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África Contemporânea: Uma análise a partir dos livros didáticos de História do 9º ano do
Ensino Fundamental
Luana Guerrieri1
Polyandra Neves
Renata Teixeira Amaral
Resumo: A despeito do crescimento observado nos últimos anos dos diversos recursos utilizados em
sala de aula como suporte para a mediação entre o ensino e a aprendizagem, o livro didático continua
sendo o instrumento mais usado na tradição escolar e principal referência para os estudantes sobre o
conhecimento do continente africano. Á vista disso, nos propormos nesse trabalho, analisar os conteúdos
apresentados sobre o tema de África Contemporânea nos livros didático de História do 9ª ano do ensino
fundamental da editora moderna (2º e 4º ed.). Utilizamos como metodologia a análise de resenhas, das
tabelas e das fichas de avaliação desses livros disponibilizados no site do Programa Nacional do Livro
Didático – PNLD. Verificamos por meio de nossa pesquisa, que embora a Lei 10.639/03 tenha
implantado a obrigatoriedade do ensino de História da África nos currículos escolares, na prática a sua
inserção tem sido realizada de forma lenta e progressiva. Embora é possível observamos avanços
consideráveis, há permanência de conceitos e estereótipos depreciativos sobre o continente africano
ainda podem ser encontrados nos manuais escolares.
No exercício da prática docente, o professor não deve agir como um mero transmissor
de conhecimento, mas um mediador entre o objeto a ser compreendido e o aluno. Para tanto o
docente deve fazer uso de materiais didáticos que podem ser usados como instrumentos
mediadores nesse processo. Embora nos últimos anos tenha ocorrido um crescimento de
inúmeros recursos que podem ser utilizados como suportes na mediação entre o ensino e a
aprendizagem, o livro didático continua sendo o instrumento de trabalho mais usado na tradição
escolar, e a familiaridade de seu uso permite identifica-lo e distingui-lo de outros livros.
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Graduandas do 8º semestre do curso de Lic. em História da Universidade do Estado da Bahia –Uneb – Campus
XVIII.
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Conforme nos lembra Circe Bittencourt (2008), o livro didático não pode ser
considerado um objeto cultural de fácil definição, sendo essa dificuldade caracterizada por se
tratar de uma obra complexa que envolve a interferência de diferentes sujeitos em sua produção,
circulação e consumo. Tal situação ainda permite que ele assuma funções diversificadas, que
serão direcionadas pelas condições de tempo e lugar em que foi produzido e utilizado nas
variadas situações escolares.
Ainda nessa concepção Oliva (2009) reconhece em seu artigo Olhares sobre a África:
Abordagens da História Contemporânea da África nos Livros Didáticos Brasileiros que o livro
didático se apresenta como a principal referência na composição, manutenção e transformação
do conhecimento sobre continente africano construído pelo público escolar e , assim como
José Eduardo Melo Silva (2013) em seu artigo África ensinada: Uma análise do ensino de
África a partir dos livros didáticos do 6º ao 9º ano, aponta que apesar das mudanças advindas
pela implementação da lei os livros ainda continuam em sua maioria resistindo as inovações,
mantendo a representação do continente africano de forma arcaica desprovidos de
desenvolvimento cultural e social.
Diante destas considerações nos propormos nesse trabalho, analisar o livro didático de
História como fonte de pesquisa para entendermos como os conteúdos sobre o tema a África
Contemporânea está sendo retratado. Para atingirmos esse objetivo utilizamos como
metodologia a análise de resenhas, das tabelas e das fichas de avaliação de livros didáticos,
disponibilizados no site do Programa Nacional do Livro Didático - PNLD,
Como base para a análise das fichas de avalição do PNLD fizemos uso da 2ª e 4º edição
dos livros didáticos de História de uma das coleções da editora Moderna, referente ao 9º ano do
ensino fundamental, intitulados respectivamente: Estudar História: das origens do homem à
era digital da autora Patrícia Ramos Braick (triênio 2017/2018/2019), e o segundo o livro
Projeto Araribá: história. Maria Raquel Apolinário (2014), além do livro o livro História nos
dias de hoje dos autores Flavio de Campos, Regina Claro e Miriam Dolhnilkoff, editora Leya,
2015.
