Plano


de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP (Cn); e

b) Enumerar os principais registros contábeis da Execução


Patrimonial (Cn).
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

UNIDADE 2
EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DEFINIÇÕES
PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO
REGISTROS CONTÁBEIS
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
DEFINIÇÕES

PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PATRIMONIAIS


Patrimônio público é o conjunto de bens, direitos e

obrigações das entidades do setor público.


O patrimônio público compõe-se dos seguintes elementos:
1. Ativo
2. Passivo
3. Patrimônio Líquido, Saldo Patrimonial ou Situação Líquida Patrimonial

PASSIVO
ATIVO
•Obrigações

•Bens
•Direitos PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
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DEFINIÇÕES

ATIVO

Ativos são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos

passados e do qual se espera que resultem para a entidade benefícios

econômicos futuros ou potencial de serviços.

PASSIVO

Passivos são obrigações presentes da entidade, derivadas de

eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a

entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou

potencial de serviços.
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DEFINIÇÕES

PATRIMÔNIO LÍQUIDO/SALDO PATRIMONIAL

O Patrimônio Líquido/Saldo Patrimonial representa o valor

residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus

passivos.

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
(Serão abordadas mais profundamente no decorrer do curso)

As Variações Patrimoniais podem ser classificadas em:


- Qualitativas
- Quantitativas
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DEFINIÇÕES

MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS

A entidade do setor público deve aplicar métodos de mensuração ou

avaliação dos ativos e dos passivos que possibilitem o reconhecimento dos

ganhos e das perdas patrimoniais.

PROCEDIMENTOS DE ADOÇÃO INICIAL

Dessa forma, por exemplo, os estoques, imobilizados e intangíveis devem

ser mensurados inicialmente pelo custo ou valor justo, adotando-se,

posteriormente, procedimentos de mensuração após o reconhecimento inicial

(como a depreciação para o caso do ativo imobilizado).


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DEFINIÇÕES

CONCEITOS IMPORTANTES

Avaliação patrimonial: a atribuição de valor monetário a


itens do ativo e do passivo decorrentes de julgamento
fundamentado em consenso entre as partes e que traduza, com
razoabilidade, a evidenciação dos atos e dos fatos administrativos.

Mensuração: a constatação de valor monetário para itens do ativo


e do passivo decorrente da aplicação de procedimentos técnicos
suportados em análises qualitativas e quantitativas.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre


as partes para bens do ativo.
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DEFINIÇÕES

CONCEITOS IMPORTANTES

Redução ao valor recuperável (impairment): É a redução nos


benefícios econômicos futuros ou no potencial de serviços de um
ativo, que reflete um declínio na sua utilidade além do
reconhecimento sistemático por meio da depreciação.

Valor de aquisição: a soma do preço de compra de um bem com os


gastos suportados direta ou indiretamente para colocá-lo em
condição de uso.
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DEFINIÇÕES

IMOBILIZADO

✓Ativo Imobilizado - é o item tangível que é mantido para o uso

na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para fins

administrativos, inclusive os decorrentes de operações que

transfiram para a entidade os benefícios, riscos e controle

desses bens.

✓O ativo imobilizado é reconhecido inicialmente com base no

valor de aquisição, produção ou construção.


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DEFINIÇÕES

INTANGÍVEL

Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos

destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com

essa finalidade são mensurados ou avaliados com base no valor de

aquisição ou de produção, deduzido do saldo da respectiva conta de

amortização acumulada e do montante acumulado de quaisquer

perdas do valor que hajam sofrido ao longo de sua vida útil por

redução ao valor recuperável (impairment).


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DEFINIÇÕES
CONCEITOS ÚTEIS

Custo do ativo - é o montante gasto ou o valor necessário para adquirir um


ativo na data da sua aquisição ou construção.

Depreciação - é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao


longo de sua vida útil.

Valor líquido contábil - é o valor pelo qual um ativo é contabilizado após a


dedução de qualquer depreciação acumulada e das perdas acumuladas por
redução ao valor recuperável.

Valor depreciável - é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o


custo, menos o seu valor residual.

Valor residual de um ativo - é o valor estimado que a entidade obteria com


a venda do ativo.
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DEFINIÇÕES
CONCEITOS ÚTEIS
Vida útil - é o período durante o qual a entidade espera utilizar o ativo,
ou número de unidade de produção ou de unidades semelhantes que
a entidade espera obter pela utilização do ativo.

Exaustão - corresponde à perda do valor, decorrente da sua


exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou
florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

Amortização - é a redução do valor aplicado na aquisição de


direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos
intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo
objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente
limitado.
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DEFINIÇÕES

ATIVO IMOBILIZADO

RECONHECIMENTO

A entidade deverá aplicar o princípio geral de reconhecimento para

todos os ativos imobilizados no momento em que os custos são

incorridos, incluindo os custos iniciais e os subsequentes. Antes de

efetuar a avaliação ou mensuração de ativos, faz-se necessário o

reconhecimento do bem como ativo.


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DEFINIÇÕES

ATIVO IMOBILIZADO
MENSURAÇÃO

Um item do ativo, reconhecido como ativo imobilizado, deve ser

mensurado no reconhecimento pelo seu custo.

