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*412010202*
Matemática Volume 2
9. 9. Matemática Volume 2
ano
ano
ano
C. Produto
Manuel Marques e Paula Ferreira
Matemática Volume 2
Componentes do projeto:
Manual do aluno
Caderno de Preparação para o Exame Nacional
(oferta ao aluno, disponível também em www.santillana.pt)
EDIÇÃO REVISTA
Caderno de atividades DE ACORDO COM O NOVO
Livromédia PROGRAMA
E AS M E T A S
CURRICULARES
EDIÇÃO REVISTA
MANUAL CERTIFICADO pela Faculdade DE ACORDO COM O NOVO
de Ciências da Universidade de Lisboa, PROGRAMA
nos termos da legislação em vigor E AS M E T A S
CURRICULARES
20,76 € IVA incluído
MANUAL CERTIFICADO
A Santillana publicou a obra Projeto Desafios Matemática 9.o ano Conforme o novo pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
em dois volumes para reduzir o peso a transportar pelos alunos.
Os dois volumes não podem ser vendidos separadamente.
Acordo Or tográfico
da língua portuguesa
ano
Projeto Desafios
Axiomática, paralelismo,
5 6
Unidade
Unidade
Lugares Geométricos
perpendicularidade e Circunferência 54
e medida 4
Atividades iniciais 55
Atividades iniciais 5
6.1 Identificar lugares geométricos 56
5.1 Axiomatização da Geometria 6
Circuncentro do triângulo
Vocabulário do método axiomático
Bissetriz de um ângulo convexo
F actos essenciais da axiomatização
Incentro do triângulo
da Geometria
Verificar a aprendizagem 62
Verificar a aprendizagem 11
Identificar outros lugares
5.2 Paralelismo e perpendicularidade 6.2 geométricos 64
de retas e planos 12
Ortocentro
eometria euclidiana e o axioma
G
das paralelas Baricentro
Posições relativas de retas no plano Verificar a aprendizagem 66
P lanos paralelos, retas paralelas e retas
paralelas a planos
6.3 Ângulo ao centro 68
Arco de circunferência
Planos perpendiculares e retas perpendiculares
Ângulo ao centro e arco de circunferência
a planos
Verificar a aprendizagem 71
Verificar a aprendizagem 22
Relação entre ângulos,
5.3 Medida 25 6.4 arcos e cordas 73
Distância entre pontos e planos Cordas e arcos compreendidos entre retas
istância entre uma reta paralela
D paralelas
a um plano e esse plano eta que passa pelo centro de uma circunferência
R
Distância entre dois planos paralelos e é perpendicular a uma corda
Comparar e calcular volumes Verificar a aprendizagem 75
Comparar e calcular áreas Ângulos inscritos e outros
Verificar a aprendizagem 33
6.5 ângulos excêntricos 77
Hiperpágina 38 Ângulo inscrito
Síntese 40 Ângulo do segmento
Atividades globais 44 Ângulo ex-inscrito
Autoavaliação 48 Ângulo convexo de vértice no interior
E stratégias para a resolução de um círculo
de problemas e jogos 50 Ângulo de vértice no exterior de um círculo
Investigar 52 Verificar a aprendizagem 82
Unidade
Autoavaliação 98 ESTATÍSTICA
etrato de um matemático
R E PROBABILIDADES 142
— Arquimedes 100
P roblemas famosos
— Problema da quadratura do círculo 101
Investigar 102
7
Unidade
TRIGONOMETRIA NO
TRIÂNGULO RETÂNGULO 104
ANEXOS 207
3
Axiomática, paralelismo,
perpendicularidade e medida
Atividades iniciais 5
5.3 Medida 25
5.1 Axiomatização da Geometria 6
Vocabulário do método axiomático Distância entre pontos e planos
F actos essenciais da axiomatização istância entre uma reta paralela a um plano
D
da Geometria e esse plano
Verificar a aprendizagem 11 Distância entre dois planos paralelos
Comparar e calcular volumes
5.2 Paralelismo e perpendicularidade
de retas e planos 12 Comparar e calcular áreas
Geometria euclidiana e o axioma das paralelas Verificar a aprendizagem 33
Posições relativas de retas no plano Hiperpágina 38
P lanos paralelos, retas paralelas e retas Síntese 40
paralelas a planos Atividades globais 44
P lanos perpendiculares e retas perpendiculares Autoavaliação 48
a planos E stratégias para a resolução de problemas
Verificar a aprendizagem 22 e jogos 50
Investigar 52
A relação de Euler
1
Observa os sólidos geométricos a seguir representados.
A. C. E. G. I.
B. D. F. H. J.
u6p49h2 u6p49h3 u6p49h4 u6p49h5
u6p49h1
1.1 Indica:
u6p49h8 u6p49h9 u6p49h10
u6p49h6
a) os poliedros; u6p49h7 c) os paralelepípedos;
b) os prismas; d) as pirâmides.
1.2 Para cada um dos poliedros, regista o número de faces (F), o número de vértices (V) e o
número de arestas (A). Organiza os dados numa tabela.
1.3 Verifica a relação de Euler para os poliedros convexos.
Cubos
2 das seguintes representações são planificações do cubo?
Quais
A. B. C. D. E. F.
Vista da direita
Vista de frente
3.1 u6p49h17
Para cada sólido, representa: u6p49h18 u6p49h19
a) a vista de frente; b) a vista da direita; c) a vista de cima (planta).
3.2 Determina a área da base de cada um dos três sólidos.
3.3 Indica o volume de cada sólido.
O termo «teoria» é muito utilizado nos mais variados contextos. Nem sem-
pre o significado que lhe é atribuído é o mais adequado ou o mais preciso.
Exemplos:
Repara
Uma proposição é uma • A Geometria euclidiana estuda as relações entre pontos, retas e planos.
afirmação matemática • A Teoria dos Números estuda as relações entre os números.
que é verdadeira ou falsa.
Exemplos: Recorre-se a definições com o propósito de explicar com exatidão conceitos,
• «2 é maior do que 1» tornando-os mais claros. Há, no entanto, que evitar as definições circulares
• «2 é primo» que não têm qualquer utilidade.
• «7 é divisível por 2»
Por exemplo, a definição seguinte do termo «mamífero»:
é uma definição circular, pois usa o conceito a ser definido como uma parte
da definição ou assume uma compreensão do conceito antes de o ter defi-
nido.
Outros objetos de uma teoria poderão ser definidos a partir dos primitivos
ou de objetos previamente definidos.
Considera a afirmação:
Ser praticante de desporto não é uma condição suficiente para ser prati-
cante de futebol. Com efeito, pode ser-se praticante de desporto e não se
ser praticante de futebol; pode, por exemplo, ser-se praticante de andebol
ou atletismo.
Exemplos:
Exemplo:
Por exemplo:
Hipótese:
[ABC] é um triângulo retângulo.
Tese:
A soma dos quadrados das medidas dos comprimentos dos catetos de
[ABC] é igual ao quadrado da medida do comprimento da hipotenusa.
Hipótese:
O polígono P tem n lados.
Tese:
A soma das amplitudes dos ângulos internos de P é (n - 2) × 180°.
Exercício resolvido
1. Considera a implicação:
«Se um polígono é um paralelogramo, então, é um quadrilátero.»
Resolução:
1. a) Condição suficiente:
O polígono é um paralelogramo.
Condição necessária:
O polígono é um quadrilátero.
b) «
Se um polígono é um quadrilátero, então, é um paralelogramo» é a
implicação recíproca, que é falsa.
2. Hipótese:
O polígono é um quadrilátero.
Tese:
A soma das amplitudes dos ângulos internos é 360°.
Exemplo:
10
1 Considera
a seguinte implicação:
«Se um número natural termina em zero, então, é múltiplo de 5.»
a) Distingue a condição necessária da condição suficiente.
b) Indica a implicação recíproca e diz se é verdadeira.
2 Indica
se cada uma das proposições seguintes é verdadeira ou falsa:
a) Uma teoria inclui todas as proposições que forem dedutíveis logicamente, de um conjunto de pro-
posições consideradas verdadeiras nessa teoria.
b) Uma proposição verdadeira numa teoria é verdadeira em qualquer teoria.
c) A
s proposições que se consideram verdadeiras sem as deduzir de outras chamam-se relações
primitivas.
d) Uma axiomática de uma teoria inclui um conjunto de objetos primitivos.
e) Alguns teoremas podem ser designados por lemas e outros por corolários.
3 Copia
e completa cada uma das alíneas seguintes com uma das palavras «necessária» ou «suficiente»
de modo a obteres afirmações verdadeiras.
a) D
ado um número natural p, é condição , para que p seja um número natural, que
p seja um quadrado perfeito.
b) É condição , para que um número natural seja par, que termine em zero.
c) É condição , para que um triângulo seja equilátero, que tenha os três ângulos iguais.
d) É condição , para que um paralelogramo seja um losango, que as diagonais sejam
perpendiculares.
4 Nas
alíneas do exercício anterior, indica em que casos a afirmação continua verdadeira se as comple-
tares com a expressão «necessária e suficiente».
5 Em
cada um dos seguintes teoremas, identifica a hipótese e a tese:
a) Num triângulo, a ângulos iguais opõem-se lados iguais.
b) Num polígono convexo, a soma das amplitudes dos ângulos externos com vértices distintos é 360º.
c) O produto de dois números racionais negativos é um número racional positivo.
d) Dois ângulos alternos internos têm igual amplitude.
Tarefa de investigação
Recorda
Duas retas dizem-se Posições relativas de retas no plano
complanares se e só se
estão contidas num Vamos demonstrar três teoremas da Geometria euclidiana aplicando o
mesmo plano. Se não axioma euclidiano de paralelismo (ou o 5.º postulado de Euclides).
existir nenhum plano que
contenha as duas retas,
então, dizemos que estas Se uma reta interseta uma de duas paralelas e é com elas complanar,
são não complanares. então, interseta a outra.
12
Demonstração: t s
Considera a reta r, secante a duas retas paralelas s e t. Designa por a e b a g
dois ângulos correspondentes determinados em s e t pela reta r. b
r
A soma de a com g (assinalado na figura) não é inferior a um ângulo raso,
pois, nesse caso, pelo 5.º postulado de Euclides, as retas s e t seriam concorren-
tes no semiplano determinado por r que contém os ângulos a e b.
Por outro lado, a soma de a com g não é superior a um ângulo raso, pois
neste caso, segundo o 5.º postulado de Euclides, as retas s e t seriam con-
correntes no outro semiplano determinado por r.
Demonstração:
Considera as retas distintas r e s, paralelas à reta t. r
Vamos supor que as retas r e s não são paralelas. Uma vez que são compla-
nares intersetam-se num ponto P, exterior a t (pois r é paralela a t e s é s
paralela a t). Neste caso, r e s seriam duas retas paralelas a t passando pelo
t
ponto P, contrariando o axioma euclidiano de paralelismo. Logo, as retas r e
s são paralelas.
U5P14H2r
Unidade 5 Axiomática, paralelismo, perpendicularidade e medida 13
No espaço, dois planos podem não ter pontos em comum e nesse caso
designamo-los por planos paralelos. Caso contrário, designamo-los por
planos concorrentes.
Exemplos:
Num cubo, duas faces que não estão em planos paralelos têm uma aresta
em comum. Essa aresta está contida na reta que é a interseção dos dois pla-
nos que contêm essas faces.
Diz-se que uma reta é paralela a um plano quando não o intersetar. Uma
reta que não é paralela a um plano nem nele está contida diz-se reta secante
ao plano.
Exemplo:
Considera um prisma reto. Uma U5P15H1r
reta que contenha uma aresta de uma das
bases é paralela ao plano que contém a outra base do prisma reto.
U5P15H3r
14
Exemplo:
Considera um prisma. Uma reta que contém uma aresta de uma face lateral
é secante ao plano que contém uma das bases e é também secante ao
plano que contém a outra U5P16H1r
base.
U5P16H2r
t1
Supõe que as retas t1 e t2 não são paralelas. Então, por pertencerem ambas
ao plano a, as retas t1 e t2 são concorrentes, logo, têm um ponto em
comum. O ponto comum às duas retas também pertence a ambos os pla-
nos b e g, o que contraria o facto de estes planos serem paralelos. Demons-
trou-se assim que as retas t1 e t2 têm de ser paralelas.
Exemplo:
Num prisma triangular reto, as retas que contêm as arestas laterais são
paralelas entre si.
t1
t2 Exemplo:
a
b • As retas t1 e s1 estão contidas no plano a e são concorrentes.
s2
U5P17H2r
• As retas t2 e s2 estão contidas no plano b e são concorrentes.
s1
• As retas t1 e t2 são paralelas, tal como as retas s1 e s2.
a
g Dois planos paralelos a um terceiro são paralelos entre si.
U5P17H3r b
Demonstração:
Considera a e b dois planos, ambos paralelos ao plano g, distinto dos
outros dois.
U5P17H4r Suponhamos que os planos a e b não são paralelos. Então, intersetam-se e,
portanto, a é concorrente com b. Como b é paralelo a g, a também é con-
corrente com o plano g, o que contraria o facto de a ser paralelo ao plano
g. Demonstrou-se assim que a e b são paralelos.
Vamos provar que não existe mais do que um plano paralelo a outro que
passe por um ponto fora deste.
16
B2
B1
A2
O2
A1
a O1
t
Exemplo:
Num cubo os planos que contêm duas faces com uma aresta em comum
são planos perpendiculares.
Demonstração:
Considera dois planos a e b. Para demonstrar o resultado anterior, vamos
provar que:
18
Vamos mostrar que, dado um ponto e um plano, não existe mais do que
Recorda
uma reta que passe pelo ponto e seja perpendicular ao plano.
Num plano:
Vamos supor que por um ponto P passam duas retas, distintas, r e s, perpendi-
— dada uma reta r e um
culares ao plano a. As retas r e s são concorrentes, logo, definem um plano ponto P, não pertencente
que designamos por b. O plano b é distinto de a porque contém a reta r a r, existe uma única reta
que não está em a. Vamos distinguir dois casos: perpendicular a r passando
por P;
1.º O ponto P pertence ao plano a; — dadaU5P20H1r
uma reta r e um
ponto P a ela pertencente,
Neste caso, os planos a e b têm um r s
existe uma única reta
ponto em comum, logo são concor- perpendicular a r passando
por P.
rentes, pelo que a sua interseção é b
Consideremos os pontos R e S, r
s
pontos de interseção de r e s, res-
b
petivamente, com o plano a. Os P
três pontos P, R e S pertencem U5P20H2r t
a b. Os planos a e b são conco- a R
S
rrentes e a reta de interseção, que
designamos por t, contém os pon-
tos R e S.
Concentremo-nos no plano b. Neste plano, as retas r e s são perpendiculares
a t e passam no ponto P. Logo, r e s não podem ser distintas, pelo que r = s.
Concluímos que a reta perpendicular a um plano que passa por um ponto
é única.
U5P21H1r
Unidade 5 Axiomática, paralelismo, perpendicularidade e medida 19
P
U5P21H2r
Exemplo:
Considera o cubo [ABCDEFGH] da figura seguinte.
H
E G
F
U5P21H3r
C
D B
A
20
Exemplo:
No cubo [ABCDEFGH], da figura ao lado, considera o plano BDE. E
F
U5P22H3r G H
A reta FH é perpendicular ao plano BDE. O plano BDE é o plano normal à D
reta suporte do segmento [FH] no seu ponto médio. O plano BDE é o plano A
C
mediador do segmento de reta [FH]. O ponto E é equidistante de F e H, tal B
como os pontos B, D e G.
Exercício resolvido
2 Mostra
que, no plano, se uma reta é perpendicular a uma de duas retas perpendiculares, então, é
paralela à outra.
3 Considera
as figuras do plano seguintes.
r r
Justifica que as retas r e s são concorrentes 47,58°
126,46°
em cada uma das situações. t
t
132,91° 126,95°
s s
4 D C
[ABCDEFGH ] é um cubo.
4.1 lém de ABF, que outras designações se podem dar ao plano
A A B
que contém a face [ABFE]? H
G
4.2 Indica uma designação do plano que contém as retas BF e CG.
4.3 Indica seis retas contidas no plano ABC. E F
U5P23H1r U5P23H2r
5 [ABCDE] é uma pirâmide quadrangular regular. F é o pé da altura da pirâmide.
Indica a posição relativa das retas: u6p63h1
E
a) AB e DC f) EF e AF
b) EA e EB g) AD e BC
c) AD e DC h) EC e DC D
C
d) AF e FC i) EF e BC F
A
e) AB e EC j) AC e BD B
a) CF e ABE c) AD e DEF F
b) AB e ADE d) BC e ACF
6.3 Identifica duas retas não complanares. E
u6p63h3
22
7 D. Marta quer pôr cortinados num quarto e, por isso, tem de fixar um varão paralelo ao chão,
A
de modo que o cortinado não deslize para um dos lados. Explica como poderá proceder.
8 Jaime quer montar uma prateleira triangular, no canto de duas paredes, para colocar um televisor.
O
Como deve fixar a prateleira para que fique paralela ao chão?
D
A
9 onsidera o paralelepípedo retângulo da figura.
C B C
Prova que:
a) a reta AE é paralela ao plano BCG;
b) a reta EF é paralela ao plano DCG;
c) os planos ABC e EFG são paralelos; E
G
d) os planos FBC e EAD são paralelos. F
PERPENDICULARIDADE
10 A
Joana quer espetar uma vara num canteiro, a fim de ajudar uma planta a crescer verticalmente.
Explica como deve fixar a vara para que fique perpendicular ao chão.
11 O
Zito recebeu um cesto de basquetebol (constituído por um aro e uma tabela) e comprou um poste
para o fixar no exterior.
Como deve o Zito colocar a tabela de modo que fique vertical, ou seja, perpendicular ao chão?
13 O
sólido apresentado ao lado é um prisma hexagonal regular.
13.1 Diz qual é a posição relativa: F E
a) das retas BC e IJ; b) dos planos ABH e EDJ.
A D
13.2 Identifica:
a) uma reta oblíqua ao plano BCI; B C
L K
b) dois planos paralelos à reta BC.
G J
13.3 Prova que:
a) os planos ABC e GHI são paralelos; H I
b) os planos CDJ e GHI são perpendiculares.
13.4 D
iz, justificando, qual a amplitude do ângulo dos dois semiplanos determinados pela reta CI
e que contêm as faces [BCIH] e [CDJI], respetivamente.
u6p64h2
15 Indica
o valor lógico (verdadeiro ou falso) das frases seguintes. No caso das afirmações falsas, explica
a razão pela qual são falsas.
A. Se uma reta é paralela a um plano, então, é paralela a todas as retas desse plano.
u6p64h4 u6p64h5 u6p64h6 u6p64h7
B. Se dois planos são paralelos, então, qualquer reta de um deles é paralela ao outro plano.
C. Se uma reta é perpendicular a um plano, então, só é perpendicular a duas retas do plano que
passam pelo ponto de interseção com o plano.
Tarefa
16 O
Diogo está a construir uma mesa de madeira. O tampo da
mesa é um paralelepípedo retângulo com 90 cm de compri-
mento, 70 cm de largura e 2 cm de altura. Para os pés, o Diogo
tem ao seu dispor vários prismas retos quadrangulares com 30
cm de comprimento e cuja aresta da base mede 2 cm.
16.1 Q
ual é o número mínimo de pés necessário para segu-
rar o tampo de forma estável?
16.2 C
omo pode o Diogo usar um esquadro para verificar
que os pés estão perpendiculares ao chão?
16.3 C
omo usar um nível de bolha de ar para verificar que o
tampo é paralelo ao chão?
17 Na
figura A, podes observar uma taça D
A B
cujo modelo geométrico é um tronco de
C
pirâmide, de bases quadradas e parale- A
las, representado a cor na figura B.
8 cm
17.1 Indica a posição relativa: H
B
24
7 cm
7 cm
3 Responde à pergunta da Sofia.
5 cm 5 cm
7 cm 7 cm
4 Conjetura uma fórmula para
o volume da pirâmide.
U6P50H1
Distância entre pontos e planos
u6p50h1
u6p50h1
Considera um ponto P e um plano a. Consideremos todos os segmentos de
reta cujas extremidades são o ponto P e um ponto qualquer do plano a.
Coloca-se a questão qual destes segmentos tem menor comprimento? Ou:
qual é a menor distância entre o ponto P e um ponto do plano?
U5P28H2r
N I
M
D
26
E D
B A
E D
U5P29H1rF
B A
As duas primeiras têm alturas iguais _CF = ADi e bases iguais, [ABC] e [DEF],
respetivamente, pelo que têm o mesmo volume.
F E D
Recorda
O volume do prisma é igual
ao produto da área da base
U5P29H2r F
pela altura.
B A
A
C
Tem-se:
E V[ABCDE] = V[ABCE] + V[ADCE] =
A[ACB] # EF A[ADC] # EF
= +
3 3
_ A[ACB] + A[ADC]i# EF
D =
A
3
F
C A[ABCD] # EF
=
B 3
U5P30H3r
Podemos aproximar o volume do cone por volumes de pirâmides de bases
circunscritas e inscritas à base do cone e com o mesmo vértice, como por
exemplo:
E E
28
Exemplo:
As duas circunferências da figura são iguais (a medida do raio é 2).
E
A a = 60°
F
C D
2
b = 60°
2
Exemplo:
Considera uma caixa com a forma de um prisma reto cuja base é um qua-
drado com medida da aresta igual a 2 unidades de comprimento e altura
igual a 3 unidades.
Para obter a área da superfície desta caixa vamos somar as medidas das
áreas, em unidades quadradas, das quatro faces laterais e das bases:
4 #_2# 3i + 2 2 # 2 = 32
30 U5P33H1r
c1 c2
geratriz (g)
g
r r
ALATERAL 5 pr g
Exemplo:
Considera o cone reto da figura, em que o raio da base
tem 6 unidades de medida e a altura 8 unidades.
8 g
Para determinar a medida da área da sua superfície late-
ral vamos calcular a medida da geratriz g, usando o Teo-
rema de Pitágoras. 6
A
g 2 = 6 2 + 8 2, como g 2 0, g = 100 . Logo, g =10.
4 # p # 2 2 =16p
148 m 187 m
230 m
230 m
Resolução:
1.º ATOTAL 5 ABASE 1 ALATERAL 187 m
Exercício resolvido
83%
2,9 m
2m
2,1 m
Resolução:
u6p55h4
1.º ATOTAL 5 ABASE 1 ALATERAL
• ABASE 5 pr2 5 p 3 2,12 5 p 3 4,41 5 4,41p
• ALATERAL 5 prg 5 p 3 2,1 3 2,9 5 6,09p
• ATOTAL 5 4,41p 1 6,09p 5 10,50p ø 33,0
A área da superfície do cone é, aproximadamente, 33,0 m2.
ABASE 3 h 4,41p 3 2
2.º VCONE 5 5 ø 9,2
3 3
O volume do cone é, aproximadamente, 9,2 m3.
32
Distância
1 Considera
uma pirâmide quadrangular regular com vértice E e base E
[ABCD]. A aresta da base tem 6 cm de comprimento e a aresta lateral
tem 5 cm.
a) Determina a distância do vértice E à reta BC. 5
b) D
etermina a distância do vértice E ao plano ABC.
D
c) distância do vértice E ao plano ABC é igual à distância de E a
A A
uma reta definida pelos vértices da pirâmide. Indica uma reta nes- 6 C
sas condições. B
d) Explica por que razão a distância do ponto D ao plano BCE não é a medida do comprimento
do segmento de reta [DC].
2 Considera
o prisma quadrangular regular [ABCDEFGH]. A área de cada base tem 16 unidades qua-
dradas e a área de cada face lateral tem 24 unidades quadradas.
A
E
D U5P35H1r
H
B
F
C
G
3 Em U5P35H2r
cada caso, calcula a área da superfície do sólido. A planificação pode ser uma ajuda.
a) 17 cm c)
14 cm
12 cm
8 cm 10 cm
15 cm
b) d)
17 cm
31 cm u6p52h2
14 3 cm
u6p57h1
8 cm
28 cm
u6p57h7
u6p52h8
Unidade 5 Axiomática, paralelismo, perpendicularidade e medida 33
a) b)
11 cm
38 mm
5 Calcula
o volume de cada um dos sólidos seguintes:
a) c) 5 cm e)
24 cm
6,5 cm 6 cm
3 cm
9,2 cm
b) d) f)
35 cm
u6p52h5 14 cm u6p57h4
14 cm 52,5 mm
14 cm 57 cm
6 Considera
os sólidos apresentados a seguir:
19 cm
26 cm
8 cm
6 cm
9 cm
23 cm
20,6 m 27 m 15 cm 6 cm
35 m 35 m 15,3 cm
34
B 20 C
J
2
D
A
0,6 I
G
F K
10
E L 10 H
8 Na
figura A, podes observar um vaso cujo
A B
modelo matemático é um tronco de pirâ- 40 cm
45 cm
9 m esquimó vive num iglu que tem a forma de uma semiesfera com 6,3 metros de diâmetro no inte-
U
rior. Qual é o volume de ar existente dentro do iglu?
23 cm u6p53h11
10 Sr. João está a pintar uma parede com o material apre-
O
6 cm
sentado à direita. 15 cm
11 m copo de forma cónica contém sumo até meia altura. De acordo com as
U
medidas indicadas na figura, responde às questões seguintes, com valores 5 cm
10 cm
Quando se retira a esfera, qual é a quantidade de água que fica dentro do cubo?
u6p59h2
13 Qual
é a altura de uma pirâmide com 726 cm3 de volume e cuja base tem 121 cm2 de área?
14 A Joana cortou um quarto de círculo com 20 cm de raio e fez um cone para pôr castanhas.
Qual é o perímetro da base do cone (com 1 c. d.)?
15 Calcula
a altura de um cilindro com 500 m3 de volume e 6,5 m de raio.
Indica um valor aproximado às milésimas.
17 Determina o raio de uma esfera cuja área da superfície esférica é 324p cm2.
18 O
diâmetro da Lua é aproximadamente um quarto do diâmetro da Terra. Quantas vezes o volume da
Terra é superior ao volume da Lua?
19 O
sólido que se segue é constituído por um cilindro e um cone de revolução, com a mesma base e a
mesma altura.
AO é a altura do cone.
A
C
B
O
6 cm
6,5 cm
19.1 Qual é a posição da geratriz [AB] em relação ao plano da base inferior do cilindro?
19.2 Justifica que o plano ABC é perpendicular ao plano da base do cone.
u6p65h3
20 A
Terra é uma esfera com cerca de 6378 km de raio, ligeiramente
achatada nos polos.
Calcula a área da sua superfície e o seu volume.
36
21 As
bolas de ténis são vendidas em caixas cilíndricas nas quais cabem à justa quatro bolas
de 3,3 cm de raio. Nas respostas às perguntas seguintes, indica os resultados arredonda-
dos às centésimas.
