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GERAL
Nº. PROJETISTA:
CÓDIGO DE (PR) PRELIMINAR (CO) P/ COTAÇÃO (SU) P/ SUPRIMENTOS (CL) CANCELADO (CS) CANC. E SUBSTITUIDO
EMISSÃO (PA) P/ APROVAÇÃO (EE) P/ EXECUÇÃO (CC) CONFORME CONSTRUIDO (CE) CERTIFICADO
(CM) P/ COMENTÁRIOS (CN) P/ CONHECIMENTO (CR) CONFORME COMPRADO (AP) APROVADO
ÍNDICE
1 - INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 4
2 - DOCUMENTO DE REFERÊNCIA ................................................................................................................ 5
3 - PROJETO DE INSTRUMENTAÇÃO INICIAL .............................................................................................. 6
4 - O MONITORAMENTO PERMANENTE DA ESEM ...................................................................................... 7
4.1 - O CONCEITO DO MONITORAMENTO..................................................................................................... 7
4.2 - PERIODICIDADE DAS LEITURAS DA INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA PERMANENTE .............. 7
4.2.1 - Topografia ....................................................................................................................................... 8
4.2.2 - Demais instrumentos de Monitoramento ........................................................................................ 9
5 - DESCRIÇÃO DOS INSTRUMENTOS ........................................................................................................10
5.1 - BENCH MARK .........................................................................................................................................10
5.1.1 - MATERIAIS EMPREGADOS .......................................................................................................10
5.1.2 - INSTALAÇÃO DO BENCH MARK ...............................................................................................10
5.2 - PINOS DE RECALQUE ...........................................................................................................................12
5.2.1 - MATERIAIS EMPREGADOS PARA INSTALAÇÃO DOS PINOS DE RECALQUE ....................12
5.2.2 - PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DOS PINOS DE RECAQUE ............................................14
5.2.3 - LEITURAS DOS PINOS DE RECALQUE ....................................................................................15
5.3 - MARCOS DE RECALQUE ......................................................................................................................15
5.3.1 - LEITURAS DOS PINOS DE RECALQUE ....................................................................................17
5.4 - MARCOS DE RECALQUE ......................................................................................................................17
5.4.1 - MATERIAIS EMPREGADOS PARA INSTALAÇÃO DOS MARCOS DE RECALQUE ................17
5.4.2 - INSTALAÇÃO DOS MARCOS DE RECALQUE ..........................................................................17
5.4.3 - LEITURAS DOS MARCOS DE RECALQUE................................................................................20
5.5 - PIEZÔMETRO CASAGRANDE (PIEZOMETRO DE TUBO ABERTO) ..................................................20
5.5.1 - MATERIAIS EMPREGADOS .......................................................................................................20
5.5.2 - PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DE UM PIEZOMETRO DO TIPO CASA GRANDE .........21
5.5.3 - PROCEDIMENTO DE LEITURAS DO PZ DO TIPO CASA GRANDE ........................................24
5.6 - PIEZÔMETRO ELÉTRICO DE CORDA VIBRANTE...............................................................................24
5.6.1 - DESCRIÇÃO ................................................................................................................................24
5.6.2 - INSTALAÇÃO DO PIEZÔMETRO ELÉTRICO.............................................................................25
5.6.3 - LEITURA DO PIEZÔMETRO ELÉTRICO ....................................................................................27
5.7 - MEDIDOR DE NÍVEL D’ÁGUA................................................................................................................28
5.7.1 - MATERIAIS EMPREGADOS .......................................................................................................28
5.7.2 - INSTALAÇÃO DO MEDIDOR DE NÍVEL D’ÁGUA ......................................................................28
5.7.3 - PROCEDIMENTO DE LEITURAS DOS MEDIDORES DE NÍVEL D’ÁGUA ................................28
5.8 - INCLINÔMETRO VERTICAL ...................................................................................................................30
5.8.1 - MATERIAIS EMPREGADOS .......................................................................................................31
5.8.2 - INSTALAÇÃO DOS TUBOS DO INCLINÔMETRO .....................................................................32
5.8.3 - PROCEDIMENTO DE LEITURA ..................................................................................................36
Nº PROJETISTA: FOLHA:
MD-1667-136 3/42
No ESEM/SESC: REVISÃO:
ESEM-3.MDE-0.00-16-GEP-006 05
1 - INTRODUÇÃO
O presente relatório apresenta a memória descritiva do monitoramento geotécnico que
deve ser mantido na área da ESEM – Escola SESC do Ensino Médio, localizado na Av.
