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ME 101–0–3

ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

DADOS MÉDIOS DE PLANEJAMENTO


ESCOLAR

2004

7-1
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEP - DFA
ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

MANUAL DE ENSINO
(ADOÇÃO)

O COMANDANTE DA ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO,


com base no inciso 3 do Artigo 6º do Regulamento de Preceitos Comuns aos
Estabelecimentos de Ensino do Exército (R-126) e no Artigo 17 do Regulamento da
ECEME (R-181), RESOLVE:

1. Adotar, para fins escolares, o ME 101-0-3 – DADOS MÉDIOS DE


PLANEJAMENTO ESCOLAR, edição de 2004.
2. Revogar o ME 101-0-3 – DADOS MÉDIOS DE PLANEJAMENTO ESCOLAR,
edição de 2002.

_____________________________________

Gen Bda LUIZ EDUARDO ROCHA PAIVA


Comandante da ECEME

7-2
CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

ARTIGO I

GENERALIDADES

1-1. O presente documento é resultado da revisão, realizada pela Divisão de Doutrina, no


ME 101-0-3 – Dados de Planejamento Escolar, edição 2002, da ECEME.

ARTIGO II

FINALIDADE

1-2. Este documento tem como finalidade proporcionar aos corpos docente e discente da
ECEME o acesso imediato e fácil aos dados de uso corrente e necessário ao
planejamento de diversos escalões.

ARTIGO III

CARACTERÍSTICAS

1-3. Os dados contidos neste documento devem ser compreendidos como aproximações,
algumas vezes carecendo de experimentação, que forneçam parâmetros úteis para a
execução dos procedimentos de planejamento no âmbito dos estabelecimentos de
ensino.
1-4. Os dados apresentados são aplicáveis a um cenário em que a doutrina e os meios
empregados sejam os de uso corrente nas Forças Armadas.
1-5. A evolução técnica do material ou da doutrina, ou, ainda, a necessidade de
experimentações, são fatores que determinarão mudanças nos dados apresentados.
Assim, quando necessário às aplicações escolares, deverão ser destacadas essas
evoluções como forma de permitir a experimentação e ou o estabelecimento de novos
dados de planejamento.

ARTIGO IV

ATUALIZAÇÃO

1-6. A atividade de pesquisa e coleta de dados, de caráter contínuo, deverá constituir-se


numa preocupação constante de todos os usuários deste documento.
1-7. As sugestões quanto ao aperfeiçoamento e à atualização devem ser encaminhadas à
Divisão de Doutrina da ECEME para posterior estudo e, se for o caso, inclusão.

7-3
CAPÍTULO 2

INTELIGÊNCIA

ARTIGO I

FORÇAS INIMIGAS

2-1. GENERALIDADES
Cada trabalho escolar definirá o(s) inimigo(s) envolvido (s), coligações ou alianças,
devendo ser consultadas as respectivas publicações, onde encontram-se especificados
os aspectos doutrinários, armamentos, viaturas e equipamentos pertinentes.

7-4
CAPÍTULO 3

OPERAÇÕES

ARTIGO I

GENERALIDADES

3-1. OFENSIVA

a. Frente ideal de ataque


ELEMENTO FRENTE
(valor) (1) (km) (2) (3)
Pel Fzo 0,15 a 0,25
Pel Fzo Bld 0,2 a 0,4
Pel CC 0,2 a 0,4
Cia Fzo 0,25 a 0,5
FT SU Bld (4) 0,4 a 2,0
Btl Inf 1a2
FT BIB (5) (6) 2,0 a 6,0
FT RCC (5) (6) 2,0 a 6,0
Bda 3a6
DE Variável
Obs:
(1) Para tropas de outra natureza, apropriar os valores, de acordo com a situação.
(2) Depende dos fatores da decisão, do número de Elm em 1º escalão e da sua
participação no Atq principal ou secundário.
(3) Profundidade variável.
(4) Estão organizadas a 4 Pç Man de valor Pel; os dados apresentados
consideram a formação em linha, com todos os Elm em 1º Esc, e um intervalo de 100m
entre as frações;
(5) Não computados os intervalos entre SU.
(6) As FT RCC/BIB estão organizadas a 4 peças de valor SU. Os dados
consideram o emprego de 3 SU em primeiro escalão e 1 SU em Res.
3-2. DEFENSIVA
a. Generalidades
Para o planejamento das ações defensivas, serão tomados como base os
seguintes dados para Elm de Infantaria:
600
- rasância das armas automáticas
m
- afastamento mínimo entre 2 núcleos contíguos da P Def para não
200
sofrerem as conseqüências de um mesmo ataque da Art inimiga
m
sobre um deles
- afastamento máximo entre 2 núcleos de SU para permitir o apoio 2.00
mútuo, com restrições 0m
b. Núcleos (áreas aproximadas a ocupar)

7-5
Núcleos No LAADA No aprofundamento
Pel 0,4 x 0,3 km 0,4 x 0,3 km
Cia 1,0 x 0,7 km de 1,0 x 0,7 km a 1,6 a 0,4
km
Btl 2,4 x 1,5 km de 3,6 x 1,5 km a 5,6 x 1,0
km
BIB 3,6 x 1,6 Km de 4,8 x 1,5 a 7,2 x 1,0 Km