Quando adquirido por meio de uma transação sem contraprestação, como

é o caso de terrenos recebidos por um particular sem pagamento ou com

pagamento simbólico, para possibilitar ao governo local, por exemplo,

desenvolver estacionamentos, estradas etc., seu custo deve ser

mensurado pelo seu valor justo na data da aquisição.


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DEFINIÇÕES
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

Os institutos da depreciação, amortização e


exaustão têm como característica fundamental a
redução do valor do bem.

✓A depreciação é feita para elementos patrimoniais tangíveis (em


utilização) e tem múltiplas causas:
❖ o uso;
❖ a ação da natureza; e
❖ a obsolescência.
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DEFINIÇÕES

DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

✓A amortização é realizada para elementos patrimoniais de


direitos de propriedades e bens intangíveis. A causa que
influencia a redução do valor é a existência ou exercício de
duração limitada, prazo legal ou contratualmente limitado.

✓A exaustão é realizada para elementos de recursos naturais


esgotáveis e a principal causa da redução do valor é a
exploração.
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DEFINIÇÕES

MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO
Vamos refletir um pouco. Suponha que:
Uma entidade pretende realizar a depreciação de um bem utilizando o método
das cotas constantes, ou seja, utiliza-se de taxa de depreciação constante durante a vida
útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere.

✓O valor bruto contábil (valor de aquisição ou após uma reavaliação/redução ao valor

recuperável) do bem é R$ 2.600,00.

✓Conforme a política da entidade, foi determinado o valor residual de R$ 600,00.

✓A vida útil do bem é de cinco anos (por questões didáticas, a depreciação será calculada

anualmente).

✓O valor depreciável de um ativo deve ser alocado de forma sistemática ao longo da sua

vida útil estimada, sendo determinado após a dedução de seu valor residual, neste caso foi

definido 2.000,00.
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DEFINIÇÕES
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO
Agora, de uma forma mais prática, observe a planilha abaixo, tendo por base que:

O valor depreciável é R$ 2.000,00 (R$ 2.600,00 valor bruto – R$ 600,00 valor


residual), sendo assim, a taxa de depreciação anual utilizada foi de 20% (20% de R$ 2.000
que é o valor depreciável).

ANO Depreciação Depreciação Valor Líquido


Anual R$ Acumulada R$ Contábil R$

1 400,00 400,00 2.200,00

2 400,00 800,00 1.800,00

3 400,00 1.200,00 1.400,00

4 400,00 1.600,00 1.000,00

5 400,00 2.000,00 600,00

Valor residual = 600,00


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DEFINIÇÕES

EXAUSTÃO

Determinada entidade possui, em seu registro patrimonial, uma


floresta mantida para fins de comercialização de madeira.
Dessa forma, a exaustão permitirá ao ente que o custo do ativo
seja distribuído durante o período de extração/aproveitamento.
Para esse fim, é necessário que haja uma análise técnica da
capacidade de extração/aproveitamento do ativo em questão,
pois a exaustão se dará proporcionalmente à quantidade
produzida pelo ativo.
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DEFINIÇÕES
EXAUSTÃO
Por exemplo, no caso abaixo:
a) floresta com capacidade de produção de 500.000 toneladas de
madeira, registrada contabilmente pelo ente em 1.000.000,00.
b) extração realizada no mês de 40.000 toneladas.

Segue o cálculo da exaustão da floresta em 1 mês:

Taxa de exaustão: 40.000 t / 500.000 t = 8%

Valor mensal da exaustão = 8% de 1.000.000,00 = 80.000,00


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DEFINIÇÕES

SISTEMA DE CUSTOS

A busca de eficiência nos gastos do setor público deve ser

direcionada para aumentar a capacidade de gerenciar os

recursos à disposição das entidades do setor público, ao mesmo

tempo em que a melhora o processo de tomada de decisão,

contribuindo para otimizar as ações do Estado.


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DEFINIÇÕES
SISTEMA DE CUSTOS
Objeto de custo: é a unidade para a qual se deseja mensurar os

custos.

Gasto: aquisição de bem ou serviço que implica em sacrifício

financeiro, imediato ou não, para a entidade;

Desembolso: corresponde ao pagamento;

Custo: é o consumo de recursos;

Investimento: é o gasto ativado em função de sua vida útil ou de

benefícios atribuíveis a períodos futuros.


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DEFINIÇÕES
SISTEMA DE CUSTOS
CARACTERÍSTICAS DA INFORMAÇÃO
DE CUSTOS

O sistema de informação de custos deve ser apoiado em três elementos

essenciais:

✓Sistema de acumulação: forma com que os valores de custos são

acumulados respeitado o fluxo físico operacional do processo produtivo.

✓Sistema de custeio: modelo de mensuração das informações de custos;

✓Método de custeio: método de apropriação de custos e está associado ao

processo de identificação e associação do custo ao objeto de custeio.


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DEFINIÇÕES
SISTEMA DE CUSTOS
CARACTERÍSTICAS DA INFORMAÇÃO
DE CUSTOS

A definição correta destes elementos é


condição primordial para a geração de
informação de custos comparável e de
qualidade.
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UNIDADE 2
EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DEFINIÇÕES
PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO
REGISTROS CONTÁBEIS
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

• A execução contábil relativa aos atos e fatos de


gestão financeira, orçamentária e patrimonial da
União obedece ao Plano de Contas elaborado e
mantido de acordo com os padrões
estabelecidos.