Ayrton Senna, 5677, Jacarepaguá, Rio de Janeiro/RJ durante toda a vida útil do
empreendimento. O objetivo desta instrumentação é o monitoramento das edificações e
demais estruturas da ESEM para acompanhar a eficiência das obras de reforço já
executadas e monitorar as demais áreas e estruturas ainda não reforçadas.
Nº PROJETISTA: FOLHA:
MD-1667-136 5/42
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ESEM-3.MDE-0.00-16-GEP-006 05
2 - DOCUMENTO DE REFERÊNCIA
Os documentos relacionados a seguir foram utilizados na elaboração deste documento
ou, contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele.
O monitoramento realizado até a presente data teve como finalidade atender três objetivos
distintos:
No decorrer das obras realizadas na ESEM, bem como em casos de confirmação e/ou
acompanhamento de anomalias observadas, foram adicionados mais equipamentos de
Nº PROJETISTA: FOLHA:
MD-1667-136 8/42
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ESEM-3.MDE-0.00-16-GEP-006 05
INTRUMENTOS TOTAL
MEDIDOR DE NÍVEL D’ÁGUA (MNA) 11
PIEZOMETRO CASAGRANDE (PZ) 45
PIEZOMETRO ELÉTRICO – SLOPE INDICATOR (PZE) 06
PIEZOMETRO ELÉTRICO – GEOKON (PZEG) 11
PIEZOMETRO ELÉTRICO – OTR (PZEOTR) 10
INCLINOMETRO (INC) 28
PINOS DE RECALQUE (PR) 332
MARCO DE RECALQUE INSTALADO NA GALERIA (MRG) 23
MARCO DE RECALQUE INSTALADO NA SUBESTAÇÃO (MRS) 13
MARCO DE RECALQUE INSTALADO NO EPS (MREPS) 29
MARCO DE RECALQUE INSTALADO NO ATERRO NATURAL (MR) 22
BENCH MARL (BM) 10
4.2.1 - Topografia
Contempla as leituras dos Marcos de Recalque e Pinos de Recalque. Deverá ainda ser
efetuado trimestralmente uma conferência nos BenchMarks, tendo como referência o BM-
04.
A frequência de leitura desses instrumentos está indicada na Tabela 2, sendo dividida em
leituras mensais, trimestrais e anuais de acordo com a edificação que se encontram:
Dentro deste grupo estão todos os Piezômetros Elétricos (Slope Indicator, Geokon e
OTR), Piezômetros Casagrande, Inclinometros e Medidores de Nível D’água.
Destaca-se que o equipamento de leitura dos piezômetros elétricos da marca OTR será
fornecido pela ESEM.
São previstos inicialmente 09 furos para instalação dos Bench Mark, sendo a quantidade
e a posição dos mesmos uma mera sugestão, ficando a critério do engenheiro e do
topógrafo responsável da obra a melhor distribuição e posicionamento do instrumento.
A cabeça de leitura deverá ficar acima da borda do tubo de PVC para assim apoiar a mira
de leitura da topografia. Após retirar o revestimento com cuidado, faz-se a proteção da
cabeça do Bench Mark com caixa metálica de tampa articulada em volta do Bench Mark
(ver FIGURA 4).
Esta distância tem que ser compatível com precisão do equipamento topográfico (nível
tipo N3), porém nunca superior a 40m. Esse posicionamento deverá ser de tal forma que
se permita visualizar os vários instrumentos e o Bench Mark (RN).
Esta distância tem que ser compatível com precisão do equipamento topográfico (nível
tipo N3), porém nunca superior a 40m. Esse posicionamento deverá ser de tal forma que
se permita visualizar os vários instrumentos e o Bench Mark (RN).
Os marcos superficiais podem ser concretados in loco, utilizando-se o pino com cabeça
boleado, barras de ancoragem de ¼” e concreto fck 15 Mpa, conforme ilustra a FIGURA
11 a seguir.