c. Frentes e profundidades a defender


1) Infantaria
Element Frente normal (m) Larga frente (m)
o (valor) Frente Profundidad Frente Profundidad
e e
Pel Fzo 700 a 900 50 a 300 até 900 200
1400 a 1000 1800 até 2000
Cia Fzo 1800
2700 (1)
2800 a até 4000 3600 a até 4000
Btl 3600 5400
7000 (1)
BIB 3200 a até 4000 5400 a até 4000
5400 7200
8800 (1)
Bda 5600 a 8000 a variável variável
7200 (2) 10000
Obs:
(1) Dispositivo em linha.
(2) Dois Btl em 1º escalão.
2) Cavalaria
Elemento Frente Profundidad
Obs
(valor) (m) e
Pel 700 a 900
Esqd 1800 a 2800 1
RC Mec 3600 a 4600 variável 2
RCB 5400 a 8400 3
RCC 3600 a 5400 3e4
Obs:
(1) Núcleo de Pel com 400 m e distância de apoio mútuo de 500 a 1000 m.
(2) Considerando 2 Esqd no LAADA e 1 no aprofundamento.
(3) Considerando 3 Esqd no LAADA e 1 no aprofundamento.
(4) Somente quando a Via A do Ini for favorável ao Emp CC.
d. Mvt Retrógrado – Ação Retardadora
1) Tropas de Infantaria Blindada
Pel Fzo Bld 1,5 km
Cia Fzo Bld até 6 km
BIB 12 km
Obs: para tropa a pé ou Mtz Ref com CC, apropriar os dados acima,
considerando os fatores da decisão.
2) Tropas de Cavalaria

7-6
Pel C Mec e Pel Fzo Bld 1,5 a 2 km
Pel CC 1,5 a 2 km
Esqd C Mec \ Fzo Bld 6 km
FT Esqd CC 6 km
RC Mec 18 km
FT RCC 18 km
36 km (2 RC Mec em 1º Esc)
Bda C Mec 48 km [2 RC Mec + RCB(– 2 Esqd) em 1º
Esc]
e. Vigilância/Manutenção do contato
Nas melhores condições de Ap Log, adotam-se os valores máximos abaixo
listados:
Pel Fzo Mec/ Pel C 32 km
Mec
Cia Fzo Mec/ Esqd 48 km, enquadrada (o), e 64, isolada(o)
C Mec
BI Mec/ 96 km, com 2 SU em 1º escalão
RC Mec
Bda Inf Mec/ Bda C 192 km, com 2 BI Mec ou 2 RC Mec em 1º
Mec escalão
Obs: outras tropas de Infantaria poderão realizar vigilância e manutenção do contato
em frentes a serem estabelecidas e que variam com os fatores de decisão.

3-3. AÇÕES COMUNS ÀS OPERAÇÕES BÁSICAS


Reconhecimento
Elemento Capacidade de Reconhecimento
(valor) Nr de eixos Frente
Pel C Mec 1 até 4 km
Esqd C Mec até 3 até 12 km
RC Mec até 9 até 36 km
Bda C Mec até 18 até 72 km
3-4. ÁREAS A SEREM OCUPADAS POR TROPAS EM ZONAS DE REUNIÃO
Bda Bld 16,7 km2
Bda Inf Mec 16,7 km2
Bda Inf Mtz 14,6 km2
Bda C Mec 14,6 km2
BIB 3,0 km2
BI Mec 2,4 km2
BI Mtz 2,4 km2
RCC/RCB 3,0 km2
RC Mec 2,4 km2
B Log 2,4 km2
GAC (4 Bia) 3,0 km2
GAC 2,4 km2
BE Cmb 2,4 km2
Cia/Esqd 0,6 km2
Obs: considerada a dispersão de 50 m entre Vtr e 200 m entre SU como limite
mínimo para estabelecimento das áreas. As áreas acima deverão ser aumentadas em
50%, se dentro do alcance de material LMF do Ini.
7-7
ARTIGO II

TEMPOS

3-5. TEMPOS PARA DESENCADEAMENTO DAS AÇÕES


a. Ataque coordenado
ESCALÃO (1)
Posição Posição
Posição
fortifica sumariamente
organizada
da organizada
1. Divisão de
Exército
48 h
Atq centralizado 24 h
Atq parcelado 12h, sendo 6 h de luz
2. Bda
Inf/Cav/Bld
Ataque
centralizado 12h, sendo
- diurno 6 h de luz 6 h, sendo 4 h de luz
- noturno 10h, sendo 5h de luz
Ataque
5h, sendo 3h de luz
parcelado
3. BI Mtz, BIB e
BI Mec
VARIÁVEL

Ataque
centralizado 6h, sendo
- diurno 4h de luz 4h, sendo 3h de luz
- noturno 5h, sendo 4h de luz
Ataque
3h,sendo todas de luz
parcelado
4. Cia e Esqd
Fzo
Ataque
centralizado
- diurno 2h, sendo todas de luz
- noturno 4h, sendo 3 h de luz
Ataque
1h de luz
parcelado
5. RCC/RCB
Atq centralizado 6h, sendo 4h, sendo 3h de luz
Atq parcelado 4h de luz 3h de luz
Noturno 5h, sendo 4 de luz
Obs: para forças-tarefas ou elementos reforçados, considerar os tempos médios
dos respectivos elementos principais.

b. Ataque de oportunidade.
Os tempos da tabela relativa ao Atq Coor podem ser reduzidos em até 50%,
respeitados os fatores da decisão.