Dentre os critérios estipulados pelo PNLD para a escolha dos livros didáticos aprovados
na avaliação pedagógica, as resenhas que compõe as coleções selecionadas constitui-se uma
tarefa obrigatória para os professores e equipe pedagógica das escolas. Através delas são
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analisados aspectos como conteúdo, referências, ilustrações e recursos didáticos que o livro
oferece, além de indicar se esses aspectos estão de acordo com a Proposta Política Pedagógica
– PPP, de cada escola. A resenha da coleção Moderna objeto desta análise, apresenta as
informações em forma de subtítulos englobando a visão geral, o sumário sintético, a descrição
da obra e como a História da África, afrodescendentes e indígenas são retratados nos livros
dessa coleção.
Os conteúdos apresentados na resenha estão organizados em torno de uma narrativa
linear e cronológica, integrada da História do Brasil, da África, da América, da Ásia e da
Europa, em um formato temático, atualizado, com uma proposta reflexiva diante dos
acontecimentos políticos, culturais e cotidianos que envolvem a vida dos alunos. O Manual do
professor apresenta estratégias e propostas de atividades que aprofundem o entendimento sobre
as fontes históricas e o uso de imagens em sala de aula.
A leitura de textos, investindo no desenvolvimento da capacidade de compreensão e de
análise das temáticas, estimulada por meio das atividades propostas, é um dos focos da coleção,
além do trabalho com uma variedade de recursos textuais e não textuais, entre eles gráficos,
fotografias, charges, quadrinhos, mapas, infográficos, cinema e mais, orientando para a noção
de história enquanto construção. Em relação à abordagem da História, várias fontes são
utilizadas na coleção, em propostas que objetivam a construção de conhecimento pelos
estudantes. No sumário sintético são relacionados os conteúdos referentes as séries do ensino
fundamental anos finais. A quantidade de páginas varia entre 224 para o6º ano e 280 para o 9º
ano.
Todos os volumes organizam-se em nove unidades, subdivididas entre quatro ou cinco
temas. Os volumes possuem seções fixas e outras que aparecem intercaladamente. São elas:
Apresentação; Página de Abertura; De Olho no Infográfico, com informações complementares,
imagens e questões sobre o tema; Em Foco, com texto e trechos de fontes acompanhados de
exercícios; Sugestão de Trabalho, que pode ser de filme, leitura ou site; Atividades, divididas
em Organizar o Conhecimento, Aplicar e Arte, para revisão de conteúdo s; e Compreender um
Texto, focando a competência leitora dos alunos. Ao final, há referências bibliográficas e a
reprodução de mapas.
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A montagem esta acompanhada por um texto sobre o dia 25 de maio escolhido como o
“Dia de África”. O texto destaca a união de estados africanos que participam de conferências
anuais dos novos países independentes da África, tendo por objetivo superar os traumas, a
pobreza e as desigualdades geradas pelo colonialismo e apoiar os movimentos pela
independência no continente.
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Salientamos que o último subtítulo não foi analisado neste trabalho por esta localizado no continente Asiático.
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Segundo o exemplo acima, o livro menciona uma leitura complementar sobre as lutas
de independências , permitindo ao aluno que compreenda melhor os processos de emancipação
política que ocorreram em todo território africano.
Já nas imagens abaixo observamos que o livro, propõem questões reflexivas
relacionadas aos temas estudados, além de trabalhar com analise de imagens, levantando
discussões/reflexões sobre o tratamento dado pela mídia aos assuntos relacionados aos Estados
Unidos e a Europa em contraponto com os assuntos referentes aos países Africanos.
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Abordagens sobre o tema África contemporânea apresentados nos conteúdos dos livros
didáticos do 9º ano do ensino fundamental anos finais.
nações industrializadas da Europa, a chamada partilha ocorreu no fim do século XIX e o início
do século XX (1880-1914), e os motivos que impulsionaram essa conquista e retaliação do
território africano e como os países europeus impuseram sua dominação na região, como os
africanos resistiram e porque não conseguiram obter sucesso nessa empreitada, as
consequências e impacto dessas transformações na vida do colonizado e do colonizador são os
temas que compreendem o período chamado de África contemporânea.
No livro da coleção Moderna intitulado Estudar história: das origens do homem à era
digital, da autora Patrícia Ramos Braick 3esses assuntos são abordados a partir da página 164
com os subtítulos: A África na Primeira Guerra Mundial, movimentos de identidade africana,
a crise do colonialismo, colônias portuguesas e a Revolução dos Cravos e o fim do Império
Português.
A abordagem sobre a Independência das colônias africanas inicia-se no livro
mencionado com a apresentação da data de 25 de maio como O Dia de África, discorrendo
sobre as conferencias anuais que se organizavam em diferentes países para construir ações
conjuntas dos novos Estados africanos para superar as consequências do colonialismo e
impulsionar os movimentos de independência que ocorriam no continente. De acordo com
Muniz Ferreira os processos pelos quais as nações africanas enfrentaram para alcançar a sua
independência política foram diferentes pois estavam associadas as maneiras de dominação que
cada um sofreu.