• Contas agrupadas segundo suas funções, tabela


de eventos (conjunto de todos os eventos
existentes) e indicação do mecanismo de débito e
crédito de cada conta.
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

• Conjunto das contas utilizáveis em toda a


Administração Pública federal, organizadas e
codificadas com o propósito de sistematizar e
uniformizar o registro contábil dos atos e fatos de
gestão, e permitir a qualquer momento, com
precisão e clareza, a obtenção dos dados relativos
ao patrimônio da União.
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

Objetivos

Padronizar procedimentos contábeis nos três níveis de governo.

Elaborar demonstrações contábeis consolidadas e padronizadas


com base no Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

Convergência às normas internacionais de Contabilidade.

Mudança do enfoque orçamentário para o patrimonial


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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Implantado em 2015 em todo Governo Federal
Impactos nos Gestores do COMAER

Adaptação às novas contas contábeis.

Mudança de ambiente operacional a partir de 1º de


janeiro de 2015 (Novo SIAFI).

Acompanhamento tempestivo das orientações desta


Setorial.
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

CONCEITO

É a estrutura básica da escrituração contábil, formada por um


conjunto de contas previamente estabelecido, que permite obter as
informações necessárias à elaboração de relatórios gerenciais e
demonstrações contábeis conforme as características gerais da
entidade, possibilitando a padronização de procedimentos contábeis.

MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO (MCASP )


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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


OBJETIVO

O plano de contas de uma entidade tem como objetivo atender, de


maneira uniforme e sistematizada, ao registro contábil dos atos e
fatos praticados pela entidade. Desta forma, proporciona maior
flexibilidade no gerenciamento e consolidação dos dados e alcança
as necessidades de informações dos usuários. Sua entrada de
informações deve ser flexível de modo a atender aos normativos,
gerar informações necessárias à elaboração de relatórios e
demonstrativos e facilitar a tomada de decisões e a prestação de
contas.
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

CONTA CONTÁBIL
Conta é a expressão qualitativa e quantitativa de fatos de mesma
natureza, evidenciando a composição, variação e estado do patrimônio,
bem como de bens, direitos, obrigações e situações nele não
compreendidas, mas que, direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo.
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Estrutura da Conta Contábil por nível de desdobramento
Exemplo: 1.2.3.2.1.01.02
1 1º Classe--------- Ativo
2 2º Grupo--------- Ativo Permanente
3 3º Subgrupo----- Imobilizado
2 4º Título ---------- Bens Móveis e Imóveis
1 5º Subtítulo------ Bens Imóveis
01
6º Item----------- Imóveis de Uso Especial
02 7º Subitem------- Edifícios

Ex: Conta Corrente por Código RIP Registro Imobiliário Patrimonial


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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Estrutura da Conta Contábil por nível de desdobramento

Classe: Indica se é ativo, passivo, despesa, receita;

Grupo: Indica uma despesa corrente;


Código Variável: (conta – corrente) permite o tratamento
pormenorizado de informações conforme a individualização
exigida pela conta objeto do detalhamento, de acordo com
tabela própria estruturada e cadastrada para permitir maior
flexibilidade no gerenciamento dos dados necessários.
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Estrutura da Conta Contábil por nível de desdobramento
Conta Corrente

“TEM A FUNÇÃO DE PERMITIR O


GERENCIAMENTO DAS INFORMAÇÕES
DAS CONTAS CONTÁBEIS EM SEU NÍVEL
MAIS ANALÍTICO”.
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Conta Corrente

Conta corrente
RIP (exemplo)
Conta contábil

Tela do SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal).


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CONTA CONTÁBIL

PCASP
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CONSOLIDAÇÃO

A fim de possibilitar a consolidação das contas públicas nos diversos


níveis de governo, com a adequada elaboração das DCASP
(Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público) e do BSPN
(Balanço do Setor Público Nacional), foi criado no PCASP um mecanismo
para a segregação dos valores das transações que serão incluídas ou
excluídas na consolidação. Este mecanismo consiste na utilização do 5º
nível (Subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP (contas de natureza
patrimonial) para identificar os saldos recíprocos, da seguinte forma:
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Compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do


x.x.x.x.1.xx.xx CONSOLIDAÇÃO
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS).

Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do


x.x.x.x.2.xx.xx INTRA OFSS
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente.

Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do


x.x.x.x.3.xx.xx INTER OFSS – UNIÃO Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das
transações entre o ente e a União.

Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do


x.x.x.x.4.xx.xx INTER OFSS – ESTADO Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das
transações entre o ente e um estado.

Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do


x.x.x.x.5.xx.xx INTER OFSS – MUNICÍPIO Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes
das transações entre o ente e um município.
INCONSISTÊNCIAS MAIS
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RECORRENTES

CONSOLIDAÇÃO
As contas identificadas no nível de consolidação com dígito 1:
- Transações entre uma entidade que pertence ao OFSS de um ente público
e uma entidade privada. Ex: empresas privadas.
- Transações entre uma entidade que pertence ao OFSS de um ente público
e uma entidade pública que não pertence ao OFSS de qualquer ente
público. Ex: empresas estatais independentes.
- Alterações patrimoniais dentro de uma mesma entidade. Ex: depreciação
- Registro e baixa de ativos. (na transferência entre entidades do OFSS será
utilizado Intra/Inter)
- Transações entre entidade que pertence ao OFSS de um ente público e
entidade que não pertença a nenhum OFSS, porém seja obrigada a utilizar
o PCASP. Ex: Conselhos Profissionais.
INCONSISTÊNCIAS MAIS
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
RECORRENTES

CONSOLIDAÇÃO
As contas identificadas no nível de consolidação com dígito 2:
- Identificam operações decorrentes de transações entre entidades que
pertencem ao OFSS do mesmo ente público.
As contas identificadas no nível de consolidação com dígito 3:
- Inter OFSS- União (não utilizaremos).
As contas identificadas no nível de consolidação com dígito 4:
- Inter OFSS- Estado.
As contas identificadas no nível de consolidação com dígito 5:
- Inter OFSS- Município.
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Plano de Contas antigo (Até dezembro de 2014)
Somente para conhecimento da mudança ocorrida.
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Estrutura Atual (a partir de 2015)
O Novo PCASP está dividido em 8 classes:
1. Ativo;
2. Passivo e Patrimônio Líquido;
3. Variações Patrimoniais Diminutivas;
4. Variações Patrimoniais Aumentativas;
5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento;
6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento;
7. Controles Devedores; e
8. Controles Credores.
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Estrutura Atual (a partir de 2015)

Classificação das Contas Contábeis


Objeto da Contabilidade é o
Influência da Teoria
estudo do Patrimônio e a
Patrimonialista
finalidade é a sua gestão.

Contas patrimoniais: representam a situação estática, ou seja, o patrimônio,


os elementos ativos e passivos, que são os bens, direitos, obrigações com
terceiros e o patrimônio líquido;

Contas de resultado: representam a situação dinâmica e as variações


patrimoniais, ou seja, as contas que alteram o patrimônio líquido e
demonstram o resultado do exercício.
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Estrutura Atualdas
Classificação (aContas
partir- MCASP
de 2015)
Classificação das Contas - MCASP

Contas com Informações de Natureza Patrimonial: contas do Ativo,


Passivo, Patrimônio Líquido, Variações Patrimoniais Diminutivas
(VPD) e Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA).

Contas com Informações de Natureza Orçamentária: contas que


registram aprovação e execução do planejamento e orçamento,
inclusive Restos a Pagar.

Contas com Informações de Natureza Típica de Controle: contas


não caracterizadas como contas patrimoniais, que tenham função
precípua de controle.
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PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Natureza da Informação
Patrimônio Público e suas Variações
Patrimonial qualitativas e quantitativas

Orçamentária Planejamento e execução orçamentária

Funções típicas de controle, atos


Controle
potenciais, Administração Financeira e
informações adicionais

Atos potenciais, identificar os


Compensação compromissos futuros e os riscos
assumidos

Administração Programação financeira e outros


Financeira controles de administração do caixa
Fonte: STN
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Variações Patrimoniais
(Retomando o conceito anteriormente comentado)

Definição:

As variações patrimoniais são transações que resultam em


alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor
público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu
resultado.
Assim, todas as alterações ocorridas no patrimônio são
denominadas Variações Patrimoniais e podem ser classificadas
em:

Quantitativas e Qualitativas
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Variações Patrimoniais
As variações patrimoniais Quantitativas decorrem de transações
que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, subdividindo-se em:

- Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA) – quando aumentam


o patrimônio líquido (ex: receita sob o enfoque patrimonial);
- Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) – quando diminuem o
patrimônio líquido (ex: despesa sob o enfoque patrimonial).

Obs: Ambas variações não devem ser confundidas


com a receita e a despesa orçamentária.
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


Variações Patrimoniais

Variações Patrimoniais Qualitativas alteram a composição


dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido,
determinando modificações apenas na composição específica
dos elementos patrimoniais.

Obs: Existem variações que, simultaneamente,


alteram a composição qualitativa e a expressão
quantitativa dos elementos patrimoniais e são
conhecidas como variações mistas ou compostas.
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

Variações Patrimoniais
Resumindo:
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

RESUMO da Estrutura Atual (a partir de 2015)


NATUREZA DA
INFORMAÇÃO DAS
CONTAS CONTÁBEIS

1. ATIVO 2. PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQ.

3. VARIAÇÃO PATRIMONIAL 4. VARIAÇÃO PATRIMONIAL PATRIMONIAL


DIMINUTIVA AUMENTATIVA

5. CONTROLE DA APROVAÇÃO 6. CONTROLE DA EXECUÇÃO DO


DO PLANEJAMENTO E PLANEJAMENTO E ORÇAMENTÁRIA
ORÇAMENTO ORÇAMENTO

7. CONTROLES DEVEDORES 8. CONTROLES CREDORES


CONTROLE
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

Exemplo: Natureza da informação orçamentária nas


Classes 5 e 6 do Plano de Contas

Fonte: STN
Estrutura do detalhada do Plano de Contas – PCASP COMPLETO
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
1 – Ativo 2 - Passivo
1.1 – Ativo Circulante 2.1 – Passivo Circulante
1.2 – Ativo Não Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante
2.3 - Patrimônio Líquido