21.1 Qual é o volume de cada bola?
21.2 Qual é o volume da caixa não ocupado pelas bolas?
21.3 Compara o volume da caixa não ocupado pelas bolas com o volume do cilindro.
21.4 Compara a área da superfície da caixa com a área da superfície de uma bola.
22 O
Jaime construiu um chapéu de cartolina, com a forma de um cone. Para isso,
recortou um setor circular com as medidas indicadas na figura. u6p59h3
22.1 Qual é a área do chapéu?
290º 10 cm
22.2 Qual é o perímetro da base do chapéu?
22.3 Calcula a medida do raio da base.
22.4 Constrói o chapéu, mede o raio da base e compara-o com o valor
obtido na alínea anterior.
u6p59h4
Tarefas de investigação
23 P rocura outros sólidos com a forma de cilindro, cone e esfera. Para cada um deles, faz um esboço
indicando as medidas e calcula a área da superfície e o volume.
U7P28H3r
A
O
5 cm B
Base Base
PBASE PBASE
h
Recorda:
Reco
ord
rda:
a
Base
b3h
ATRIÂNGULO 5
2
h ARETÂNGULO 5 b 3 h
AQUADRADO 5 ℓ2
38
Base
h PBASE5 2pr
Base
Recorda:
ACÍRCULO 5 pr 2
Cones
PBASE g
ALATERAL = × g = pr g
2
Esferas
ASUPERFÍCIE ESFÉRICA 5 4pR 2
Área da superfície
e volume 4
de uma esfera: VESFERA 5 pR 3
3
Axiomática
Paralelismo
• Se uma reta interseta uma de duas retas paralelas e é com elas complanar, então, interseta a outra.
• Ângulos correspondentes determinados por uma secante em duas retas paralelas são iguais.
• Duas retas paralelas a uma terceira num dado plano são paralelas entre si.
• A interseção de dois planos não paralelos é uma reta e, nesse caso, designamo-los por planos concorrentes.
• U
ma reta é paralela a um plano quando não o intersetar. Uma reta que não é paralela a um plano
nem nele está contida diz-se reta secante ao plano.
• Uma reta é paralela a um plano se, e só se, é paralela a uma reta do plano.
• Uma reta secante a um plano interseta-o exatamente num ponto.
• Se uma reta é secante a um de dois planos paralelos, então, também é secante ao outro.
• S e um plano é concorrente com um de dois planos paralelos, então, é também concorrente com
o outro, e as retas interseção do primeiro com cada um dos outros dois são paralelas.
• Duas retas paralelas a uma terceira (as três não necessariamente complanares) são paralelas entre si.
• U
ma condição necessária e suficiente para que dois planos distintos sejam paralelos é que exista um
par de retas concorrentes em cada plano, duas a duas paralelas.
• Dois planos paralelos a um terceiro são paralelos entre si.
• Por um ponto exterior a um plano passa um único plano paralelo ao primeiro.
40
ois semiplanos que formam um ângulo reto designam-se por semiplanos perpendiculares.
• D
Os planos suporte destes semiplanos designam-se por planos perpendiculares.
• S e uma reta t é perpendicular a duas retas r e s num mesmo ponto P, é igualmente perpendicular a
todas as retas complanares a r e s que passam por P e qualquer reta perpendicular a t que passa por P
está contida no plano determinado por r e s.
ma reta diz-se perpendicular a um plano num ponto P quando é perpendicular em P a um par
• U
de retas distintas desse plano.
• Dois planos são perpendiculares se, e só se, um deles contém uma reta perpendicular ao outro.
ado um ponto A e um plano a, existe uma única reta que passa por A e é perpendicular a a.
• D
A interseção dessa reta com o plano a designa-se por pé da perpendicular e também por projeção
ortogonal do ponto A no plano a. No caso do ponto A pertencer ao plano a, a reta perpendicular
a a que passa por A designa-se por reta normal ao plano a em A.
ada uma reta r e um ponto P, existe um único plano perpendicular a r passando por P. Se P pertencer a r,
• D
o plano perpendicular a r passando por P é o lugar geométrico dos pontos do espaço que determinam com
P uma reta perpendicular a r e designamo-lo por plano normal a r em P. Se P não pertencer a r, o plano
perpendicular a r passando por P é o lugar geométrico dos pontos que determinam com o pé da
perpendicular traçada de P para r, uma reta perpendicular a r e designamo-lo por plano perpendicular
(ou normal) a r passando por P.
• Se uma reta é perpendicular a um de dois planos paralelos, então, é perpendicular ao outro.
• Dois planos perpendiculares a uma mesma reta são paralelos.
• P
lano mediador de um segmento de reta [AB] é o plano normal à reta suporte do segmento de reta no
respetivo ponto médio, e é também o lugar geométrico dos pontos do espaço equidistantes de A e B.
Medida
VPRISMA 5 ABASE 3 h
Base
ABASE 3 h
VPIRÂMIDE 5
3 Base
u6p66h6
Base r
h h PBASE5 2pr h
r
r
Base
geratriz (g)
g
r r
AO 5 pr 2 ALATERAL 5 pr g
42
2,9
2,9
Pirâmide regular
2 2
a: 3 + (1,25) = 3,25
U5P42H1N
APIRÂMIDE = _2,5i +
2 4 # 2 ,5
# 3,25 = 22,5
2
3
_2,5i # 3
2 a
VPIRÂMIDE = = 6,25
3
2,5
2,5
Cilindro
ACILINDRO = 2 × p × 12 + 2 × p × 1 × 3 = 8p
VCILINDRO = p × 12 × 3 = 3p
3
U5P42H2N
1
Cone
ACONE = p × (1,25)2 + p × 1,25 × 3,25 = 5,625p
p#_1,25i # 3
2
VCONE = =1,5625p 3
3,25
3
U5P42H3N
1,25
Esfera
ASUPERFÍCIE ESFÉRICA = 4 × p × 22 = 16p 2
4 3 32
Vesfera = # p#2 = p
3 3
U5P42H4N
U5P42H5N
354818 004-053 U5.indd 43 13/05/15 17:13
Atividades globais
2 onsidera um prisma e uma pirâmide com bases geometricamente iguais e com igual volume.
C
A distância do vértice da pirâmide ao plano que contém a sua base é:
A. menor que a medida da altura do prisma.
B. igual á medida da altura do prisma.
C. igual ao triplo da medida da altura do prisma.
D. igual à terça parte da medida da altura do prisma.
B. 19 600p m 3
D. 78 400p m3
5 Joana comprou 1 L de sumo de limão e vários copos em forma de cone com 15 cm de altura e cujo
A
raio da base mede 3 cm. (Recorda: 1 L 5 1 dm3)
Quantos copos poderá encher de sumo?
A. 6 B. 7 C. 8 D. 9
6 ual é o volume da maior esfera que cabe no interior de um paralelepípedo retângulo com 18 cm
Q
de altura e cujas arestas das bases medem 12 cm e 6 cm?
A. 36p cm3 B. 144p cm3 C. 288p cm3 D. 972p cm3
u6p68h8
44
EXERCÍCIOS E PROBLEMAS
9 Considera os sólidos apresentados a seguir.
A. Caixa de arrumação D. Paliteiro G. Suporte de vela (cone)
5,3 cm 7,2 cm
4,6 cm
6 cm
7,8 cm
46 cm 70 cm
8,6 cm
44 cm 5,3 cm
7 cm
12 cm 39 cm
50 mm
14 cm
24 cm 27,06 cm 1,5 cm
1,3 cm
40 cm
6 cm
25 cm
25 cm
9.1 Calcula a área da superfície exterior de cada sólido (com 2 c. d., se necessário).
9.2 Calcula o volume de cada um dos sólidos (com 2 c. d., se necessário).
10 T rês caixas de chocolate, de tamanhos diferentes, têm a forma de prismas retos. Todas têm a mesma
área da base, que é igual a 600 cm2, mas a caixa pequena tem 3 cm de altura, a média tem 5 cm de
altura e a grande tem 8 cm de altura.
10.1 Calcula o volume de cada uma das caixas.
10.2 S erá correto afirmar que, nestes três exemplos, o volume é diretamente proporcional à altura
da caixa? Justifica a tua resposta.
Tarefas
11 prisma vermelho da figura ao lado foi construído unindo os pontos médios das arestas de um
O
cubo com 8 cm de lado.
11.1 Indica a posição relativa: D
K
L C
a) das retas IM e CG; c) da reta MN e do plano EFG.
A J
b) dos planos IJN e ABF;
I B
11.2 Calcula o volume do prisma triangular [AILEMP ].
H O
11.3 Determina o volume do prisma vermelho.
P G
11.4 Compara o volume do prisma vermelho com o do cubo.
E N
11.5 Determina a área da base do prisma vermelho. M
F
12.4 D
etermina a área aproximada da superfície do octaedro. (Usa uma régua para efetuar
medições.)
12.5 S abendo que o octaedro é constituído por duas pirâmides com 18 cm de altura, determina
u6p70h3
o seu volume.
12.6 O
octaedro pode ser inscrito numa esfera com 18 cm de raio. Calcula a razão entre
o volume da esfera e o volume do octaedro.
14 Determina o comprimento da aresta de um cubo constituído por 512 cubos com 2 cm de aresta.
D C
15 m cubo pode ser decomposto em pirâmides regulares de base qua-
U u6p69h10
drada, de modo que:
A B
• a base de cada pirâmide seja uma face do cubo;
• o vértice das pirâmides seja o centro do cubo. O
H
O cubo apresentado à direita tem 12 cm de aresta. G
E F
46 u6p70h1
17 Numa
loja de brinquedos está exposta uma construção com quatro pisos de blocos verdes e brancos
(figura I). Cada piso é feito com blocos da mesma cor. Na figura II, a construção é vista de cima.
Quantos blocos brancos foram usados na construção?
I II
A. 9 B. 10 C. 12 D. 13 E. 14
Prova Benjamim, 2008
• Identifica claramente, na tua folha de respostas, os números dos itens a que respondes.
Apresenta uma única resposta para cada item.
• O teste inclui dois itens de escolha múltipla. Em cada um deles, são indicadas quatro
alternativas de resposta, das quais só uma está correta. Não apresentes cálculos nem
justificações.
Págs. 28 e 29 2 Calcula
o volume dos sólidos seguintes. Apresenta um valor arredondado com
uma casa decimal, quando necessário.
a) c)
5 cm 18 cm
6 cm 16 cm
3 cm 16 cm
b) d)
u6p72h3
15 cmu6p72h1
12 cm
10 cm
7 cm
Pág. 29 3 Na
figura A, podes observar um A B
candeeiro. Uma parte do can- u6p72h4
u6p72h2
deeiro é um tronco de cone, 8 cm
representado na figura B. 4 cm
etermina o volume do tronco
D
12 cm
de cone. Apresenta o resul-
tado arredondado às décimas. 10 cm
Págs. 28 e 29 4 Determina
o volume e a área da superfície de cada um dosu6p72h6
sólidos apresenta-
dos a seguir.
Apresenta o resultado arredondado às centésimas, quando necessário.
a) 10 cm b) 10 cm
13 cm
12 cm
10 cm
18 cm 12 cm
14 cm 8 cm
48 u6p72h8
u6p72h7
5 O
planeta Terra é uma esfera com cerca de 6378 km de raio, ligeiramente
Pág. 29
achatada nos polos. Os mares e os oceanos ocupam cerca de 71 % da super-
fície terrestre.
5.1 Qual é o volume do hemisfério norte?
5.2 Qual é a área da superfície terrestre, em milhões de km2, não ocupada
pelos mares e pelos oceanos? Apresenta um valor aproximado às centé-
simas.
B C
6 Na
figura, podes ver um cubo com uma pirâmide Págs. 12 e 28
quadrangular no interior. A base da pirâmide coincide A
D
com a face [ABCD] do cubo. O vértice P da pirâmide
pertence à face [EFGH ] do cubo.
F
6.1 Indica uma reta perpendicular a AC e contida G
no plano ABC. P
E H
6.2 Indica um plano concorrente a ABC.
6.3 Qual das retas seguintes não é complanar com EH? Escolhe a opção
correta.
A. EF B. BC C. CG u6p73h1
D. DH
6.4 O cubo tem 15 cm de aresta. Calcula o volume da pirâmide e compara-o
com o volume do cubo.
7 O
Zito construiu uma rampa com a forma F C Págs. 14 e 15
de um prisma triangular reto, para andar
de skate. E
B
Sobre o sólido, sabe-se que:
• [ABC] é um triângulo retângulo em B;
• AB 5 BC
ABm;AC
1,8 BC 5DA
AC m;
0,75 DA D A
AB BCAB ACBC5 DA ACm; DA 5 1,6 m.
1,95
7.1 Prova que:
a) a reta DA é paralela ao plano EBC; u6p73h2
b) a reta CB é perpendicular ao plano DAB;
c) o plano EFC é perpendicular ao plano DAB.
7.2 Calcula o volume do prisma.
8 Qual
é a altura de uma pirâmide quadrangular com 300 dm3 de volume e cujas Pág. 28
arestas da base medem 12 dm?
9 raio de uma esfera designa-se por r. Qual deve ser a altura de um cone, cujo
O Pág. 29
raio da base é r, para ter o mesmo volume que a esfera?
GRELHA DE AVALIAÇÃO
Exercício 1 2 3 4 5 6 7.1 7.2 8 9
1
Cotação (pontos) 5 16 7 20 8 20 12 4 4 4
1
Para saberes a cotação de cada alínea, basta dividires a cotação do exercício pelo número de alíneas.
Jogo Gomoku
Jogos orientais
Um dos jogos mais conhecidos no Oriente, principalmente na
China e no Japão, é o Go. Surgiu na China há mais de 2500 anos
e foi introduzido no Japão em 800 d. C. Na Antiguidade, chegou
a ser uma das quatro artes ensinadas aos nobres chineses (as
outras eram a música, a caligrafia e a pintura). O desenrolar do
jogo faz lembrar uma guerra em que ocorrem diversas batalhas.
O Gomoku também é um jogo tradicional japonês com origens
chinesas. O nome completo é Go-moku Narabe, que significa
literalmente «cinco pedras numa linha».
Uma partida de Go.
Número de jogadores: 2.
material:
• Um tabuleiro quadrado com 9 linhas verticais por 9 linhas horizontais (o tabuleiro original é de 19 3 19,
mas também se pode jogar em tabuleiros 9 3 9 ou 13 3 13 para jogos mais rápidos, apesar de menos
estratégicos).
• Um número suficiente de peças brancas e pretas. Um jogador fica com as peças brancas e o outro com
as peças pretas.
Regras:
• O
Gomoku joga-se nas interseções das linhas do tabuleiro (incluindo
os limites do tabuleiro).
• Começam as pretas.
• Em cada turno, cada jogador coloca uma peça da sua cor numa
interseção vazia.
• Ganha o jogador que conseguir criar uma linha (horizontal, vertical
ou diagonal) com exatamente cinco peças da sua cor. (As linhas
com mais de cinco peças não servem para vencer.)
Existem muitas variantes do Gomoku. Uma delas é o Gomoku Ninuki, em que os u6p74h2
joga-
5
dores podem capturar pares de peças adversárias. Vence quem conseguir uma linha de 4
cinco ou quem capturar primeiro dez peças. No exemplo ao lado, as brancas podem 3
capturar quatro peças pretas, jogando em b2 (as peças pretas ficam cercadas). 2
1
Mais informações sobre o Go e o Gomoku: a b c d e
Neto, J. P., Silva, J. N. — Jogos Matemáticos, Jogos Abstractos. Lisboa, Gradiva, 2004.
u6p74h3
50
Almodôvar
N 122
Alcoutim
B 9 C 9
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 As brancas ganham 2 As pretas ganham
1 em c6 ou h6. 1 em f5 ou h8.
a b c d e f g h i a b c d e f g h i
Alcoutim
Olhão
Um poliedro regular é um sólido geométrico cujas faces são polígonos regulares todos iguais e tal que em
cada vértice se interseta o mesmo número de arestas.
Curiosamente, apesar de existir uma infinidade de polígonos regulares (triângulo equilátero, quadrado, pen-
tágono regular, hexágono regular, etc.), apenas existem cinco poliedros regulares (convexos):
Tetraedro Cubo Octaedro u6p76h4
Dodecaedro Icosaedro
u6p76h1 u6p76h3 u6p76h5
u6p76h2como sólidos platónicos porque o filósofo Platão (427-347 a. C.) os asso-
Estes cinco sólidos são conhecidos
ciou aos elementos (tetraedro-fogo, cubo-terra, octaedro-ar e icosaedro-água), num esquema que fascinou
os homens durante séculos. O dodecaedro simbolizava o Universo.
Sugestão de trabalho
1. C
omeça por recortar triângulos equiláteros (todos iguais) em cartolina. Unindo-os com fita-cola,
constrói um tetraedro, um octaedro e um icosaedro. Em alternativa, usa materiais existentes na tua
escola (por exemplo, Polydron).
2. Explica por que razão não existem mais poliedros regulares cujas faces são triângulos.
3. Utilizando quadrados, constrói um cubo.
4. Por que razão não existem mais poliedros regulares cujas faces são quadrados?
5. Utilizando pentágonos, constrói um dodecaedro.
6. Por que razão não existem mais poliedros regulares cujas faces são pentágonos?
7. Investiga o motivo pelo qual não é possível construir poliedros regulares com hexágonos ou com
polígonos com mais lados.
8. U
m poliedro dual obtém-se unindo os centros das faces
adjacentes de um poliedro. Por exemplo, o poliedro dual do
cubo é o octaedro, conforme se pode ver na figura apresen-
tada à direita.
Qual é o poliedro dual dos outros quatro sólidos platónicos?
9. R
ecorrendo ao programa Poly (disponível
no endereço indicado na página seguinte),
investiga outros sólidos e visualiza as suas u6p76h6
planificações.
10. Procura o nome de quatro poliedros cujas faces são triângulos equiláteros e quadrados.
u6p76h7
52
Sugestões de trabalho
1. U
m metro quadrado de painel solar produz cerca de 0,7 kWh
por dia.
Quantos metros quadrados de painéis solares seriam necessá-
rios para produzir integralmente a eletricidade que é consumida
na tua casa, em cada dia?
2. D
e acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cada
pessoa necessita de aproximadamente 110 litros de água por
dia para atender as necessidades de consumo e higiene.
Investiga o consumo de água em tua casa e determina as dimensões de uma cisterna cilíndrica que
poderia abastecê-la durante um mês.
?
1D (Linha) 2D (Plano) 3D (Espaço) 4D
A «estrutura» imaginada pelo narrador de Flatland designa-se por hipercubo. Qual foi o raciocínio que per-
mitiu ao narrador concluir que o hipercubo teria 16 pontos terminais?
u6p77h2
1
ABBOTT, Edwin — Flatland, Uma aventura em muitas dimensões. Lisboa, Assírio & Alvim, 2006.
Paginas da Internet
• Programa Poly: http://www.peda.com/download/
• Poliedros: http://www.atractor.pt/mat/Polied/fr-polied.htm
• Hipercubo: http://www.fc.up.pt/cmup/pick/Manhas/Modulo1Hipercubo.html
Lugares Geométricos
e Circunferência
54
Triângulos
Circunferências D
B G
2 u4p5h1
Copia e completa a grelha à direita e descobre o nome de um matemático C E
famoso, ligado à Geometria. A
F H
A. Ponto que está à mesma distância de todos os pontos da circunferência.
B. Conjunto dos pontos do plano que estão à mesma distância de um ponto fixo.
C. Interseção da circunferência com um ângulo ao centro.
D. Conjunto dos pontos que pertencem à circunferência ou ao seu interior.
E. S egmento de reta que une o centro da circunferência e um qualquer
ponto dessa circunferência.
F. Razão entre o diâmetro e o raio.
G. Segmento de reta que une dois pontos quaisquer da circunferência e que
passa pelo seu centro.
H. Interseção do círculo com um ângulo ao centro.
3
Constrói uma circunferência e representa os elementos A, C, E, F e G descritos no exercício 2.
4
Inquiriram-se os alunos da turma da Sofia sobre o local onde passaram a noite de Natal.
Os dados encontram-se representados no gráfico circular abaixo. u4p5h2
Onde passaste a noite de Natal?
6%
20%
15%
Residência
Avós maternos
21%
38% Avós paternos
Tios
Outros
4.1 Qual é a amplitude do setor circular correspondente aos alunos que passaram a noite em casa
dos avós maternos?
4.2 Determina a área desse setor circular. Apresenta o resultado com 2 c. d.
4.3 Se o gráfico circular tivesse sido construído com o dobro da medida de raio, o que se observaria
relativamente u4p5h3
aos valores obtidos em 4.1 e 4.2? Justifica as tuas respostas.
Circuncentro do triângulo A
Nota
O Zito quer colocar uma circunferência à volta de
Uma circunferência diz-se
um logótipo triangular, do seu clube de skate, O
circunscrita a um como se pode ver na figura ao lado, ou seja, B
triângulo quando os quer circunscrever uma circunferência ao triân-
vértices do triângulo são gulo [ABC]. C
pontos da circunferência.
56
A C
P
Exercício resolvido
Resolução:
O ponto que está à mesma distância de A, B e C é o circuncentro do triân-
gulo [ABC]. Para o localizar, basta traçar as mediatrizes de dois segmentos
de reta, por exemplo, [AB] e [BC]. O ponto de interseção dessas mediatrizes
é o local onde se deve colocar o caixote do lixo, L.
B
A
C
S
SE EU TIVESSE TRANSFERIDOR,
BASTAVA MEDIR A AMPLITUDE
DO ÂNGULO E DIVIDI-LA POR 2. A
B
Observa-se o seguinte:
o é a bissetriz do ângulo ESB.
• Os ângulos CSD e DSA são iguais porque SD
• Os ângulos SCD e SAD também são iguais, pois são retos.
Falta provar que qualquer ponto do ângulo que seja equidistante das retas
suporte dos seus lados pertence à bissetriz.
F
B
58
Como [SP] é o lado comum aos triângulos [SGP] e [SFP] e estes são retângu-
los, pode concluir-se que SG = SF , recorrendo ao Teorema de Pitágoras.
Assim, os triângulos [SGP] e [SFP] são iguais, pelo critério LLL de igualdade
de triângulos. Então, conclui-se que os ângulos ESP e PSB são iguais (opõem
a lados iguais em triângulos iguais), pelo que P pertence à bissetriz do ângulo
BSE.
Exemplo: C
o é a bissetriz do ângulo ABC porque
A semirreta BD
D
forma com cada um dos lados ângulos iguais.
Tendo em conta a propriedade demonstrada, 18,6º
o está à mesma distância de
qualquer ponto de BD B 18,6º
A
BC e de BA.
Resolução:
B
D A
u4p18h5
2.º Com o compasso de centro 4.º Traçar a semirreta de origem em B
em B e abertura qualquer, e que passa por F.
traçar um arco ED. É a bissetriz do ângulo ABC .
u4p18h6
C C
E E
B B
D A D A
P
B
A
U7P10H1r
P
B
K
P
B
L
C
60
U7P10H3r
354818 054-103 U6.indd 60 13/05/15 17:25
Podemos, então, desenhar a circunferência inscrita no triângulo.
K
P
B
L
C
B B
E
D
Incentro
P
A C A C
F
Exemplo:
O presidente do clube de skate do Zito quer colocar um quiosque, no
terreno triangular, formado pelas paredes do estádio, do ginásio e da pis-
cina, de modo que fique à mesma distância destas três estruturas. A partir
da planta do terreno, o Zito encontrou o incentro deste triângulo como
indicado na figura.
Ginásio Ginásio
Tarefa
1 Observa
os triângulos seguintes.
B E H
3,8 cm
3,7 cm 2,3 cm
D F G I
A C 4 cm 6,7 cm
1.1 N
um ambiente de Geometria dinâmica, ou no teu caderno, constrói cada um dos triângulos.
1.2 Determina
u4p24h4 o circuncentro de cada um dos triângulos.
1.3 Formula uma conjetura sobre a localização do circuncentro de um triângulo, em função das
u4p24h5 u4p24h6
características do triângulo.
1.4 Testa a tua conjetura em triângulos diferentes e verifica se se mantém válida.
BISSETRIZ
3 Em
cada caso, decalca as duas semirretas assinaladas para o teu caderno e
assinala o lugar geométrico dos pontos do relvado que estão à mesma distância das duas semirretas.
a) b) u4p24h7
4 Copia
os triângulos abaixo para o teu caderno, ou para um ambiente de Geometria dinâmica, e des-
cobre o seu incentro.
Nota: Os triângulos não estão à escala.
a) C b) F c) I
5 cm 4 cm 3 cm
50º
70º 40º D E
A B 5 cm G H
4 cm 5 cm
62
Aplicar
7 Num
jogo de futebol, o árbitro considerou que um dos joga-
dores estava fora de jogo (isto é, não tinha entre ele e a linha D1
de fundo, pelo menos, dois jogadores da equipa adversária).
GR
Se o jogador em causa estava à mesma distância do guarda-
-redes e dos últimos dois defesas, terá o árbitro tomado a deci-
são correta? D2
Tarefa
8 Considera
dois pontos, A e B, e uma reta r, como indica a figura. A B
8.1 Investiga a posição de um ponto C, sabendo que C per-
tence à reta e que é o centro de uma circunferência que
passa pelos pontos A e B.
8.2 Quantos triângulos isósceles têm [AB] por lado e estão ins- r
u4p25h3
9 Dados
dois pontos, quantas circunferências consegues traçar que passem pelos dois pontos? Justifica
a tua resposta.
Tarefas de investigação
Ortocentro
altura
base
A C
F
Baricentro
Mediana de um triângulo é um segmento de reta que une um vértice do
U7P14H2r
U7P14H4r triângulo ao ponto médio do lado oposto. Um triângulo tem três
medianas.
64
M N
A C
M N Recorda
S
Se uma reta intersetar
dois lados, [AB] e [BC]
A U7P15H1r C
de um triângulo, nos seus
pontos médios M e N,
Queremos agora saber qual é a relação entre AS e AN. respetivamente, então,
é paralela ao terceiro
Os triângulos [MSN] e [ASC] são semelhantes, lado [AC] e AC = 2MN .
B
pelo critério AA de semelhança de triângulos, B
pois os ângulos MSN e ASC são verticalmente
M N N
opostos, logo, são iguais e os ângulos MNA e S r M
U6P87H2
354818 054-103 U6.indd 65 JAIME A DIZER: 13/05/15 17:26
Verificar a aprendizagem
Ortocentro
1 Copia
os triângulos abaixo para o teu caderno, ou para um ambiente de Geometria dinâmica, e des-
cobre o seu ortocentro.
Nota: Os triângulos não estão desenhados à escala.
a) b) c)
B B B
3 a = 70° 4 3
3 5
A b = 35°
C A
C
A 3 4
C
2
Seleciona
a opção que completa corretamente a afirmação: O ortocentro de um triângulo…
A. … está à mesma distância dos lados do triângulo.
B. … é o ponto de interseção das mediatrizes dos lados do triângulo.
C. … está à mesma distância dos vértices do triângulo.
D. … é o ponto de interseção das retas suporte das três alturas do triângulo.
U7P15AH1r U7P15AH2r U7P15AH3r
3 Desenha
um triângulo isósceles [ABC] com AB = BC = 5 cm e AC = 4,1 cm.
a) Marca o ortocentro do triângulo.
b) Determina o valor aproximado às centésimas da altura referente ao lado [AC].
