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MANUAL

DE INSTRUÇÕES
TROCADOR DE CALOR A PLACAS

Tipo 0

Número de série 0
CLIENTE Operation Division
Alfa Laval S.A.
Av Nações Unidas, 14261
BR-04794-902 São Paulo SP
Brasil

Tel: +55 11 5188-6000


Fax: +55 11 5182-0763
www.alfalaval.com

MANUAL DE INSTRUÇÕES

TROCADOR DE CALOR A PLACAS

Máquina Nº : 0

Tipo : 0

Desenho Nº : 0

Pedido : PI - 0

Emissão : 00/01/00
ÍNDICE

Capítulo Página

1 AO PROPRIETÁRIO 4

2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 5
E IDENTIFICAÇÃO DE APERTO

3 GERAL 7

Armazenamento
Lista de embalagem
Desembalagem
Elevação
Remoção do trocador
Fundação
Instalação

4 COMPONENTES PRINCIPAIS E SUAS FUNÇÕES 14

Função
Placas
Folha de dados
Gaxetas
Como funciona
Transferência de calor
Perdas de carga

5 OPERAÇÃO 25

A unidade em operação
Fim de operação
Os riscos quando não são seguidos os procedimentos recomendados de início e fim
de operação

6 ABERTURA E FECHAMENTO DO JOGO DE PLACAS 29

Abertura
Fechamento
Remoção e inserção de placas

1
ÍNDICE

Capítulo Página

7 MANUTENÇÃO 36

Limpeza
Troca de gaxetas

8 DETECÇÃO DE DEFEITOS 44

9 ACESSÓRIOS 51

Anel de instrumentos
Placa de partição
Chapas de proteção

10 PEÇAS SOBRESSALENTES 52

2
ATENÇÃO

PARA EVITAR CORTES NAS MÃOS USE LUVAS DE


PROTEÇÃO SEMPRE QUE MANUSEAR PLACAS E
CHAPAS DE PROTEÇÃO.

CHAPAS DE PROTEÇÃO

NÓS LEMBRAMOS A VOCÊ QUE É DE RESPONSABILIDADE DE CADA PESSOA QUE EXECUTA UMA
ATIVIDADE, SEGUIR AS REGRAS APLICÁVEIS DE MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA A ATIVIDADE.

QUANDO NECESSÁRIO, A ALFA LAVAL S/A., PODERÁ FORNECER CHAPAS DE PROTEÇÃO COMO
EQUIPAMENTO EXTRA PARA MONTAGEM EM TODOS OS NOSSOS TROCADORES DE CALOR A PLACAS.
ISTO IRÁ PREVENIR POSSÍVEIS DANOS RESULTANTES DE VAZAMENTOS REPENTINOS DO PACOTE DE
PLACAS.

3
1
AO PROPRIETÁRIO

Prezado proprietário,

Este manual de instruções é o seu guia instantâneo


para tratar das diversas situações que puder ter de
enfrentar com o seu Trocador de Calor a Placas ALFA
LAVAL. A ALFA LAVAL recomenda-lhe estudá-lo
meticulosamente e sobretudo, assegurar que esteja
disponível para os encarregados da instalação, da
manutenção e da operação do aparelho no dia a dia.
Este manual não lhe será de nenhuma utilidade se
permanecer guardado sob chave e inacessível ao seu
pessoal quando for necessário.

A ALFA LAVAL não será responsável por qualquer


pane do equipamento originada pela omissão do
proprietário em observar as instruções deste manual.

No caso pouco provável de enfrentar um problema com


o seu Trocador de Calor a Placas ALFA LAVAL que
esteja fora do escopo do presente manual, não hesite
em entrar em contato com o seu representante ALFA
LAVAL. Podemos ajudá-lo, em qualquer lugar do
mundo onde se encontre.

4
2
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
E IDENTIFICAÇÃO DO APERTO

A placa de identificação, tal como a que é mostrada na figura acima está fixada no aparelho e dá as
seguintes informações :

5
2
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
E IDENTIFICAÇÃO DO APERTO

Este Manual de Instruções foi preparado para um


determinado aparelho e leva o seu número de
fabricação na linha superior da capa.

Na última parte deste Manual encontra-se um desenho


de construção e um diagrama de platagem do mesmo.

- Sempre que usar o manual, verifique primeiro se o número de fabricação na capa do


manual é idêntico ao número na placa de identificação do aparelho.

- Em qualquer correspondência com a Alfa Laval favor mencionar este número de


fabricação, para correta identificação do aparelho.

- Todas as peças do trocador de calor a placas são identificadas por um número. Sempre
que chamar a Alfa Laval por uma peça, favor lembrar de mencionar o número de
identificação desta peça (que pode ser encontrado na lista de peças neste manual).

6
3
GERAL

Armazenamento
Nesta seção são mencionados pela primeira vez os nomes das peças do trocador de calor. Para sua
informação, vide o primeiro parágrafo da seção 4.

1 – Salvo entendimentos específicos, a Alfa Laval


fornece o trocador de calor a placas parcialmente
apertado. O aperto final do pacote de placas deve
ser feito de acordo com o desenho de construção
do mesmo.

Caso seja necessário, porém, armazenar previamente o aparelho durante um período mais longo ( 1 mês, ou
mais), devem ser tomadas certas precauções para evitar o desgaste desnecessário do equipamento:

2- Previamente deve-se guardar o trocador de calor sob


um teto, em uma sala à temperatura de
aproximadamente 15 a 20 graus Celsius ( 60 a 70
graus Fahrenheit) e com umidade relativa do ar perto
de 70%.

Não deve haver ABSOLUTAMENTE nenhum


equipamento que produza OZÔNIO na sala, tal como
motores elétricos ou equipamento de solda com arco
elétrico, porque o ozônio destrói muitos tipos de
elastômeros.
Não armazenar solventes orgânicos nem ácidos na
Evitar radiação de calor ultravioleta.

3- Muitas vezes a melhor solução é deixar o trocador


de calor embalado na caixa de transporte até a hora da
instalação.

Neste caso a ALFA LAVAL deve ser informada para


poder realizar os preparativos apropriados antes da
embalagem.