7-8
c. Emprego da reserva (ataque e contra-ataque)
U (Inf\Cav)
SU(Inf\Ca RCC e
Valor Atq Bda (Ref ou
v) Esqd CC (isolado)
não)
Tempo Dslc mais 45
Plj e Rec (1) 3h 1h 30 min 1h
min
Obs:
1) inclusive noturno;
2) excluído o tempo de deslocamento entre a Z Reu e a LP, quando superior a 60
min. Nesse caso, acrescentar, aos dados constantes do quadro acima, o respectivo
excesso;
3) as GU podem estar reforçadas ou não, enquanto que as U\SU podem estar ou
não constituídas em FT.
3-6. TEMPO MÉDIO DE PARADA EM OBJETIVO CONQUISTADO
Para reajustamentos, visando ao prosseguimento com os mesmos elementos ou a
Mnt do Obj, dentro da manobra prevista:
TIPO DE OBJETIVO TEMPO MÉDIO DE PARADA NO
OBJ
Obj marcado por Btl/Rgt para Cia 1h
Obj marcado por Bda para 1h 30 min
Btl/Rgt
Obj marcado por DE para Bda 2h 30 min
3-7. PRAZOS PARA ORGANIZAÇÃO DE POSIÇÃO DEFENSIVA
TIPO DE POSIÇÃO TEMPO DE ORGANIZAÇÃO
Posição fortificada 15 ou mais jornadas
igual ou maior que 5 e menor do que 15
Posição organizada
jornadas
Posição sumariamente igual ou maior que 1 e menor do que 5
organizada jornadas
Resistências
mínimo de 6 h e menos do que 1 jornada
descontínuas
3-8. TEMPOS DE CERRAR
TEMPO DE CERRAR (min) DE DIA DE NOITE
UNIDADES A pé Mtz A pé Mtz
Bda Inf Mtz 90 130 130 80
Bda Bld - 180 - 110
Bda C Mec e Bda Inf Mec - 110 - 70
BI Mtz 25 20 35 30
BIB e BI Mec - 35 - 25
RCC - 25 - 20
RCB - 30 - 20
RC Mec - 35 - 30
Obs::
(1) o tempo de cerrar foi calculado admitindo que a GU ou U o faça em um único
eixo;
(2) válidos para as velocidades de deslocamento previstas neste manual;
(3) para a brigada, tomar o tempo de cerrar de dois terços da brigada completa, para
as ações de reforço no Atq e na Def;
7-9
(4) para a unidade (Btl ou Rgt), tomar o tempo de cerrar da mesma como um todo;
(5) para o valor subunidade (Cia e Esqd), não se considera o tempo de cerrar;
(6) admitindo que a Bda se desloque por dois ou mais eixos, deve-se tomar apenas o
tempo de cerrar de um de seus elementos de combate. No caso das Bda de composição
heterogênea (Bda Bld, Bda Inf Mec e Bda C Mec), tomar os tempos de cerrar do do RCC,
do BI Mec e do RC Mec, respectivamente.

3-9. DISPOSITIVO DE EXPECTATIVA - TEMPO DE ADOÇÃO DO DISPOSITIVO FINAL


- O tempo de adoção de um dispositivo final será de acordo com os seguintes fatores:
(1) Adestramento da tropa;
(2) Condições meteorológicas e de visibilidade;
(3) Tempo de preparação da posição, principalmente quanto aos trabalhos de
engenharia no apoio à mobilidade;
(4) Quantidade de ensaios realizados em diferentes condições de visibilidade;
(5) Natureza dos meios da tropa que realiza o movimento;
(6) Características do terreno;
(7) Possibilidades do inimigo;

ARTIGO III

VELOCIDADES

3-10. DADOS GERAIS


a. Marchas
1) Elementos blindados, mecanizados e motorizados
a) Velocidades de deslocamento (km/h)
ATRAVÉS DO
EM ESTRADA
CAMPO
Diurna Noturna
Até Mais de Farol Farol Diurna Noturna
50 Vtr 50 Vtr aceso apagado
CC e Bld SL 24 24 24 16 8 5
Bld SR 40 24 24 16 12 5
Vtr Mtz SR 40 24 24 16 8 5
b) Etapas de marcha (em uma jornada)
Etapa de Marcha
Viaturas (km)
Diurna Noturna
Sobre lagartas (CC e Bld) (qualquer Nr de Vtr) 200 120
Sobre rodas (Bld e Vtr) (coluna com menos de
320 120
50 Vtr)
Sobre rodas (Bld e Vtr) (coluna com mais de 50
200 120
Vtr)
Obs:
(1) para os Elm dotados de diferentes tipos de Vtr, considerar os dados
correspondentes ao de menor velocidade;
(2) o Btl e os escalões menores, normalmente, só realizam deslocamentos
motorizados a distâncias superiores a 8 km.
7-10
(3) Em uma jornada a etapa de marcha é diurna ou noturna. Os valores não
devem ser somados.
2) Elementos a pé
a) Distâncias até 32 km
Velocidade (km/h)
Tipo de deslocamento
diurna noturna
Em estradas 4,0 3,0
Através do campo 2,5 1,5
b) Para distâncias entre 32 e 56 km, a duração do percurso é calculada pela
divisão da distância pela velocidade e acrescida de 3 horas, destinadas a um "grande
alto".
c) Para fins de planejamento, os percursos máximos para o deslocamento de
tropa a pé, sob condições favoráveis, já computados os tempos para os grandes altos,
são:
(1) da ordem de 56 km em 24 h;
(2) da ordem de 100 km em 48 h;
(3) da ordem de 130 km em 72 h.

d) O Btl e os escalões menores, em condições normais, marcham, durante o


dia, com a velocidade de 6 km/h até a distância de 8 km, inclusive.
e) Um Dslc superior a 8 h, num período de 24 h, é considerado marcha forçada.

b. Ataque (contra inimigo da mesma natureza)


1) Diurno
Tr a pé 100m/10min ou 0,6 Km/h
Tr a pé com o Ap de CC 100m/05min ou 1,2 Km/h
CC, C Bld e Tr Emb em VBTP 100m/1,2 min ou 5 km/h

2) Noturno
Iluminado ou Eqp visão Idêntica ao
noturna diurno
Não iluminado (Tr a pé) 100m/12min
c. Progressão retardada
1) Face a Ini da mesma natureza
Velocidade (km/h)
Natureza
Diurna Noturna
Tr a pé 1,5 1
Tr Mtz 5 1
CC 6 até 1
Tr Bld 6 até 1
Tr Mec 8 até 1
2) Diante de Ini de natureza diferente
Velocidade (km/h)
Elementos em presença
Diurna Noturna
CC-Inf Bld-C Mec- Inf
Mec X Inf Mtz 15 8