Baricentro
4 Copia
os triângulos abaixo para o teu caderno, ou para um ambiente de Geometria dinâmica, e
determina o seu baricentro.
Nota: Os triângulos não estão desenhados à escala.
a) b)
C B
4
3
B
4
C
a = 50°
4 A 5
5
Seleciona
a opção que completa corretamente a afirmação: O baricentro de um triângulo é…
A. … o ponto onde concorrem as três medianas do triângulo.
B. … o ponto de interseção das bissetrizes dos ângulos internos do triângulo.
C. … o ponto de interseção das mediatrizes dos lados do triângulo.
D. … o ponto de interseção das retas suporte das três alturas do triângulo.
U7P15AH5r
U7P15AH4r
AUTOAVALIAÇÃO Sei determinar por construção o baricentro de um triângulo?
66
6 Copia
e completa cada uma das frases com as seguintes palavras: baricentro, circuncentro, incentro
e ortocentro.
a) O é o ponto de interseção das medianas.
b) O é o ponto de interseção das mediatrizes dos lados de um triângulo.
c) O é o ponto de interseção das bissetrizes internas de um triângulo.
d) O é o ponto de interseção das retas suportes das alturas.
e) O é o ponto que divide cada mediana numa razão de 2 para 1.
f) O é o centro da circunferência inscrita num triângulo.
g) O é o centro da circunferência circunscrita a um triângulo.
7 A
figura está representado o triângulo [ABC], N e P são os pontos médios
Na
dos lados [AC] e [BC], respetivamente. Sabendo que G é o baricentro do
triângulo [ABC], AP = 6 cm e GN =1,5 cm, determina, em centímetros: N
G
a) AG
b) GP B C
P
c) BG
d) BN
8 No A
triângulo [ABC], da figura, [AM] e [CN] são medianas que se intersetam
em G. Sendo AG =10 cm e CN =18 cm, calcula û, y e z.
N
z G
y
û
B U7P15BH1r
M
C
B
9 Euler
demonstrou que, num triângulo [ABC] qualquer, são colineares
três dos seus pontos notáveis, a saber: o baricentro (F), o circuncentro
(G) e o ortocentro (O). A reta que passa por esses três pontos toma
o nome de reta de Euler.
4,5 4,5
Copia para o teu caderno e encontra a reta de Euler para o triângulo
isósceles apresentado ao lado.
U7P15BH2r
C
A
11 segmento de reta que une um vértice de um triângulo ao pé da perpendicular traçada desse vér-
O
tice para a reta suporte do lado oposto é denominado…
A. … mediana. C. … bissetriz. E. … base.
B. … mediatriz. D. … altura.
Arco de circunferência
Na circunferência representada em seguida, os pontos A e B, não diametral-
mente opostos, dão origem a dois arcos de circunferência (distintos) de
extremos A e B, um menor representado a azul e um maior representado
a verde.
68
Na circunferência seguinte:
D
A
O
• O é o centro da circunferência;
• [OA], [OB] e [OC] são raios;
• [ED] e [AC] são cordas;
• [AC ] é um diâmetro;
• o arco AB tem extremos A e B;
• o arco ACB tem extremos A e B e contém C;
• os arcos ED e EBD são arcos subtensos pela corda ED;
• o arco ED é o arco correspondente à corda ED;
• a região pintada a amarelo representa um segmento de círculo menor
e a representada a verde um segmento de círculo maior.
B
O
%
é igual a 110°.
Escreve-se AB =110°.
Exercícios resolvidos
70
CIRCUNFERÊNCIA
1 Desenha,
a lápis, uma circunferência de raio igual a 4 cm. Nessa circunferência traça:
a) dois raios, a azul;
b) um diâmetro, a preto;
c) uma corda, que não seja um diâmetro, a verde;
d) um arco menor, a vermelho.
2 Explica
qual é a diferença entre uma circunferência e um círculo.
3 Observa
as circunferências de centro O. Determina, justificando, o valor de cada uma das variáveis, û, y.
a) b) y c) H d) I
E F
31º
O z
O
O y
115°
y O
65º û B û û
A J
B A
û 120º G
Tarefa
u4p8h4
4 Da circunferência WB = 57°.
u4p8h1 de centro O desenhada, sabe-se que [AD] e [BC] são diâmetros e AO
u4p8h2 u4p8h3
4.1 Indica, justificando, a amplitude do ângulo COD. A
u4p8h5
AUTOAVALIAÇÃO Sei relacionar a amplitude de um ângulo ao centro com a do arco correspondente?
SETOR CIRCULAR
U7P19H1r
Unidade 6 LUGARES GEOMÉTRICOS E CIRCUNFERÊNCIA 71
7 Classifica
as afirmações seguintes como verdadeiras ou falsas.
A. Arcos correspondentes a ângulos ao centro iguais têm o mesmo comprimento.
B. Se um arco de circunferência tem 72° de amplitude, o ângulo ao centro que lhe corresponde
mede também 72°.
C. Numa circunferência de centro O, desenhou-se um triângulo equilátero [ABC] com os três vérti-
ces sobre a circunferência. Então, a amplitude do arco AB é igual a 120°.
8 figura ao lado, estão duas circunferências geometricamente iguais, de centros A e B, que se interse-
Na
tam em E. As retas AB e CD são paralelas, AB = 4,8 cm e ACWD = 51°.
F
8.1 Classifica o quadrilátero [ABCD].
8.2 Calcula as amplitudes dos restantes ângulos internos do qua- E
A B
$ $
drilátero [ABCD].
8.3 Justifica que CE = ED. 51º
10 Espalhadas
por todo o Mundo, as rodas gigantes são ponto de atração
para milhões de visitantes. Três delas são: The London Eye (Londres),
com 135 m de diâmetro e 32 cabinas; Singapore Flyer (Singapura),
com 150 m de diâmetro e 28 cabinas; e A Grande Roda de Pequim
(ao lado), a maior do Mundo, com 193 m de diâmetro e 48 cabinas.
10.1 Para cada uma das rodas, determina:
a) a amplitude do arco de circunferência compreendido entre
duas cabinas consecutivas (2 c. d.);
b) o comprimento desse arco (2 c. d.).
10.2 A Grande Roda de Pequim demora 20 minutos a completar uma
volta. Qual é a velocidade média, em km/h, a que gira?
Tarefas de investigação
72
é o ponto B.
O
• Os ângulos ao centro AOC e BOC são iguais B
D
pois são imagem um do outro pela reflexão
de eixo r.
• Os arcos AC e BC são iguais pois são determinados por ângulos ao
centro iguais.
• Os arcos subtensos pela corda [AC] e os arcos subtensos pela corda
[BC] são iguais.
Exercício resolvido
Resolução:
a) Uma vez que qualquer reta que passe pelo centro de uma circunferência
e seja perpendicular a uma corda a bisseta, assim como aos arcos subten-
sos e aos ângulos ao centro correspondentes, conclui-se que a amplitude
$ %
do ângulo AOC é metade da amplitude do ângulo BOA, ou seja, 31º.
b) Pela propriedade descrita anteriormente, sabemos que U7P22H1r
BC = AC = 55º.
Assim, a amplitude do ângulo ao centro BOC é 55º, pois a amplitude de um
arco de circunferência é a amplitude do ângulo ao centro correspondente.
$
A amplitude do ângulo ao centro BOD é 180º - 55º = 125º, pelo que
BD =125º.
AB #OP
c) A área do triângulo [OAB] é dada por ; sabe-se que OA = 5 cm
2
e AB = 8 cm. Só falta determinar a altura OP do triângulo; para tal vamos
aplicar o Teorema de Pitágoras, por exemplo, ao triângulo retângulo [OAP].
Como OA = 5 cm e AP = 4 cm, então,
2 2 2 2
5 = 4 + OP + 25 =16 + OP +
2
+ OP = 25 - 16 + OP = ! 9 =!3
Como OP é um comprimento, OP = 3.
AB #OP 8#3
Logo, a área do triângulo [OAB] é = =12 cm2.
2 2
74
RETAS E CIRCUNFERÊNCIA
1 Quantos
pontos de interseção podem existir entre uma reta e uma circunferência?
2 Da
figura à direita, sabe-se que: C B
• [AB] é uma corda da circunferência;
• CD é a mediatriz da corda [AB];
A
• o ponto E está na circunferência.
E
2.1 Indica um eixo de simetria da circunferência.
2.2 Qual é a posição relativa das cordas [AB] e [CD]?
2.3 Qual é a relação entre os arcos CA e CB?
D
Cordas e arcos compreendidos entre retas paralelas
3 Sabendo
que a corda [AB] é paralela à corda [CD], descobre o valor de û em cada uma das figuras.
Justifica as tuas respostas.
a) B û
D
c) u4p34h1
B
A
A O û
30º O 56º
C D
C
b) B d) B
A
u4p34h2
1,6 cm u4p34h4
O D
û
û D
O A 40º û
C C
A
4 a figura ao lado está representada uma circunferência de centro O e
N
cordas [AB] e [CD] paralelas. Traça a reta r perpendicular a AB e
duasu4p34h3
B
que passa em O. Justifica que: u4p34h5 C
O
4.1 a reta r é a mediatriz de [AB] e de [CD];
4.2 a corda [AC] é igual à corda [BD];
D
4.3 os arcos AC e BD são iguais.
7 Uma
empresa produz uma embalagem cúbica, com volume igual a 216 cm3, A
para colocar bolachas redondas. Os lados da base do cubo são tangentes à B
bolacha, conforme é ilustrado na figura.
7.1 Calcula
o valor exato e um valor arredondado às centésimas do compri-
C O
mento do segmento de reta [AB].
7.2 Sabendo que C é um ponto de tangência, determina a área do setor circular
azul. Arredonda o resultado para 2 c. d.
Tarefa de investigação
3
9 figura as circunferências são concêntricas com raios r e 2 r , respetivamente, (r > 0).
Na
B C
90°
A
90°
76
u4p10h1
Ângulo inscrito
Exemplo:
Os ângulos AVB são ângulos inscritos nos arcos de circunferência AB.
A. V B. V C. V
O O O B
A A A
70º B 50º B 140º
V
Em cada uma das figuras, o ângulo AVB está inscrito no arco AVB, designa- a
O
do arco capaz do ângulo inscrito. Os arcos AB representados a vermelho,
b
u4p10h2 por arcos compreendidos u4p10h3
designam-se u4p10h4 entre os lados do ângulo inscrito. A
c
u4p11h1
Ângulos inscritos no mesmo arco de circunferência têm a mesma
amplitude.
78
W
É ao matemático Tales de
ADB 180º Mileto (624 a. C-547 a. C.)
Assim, ACB = = = 90º.
2 2 que se atribui a descoberta:
«Qualquer triângulo inscrito
Um ângulo inscrito numa semicircunferência é reto. u4p11h2 numa semicircunferência
é um triângulo retângulo.»
V
Ângulo do segmento A B
O
Considera o ângulo ABC representado na figura.
O vértice do ângulo é o extremo B da corda [AB], um dos seus lados contém
a corda [AB] e o outro é tangente à circunferência. A região colorida é um
segmento de círculo. Diz-se que o ângulo ABC é o ângulo do segmento.
u4p11h4
'
Exemplo:
O
Sabendo que VCB = 296º, qual é a amplitude do ângulo
U7P28H4r
$
B
AVB?
W =
AVB
VB
=
360° - 296°
= 32º
V
2 2 A
Exemplo:
U7P29H2r
A amplitude de um ângulo ex-inscrito é igual à semissoma das
amplitudes dos arcos correspondentes às cordas que as retas
suporte dos lados contêm.
Exemplo:
$ $
Se VC =145º e VB =105°, então:
$ $
W =
AVB
VC + VB
=
145º +105º
=
250º
=125º
2 2 2
V = AC e BAD
ABC W = BD
2 2
No triângulo [VAB], tem-se: AV WB =180 c - ABVC - BW AD. Logo,
u4p11h5
% $ % $
WB =180 ° -
AV
AC
-
BD W =
, isto é, AVB
360 ° - AC - BD
.
2 2 2
% $
% $ % $
Como 360° - AC - BD = AB + CD , vem que AV B = W AB + CD
.
2
80
W AB + CD B
AVB =
2
Exemplo: u4p11h6
% $
WB = 112° + 52° = 82 °.
Se AB =112° e CD = 52°, então, AV
2
V
A amplitude de um ângulo de vértice exterior a um círculo e
C D
cujos lados o intersetam é igual à semidiferença entre a maior e a
menor das amplitudes dos arcos compreendidos entre os respetivos
% $
lados: O
W
A B
AB - CD
AV B =
2
Exemplos:
% $ u4p11h7
• Se AB =120° e CD = 28°, então, AV WB = 120° -28° = 46°.
2
$
% $
W
• Se AVB = 90° e AB = 220°, tem-se que 90° =
220° - CD
, pelo que CD = 40°.
2
%
$ %
W = 60° e CD = 20°, tem-se que 60° = AB - 20° , pelo que AB =140°.
• Se AVB
2
Unidade 6 LUGARES GEOMÉTRICOS E CIRCUNFERÊNCIA 81
ÂNGULO INSCRITO
1 Para
cada figura, descobre o valor de û.
a) B c) H e) N g)
û û O
37º W Y
O M O û
O
81º
A G
C X
104º û P
I
b) F d) K f) S T h) C
û
û 26º û
76º û B
D J A u4p12h4
43º
u4p12h1
O
u4p12h2
O R u4p12h3
O O
60º Z
L
E U
3 Para
cada figura, descobre o valor de û.
J P U W
a) I
47º b) 51º c) d)
G N M S R 104º
û L T
û
û O 62º O O û
O
H Y
F Q V X
144º
K 178º
129º
Tarefa
u4p12h13
V
4 Observa
u4p12h12
a circunferência de centro O e o ângulo AVB de vértice no exterior do círculo.
u4p12h10 u4p12h11 D
% $
Justifica as igualdades seguintes. C
W
a) ADB =
AB
c) V W
AD =
CD
% % $
2 2
W W
O
AB AB - CD A B
b) ADV =180° - d) AV B =
2 2
82
u4p12h14
u4p13h2
u4p13h1 B
Aplicar
A
6 À %circunferência
direita, encontra-se um triângulo inscrito numa % de centro O, O
tal que [BC] é um diâmetro da circunferência e AC = 2 AB .
6.1 Prova que o triângulo [ABC ] é retângulo.
6.2 Calcula a amplitude dos ângulos ABC e BCA. C
7 Na
bandeira da Coreia do Norte encontra-se uma estrela
de cinco pontas inscrita numa circunferência. B
u4p13h5
Calcula a amplitude dos ângulos EBD e BGC. A F G C
J H
Mostra como chegaste à tua resposta. I
E D
V
8 Para
iluminar um tapete circular com 1,5 m de raio, colocou-se um projetor (V),
como mostra a figura. C 50º D
19º
S abe-se que:
• $AVWB =50° u4p13h6
• CD = 19°
O
alcula o comprimento, em metros, do arco de circunferência AB que
C
fica iluminado pelo projetor.
A B
Arredonda o resultado às centésimas.
Tarefa
9 Sejam
A, B e C três pontos distintos de uma circunferência em que o arco AB tem 180° de amplitude.
Justifica a afirmação seguinte: «O triângulo [ABC] não é equilátero.»
u4p13h7
Adaptado do Exame Nacional do 3.° Ciclo, 2007, 2.ª chamada
Tarefa de investigação
N.º mínimo
u4p26h2Soma u4p26h3Amplitude Soma
u4p26h5dasu4p26h6
N.º u4p26h1
Amplitude
de triângulos das amplitudes amplitudes
Polígono Nome de cada ângulo de cada ângulo
de lados em que dos ângulos dos ângulos
interno externo
se divide internos externos
1 u4p26h4
2
3
4
5
6
... ... ... ... ... ...
Construção
Como construir, por exemplo, um pentágono regular inscrito numa circun-
ferência?
D
Um pentágono regular é um polígono com 5 lados iguais,
logo, irá dividir a circunferência em cinco arcos iguais.
Nota E
O
C
Para relembrares as A amplitude de cada arco é igual à amplitude do ângulo
construções de polígonos ao centro correspondente.
regulares com régua %
e compasso, consulta Por exemplo, AB = AOB W = 360° = 72°. A B
a hiperpágina (páginas 90 5
e 91). Assim, para construir um pentágono regular inscrito numa circunferência:
u4p26h7
1.o T raça-se a circunferência de centro O e um raio [OA]. O ponto A é um
vértice do pentágono.
2.o C
om o transferidor, marca-se um arco de circunferência de amplitude
Repara igual a 72° e encontra-se um novo vértice do pentágono, B.
3.o 3.o A
bre-se o compasso com uma abertura igual à do segmento de reta [AB]
e, com o centro em B, traça-se um novo arco, marcando C.
B
4.o C
om a mesma abertura do compasso e centro em C, traça-se novo arco,
C
72º marcando D. Encontra-se, da mesma forma, o vértice E.
O A
5.o Unem-se os cinco pontos, A, B, C, D e E, obtendo o pentágono.
B B B
1.o 2.o 3.o C 4.o e 5.oC
72º 72º 72º
A O A O A O A
u4p26h8 O
D
E
84
u4p26h9 u4p26h10 u4p26h11 u4p26h12
A soma das amplitudes dos ângulos internos dos n triângulos é igual a n × 180°.
A soma das amplitudes dos ângulos com vértice em O é igual a 360º.
Exemplo:
Num polígono convexo com 20 lados, a soma das amplitudes dos ângulos
internos é:
Demonstração:
180º Externo Consideremos um polígono convexo com n lados.
Interno
A soma das amplitudes de um ângulo interno e de um externo adjacente é
igual a 180°. Assim, a soma das amplitudes dos n ângulos internos com as
amplitudes de n ângulos externos com vértices distintos é igual a n × 180°.
u4p27h2
NUM POLÍGONO REGULAR Como a soma das amplitudes dos n ângulos internos é igual a (n - 2 ) × 180°,
COM N LADOS, A AMPLITUDE
DE CADA ÂNGULO EXTERNO conclui-se que a soma das amplitudes de n ângulos externos com vértices
É IGUAL A 360˚ . distintos é igual a:
n
n × 180° - (n - 2 ) × 180° = [n - (n - 2 )] × 180° =
= (n - n + 2 ) × 180° =
= 2 × 180°= 360°
86
1 Um
polígono regular está inscrito numa circunferência. Determina a amplitude do ângulo ao centro
correspondente ao lado do polígono, se ele tiver:
a) 5 lados; b) 12 lados; c) 36 lados.
2 Constrói
os polígonos regulares seguintes, inscritos em circunferências.
a) Triângulo equilátero; d) Octógono;
b) Quadrado; e) Eneágono (9 lados);
c) Hexágono; f) Decágono (10 lados).
3 Na
construção de um polígono regular inscrito numa circunferência, o ângulo ao centro correspon-
dente a um dos lados mede 24°.
Quantos lados tem o polígono? Escolhe a opção correta.
A. 156 B. 24 C. 15 D. 8
4 Calcula
a amplitude de cada ângulo interno de um polígono regular com:
a) 10 lados; b) 18 lados; c) 80 lados.
5 Calcula
a soma das amplitudes dos ângulos internos de um undecágono (polígono com 11 lados).
6 Determina
o número de lados de um polígono regular em que a amplitude de cada ângulo interno
é igual a:
a) 168° b) 171° c) 150°
7 Quantos
lados tem um polígono convexo cuja soma das amplitudes dos ângulos internos é 3960°?
8 Calcula
a amplitude de cada ângulo externo de um polígono regular com:
a) 9 lados; b) 12 lados; c) 45 lados.
9 Qual
é a soma das amplitudes dos ângulos externos de um polígono convexo com 50 lados?
Escolhe a opção correta.
A. 7,2° B. 50° C. 172,8° D. 360°
10 Determina
o número de lados de um polígono regular em que a amplitude de cada ângulo externo é
igual a:
a) 120° b) 14,4° c) 6°
11 Conhecendo
a soma das amplitudes dos ângulos externos de um polígono convexo, podes descobrir
o seu número de lados? Justifica a tua resposta.
12 Na
fotografia à direita, está representado um pormenor de um teto que
tem a forma de um polígono regular. Quantos lados tem o polígono?
Apresenta todos os cálculos que efetuares.
13 Existe
algum polígono convexo cuja soma das amplitudes dos ângulos
internos seja igual a 1000°?
Justifica a tua resposta.
14 A
Sofia e o Diogo estão a fazer um jogo: cada um dá um certo número de passos e, depois de cada
passo, vira à esquerda segundo um determinado ângulo. Termina quando se volta ao ponto de partida.
16 cm
16 O heptágono é um polígono com sete lados.
16.1 Constrói, num ambiente de Geometria dinâmica, um heptágono regular, [ABCDEFG], inscrito
numa circunferência de centro O.
16.2 Traça a bissetriz de um dos seus ângulos internos e assinala o ponto de interseção, P, desta
com o lado oposto do heptágono.
16.3 Prova que a bissetriz que traçaste é a mediatriz do lado oposto.
SUGESTÃO: Começa por provar que a bissetriz é perpendicular ao lado oposto.
88
u4p39h2
354818 054-103.indd 88 15/06/15 15:42
17.1 Qual é a amplitude, em graus, do ângulo BIH?
17.2 Determina a área da região sombreada, arredondada às décimas.
17.3 Determina o comprimento de [IO] (com 1 c. d.).
NOTA: Nas duas últimas questões, sempre que, nos cálculos intermédios, procederes a arredondamen-
tos, conserva duas casas decimais.
Adaptado do Exame Nacional do 3.° Ciclo, 2010, 2.ª chamada
18 Investiga
se existe algum tipo de proporcionalidade C I R C U N F E R Ê N C I A W E F A C O
I N V R I U OM T E J A L O K E C V Í U
entre o número de lados de um polígono regular
R E A J A E G C B J U I T O S E T O R Q
e a amplitude de cada um dos seus: C I R C U N S C R I T A I L O X U A C A
a) ângulos internos; U Q C A E T Y Ã O G E O Ã Ç R T T A U Z
N I O L T Q W E R H A D M N T E R I L A
b) ângulos externos. C E L N A I Ç B Í G N I N S C R I T O I
E X C Ê N T R I C O P Â N D S N O P L G
19 Na
grelha à direita, encontra vinte e duas palavras
N G T Y G O P S A E K M A I C O R D A Q
T A Ã O E L I S Á R T E I L M O N P F S
relacionadas com esta unidade.
R I O Q N U M E D I A T R I Z A C D F G
O R Y L T U I T A Q C R V N H D E I D A
S I N C E N T R O F P O L Í G O N O L A
A N Ó O T R G I N O M T F G U I T A Ç Í
E T Q A D R B Z C B M D E S F E R A L O
R E G U L A R I D F B M I Ç F Á O Ã L N
I R G H J I K Ç P O U Y T D D V B C X J
 N G U L O A S F V N K U L I A M O L P
E O H Y U N C D A D V H M Ã O T R A S C
D R T V N J F S A E I L U I M O B S A F
Tarefa
20 Usa
a construção do hexágono regular que fizeste em 2. c) e responde u4p39h3
às questões seguintes.
20.1 Qual é a amplitude do ângulo ao centro correspondente ao lado do hexágono?
20.2 Qual é a amplitude dos restantes dois ângulos de cada um dos seis triângulos que compõem
o hexágono?
20.3 Justifica que esses triângulos são congruentes.
20.4 Prova que o comprimento do lado do hexágono é igual ao raio da circunferência.
20.5 Mostra que a área de um hexágono regular com 6 cm de lado é igual a 18 # 27 cm2.
20.6 A altura de um dos triângulos que decompõem o hexágono regular denomina-se apótema.
Mostra que a área do hexágono regular pode ser obtida pela fórmula:
Perímetro
Área = # Apótema
2
20.7 Investiga se a fórmula anterior é válida para outros polígonos regulares.
Tarefas de investigação
21 Prova
que o comprimento do lado de um quadrado inscrito numa circunferência de raio r é igual
a 2 # r.
C
22 Prova
que o comprimento do lado de um triângulo equilátero inscrito numa circun-
ferência de raio r é igual a 3 # r . D
F A
SUGESTÃO: Na figura ao lado, começa por investigar uma relação entre o comprimento
dos segmentos de reta [FB] e [BD].
B
u4p29h3
Unidade 6 LUGARES GEOMÉTRICOS E CIRCUNFERÊNCIA 89
Triângulo
C C
A A’ A A’ A A’ A A’’
A
B B
1 2 3 4 5
Desenha uma Assinala os pontos Centra o compasso Obtiveste os dois Une com uma
circunferência A e A’ sobre no ponto A’ e, últimos pontos régua os pontos
com um diâmetro os extremos passando no que faltavam. A, B e C e obténs
qualquer. do diâmetro centro, interseta Assinala-os com um triângulo
da circunferência. a circunferência. as letras B e C. equilátero.
Hexágono
F F E F E
A D D
A D A D A D A
B B C B C
1 2 3 4 5
Desenha uma Centra o compasso Marca os pontos Determinaste os Com o auxílio de
circunferência no ponto A e, B e F. De seguida últimos pontos uma régua, une
e um diâmetro. passando no repete o passo que faltavam. os seis pontos
Assinala os centro, interceta a anterior mas com Assinala-os com para concluíres
pontos A e D. circunferência. o centro em D. as letras C e E. o teu hexágono.
Quadrado
D
A C C
A C A C A C A
B
1 2 3 4 5
Desenha uma Centra o compasso De seguida repete Com o auxílio Assinala os pontos
circunferência em A e descreve o passo anterior da régua, une os B e D e une-os
e um diâmetro. meia circunferência com o centro em pontos resultantes com A e B para
Assinala os aleatoriamente C e com a mesma da interseção dos concluíres
pontos A e C. entre o centro e C. abertura. semicírculos. o teu quadrado.
90
o
Pentágon F’
F’ F
F
F’
F
F’
F’ F
F 5
ponto A.
4 Assinala o
lio mpasso
3 Com o auxí Centra o co
repete o une os p as sando
2 De seguida, da régua, em F’ e,
mpasso rior com ltantes interceta
1 Centra o co passo ante pontos resu no centro,
ma eve F’ e com eç ão dos rê ncia.
Desenha u em F e des
cr o centro em da inte rs a circu n fe
cia rência ertura s.
circ u n fe rê n
mei a ci rc u n fe a mesma ab semicírculo
iâ m et ro. en te p as so .
e um d aleatoriam do com
ss in al a o s e o ce n tro e F’.
A entr
F’.
pontos F e
A
A
A B
F’
A F
F’
F G
F’ H
F H G
FF’’
F
9
o ponto
8 Obtiveste
centra primento
7 De seguida, B e o co m
mpasso so em A d o teu
6 Centra o co o co m p as
ra até
do la d o
Agora
Com o auxí
lio o to que
n e, com ab er tu
pentágo n o .
no novo p m arco
g u a, u ne os st e e descreve H, d es cr ev e u
já va i se r fá ci l...
da ré obtive
ltantes tre A e o que interset
e
pontos resu um arco en
te rs eç ão et ro . rc u n fe rê ncia.
da in diâm a ci
culo.
do semicír
A
A E
A B
E FF’’
A B F
F’
B F
F’
B F C D
F’ D
F C
13
lio
12 Com o auxí
assim ré gua, une
11 Obtiveste d e u m a
esmo rtices A, B, C, D
10 Repete o m todos o s vé os pontos
tro em B, en to en tágono. e E para co
ncluíres
Com o cen p ro ce d im d o te u p
abertura n tro do ora os tá gono.
e a mesm a com o ce Assinala ag o teu p en
so, nas D e E.
do co m p as co m p as so pontos C,
e novo .
interset a d interseções
rc u n fe rê n cia.
a ci
Sugestão de trabalho
Lugares geométricos
Um lugar geométrico é o conjunto de todos os pontos que satisfazem uma dada propriedade.