7
3
GERAL

Armazenamento

4- Uma boa precaução é envolver o pacote de placas


em uma película de plástico não transparente.

5- Os parafusos de aperto devem ser bem cobertos


com uma camada de um produto antiferruginoso, tal
como Esso Rustban 326 ou similar, e se as conexões
não forem ligadas ao sistema de tubulações, devem ser
cobertas.

Se o trocador de calor tiver que ser armazenado a céu


aberto, as precauções mencionadas anteriormente
devem ser tomadas de forma mais criteriosa. Aqui a
necessidade de proteção contra a intempérie é
naturalmente ainda mais importante.

6- Também, se por qualquer razão o trocador de calor


for retirado do serviço durante um período prolongado,
é conveniente seguir as recomendações dadas, ainda
que o aparelho não seja retirado do seu lugar.

Neste caso deve-se drenar o trocador de calor e,


dependendo do material processado, recomenda-se
que seja LAVADO E SECO, antes de ser armazenado.

8
3
GERAL

Lista de embalagem, desembalagem e elevação

Embalagem e Desembalagem

1- A lista de embalagem encontra-se afixada no


produto.

Para um transporte seguro é necessário fornecer


desmontados os instrumentos, válvulas, etc. Favor
checar todas as peças pela lista de embalagem,
manuseando com o devido cuidado as peças frágeis.

Elevação

2- Ao elevar a caixa de embalagem (ou engradado),


sem abrir, favor observar as marcas na caixa que
indicam onde aplicar os ganchos de içamento. O centro
de gravidade da carga é importante e geralmente
encontra-se marcado na face superior da caixa; o
centro de gravidade real encontra-se em uma reta
vertical diretamente abaixo dessa marca.

A Alfa Laval geralmente informa aos clientes


antecipadamente sobre como foi colocado o trocador
de calor dentro do engradado.

3- Se tiver de ser elevado o trocador de calor pela


própria estrutura, devem ser usadas cintas, colocadas
ao redor dos parafusos de aperto e da barra
trasportadora, conforme indicado na figura, ou em alças
ou olhais de elevação especiais, caso tenham sido
providenciados.

9
3
GERAL

FUNDAÇÃO

Todas as informações necessárias para a fundação


aparecem no desenho de construção fornecido pela
Alfa Laval.

Em alguns casos pode ser prático colocar o trocador de


calor em uma BANDEJA DE DRENAGEM, com
capacidade para o volume total do trocador de calor
(instalação a bordo de um barco, no processamento de
líquidos corrosivos, etc.) A saída da bandeja de
drenagem deve ser dimensionada amplamente, com
não menos de 50mm (2 polegadas) de diâmetro.

INSTALAÇÃO
Antes de ligar qualquer tubulação ao Trocador de
Calor, verificar bem se todos os objetos estranhos
tenham sido removidos do sistema pela lavagem.

Como pode ser observado no desenho dimensional


fornecido pela Alfa Laval e no desenho ao lado, precisa-
se deixar espaço livre ao redor do aparelho, para
permitir acesso e possibilitar serviços no futuro. Salvo
um lugar para colocar as placas quando forem
removidas do trocador de calor, NÃO é necessário
MAIS ESPAÇO para realizar serviços no aparelho.

FAVOR OBSERVAR :

As dimensões dadas na figura são recomendadas pela


Alfa Laval para permitir condições de trabalho
relativamente boas durante a instalação do trocador de
calor bem como para trabalhos futuros de manutenção
e serviço.

Se a área de piso disponível for limitada, então as


dimensões recomendadas podem ser reduzidas,
dependendo do comprador a decisão de quanto espaço
de acesso possa ser deixado realmente.

12
3
GERAL

TUBOS
Ao ligar o sistema de tubulação ao trocador de calor, cuide para que as tubulações não submetam o trocador
de calor a tensões ou deformações, como também o aperto excessivo nas conexões o que poderá ocasionar o
giro das mesmas resultando na quebra da gaxeta de vedação.

VÁLVULAS DE FECHAMENTO
Para permitir abrir o trocador de calor em caso de
necessidade, devem ser montadas válvulas de
fechamento em todas as conexões.

CONEXÕES NA PLACA DE PRESSÃO

Alguns trocadores de calor podem ter conexões


também na placa de pressão. Em tais casos é
importante verificar no desenho ou na folha de dados
que o pacote de placas tenha sido apertado até a
dimensão correta antes de ligar os tubos.

Deve ser montado com flange um cotovelo em cada


conexão na placa de pressão, dirigido para cima ou
para os lados.

Devem ser colocados purgadores de ar em ambos os


lados do trocador de calor. Isto é importante e permite
que o ar saia do sistema durante a partida do
equipamento. Também permite a saída do ar ou gas
durante o funcionamento.

13
4
FUNÇÃO

OS COMPONENTES PRINCIPAIS E SUAS FUNÇÕES

Nos trocadores de calor a placas Alfa Laval o calor é transferido de um fluido a outro através de placas de metal
pouco espessas, que foram prensadas de forma muito especial.

3- CONEXÕES
Na placa de estrutura há furos
correspondentes às tubulações que
permitem o acesso dos fluidos no
trocador de calor.
1- PLACA DE ESTRUTURA Parafusos de aperto rosqueados ao
2- COLUNA DE SUPORTE redor dos furos seguram as
As duas barras estão montadas tubulações no aparelho.
entre a placa de estrutura a qual em
geral está ligada às tubulações e à Dependendo da aplicação, podem
coluna de suporte. ser montados revestimentos
metálicos ou de borracha para
proteger bordas dos furos da
4- BARRA TRANSP. SUPERIOR conexão contra corrosão.
5- BARRA TRANSP. INFERIOR
As placas estão montadas em uma 6- PARAIFUSOS DE APERTO
barra transportadora superior e são
guiadas por uma barra Os parafusos de aperto são
transportadora inferior. utilizados para manter as placas
juntas, em contato metálico, e
pressionar as gaxetas o suficiente
para que haja vedação dos canais
que foram formados entre a placas.
7- PLACA DE PRESSÃO

Uma placa de aço chamada placa de


pressão é também montada no 8- PLACA INTERMEDIÁRIA
barramento superior e é móvel, 9- GAXETA
assim como as placas de
transferência de calor. Em alguns Estas placas são chamadas placas
casos a tubulação pode ser intermediárias. Uma gaxeta é
conectada a esta placa de pressão. posicionada em uma ranhura ao
longo da borda da placa e ao redor
das aberturas, geralmente é feita de
um elastômero.
O calor é transferido através da
superfície da placa delimitada pela
gaxeta, exceto por algumas
pequenas áreas próximas as
extremidades.