3 – Variação Patrimonial Diminutiva 4 – Variação Patrimonial Aumentativa


3.1 – Pessoal e Encargos 4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
3.2 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais 4.2 – Contribuições
3.3 – Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 4.3 – Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos
3.4 – Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 4.4 – Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras
3.5 – Transferências e Delegações Concedidas 4.5 – Transferências e Delegações Recebidas
3.6 – Desvalorização e Perda de Ativos 4.6 – Valorização e Ganhos com Ativos e Desincorporação de
3.7 – Variações Patrimoniais Diminutivas Tributárias Passivos
3.8 – CMV, CPV e CSP 4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas
3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

5 – Controles da Aprovação do Planejamento e 6 – Controles da Execução do Planejamento e


Orçamento Orçamento
5.1 – Planejamento Aprovado 6.1 – Execução do Planejamento
5.2 – Orçamento Aprovado 6.2 – Execução do Orçamento
5.3 – Inscrição de Restos a Pagar 6.3 – Execução de Restos a Pagar

7 – Controles Devedores 8 – Controles Credores


7.1 – Atos Potenciais 8.1 – Execução dos Atos Potenciais
7.2 – Administração Financeira 8.2 – Execução da Administração Financeira
7.3 – Dívida Ativa 8.3 – Execução da Dívida Ativa
7.4 – Riscos Fiscais 8.4 – Execução dos Riscos Fiscais
7.5 – Consórcios Públicos 8.5 – Execução dos Consórcios Públicos
7.8 – Custos 8.8 – Apuração de Custos
7.9 – Outros Controles 8.9 – Outros Controles

Fonte: STN
Lógica do Registro Contábil
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
1 – Ativo 2 - Passivo
1.1- Ativo Circulante 2.1 – Passivo Circulante
1.2 – Ativo Não Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante

2.3 - Patrimônio Líquido

3 – Variação Patrimonial Diminutiva 4 – Variação Patrimonial Aumentativa


3.1 - Pessoal e Encargos 4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
3.2 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais 4.2 - Contribuições
... ...
3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

5 Devedor
– Controles da Aprovação do 6 Credor
– Controles da Execução do
Planejamento e Orçamento Planejamento e Orçamento
5.1 – Planejamento Aprovado 6.1 – Execução do Planejamento
5.2 – Orçamento Aprovado 6.2 – Execução do Orçamento
5.3 – Inscrição de Restos a Pagar 6.3 – Execução de Restos a Pagar

7 – Controles Devedores 8 – Controles Credores


7.1 – Atos Potenciais 8.1 – Execução dos Atos Potenciais
7.2 – Administração Financeira 8.2 – Execução da Administração Financeira
7.3 – Dívida Ativa 8.3 – Execução da Dívida Ativa
7.4 – Riscos Fiscais 8.4 – Execução dos Riscos Fiscais
7.8 – Custos 8.8 – Apuração de Custos
7.9 – Outros Controles 8.9 – Outros Controles

Fonte: STN
Fonte: STN
Lógica do Registro Contábil
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
1 – Ativo 2 - Passivo
1.1- Ativo Circulante 2.1 – Passivo Circulante
Composição
56 1.2 – Ativo Não Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante
Contas Patrimoniais
2.3 - Patrimônio Líquido Patrimonial
3 – Variação Patrimonial Diminutiva 4 – Variação Patrimonial Aumentativa
3.1 - Pessoal e Encargos 4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
3.2 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais 4.2 - Contribuições
Resultado
... Contas de Resultado ... Patrimonial
3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

5 – Controles da Aprovação do 6 – Controles da Execução do


Planejamento e Orçamento Planejamento e Orçamento
5.1 – Planejamento Aprovado 6.1 – Execução do Planejamento
5.2 – Orçamento Aprovado 6.2 – Execução do Orçamento
5.3 – Inscrição de Restos a Pagar 6.3 – Execução de Restos a Pagar

Contas Orçamentárias Orçamentária

7 – Controles Devedores 8 – Controles Credores


7.1 – Atos Potenciais 8.1 – Execução dos Atos Potenciais
7.2 – Administração Financeira 8.2 – Execução da Administração Financeira
7.3
7.4


Dívida Ativa
Riscos Fiscais
8.3
8.4


Execução da Dívida Ativa
Execução dos Riscos Fiscais
Atos Potenciais
7.8 – Custos 8.8 – Apuração de Custos Controle
7.9 Contas de Controle
– Outros Controles 8.9 – Outros Controles Custos

Fonte: STN
Fonte: STN
Lógica do Registro Contábil
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
1 – Ativo 2 - Passivo
1.1- Ativo Circulante 2.1 – Passivo Circulante
1.2 – Ativo Não Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante
Informações de Natureza Patrimonial
2.3 - Patrimônio Líquido
D C
3 – Variação Patrimonial Diminutiva 4 – Variação Patrimonial Aumentativa
3.1 - Pessoal e Encargos 4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
3.2 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais 4.2 - Contribuições
... ...
3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