Uma circunferência num plano é o lugar geométrico dos pontos desse plano a uma C
distância dada de um ponto fixo. Uma superfície esférica é o lugar geométrico D
dos pontos do espaço a uma distância dada de um ponto fixo.
18°
A bissetriz de um ângulo convexo é o lugar geométrico dos pontos do ângulo B
18°
U7P40H2r
Circunferência e ângulos
Ângulos ao centro
U7P40H1r
• Ângulo ao centro é um ângulo com vértice no centro da circunferência.
• A
interseção de uma dada circunferência com um ângulo ao centro designa-se
O
por arco de circunferência.
A 110º B
• A cada ângulo ao centro corresponde um arco de circunferência. C 110º D
• A
rcos correspondentes a um mesmo ângulo ao centro têm a mesma 110º
92
Se CO é perpendicular a [AB], C
B
Se [AB] // [CD], então:
B
M
então: M
% $
A • AC = BD A
% $
• AM = MB O • AC = BD O
• AC = CB W = BOD
• AOC W D
W = COBW
E
C
• AOC
Qualquer reta que passe pelo centro de uma Numa circunferência,
circunferência e seja perpendicular a uma corda
u4p36h9
são iguais arcos e cordas determinados
bisseta essa corda assim como os arcos subtensos por duas retas paralelas e entre elas u4p36h10
e os ângulos ao centro correspondentes. compreendidos.
Ângulos inscritos
Ângulo ex-inscrito
354818 054-103.indd 93
U7P41H2r 18/05/15 11:51
Ângulo convexo de vértice no interior de um círculo
u4p36h7
amplitude de um ângulo de vértice exterior a um círculo e cujos lados
• A V
C
o intersetam é igual à semidiferença entre a maior e a menor 35º
30º
das amplitudes dos arcos compreendidos entre os respetivos lados: D
% $
A O
W
AVB =
AB - CD
100º
2 B
u4p36h8
Polígonos regulares inscritos numa circunferência
360º : 6 5 60º
O A
cou 180
• Num polígono regular, cada ângulo externo mede
º-
360° m
.
u4p71h10 n
• A soma das amplitudes dos ângulos internos é igual a (n - 2) # 180°.
(n - 2) #180°
• Num polígono regular, cada ângulo interno mede .
n
soma dos ângulos opostos de um quadrilátero inscrito numa circunferência é igual a um
• A
ângulo raso.
94
2 S e um ângulo inscrito numa circunferência mede 44°, qual é a amplitude do ângulo ao centro que
corresponde ao mesmo arco?
u4p38h1
A. 22° B. 44° C. 88° D. 136°
3 O Diogo comprou uma piza com 28 cm de diâmetro. A fatia da piza que comeu fazia um
ângulo de 45°. Qual foi a área da piza comida pelo Diogo, arredondada às unidades?
A. 616 cm2 C. 153 cm2
B. 308 cm2 D. 77 cm2
% $ $
• B e C são pontos da circunferência;
O
• AB = BC = CD. A
4.1 A amplitude do ângulo ABD é:
A. 60° B. 90° C. 100° D. 120°
4.2 A amplitude do ângulo BAED é:
A. 60° B. 90° C. 120° u4p38h3 D. 150°
7 Quantos lados tem um polígono regular cujo ângulo interno mede 165,6°?
A. 14 B. 13 C. 23 u4p38h4
D. 25
8 Um hexágono regular está inscrito numa circunferência de raio igual a 8 cm.
Qual é a sua área (2 c. d.)?
A. 48 cm2 B. 166,28 cm2 C. 214,66 cm2 D. 271,53 cm2
EXERCÍCIOS E PROBLEMAS
9 Classifica as afirmações seguintes como verdadeiras ou falsas. No caso das afirmações falsas, justifica
as tuas respostas.
A. Arcos correspondentes ao mesmo ângulo ao centro têm sempre o mesmo comprimento.
B. O circuncentro de um triângulo é sempre um ponto do interior do triângulo.
C. O centro de uma superfície esférica é um ponto que não lhe pertence.
D. Q
ualquer reta que passe pelo ponto médio de um segmento de reta é a mediatriz desse
segmento.
E. A circunferência inscrita num triângulo tem o seu centro no ponto de interseção das bissetrizes
dos ângulos internos e raio igual à distância desse ponto aos vértices do triângulo.
F. Existe um polígono regular cujos ângulos externos medem todos 23°.
PO
e um posto médico.
eproduz a figura no teu caderno e assinala, a vermelho,
R
a zona do mapa em que se deve construir o lar, sabendo OLA
ESC 0 200 m
que a instituição quer que ele fique: ESCALA
11 Em Ciências Naturais estuda-se a estrutura interna da Terra. Esta é constituída por três grandes
camadas: o núcleo (parte mais central), o manto (que rodeia o núcleo) e a crosta (a camada mais
superficial da Terra).
Crosta
de 20 a 70 km de espessura
Manto superior
abaixo dos continentes e 10 km
de 70 a 700 km
abaixo dos oceanos.
de espessura.
Núcleo
Manto inferior
de 2900 a mais de 6000 km
de 700 a 2900 km
de espessura.
de espessura.
96
u4p41h4
OLIMPÍADAS PORTUGUESAS DE MATEMÁTICA
14 Na figura à direita está representado um quadrado de lado 4 metros e oito
u?p??h?
u4p41h7
Unidade 6 LUGARES GEOMÉTRICOS E CIRCUNFERÊNCIA 97
B
1 Da
figura ao lado, sabe-se que:
• a circunferência tem centro O; 66°
C
• o segmento de reta [AB] é um diâmetro;
O
• o ponto C pertence à circunferência;
V = 66°;
• ABC
• a reta AD é tangente à circunferência no ponto A. A
D
Págs. 77 e 78 1.1 Indica, justificando, a amplitude do arco AC.
Pág. 68 1.2 Como se designa o ângulo AOC?
Págs. 69 e 70 1.3 Indica, justificando, a amplitude do ângulo AOC.
Pág. 79 1.4 Determina a amplitude do ângulo CAD. Apresenta os cálculos.
u4p42h1
Págs. 73 e 74 2 Qual
é a área de um setor circular com 8 cm de raio e 36° de amplitude? Arre-
donda o resultado a duas casas decimais.
A. 2,51 cm2 B. 5,03 cm2 C. 10,06 cm2 D. 20,11 cm2
Págs. 10 e 11 3 Seleciona
a região sombreada abaixo que representa a condição:
«Estar a 3 cm ou mais de C e a 2 cm ou menos de D, com CD = 4 cm»
A. B. C. D.
3 cm 3 cm 3 cm
2 cm
2 cm 2 cm 2 cm
C D C D C D C D
Pág. 56 4 D. Marta pretende, com um único aspersor (I), regar três plantas, A, B e C,
A
que tem numa parte do jardim (II). Para isso, quer colocar o aspersor à mesma
u4p42h2 u4p42h3 u4p42h4
distância das três plantas. u4p42h5
I. II. B
4.1 opia a figura II para o teu caderno e assinala o local onde deverá ficar
C
o aspersor.
4.2 epresenta o lugar geométrico dosu4p42h7
R pontos do jardim onde a D. Marta
pode plantar uma quarta planta que esteja à mesma distância do asper-
sor que as outras três.
98
5 V = 64°.
om régua e compasso, desenha a bissetriz de um ângulo ABC com ABC
C Págs. 58 e 59
Não apagues as linhas de construção.
6 Com o auxílio de material de desenho, inscreve, numa circunferência, um eneá- Págs. 84, 85, 88 e 89
gono regular (polígono com 9 lados).
Não apagues as linhas auxiliares que traçares para construíres o eneágono.
8 P ode existir um polígono cuja soma das amplitudes dos seus ângulos internos Págs. 84 e 85
seja 2700°?
Justifica a tua resposta.
D
9 a figura à direita, está representada uma circunfe-
N Págs. 73, 77 e 78
rência de centro O. Sabe-se que:
A
• a corda [DC] é paralela à corda [AB]; O
W = 55°
• ACD
V .
55º
Determina a amplitude do ângulo OBC B
C
Apresenta os cálculos que efetuares.
Arquimedes
Vida
Arquimedes nasceu em Siracusa, na Sicília, em 287 a. C. Além de ter
sido o maior matemático da sua época e um dos maiores de todos
os tempos, é também considerado por muitos o «Pai da Física» e um
dos maiores inventores de sempre.
Muitas foram as «engenhocas» que inventou, principalmente
máquinas de guerra, construídas para defender a sua cidade dos
ataques das forças romanas. Com estas invenções, Siracusa conse-
guiu resistir por dois anos aos ataques de que era alvo.
Arquimedes morreu em 212 a. C., quando Siracusa foi finalmente
vencida pelos romanos. No seu túmulo existe uma escultura
da demonstração matemática de que o volume da esfera é igual
a dois terços do volume do cilindro com altura e diâmetro iguais.
Palimpsesto de Arquimedes
Em 1906, foi examinado um pergaminho com 174 páginas de orações reli-
giosas do século xiii. Verificou-se que estas orações tinham sido escritas
depois de raspados textos existentes nesse pergaminho. Quando isto acon-
tecia designava-se o «papel» por palimpsesto.
Através de técnicas avançadas com utilização de luz ultravioleta e raios X, foi possível descobrir que os textos
que tinham sido raspados constituíam as únicas cópias conhecidas de uma grande parte dos tratados de
Arquimedes.
Invenções
• D
efesa de Siracusa: foram várias as invenções de Arquimedes para atacar os navios
romanos. Um conjunto de espelhos refletores que, ao virar-se para o Sol, incendiavam
os navios; catapultas que suportavam pedras até 250 kg; roldanas que levantavam
os navios e os destruíam; etc.
• P
arafuso de Arquimedes: consiste num parafuso giratório dentro de um cilindro e serve para transpor-
tar água e outros materiais para um nível superior. É ainda hoje a base de vários tipos de bombas e até
de compressores para motores a diesel.
100
A4 = A5 + ,
+ , 2 = pr 2 + , =! pr 2
u4p45h3
Como , é um comprimento, é um número positivo:
u4p45h2
, = pr 2 + , = p # r 2 .
Como r é um comprimento, é um número positivo: , = p # r .
Para que a área do quadrado seja igual à área do círculo é, então, necessário que o lado do quadrado meça
p # r . No caso particular em que r = 1, o lado do quadrado mede p .
Mas será possível marcar p usando apenas uma régua não graduada e um compasso?
A resposta foi dada em 1882, pelo matemático alemão Carl Louis Ferdinand von Lindemann, que provou
que não é possível efetuar tal construção, apenas com régua não graduada e compasso.
Sugestão de trabalho
Usando um software de Geometria dinâmica (por exemplo, o GeoGebra), com as ferramentas que
quiseres, constrói um círculo qualquer e, a seguir, constrói um quadrado com a mesma área que o círculo.
Sugestões de trabalho
1. E m grupo, elabora uma recolha de fotografias com jardins em que estejam presentes formas
geométricas.
Elabora uma apresentação de diapositivos com as fotografias e o respetivo local de recolha.
2. U
ma escola com jardins torna-se muito mais agradável. Em conjunto com a tua turma, elabora um
projeto de ajardinamento para a tua escola, utilizando conceitos estudados nesta unidade. Apresenta
a tua proposta à Direção. Depois, poderás usar os métodos do jardineiro!
102
Ortocentro A
Altura em
Uma altura de um triângulo é um segmento de reta perpendicular a um lado do tri- relação
à base [BC]
ângulo (ou ao seu prolongamento), traçado pelo vértice oposto.
As três alturas de um triângulo intersetam-se num único ponto chamado ortocentro
do triângulo. B C
Sugestões de trabalho
u4p47h1
1. Num ambiente de Geometria dinâmica:
1.º Traça uma reta AB e marca nela um ponto, P.
2.º Constrói um triângulo qualquer com vértice em P.
3.º Encontra o ortocentro do triângulo desenhado.
4.º Clicando em cima do ortocentro, seleciona Ativar Traço.
5.º Move o vértice P sobre a reta.
6.º Como se designa o lugar geométrico descrito pelo ortocentro?
7.º Move os vértices do triângulo inicial e volta a mover o ponto P. O que observas?
2. R
ealiza uma investigação semelhante à realizada em 1 para o circuncentro, para o incentro e para
o baricentro (ponto de interseção das medianas).
Reta de Euler
O
Leonhard Euler (ver página 118 do volume 1 deste manual) demonstrou o seguinte teorema: B
C
«Num triângulo [TRI] qualquer, o baricentro (B), o circuncentro (C) e o ortocentro (O) T
são colineares, ou seja, os três pontos pertencem à mesma reta.»
I
Sugestão de trabalho
Páginas de Internet
• Software de Geometria dinâmica de download gratuito: http://www.professores.uff.br/hjbortol/car/
• Pontos e retas notáveis: http://clientes.netvisao.pt/arselio/Cindy0/triangulos.htm
• Palavras-cruzadas de lugares geométricos http://umpoucodematematica.no.sapo.pt/095_exercicios_pc_
lug_geom.htm
TRIGONOMETRIA
NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
104
Teorema de Pitágoras
1 etermina o comprimento da hipotenusa ou do cateto desconhecido. Indica o valor exato e apresenta
D
um valor aproximado às décimas.
a) û cm b) c) 18 cm
15 cm
û cm 9 cm
10 cm 6 cm
û cm
14 cm
2 u7p117h1 u7p117h2 D
figura ao lado, os triângulos [ABC], [CDE] e [EBF ] são triângulos
Na u7p117h3 C
3
4
retângulos. Os seus ângulos retos estão assinalados na figura. E
A figura não está construída à escala. 85
37
As medidas estão indicadas em centímetros.
B
2.1 Determina o perímetro do triângulo [BCE ]. 35
84
A F
2.2 Prova que o triângulo [BCE ] também é um triângulo retângulo.
Triângulos semelhantes
3 Copia e completa:
Se dois triângulos são semelhantes, então, os seus ângulos correspondentes
« , e os seus lados
correspondentes .»
u7p117h4
4 Os triângulos semelhantes podem ser utilizados para determinar distâncias que são difíceis de medir
diretamente.
Nas figuras seguintes, as medidas estão expressas em metros.
Em cada caso, prova que os triângulos são semelhantes e determina a distância entre A e B.
a) Distância entre a ilha e a costa. c) Altura da pirâmide quadrangular.
BC = 60 A FD = 2
A
DC = 40 CD = 4,2
DE = 25 F DE = 3,8
D 40
2
25
C 60 B B E GH = 5,28
C 4,2 D 3,8
E G 5,28 H
E 2,40 C 2,88 A
U7P117H8
b a Situação 2
Situação 1
Muitas das
descobertas
da Astronomia
devem-se
às aplicações
da Trigonometria.
106
a b
A Trigonometria
tem, desde Sugestões de trabalho
sempre, uma
estreita relação Investiga o funcionamento de dois aparelhos
com a navegação.
utilizados pelos topógrafos: o teodolito
e a estação total (ou taqueómetro).
A
A A
u u B u
Recorda Q R
C
Q R B
Critério AA de semelhança
de triângulos:
Dois triângulos são
semelhantes se há uma
correspondência entre
os ângulos de um e do
outro, de modo que dois
ângulos de um triângulo Todos os triângulos construídos desta forma são semelhantes: considerando
são iguais, respetivamente, quaisquer dois destes triângulos, observamos que têm ambos um ângulo
reto, poisU7P58H1r
aos que lhe correspondem
no outro. são retângulos, e também um ângulo igual a θ,U7P58H3r
logo, pelo critério
AA de semelhança de triângulos, são semelhantes.
U7P58H2r
108
u
A B
cateto adjacente a u
• T
angente de i, o quociente entre as medidas do comprimento
do cateto oposto a i e do cateto adjacente a i. Representamo-la
por tan(i), tan i, tg(i) ou tg i.
Exercício resolvido
Temos, portanto, que ângulos com a mesma amplitude têm o mesmo seno,
Repara W, cos a
cosseno e tangente, pelo que podemos escrever sen a W e tg a
W.
Se a amplitude do ângulo
U7P60H2r
a é 40°, então, podemos Recorda que o quociente entre as medidas de comprimento de dois
escrever sen a = sen 40°, segmentos de reta não depende da unidade de medida considerada. Assim,
cos a = cos 40° o valor de cada uma das razões trigonométricas de um ângulo agudo a
e tg a = tg 40°.
é independente da unidade de comprimento fixada.
u7p121h3
110
1 Considera
um triângulo [TRI ] retângulo em R. Indica:
a) a hipotenusa; I
b) o cateto adjacente ao ângulo T;
c) o cateto oposto ao ângulo T;
d) o cateto adjacente ao ângulo I;
e) o cateto oposto ao ângulo I. T R
2 Em
cada um dos triângulos retângulos seguintes, calcula o seno, o cosseno e a tangente do ângulo
agudo assinalado. Quando o valor não for exato, apresenta um valor aproximado às centésimas.
3 Para
descobrir o cosseno de 60°, a Sofia e o Diogo construíram, cada um, um triângulo retângulo
u7p122h2
com um ângulo de 60°. Após medirem os lados e calcularem a razão associada u7p122h4
ao cosseno, notaram
que tinham obtido o mesmo valor apesaru7p122h3
de os triângulos serem diferentes.
Terá sido uma coincidência? Explica a tua resposta.
4 Para
cada um dos ângulos a seguir indicados, constrói um triângulo adequado (com material de
desenho ou num ambiente de Geometria dinâmica), mede o comprimento dos seus lados e calcula
valores aproximados às centésimas do seno, do cosseno e da tangente.
a) 20°
b) 53°
c) 68°
5 Para
qualquer ângulo agudo A, copia e completa os intervalos. Em cada caso, justifica a tua resposta.
a) sen W
A[@ ; 6
W
b) cos A [ @ ; 6
UTILIZAÇÃO DA CALCULADORA
6 Recorrendo
à calculadora, indica valores aproximados às centésimas de:
a) sen 19°
b) cos 75°
c) tg 36°
7 Compara
os valores obtidos no exercício 4 com os que se obtêm utilizando a calculadora.
10 W W
triângulo [ABC] é retângulo em B. Copia as expressões seguintes e completa com: sen A, cos A,
O
tg W W, cos C
A, sen C W ou tg C
W. Pode existir mais do que uma resposta.
a) 35 = c) 12 = C
37 37 74 m
24 m
35
b) 12 = d) =
35 12 B
70 m
A
11 Em
cada caso, determina a razão trigonométrica indicada.
a) cos W
A W
b) tg D
u7p123h1
B D
8m
6m 41 cm 35 cm
C
A F E
12 Utilizando
material de desenho, ou num ambiente de Geometria dinâmica, constrói um triângulo
7
que te permita medir a amplitude do ângulo cuja tangente é igual a .
10
13 O
ângulo de 45° tem algumas particularidades.
13.1 Recorre à calculadora para obter sen 45°, cos 45° e tg 45°.
13.2 Procura uma explicação para:
a) a relação entre o seno e o cosseno de 45°;
b) o valor obtido para a tangente de 45°.
Tarefas de investigação
15 Dois ângulos dizem-se complementares quando a soma das suas amplitudes é igual a 90°.
Por exemplo, o complementar de um ângulo de 10° é um ângulo de 80°.
15.1 Utiliza a calculadora para comparar o seno de um ângulo com o cosseno do seu comple-
mentar. Apresenta quatro exemplos.
15.2 Considera um triângulo [ABC ] retângulo em B. Prova que cos _90° - W
Ai = sen W
A.
112
25º
G H
7 cm Cateto adjacente aoB H
Exercício resolvido
Resolução: C
• O
triângulo [ABD ] é retângulo; 10 m
D
BD
tg 22° =
10
+ 10 # tg 22° = BD U7P125H2
• CD
= BC + BD = 10 # tg 31° + 10 # tg 22° . 10,05.
A árvore tem aproximadamente 10,05 m de altura.
114
1 [ABC]
é um triângulo retângulo em B, do qual se conhece a amplitude do ângulo BAC.
Copia e completa a tabela.
2 cada caso, calcula o comprimento do segmento de reta [AB], com aproximação às centésimas.
Em
a) A b) A
C c) A
û cm
17º
7 cm 8 cm B
û cm û cm 66º
B C 6,2 cm
31º
C B
3 Em
cada caso, calcula o comprimento do segmento de reta [DE ], com aproximação às centésimas.
a) E b) E u7p126h2 c) u7p126h3
F
u7p126h1
û cm 4,5 cm
64º
3 cm 67º
û cm
23º D E
D F û cm
10 cm D F
4 Em
cada caso, calcula o comprimento do segmento de reta [GH ], com aproximação às centésimas.
u7p126h6
a) G b) û cm c) G û cm
u7p126h4 Gu7p126h5
19º
H H
û cm 9 cm
70º 12,3 cm
25º
I H I
15 cm
I
u7p126h9
DISTÂNCIAS A LOCAIS INACESSÍVEIS
u7p126h7 u7p126h8
5 Calcula,
com aproximação às centésimas:
a) a largura do rio, BC ; b) a altura da falésia, EG.
C E
D 13º
21º F
A 42°
20,15 m 38,25 m G
B
6 «Resolver» um triângulo significa descobrir o comprimento dos lados e a amplitude dos ângulos
desconhecidos. Resolve os triângulos seguintes, determinando (com 2 c. d.):
W, AC e BC ;
a) C b) FV, GH e FH ; c) PV, PQ e QR.
C H Q
P
F 43º
25 mm
30º 1,74 dm
A B G 62º
13 cm
R
7 Determina,
com aproximação às centésimas:
u7p127h1
a) DF c) GIu7p127h2 e) PN u7p127h3
G M
51°
F 3,2 m 95° 3,2 m
84 m
H
P N
1,45 m O
43 m
39° J
E I
D
b) AC d) LK f) RS
C
J
52° Q
2,4 m
3m
138° L
A 20 m B K P 42° R 28° S
9 U7P127H10
figura seguinte, o ponto B pertence a uma circunferência de centro O
Na
B
e de diâmetro [AC ]. O raio mede 20 cm. D
C
O ponto D pertence ao segmento de reta [BC ].
W = 40c e AB = 24 cm.
Sabe-se ainda que BAD
24 cm
40º O
9.1 Justifica que o triângulo [ABC ] é retângulo em B.
9.2 Calcula o comprimento do lado [BC ]. A
Tarefas de investigação
u7p127h11
10 O
quadrante é um instrumento que permite medir a amplitude de ângulos. Constrói um quadrante
(ver página 140) e utiliza-o para medir a altura de uma árvore recorrendo à Trigonometria.
Apresenta todas as medições e todos os cálculos que efetuares.
116
H
O
a
A
Exemplo 1:
+ cos a = ! 33 + cos a = ! 33
49 7
Demonstrou-se que:
sen a
Para qualquer ângulo agudo a: tg a = cos a
+ BC = 9 +2
5m
+ BC =! 9 +
+ BC =! 3 a
A 4m B
Logo, BC = 3 m.
Resolução:
Assim:
4
sen a =
3
= 0,6 • cos a = = 0,8
5 5
e tg a =
3
= 0,75 • sen2 a + cos2 a = 1 +
4 + sen2 a + 0,82 = 1 +
+ sen2 a = 1 - 0,64 +
+ sen2 a = 0,36 +
+ sen a = ! 0,36 +
+ sen a = ! 0,6
Como a é um ângulo agudo, o seu seno é positivo, sen a = 0,6.
sen a 0,6
• t g a = cos a = = 0,75
0,8
118
Qualquer triângulo retângulo tem dois ângulos agudos cuja soma é igual a
um ângulo reto, logo, os ângulos agudos internos de um triângulo retân-
gulo são complementares.
• O
seno de um ângulo agudo é igual ao cosseno de um ângulo
complementar.
• O
cosseno de um ângulo agudo é igual ao seno de um ângulo
complementar.
Exercício resolvido
2- 3 2+ 3
Sabendo que sen 15º = e que cos 15º = , determine:
2 2
a) cos 75°
b) sen 75°
Resolução:
Um ângulo de amplitude igual a 75° é complementar de um ângulo com
amplitude igual a 15°.
Logo:
2- 3
a) cos 75° = sen 15°, pelo que cos 75° = .
2
2+ 3
b) sen 75° = cos 15°, pelo que sen 75º = .
2
a2 - c m +û=
a 2 3a 2
û=
2 4
U7P69H2r
Como a > 0, conclui-se que û =
3
a.
2
U7P69H3r
Temos, então, as medidas dos três lados do triângulo retângulo, em função
de a.
Nota
Vamos calcular as razões trigonométricas dos ângulos agudos deste triân-
Multiplicando o numerador
gulo retângulo:
e o denominador de
1 a
3 2 1
por 3, temos: • sen 30° = a =
2
1 1# 3
= =
3 3# 3 3
a
3 3 2 3
= = cos 30° = a = 30°
9 3 2
a
2 1 3 3
a
tg 30° = = —a
3 3 3 2
a
2
3 60°
a
2 3
• sen 60° = a = a
2 —
2
a
2 1
cos 60° = a =
2
3
a
2
tg 60°= a = 3
2 U7P70H1r
120
û = a 2 + a 2 + û = 2a 2
3 2 1
cos a
2 2 2
tg a 3 1 3
3
Exemplo:
sen 60° + cos 30° - tg 60° + tg 45° =
3 3
= + - 3 +1= 3 - 3 +1= 1
2 2
1 2 3
O
Zito afirma que, para um certo ângulo de amplitude a, encontrou sen a = 5 e cos a = 5 .
A Sofia diz que é impossível.
Qual deles tem razão? Justifica a tua resposta.
2 Os
cálculos da Joana estavam corretos, mas foram riscados. Copia e completa:
«Segundo a fórmula fundamental da Trigonometria, se cos a = 0,15, então:
sen2 a + 2
= 1 + sen2 a + =1+
2
+ sen a = 1 - +
2
+ sen a = +
+ sen a =
Como o valor do seno é positivo, tem-se sen a = .»
3 Determina
o valor exato de:
5
a) sen a, sabendo que cos a = 0,4; c) sen a, sabendo que b é complementar de a e cos b = ;
3 6
b) cos a, sabendo que sen a = 0,9; d) cos a, sabendo que sen a = .
8
4 Simplifica
as expressões seguintes, em que a é a amplitude de um ângulo agudo:
6 2
Determina
o valor exato de tg a, sabendo que sen a = .
7
Apresenta todos os cálculos que efetuares.
7 Em
cada caso, determina o valor exato das razões trigonométricas do ângulo de amplitude a.
a) b) c)
11 cm
a 60 cm
85 cm
159 cm
a 84 cm
77 cm a
122
9 O
sinal de trânsito «subida íngreme de 10 %» significa que
em cada 100 m medidos na horizontal a estrada sobe 10 m.