14
4
PLACAS

As placas e as gaxetas são componentes tão especiais do seu Trocador de Calor Placas que precisam de
algumas informações mais detalhadas.

- Número completo do artigo


- Lado A
- Ano de fabricação

- Número de corrida

- País
- Tipo de placa

15
4
FOLHA DE DADOS

Na página seguinte – ou páginas – existe uma lista


do pacote de placas, partindo da placa de estrutura
até a placa de pressão, onde para cada placa se
especifica o seguinte:

O número de identificação da placa.


O número de identificação é também o NÚMERO
PARA PEDIR COMO PEÇA DE REPOSIÇÃO.

As placas nas quais foram realizados furos.

A direção do fluxo ao longo da placa.

Ver também capítulo 6: “Desmontagem e montagem de


placas”.

18
4
FOLHA DE DADOS

* QUANTIDADE DE PLACAS

19
4
GAXETAS

A GAXETA é moldada em uma peça. O material é normalmente um elastômero, selecionado de acordo com a
combinação existente de temperatura, condições químicas e outras a considerar.

Classes de Gaxeta

- Colada
- Clip-on (fixada por encaixe)

A gaxeta de um peça pode ser descrita como formada


por:

1. Uma gaxeta de campo

2. Duas gaxetas de anel

3. Ligações

A gaxeta de campo é a parte maior, envolvendo toda a


superfície de transferência de calor e os dois cantos
ligados a ela, enquanto as gaxetas de anel vedam os
dois cantos restantes.

Estas três peças são ligadas entre si mediante umas


poucas ligações curtas sem nenhuma função de
vedação – a sua finalidade é meramente ligar os
componentes entre si e reforçar melhor algumas áreas.
Na maioria dos trocadores de calor a placas, a gaxeta é
mantida no lugar da placa por meio de uma cola
adequada.

20
4
GAXETAS

Como já foi mostrado, os dois fluidos ficam separados


eficazmente pelas gaxetas de anel e de campo. Para
evitar a mistura dos fluidos na área do canto, onde as
gaxetas de campo e de anel estão muito perto uma da
outra, as peças de ligação têm uma série de recortes
que abrem a área entre as gaxetas de campo e de anel
para a atmosfera. Qualquer vazamento de fluido
através de uma ou outra gaxeta escapa portanto do
trocador de calor passando pelos recortes.

É importante não deixar que estes recortes fiquem


desobstruidos. Se isto acontecer, há perigo de, no caso
de vazamento nesta parte da placa possa ocorrer um
aumento local de pressão, que poderia deixar vazar um
fluido para o outro lado com a conseqüente mistura.

Deve-se tomar cuidado de não cortar ou arranhar as


gaxetas ao manusear as placas.

21
4
COMO FUNCIONA

Quando um pacote de placas é comprimido, os furos No fluido mais quente perde temperatura, enquanto o
nos ângulos passam a constituir canais ou coletores, fluido mais frio é aquecido.
conduzindo os fluidos (que participam no processo
de transferência de calor) das entradas para dentro Finalmente os fluidos são coletados em canais
do pacote de placas, onde são distribuídos nas formados pelas aberturas similares no outro extremo
estreitas passagens entre as placas. das placas e escoados do trocador de calor.

Por causa da disposição das gaxetas nas placas, e a Assim os fluidos ficam separados por uma parede
posição alternada das placas “A” e “B”, os dois metálica de pouca espessura. Na maioria dos casos os
líquidos entram em passagens alternadas, por líquidos passam em sentidos opostos ou em
exemplo o líquido quente em passagem de número contracorrente.
impar e líquido frio em passagem de número par.

Durante a passagem através do aparelho, o fluido


mais quente cede um pouco da sua energia (calor) à
parede fina, que imediatamente a perde outra vez
para o fluido mais frio do outro lado.

22
4
TRANSFERÊNCIA DE CALOR

A finalidade do aparelho é transferir calor de um fluido


a outro e o calor passa com muita facilidade através da
parede fina que separa os dois fluidos entre si.

O padrão inovador de corrugação dado ao material das


placas não somente produz resistência e rigidez, mas
também aumenta muito a velocidade de transferência
de calor do fluido mais quente à parede metálica e da
parede ao outro fluido.

Este grande fluxo de calor através das paredes pode


ficar reduzido consideravelmente pela formação de
depósitos de diversos tipos nas superfícies da placa.

O padrão das corrugações das placas Alfa Laval produz


um fluxo altamente turbulento.

A turbulência evita bastante a formação de depósitos


na superfície das placas, mas não pode eliminar
sempre a incrustação.

Os depósitos podem aumentar muito a “espessura de


parede” total e são constituídos por materiais que
possuem uma condutibilidade térmica
consideravelmente menor do que a placa metálica.
Portanto, a camada de depósitos pode diminuir
severamente a taxa global de transferência de calor.

23
4
PERDAS DE CARGA

Perdas de carga são energia perdida.


Partículas maiores e fibras podem também ser puxadas
Todos os sistemas de tubulação - e os para dentro do trocador e entupi-lo, se não tiverem sido
equipamentos incluídos neles – oferecem resistência instalados filtros ou outros meios de proteção.
à passagem dos fluidos através destes.
A redução da capacidade para trocar calor e manter as
Alguma perda de carga é inevitável, mas deve ser temperaturas desejadas, em combinação com um
mantida o mais próximo possível do valor de projeto. aumento na perda de carga de qualquer um dos meios,
indica que a incrustação ou entupimento está
A formação de depósitos nas superfícies de ocorrendo.
transferência de calor produz imediatamente uma
redução do espaço livre entre as placas. Isto quer Para ação corretiva, consultar MANUTENÇÃO –
dizer que se precisa de mais energia para fazer LIMPEZA.
atravessar a vazão desejada pelo aparelho.