5 – Controles da Aprovação do 6 – Controles da Execução do


Planejamento e Orçamento Planejamento e Orçamento
5.1 – Planejamento Aprovado 6.1 – Execução do Planejamento
5.2 – Orçamento Aprovado 6.2 – Execução do Orçamento
5.3 – Inscrição de Restos a Pagar 6.3 – Execução de Restos a Pagar D C
Informações de Natureza Orçamentária

7 – Controles Devedores 8 – Controles Credores


7.1 – Atos Potenciais 8.1 – Execução dos Atos Potenciais
7.2 – Administração Financeira 8.2 – Execução da Administração Financeira
7.3 – Dívida Ativa 8.3 – Execução da Dívida Ativa
7.4 – Riscos Fiscais 8.4 – Execução dos Riscos Fiscais
7.8 – Custos 8.8 – Apuração de Custos D C
Informações de Natureza Típica de Controle
7.9 – Outros Controles 8.9 – Outros Controles

Fonte: STN
Fonte: STN
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


VISÃO AMPLA DO REGISTRO DE ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO: NOVO PLANO DE CONTAS

Fonte: STN
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO: NOVO PLANO DE CONTAS

Fonte: STN
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO: NOVO PLANO DE CONTAS

Os atos da administração com potencial de modificar


o patrimônio da entidade devem ser devidamente
registrados em Contas de Natureza de Controle.

Fonte: STN
Comparação entre modelos – Atual x Novo
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

PRINCIPAL DIFERENÇA ENTRE OS PLANOS

Modelo Antigo x Modelo Novo

Lançamentos dentro de
Lançamentos dentro do classes de mesma
mesmo subsistema natureza de informação
Fonte: STN
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)

INDICADOR DE SUPERÁVIT FINANCEIRO (ISF)

✓ Todas as contas possuem

✓ ISF ‘F’ – FINANCEIRO

✓ ISF ‘P’ – PERMANENTE

✓ ISF ‘X’ – FINANCEIRO OU PERMANENTE

✓ ISF ‘N’ – NÃO SE APLICA

✓ Todos os Ativos e Passivos Financeiros (ISF ‘F’) possuem, no


mínimo, Conta Corrente do tipo Fonte Fonte: STN
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

Em que momento surge um passivo?


CPC 00 - Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma
obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa
maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em consequência de um contrato ou de
requisitos estatutários.
Existem três tipos de passivos:

•Obrigações oriundas por mercadoria


ou serviços recebidos. Ex:
fornecedores a pagar

•Contas apropriadas por


competência. Ex: salários a pagar

•Provisões. Ex: provisões para


processos trabalhista
Conclusão: uma obrigação (passivo exigível) surge
independentemente da sua execução orçamentária.
Fonte: Livro Entendendo o PCASP – Pág. 175
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

- Passivo sem suporte orçamentário - só deve ser


registrado no caso de efetivamente existir um
compromisso a ser honrado pela UG.
Exemplo:
Despesa de Exercício Anterior (DEA)
- Nos casos de cancelamento de Restos a Pagar,
cujo serviço / material não foram prestados /
recebidos, o passivo deve ser baixado.
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

UNIDADE 2
EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DEFINIÇÕES
PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO
REGISTROS CONTÁBEIS
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens de Estoque
São considerados como bens de estoque, os bens móveis de
consumo, de consumo de uso duradouro e os permanentes, suscetíveis
de armazenagem e que se encontram contabilizados no Comando da
Aeronáutica, de acordo com as seguintes categorias e conta contábil:
Categoria Conta Contábil

Estoques Internos 1.1.5.6.1.01.00


Estoques de Distribuição (A
TRANSFERIR)
1.1.5.8.1.02.01

Estoques de Produtos para


Revenda
1.1.5.1.1.01.01

Bens Móveis 1.2.3.1.1.00.00


NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens de Estoque

Observação:
Em casos excepcionais, e devidamente
justificados, os estoques internos
(1.1.5.6.1.01.00) também poderão ser
movimentados por meio de transferências
entre UG’s.
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens de Estoque
Contabilização Importações em andamento:

Os materiais oriundos de aquisições no exterior,


realizadas pelas Comissões Aeronáuticas (CABs),
serão classificadas na UG de destino, na conta:

1.1.5.8.1.05.00 – importações em andamento


NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens de Estoque
Estoque de mercadorias para revenda:
O estoque de mercadorias para revenda será
contabilizado na conta contábil 1.1.5.1.1.01.01 –
MERCADORIAS PARA VENDA OU REVENDA.

Observação:
Somente as Organizações que
possuem atividades reembolsáveis
poderão escriturar valores nesta conta
contábil.
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens de Estoque
Outros estoques:

✓ Estoque do material de uso duradouro

Quando estocados, serão contabilizados no


SIAFI e escriturados analiticamente como material de
consumo:
Ex: Perfurador, grampeador...
✓ Conta-contábil
1.2.3.1.1.99.10 – Material de Uso Duradouro
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens de Estoque
Bens destinados à Doação:

Escrituração na 1.1.5.8.1.03.01 – Mercadorias


para doação.