7-11
CC-Inf Bld- Inf Mec- Inf
8 até 1
Mtz X C Mec
C Mec- Inf Mec X CC ou
4 até 1
Inf Bld
3) Observações:
a) nas forças compostas por elementos de naturezas diferentes, considerar,
para ambos os contendores, a natureza do elemento base;
b) as velocidades noturnas poderão sofrer variações em função da
disponibilidade de equipamentos especiais por parte do Ini e/ou de seu oponente;
c) a velocidade noturna "até 1 km/h" indica o limite de um decréscimo
progressivo da velocidade diurna. Para fins didáticos, deverá ser especificada; quando
não o seja, tomar-se-á a pior hipótese para o planejador.
d. Reconhecimento (Velocidade de trabalho para a tropa C Mec)
Diurno
Precedido por Elm Vel de
Rec Vel normal Noturno
Av Ex progressão
de trabalho
retardada
De eixo 15 km/h 20 km/h 8 km/h
De área e 8 km/h
8 a 11 km/h 12 km/h 4 a 6 km/h
zona

e. Aproveitamento do êxito
1) Diurno: 24 km/h.
2) Noturno: 16 km/h.

7-12
ARTIGO IV

PODER RELATIVO DE COMBATE (PRC)

3-10. GENERALIDADES

a. O estudo do poder relativo de combate deve ser utilizado para determinar a


superioridade, a inferioridade ou a igualdade das forças que se enfrentam. Entretanto,
esse estudo não se reduz a uma expressão matemática das relações estabelecidas,
devendo se aprofundar a capacidade de liderança, a aptidão das unidades para a
operação, a experiência de combate, a possibilidade de dissimulação e a
inteligência. Além disso, a eficácia, a vulnerabilidade, as limitações e as
desproporções dos diferentes meios devem ser avaliados.
b. A finalidade do estudo é fixar uma relação de poder de combate (PC) indicativa
para o desenvolvimento das diferentes operações e estimar a degradação do poder
relativo de combate (PRC).
c. O processo para a determinação do PRC atende aos seguintes passos:
(1) fixar o número e o tipo de Unidades de manobra e de apoio de fogo de ambos
adversários. Como norma, considera-se até dois escalões abaixo do nível considerado;
(2) aplicar o valor relativo expresso na tabela de valores relativos de combate aos
elementos de manobra determinados no passo anterior, multiplicando pelo fator
oportunidade (diurno - noturno) e pela adequação ao tipo de terreno e vegetação
(planície, selva, montanha e deserto) e adicionando os valores relativos de combate dos
elementos de apoio de fogo;
(3) obter a média dos fatores multiplicadores;
(4) multiplicar o valor obtido anteriormente pelo valor determinado no segundo
passo, o que resultará no poder de combate de cada força;
(5) calcular o PRC, dividindo os valores obtidos no quarto passo para cada uma
das forças.
d. Fórmulas
Poder de combate das NOSSAS FORÇAS
(1) PRC =
Poder de combate do INIMIGO

(2) PC das NOSSAS FORÇAS = [( Σ valor relativo de combate dos Elm M X fator
visibilidade X fator terreno e vegetação) + Σ valor relativo de combate dos Elm Ap F] X
média dos fatores multiplicadores.

(3) PC do INIMIGO = [( Σ valor relativo de combate dos Elm M X fator visibilidade


X fator terreno e vegetação) + Σ valor relativo de combate dos Elm Ap F] X média dos
fatores multiplicadores.
OS FATORES APRESENTADOS REFEREM-SE AO EMPREGO EM AÇÕES
PARA AS QUAIS AS TROPAS TEM A SUA MAIOR CAPACIDADE ou
APTIDÃO. CASO O EMPREGO NÃO OBEDEÇA A ESTA CONDICIONANTE,
OS NÚMEROS DEVERÃO SER DEGRADADOS DE ACORDO COM O
JULGAMENTO SUBJETIVO DO PLANEJADOR.

7-13
e. Tabela de valores relativos de combate
(1) Elementos de manobra
(a) Grandes Unidades (sem Ap F)
Coef Coef
NOSSAS
Ofs Def INIMIGO Ofs Def Obs
FORÇAS
Bda Bld (LEOPARD) 12,0 12,0 Bda Inf Aet 2,8 3
Bda Inf L 3,3 4,5 Bda Inf L 2,5 3,2
Bda Inf Mec 7,5 7,8 Bda Inf Mec (1) 8,7 6,2 VERMELHO
Bda Inf Mtz 3,6 4,8 Bda Inf Mth 3,3 3,9
Bda Inf Pqdt 3,3 4,5 Bda C Bld 12,2 7,0
Bda Bld ( M 60) 12,8 12,8 Bda Inf Mtz (2) 2,9 3,3
Bda C Mec 6,1 8,4 Bda Inf Mec 5,5 5,4
AMARELO
Bda C Hipo 2,6 3
Bda C Mtz 4,8 3,9
Bda Inf Mtz 2,6 3
Bda C Mec 4,4 2,4 MARROM
(1)Valores referentes à 11ª e à 12ª Bda Inf Mec. Para as demais, subtrair “1,5”.
(2)No caso de GU tipo “II”, subtrair “1,0”.