Naturalmente a incrustação das superfícies é


indesejável.

24
5
FUNCIONAMENTO

1. Antes de iniciar a operação pela primeira vez ou


após muito tempo sem uso:
Verificar se o pacote de placas encontra-se comprimido
na medida “A” correta. Checar com o desenho do
manual de instruções.
É MUITO IMPORTANTE QUE O SISTEMA AO QUAL
ESTEJA LIGADO O TROCADOR DE CALOR SEJA
PROTEGIDO CONTRA VARIAÇÕES BRUSCAS DE
TEMPERATURA E PRESSÃO.
ISTO VALE NÃO SOMENTE PARA O TROCADOR DE
CALOR MAS TAMBÉM PARA O SISTEMA DE
TUBULAÇÕES E PARA QUALQUER UNIDADE DE
EQUIPAMENTO INCLUIDA NELE.
Estas informações devem ser lembradas sempre que
seja executada uma manobra, inclusive na partida das
bombas no sistema.

2. Antes de dar a partida em qualquer bomba, verificar


se não existe alguma instrução sobre qual bomba deve
ser ligada primeiro.

3. Certificar-se de que a válvula entre a bomba e o


aparelho, que controla a vazão do sistema cuja
operação será iniciada, esteja fechada.

4. Certificar-se de que a válvula na saída, se houver,


esteja completamente aberta.

25
5
OPERAÇÃO

5. Abrir o respiro.

6. Ligar a bomba

7. Abrir a válvula lentamente.

8. Fechar o respiro quando tiver saído todo o ar.

9. Repetir a operação para o outro fluido.

26
5
OPERAÇÃO

A UNIDADE EM OPERAÇÃO
Qualquer ajuste da vazão, necessário para manter as condições de temperatura, de carga térmica ou por
temperaturas ou perdas de carga corretas, deve ser incrustação.
feito lentamente, para evitar choques no sistema.
Enquanto o aparelho estiver trabalhando
Problemas em manter o desempenho do trocador de satisfatoriamente não deve ser aberto.
calor podem ser causados por alterações das

FIM DE OPERAÇÃO
Se o trocador de calor deve parar – ou se por qualquer razão forem desligadas todas as bombas – deve ser
executado o seguinte procedimento:

1. Verificar primeiro se existem instruções sobre qual


lado deve ser desligado primeiro.

2. FECHAR LENTAMENTE A VÁLVULA que controla a


vazão da bomba que será desligada.

3. Quando estiver fechada a válvula, desligar a bomba.

4. Repetir o procedimento para o outro lado.

5. Qualidade deficiente de água de resfriamento pode


ser perigosa para materiais metálicos. Exemplos típicos
são a corrosão de aços inoxidáveis e de ligas de níquel.

Se por qualquer razão o trocador de calor for posto fora


de operação durante um período mais longo (alguns
dias), deve ser drenado e, dependendo dos fluidos de
trabalho, recomenda-se que seja lavado e seco.

27
5
OPERAÇÃO

OS RISCOS AO NÃO SÃO SEGUIR OS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DE INÍCIO E FIM


DE OPERAÇÃO

O líquido em movimento em um sistema de tubulação representa muita energia, que deve ser tratada com
cuidado.

Particularmente quando a vazão de um fluido tiver de ser reduzida ou eliminada, é imprescindível que isso seja
feito gradualmente.

NOTA:

Por esta razão não devem ser usadas válvulas de fechamento rápido, salvo quando os tubos do sistema forem
muito curtos.

As válvulas devem ser operadas gradualmente. Quando mais compridos os tubos e maior a vazão, mais
importante torna-se esta observação.

GOLPE DE ARIETE é o nome dado a um pico de pressão de pouca duração que se translada no tubo
com a velocidade do som, resultante de uma desaceleração brusca do movimento do fluido em um
sistema fechado.

Deste modo, geralmente está relacionada à parada do sistema. Porém, na partida de um sistema,
com válvulas abertas e tubos vazios, o fluido pode enfrentar algum obstáculo, como um filtro de
malha fina, um medidor de vazão ou um trocador de calor, que pode causar uma redução brusca da
velocidade de fluxo – sem ser uma parada completa e assim podemos enfrentar também um golpe
de ariete.

No pior dos casos, a elevação brusca de pressão causada por esta detenção brusca do movimento do
líquido pode chegar a várias vezes a pressão normal do sistema.

Portanto, é muito importante para a proteção de toda a instalação, que as partidas e as paradas
sejam executadas com grande cuidado.

28
6
ABERTURA

1. Fechar lentamente as válvulas nas entradas.


Fechar o lado de entrada, começando pelo lado de 4. Se o trocador de calor estiver quente esperar até que
maior pressão. tiver baixado a temperatura a aproximadamente 40ºC.

2. Desligar as bombas. 5. Drenar

3. Fechar as válvulas em ambas as saídas. 6. Desmontar todos os cotovelos de tubulações ligados


à placa de pressão, para que esta possa correr
livremente ao longo da barra de suporte, assim como
as placas de conexão.

29
6
ABERTURA

7. Inspecionar as superfícies de deslizamento da 10. Lubrificar as roscas com uma camada fina de
barra de suporte e limpar com pano. graxa, por exemplo Esso rustban 326 ou equivalente.

8. Inspecionar o rolete da placa de pressão. 11. Marcar o conjunto de placas na parte lateral externa
com uma linha diagonal ou numerar as placas na
ordem.

9. Puxar para trás os tubos de cobertura de PVC nos 12. Medir e registrar a dimensão A
parafusos de aperto; limpar as roscas com escova de
aço.