9.1 Para o ângulo de amplitude a assinalado na figura, 10%
sen a
determina o valor de . H
cos a
10 m
9.2 Que percentagem corresponderia a um ângulo de 10°? a
100 m
10 O Jaime descobriu um ângulo cuja amplitude a é tal que cos a = 4 sen a.
Determina o valor exato de tg a.
11 A
Joana afirma que: u7p135h1
«Existe um ângulo agudo de amplitude a tal que sen a = cos a.»
11.1 Mostra que a afirmação é verdadeira, indicando o valor de a.
11.2 Nesse contexto, determina o valor exato de:
a) cos a b) tg a
12 Considera
um ângulo agudo de amplitude a.
2 1
12.1 Prova que tg a +1= .
cos 2 a
1
12.2 Sabendo que cos a = , determina o valor exato de:
2
a) tg a b) sen a
13 Prova
que, para qualquer ângulo agudo de amplitude a, é válida a relação:
sen a # cos a 2
+ sen a =1
tg a
Tarefa de investigação
14.2 Simplifica o valor da expressão anterior de modo a provares que o resultado observado na
investigação é válido qualquer que seja o valor a. u7p135h2
A B24 oposto
• A
Joana quer encomendar uma mesaaodeAdesenho
pela Internet, mas, pri-
W , do tampo.
é
A
meiro, precisa de saber a inclinação,
B BAC
Nota
C
sin-1, cos-1 e tan-1 estão
60
habitualmente disponíveis
nas teclas sin, cos e tan A B
das calculadoras:
99
sin
21
D cos
21
E tan 21
F
sin
4 cos
4 tan
4 75
• TEXAS: Cateto
Hipotenusa 60
24 oposto
4
2nd 4
sin ao A
é
u7p128h8 A B
u7p128h9
124
Obtém-se, assim:
W = 24 = 0,4.
sen BAC
60
3.º C
omo determinar a amplitude do ângulo BAC, sabendo que o seu seno
é igual a 0,4?
Na calculadora, escreve-se sin-1 0.4. sin−1 0.4
W . 23,6° (com 1 c. d.).
Obtém-se BAC
23.57817848
sin
BW
AC . 23,6° 0,4 u7p128h5
sin
-1
W . 24º.
Se se utilizar a tabela trigonométrica do final do livro, obtém-se BAC
E G cateto
hipotenusa 60
24 oposto
ao A
é
Hipotenusa 7 cm
A B
F
A determinar a amplitude
B
6 cm Cateto oposto aoB J
Cateto adjacente aoB J 3 cm do ângulo consultando
uma tabela trigonométrica
J L (no final do manual).
1,95 m
B
A
0,75 m
D 1,5 m
E
Resolução:
A latitude do local é dada pelo ângulo de inclinação CAB.
Exercício resolvido
Resolução:
126
UTILIZAÇÃO DA CALCULADORA
1 Em
cada caso, recorre à calculadora para determinar a amplitude do ângulo.
Apresenta valores aproximados às décimas.
a) cos W
A = 0,7 W = 0,9
c) tg C e) sen EV = 0,325
V=
b) sen B
1 W=
d) cos D
5
f) tg FV =
9
3 8 7
2 Sofia tentou calcular o valor da expressão sin 2,5 na calculadora, mas obteve uma mensagem
A -1
3 Copia
e completa, utilizando a calculadora. Apresenta valores aproximados às centésimas.
a) sen 38° = c) cos = 0,956 e) cos 89° =
15 4
b) sen = d) tg 69,5° = f) tg =
18 11
5 Em
cada caso, calcula a amplitude do ângulo assinalado, com aproximação às décimas.
a) C c) I e) H
a 11,2 cm 1,4 cm
5 cm 3,2 cm
a
A
a B M
13 cm H G
10 cm M
b) E
24 cm
F
d) L f) P
a
2,8 cm 4,4 cm
1,3 cm
u7p130h3
26 cm a
J
u7p130h5 K R a Q
D 5,4 cm
u7p130h6 u7p130h8
u7p130h4
C F
I
3m 5m
95 cm
5,6 m
E
B H G
15 m 1,1 m
A 86 cm D J
K
7 Concebidos
para enfrentar situações difíceis, os veículos todo-o-terreno estão dotados de caracterís-
ticas específicas. P
J F
B A C
K L H G N M
(A) Â
ngulo de ataque: representa a capacidade de realizar a aproximação a uma subida sem bater
com a parte dianteira do veículo.
(B) Ângulo de saída: representa a capacidade de sair de uma descida sem chocar atrás.
(C) Ângulo de inclinação: define a inclinação máxima a que o veículo pode circular sem se virar.
7.1 Sabendo que FH = 2,04 m, HG =1,72 m, KL =1,76 m e JK = 0,95 m, determina o ângulo de
ataque e o ângulo de saída (com 1 c. d.).
7.2 Sabendo que PM = 2,83 m e PN =1,59 m, será que o todo-o-terreno pode circular num plano
com 38° de inclinação? Justifica a tua resposta.
8 Sabendo
A = 0,8, determina o valor de cos W
que sen W A.
9 Sabendo
que tg a = 1,25, determina um valor aproximado às milésimas de sen a e cos a.
10 Resolve
os triângulos seguintes, determinando (com 2 c. d.):
a) a, b e BC; b) u, g e DF.
C E
32 mm
7,5 cm b
19 mm
D u g
a
A B
6 cm F
P
11 Considera
o quadrilátero [MNPQ ] apresentado à direita. 2,4 cm
11.1 Determina, com 1 c. d., a amplitude:
3,2 cm
N
a) do ângulo MQN;
u7p131h4 u7p131h5
0,9 cm
b) do ângulo PQM.
M
11.2 Determina o perímetro do quadrilátero [MNPQ ]. Q
Tarefas
12 Para
uma maior segurança, a distância da base de uma escada de pedreiro à parede
deve ser igual a um quarto do comprimento da escada.
12.1 Qual é o ângulo que uma escada nessa posição faz com o chão?u7p131h6
12.2 Será que o ângulo depende do comprimento da escada?
12.3 Usando um software de Geometria dinâmica, constrói um modelo da situação
e verifica as respostas às questões anteriores.
13 [ABCD]
é um retângulo com AB = 80 cm e AD = 60 cm.
Determina o ângulo agudo formado pelas diagonais do retângulo (com 2 c. d.).
128
m triângulo retângulo tem um ângulo reto e dois ângulos agudos. A cada um dos ângulos agudos
• U
estão associados três valores que dependem da sua amplitude. Esses três valores são as razões
trigonométricas do ângulo agudo e designam-se por seno, cosseno e tangente.
• O
seno (sen), o cosseno (cos) e a tangente (tg) de um ângulo agudo a obtêm-seCcalculando a razão C C
entre as medidas de comprimento de dois dos lados do triângulo retângulo: cateto cateto
hipotenusa 60 hipotenusa 60 hipotenusa 60
24 oposto 24 oposto
cateto oposto ao tangulo
• sen a = hipotenusa C ao A ao A
é
hipotenusa A BA BA B
cateto adjacente ao tangulo cateto oposto aoB A
• cos a =
hipotenusa a
A B
cateto oposto ao tangulo
• tg a = cateto adjacente aoB A
cateto adjacente ao tangulo
• O seno e o cosseno de um ângulo agudo são números positivos inferiores a 1.
• P ara obter valores aproximados do seno, cosseno e tangente de um ângulo de 36°, por exemplo, pode
construir-se um triângulo retângulo com um ângulo de 36°, medir os lados e utilizar as fórmulas anteriores.
u7p136h1
Pode também utilizar-se a calculadora ou uma tabela trigonométrica.
H 7 cm O û cm
û cm O A 5 cm
63º û cm H 29º
38º 11 cm A
• D
ado o valor do seno, do cosseno ou da tangente de um ângulo agudo, pode utilizar-se uma tabela
trigonométrica ou as funções sin-1, cos-1 e tan-1 da calculadora para descobrir a amplitude do
ângulo.
• N
um triângulo retângulo, quando se conhece o comprimento de dois lados, as razões trigonométricas
permitem calcular a amplitude dos ângulos agudos.
O 12 cm
15 cm A
8 cm H
O 3 cm
a 5 cm A
a a
H 17 cm
Exemplo:
1
Qual é o valor exato de sen a sabendo que cos a = ?
5
2
sen a+cos a = 1+ sen a+d n =1+ sen2 a+
1 1 1
2 2 2
5 25
= 1+ sen a =1-
2
25
+ sen2 a = 25
25
-
1
25
+
24 24
+ sen2 a = 24
25
+ sen a =! 24
25
+ sen a =! + sen a =! 5
.
25
24
Como o valor do seno é positivo, tem-se sen a = .
5
130
Exemplo:
1 24 24 1 24
Se cos a = e sen a = , então, tg a = sen a = : = 5
# = 24 .
5 5 cos a 5 5 5 1
Exemplo:
sen 25° = cos 65°
U5P129H1N 1
sen a U5P129H2N2
2
3
2 2
U5P129H4N
1
cos a 3 2
2 2 2
tg a 3 1 3
3
Exemplo:
1 1
sen 30° + cos 60° + tg 60° - tg 45° = + + 3 - 1=1+ 3 - 1= 3
2 2
5 5
Se sen a = , então, tg a é igual a:
13
12 5 8 5
A. B. C. D.
13 12 13 8
u7p138h3
6 A altura de um triângulo equilátero é 3 cm. Qual é o perímetro desse triângulo?
A. 2 cm B. 4 cm C. 6 cm D. 8 cm
8 Num retângulo com 40 cm de base e 16 cm de altura, qual é a amplitude do ângulo obtuso formado
pelas duas diagonais, com aproximação às décimas?
A. 158,2° B. 157,5° C. 137,1° D. 136,4°
u7p138h4
132
a) b)
û cm 37 cm
25 cm û cm
a a
34 cm 29 cm
10 Considera o retângulo [ABCD], apresentado a seguir, cuja área é igual a 120 cm2.
10.1 E screve uma equação do 2.° grau que traduza a área
A B
do retângulo. u7p139h2 u7p139h4
10.2 R
esolve a equação e refere o valor de û no contexto do (û 2 3) cm
problema.
D C
10.3 Indica as dimensões do retângulo (base e altura). (û 1 4) cm
10.4 Calcula a amplitude do ângulo ADB (com 1 c. d.).
10.5 Refere o valor exato das três razões trigonométricas desse ângulo.
11 Na figura seguinte, está representada uma circunferência de centro O e de diâmetro [AB].
Os pontos C e D pertencem à circunferência.
Sabe-se ainda que OA = 4,5 cm e que BACW = 38°. u7p139h5 C
11.1 Determina a amplitude do arco AC.
11.2 Indica a amplitude do ângulo CDB.
38º
Justifica a tua resposta. A B
O
11.3 Justifica que o triângulo [ABC ] é retângulo.
11.4 D
etermina o perímetro do triângulo [ABC ], com aproximação
às centésimas.
11.5 Calcula a área do triângulo [ABC ]. D
Tarefa
A D
12 A
Trigonometria é frequentemente utilizada no cálculo
A B
de áreas de polígonos. u7p139h6
32º
Determina a área (com 1 c. d.): H E
a) do triângulo isósceles [ABC ] (A); O
u7p139h7
Unidade 7 TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO 133
13 Uma cidade tem duas escolas secundárias que estão a 1100 m de distância uma da outra e cujas
localizações correspondem aos pontos A e B, no mapa.
A B
A Câmara Municipal quer construir uma biblioteca, num ponto C, de acordo com duas condições:
• a biblioteca deve estar à mesma distância das duas escolas;
• a biblioteca deve estar a 600 m da escola situada no ponto A.
13.1 Quantas localizações reúnem ambas as condições?
13.2 Determina a amplitude do ângulo CAB (com 1 c. d.).
60º
400 m
B
20º
C D
)
tg 50° =
tg 35° =
35º 50º
15.2 D
etermina a altura da estação-base (com 1 c. d.). A B C
Nos cálculos intermédios, conserva 3 casas decimais. 20 m y
û û
70°
44°
27°
31° 2 y
y 8
134
A A
B C
F
E F E
P
P u7p141h1
40º
B C B C
1 cm D 1 cm D
17.2.1 N
o caso particular apresentado na figura B, determina um valor aproximado às
milésimas de PD + PE + PF .
u7p141h2 u7p141h3
17.2.2 No caso geral, determina o valor exato de PD + PE + PF .
Sugestão: Utiliza o facto de a área do triângulo [ABC ] ser igual à soma das áreas dos triân-
gulos [PBC ], [PAC ] e [PAB] (C ).
17.3 N
o ambiente de Geometria dinâmica, compara a soma PD + PE + PF com a medida da altura
do triângulo e melhora a conjetura que formulaste na questão 17.1.
Adaptado das XXVI OPM, 2.ª eliminatória
• Identifica claramente, na tua folha de respostas, os números dos itens a que respondes.
Apresenta uma única resposta para cada item.
• O teste inclui três itens de escolha múltipla. Em cada um deles, são indicadas quatro
alternativas de resposta, das quais só uma está correta. Não apresentes cálculos
nem justificações.
B C u7p142h3
u7p142h2
16°
A C
23°
1,8 m D
60 m D 0,8 m
B E 32° A
136 u7p142h6
u7p142h7
8 P ara ter uma postura correta em frente A B Págs. 113, 114, 124 e 125
a um ecrã de computador, recomenda-se
que BW AC esteja compreendido entre 10° C
e 20° e que AC esteja entre 50 cm e 65 cm.
S e AB = 55 cm e BC =10 cm, a postura é
correta?
Justifica a tua resposta.
80 cm
Determina (com 2 c. d.):
a) a amplitude do ângulo BAC; Págs. 124 e 125
B
b) o comprimento AD; D C Págs. 113 e 114
56 cm
c) a distância entre as duas bolas. Págs. 113 e 114
12 2
Sabendo que cos a = , determina o valor exato de: Págs. 117 e 118
3
a) sen a
b) tg a
GRELHA DE AVALIAÇÃO
Exercício 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1
Cotação (pontos) 4 8 4 8 12 8 8 12 16 6 8 6
1
Para saberes a cotação de cada alínea, basta dividires a cotação do exercício pelo número de alíneas.
Terence Tao
Vida
Terence Tao nasceu em 1975, na Austrália. Com 2 anos de idade, já
sabia contar, adicionar e soletrar (disse ao pai que tinha aprendido na
televisão).
Aos 9 anos, Tao entra para a universidade. Aos 17 anos, com os
graus de licenciatura e de mestrado concluídos, é aceite na presti-
giada Universidade de Princeton. O prodígio termina o doutoramento
aos 20 anos e é então contratado como professor pela UCLA (Uni-
versidade da Califórnia), cargo que ocupa atualmente.
Em 2006, após ter publicado inúmeros artigos científicos e ter sido
distinguido com vários prémios, Tao recebe a Medalha Fields. É con-
siderado por muitos como o melhor matemático da atualidade.
No blogue de Terence Tao, consulta o trabalho intitulado The Cosmic Distance Ladder, no qual
o matemático explica o contributo da Trigonometria no cálculo de distâncias no Espaço.
138
O perímetro da Terra
Na Grécia Antiga, os matemáticos utilizaram o que atualmente se designa por Trigonometria para
resolver alguns dos principais problemas relacionados com distâncias no Espaço.
Aristarco (310-230 a. C.) calculou a distância relativa do Sol e da Lua à Terra:
Lua (L)
Sol (S)
TL
87º Em linguagem atual, TS = .
cos 87°
Terra (T)
Apesar da ideia brilhante, o resultado obtido por Aristarco foi prejudicado por considerar que a
amplitude do ângulo LTS era 87°, quando na realidade é 89° 50l.
Na mesma época, Eratóstenes (285-194 a. C.), conhecido pelo seu método para descobrir números
u7p145h1
primos (Crivo de Eratóstenes), obteve uma notável aproximação do perímetro da Terra. Como?
Eratóstenes soube que no solstício de verão (21 de junho), ao meio-dia, o Sol iluminava totalmente um poço
profundo em Siena (hoje, Assuão, no Sul do Egito), o que significava que o Sol se encontrava a pique (A). No
mesmo momento, em Alexandria (situada no mesmo meridiano), o matemático observou que uma estaca
V = 7° 12l.
vertical produzia uma sombra e calculou a amplitude do ângulo entre os raios solares e a estaca: ABC
B
B C A
A Raios de Sol S
BB 800 km
Estaca
7º12’
7°12’
C S Siena O
A
Alexandria
Poço
Sugestões de trabalho
1. U
sando a Trigonometria, mostra como se pode calcular a amplitude do ângulo ABC, entre os raios
solares e a estaca, quando se conhece a altura da estaca e o comprimento da sua sombra.
2. Em grupo, determinem, experimentalmente, o perímetro da Terra.
http://www.apm.pt/files/_eratostenes_45fa8892e9b51.pdf
Quadrante
O quadrante é um instrumento antigo que serve para medir ângulos. Há mais
de quinhentos anos, era utilizado por astrónomos e navegantes portugueses
para determinar a altura de astros (expressa sob a forma de ângulo) e do Sol.
1. Construir um quadrante
1.o Recortar um quadrado em cartão grosso com 20 cm de lado.
2.o Com uma régua, deixar uma margem de 1 cm em dois lados adjacentes.
3.o Traçar um quarto de circunferência de centro em O e com 19 cm de raio.
4.o Com o transferidor, graduar o quadrante (de 0° a 90°).
Depois, recortar o cartão.
o
5. Furar o cartão no ponto O e fixar um fio de 30 cm de comprimento, com um peso na ponta.
6.o Cortar uma palhinha e fixá-la com fita-cola no lado dos 90°.
90º
20 cm
O
0º
1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.°
2. Medir uma altura inacessível
tilizando o quadrante, uma fita métrica e Trigonometria, é possível medir a altura de uma árvore,
U
de uma casa ou de outro ponto elevado. Para tal, observa-se o ponto elevado, através da mira (palhinha)
pelo lado onde estão marcados os 90°, e lê-se o ângulo assinalado pelo fio que pende na vertical.
Esse ângulo é igual ao ângulo de amplitude a assinalado
u7p146h2na figura seguinte.
ûm a516º
90º
10 m a
0º
1,70 m 1,70 m 16º
10 m
140
sen W V W
c) Calcula o valor de , e : c
A sen B sen C
g552,36º
em Entrada escreve a/sin(a) e carrega em Enter; a seguir, calcula C
b557, 74º
b/sin(b) e c/sin(g). a
B
O que observas?
d) Constrói a circunferência circunscrita ao triângulo [ABC]. B A
u7p147h2
Páginas da Internet
• Software Thales: http://umpoucodematematica.no.sapo.pt/10_software.htm
• Trigonometria (resumo): http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigon1/mod114.htm
• Instrumentos de navegação: http://descobrimentos.no.sapo.pt/instrumentos.htm
ESTATÍSTICA
E PROBABILIDADES
142
Variáveis estatísticas
1 cartão de cidadão inclui algumas características
O
da população que podem ser estudadas.
a) Identifica variáveis estatísticas que podes visu-
alizar no cartão de cidadão.
b) Quais são as variáveis estatísticas qualitativas?
E as quantitativas?
Nível de Sem nível 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Ensino Ensino
escolaridade de escolaridade Ensino Básico Ensino Básico Ensino Básico Secundário Superior
N.º de acessos 35 60 25 20 29 16
4 jogo consiste em retirar uma bola, ao acaso, de um saco que contém bolas azuis e bolas verme-
Um
lhas (bolas indistinguíveis ao tato); coloca-se a mão no saco, mistura-se e tira-se uma bola, sem
olhar. O objetivo é retirar uma bola azul.
Existem três sacos, A, B e C, cuja composição é conhecida:
A B C
Imagina que podes escolher o saco. Qual deles escolherias para tentar retirar uma bola azul?
Justifica a tua resposta.
CONTANDO COMIGO
SÃO 26 RESPOSTAS.
u5p16h1
Variáveis estatísticas
As variáveis estatísticas quantitativas podem ser de dois tipos:
Recorda
Variável estatística • c ada classe fica determinada por um número ou um número finito de
é uma característica que números (referem-se a características que só se podem contar e não se
admite diferentes valores podem medir);
(um número ou uma
modalidade), um por cada • c ada classe fica determinada por um intervalo de números (referem-se a
unidade estatística. características que se podem medir).
As variáveis estatísticas
podem ser quantitativas
Uma variável estatística quantitativa é discreta quando cada classe
ou numéricas quando
estão associadas a uma fica determinada por um número ou um conjunto finito de números e
característica suscetível é contínua quando se associa a cada classe um intervalo.
de ser medida ou contada
e qualitativas no caso
contrário. O peso, a altura e o perímetro craniano à nascença são exemplos de
variáveis quantitativas contínuas. O número de filhos e o número de tele-
móveis de um agregado familiar são exemplos de variáveis estatísticas dis-
Nota cretas.
• Q
uando a variável
estatística assume Quando os dados são agrupados em intervalos, consideram-se intervalos
muitos valores distintos, disjuntos dois a dois cuja união é igual a um intervalo, sendo cada intervalo
podemos igualmente
agrupar os dados em fechado à esquerda e aberto à direita.
intervalos, para facilitar
a sua análise. Por exemplo, no estudo do perímetro craniano à nascença, o registo de
• C
ada um destes 35,2 cm pertence ao intervalo [35; 35,5[.
intervalos é também
designado por classe.
Dados agrupados em classes
Para um trabalho sobre o sono, a Joana e a Sofia perguntaram aos alunos
da turma:
«A que horas te costumas deitar ao sábado?»
144
Histogramas
Considerando um conjunto de dados agrupados em classes definimos
histograma como um gráfico de barras retangulares justapostas e tais que
a área dos retângulos é diretamente proporcional à frequência absoluta
(e, portanto, também à frequência relativa) de cada classe.
Exemplo:
Os dados do estudo da Joana e da Sofia podem ser representados num his-
tograma:
Horas a que os alunos se deitam ao sábado
14
12
10
N.º de alunos
0
22 22,5 23 23,5 24
Horas
[1,85; 1,90[ 0 0%
1
[1,90; 1,95[ 1 < 0,07 ou 7 %0
14
2
[1,95; 2,00[ 2 < 0,14 ou 14 %
14
4
[2,00; 2,05[ 4 < 0,29 ou 29 %
14
3
[2,05; 2,10[ 3 < 0,21 ou 21 %
14
TOTAL 14 1 ou 100 %
30 %
25 %
20 %
Percentagem
15 %
10 %
5%
0%
1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 2,05 2,10
Altura dos jogadores/m
u5p17h2
146
1 A
lista que se segue apresenta o tempo de jogo, em minutos, de 24 jogadores de uma equipa da
Primeira Liga de Futebol (até à jornada 21).
Histograma
2 Considera
os dados do exercício anterior e responde às questões.
2.1 Constrói um histograma com as frequências absolutas.
2.2 O que podes dizer sobre os jogadores no que respeita ao tempo de jogo? Será que todos eles
participaram igualmente nos jogos?
Idade dos espectadores
3 Foi
construído um gráfico com as idades dos espectado- 45
res de um programa de televisão.
N.º de espectadores
40
3.1 Comenta a afirmação:
No programa, estavam quatro vezes mais espec-
« 35
4 As
classificações de um teste realizado pelos alunos da turma da Sofia foram, em percentagem:
86 30 56 67 53 78 82 34 56 41 30 67 39 88
32 70 91 29 20 16 40 66 41 73 18 46 64 36
Aplicar
5.2 Q
ual é a idade das pessoas que menos possuem 5%
consolas? 0%
15 25 35 45 55 65
5.3 S abendo que em 2008 existiam, em Portugal, apro- Idade
ximadamente, 1 236 000 jovens na classe [15; 25[
anos, quantos não tinham consola em casa? u5p19h2
6 Sofia está a realizar um estudo estatístico sobre a utilização do Facebook pelos alunos da sua turma.
A
Uma das perguntas do inquérito da Sofia é: «Quantos amigos tinhas no Facebook no dia em que te
registaste?»
Seguem-se as respostas:
18 23 20 15 19 18 8 12 18
22 19 10 17 26 15 14 16 19
7 11 27 16 15 9 14 7
6.1 Organiza as respostas numa tabela de frequências absolutas e relativas com os dados agrupa-
dos em classes, sendo a primeira [5; 10[ (entre 5 e 10 amigos).
6.2 Qual é a percentagem de alunos que têm pelo menos 10 amigos?
6.3 Constrói um histograma com frequências absolutas.
6.4 Constrói um diagrama de caule e folhas.
6.5 P ara conhecer as respostas ao inquérito, qual é a melhor representação: o histograma ou
o diagrama de caule e folhas?
investigar
7 Quando se analisa um jogo de futebol, por exemplo, fala-se em tempo útil de jogo, em número de
golos, em número de cartões, etc. Sobre um desportista, refere-se quantas medalhas conquistou,
em quanto tempo realizou determinada prova, etc. A Estatística é muito utilizada no desporto em
geral. Faz uma pesquisa sobre o teu desporto ou jogador preferido e apresenta estatísticas relaciona-
das com ele, usando um software de apresentações, por exemplo, o PowerPoint.
148
Exemplos:
Repara
• «
Lançar uma moeda, equilibrada, de 1 € ao ar e observar a face que fica
virada para cima» é uma experiência aleatória em que existem dois casos
possíveis (face euro e face nacional).
• «
Colocar água no congelador, a uma temperatura de 0 °C, e observar
o seu estado ao fim de 24 horas» é uma experiência determinista porque Face euro Face
(comum) nacional
só existe um caso possível, a água vai ficar no estado sólido.
As moedas de euro têm
dois lados diferentes:
Acontecimento um lado comum a toda
a Europa, com o valor
Lançar um dado equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 6, e registar o da moeda, e um lado
nacional com uma figura
número de pintas da face voltada para cima é uma experiência aleatória escolhida pelo país.
com seis casos possíveis.
Nota
Embora V seja a notação
mais comum, é também
possível usar S ou E para
O espaço amostral, que representamos por V, é representar o espaço
V = {1; 2; 3; 4; 5; 6}. amostral.
Exemplos:
Acontecimentos no lançamento de um dado com as faces numeradas de
1 a 6:
• A:
«sair um número par» ou A = {2; 4; 6}. O acontecimento A tem três
casos favoráveis e ocorre se o resultado da experiência aleatória for um
número par;
• B: «sair um número superior a 4» ou B = {5; 6}. O acontecimento B tem
dois casos favoráveis e ocorre se o resultado da experiência aleatória for
5 ou 6.
• N
uma experiência aleatória designamos o conjunto vazio por aconte-
cimento impossível e o universo dos resultados por acontecimento
certo.
• Um acontecimento diz-se elementar se existir apenas um caso que
lhe seja favorável.
• Um acontecimento diz-se composto se existir mais do que um caso
que lhe seja favorável.
Exemplos:
Considerando a experiência aleatória anterior, do lançamento de um dado:
• C
: «sair o número 3» ou C = {3}. O acontecimento C é elementar porque
só tem um caso favorável;
• D: «sair um número negativo» ou D = [. O acontecimento D é impossível;
• E : «sair um número inferior a 10» ou E = {1; 2; 3; 4; 5; 6}. O aconteci-
mento E é certo.