(b) Unidades
Coef Coef
NOSSAS FORÇAS INIMIGO Obs
Ofs Def Ofs Def
BIL 0.9 1.4 RIL 0.8 0.6
BI Mtz 1.1 1.5 RI Mth 1 1.2
BI Pqdt 0.9 1.4 RI Aet 1 1.2

VERMELHO
BIB 2.2 3.1 RI Mec (VBC YW 531 H) (3) 1.7 1.8
BI Mec 1.4 1.8 RCC (AMX - 30) 3 1.4
RCC (M 60) 3,9 3.0 RCC (AMX - 15) 2.5 1.0
RCC (Leopard) 3,5 2,6 RC Rec (AML - 90) (5) 2 1.1
RCC SR 2,9 2,0
RCB 2.4 3.3 Btl FN 1.1 1.2
RC Mec (6) 1.7 2.4 Btl Aet 1 1.1
Btl FN 1.4 1.9 RI Mtz 0.9 1
5º Esqd Av Ex 4.0 4.0 RI Mec (M3 A1) 1.2 1.3
AMARELO

(HÁ-2)
RCB (T - 62) 2.6 2.3
RC 0.6 0.7
RC Mec (Cascavel/Jararaca) (5) 2 1.1
RC Mtz 1.2 1.2
Btl FN 1 1.1
BI Aet (4) 0.2 0.3
MARROM

RI Mtz 0.8 0.9


RC Mec (Cascavel) 1.8 1
Btl FN 0.9 1
(3) Rgt quaternário. Para Rgt ternário. subtrair 0.5.
(4) Unidade tipo “I”.
(5) Se realizando Mvt Rtg. o coeficiente será “2”.

7-14
(6) No caso de constituição de FT, o coeficiente dos valores relativos de combate é definido
pelo somatório dos coeficientes das peças componentes da FT.

(c) Subunidades

Coef Coef
NOSSAS FORÇAS Of INIMIGO Of Obs
Def Def
s s
Cia Fzo Bld 0.5 0.7 Cia Inf Mec 0.5 0.6
Cia Fzo Mec 0.4 0.5 Esqd CC (AMX - 30) 0.7 0.4
Cia Fzo 0.3 0.4 Esqd CC (AMX - 15) 0.6 0.3
VERMELHO
Esqd CC (M 60) 0.7 0.9 Esqd C Rec 0.5 0.4
Esqd CC 0.6 0.8 Cia He Rec Atq 1.3 1.3
(Leopard)
Esqd C Mec 0.5 0.7 Cia Inf Mec 0.4 0.4
Esqd CC (SK-105) 0.6 0.8 Esqd Fzo Bld 0.4 0.5
AMARELO
(FN)
Esqd CC SR 0.6 0.8 Esqd CC (T - 62) 0.7 0.5
Esqda Rec Atq (HÁ-1) 0.5 0.5 Esqd CC (M3 e M4) 0.4 0.2 MARROM
Esqda Rec Atq (HA-2) 1.0 1.0
(7) No caso de constituição de FT, o coeficiente dos valores relativos de combate é
definido pelo somatório dos coeficientes das peças componentes da FT.

(2) Elementos de apoio de fogo


NOSSAS FORÇAS Coef INIMIGO Coef Obs
GAC 155 AP (4) 3.9 GAC 155 AP (C 40) 3
GAC 155 AP 2.8 GAC 155 AP (C 32) 2.7
GAC155 AR 2.5 GAC 155 AR (C 33) 2.6
GAC 105 1.6 GAC 105 AR 1.6
GAC LMF 8 Bia 155 AP (C 40) 1
Bia 155 0.8 Bia 155 AP (C 32) 0.9 VERMELHO
Bia 105 0.6 Bia 155 AP (C 33) 0.9
Bia LMF 2.5 Bia 105 AR 0.5
Bia Mrt Pes 0.3 Bia LMF 2
GAC LMF 6
Bia Mrt P 0.3
GAC 122 AP (C 40) 2.5
GAC 105 AR (M 101) 1.6
Bia 155 AR (M 114) 0.8
AMARELO
Bia 122 AP (C 40) 0.7
Bia 105 AR (M 101) 0.5
GAC 105 AR 1.6
GAC 75 AR 1
Bia 105 AR 0.5 MARROM
Bia 75 AR 0.3
OBSERVAÇÕES:
(1) No caso de Sp Ae. acrescentar “10”.
(2) No caso de Ap F naval de um contratorpedeiro, acrescentar “2.5”.
(3) No caso de Ap F naval de uma fragata, acrescentar “0.8”.
(4) Possuí 4 Bia Obuses 155 AP.

7-15
f. Fator visibilidade
Este fator considera a capacidade de visibilidade de cada elemento, de forma
independente, na oportunidade de seu emprego.
Diurno Noturno
Elemento
Visibilidade
Com capacidade de visão noturna 1 1
Sem capacidade de visão noturna 1 0,25

g. Fator terreno e vegetação


Este fator considera a aptidão particular de cada elemento, de forma independente,
em relação à capacidade de operar nos diversos tipos de terreno.

Terreno e Planíci Mov/ Montuos MontanhosSelva Desert


vegetação e Acdt o o o
Elemento
Com capacitação 1 1 1 1 1 1
particular
Sem capacitação 0,75 0,50 0,25 0,10 0,25 0,50
particular

OBSERVAÇÕES:
(1) planície - até 20 m;
(2) movimentado / acidentado - entre 20 m e 100 m;
(3) montuoso - entre 100 m e 1000 m;
(4) montanhoso - acima de 1000 m.

h. Fatores multiplicadores
(1) Moral
• Alta: 2
• Normal: 1
• Baixa: 0,50

(2) Efetivo profissional


• 100% profissional: 1
• 75% profissional: 0,75
• 50% profissional: 0,50

(3) Experiência de combate


• Com experiência de combate : 2
• Sem experiência de combate: 1

(4) Enquadramento
• Enquadrado por 2 (dois) escalões: 2
• Enquadrado por 1 (um) escalão: 1
• Sem enquadramento: 0,50

(5) Capacidade logística


• Normal: 2
• Limitada: 1
• Deficiente: 0,50
7-16
(6) Capacidade de comunicações
• Normal: 2
• Limitada: 1
• Deficiente: 0,50

(7) Situação do Ap de Eng


• Superioridade: 2
• Equivalência: 1
• Inferioridade: 0,50

(8) GE
Tabela de confrontação.
Nossas forças Coef Inimigo Coef Obs
BGE 3 Cia GE 0,8 VERMELHO
Cia GE 1 Pel GE 0,2
Pel GE 0,3
- Situação do Ap de GE.
• Superioridade: 2
• Equivalência: 1
• Inferioridade: 0,50