30
6
ABERTURA

Ordem Nº do Prisioneiro Até Dimensão


1 1-2-3-4 1,05 A
2 1-2 ou 3-4 Abrir

13. Parafusos de aperto sem caixa de rolamento são A falta de paralelismo da placa de pressão durante a
soltos e retirados. abertura não deve exceder 10mm (duas voltas por
prisioneiro) na largura e 25mm (cinco voltas por
prisioneiro) na altura.

14. Os pares de prisioneiros providos com caixa de


rolamento são abertos alternadamente e
diagonalmente, como se indica na figura acima.

31
6
FECHAMENTO

1. Verificar que todas as superfícies de vedação 4. Inspecionar o rolete da placa de pressão.


(superfícies em contato com o meio de transferência
de calor) estejam limpas e em bom estado. 5. Verificar mediante o diagrama de platagem que as
placas estejam montadas na ordem correta.

2. Certifique-se que as gaxetas de anel ao serem 6. Comprimir o conjunto de placas.


montadas nas conexões, estejam colocadas
corretamente e em bom estado.

3. Limpar e lubrificar as superfícies de deslizamento 7. Se as placas estiverem montadas corretamente, as


do barramento. laterais constituem um desenho de “colméia”. Se o
pacote de placas tiver sido marcado do lado externo
aproveitar a marca para a checagem.

32
6
FECHAMENTO

Ordem Nº do Prisioneiro Até Dimensão


1 1-2 ou 3-4 1, 10 A
2 1-2-3-4 A

9 12 - 13

10

8. Colocar na posição os parafusos de aperto A falta de paralelismo da placa de pressão durante o


providos de caixas de rolamento. aperto não deve exceder 10mm (duas voltas por
prisioneiro) na largura de 25mm (cinco voltas por
9. Limpar a roscas dos parafusos de aperto usando prisioneiro) na altura.
uma escova de aço.
13. O comprimento nominal "A" do pacote de placas
10. Lubrificar as roscas com uma camada fina de pode ser excedido em casos excepcionais; o aperto
graxa, por exemplo Esso rustban 326 ou equivalente. pode ser detido nas seguintes dimensões:

11. O aperto é realizado de modo alternado e Comprim. do pacote Comprimento do


diagonal, como mostra a figura acima. de placas/placa pacote de placas
>4mm A + 1%
12. Checar a dimensão "A" durante o aperto, na >3mm, <4mm A + 1,5%
posição de cada um dos parafusos de aperto que <3mm A + 2%
estiverem sendo apertados.

33
6
FECHAMENTO

Nota:

Tamanho do Prisioneiro c/ caixa Prisioneiro c/ arruelas


Prisioneiro de apoio
Nm Kpm Nm Kpm
M24 450 45
M30 900 90
M39 1300 130 2000 200
M48 2100 210 3300 330

No caso de ser usado um dispositivo de aperto pneumático, deve ser regulado para o torque máximo que consta
na tabela acima. A dimensão "A", porém, deve continuar sendo medida durante a operação de aperto.

TORQUE DE APERTO MÁXIMO

Se os parafusos de aperto forem apertados manualmente com uma chave, o torque de aperto deve ser avaliado
por estimativa.

14. Colocar os outros parafusos de aperto na sua posição.

- Inspecionar as arruelas.
- Uma vez apertados completamente, a tensão em todos os parafusos de aperto deve ser a mesma.
- A diferença entre os comprimentos do pacote de placas medida em parafusos de aperto adjacentes não deve
exceder:

2mm quando a dimensão for menor que 1000mm


4mm quando a dimensão for maior que 1000mm

- Os comprimentos do pacote de placas em quaisquer parafusos de aperto não devem diferir em mais de 1%.

- Se a unidade não ficar completamente vedada, pode ser apertada mais até a dimensão A – 1%. Porém, o
torque de aperto máximo não pode ser excedido.

34
6
REMOÇÃO E INSERÇÃO DE PLACAS

REMOÇÃO DAS PLACAS

1 2

1. Empurrar a placa de pressão contra a coluna 2. Remover as placas.

INSERÇÃO DAS PLACAS

3 4

3. Montar as placas com seu lado traseiro (a fase de 4. Caso você vá iniciar a checagem pelo final do
gaxeta) virada para a placa de pressão. pacote de placas, leia o diagrama de platagem de baixo
para cima.

35
7
CLORO COMO INIBIDOR DE
CRESCIMENTO

Cloro, usado comumente como inibidor de crescimento de contaminantes em sistemas de resfriamento de água,
reduz a resistência à corrosão dos aço inoxidáveis (inclusive Hastelloy, Incoloy, Inconel e SMO).

O cloro enfraquece a camada de proteção destes aços, tornando-os mais suscetíveis aos ataques de corrosão do
que seriam de outro modo. É uma questão de tempo de exposição e concentração.

Em todo o caso em que a cloração de um equipamento que não for de titânio não puder ser evitada, deve se
consultar ALFA LAVAL.

NOTA :
Titânio não é afetado por cloro.

36
7
LIMPEZA

INCRUSTAÇÃO GROSSEIRA
Algas

Aparas/fibras e madeira

Mariscos

Mexilhões

Limpeza mecânica após abrir:

1. Escova macia e água corrente. 2. Mangueira de alta pressão.

NOTA : 3. Lavar o trocador de calor sem abrir, em


Evite danificar as gaxetas. contracorrente, pode às vezes ser suficientemente
eficaz.

NOTA : Sob circunstância alguma deve ser usado ácido muriático (clorídrico) com PLACAS
DE AÇO INOXIDÁVEL. Não deve ser usada água de mais de 50 ppm de Cl para preparar
solução de limpeza, ou processo. Não utilizar a temperatura superior a 25° C.
É muito importante que as colunas e barras trasportadoras de alumínio sejam protegidas
contra os produtos químicos

37
7
LIMPEZA

CRESCIMENTO BIOLÓGICO – LAMA


Bactérias

Nematóides

Protozoários

Limpeza mecânica após abrir.

1. Escova macia e água corrente. 2. Mangueira de alta pressão.

3. Limpeza química usando produtos de limpeza


NOTA : alcalinos:
Evite danificar as gaxetas
- Hidróxido de sódio

- Carbonato de sódio

- O efeito de limpeza pode ser aumentado


consideravelmente pela adição de pequenas
quantidades de hipoclorito ou de produtos para a
formação de complexos e umectantes.