Nº PROJETISTA: FOLHA:
MD-1667-136 19/42
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Para a instalação dos Piezômetros executa-se furo de sondagem com diâmetro mínimo
de ø2½”. A ponteira, preparada como descrito no item 4.4.1, deverá estar disponível, bem
como tubos de leitura em quantidade suficiente para a instalação. Deve-se dispor de areia
lavada e peneirada, com granulometria uniforme, em quantidade suficiente para a criação
do bulbo.
Terminado o furo, que deve ser aberto sem utilização de bentonita ou polimetro, esse deve
ser lavado de forma a garantir que não há resíduo de perfuração no fundo. Coloca-se uma
camada de 10cm de areia no fundo, aguardando a completa sedimentação do material.
Coloca-se a ponteira sobre a areia e lança-se areia para cobrir a ponteira completamente,
com folga de 10cm. Dessa forma, o bulbo envolvendo a ponteira será de 0,50m.
A partir daí, deve ser executado o selo com a calda de bentonita acima descrito, formando
uma camada de, no mínimo, de 0,50m. Desse ponto pode-se lançar argila, sempre
socando para compactar o material.
Tubo PVC
As leituras do N.A do piezômetro são feitos com o pio elétrico (FIGURA 14), que ao tocar
o nível d´agua emite um som. Com a trena, mede-se o cabo do pio do ponto de referência
(boca do tubo) ao nível d´agua. Com cota da boca do tubo e a leitura do N.A, tem se a
cota piezométrica.
5.6.1 - DESCRIÇÃO
Existem dois tipos básicos de piezômetros: os ditos “abertos” e os “fechados”. Os
piezômetros abertos são também chamados de piezômetros de Casagrande. Já os
piezômetros ditos “fechados” se apresentam em diversos modelos, diferenciados pelas
formas de se obter a leitura. O princípio de funcionamento de todos é similar.
Nº PROJETISTA: FOLHA:
MD-1667-136 25/42
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Para tanto, deverá ser aberto um furo a trado no trecho de aterro, com colocação de
revestimento. A máquina hidráulica de cravação do piezocone poderá ser utilizada para
cravar o piezômetro 2 metros em argila, com monitoramento continuo. A cravação deve
ser paralisada e o piezômetro monitorado continuamente por, no mínimo, 24 horas.
Prosseguir com a cravação de outros 2m e repetir o procedimento, até se atingir a
profundidade de instalação. Nessa profundidade o piezômetro deverá ser mantido para
acompanhar a cravação das estacas.
Caso, por alguma razão, não seja possível a cravação, a instalação do piezômetro elétrico
deverá ser feita no furo de sondagem com 62,50mm (2½”) já aberto, o qual após atingir a
profundidade desejada é lançando água limpa para a lavagem do furo. No caso de
Nº PROJETISTA: FOLHA:
MD-1667-136 26/42
No ESEM/SESC: REVISÃO:
ESEM-3.MDE-0.00-16-GEP-006 05
perfuração em materiais que não são estáveis, o furo deverá ser revestido em sua
totalidade.
No fundo do furo lança-se, por gravidade, uma camada de areia média, com cerca de
30cm. Deve-se, em cada instante da instalação, medir o furo para garantir a espessura do
material colocado. Com a base pronta a ponteira do piezômetro é inserida no furo,
mantendo-se o cabo elétrico na superfície. Deve-se garantir a centralização da ponteira
no interior do furo de sondagem. Após certificar-se de que a ponteira está na base de
areia, lança-se areia até cobrir o piezômetro, ultrapassando a ponteira em cerca de 30cm.
Deve-se incluir mais 20cm de areai de sacrifício para evitar contaminação do bulbo com a
camada de selo abaixo descrita.
É fundamental que o piezômetro seja totalmente saturado antes de sua instalação, seja
por cravação ou em furo de sondagem. É também importante que o cabo elétrico seja
deixado no interior do furo com bastante folga em função dos recalques que podem ocorrer
no local onde o piezômetro está instalado.
Nº PROJETISTA: FOLHA:
MD-1667-136 27/42
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ESEM-3.MDE-0.00-16-GEP-006 05
As leituras devem ser realizadas em hertz “Hz” e transformadas em valores por meio de
uma calibração.
O cabo do piezômetro tem 5 fios: dois para leitura da frequência, dois para a leitura da
temperatura e um neutro (“terra”). Todos estes fios são conectados nos pinos existentes
à direita da caixa de leitura.