(9) Artilharia antiaérea


Tabela de confrontação.
Nossas forças Coef Inimigo Coef Obs
GAAAe / DE 2 GAAAe (35/40) 1,8
Bia AAAe 0,5 GAAAe Ms 2
GAAAe (C Ex) 1,5 VERMELH
O
Bia AAAe Can 0,4
Bia AAAe Ms 0,6
GAAAe (Can AAe 20 AP/AR) 1,6 AMARELO
Bia AAAe Can 0,4
GAAAe (Can 37/40 AR) 1 MARROM
Bia AAAe (Can 37/40 AR) 0,3
- Situação do Ap de AAAe.
• Superioridade: 2
• Equivalência: 1
• Inferioridade: 0,50

(10) Exemplo

DADOS NOSSAS FORÇAS INIMIGO


Moral 2 (alta) 1 (normal)
Efetivo profissional 0,75 (75%) 1 ( 100%)
Experiência de combate 1(sem experiência) 2 (com experiência)
Enquadramento 1(1 Esc) 1(1 Esc)
7-17
Capacidade logística 1(limitada) 1(limitada)
Capacidade de comunicações 2 (normal) 1(limitada)
Engenharia 1(equivalência) 1 (equivalência)
Guerra eletrônica 2 (superioridade) 0,5 (inferioridade)
Artilharia antiaérea 0,5 (inferioridade) 2 (superioridade)
Média 1,25 (*) 1,17 (*)

OBSERVAÇÃO: (*) multiplicar pelo somatório dos valores obtidos na tabela de


valores relativos de combate.

3-11. RELAÇÃO QUANTITATIVA PARA A EXECUÇÃO DE DIFERENTES


OPERAÇÕES
A tabela seguinte especifica a relação entre o número de peças de manobra
para a execução de diferentes tipos de operações. A seleção de uma operação tática
não dependerá, de forma exclusiva, desta tabela.
Missão Proporção (mínima)
principal 3/1
Ataque secundário 2/1
fixação 1/1
Defesa 1/3

3-12. DEGRADAÇÃO DO PODER DE COMBATE


Degradação
Operação tática PRC Atacante Defensor
Prog retardada
• Superioridade 6 -1 15% 10%
• Superioridade 3-1 25% 05%

Ataque
• Superioridade 2-1 35% 18%
• Superioridade 3-1 25% 20%
4-1 20% 25%
• Superioridade 5-1 18% 35%
• Superioridade
Contra-ataque
• Superioridade 2-1 5% 25%
• Igualdade 1-1 10% 15%

Apvt Exi x-x-x 10% 38%

ARTIGO V

DIVERSOS

3-13. NUMERAÇÃO DOS G Cmdo, GU, U e SU


Consultar a relação de unidades.
7-18
3-14. OPERACIONALIDADE
a. Ações ofensivas
1) Até 80% do efetivo (inclusive) - cumpre qualquer missão;
2) Entre 80 e 70% do efetivo (inclusive) - pode atacar Pos fracamente
defendidas;
3) Abaixo de 70% do efetivo - perde a capacidade ofensiva.
b. Ações defensivas
1) Até 80% do efetivo (inclusive) - cumpre qualquer missão;
2) Entre 80 e 70% do efetivo (inclusive) - conduz a defesa de área até em
posições sumariamente organizadas;
3) Entre 70 e 50% do efetivo (inclusive) - conduz a Def A em posição
organizada.

3-15. CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E METEOROLÓGICAS


a. Velocidade do vento
1) de 5 a 20 km/h - favorável ao emprego de fumígenos;
2) superior a 24 km/h - impede o lançamento de pára-quedistas;
3) superior a 30 km/h - somente possibilita a formação de cortina de fumaça.
b. Temperatura do ar (Gradiente)
1) Inversão - favorável ao estabelecimento de teto e neblina de fumaça;
2) Neutralidade - pouca ou nenhuma influência no Estb de cortinas de fumaça;
3) Lapse - favorável ao estabelecimento de cortina de fumaça.
c. Fator crepúsculo
1) Astronômico - de 18º a 12º;
2) Náutico - de 12º a 6º;
3) Civil - de 6º a 0º;
4) Período de luz para fins militares - do início do crepúsculo matutino náutico
(ICMN) até o fim do crepúsculo vespertino náutico (FCVN);
5) Período de luz para fins militares com restrições de visibilidade - do ICMN ao
início do crepúsculo matutino civil (ICMC) e do fim do crepúsculo vespertino civil ao
FCVN;
6) Período de escuridão para fins militares - do FCVN ao ICMN.
d. Fases da Lua (considerações relativas ao plenilúnio)
1) quarto crescente - primeira parte da noite clara (luar das 12:00 às 24:00)
2) lua cheia - toda a noite clara (luar das 18:00 às 06:00 )
3) quarto minguante - segunda parte da noite clara (luar das 00:00 às 12:00)
4) lua nova - toda a noite escura (luar das 06:00 às 18:00)
3-16. MARCHAS ADMINISTRATIVAS
a. Marcha a pé
1) Distâncias: entre Pel - 20 m
entre Cia - 50 m
entre Btl 100 m
2) Profundidade:
P = (N × K) + d
Onde: - P - profundidade do elemento a pé, em metros;
- N - efetivo a pé
- K - fator básico, expresso pelos valores a seguir
- d - soma dos intervalos de marcha

7-19
Valor de K
Coluna 1 m entre os 5 m entre os homens
homens
Por 1 1,5 5,9
Por 2 0,8 3,0
Por 3 0,5 2,0
Por 4 0,3 1,5

3) Tempo de escoamento: espaço de tempo compreendido entre a passagem


da testa e da cauda por um mesmo ponto; é obtido pela fórmula:
3P
e=
50V
Onde: e = escoamento, em minutos;
P = profundidade do elemento a pé, em metros;
V = velocidade, em quilômetros por hora.