Concentração máxima 4%
Temperatura máxima 80ºC

NOTA : Sob circunstância alguma deve ser usado ácido muriático (clorídrico) com PLACAS
DE AÇO INOXIDÁVEL. Não deve ser usada água de mais de 50 ppm de Cl para preparar
solução de limpeza, ou processo. Não utilizar a temperatura superior a 25° C.
É muito importante que as colunas e barras trasportadoras de alumínio sejam protegidas
contra os produtos químicos

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7
LIMPEZA

INCRUSTAÇÕES – PELÍCULA
Carbonato de cálcio

Sulfato de cálcio

Silicatos

Limpeza mecânica após abrir.

1. Escova macia e água corrente. 2. Mangueira de alta pressão.

NOTA : 3. Limpeza química na unidade aberta usando:


Evite danificar as gaxetas
- Ácido nítrico
- Ácido sulfâmico
- Ácido cítrico
- Ácido fosfórico
- Agentes complexantes (EDTA, NTA)
- Polifisfatos de sódio.

Concentração máxima 4%
Temperatura máxima 60ºC

NOTA : Sob circunstância alguma deve ser usado ácido muriático (clorídrico) com PLACAS
DE AÇO INOXIDÁVEL. Não deve ser usada água de mais de 50 ppm de Cl para preparar
solução de limpeza, ou processo. Não utilizar a temperatura superior a 25° C.
É muito importante que as colunas e barras trasportadoras de alumínio sejam protegidas
contra os produtos químicos

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7
LIMPEZA

SEDIMENTOS
Produtos de corrosão

Óxidos metálicos

Lodo

Alumina

Organismos distomáceos e os seus excrementos de


diversas cores.

Limpeza mecânica após abrir

1. Escova macia e água corrente. 2. Mangueira de alta pressão.

NOTA :
Evite danificar as gaxetas

3. Limpeza química na unidade aberta usando:


- Ácido nítrico
- Ácido sulfâmico
- Ácido cítrico
- Ácido fosfórico
- Agentes complexantes (EDTA, NTA)
- Polifisfatos de sódio.

Concentração máxima 4%
Temperatura máxima 60ºC

NOTA : Sob circunstância alguma deve ser usado ácido muriático (clorídrico) com PLACAS
DE AÇO INOXIDÁVEL. Não deve ser usada água de mais de 50 ppm de Cl para preparar
solução de limpeza, ou processo. Não utilizar a temperatura superior a 25° C.
É muito importante que as colunas e barras trasportadoras de alumínio sejam protegidas
contra os produtos químicos

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7
LIMPEZA

Resíduos de óleo

Asfalto

Gordura

Limpeza mecânica após abrir.

1. Depósitos em base de hidrocarbonetos podem ser


removidos usando uma escova macia e um solvente de
BASE PARAFÍNICA ou NAFTÊNICA ( QUEROSENE ).

2. Secar com um pano ou lavar com água.

NOTA:
Gaxetas de borracha natural, butílica e EPDM
ficam dilatadas nestes produtos.
O tempo de contato deve ser limitado a meia hora.

OS SEGUINTES SOLVENTES NÃO DEVEM SER USADOS

Cetonas ( acetona, metiletil-cetona, metil-isobutil-cetona )

Hidrocarbonetos halogenados ( cloreto, tetracloreto de carbono, Freon )

Compostos aromáticos ( benzeno, tolueno )

Ésteres ( etilacetato, butilacetato )

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7
TROCA DE GAXETAS

ALFA LAVAL usa cola – GC11 – para consertos e


troca de gaxetas nas placas. Uma cola especial é
recomendada para gaxetas de viton e silicone.

GC11

Um adesivo de dois componentes de epóxi, de cura à frio, que produz uma aderência forte a
temperatura mais altas.

A remoção futura das gaxetas requer usualmente aquecimento ou congelamento da gaxeta.

O tempo de estocagem está limitado a aproximadamente 1 ano, quando armazenado a


temperatura ambiente, mas pode ser prolongado quando guardado sob refrigeração.

JUNTO COM O ADESIVO SERÃO FORNECIDOS INSTRUÇÕES DE COLAGEM EM SEPARADO.

SERVIÇO ALFA LAVAL DE TROCA DE GAXETAS

Além de poder fornecer gaxetas para os seus trocadores de calor a placas, estamos em condições de
providenciar um “SERVIÇO ESPECIALIZADO DE TROCA DE GAXETA” para satisfazer as suas
necessidades de serviço de modo rápido e eficiente.

Para mais detalhes favor entrar em contato com seu REPRESENTANTE local ALFA LAVAL.

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7
TROCA DE GAXETAS

Gaxeta clip-on

Um sistema de gaxeta sem cola

A gaxeta tipo clip-on é fixada na placa através de dois


prolongamentos da gaxeta, os quais se colocam
facilmente sob a borda da placa, como “clips”, para
manter a gaxeta em alinhamento no canal da gaxeta de
forma segura.

Estes “clips” estão situados a intervalos regulares ao


redor da periferia da placa.

Quando o trocador de calor a placas é montado e


apertado, a gaxeta proporciona uma vedação compacta
ao redor da placa.

NOTA:

Antes de fechar o aparelho certifique-se de que os


dois prolongamentos do “clip” estão em posição
correta.

A gaxeta clip-on no canal da gaxeta

43
8
DETECÇÃO DE DEFEITOS

VAZAMENTO ENTRE PACOTE DE PLACAS E ESTRUTURA.

AÇÃO CORREÇÕES

Marcar com caneta de ponta de feltro ou similar a


região em que parece encontrar-se o vazamento e
abrir o trocador de calor.

1. Inspecionar a condição da gaxeta da placa final e 1 - Reposicionar a gaxeta.


na conexão, se houver, verificar se saiu fora de - Retirar o material estranho.
posição, ou se há objetos estranhos, cortes ou outros - Substituir a gaxeta danificada.
danos nas superfícies das gaxetas. - Substituir o revestimento da conexão, se aplicável.