Emissão de “PA” imediatamente após entrega do


bem ao beneficiário da doação:

Situação ETQ 012 – doação de estoques, conf. Item 7.5 do MCA 172-3 (Digital)
Não se assuste! Os
termos Documento Hábil e Situação
serão utilizados frequentemente por
você no SIAFI. É importante notar
total integração entre conceito,
procedimentos e o MCA 172-3
(Digital).
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens Móveis Permanentes

Serão escriturados na conta contábil


1.2.3.1.1.XX.YY – Bens móveis

✓ Pelo processo normal de compra de bens móveis.


(Fases da Despesa)

✓ Por incorporações diversas (ex: recebimento por


doação)

✓ Por Baixas (ex: perda, doação, devolução)


NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens Móveis Permanentes

Bens Móveis Permanentes em


Almoxarifado Estoque Interno:

Escrituração na 1.2.3.1.1.08.01

✓ Para aplicação na própria UG


NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens Móveis Permanentes

Bens Móveis Permanentes em


Almoxarifado Estoque de Distribuição:

Escrituração na 1.2.3.1.1.08.02

Para distribuição a outras UG.


NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens Móveis Permanentes
Bens Móveis em Importação:
Escrituração na 1.2.3.1.1.07.02, em função
do envio do material pelas comissões aeronáuticas
no exterior para as UG’s no Brasil.

Quando do recebimento do bem, a UG deverá


emitir Documento Hábil tipo “PA” (Lançamento
patrimonial) e apropriar o saldo no almoxarifado de
estoque interno ou de distribuição.
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
Módulo 2 do MCA 172- REGISTROS CONTÁBEIS
3 (digital) Bens Imóveis
Bens Imóveis: São aqueles que não podem ser transportados
sem alteração de sua substância, tais como: terrenos, prédios,
jazidas etc. Geralmente pertencem ao Ativo Imobilizado.
Bens Imóveis de Natureza Comum: São as residências e os
conjuntos residenciais destinados ao pessoal e respectivas
famílias; os terrenos situados na parte externa dos quartéis e
outros; as instalações escolares, recreativas e congêneres.

Bens Imóveis de Natureza Exclusivamente Militar: São os


quartéis e todas as suas instalações; os depósitos e paióis; os
hangares e garagens; os campos de exercício e de prova
para armamentos, munições e engenhos espaciais; e todos
aqueles destinados ao funcionamento das organizações.
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens Imóveis
SPIU: Sistema de Patrimônio Imobiliário da União.

Esse sistema é responsável pela administração do


conjunto de bens imóveis de uso especial que
integram o patrimônio da União.

Está interligado com o SIAFI para fins de


transferência de informações de natureza patrimonial
imobiliária e permite acompanhar a movimentação e
atualização monetária dos itens do patrimônio
imobiliário.

A versão internet (SPIUnet) pode ser acessada:


https://spiunet.spu.planejamento.gov.br/
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens Imóveis
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens Imóveis

Todos os bens imóveis serão


classificados nas contas contábeis do SIAFI
do grupo 1.2.3.2.1.01.YY - BENS IMÓVEIS
DE USO ESPECIAL REGISTRADOS NO
SPIUnet, cujos valores serão movimentados
exclusivamente através do SPIUnet, de
acordo com as instruções do Órgão Central
do Sistema de Patrimônio da Aeronáutica.
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens Imóveis
As únicas contas contábeis do grupo 1.2.3.2.1.01.YY
– Bens Imóveis que podem ser movimentadas pelas UG,
DIRETAMENTE NO SIAFI, são:

1.2.3.2.1.06.01 – Obras em Andamento;


1.2.3.2.1.07.00 – Instalações;
1.2.3.2.1.08.00 – Benfeitorias em Propriedades de
Terceiros;
1.2.3.2.1.06.06 – Almoxarifado de inversões fixas (obras); e
1.2.3.2.1.99.06 – Bens Imóveis a Alienar, de conformidade
com o disposto no Módulo 7 do MCA 172-3 (Digital).
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens Imóveis
OBRAS EM ANDAMENTO E INSTALAÇÕES
As contas contábeis 1.2.3.2.1.06.01 - OBRAS EM ANDAMENTO e
1.2.3.2.1.07.00 - INSTALAÇÕES deverão espelhar, respectivamente,
as despesas com obras e com instalações que estão sendo
realizadas pela Unidade, sempre detalhadas pela inscrição (CONTA
CORRENTE) “IMXXXYYYY” – item 7.7.8 do MCA 172-3.