Nesse sentido o tratamento sobre esse conteúdo aparece de forma bem geral, não
discutindo as lutas e as diversas dificuldades enfrentadas pelos países africanos nesse processo.
Por meio da data comemorativa, a autora chama a atenção dos alunos para a necessidade de se
pensar sobre os questionamentos que tornaram essa data uma referência, mas não apresenta
discussões sobre como se deu o processo da independência, ele já aparece como uma
conquista, destacando a fundação da OUA (Organização da Unidade Africana) atualmente
conhecida como União Africana e sua atuação no sentido da promoção cada vez maior dos
ideais de constituir uma África unida, sem fronteiras políticas e territoriais, defendido por
muitas lideranças africanas e ressaltando a luta contra o colonialismo.
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Professora Mestre em História pela Pontífice Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)
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de uma elite ocidentalizada que estava alinhada aos interesses da metrópole e uma elite colonial
que exerceu um papel fundamental nas denúncias feitas contra o colonialismo.
Apesar desses assuntos serem abordados de maneira bem resumida, permite ao aluno
compreender algumas estratégias desenvolvidas pelos colonizadores para dominação do
território e como a participação dos africanos nas batalhas da primeira guerra lhes motivaram
para lutar contra o colonialismo em seu território, conforme mencionado pelo autor Ali A.
Mazrui na coleção História geral da África volume VIII Para que essas e outras questões
possam ser problematizadas na discussão desse tema, o professor pode utilizar os textos
suplementares indicados no Manual do professor para se aprofundar sobre os assuntos,
realizando assim um planejamento criterioso que englobe a história do continente Africano
problematizando suas adversidades do passado e suas consequências na atualidade.
Segundo Muniz Ferreira (2013) a crise do colonialismo atingiu seu ápice na Segunda
Guerra Mundial, quando as grandes potências europeias esgotaram seus recursos e suas
capacidades de manter a dominação sobre os impérios coloniais, passando a apresentar
limitações nas administrações das colônias, além do interesse dos Estados Unidos em promover
uma mudança no status quo internacional, haja vista ter sido excluído da partilha do território
africano na conferência de Berlin (1884).
Diante dessas colocações percebemos que o livro mas uma vez, trata desse assunto de
maneira bem resumida, e não discute os motivos que interessavam aos Estados Unidos oferecer
apoio as lutas pela independência das colônias africanas, pelo contrário a sua participação nesse
processo aparece de forma positiva e altruísta, destacando entre outros pontos um trechos na
Carta do Atlântico, documento produzido pelos presidente Franklin Roosevelt e o primeiro
ministro Winston Churchill em 1941, que é entendido como uma das muitas manifestações de
apoio que os povos subjugados da África receberam nesse período.
O livro destaca os conflitos de independência dos países da Costa do Ouro (1957) que
posteriormente foi chama de Gana, as colônias portuguesas Guiné Bissau, Moçambique, Cabo
Verde, São Tomé e Príncipe e Angola. A participação de Kwame Nkrumah como líder do
movimento de independência de Gana e um dos participantes ativo do Pan-Africanismo
aparece como uma grande liderança nesse contexto, destacando sua participação na conferência
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de Adis Abeba na Etiópia em 1963. Também nomes como o cabo-verdiano Amílcar Cabral e o
angolano Agostinho Neto são mencionados como jovens educados nas metrópoles que
retornam aos seus locais de origem para lutar contra o colonialismo.
Embora esse assunto seja abordado com ênfase na participação desses intelectuais
negros como lideranças ativas nas lutas contra o colonialismo, e apresentar indicação de leitura
sobre o esse momento em vários países africanos, é importante que o professor desenvolva
atividades que possam aprofundar melhor o assunto, para que os alunos compreendam os vários
interesses que estão em jogo nesse processo.
Quando a formação de grupos de guerrilha que lutaram para a libertação da dominação
europeia, a duração desses conflitos e como foram reprimidos também são discorridos no livro,
destacando especialmente a situação dos protetorados franceses. De acordo com Muniz Ferreira
(2013), as diferentes estratégias de lutas enfrentadas pelos países africanos variavam de acordo
com a política desenvolvida pelo seu colonizador. Nesse caso a França segunda maior potência
colonizadora europeia na África, implantou uma prática bem ostensiva sobre as suas colônias,
que segundo Muniz (2013) teve como resultado um enfretamento bastante violento entre as
administrações coloniais e os movimentos de libertação nacional.