4) Altos horários
DURAÇÃ
TIPOS FREQÜÊNCIA FINALIDADE
O
Após os primeiros 45
Alto 15 min Descanso da tropa e
minutos de marcha
Horári reajustamento de
A cada 50 minutos de
o 10 min equipamento
marcha
Grande Após grandes percursos e
3h Alimentação da tropa
Alto para evitar calor excessivo

b. Marchas motorizadas
1) Quadro comparativo das formações
Dist
Aspect Ptc Sigilo do Apvt da
Formação Dens Controle Rlz entre
o passiva Mvt Estr
Vtr
Excelent
Cln Cer Regular variável Nenhuma Nenhum Máximo Not -
e
60 a
Cln Ab Regular variável Bom Média Pequeno Bom Diu
200 m
Irregula 1 a 6 Excelent Excelent 160 a
Por Infl Fraco Fraco Diu
r Vtr/km e e 1000 m

2) Tempo de percurso
60E
T= + Altos
V
Onde: T = tempo de percurso, em minutos;
E = distância a percorrer, em quilômetros;
V = velocidade, em quilômetros por hora;
Altos = tempo utilizado nos altos, em minutos.

7-20
60 E
V=
T
3) Velocidade de marcha
Onde: V = velocidade, em quilômetros por hora;
E = distância a percorrer, em quilômetros;
T = tempo de percurso, em minutos.
4) Profundidade

e× V
P=
60
a) Coluna cerrada
Onde: P = profundidade, em quilômetros;
e = tempo de escoamento, em minutos;
V = velocidade, em quilômetros por hora.

b) Coluna aberta

N × d ∑ IT × V
P= +
1000 60
Onde: P = profundidade, em quilômetros;
N = número de viaturas da coluna;
d = distância entre Vtr, em metros (inclusive o comprimento da Vtr);
Σ IT= soma de todos os intervalos de tempo dos elementos da
coluna;
V = velocidade, em quilômetros por hora;
Intervalo de tempo: tempo gasto desde que a cauda de uma Cln
(ou Elm desta) desimpeça certo ponto do Itn até que a testa do Elm seguinte se
apresente no mesmo ponto.

N× d
P=
1000
c) Infiltração
Ou

Onde: P = profundidade, em quilômetros;

N
P=
D
N = número de viaturas da coluna;
d = Dist entre Vtr, em metros (inclusive o comprimento da Vtr);
D = densidade.

5) Escoamento
a) Coluna cerrada

e = (N × k) + ∑ IT

7-21
b) Coluna aberta
60N
e= + ∑ IT
D× V
ou
60N × d
e= + ∑ IT
1000V
c) Infiltração
60P
e=
V
Onde: e = tempo de escoamento, em minutos;
P = profundidade, em quilômetros;
V = velocidade, em quilômetros por hora;
Σ IT= somatório de intervalos de tempos, em minutos;
K (escoamento de uma Vtr) =
- 0,06 min, para velocidades superiores a 20 km/h;
- variável entre 0,06 - 0,18 min para Vel inferiores a 20 km/h.

6) Densidade - número de viaturas numa formação de marcha por unidade de

N
D=
P
comprimento de estrada

a) Densidade mínima.
- Usada na formação coluna aberta.
- Restrição tipo prazo.
60N
DMini =
t×V
Onde: DMini = Densidade mínima, em viaturas por quilômetro;
N = número de viaturas da coluna;
t = tempo disponível para o Esco das Vtr, dado em minutos;
V = velocidade, em quilômetros por hora.
t = TMov − (TP + ∑ IT)
Onde: t = tempo disponível para o Esco das Vtr, em minutos;
TMov = tempo total disponível para o Mvt, em minutos;
TP = tempo de percurso, dado em minutos;
Σ IT = soma de todos os intervalos de tempo dos Elm da Cln,
em minutos.
7) Intervalos de tempo (como NGA)
− Entre as UM = 3 min.
− Entre os Gpt M = 10 min.
8) Intervalo de Tempo Mínimo (ITM) , dado em minutos
- Diferença entre o escoamento da maior UM no trecho de menor velocidade
e o escoamento dessa mesma UM no trecho de maior velocidade.
- Usado em trechos de estrada com restrições de velocidade.
ITM = ep − em
Onde: ep = tempo de escoamento da maior UM, na menor velocidade (pior
trecho da estrada), dado em minutos;
7-22
em = tempo de escoamento da maior UM no trecho de maior
velocidade, dado em minutos.
c. Restrições de trânsito impostas pelo escalão superior
1) Tipo hora - estipular ou calcular a densidade mínima pela fórmula:
60N
D=
V (e − ∑ IT )

2) Tipo prazo - calcular a densidade mínima pela sua respectiva fórmula.

d. Altos
DURAÇÃ
TIPOS FREQÜÊNCIA FINALIDADE
O
Após os primeiros 45 Inspeção de Mnt de 1º
Técnico 15 min
minutos de marcha escalão
Descanso da tropa e
Periódico 10 min A cada 2 h de marcha.
inspeção geral das Vtr
Reabastecimento de
Grande Marchas maiores que 3
3h Vtr e
Alto h de duração
refeições da tropa

e. Marchas por escalões (movimento de "vai-e-vem")


(Processo de deslocamento de tropa e material, em repetidas viagens,
utilizando as mesmas Vtr).
1) Variação quanto à Técnica de Execução
− 1º: distância mínima
− 2º: distância mais eficiente
− 3º: ponto intermediário de embarque ou distância intermediária
2) Quadro comparativo
MARGEM
SITUAÇÃO NO
TÉRMINO DE PERCURS
PROCESSO PONTO DE
DA MARCHA SEGURAN O A PÉ
EMBARQUE
ÇA
Na hora Elm a pé espera a Menor
Distância mínima Não há
fixada Vtr possível
Vtr e Elm a pé ficam
Distância mais Bem antes da
Grande prontos no P Emb Maior
eficiente hora fixada
ao mesmo tempo
Ponto Elemento a pé
intermediário de Antes da hora aguarda as Vtr no
Média Médio
Emb ou distância fixada pontos de
intermediária embarque

3) Determinação da distância mínima


dt × V
Dm =
120
Onde: Dm = distância mínima, em quilômetros;
dt = diferença (em minutos) entre o tempo necessário e o tempo
disponível;
V = velocidade média de deslocamento dos Elm Mtz, em km/h.