Recebimento Definitivo da Obra (Obras em Andamento ou


Instalações): Após o término, baseado no Termo de Recebimento
da Obra (NSCA 87-1) o gestor deverá processar a baixa do saldo
da conta 1.2.3.2.1.06.01 - OBRAS EM ANDAMENTO ou
1.2.3.2.1.07.00 - INSTALAÇÕES, relativo ao valor da obra
recebida ou das instalações, conforme a situação, por meio de
Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais).
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens Imóveis

A Natureza de Despesa Detalhada é a distinção contábil entre


OBRAS EM ANDAMENTO e INSTALAÇÕES:

a) NDD 44905191 - Obras em Andamento - compreende as despesas


com obras aplicáveis a imóveis em construção, bem como a imóveis
em utilização, excetuando-se as despesas com instalações
hidráulicas, elétricas e congêneres, que devem ser classificadas na
NDD 44905192 - Instalações; e
b) NDD 44905192 - Instalações - compreende as despesas com
instalações que sejam incorporáveis ou inerentes aos imóveis, tais
como elevadores, sistemas de ar-condicionado central, sistemas de
ar-comprimido, sistemas de contraincêndio, instalações elétricas,
hidráulicas, sanitárias, de vapor e frigoríficas, dentre outras.
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens Imóveis
ALMOXARIFADO DE OBRAS:
A conta 1.2.3.2.1.06.06 - ALMOXARIFADO DE OBRAS deverá
registrar, exclusivamente, os valores referentes aos materiais e
outros bens da UG que serão aplicados nas obras em andamento
da Unidade. (EX: COMARA).
Recebimento Definitivo:
Após a aplicação do material ou do bem na obra, o seu
respectivo saldo deverá ser transferido para a conta
1.2.3.2.1.06.01 - OBRAS EM ANDAMENTO, por meio de
Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais).
Após o recebimento definitivo da obra, a UG deverá seguir os
mesmos procedimentos previstos para Obras em Andamento e
Instalações.
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
Bens Intangíveis

Escrituração na 1.2.4.2.1.01.00 – Marcas,


Direitos e Patentes Industriais

• Pelo processo normal de compra de bens


intangíveis. (Fases da Despesa)
• Por incorporações de direitos e patentes industriais;
e
• Por saídas de bens intangíveis, caracterizadas por
baixa.

Item 7.8 do MCA 172-3 (Digital)


NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS

COMPRAS CENTRALIZADAS

As entradas de materiais provenientes de compras realizadas

por outra UG EXEC deverão ser registradas no SIAFI,

imediatamente após a conclusão do processo formal de

recebimento dos bens, tendo como base o competente suporte

documental (Nota de Empenho, Nota Fiscal, Termo de

Recebimento e demais documentos necessários ao processo).

Item 7.2.12 do MCA 172-3 (Digital)


NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS

COMPRAS CENTRALIZADAS

Para isso, a UG EXEC de destino do


material adquirido, imediatamente após o seu
recebimento físico, deverá providenciar a
emissão de Documento Hábil tipo “PA” em
favor da UG EXEC responsável pelo processo
de aquisição .

A liquidação da despesa por parte


da UGE EXEC responsável pela compra do
material só será possível após o registro da
mencionada “PA” por parte da UG EXEC
responsável pelo recebimento do bem.
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
COMPRAS CENTRALIZADAS - DINÂMICA DO PROCESSO
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS
COMPRAS CENTRALIZADAS - DINÂMICA DO PROCESSO
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS

Despesa de Capital
Naturezas de Despesas (ND) do grupo 44.XX.XX, em
princípio, deverão resultar no acréscimo do patrimônio:
– Ativo Imobilizado (1.2.3.X.X.XX.XX) ou
– Ativo Intangível (1.2.4.X.X.XX.XX).

Extrema importância que, antes da utilização do crédito,


verifique se haverá incremento no seu patrimônio. Caso
negativo, isso indicará que a utilização da ND de investimento
(grupo 44.XX.XX) não é devida e que, nestas circunstâncias,
deverá ser utilizada ND de custeio (grupo 33.XX.XX).
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS

Despesa de Capital
• Atentar ainda para o registro no Sistema de Controle Analítico
(SILOMS ou similar);
• Ordenador de Despesa, Agente de Controle Interno e Gestor de
Licitações diligenciar para que a UG estabeleça, como critério
crítico da execução orçamentária, a não utilização de créditos de
investimentos para finalidades dissociadas da incorporação ao
Ativo Imobilizado.
• Caso a ND de investimento não resulte na melhoria do bem, o
Gestor poderá efetuar a baixa, excepcionalmente (passível de
restrição contábil), mediante Termo Circunstanciado, com as
devidas justificativas.
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
REGISTROS CONTÁBEIS

Pedido de Aquisição de Material/Serviço:


✓ Este pedido só poderá ser efetuado, após
consulta ao Almoxarifado da UG (no caso de Bens
de Estoque);

✓ O mesmo pedido não poderá conter Material de


Consumo, Material Permanente ou Serviço;

✓ Cada pedido de Material/Serviço deverá conter


itens afins (mesma classe ou tipo).
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

Outra etapa concluída!

Parabéns!
NOÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

Referências
LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964. - Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração
e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de
Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do
Poder Executivo Federal, e dá outras providências.

LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000. - Estabelece normas de finanças públicas


voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.

DECRETO Nº 6.976, DE 7 DE OUTUBRO DE 2009. Dispõe sobre o Sistema de Contabilidade Federal e


dá outras providências.

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.128, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2008 – Aprova a NBC T 16.1 - Conceituação, Objeto e
Campo de Aplicação.

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - 7ª Edição

NSCA 172-1 SISCONTAER - Sistema de Contabilidade do Comando da Aeronáutica

Manual de Execução Orçamentária, Financeira e Patrimonial do Comando da Aeronáutica – Anexo G do


RADA-e

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