2. Checar a superfície da placa de pressão quanto a 2. Remover tudo o que poder afetar a vedação entre a
planicidade, objetos estranhos aderidos a ela, etc., gaxeta e a superfície da placa de pressão.
que possam afetar a vedação entre a gaxeta e a
superfície adjacente.

3. Inspecionar a própria placa quanto a existência de 3. Uma placa final furada deve ser substituída.
trincas ou furos.

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8
DETECÇÃO DE DEFEITOS

VAZAMENTO ENTRE FLANGE E ESTRUTURA

AÇÃO CORREÇÕES

1. Desconectar o flange e procurar desalinhamento 1 - Rearranjar a tubulação com intuito de eliminar a


entre flange e conexão, gaxeta fora de posição ou tensão e falta de alinhamento.
danificada, objetos estranhos na superfície da gaxeta
ou do flange. - Reposicionar a gaxeta.

- Substituir gaxeta danificada.

- Substituir o revestimento da conexão se aplicável.

- Retirar material estranho do flange e da gaxeta.

- Voltar a montar, com cuidado para evitar


desalinhamento.

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8
DETECÇÃO DE DEFEITOS

NOTA :

Em um trocador de calor a placas desenhado especialmente para operação a alta temperatura, as


quedas de temperatura grandes e bruscas podem muitas vezes produzir vazamentos temporários.
Um exemplo típico é o fechamento brusco da corrente do fluido quente. O trocador de calor voltará a
vedar normalmente logo que as temperaturas do aparelho ficarem estabilizadas novamente.

VAZAMENTO ENTRE AS PLACAS PARA O EXTERIOR.

AÇÃO CORREÇÕES
Marcar a área do vazamento com caneta de ponta
de feltro nas duas placas adjacentes ao vazamento,
medir e registrar o comprimento do pacote de placas
entre as faces internas da placa da estrutura e da
placa de pressão, e depois abrir o trocador de calor
(seguir os procedimentos indicados na seção
correspondente, neste Manual).

1. Checar se a gaxeta está solta, fora de posição ou 1 - Reposicionar a gaxeta.


danificada. - Voltar a colar uma gaxeta solta.
- Substituir uma gaxeta danificada.

2. Procurar defeitos na placa na região do 2. Uma placa danificada deve ser retirada geralmente
vazamento e comparar também o comprimento do para conserto ou substituição. No caso de se tratar de
pacote de placas com o especificado no desenho uma placa normal de 4 furos: retirar a placa danificada
para ver se eventuais danos na placa ou gaxeta e a placa de 4 furos adjacente de um ou outro lado do
foram causados pelo aperto excessivo do pacote de pacote de placas. O trocador de calor pode ser agora
placas, ou ainda se o vazamento em questão tenha montado novamente e voltar a trabalhar,
sido ocasionado simplesmente por um aperto PROVIDENCIAR PARA QUE O PACOTE DE PLACAS
insuficiente. SEJA APERTADO ATÉ UMA NOVA MEDIDA IGUAL À
DO DESENHO, PORÉM REDUZIDA EM DUAS VEZES
A DISTÂNCIA OCUPADA POR CADA PLACA .

A pequena redução da área de transferência de calor


geralmente não tem nenhuma importância, pelo menos
durante um tempo curto.
O aperto insuficiente deve ser corrigido – ver desenho.

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8
DETECÇÃO DE DEFEITOS

AÇÃO (continuação) CORREÇÕES (continuação)

3. Checar os recortes para suspensão em ambos os 3. Recortes de suspensão danificados devem ser
extremos da placa quanto a deformação que consertados, se possível, ou a placa deve ser trocada.
pudesse motivar desalinhamento entre placas. Para operação temporária com uma quantidade
reduzida de placas, ver o parágrafo 2 anterior.

4. Assegurar-se que as placas estejam penduradas 4. Uma seqüência incorreta das placas deve ser
na ordem A-B-A- correta. corrigida (A-B-A-B…). INSPECIONAR SE NENHUMA
PLACA FICOU DANIFICADA, ANTES DE MONTAR
NOVAMENTE O PACOTE DE PLACAS.

5. Procurar eventuais furos na placa (corrosão) 5. Placas furadas devem ser substituídas. Para uma
solução temporária, ver o parágrafo 2.

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8
DETECÇÃO DE DEFEITOS

MISTURA DOS FLUIDOS

AÇÃO CORREÇÕES
1. Ver se as tubulações estão ligadas ao trocador de 1. Ligar as tubulações aos pontos corretos.
calor nos pontos corretos.

2. Abrir a conexão inferior de um lado, elevar a


pressão do outro lado e, olhando dentro da conexão
aberta, tratar de detectar algum vazamento de
líquido proveniente do lado pressurizado e, neste
caso, aproximadamente a que profundidade no
pacote de placas encontra-se este vazamento.

Se não for encontrado nenhum vazamento, a causa


da mistura dos fluidos deve ser procurada em outro
lugar (Ver parágrafo 5).

3. Se tiver sido detectado um vazamento, registrar a


posição do vazamento ao longo do pacote de placas
e abrir então a seguir o trocador de calor a placas
(seguir os procedimentos indicados na seção
correspondente, neste manual).

4. Antes de começar com as placas, verificar se as 4. Todos os depósitos ou materiais que possam obstruir
áreas das extremidades entre o anel e as gaxetas do a saída livre da área devem ser removidos. Se os
campo estão desimpedidas e se os recortes de canais de vazamento da gaxeta tiverem sido
vazamento estão abertos. Isso garante que qualquer obstruídos, devem ser reabertos com uma ferramenta
vazamento do trocador de calor a placas siga à adequada ou deve ser substituída a gaxeta.
atmosfera.

Assim, não pode haver nenhuma pressão que possa


forçar um fluido passar através da vedação das
gaxetas e misturar-se ao outro fluido.