O uso da imagem em sala de aula de forma significativa, permite o desenvolvimento
do senso de observação e percepção dos alunos sobre os conteúdos que estejam relacionados a
ela. Nesse sentido conforme as considerações apresentadas por Litz (2009) toda a imagem é
histórica e quando o aluno é apresentado a ela, ele tende a relacionar a imagem que está vendo
com as informações que já possui, construindo um entendimento sobre a produção da imagem,
dando a ela uma significação histórica.
Para que a análise de uma imagem seja compreendida como uma fonte de informação e
conhecimento, seguir alguns procedimentos se faz necessário para que sua intencionalidade não
se perca. Segundo Litz (2009) a imagem deve ser problematizada, combinada com um texto,
explorada em todos os seus detalhes, para que possa representar o contexto que está inserida.
Sendo assim, observamos que as imagens que aparecem no decorrer da disposição dos
capítulos que tratam sobre os assuntos da independência das colônias africanas, aparecem junto
com as fontes, articuladas a perguntas que envolvem reflexão e reforçam o período da
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muito o que ser revisado, pois apesar de algumas experiências positivas como a que pudemos
observar no livro acima descrito, a maioria dos textos continua repetindo estereótipos arcaicos,
contrariando os rumos direcionados pela lei e a historiografia africana.
Já no livro da coleção História nos dias de hoje, dos autores Flavio de Campos, Regina
Claro e Miriam Dolhnilkoff, editora Leya, ano 2015 destinada ao 9º ano não apresenta um
capítulo específico sobre a África Contemporânea, trata o assunto no capítulo décimo primeiro
intitulado A Descolonização do Terceiro Mundo, onde aborda o tema na Índia, Indochina e
África, finalizando com a criação do Estado de Israel. O uso do termo descolonização contribui
para descaracterizar a participação do povo africano no processo de emanciapação, ao passo
que o termo independência remete a um movimento de luta e participação popular.
No que se refere às Independências em África a coleção acima mencionada aborda o
tema de forma superficial diluída nos tópicos do capitulo, aponta que no continente africano as
independências têm características especificas para cada região e o tipo de colonização,
abordando em menos de dez linhas como o continente estava dividido passando a relatar como
ocorreu em alguns país, em três ou quatro linhas. Um dos pontos centrais do relato é a violência,
com exceção de Gana, na maioria das vezes deixa de mencionar quem foram os agentes desta
violência, em outros momentos intitula os movimentos africanos pela independência como
“organizações clandestinas” como no caso do povo Kikuyu do Quênia, ainda apontando que a
organização era contra os colonizadores, sem em nenhum momento historicizar o evento
narrado.
O destaque dado a violência é verificado em momentos que não se tratam de confronto
físico, mas sim de ideias, quando no trecho destinado a independência do Congo os autores
apontam que Patrice Lumumba, líder do Movimento Nacional Congolês proferiu um “violento
discurso” em Leopoldville, quando defendia o direito do povo congolês aquelas terras, no
parágrafo seguinte aponta que o líder congolês por ocasião da independência proferiu discurso
atacando o rei belga. Nas linhas a seguir mais uma vez a violência entra em destaque quando
os autores apontam que o líder acaba por ser assassinado após ser preso por determinação do
presidente Joseph Kasavubu.
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O livro não apresenta detalhes sobre a colonização belga no congo., apenas oferece
como exemplo da violência que era utilizada como forma de dominação. Esse método também
foi mantido pelos governos locais quando tomaram o poder. O único momento que aparece a
questão da violência física é no subtítulo Contestação ao Apartheid em foto de uma reação do
exército contra o protesto pacifico realizado por centenas de sul-africanos contrários a lei que
os obrigava a portar cartão de identificação para se locomoverem em Johanesburgo, onde foram
mortos 69 pessoas e 186 feridos.
Moore (2007, p.34) a História da África precisa ser abordada sob o olhar decolonial que seria
“[,,,] é dar um estatuto epistemológico aos povos subalternizados e deslocar o foco de
constituição e dinâmica da própria formação do ocidente europeu [...]”.
Essa charge foi produzida pelo artista gráfico e cartunista húngaro Szego Gizi em 1960.
Ela representa o processo de descolonização do continente africano ocorrido no final da
Segunda Guerra Mundial. O negro retratado na imagem com a vassoura na mão, faz menção
direta a participação dos povos africanos nas lutas que envolveram a emancipação do
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Considerações Finais
REFERÊNCIAS:
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coletiva, 4 ed – São Paulo, 2014
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www. http://portal.mec.gov.br/pnld.