Nº PROJETISTA: FOLHA:
MD-1667-136 28/42
No ESEM/SESC: REVISÃO:
ESEM-3.MDE-0.00-16-GEP-006 05
Destina-se a conhecer com precisão o nível de freático (suas variações com tempo ou
com regime de chuvas).
São previstos 03 medidores de nível d’água sendo dois no trecho próximo ao terreno do
centro de treinamento do fluminense e 01 na área onde ocorreu os deslocamentos das
estruturas.
Após a perfuração verificar se furo está limpo e revestido. Lança se uma certa quantidade
de areia para forma um berço e introduz a ponteira até cota desejada. Solta se o
revestimento e em paralelo vai lançado areia para envolver a ponteira e seu furo até cota
prevista. Faz-se um selo com o solo local e acabamento com argamassa. Após a
instalação deverá ser determinado a cota da boca do tubo e feito o teste de resposta
As leituras dos medidores de nível d’água seguem as mesmas premissas das leituras do
piezômetro, onde estão resumidamente apresentadas no item 5.5.3 - acima indicado.
São previstos inicialmente 23 furos para instalação dos inclinômetros, sendo a quantidade
e a posição dos mesmos uma mera sugestão, ficando a critério do engenheiro responsável
da obra a melhor distribuição e posicionamento do instrumento.
Para servir como guia do torpedo de leitura, é feita a instalação de tubo especial,
confeccionado em alumínio, contendo ranhuras e que tem a capacidade de se deformar
junto com o solo, quando este é submetido a algum processo de deformação.
A perfeita instalação dos tubos é muito importante para as futuras leituras das
movimentações, exigindo, portanto, alguns cuidados especiais a serem tomados,
conforme adiante listados:
As leituras são obtidas inserindo o “torpedo” no tubo guia, com as rodas devidamente
encaixadas nas ranhuras.
As leituras devem ser obtidas de baixo para cima, em intervalos de 0,50m. Para isso o
cabo é marcado com cores amarelas e vermelhas (0,50m e 1,0m), que possibilitam o
acompanhamento da profundidade.
A cada 0,50m são feitas duas leituras, simultaneamente. Uma para a DIREÇÃO A+ e a
outra para a DIREÇÃO B+.
Assim, para ler a DIREÇÃO A+ posiciona-se o torpedo como indicado, com a roda mais
alta apontando para a DIREÇÃO A+.
Concluídas as leituras nas direções positivas (A+ e B+) gira-se o torpedo 180º e procede-
se as leituras nas direções A- e B-, como indicado na figura.
Com a diferença de cota entre os dois pontos, é possível obter a cota do Alvo Topográfico
e fazer o controle de recalque, que é realizado em relação a uma referência de nível (cota
conhecida fora da obra e que não apresente recalque) fornecida pela GUIMAR
ENGENHARIA.
6 - COMENTÁRIOS E RECOMENDAÇÕES
6.1 - COMENTÁRIOS
O monitoramento permanente das instalações da ESEM é de fundamental importância
para a garantia de que as edificações e demais estruturas estejam se comportando de
forma adequada e permita intervenções preventivas e não corretivas.
6.2 - RECOMENDAÇÕES
O monitoramento permanente das instalações da ESEM deve ser visto como uma
necessidade que deve ser mantida durante a vida útil do empreendimento. O que pode
ser alterado é o número de instrumentos e a frequência das leituras.
Adicionalmente, não é suficiente que os instrumentos sejam somente lidos, mas que seja
feita uma avaliação, por especialista em geotecnia, dos resultados do monitoramento, de
forma a estabelecer se as leituras estão adequadas e se o comportamento está dentro
dos padrões de segurança. O relatório de avaliação do comportamento da instrumentação
deverá, ainda, definir as alterações necessárias e as possíveis alterações na campanha
de monitoramento.
Nº PROJETISTA: FOLHA:
MD-1667-136 40/42
No ESEM/SESC: REVISÃO:
ESEM-3.MDE-0.00-16-GEP-006 05
ANEXO
Nº PROJETISTA: FOLHA:
MD-1667-136 41/42
No ESEM/SESC: REVISÃO:
ESEM-3.MDE-0.00-16-GEP-006 05
(ESEM-3.DES-0.00-16-GEP-007)
Nº PROJETISTA: FOLHA:
MD-1667-136 42/42
No ESEM/SESC: REVISÃO:
ESEM-3.MDE-0.00-16-GEP-006 05