5. Se não foi possível localizar o vazamento da 5. Placas com furos devem ser consideradas em geral
maneira descrita no parágrafo 2 anterior, será como destruídas e devem ser substituídas. Para uma
necessário checar as placas uma a uma quanto a soluções temporária com uma quantidade reduzida de
eventuais furos, usando qualquer um dos seguintes placas, ver “VAZAMENTO ENTRE AS PLACAS PARA
métodos: O EXTERIOR”.

Colocar uma luz forte atrás da placa e observar a luz


que passar por furos ou trincas finas.
Usar uma lupa para checar as áreas suspeitas.
Usar um produto de penetração químico, após uma
boa limpeza das placas.

48
8
DETECÇÃO DE DEFEITOS

PROBLEMAS DE PERDAS DE CARGA

AÇÃO CORREÇÃO

Assegure-se que todas as válvulas estejam abertas,


inclusive as válvulas de retenção.

Medir a pressão imediatamente, antes e depois do


trocador de calor, assim como a vazão. Para fluidos
viscosos deve ser usado um manômetro de
membrana com pelo menos Ø 30mm. Medir ou fazer
estimativa da vazão, se possível. Um balde e um
relógio que indique segundos podem ser suficientes
para vazões pequenas, para vazões maiores é
necessário outro medidor de vazão.

Comparar a perda de carga observada com a


especificada para a vazão real. (ver o desenho do
trocador).

1. Se a perda de carga for maior do que a 1. Ver parágrafo seguinte.


especificada deve ser checado também o programa
de temperatura:

1.1 Se as leituras do termômetro corresponderem às 1.1 Abrir o aparelho e remover o que estiver obstruindo
especificadas, a superfície de transferência de calor a passagem ou usar um sistema de lavagem no sentido
esta provavelmente suficientemente limpa, mas a reverso se houver – para eliminar por lavagem o
entrada ao trocador de calor pode estar obstruída por entupimento.
algum objeto.

1.2 Se as leituras do termômetro "NÃO" 1.2 Se houver disponível um sistema de “cleaning in


correspondem às especificadas, a transferência de place”, seguir as instruções e eliminar por lavagem os
calor está obviamente diminuindo devido a depósitos depósitos. Caso contrário, abrir o aparelho e limpar as
na superfície de transferência de calor, que ao placas.
mesmo tempo aumentam a perda de carga, porque a
passagem torna-se mais estreita.

2. Se a perda de carga corresponde às


especificações, não precisa ser tomada nenhuma
medida.

3. Se a perda de carga for menor do que a 3. Ver o manual de instruções da bomba.


especificada, então a capacidade da bomba é
demasiado pequena ou a observação esta errada.

49
8
DETECÇÃO DE DEFEITOS

PROBLEMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR.

A CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ESTÁ DIMINUINDO.

AÇÃO CORREÇÕES

Medir as temperaturas nas entradas e nas saídas e Se a capacidade de transferência de calor do aparelho
também as vazões em ambos os fluidos, se possível. tiver descido além dos valores especificados, deve-se
Pelo menos em um dos fluidos devem ser medidas limpar a superfície de transferência de calor. Utilizar o
ambas as temperaturas e vazão. sistema de “cleaning in place” se tiver sido
providenciado, ou abrir o trocador de calor para a
Verificar se a quantidade transferida de energia inspeção visual e limpeza manual.
(calor) corresponde às especificações.

Se for importante uma grande precisão, será


necessário usar termômetro do laboratório de
precisão de 0,1º C e também o melhor equipamento
disponível para a medição da vazão.

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9
ACESSÓRIOS

A PLACA DE PARTICIPAÇÃO - Somente para casos especiais.

Se por exemplo, o programa térmico exige que pelo


menos um fluido seja conduzido em mais de um grupo
através do pacote de placas, haverá placas de
transferência de calor com menos de 4 furos.

Para evitar que a chapa metálica fina ceda à diferença


de pressão, as extremidades sem furo nas placas
maiores requerem um meio de suporte extra forte,
enquanto as placas pequenas são suficientemente
fortes da maneira em que são prensadas.

Um suporte extra é provido mediante uma placa de


participação – aproximadamente do tamanho de uma
placa intermediária – feita de aço carbono de 15mm
(5/8”) de espessura, sem furação nos cantos que
precisam de suporte, e com furos encamisados
naqueles em que deve haver passagem livre.

A placa de participação está montada na barra


transportadora e devido aos roletes é fácil movimentá-
la ao longo da barra. Nos casos onde houver
necessidade de placas de participação, haverá uma em
cada ponto de virada em um pacote de placas de
vários grupos.

CHAPAS DE PROTEÇÃO

Dependendo da natureza de seu processo ou de circunstâncias relacionadas, o proprietário pode ser


responsável, legalmente ou por outras normas, pelas medidas de segurança adequadas na sua
industria.

ALFA LAVAL pode fornecer chapas de proteção para todos os seus trocadores de calor a placas, para
evitar eventuais efeitos prejudiciais motivados por um vazamento repentino do pacote de placas.

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PEÇAS SOBRESSALENTES

IDENTIFICAÇÃO E MANEIRA DE PEDIR AS PEÇAS


SOBRESSALENTES.

Como próxima parte deste manual encontra-se uma


lista de peças sobressalentes para esse tipo de trocador
de calor a placas. Inclui uma lista completa de peças
que podem ser usadas para montar qualquer um dos
tamanhos ou versões deste tipo de trocador. Portanto,
para alguns itens haverá algumas opções diferentes.
Como exemplo, barras transportadoras são fornecidas
em diversos comprimentos, mas no seu aparelho utiliza-
se um único comprimento.

Também, várias ilustrações mostram o aspecto das


diversas peças, e a cada peça ilustrada foi atribuído um
número referência. Estes números de referência
também constam em ordem numérica na primeira
coluna, contando a partir da esquerda, na lista de peças
sobressalentes.

Para identificar o código da peça, proceder da seguinte


forma:

1. Encontrar a ilustração da peça que precisar ser


substituída e ler o seu número de referência.

2. Procurar este número na primeira coluna na listagem


e caso seja oferecida mais de uma opção, selecionar
linha que corresponda ao seu caso.

3. Ver então o número longo da coluna numérica mais


à direita, que será então seu código para a peça
sobressalente em questão.

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