150
1. C
onsidera os acontecimentos A: «O portal tem um número primo supe-
rior a 6» e B: «O portal tem um número ímpar».
1.1 Qual dos acontecimentos é elementar? E composto?
1.2 Os acontecimentos são incompatíveis? E complementares?
1.3 Indica um acontecimento impossível.
1.4 Indica um acontecimento disjunto do acontecimento A.
1.5 Indica o acontecimento complementar do acontecimento B.
Resolução:
1. 1.1 O
acontecimento A é elementar, A = {7}. O acontecimento B é com-
posto, B = {3; 5; 7}.
1.2 O
s acontecimentos não são incompatíveis porque a sua interseção
não é vazia, A + B = {7}. Como não são incompatíveis não podem
ser complementares.
1.3 C: «O portal tem um número divisor de 11» ou C = Q.
1.4 D: «O portal tem um número múltiplo de 3» ou D = {3; 6}.
1.5 B: «O portal tem um número par» ou B = {2; 4; 6; 8}.
Exercício resolvido
Repara
Escolhendo, ao acaso, um número inteiro entre 1 e 9, determina o número
A B
de resultados favoráveis à ocorrência dos acontecimentos A e B.
1
A: «escolher um número superior a 4 e inferior a 8» 6 2
5
7 8 9
B: «escolher um número inferior a 3 ou superior a 5»
• N
o exercício resolvido ao
Resolução: lado, os conjuntos A e B
não são disjuntos porque
A = {5; 6; 7}. O acontecimento A tem 3 resultados favoráveis. têm os elementos 6 e 7
em comum.
B = {1; 2; 6; 7; 8; 9}. O acontecimento B tem 6 resultados favoráveis.
• A + B = {6; 7}
interseção
• A , B = {1; 2; 5; 6; 7;
8; 9}
O que deves saber reunião (ou união)
1 Classifica
as afirmações seguintes como verdadeiras ou falsas.
A. Se um telemóvel fica ligado durante um mês, sem recarregar, é possível prever o que acontece
à bateria.
B. Quando se coloca um cubo de gelo num copo de sumo ao sol, não se sabe se o cubo vai derreter.
C. Se um quadrado tem 8 cm de lado, então, ninguém pode prever o seu perímetro.
D. Numa carteira, estão dez moedas de 50 cêntimos. Tiram-se três moedas, ao acaso. É possível
adivinhar o valor total do dinheiro extraído.
2 casal decidiu ter um filho. Justifica que o sexo do bebé é uma experiência aleatória.
Um
3 Deixa-se
de regar uma planta interior por um ano e observa-se o que acontece à planta. Justifica que
se trata de uma experiência determinista.
4 Classifica
as experiências seguintes como aleatórias ou deterministas. Justifica as tuas respostas.
A. Retirar uma bola de um saco que contém cinco bolas azuis e observar a cor.
B. Contar o número de jogadores em campo no início de um jogo oficial de futebol.
C. Deixar cair um recibo no chão e observar o lado que ficou para cima.
D. Retirar uma peça de xadrez de um saco opaco e registar a cor da peça.
ACONTECIMENTOS
Tarefa
5 Lança-se um dado D12, numerado de 1 a 12, como o da figura, e observa-se o número da face de cima.
5.1 Justifica que se trata de uma experiência aleatória.
5.2 Determina o universo dos resultados.
5.3 Identifica os casos favoráveis aos acontecimentos seguintes.
a) A: «sair um número ímpar»;
b) B: «sair um número inferior a 5»;
c) C
: «sair um número múltiplo de 3»;
d) D
: «sair um número divisor de 12».
5.4 Indica um acontecimento:
a) impossível; c) q
ue tenha um caso favorável;
b) c erto; d) que tenha cinco casos favoráveis.
5.5 Indica dois acontecimentos incompatíveis.
5.6 O que é mais provável: «sair um número superior a 8» ou «sair um número inferior a 4»?
5.7 Determina o número de casos favoráveis aos acontecimentos seguintes:
sair um número maior do que 5 e menor do que 10»;
a) «
b) «sair um número menor do que 2 ou maior do que 11».
152
6 Qual
é o espaço amostral da experiência aleatória que consiste em perguntar a uma pessoa, esco-
lhida ao acaso, quantos e-mail enviou no dia anterior? Escolhe a opção correta.
A. V = {1; 2; 3; 4; 5}
B. V = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10}
C. V = {0; 1; 2; 3; 4; 5; …}
D. V = {0; 2; 5; 9; 12; 26}
7 Indica
o universo dos resultados de cada uma das experiências aleatórias seguintes.
a) Lançar uma moeda de 1 € (equilibrada) ao ar e observar a face que fica voltada para cima.
b) Lançar oito vezes um dado numerado de 1 a 6 e registar quantas vezes sai o número 5.
c) Perguntar a uma pessoa, escolhida ao acaso, quantos primos tem.
d) Ao acordar de manhã, verificar se está ou não a chover.
e) Perguntar a um aluno, ao acaso, qual é o país da América do Sul que mais gostaria de visitar.
8 Um
baralho de 52 cartas tem 4 naipes: copas ( ), espadas ( ), ouros ( ) e paus ( ). Cada
naipe é constituído por 13 cartas (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, dama, valete, rei e ás).
u1p25h1 u1p25h2 u1p25h4
De um baralho com 52 cartas, extrai-se uma u1p25h3
carta, ao acaso, e identifica-se a carta.
8.1 Justifica que se trata de uma experiência aleatória.
8.2 Indica o número de casos possíveis.
8.3 Determina o número de casos favoráveis aos aconteci-
mentos seguintes:
a) A: «extrair uma carta vermelha»;
b) B: «tirar um rei»;
c) C: «sair uma figura (dama, valete ou rei)»;
d) D: «extrair a dama de copas ou um 10»;
e) E: «não sair um ás».
8.4 Em relação a esta experiência, dá um exemplo de:
a) um acontecimento que tenha oito casos favoráveis;
b) um acontecimento impossível;
c) dois acontecimentos disjuntos;
d) dois acontecimentos complementares.
9 Comenta
as afirmações seguintes.
a) Abrir um livro ao acaso, adicionar os números das duas páginas e observar se o resultado é par
ou ímpar é uma experiência determinista.
b) Num lançamento de um dado, numerado de 1 a 6, os acontecimentos A = {1; 2; 3; 4} e
B = {4; 5; 6} são complementares.
c) Dois acontecimentos disjuntos são necessariamente complementares.
d) L ançou-se 10 vezes um dado equilibrado, numerado de 1 a 6. Das 10 vezes, obteve-se um número
par. No próximo lançamento, é mais provável sair um número ímpar.
e) N
um concurso em que sejam sorteados 5 números, compreendidos entre 1 e 50, é mais provável
ganhar com a chave 3-12-25-30-48 do que com a chave 1-2-3-4-5.
Noção de probabilidade
Vamos considerar experiências aleatórias que possam ser repetidas man-
tendo o mesmo universo de resultados e construídas de modo a que se espere,
num número significativo de repetições, que cada um dos casos possíveis
ocorra aproximadamente com a mesma frequência.
Exemplos:
Experiências aleatórias com acontecimentos elementares equiprováveis:
• L ançar um dado, equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 6, e registar
o número da face voltada para cima.
• L ançar uma moeda equilibrada, com as faces nacional e europeia, e regis-
tar a face voltada para cima.
154
P _ Ai = = ; P _Bi = = ; P _C i = = 0 e P _Di = =1
2 1 2 1 0 6
6 3 6 3 6 6
Os acontecimentos A e B são igualmente prováveis, porque têm a mesma
Nota
probabilidade. Também podemos dizer que os acontecimentos A e B são
Dados acontecimentos
equiprováveis. A e B, podemos ter A ! B
e P(A) = P(B).
O acontecimento C é impossível; P(C) = 0.
Os acontecimentos A, B e D são acontecimentos possíveis, pois a sua
probabilidade é não nula.
O acontecimento D é certo; P(D) = 1.
Propriedades
Vamos considerar experiências aleatórias cujos casos possíveis sejam em
número finito e equiprováveis.
Um saco contém 12 bolas: 3 azuis, 4 amarelas e 5 vermelhas.
Retira-se uma bola, ao acaso.
Exemplo:
Considera a experiência aleatória que consiste em extrair uma carta de um
baralho de 52 cartas. Supõe que todas as cartas têm a mesma probabili-
dade de serem extraídas.
• O acontecimento A: «sair um rei e uma carta de copas» é um acontecimento
elementar: existe um único caso favorável a este acontecimento — sair o rei
de copas. A sua probabilidade é P _ Ai =
1
.
52
• O acontecimento B: «sair um rei» é um acontecimento composto: exis-
tem quatro casos favoráveis a este acontecimento — sair o rei de copas
ou o rei de ouros ou o rei de paus ou o rei de espadas.
A sua probabilidade é P _Bi =
4 1
= .
52 13
156
Resolução:
9
a) A = {2; 3; 5; 7; 11; 13; 17; 19; 23}, #A = 9 e #V = 25, logo, P(A) = .
4 25
C = {6; 12; 18; 24}, #C = 4 e #V = 25, logo, P(C) = .
25
b) A , C = {2; 3; 5; 6; 7; 11; 12; 13; 17; 18; 19; 23; 24}
c) Os acontecimentos A e C são disjuntos, isto é, A + C = Q, então,
P(A , C) = P(A) + P(C).
d) B = {2; 4; 6; 8; 10; 12; 14; 16; 18; 20; 22; 24}, #B = 12 e #V = 25,
12
logo, P(B) = .
25
P(C) < P(A) < P(B), então, o acontecimento B é o mais provável.
Exercício resolvido
NOÇÃO DE PROBABILIDADE
etira-se uma bola, ao acaso, e observa-se a sua cor. Calcula a probabilidade dos acontecimentos
R
seguintes. Em cada caso, apresenta o resultado na forma de fração irredutível, dízima e percenta-
gem.
a) A: «sair uma bola vermelha». u1p28h1
b) B: «sair uma bola que não seja azul».
c) C: «sair uma bola amarela ou azul».
d) D: «sair uma bola amarela e azul».
PROPRIEDADES
Tarefa
2 Lança-se
um dado perfeito numerado de 1 a 20 e observa-se
o número que fica voltado para cima.
2.1 Calcula a probabilidade dos acontecimentos seguintes.
Em cada caso, apresenta o resultado na forma de fração
irredutível, dízima e percentagem.
a) A: «sair o número 20».
b) B: «sair um número inferior a 9».
c) C: «sair um número divisor de 15».
2.2 escreve um acontecimento impossível e indica a sua
D
probabilidade.
2.3 Apresenta um acontecimento certo e indica a sua probabilidade.
2.4 Justifica que a probabilidade de qualquer acontecimento varia entre 0 e 1, inclusive.
2.5 Calcula a soma das probabilidades dos 20 resultados possíveis:
P («sair o número 1») + P («sair o número 2») + … + P («sair o número 20»).
2.6 Calcula P («sair um múltiplo de 3») + P («não sair um múltiplo de 3»).
2.7 Considerando, de novo, os acontecimentos A, B e C da questão 2.1.
2.7.1 Verifica se os acontecimentos A e B podem ocorrer ao mesmo tempo;
2.7.2 Compara P (A , B) com a soma P (A) + P (B);
2.7.3 Verifica se os acontecimentos B e C são disjuntos;
2.7.4 Compara P (B , C) com P (B) + P (C).
158
3 Retirando
uma letra, ao acaso, do título da obra de Gil Vicente O Auto da Barca do Inferno, qual é a
probabilidade, escrita sob a forma de percentagem, de sair uma vogal?
4 As
peças de um jogo de dominó são colocadas em cima de uma mesa, voltadas para baixo. Depois
de misturadas, vira-se uma delas, ao acaso, e observam-se os números (número de pintas).
4.1 Indica o número de resultados possíveis.
4.2 Calcula a probabilidade dos acontecimentos seguintes. Apresenta os resultados sob a forma
de percentagem:
a) «virar um dominó com, pelo menos, um 6»;
b) «virar um dominó que não tenha o número 6»;
c) «virar um dominó com dois números ímpares»;
d) «virar um dominó cuja soma dos números seja igual
a 5» (considera-se que o branco equivale a zero);
e) «virar um dominó cuja soma dos números seja igual
a 6, 7 ou 8»;
f) «virar um dominó que tenha os números 2 e 4»;
g) «virar um dominó que tenha o número 2 ou
o número 4».
5 Um vendedor de blu-ray fez um levantamento do género de filmes que cada cliente prefere. Os resul-
tados estão apresentados na tabela.
Um blu-ray vai ser oferecido a um desses clientes através de um sorteio. u1p29h1
Indica a probabilidade, na forma de dízima, de o vencedor:
Homens Mulheres
a) ser um homem;
Comédia 79 45
b) preferir filmes de ação;
Drama 47 64
c) ser uma mulher que prefere filmes de terror;
Ação 62 29
d) gostar mais de comédias ou de dramas;
Terror 38 36
e) não ser alguém que prefira dramas.
6 O
Zito tem um dado perfeito com 16 faces. Pintou algumas faces de vermelho e outras de azul.
No lançamento desse dado, a probabilidade de sair uma face azul é 3 .
4
Determina o número de faces pintadas de azul.
7 Certos
cinemas têm duas salas (1 e 2). Num determinado momento, estão 24 pessoas na bilheteira.
2
A probabilidade de escolher uma delas, ao acaso, e de ela querer comprar um bilhete para a sala 1 é .
3
Quantas pessoas vão comprar um bilhete para a sala 2? Escolhe a opção correta.
A. 4 B. 8 C. 12 D. 16
8 Num
telemóvel, estão misturadas músicas de três tipos: pop, rock e hip-hop. O modo shuffle per-
mite selecionar e ouvir uma música de forma aleatória.
5
Sabe-se que P («ouvir uma música pop») = 1 e P («ouvir uma música rock») = .
4 9
8.1 Determina, sob a forma de fração, a probabilidade de ouvir uma música do género hip-hop.
8.2 Se o telemóvel tiver 180 músicas, quantas pertencerão ao género rock?
O par ordenado (3, 5), por exemplo, significa que o resultado do primeiro
dado é 3 e o do segundo é 5. É diferente do par (5, 3).
O número de casos possíveis é, então, 36 = 6 # 6. É importante notar que
todos esses casos são equiprováveis.
O acontecimento A: «obter o mesmo número de pintas nos dois lados» tem
Repara 6 casos favoráveis, visto que A = {(1, 1); (2, 2); (3, 3); (4, 4); (5, 5); (6, 6)}.
Pode preencher-se a tabela,
diretamente, com as somas: Utilizando a regra de Laplace, obtém-se:
P _ Ai =
6 1
+ 1 2 3 4 5 6 = á 0,17, ou seja, P(A) á 17 %
36 6
1 2 3 4 5 6 7
Qual é a probabilidade de a soma das pintas ser superior a 8?
2 3 4 5 6 7 8
3 4 5 6 7 8 9
O acontecimento B: «obter uma soma superior a 8» tem 10 casos favoráveis,
visto que B = {(3, 6); (4, 5); (4, 6); (5, 4); (5, 5); (5, 6); (6, 3); (6, 4); (6, 5); (6, 6)}.
4 5 6 7 8 9 10
5 6 7 8 9 10 11 Utilizando a regra de Laplace, obtém-se:
P _Bi =
6 7 8 9 10 11 12 10 5
= á 0,28, ou seja, P(B) á 28 %
36 18
160
Há 50 jovens, mas
Num grupo de 50 jovens, 35 praticam judo e 20 praticam karaté. Todos pra- 35 + 20 = 55, o que
ticam pelo menos um desses dois desportos. significa que 5 jovens
foram contados duas vezes
Escolhendo um deles, ao acaso, determina a probabilidade de praticar: (praticam judo e karaté).
Resolução: 30 5 15
30 5 15
30
a) P(«só judo») = = 0,6, ou seja, 60 %.
50 20 2 5 5 15
5
b) P(«judo e karaté») = = 0,1, ou seja, 10 %. 35 2 5 5 30
50
u1p31h1 u1p31h2
MÉTODOS DE CONTAGEM
1 Lançam-se
dois dados perfeitos e observam-se as faces que ficam voltadas para cima.
Determina a probabilidade dos acontecimentos seguintes:
a) A: «sair 3 nos dois dados»;
b) B: «sair pelo menos um 6»;
c) C: «não sair o 1»;
d) D: «a soma das pintas ser igual a 9»;
e) E: «a soma das pintas ser inferior a 5».
2 O
Diogo e a Sofia estão a ver televisão, mas querem ver canais dife-
3
1
2
rentes. Para decidir quem vai escolher o canal, sugerem lançar dois 3 4
dados perfeitos com quatro faces (numerados de 1 a 4) e observar os
números que ficam voltados para baixo.
• Se o produto dos números for menor ou igual a 6, o Diogo escolhe o canal.
• Se o produto dos números for maior do que 6, é a Sofia que escolhe.
Os dois irmãos têm a mesma probabilidade de escolher o canal? Explica a tua resposta.
Adaptado do Teste Intermédio do 9.º ano, fevereiro de 2009
u1p32h2
Tarefa
3 Considera
a experiência que consiste em lançar uma moeda
de 1 € (equilibrada) ao ar, deixá-la cair e observar a face
(euro ou nacional) que fica voltada para cima.
3.1 Repete-se a experiência duas vezes.
3.1.1 Determina o espaço amostral.
3.1.2 Qual é a probabilidade de sair duas vezes a face euro?
3.2 Repete-se a experiência três vezes.
3.2.1 Determina o espaço amostral.
3.2.2 Qual é a probabilidade de sair pelo menos duas vezes a face nacional?
4 Um
restaurante propõe, na sua ementa:
• 3 tipos de entrada (queijo seco da Sertã; camarão cozido; ovo mexido com farinheira);
• 2 tipos de prato (salmão na grelha; posta à mirandesa grelhada);
• 3 tipos de sobremesa (bolo de bolacha; brigadeiro de chocolate; baba de camelo).
uantas refeições diferentes se podem fazer nesse restaurante, escolhendo uma entrada, um prato
Q
e uma sobremesa? Justifica a tua resposta.
5 Num
grupo de 30 músicos, 25 sabem tocar piano e 15 sabem tocar flauta transversal.
Escolhendo um deles, ao acaso, determina a probabilidade de saber tocar:
a) só flauta transversal;
b) piano e flauta transversal.
162
6 O
Diogo, a Sofia, o Zito, a Joana e o Jaime querem ir ao cinema com uns amigos, mas já só há dois
lugares disponíveis no automóvel. Para decidirem quem vai, escrevem os cinco nomes em pequenos
papéis, misturam-nos e sorteiam dois.
6.1 Determina o universo dos resultados.
6.2 Indica a probabilidade, sob a forma de fração, de:
a) dois rapazes irem ao cinema;
b) um rapaz e uma rapariga irem ao cinema.
6.3 Uma vez no cinema, das 80 pessoas que estão na sala, 30 compraram pipocas, 42 compraram
uma bebida e 20 não compraram nada.
E scolhendo uma pessoa da sala, ao acaso, qual é a probabilidade (em percentagem) de essa
pessoa ter comprado pipocas e uma bebida?
7 Considera
a experiência aleatória que consiste em extrair 2 berlindes de um saco que contém 3
berlindes vermelhos e 2 azuis .
Sugestão: Para distinguir os berlindes, numera-os (por exemplo: V1, V2, V3, A1 e A2).
u1p33h1
7.1 Caso a experiência u1p33h2
se realize com reposição (retira-se um berlinde, vê-se a sua cor e torna-se
a colocar no saco antes de extrair o seguinte), determina a probabilidade dos acontecimentos:
a) A: «tirar dois berlindes vermelhos»;
b) B: «tirar dois berlindes com a mesma cor»;
c) C: «tirar berlindes de cores diferentes».
7.2 Caso a experiência se realize sem reposição (o primeiro berlinde retirado não volta a ser posto
no saco), determina a probabilidade dos acontecimentos A, B e C da questão anterior.
8 O
Diogo e o Zito construíram a roda apresentada a seguir.
8.1 O Zito inventou um jogo: faz-se girar a roda e, se sair o número 4,
ele ganha; se sair outro número, faz-se girar novamente a roda e, 1
se sair um número par, ele ganha, caso contrário, ganha o Diogo.
4 2
uais são os resultados possíveis deste jogo e quais são os resulta-
Q
dos que fazem com que o Zito ganhe o jogo?
3
8.2 Considera agora a experiência que consiste em fazer girar a roda
duas vezes e registar os números saídos.
Formula um acontecimento cuja probabilidade seja igual a:
a) 0,25 b) 0,125
Tarefa
Tarefa de investigação
10 uantos resultados possíveis existem quando se lança uma moeda de 1 € dez vezes ao ar e se observa
Q
a face que fica voltada para cima após cada lançamento?
O Jaime fez a experiência, pensando que iria obter 5 vezes a face euro, mas
só a observou uma vez. No entanto, isso não significa que a moeda tenha
algum problema (não esteja equilibrada), pois, quando se repete uma expe-
riência poucas vezes, tudo pode acontecer.
Frequência relativa/%
Frequência relativa/%
é o número de vezes 60 60 60
49,4 %
que ele ocorre. 50 44 % 50 48,2 % 50
40 40 40
frequência relativa
• A
30 30 30
é o quociente entre
20 20 20
a frequência absoluta 10 10 10
e o número de repetições 0 0 0
da experiência. Euro Nacional Euro Nacional Euro Nacional
Outro exemplo:
Quando se lança 800 vezes um dado perfeito numerado de 1 a 4, obtém-se
a face 1 aproximadamente 25 % das vezes (cerca de 200 vezes), visto que a
probabilidade do acontecimento «sair a face 1» é 25 %.
164
Como a colher não é um objeto equilibrado, seria um erro dizer que a pro-
babilidade era 50 %. Os casos «ficar virada para cima» e «ficar virada para
baixo» não são equiprováveis e, por isso, não se pode aplicar a regra de
Laplace.
Por exemplo, se se deixar cair a colher 200 vezes e ela ficar 65 vezes virada
para baixo, poder-se-á dizer que:
65
P («ficar virada para baixo») . = 0,325
200
Assim, a frequência relativa de um acontecimento é uma estimativa da
probabilidade do acontecimento.
Exercício resolvido
Descreve um método que permita estimar a probabilidade de um aluno, UMA AMOSTRA QUE NÃO SEJA
escolhido ao acaso, estar muito satisfeito com o desempenho da Associação REPRESENTATIVA DA POPULAÇÃO
PODE DAR ORIGEM
de Estudantes.
A INTERPRETAÇÕES ERRADAS.
Resolução:
1. E labora-se um questionário com a pergunta: «Qual é o teu grau de satis-
fação com o desempenho da Associação de Estudantes?»
Muito insatisfeito. Satisfeito.
Insatisfeito. Muito satisfeito.
2. E scolhe-se uma amostra representativa dos alunos da escola, a quem se
pede para responder ao inquérito.
3. Calcula-se a percentagem de respostas «Muito satisfeito».
4. E ssa percentagem é aproximadamente igual à probabilidade de um
aluno escolhido ao acaso estar muito satisfeito com a Associação de Estu-
dantes.
Tarefa
2 A
Joana retirou 2 cartas vermelhas e 5 cartas pretas de um baralho de cartas e colocou-as em cima
de uma mesa, viradas para baixo. Depois, pediu a um grupo de amigos para repetir 400 vezes a
experiência que consiste em virar uma carta, ver a sua cor, virá-la de novo e misturar as cartas.
Determina uma estimativa:
a) da percentagem de vezes que foi observada uma carta vermelha;
b) do número de vezes que foi vista uma carta preta.
3 A
roda apresentada ao lado foi rodada 600 vezes.
1
3.1 Determina uma estimativa da frequência relativa com que saiu: 8 2
a) o número 6; 7 3
b) um número divisor de 8.
6 4
3.2 Determina uma estimativa do número de vezes que saiu: 5
a) um número diferente de 2 e de 7;
600
b) um número inferior a 3 ou um número superior a 5.
Tarefa
A B
4 onsidera a experiência que consiste em deixar cair um pionés e observar
C
se a ponta fica inclinada para baixo (A) ou virada para cima (B).
4.1 Comenta a afirmação: «Segundo a regra de Laplace, P («ficar virado para cima») = 50 %.»
4.2 O Diogo deixou cair um pionés 10 vezes e observou 4 vezes o pionés virado para cima.
Pode concluir-se que P («ficar virado para cima») á 40 %?
4.3 Determina uma estimativa da probabilidade de o pionés ficar com a ponta virada para cima.
166
5 Existem
quatro tipos de sangue: A, B, O e AB. Segundo
o Instituto Português do Sangue, 46,6 % da popula-
ção portuguesa é de tipo A e 42,3 % é de tipo O.
E scolhendo uma pessoa ao acaso, em Portugal, qual
é a probabilidade de ela ter sangue de tipo A ou de
tipo O?
6 Uma
caixa contém bolas de três cores diferentes: amarelas, verdes e castanhas. Sabe-se que:
7 A
Universidade de Coimbra é uma das mais antigas da
Europa. A Sofia escreveu as letras de «UNIVERSIDADE
DE COIMBRA» em vários cartões, todos iguais. Depois,
misturou-os num saco e pediu a várias pessoas que tiras-
sem um cartão, dissessem a letra em voz alta e colocassem
novamente o cartão no saco.
Diogo, que desconhecia as letras que estavam no saco,
O
mas ouvia as pessoas, estimou que a probabilidade de tirar
a letra «R» era, aproximadamente, 15 %.
7.1 Como poderá o Diogo ter chegado a essa estimativa?
7.2 Mostra que a estimativa não é muito boa e explica
como poderia ter sido melhorada.
8 Durante
anos, o Jaime e o Zito jogaram um jogo que consistia em lançar dois dados, numerados de 1 a 6,
e observar a soma: se fosse igual a 7, ganhava o Jaime; se fosse igual a 6, o vencedor era o Zito; nos
restantes casos, era considerado empate. Cada um jogava com os seus próprios dados.
pós comemorarem a 1000.ª partida, o Jaime analisou os registos: tinha ganhado 167 vezes e per-
A
dido 179 vezes. Concluiu que os seus dados eram normais, mas que os do Zito estavam viciados.
Explica como pôde o Jaime tirar essas conclusões.
9 Em
cada caso, descreve um procedimento que permita obter uma estimativa para:
a) a probabilidade de uma nova revista de cinema vir a ter sucesso;
b) a probabilidade de um candidato à presidência de uma câmara municipal vir a ser eleito.
Tarefa de investigação
10 Para
satisfazer os seus ouvintes, a rádio da escola quer conhecer as suas preferências.
10.1 Realiza uma sondagem e investiga quais são, atualmente, as músicas preferidas dos alunos.
10.2 Elabora um relatório da atividade, referindo como foi escolhida a amostra.
10.3 Imagina que está a tocar a música que ficou em primeiro lugar nas preferências. Se escolheres
um aluno ao acaso, qual é a probabilidade de ser a sua música preferida?
Classificar e organizar dados
Qualitativas: quando representam uma qualidade ou uma característica que não pode
Tipos ser contada ou medida.
de variáveis
estatísticas Discretas: quando cada classe fica determinada por um número
Quantitativas: ou conjunto finito de números.
Contínuas: quando se associa a cada classe um intervalo.
Para organizar os dados, constrói-se uma tabela de frequências absolutas (número de vezes que
ocorre um determinado acontecimento) e de frequências relativas (quociente entre a frequência
absoluta e o total de elementos em estudo).
Exemplos:
Dados discretos
Número
saído Frequência Frequência
numa absoluta relativa
roleta
10
1 10 5 0,33
. ou33%
0,33 5 33 %
30
12
2 12 5 0,4
= 0,45ou40%
40 %
30
8
3 8 5 0,27
. 0,275ou27%
27 %
30
Total 30 1 ou 100 %
Dados contínuos
Tempo
gasto Frequência Frequência
de casa absoluta relativa
à escola
12
[0; 10[ 12 = 0,48 ou 48 %
25
8
[10; 20[ 8 = 0,32 ou 32 %
25
5
[20; 30[ 5 = 0,2 ou 20 %
25
Total 25 1 ou 100 %
Nota: Os dados contínuos são agrupados em classes. Por exemplo: na classe [10; 20[, estão os números entre 10
e 20, incluindo o 10, mas não o 20.
168
Gráfico de barras: deve ter um título e uma legenda em cada um dos eixos; as barras têm a mesma largura,
são separadas pelo mesmo espaço e o seu comprimento é proporcional à frequência que representam.
Exemplo:
Número saído na roleta
Frequência absoluta
14
12
10
8
6
4
2
0
1 2 3
40
30
20
10
0 10 20 30
Tempo/minutos
• E
xperiência aleatória — Experiência em que se podem identificar os resultados possíveis, mas não se
sabe qual deles vai acontecer. Deve poder repetir-se nas mesmas condições.
E xemplo: Um saco contém bolas numeradas de 1 a 5. Quando se retira uma delas, ao acaso, sabe-se
que o número obtido será 1, 2, 3, 4 ou 5, mas não se consegue prever com certeza qual deles será.
• Espaço amostral — Conjunto de todos os casos possíveis.
Exemplo: Na experiência aleatória anterior, tem-se V = {1; 2; 3; 4; 5}.
• Acontecimento — Subconjunto do universo dos resultados.
Exemplo: Na experiência aleatória descrita, A: «obter um número par»; A = {2; 4}.
• P
robabilidade — Valor que mede o grau de possibilidade de um acontecimento ocorrer.
Pode ser apresentado na forma de fração, na forma de dízima ou em percentagem.
• R
egra de Laplace — Quando todos os resultados de uma experiência aleatória são igualmente
possíveis e em número finito, a probabilidade de um acontecimento A é dada pela razão:
P _ Ai =
Número de casos favoráveis ao acontecimento A
Número de casos possíveis
Exemplo:
Um saco contém as bolas seguintes:
170
Estojo 1
P PA PP PV
V VA VP VV
1
P («obter dois marcadores verdes») =
9
Diagrama em árvore
u1p39h1
uando se repete uma experiência aleatória um grande número de vezes, nas mesmas condições,
• Q
a percentagem de vezes que um acontecimento ocorre (frequência relativa) tende a aproximar-se
de um valor que é a probabilidade desse acontecimento.
Exemplos: Quando se lança uma moeda, a regra de Laplace diz-nos que a probabilidade de obter a
1
face euro é ou 50 %, então, se se lançar 3000 vezes, esperamos obter a face euro aproximadamente
2
1500 vezes.
• P ara obter uma estimativa da probabilidade de um acontecimento, repete-se a experiência muitas
vezes e calcula-se a sua frequência relativa. Quanto mais vezes a experiência for repetida, melhor será
a estimativa.
E xemplos: Se 5000 carregadores de telemóveis forem testados e se 100 apresentarem defeitos, pode
estimar-se que a probabilidade de comprar um carregador defeituoso é aproximadamente 2 %.
Quem precisa
de probabilidades?
São várias as profissões que requerem
conhecimentos de probabilidades.
Em algumas delas, pede-se apenas
que o profissional entenda a linguagem
das probabilidades de modo a interpretar
informações, noutras, é necessário
saber calcular probabilidades e,
com base nos resultados,
tomar decisões.
Engenheiro
O cálculo de proba-
bilidades é muito
importante para
os engenheiros,
nomeadamente
no controlo
da qualidade
da produção
industrial. O recurso a um
grande número
de experiências ou
A Estatística e as de testes permite
Probabilidades estimar a probabi-
fazem parte dos lidade de um
cursos de produto estar a ser
Engenharia. bem fabricado.
Biólogo
Progenitor
Sabe-se que várias doenças
A V
Progenitor
172
Atuário
Sugestões de trabalho
1 Joana lançou nove vezes uma moeda (equilibrada) e obteve sempre a face euro voltada para cima.
A
Se lançar a moeda uma décima vez, qual das afirmações seguintes é verdadeira?
A. É certo que a face nacional vai ficar voltada para cima.
B. É mais provável obter a face nacional voltada para cima do que a face euro.
C. É mais provável obter a face euro voltada para cima do que a face nacional.
D. É tão provável obter a face nacional voltada para cima como a face euro.
3 Cada uma das faces de um dado cúbico equilibrado foi pintada com uma das cores: verde, azul ou amarelo.
1
Sabe-se que: P («sair uma face verde») = e P («sair uma face azul») = 1 .
2 6
Lançando o dado, qual é a probabilidade de sair uma face amarela?
A. 0,1(6) B. 0,25 C. 0,(3) D. 0,(6)
4 Lançam-se dois dados (perfeitos) com as faces numeradas de 1 a 6 e multiplicam-se os dois números
saídos. Qual é a probabilidade de o produto dos números ser igual a 24?
1 1 1 1
A. B. C. D.
36 18 12 9
5 Numa ficha de avaliação, o Diogo responde ao acaso a duas questões de escolha múltipla com qua-
tro alternativas (A, B, C e D).
Qual é a probabilidade de acertar nas duas respostas?
A. 6,25 % B. 8% C. 25 % D. 50 %
6 Numa turma composta por 28 alunos, 16 já leram Os Lusíadas, de Luís de Camões, e 20 já leram
Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett. Todos os alunos leram, pelo menos, um livro.
Escolhendo um aluno ao acaso, qual é a probabilidade de ele ter lido apenas Os Lusíadas?
A. 1 B. 2 C. 3 D. 4
7 7 7 7
7 Repetindo 2000 vezes a experiência que consiste em tirar uma carta, ao acaso, de um baralho com
52 cartas, aproximadamente quantas vezes se obtém um rei?
A. 38 B. 77 C. 154 D. 500
174
9 Num saco, estão quatro fichas com os números 3, 4, 5 e 6. Retiram-se, ao acaso, sucessivamente, as qua-
tro fichas (sem as repor no saco) e colocam-se lado a lado, pela ordem em que saíram, de modo a obter
um número com quatro algarismos. Por exemplo, se saírem sucessivamente as fichas 4, 3, 6 e 5, obtém-se
o número 4365.
9.1 Justifica que se trata de uma experiência aleatória.
9.2 Determina o espaço amostral.
9.3 Indica um acontecimento impossível.
9.4 Calcula a probabilidade, sob a forma de percentagem, dos acontecimentos seguintes:
a) A: «obter um número superior a 4500»;
b) B: «obter um número múltiplo de 5»;
c) C: «obter um número divisível por 3».
9.5 Repetiu-se a experiência 800 vezes. Indica uma estimativa do número de vezes em que se obteve
o número 3456. Justifica a tua resposta.
Tarefas
13 Um questionário é constituído por 20 perguntas de tipo «verdadeiro ou falso». A Sofia responde a
todas as questões, ao acaso.
Qual é a probabilidade de ter 20 respostas corretas?
176
80,3 92,4 110,6 140,9 122,2 90,5 91,7 130,8 135,4 99,8
80 93,7 88,4 175,7 179,3 93,4 88,4 93,5 100,4 108,3
90,5 153,4 179,2 155,1 112,3 144,2 104,3 145,7 167,8 114,5
140,4 133,5 139,2 123,5 125,4 133,6 122,5 144,5 123,4 125,6
160,3 163,5 148,2 166,3 154,1 112,9 134,9 108,7 103,2 139,3
14.1 Tomando o valor mínimo para extremo inferior da primeira classe, agrupa os dados em clas-
ses de amplitude 10 e constrói uma tabela de frequências.
14.2 Representa num histograma o conjunto dos dados relativos ao peso das ovelhas.
14.3 C
onsidera a experiência aleatória de escolher uma destas ovelhas ao acaso, supondo que
cada ovelha tem igual probabilidade de ser escolhida, e registar o seu peso.
14.3.1 Determina a probabilidade de o peso da ovelha:
a) ser superior ou igual a 100 kg;
b) ser inferior a 100 kg;
c) estar no intervalo [90; 120[;
d) ser superior a 70 kg.
14.3.2 Indica dois acontecimentos:
a) compostos;
b) disjuntos;
c) complementares;
d) impossíveis.
u1p45h3
OLIMPÍADAS PORTUGUESAS DE MATEMÁTICA
u?p??h?
16 A Joana quer escolher o seu horário para a natação. Ela quer ir a duas
aulas por semana, uma de manhã, outra de tarde, que não sejam
nem no mesmo dia nem em dias seguidos. De manhã, há aulas de
natação de segunda a sábado, às 9 h, às 10 h e às 11 h, e de tarde,
de segunda a sexta, às 17 h e às 18 h.
De quantas maneiras distintas pode a Joana escolher o seu horário?
XXV OPM — Categoria A — 1.ª eliminatória
Pág. 149 1 Um
saco contém 4 bolas azuis e 6 bolas verdes indistinguíveis ao tato.
Qual das experiências seguintes é aleatória?
A. Retirar uma bola e registar o número de bolas que ficam no saco.
B. Retirar uma bola e observar a sua cor.
C. Retirar cinco bolas para ver se pelo menos uma delas é verde.
D. Retirar uma bola e observar a sua forma.
2 Lança-se
um dado perfeito numerado de 1 a 8 e observa-se o número da face
que fica voltada para cima.
Pág. 149 2.1 Justifica que se trata de uma experiência aleatória.
Pág. 149 2.2 Indica o espaço amostral.
Pág. 150 2.3 Refere:
a) dois acontecimentos disjuntos;
b) o
acontecimento complementar de «sair um
número superior a 4».
2.4 etermina a probabilidade, sob a forma de per-
D
Págs. 154 e 155
centagem, de:
a) sair um número inferior a 2;
b) sair um número divisor de 8.
A. 3 B. 1,25 C. -0,7 D. 6
4 5
Págs. 154 e 155 4 À
saída de uma sessão de cinema, foi pedida a opinião de todos os espectado-
res sobre o filme.
Os resultados são apresentados na tabela.
178
5 Numa sala de convívio estão alunos do 7.º ano, do 8.º ano e do 9.º ano. Págs. 154, 155 e 156
6 A Sofia tem dois sacos pretos à sua frente. Em cada saco, há 4 bolas: uma azul, Págs. 160 e 161
uma verde, uma branca e uma preta. A Sofia coloca uma mão em cada saco
e retira uma bola de cada um.
Qual é a probabilidade (sob a forma de fração irredutível) de a Sofia tirar uma
bola azul e uma bola branca? Mostra como obtiveste a resposta.
8 Lança-se uma moeda de 1 € ao ar, deixa-se cair e observa-se a face que fica Pág. 161
voltada para cima. Repete-se a experiência três vezes.
Qual é a probabilidade de se obter três vezes a face euro?
10 Ao sábado são publicados vários jornais. Descreve um método para determinar Págs. 164 e 165
qual é a probabilidade de uma pessoa, escolhida ao acaso à saída de um
quiosque, num sábado, ter comprado um jornal.
11 Um grupo de amigos encontra-se num concerto. Escolhendo um deles ao Págs. 154, 155 e 156
acaso, a probabilidade de ter nascido em Évora é 40 % e a de ter nascido
em Portalegre é 1 . Os restantes amigos são 8 e nasceram em Beja.
3
11.1 Escolhendo um deles ao acaso, qual é a probabilidade de ter nascido
em Beja? Apresenta o resultado em forma de fração irredutível.
11.2 Quantos amigos nasceram em Évora? Explica a tua resposta.
GRELHA DE AVALIAÇÃO
Exercício 1 2.1 2.2 2.3 2.4 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Cotação1 (pontos) 5 4 4 8 8 5 12 5 10 10 10 5 6 8
1
Para saberes a cotação de cada alínea, basta dividires a cotação do exercício pelo número de alíneas.
Blaise Pascal
Vida
Blaise Pascal nasceu em 1623, em França. Com 3 anos de idade,
perdeu a mãe, ficando a sua educação a cargo do seu pai, que lhe
ensinou Matemática. Pascal foi um prodígio: aos 14 anos, já acompa-
nhava o pai em reuniões sobre Matemática e, aos 16, publicava o seu
primeiro teorema (Teorema de Pascal).
Pascal fez descobertas importantes em Matemática e em Física.
No entanto, em 1654, abandonou tudo para se dedicar à Filosofia
e à Teologia. Morreu em 1662, com apenas 39 anos.
La pascaline
Blaise Pascal foi autor de várias invenções. Aos 18 anos, para aliviar o trabalho do pai, que tinha de fazer
cálculos fastidiosos, Pascal inventa a primeira máquina de calcular, chamada La pascaline (A). O aparelho
permitia adicionar e subtrair, mas não teve o sucesso esperado, devido ao preço elevado. Ainda assim, Pas-
cal construiu e vendeu cerca de cinquenta exemplares.
A cicloide
A cicloide é a curva traçada por um ponto de uma circunferência que rola sobre uma reta (B). Numa noite
em que sofria de dor de dentes, Pascal estudou a cicloide para se distrair. Como a dor passou, o matemático
interessou-se ainda mais pelas propriedades dessa curva.
A Conservatório B
de Artes e Medidas
de Paris.
Pesquisa mais informações sobre Blaise Pascal, as suas invenções e os seus interesses em:
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/pasca_l/index.htm u1p48h3
180
Os jogadores italianos pediram ajuda a um dos maiores génios da época, Galileu Galilei (1564-1642), para
resolver este problema. Após estudar a situação, Galileu descobriu o erro dos jogadores: algumas combina-
ções eram mais prováveis do que outras.
Para perceber melhor o raciocínio de Galileu, basta imaginar que os dados têm três cores diferentes.
• A soma 1 + 2 + 6 = 9 pode ser obtida de seis maneiras:
2 2 2 2 2
u1p49h3
Sugestões de trabalho
A B C
D E F
Sugestões de trabalho
182
1. F ormula uma conjetura sobre o lançamento de uma moeda n vezes e os números da linha n do triân-
u1p51h1
gulo de Pascal. Testa a tua conjetura em algumas linhas.
2. Relaciona o lançamento de uma moeda n vezes com a soma dos números da linha n.
3. Determina a probabilidade de obter 4 vezes a face euro lançando uma moeda 6 vezes.
Sugestões de trabalho
u1p51h2
1. L ança várias agulhas iguais sobre uma folha de cartolina onde tenhas traçado retas paralelas (a dis-
tância entre as retas deve ser o dobro do comprimento da agulha) (B). Repete a experiência várias
vezes e estima a probabilidade de uma agulha cair sobre uma linha.
2. O
número que o conde de Buffon procurava era o inverso dessa probabilidade.
Em http://www.mste.uiuc.edu/reese/buffon/bufjava.html, corre a simulação Java Applet for Buffon’s
Needle e descobre qual era esse número.
Páginas da Internet
• ALEA — Estatística e probabilidades: http://www.alea.pt
• Applet (simulador): http://nlvm.usu.edu/en/nav/frames_asid_146_g_3_t_5.html
1 O
Zito, o Jaime e o Diogo foram à Feira Popular.
1.1 Os três amigos compraram três fichas de carrinhos de choque mas deci-
diram gastar uma ficha de cada vez, ficando sempre um dos amigos
a ver os restantes dois. Cada um andou, portanto, duas vezes.
Pág. 154 1.1.1 S e escolherem aleatoriamente, qual é a probabilidade de o Jaime
ir na primeira viagem? Apresenta o resultado sob a forma de
fração irredutível.
Pág. 161 1.1.2 D
e quantas maneiras diferentes podem os amigos distribuir-se
pelas três viagens? Escolhe a opção correta.
A. 3
B. 5
C. 6
D. 9
Págs. 155 e 156 1.2 O Jaime quis jogar na roda da sorte para tentar ganhar um prémio.
A probabilidade de não sair um prémio é o dobro da probabilidade de sair.
Qual é a probabilidade de sair um prémio?
Apresenta todos os cálculos que efetuares.
Págs. 154, 155 e 156 2 Na
tabela seguinte encontra-se registado o número de visitantes diários da
Feira Popular em quatro dias de uma semana.
184
5 Indica
um número irracional que pertença ao conjunto A abaixo representado: Pág. 39 (vol. 1)
A = {û ! IR: -1 1 û 1 1}
6 Escreve
todos os números pertencentes ao conjunto Z + A-2 ; 5A. Págs. 39 e 40 (vol. 1)
(Z designa o conjunto dos números inteiros relativos.)
7 Sabe-se
que A + 7 2; 9 7 = [1,42; 9[. Pág. 43 (vol. 1)
Qual dos intervalos seguintes poderá ser o conjunto A?
A. 7 2 ; +3 7
B. ]1,42; 9[
C. 7 2; 1,42 7
D. [1,42; +3[
Págs. 64, 65, 68, 69 e 70
8 Resolve
a inequação seguinte, representando o conjunto-solução geometrica-
(vol. 1)
mente e sob a forma de intervalo de números reais.
d û - n 2 4û +
3 1 1
2 6 6
9 Da
figura ao lado, sabe-se que: D
• A, B, C e E são pontos da circunferência;
• D é um ponto exterior à circunferência;
52º
$ #
• AB = AC ; E B
• BC = 78° e EB = 52°.
78º
9.1 Determina, justificando, a amplitude Págs. 79 e 80
do ângulo BAC.
C
9.2 Calcula a amplitude do ângulo ADC. A Pág. 81
Apresenta todos os cálculos que efetuares.
9.3 Refere como procederias para encontrar Pág. 57
o centro, O, da circunferência.
Págs. 17 (vol. 1),
9.4 Qual é a amplitude da rotação do centro O que transforma o ponto B
79 e 80 (vol. 2)
no ponto A?
U7P147H1A
10 Quantos
lados tem um polígono regular cuja amplitude de cada ângulo interno Pág. 85
é igual a 160º? Justifica o teu raciocínio.
Págs. 20 e 21 (vol. 1) 11 Apresenta duas razões que justifiquem porque a representação gráfica seguinte
não pode corresponder à função f(û) = -2û + 3.
y
6
5
4
3
2
1
262524232221 0 1 2 3 4 5 6 û
21
22
23
24
12 O B
Pág. 15 (vol. 1)
triângulo [PQR] é uma redução do triângulo equi-
látero [ABC], de razão 0,5.
Q
Sabendo que QR = 5, calcula o perímetro do triân-
gulo [ABC].
Apresenta todos os cálculos que efetuares.
u7p148h1 P R
Prova de Aferição do 3.º Ciclo, 2003 A C
13A
figura A é uma fotografia de uma chaminé.
A figura B representa um modelo geométrico da parte inferior da chaminé,
com a forma de um tronco de pirâmide de base retangular.
O modelo não está desenhado à escala. u7p148h2
A B
H
û cm
F G
23 cm C
D 35 cm
40 cm 45 cm
E
43 cm
A B
15 cm
65 cm
186
casal de coalas.
Árvore das Aves Exóticas
O local de residência dos coalas veri- Lago das Focas
fica as duas condições seguintes: Encosta dos Felinos
COTAÇÕES
1.1.1.................................................................................................3 pontos
1.1.2.................................................................................................4 pontos
1.2....................................................................................................5 pontos
2.1....................................................................................................4 pontos
2.2....................................................................................................4 pontos
3.1....................................................................................................3 pontos
3.2....................................................................................................4 pontos
3.3....................................................................................................4 pontos
4.......................................................................................................4 pontos
5.......................................................................................................3 pontos
6.......................................................................................................4 pontos
7.......................................................................................................4 pontos
8.......................................................................................................5 pontos
9.1....................................................................................................4 pontos
9.2....................................................................................................4 pontos
9.3....................................................................................................4 pontos
9.4....................................................................................................4 pontos
10.....................................................................................................5 pontos
11.....................................................................................................4 pontos
12.....................................................................................................5 pontos
13.1..................................................................................................3 pontos
13.2..................................................................................................5 pontos
13.3..................................................................................................6 pontos
14.....................................................................................................5 pontos
5.1
5
AXIOMÁTICA, PARALELISMO,
Unidade
1. 1.1 a) A, D, E, G, H, I e J.
b) A, E, H e I.
c) A, E e I.
d) D, G e J.
1.2
N.o N.o N.o
Poliedros
de faces (F) de vértices (V) de arestas (A)
A 6 8 12
2. Ao cuidado do aluno.
D 4 4 6
3. Seriam o mesmo se a regra criada fosse equivalente à original
E 6 8 12 e seriam diferentes no caso contrário.
G 5 5 8 Verificar a aprendizagem Págs. 11 e 12
H 5 6 9 1. a) Condição suficiente: «O número natural termina em zero»;
I 6 8 12 Condição necessária: «O número é múltiplo de 5».
b) «Se um número é múltiplo de cinco, então, termina
J 4 4 6
U5P6H1N
em zero» e é falsa.
1.3 2. a) V
Poliedro F V A F+V A+2 b) F
c) F
A 6 8 12 14 14
d) V
D 4 4 6 8 8
e) V
E 6 8 12 14 14 3. a) suficiente e/ou necessária
G 5 5 8 10 10 b) suficiente
c) suficiente e/ou necessária
H 5 6 9 11 11
d) suficiente e/ou necessária
I 6 8 12 14 14
4. a); c) e d)
J 4 4 6 8 8 5. a) Hipótese: O polígono é um triângulo; Tese: A ângulos
2. A, C e E. iguais opõem-se lados iguais.
188
189
190
b) d)
u11p7h3 60º 80º
u11p7h1 A
4 cm
B
D
19.2 Ao cuidado do aluno. 2.
B C G
19.3 75 cm2 C Í D
u11p7h2 u11p7h4 I Cu8p148h1
R E I
AUTOAVALIAÇÃO Págs. 48 e 49 A R A C R A
1. B C C R U A F MH
E U C L I D E S
2. a) 90 cm3 N N O O O O T E
b) 2309,1 cm3 (com 1 c. d.). T F I R T
c) 1536 cm3 R E S O O
O R R
d) 314,2 cm3 (com 1 c. d.). Ê
3. 1960,4 cm3 (com 1 c. d.). N C
4. a) Volume = 2200 cm3; Área = 1080 cm2 C I
I R
b) Volume = 1884,96 cm3 (com 2 c. d.); A C
Área = 829,38 cm2 (com 2 c. d.) U
5. 5.1 Aproximadamente 5,43 × 1011 km3. L
A
5.2 148,24 milhões de km2.
R
6. 6.1 BD
6.2 PDC, por exemplo. 3.
C
6.3 C
F
6.4 Volume da pirâmide = 1125 cm3. O volume da pirâmide
é três vezes inferior ao volume do cubo (3375 cm3). u8p148h2
A
G
7. 7.1 a) A reta DA é paralela à reta EB contida no plano EBC
([ADEB] é um retângulo), logo, é paralela ao plano E
EBC.
A reta CB é perpendicular às retas EB e BA
b)
(porque [FCBE ] é um retângulo e [ABC ] é um
triângulo retângulo em B), que são concorrentes 4. 4.1 136,8°
e estão contidas no plano DAB. Logo, a reta CB é 4.2 4,78 cm2 (com r = 2 cm)
perpendicular ao plano DAB. 4.3 A amplitude do setor circular seria a mesma; a área seria
O plano EFC é perpendicular ao plano DAB, porque
c) u8p148h3
quatro vezes maior (aproximadamente, 19,10 cm2).
contém uma reta, CB, que lhe é perpendicular.
7.2 1,08 m3 Identificar lugares
8. 6,25 dm
6.1 geométricos Pág. 56
9. A altura do cone tem de ser 4r. Tarefa 1:
1. e 2.
A
6
Unidade
U5P56H1N
191
3,7 cm 2,3 cm
8 cm 8 cm
D F D
4 cm
A C
H
A
5 cm C
3,8 cm
5.2 r . 1,8 cm P . 11,3 cm
u8p155h6 6. C
u8p155h5
G
6,7 cm
I
7. O árbitro pag
não 149
tomou a decisão
soluçao 2.1 correta, uma vez que o defesa
D2 estava entre o jogador e o guarda-redes.
1.3 Num triângulo acutângulo, o circuncentro está no
seu interior; num triângulo retângulo está sobre a
hipotenusa; num triângulo obtusângulo, está no exterior.
D1
1.4 Ao cuidado do aluno. Sim, mantém-se válida.
2. GR
u8p155h7
D2
8. 8.1
C é o ponto de interseção da reta r com a mediatriz
3. a)
u8p156h2
do segmento de reta [AB].
8.2 4
u8p156h1 9. Um número infinito.
10. 1.o Ao cuidado do aluno.
2.o Ao cuidado do aluno.
3.o Ao cuidado do aluno.
b) 4.o A soma das medidas do diâmetro e da hipotenusa é igual
à soma das medidas dos catetos.
5.o Ao cuidado do aluno. Sim, mantém-se válida.
6.o Seja [ABC] um triângulo retângulo, em que [AB] e [BC]
são os catetos e [AC] a hipotenusa.
Da figura abaixo (I), observa-se que:
• Cm = a + r
4. a) C • CM = b + r
• Cm + CM = a + r + b + r = a + b + 2r = H + d
A
I a
70º
40º
a H
A 4 cm B
b) F Cm
r b
r
5 cm r
B C
r b
50º CM
D 5 cm E
c) I
4 cm 3 cm
u8p156h5
G 5 cm H
192
193
4. 4.1
57°, porque são ângulos verticalmente opostos. 5. e 6. (A vermelho na figura).
4.2
57° B
4.3 Com a mesma amplitude; geometricamente iguais;
com a mesma amplitude.
W = 123°, porque os ângulos AOB e BOD são O D
%
4.4 BOD
A
suplementares. AC = 123°, porque é o arco
correspondente ao ângulo ao centro AOC, que
é geometricamente igual ao ângulo ao centro BOD.
5. a) Os ângulos ao centro AOB e COD são iguais porque os C
arcos, AB e CD, determinados por estes ângulos são iguais.
3. Pelo centro da circunferência.
b) As cordas [AB] e [CD] são iguais porque são determinadas
pelos ângulos ao centro AOB e COD, respetivamente, que 4. A mediatriz divide a circunferência em duas partes iguais:
é um eixo de simetria.
%
também são iguais.
6. a) AB = 40° 6. São geometricamente iguais.
(
W = 35° e ACB = 325°. solucao
7. tarefa 7 iguais.
São geometricamente
%
b) AOB
c) AOB W = 80° e AB = 80°. Verificar a aprendizagem Págs. 75 e 76
7. A. Falsa. O comprimento do arco depende do raio 1. 0, 1 ou 2.
da circunferência a que pertence.
2. 2.1 CD
B. Verdadeira.
2.2 Perpendicular.
C. Verdadeira.
2.3 Têm a mesma amplitude.
8. 8.1 Trapézio isósceles.
W = 51°; W V = 129°.
3. a) 30°
8.2 D A=B
$ $ b) 1,6 cm
8.3 CE = ED, porque os ângulos ao centro correspondentes
têm a mesma amplitude _W Vi.
c) 56°
A=B
d) 20°
8.4 231°
4. 4.1 Qualquer reta que passe pelo centro de uma
9. 9.1 20 setores. circunferência e seja perpendicular a uma corda bisseta
360°
9.2 18°, porque = 18°. essa corda, logo, a reta r é a mediatriz de [AB] e [CD].
20
4.2 As cordas [AC] e [BD] estão compreendidas entre duas
9.3 Têm a mesma amplitude, pois correspondem ao mesmo
retas paralelas, AC e BD, logo, são iguais.
ângulo ao centro.
Os arcos AC e BD estão compreendidos entre duas retas
4.3
9.4 37,10 cm2.
paralelas, AC e BD, logo, são iguais.
10. 10.1 a) The London Eye: 11,25°; Singapore Flyer: 12,86°;
5. 5.1 a) Como [ABCD] é um trapézio, as cordas são paralelas.
A Grande Roda de Pequim: 7,5°.
As cordas [AC] e [BD] estão compreendidas entre duas
The London Eye: 13,25 m; Singapore Flyer: 16,83 m;
b) retas paralelas, logo, são iguais, pelo que o trapézio
A Grande Roda de Pequim: 12,63 m. é isósceles.
10.2 Aproximadamente 1,8 km/h. Como [ABCD] é um trapézio as cordas [AB] e [CD]
b)
1
11. a) A área de um setor circular de raio r e de amplitude é são paralelas. Os arcos AC e BD estão compreendidos
4
da área de um setor circular de raio 2r e de amplitude . entre duas retas paralelas, logo, são iguais.
1 5.2 O eixo de simetria do trapézio é a reta r perpendicular
b) A área de um setor circular de raio r e de amplitude é a [AB] que passa por O, ou seja, a mediatriz de [AB].
2
da área de um setor circular de raio r e de amplitude 2. r
B
c) A área de um setor circular de raio r e de amplitude A
r
é quatro vezes a área de um setor circular de raio O
2 D
e de amplitude .
12. , Asetor , Asetor ,pr 2 C
= + = + Asetor = +
Pcírculo Acírculo 2pr pr 2 2pr 6. Como o segmento de reta [BD] é perpendicular à corda [AC] e
passa no centro da circunferência: AE = EC.
+ Asetor =
,#r
= Asetor = , # .
r V = CED
Além disso, AED V = 90° e ED = ED; logo, pelo critério
2 2 LAL, os triângulos [ADE] e [CDE] são iguais.
7. 7.1 ( 18 - 3) cm; 1,24 cm.
7.2 3,53 cm2
Relações entre ângulos, arcos
6.4 arcos e cordas Pág. 73 O triângulo [OAD] é retângulo e isósceles, logo,
8. 8.1
os catetos têm a mesma medida:
Tarefa 4:
2 2
OA = 2 +2 = 8=2 2
1., 2. e 3. (A preto na figura).
8.2 8.2.1 90°
8.2.2 45°
U6P75H1N
8.2.3 45°
9. Ao cuidado do aluno.
194
1. a) 52°
b) 30° Interno
c) 74°
d) 208°
e) 40,5° 2.
f) 26°
N.º mínimo Soma das
g) 90° N.º
P Nome de triângulos amplitudes dos
de lados
h) 47° u8p157h1 que o divide ângulos internos
2. 2.1 Ao cuidado do aluno.
$ % 1 Triângulo 3 1 180°
2.2 DE + AC = 2ABC V
2 Quadrado 4 2 360°
2.3 Ao cuidado do aluno. Sim, mantém-se.
3 Pentágono 5 3 540°
3. a) 88°
b) 65,5° 4 Hexágono 6 4 720°
c) 49° 5 Heptágono 7 5 900°
d) 76°
%
6 Octógono 8 6 1080°
W = AB , porque a amplitude de um ângulo inscrito
4. a) ADB … … …
2
é metade da amplitude do arco correspondente. n n-2 `n - 2j # 180°
b) ADVW = 180° - ADB W , porque os ângulos ADV e ADB são
%
Amplitude Amplitude Soma das
W = 180° - AB .
P de cada ângulo de cada ângulo amplitudes dos
suplementares. Assim, de a) vem que: ADV
$ 2 interno externo ângulos externos
W
c) VAD =
CD
, porque a amplitude de um ângulo inscrito 1 60° 120° 360°
2
é metade da amplitude do arco correspondente. 2 90° 90° 360°
W = 180° - ADV
d) AVB W - VAD
W + 3 108° 72° 360°
% $
W f
+ AVB = 180° - 180° -
AB
p -
CD
+
4 120° 60° 360°
2 2
% $ 5
900° 360°
360°
W = 180° - 180° + AB - CD +
+ AVB
7 7
2 2
% $ % $ 6 135° 45° 360°
W =
AVB
AB
-
CD W =
+ AVB
AB - CD
… … …
2 2 2
5. a) 46° _n - 2i #180° 360°
360°
n n
b) 24°
c) 46,5° Verificar a aprendizagem Págs. 87 e 89
d) 35° 1. a) 72°
6. 6.1 O triângulo [ABC] é retângulo em A porque CAB é um b) 30°
ângulo inscrito numa semicircunferência (logo, é reto).
c) 10°
V = 60c e BC
6.2 ABC WA = 30c.
V = 36c; BGC
7. EBD W = 108c.
195
2. W = 180° .
Por um raciocínio análogo conclui-se que EOP
a)
a) c)
c) e)
e) 7
Os segmentos de reta [FO] e [OE] são raios, logo, têm
120º
120º
60º
60º 40º o mesmo comprimento e vem que
40º
O
O O
O O
O V = OEP
OFP V = d180° - 360° n ' 2 = 450° .
7 7
V
Assim, OPF = 180° -
450°
-
180°
= 180° - 90° = 90°
7 7
b)
b) d)
d) f)
f)
Como BP passa pelo centro da circunferência e é
perpendicular à corda [FE], bisseta-a, donde FP = EP .
90º
90º 45º
45º 36º
36º A reta BP é perpendicular ao segmento de reta [FE] e passa
O
O O
O O
O no seu ponto médio, por isso, BP é a mediatriz de [FE].
17. 17.1 45°
17.2 3,4
17.3 4,8
3. C
18. a) Não.
4. a) 144°
b) Sim, proporcionalidade inversa. Constante
b) 160°
de proporcionalidade: 360.
c) 175,5°
19. C I R C U N F E R Ê N C I A W E F A C O
5. 1620°
I N V R I U OM T E J A L O K E C V Í U
6. a) 30 lados.
soluçoes
soluçoes exemplo2
exemplo2 R E A J A E G C B J U I T O S E T O R Q
b) 40 lados. C I R C U N S C R I T A I L O X U A C A
c) 12 lados. U Q C A E T Y Ã O G E O Ã Ç R T T A U Z
7. 24 lados. N I O L T Q W E R H A D M N T E R I L A
C E L N A I Ç B Í G N I N S C R I T O I
8. a) 40° b) 30° c) 8° E X C Ê N T R I C O P Â N D S N O P L G
9. D N G T Y G O P S A E K M A I C O R D A Q
10. a) 3 lados. T A Ã O E L I S Á R T E I L M O N P F S
R I O Q N U M E D I A T R I Z A C D F G
b) 25 lados.
O R Y L T U I T A Q C R V N H D E I D A
c) 60 lados. S I N C E N T R O F P O L Í G O N O L A
11. Não, porque a soma das amplitudes dos ângulos externos A N Ó O T R G I N O M T F G U I T A Ç Í
é igual em todos os polígonos. E T Q A D R B Z C B M D E S F E R A L O
12. 8 lados. R E G U L A R I D F B M I Ç F Á O Ã L N
I R G H J I K Ç P O U Y T D D V B C X J
13. Não, porque a solução da equação 180 # (n - 2) = 1000 Â N G U L O A S F V N K U L I A M O L P
não é um número natural. E O H Y U N C D A D V H M Ã O T R A S C
14. 18 passos. D R T V N J F S A E I L U I M O B S A F
15. 15.1 Ao cuidado do aluno.
20. 20.1 60°
15.2 50,3 cm (1 c. d.)
20.2 60°
15.3 144°
16. 16.1 e 16.2 u8p160h2
20.3 Como os ângulos ao centro são iguais e os lados
adjacentes a esses ângulos também (pois são raios
B da circunferência), pelo critério LAL, os triângulos são
iguais.
A C
20.4 O
s triângulos são equiláteros, porque os seus ângulos
têm 60°. Assim, o lado de um hexágono regular
é igual ao raio da circunferência em que está inscrito.
O
20.5 Ao cuidado do aluno.
G D
20.6 A área do hexágono, é seis vezes a área de cada
P triângulo. Assim:
F E b#a
AHExÁGONO = 6 #
Q 2
Como BP
16.3 o é a bissetriz do ângulo ABC, divide o ângulo (6# b)
= #a
em dois ângulos iguais, cada um com 2
P
450 c VP = d 450 n .
c
d n , logo, AB
= #a
2
7 7
Phexágono = 6 # b
O arco AGQ está compreendido entre os lados do ângulo
u8p160h1
inscrito ABP, logo, a = apótema
)
AGQ = 2 # ABP V + 2 # 360° + FOP W = 2 # 450° + 20.7 É válida.
7 7
+ FOP W = 900° - 720° = 180°
7 7 7
196
O
DIC
MÉ
STO
PO
5.
OLA
ESC
0
ESCALA
200 m
u8p161h2
32º
32º
197
u8p159h1
u8p161h3
354818 188-207.indd 197 13/05/15 17:20
Soluções
8.2 D
RETÂNGULO Págs. 104 a 141
9. B
cos W
10. a) W.
A ou sen C
Atividades iniciais Pág. 105 b) tg AW
V=C
_B W = 90c e EAB
W = DAC
W i; AB = 90 m. b) A tangente de 45° é igual a 1, porque os dois
catetos têm a mesma medida (quando se divide um
número, não nulo, por ele próprio obtém-se 1).
Razões trigonométricas
7.1 de um ângulo agudo Pág. 108
14. 14.1 O comprimento do cateto oposto ao ângulo de vértice
em A é metade do comprimento do cateto adjacente.
Tarefa 1: 14.2 O comprimento do cateto adjacente ao ângulo de
vértice em F é metade do comprimento da hipotenusa.
1. a) 0,5
15. 15.1 Ao cuidado do aluno.
b) 0,87 (aproximado).
cos _90° - W W=
Ai = cos C = sen W
BC
c) 0,58 (aproximado). 15.2 A
AC
2. O valor obtido em cada uma das três razões é constante.
3. A
conjetura continua válida: uma vez fixada a amplitude do ângulo
A, o valor obtido em cada uma das três razões é constante.
198
199
200
Unidade
da posição do ponto P.
e probabilidadeS Págs. 142 a 183
17.2 17.2.1 Aproximadamente 1,732.
17.2.2 3
Atividades iniciais Pág. 143
A soma PD + PE + PF é sempre igual à medida
17.3
da altura do triângulo.
1. a) Nome, apelido, sexo, altura, nacionalidade, n.º de ID civil.
18. 18.1 36,9°
b) Qualitativas: nome, apelido, sexo, nacionalidade; n.º de ID civil.
18.2 1,6 m
Quantitativas: altura.
18.3 Aproximadamente 26 minutos e 11 segundos.
2. 70
AUTOAVALIAÇÃO Págs. 136 e 137 60
Frequência absoluta
1. D 50
2. Por exemplo: 40
30
20
15,6 cm
11,9 cm 10
0
S/ nível Esc. 1.º Ciclo/EB 2.º Ciclo/EB 3.º Ciclo/EB Ens. Sec. Ens. Sup.
Nível de escolaridade
10 cm
3. 3.1 A. Certo. D. Impossível.
10
cos 50° . . 0,64 ; B. Possível. E. Possível.
15,6
C. Possível.
11,9
sen 50° . . 0,76 ; 3.2 Por exemplo: é impossível que o Zito ganhe o primeiro
u9p181h1
15,6
set por 7–0 (porque pelas regras do jogo de ténis, teria
11,9 terminado aos 6–0); é possível que um dos jogos dure
tg 50° . . 1,19
10 quatro horas; é certo que haverá um vencedor
1+ 3 no torneio.
3.
2
que vermelhas.
U5P141H1N
4. O saco C, porque é o único em que há mais bolas azuis do
4. B
5. a) 3,63 cm
Organizar e representar
b) 6,61 cm 8.1 dados em histogramas Pág. 144
6. a) 42,67 m
Tarefa 1:
b) 1,89 m
7. a) 55,0° 1. Número de sms; variável quantitativa.
b) 67,4° 2. Não, pois os valores dos dados obtidos são muito variados.
W . 10,3c (está entre 10°
8. A postura é correta, porque BAC Verificar a aprendizagem Págs. 147 e 148
e 20°) e AC . 55,9 cm (está entre 50 cm e 65 cm).
1. 1.1 Porque os dados são todos diferentes e muito variados.
9. a) 34,99°
1.2 7 classes.
b) 159,95 cm
1.3
c) 82,51 cm Tempo Frequência
2 2 2 Frequência relativa
10. 10.1 O triângulo é retângulo porque 73 = 55 + 48 . de jogo absoluta
10.2 41,1° 10
[0; 400[ 10 < 0,417 ou 41,7 %
10.3 36,16 cm 24
10.4 A 3
[400; 800[ 3 5 0,125 ou 12,5 %
11. (sen a + cos a)2 = sen2 a + 2 ×sen a × cos a +cos2 a = 24
= (sen2 a + cos2 a) + 2 ×sen a × cos a =
2
= 1 + 2 ×sen a × cos a [800; 1200[ 2 < 0,083 ou 8,3 %
24
5
12. a) sen = 3
3 [1200; 1600[ 3 5 0,125 ou 12,5 %
24
5
b) tg = 6
2 5 0,25 ou 25 %
[1600; 2000[ 6
13. 30° 24
Total 24 1 ou 100 %
1.4 9 elementos.
1.5 54,2 % (1 c. d.)
201
Frequência absoluta
6 10
4 8
6
2
4
0
2
400 800 1200 1600 2000
0
Tempo/min
5 10 15 20 25 30
N.º de amigos
2.2 Não, há jogadores que jogam quase sempre e outros que
jogam pouco. 6.4 0 7 7 8 9
3. 3.1 Falso, nem chega ao dobro. O que induz em erro 1 0 1 2 4 4 5 5 5 6 6 7 8 8 8 9 9 9
é o facto de a escala no eixo das ordenadas não começar 2 0 2 3 6 7
em zero mas sim em vinte.
u5p107h2
Idade dos espectadores 6.5 Diagrama de caule e folhas.
3.2
45 7. Ao cuidado do aluno.
u5p108h1
40
N.º de espectadores
35
30
Experiência
25
20
8.2 aleatória Pág. 149
15
10 Tarefa 2:
5
0 1. 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15
20 40 60 80
Idade 2. Não é possível.
3.3 75 espectadores. 3. Não.
3.4 Aproximadamente 69 %. 4. É mais provável tirar um número ímpar.
4. 4.1 28 5. Tanto faz, porque «sair um número primo» e «sair um
4.2 número divisor de 12» são resultados igualmente prováveis.
1 6 8
2 0 9 u5p107h3 Verificar a aprendizagem Págs. 152 e 153
3 0 0 2 4 6 9 1. A. Verdadeira.
4 0 1 1 6 B. Falsa.
5 3 6 6 C. Falsa.
D. Verdadeira.
6 4 6 7 7
2. É uma experiência aleatória porque se sabe que será rapaz
7 0 3 8 ou rapariga, mas não se consegue prever qual deles será.
8 2 6 8 3. É uma experiência determinista porque, sem água durante
9 1 um ano, sabe-se que a planta irá morrer.
4. A. Determinista, porque se sabe que a bola extraída será azul.
4.3
50 %
B. Determinista, porque se sabe que são 22 jogadores.
4.4 Permite a visualização dos dados recolhidos da amostra,
não se perdendo informação. Dá-nos uma ideia mais C. Aleatória, porque não é possível prever qual dos lados
precisa da distribuição dos dados. ficará virado para cima.
5. 5.1 Entre os 35 e os 45 anos. D. Aleatória, porque não se consegue prever se será preta
ou branca.
5.2 Entre os 55 e os 65 anos.
5. 5.1 Sabe-se que o resultado será 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10,
5.3 766 320 jovens. 11 ou 12, mas não se consegue prever qual deles será.
6. 6.1 5.2 V = {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12}
Número de Frequência
Frequência relativa
amigos absoluta 5.3 a) A = {1; 3; 5; 7; 9; 11}
4 b) B = {1; 2; 3; 4}
[5; 10[ 4 < 0,15 ou 15 %
26 c) C = {3; 6; 9; 12}
5 d) D = {1; 2; 3; 4; 6; 12}
[10; 15[ 5 < 0,19 ou 19 %
26
5.4 a) Por exemplo: «sair o número 13».
12
[15; 20[ 12 < 0,46 ou 46 % b) Por exemplo: «sair um número positivo».
26
c) Por exemplo: «sair um número superior a 11».
3
[20; 25[ 3 < 0,12 ou 12 % d) Por exemplo: «sair um número inferior a 6».
26
5.5 Por exemplo: «sair um número inferior a 3» e «sair um
2
[25; 30[ 2 < 0,08 ou 8 % número superior a 4».
26
5.6 «sair um número superior a 8»
Total 26 1 ou 100 %
5.7 a) 4 b) 2
202
203
6. 6.1 {{Diogo, Sofia}; {Diogo, Zito}; {Diogo, Joana}; {Diogo, 6. a) 65 %; 520 vezes.
Jaime}; {Sofia, Zito}; {Sofia, Joana}; {Sofia, Jaime}; b) 25 %; 200 vezes.
{Zito, Joana}; {Zito, Jaime}; {Joana, Jaime}}.
7. 7.1 Calculou a frequência relativa da letra «R», dividindo
3 o número de vezes em que ouviu «R» pelo número total
6.2 a)
10 de vezes em que ouviu uma letra.
3 2
b) 7.2 A probabilidade de sair a letra «R» é c 0,095 ou 9,5 %.
5 21
6.3 15 % Poderia ter sido melhorada repetindo a experiência
mais vezes.
9
7. 7.1 a) = 0,36 ou 36 % 8. Pela regra de Laplace, a probabilidade de obter a soma 7
25
1
13 é ou 16,(6) %, logo, em muitos lançamentos, a frequência
b) = 0,52 ou 52 % 6
25 relativa da soma 7 é aproximadamente igual a 16,7 %, o que
12 corresponde a 167 ocorrências em 1000.
c) = 0,48 ou 48 %
25 Conclui-se que os dados do Jaime são normais.
5
3 2 Por outro lado, a probabilidade de obter a soma 6 é
7.2 P (A) = = 0,3 = 30 %; P (B) = = 0,4 ou 40 %; 36
10 5
ou 13,(8) %, logo, em muitos lançamentos, a frequência
3 relativa dessa soma deveria ser igual a aproximadamente
P (C) =
= 0,6 ou 60 %
5 13,9 %, o que corresponde a aproximadamente 139
8. 8.1 Casos possíveis: {4; (1, 1); (1, 2); (1, 3); (1, 4); (2, 1); ocorrências em 1000. Podemos suspeitar que os dados do Zito
(2, 2); (2, 3); (2, 4); (3, 1); (3, 2); (3, 3); (3, 4)}. estão viciados.
Casos favoráveis ao Zito: {4; (1, 2); (1, 4); (2, 2); (2, 4); (3, 9. a) Realiza-se uma sondagem perguntando às pessoas se
2); (3, 4)}. comprariam uma nova revista de cinema. A percentagem
de respostas afirmativas é uma estimativa da probabilidade
8.2 a) Por exemplo: «sair duas vezes o mesmo número»
de uma nova revista vir a ter sucesso.
b) Por exemplo: «sair o 1 e o 2 (não interessa a ordem)»
b) Realiza-se um inquérito a uma amostra representativa
9. Ao cuidado do aluno. da população de eleitores, perguntando em quem vão
10. Há 1024 casos possíveis. votar. Calcula-se a percentagem de intenções de voto
no candidato estudado. A probabilidade de ser eleito
é aproximadamente igual a essa percentagem.
Probabilidade
8.5 experimental Pág. 164 10. Ao cuidado do aluno.
204
205
9. A
proximadamente 800 vezes, porque, quando se repete a 13. 13.1 Por exemplo, FD e DC.
experiência muitas vezes, a frequência relativa do acontecimento 13.2 69,4º (com 1 c. d.).
«obter uma face preta» é aproximadamente igual à sua
13.3 Aproximadamente 50 cm.
probabilidade d n?
2 14.
3
2
# 1200 = 800
3
10. D
urante vários sábados, em horas diferentes (principalmente
da parte da manhã) e em vários quiosques, faz-se um registo
do número total de pessoas que saem do quiosque e do
número de pessoas que compraram um jornal. Depois,
calcula-se a percentagem de pessoas que compraram um
jornal. A probabilidade de uma pessoa, escolhida ao acaso
à saída de um quiosque, num sábado, ter comprado um
Reptilário Aldeia dos Macacos
jornal será aproximadamente igual a esse valor. Quanto mais
observações forem feitas, melhor será a estimativa.
4 Árvore das Aves Exóticas
11. 11.1
15
4 Lago das Focas
11.2 12. Se 8 pessoas correspondem a , então, 40 %
15
correspondem a 12 pessoas. Encosta dos Felinos
TESTE INTERMÉDIO 2 Págs. 184 a 187 C
Vale dos Tigres
2
1. 1.1 1.1.1 Baía dos Golfinhos
3
1.1.2 C
1
1.2
3
2. 2.1 62,4 %
2.2 286 visitantes.
k
3. 3.1 É uma função do tipo y =
û , û ! 0.
3.2 90 representa o custo, em euros, do aluguer
do autocarro.
3.3 18 alunos.
4. B
5. Por exemplo, 0,2.
6. -1, 0, 1 e 2.
7. D
8. C.S. =F-` ; - <
1
6
1 0
-}
6
9. 9.1 39º, porque o ângulo BAC é um ângulo inscrito,
correspondente ao arco BC, logo, BÂC = 78º : 2 = 39º.
9.2 44,5º
9.3 Traçam-se as mediatrizes das cordas [AB] e [BC],
por exemplo.
O ponto de interseção das duas mediatrizes (circuncentro
do triângulo [ABC]) é o centro da circunferência.
9.4 141º no sentido positivo ou 219º no sentido negativo.
10. 18 lados, porque 360 : (180 - 160) = 18.
11. A função é afim, do tipo y = aû + b. Neste caso a = -2,
logo, a função é decrescente (a função representada
na figura é crescente) e b = 3, o que significa que
a função interseta o eixo das ordenadas no ponto
de coordenadas (0; 3), o que não acontece no gráfico
apresentado.
12. 30
206
1. Tabela trigonométrica
Graus Seno Cosseno Tangente Graus Seno Cosseno Tangente
1 0,0175 0,9998 0,0175 46 0,7193 0,6947 1,0355
2 0,0349 0,9994 0,0349 47 0,7314 0,6820 1,0724
3 0,0523 0,9986 0,0524 48 0,7431 0,6691 1,1106
4 0,0698 0,9976 0,0699 49 0,7547 0,6561 1,1504
5 0,0872 0,9962 0,0875 50 0,7660 0,6428 1,1918
6 0,1045 0,9945 0,1051 51 0,7771 0,6293 1,2349
7 0,1219 0,9925 0,1228 52 0,7880 0,6157 1,2799
8 0,1392 0,9903 0,1405 53 0,7986 0,6018 1,3270
9 0,1564 0,9877 0,1584 54 0,8090 0,5878 1,3764
10 0,1736 0,9848 0,1763 55 0,8192 0,5736 1,4281
11 0,1908 0,9816 0,1944 56 0,8290 0,5592 1,4826
12 0,2079 0,9781 0,2126 57 0,8387 0,5446 1,5399
13 0,2250 0,9744 0,2309 58 0,8480 0,5299 1,6003
14 0,2419 0,9703 0,2493 59 0,8572 0,5150 1,6643
15 0,2588 0,9659 0,2679 60 0,8660 0,5000 1,7321
16 0,2756 0,9613 0,2867 61 0,8746 0,4848 1,8040
17 0,2924 0,9563 0,3057 62 0,8829 0,4695 1,8807
18 0,3090 0,9511 0,3249 63 0,8910 0,4540 1,9626
19 0,3256 0,9455 0,3443 64 0,8988 0,4384 2,0503
20 0,3420 0,9397 0,3640 65 0,9063 0,4226 2,1445
21 0,3584 0,9336 0,3839 66 0,9135 0,4067 2,2460
22 0,3746 0,9272 0,4040 67 0,9205 0,3907 2,3559
23 0,3907 0,9205 0,4245 68 0,9272 0,3746 2,4751
24 0,4067 0,9135 0,4452 69 0,9336 0,3584 2,6051
25 0,4226 0,9063 0,4663 70 0,9397 0,3420 2,7475
26 0,4384 0,8988 0,4877 71 0,9455 0,3256 2,9042
27 0,4540 0,8910 0,5095 72 0,9511 0,3090 3,0777
28 0,4695 0,8829 0,5317 73 0,9563 0,2924 3,2709
29 0,4848 0,8746 0,5543 74 0,9613 0,2756 3,4874
30 0,5000 0,8660 0,5774 75 0,9659 0,2588 3,7321
31 0,5150 0,8572 0,6009 76 0,9703 0,2419 4,0108
32 0,5299 0,8480 0,6249 77 0,9744 0,2250 4,3315
33 0,5446 0,8387 0,6494 78 0,9781 0,2079 4,7046
34 0,5592 0,8290 0,6745 79 0,9816 0,1908 5,1446
35 0,5736 0,8192 0,7002 80 0,9848 0,1736 5,6713
36 0,5878 0,8090 0,7265 81 0,9877 0,1564 6,3138
37 0,6018 0,7986 0,7536 82 0,9903 0,1392 7,1154
38 0,6157 0,7880 0,7813 83 0,9925 0,1219 8,1443
39 0,6293 0,7771 0,8098 84 0,9945 0,1045 9,5144
40 0,6428 0,7660 0,8391 85 0,9962 0,0872 11,4301
41 0,6561 0,7547 0,8693 86 0,9976 0,0698 14,3007
42 0,6691 0,7431 0,9004 87 0,9986 0,0523 19,0811
43 0,6820 0,7314 0,9325 88 0,9994 0,0349 28,6363
44 0,6947 0,7193 0,9657 89 0,9998 0,0175 57,2900
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