7-23
4) Determinação da distância mais eficiente

(2 × E × Vp ) +  Vm × Vp × Tm 
DE =  60 
Vp + Vm
Onde: DE= distância mais eficiente, em km;
E = distância do PI ao PR, em km;
Vp = velocidade de marcha dos Elm a pé, em km/h;
Vm = velocidade de marcha dos Elm Mtz, em km/h;
Tm = diferença dos tempos mortos, em minutos, entre os Elm Mtz e os
Elm a pé. (Normalmente expressa por uma fração ordinária).

5) Tempos mortos
Na falta de outros dados, considerar os seguintes:
TEMPO EM
TEMPOS MORTOS MINUTOS
Diurno Noturno
Descarregamento de Vtr 15 30
Carregamento de Vtr 30 60
Reunião de Vtr 10 20
Embarque do pessoal 10 20
Desembarque do pessoal 5 10
Manobra das viaturas 20 40

6) Capacidade das viaturas da unidade


a) Para transporte de homens
(1) Vtr de 1/4 t - excluído o motorista - 2 homens
(2) Vtr de 3/4 t - excluído o motorista - 7 homens
(3) Vtr de 1,5 t - excluído o motorista - 15 homens
(4) Vtr de 2,5 t - excluído o motorista - 20 homens
(5) Vtr de 5t- excluído o motorista - 30 homens
b) Capacidade normal para viaturas transportando o pessoal com
armamento individual, equipamento e munição extra, sem carga adicional.
c) Nas viagens de mais de 120 km, os números acima devem ser reduzidos.

ARTIGO VI

OPERAÇÕES CONTRA FORÇAS IRREGULARES

3-17. OPERAÇÕES DE COMBATE


a. Determinação do espaço operacional
O presente estudo visa a determinar o espaço operacional adequado a
determinado escalão, em função de uma superfície, tomada como parâmetro básico, e
que poderá ser aumentada ou diminuída após a análise dos fatores abaixo
relacionados, que poderão variar de acordo com a operação:
- meios disponíveis para o deslocamento das forças regulares;
7-24
- terreno e vegetação;
- apoio da população local;
- moral da tropa;
- adestramento; e
- experiência de combate.
Entretanto, esse estudo não se reduz a uma expressão matemática dos itens
supracitados, devendo-se considerar, ainda, os demais fatores que poderão influenciar
diretamente nas operações, como por exemplo, a missão e o inimigo, dentre outros.
b. Fórmula

A Op = Superfície - base (SB) X Fator do meio Dslc (FMD) X Fator Multiplicador (FM)

1) Superfície - base para determinado escalão

SUPERFÍCIE
ELEMENTO ÁREA
(km2)
VERMELHA 25
PELOTÃO
AMARELA 50
SUBUNIDADE VERMELHA 50
AMARELA 100
UNIDADE VERMELHA 100/150
(tipo II) AMARELA 200/300
UNIDADE VERMELHA 150/200
(tipo III) AMARELA 300/400

2) Fator do meio de Dslc (FMD)


- Aéreo : 2,0
- Rodoviário: 1,5
- Ferroviário ou fluvial: 1,25
- Não especificado ou a pé: 1,0

3) Fator multiplicador (FM)


O fator multiplicador é a média aritimética dos itens abaixo especificados.
(1) Terreno e vegetação
Este fator considera a aptidão particular da tropa empregada em relação à
capacidade de operar nos diversos tipos de terreno.

Tipo Ter
MONTANHOSO SELVA DESERTO
Elemento
Com capacitaçao 1,0 1,0 1,0
Par
Sem capacitação 0,1 0,25 0,5
Par

Observação: quando o terreno não exigir capacitação particular o fator será 1,0.

(2) Apoio da população


- Favorável às tropas regulares - 1,5
- Desfavorável - 0,5
- Neutro - 1,0
7-25
(3) Moral da tropa
- Alto - 1,5
- Normal - 1,0
- Baixo - 0,5
(4) Adestramento da tropa empregada
- Alto - 2,0
- Normal - 1,0
- Baixo - 0,5
(5) Experiência em emprego contra F Irreg
- Com experiência - 2,0
- Sem experiência - 1,0
c. Um exemplo de aplicação da fórmula para a determinação do espaço Op
1) Visualiza-se o Emp de um Pel, em área vermelha, na seguinte situação:
- o Pel poderá contar com helicópteros para o transporte de tropa e Sup;
- irá Op em área de selva e não possui habilitação especial (não é da R
Op);
- a Pop é desfavorável às Aç das F Regulares;
- o moral da tropa está alto, devido ao alto grau de adestramento e à
experiência em Op deste tipo.
2) Aplicação da fórmula
a) Superfície base (SB) para um Pel A Vm - 25 km² (a).
b) Meios disponíveis para o Dslc (FMD) He - 2,0 (b).
c) Fator multiplicador (c) - será a média dos seguintes itens:
- terreno / vegetação - 0,25;
- apoio da Pop - 0,5;
- moral da tropa - 1,5;
- adestramento - 2,0;
- experiência em Op C F Irreg - 2,0;
- média aritmética dos itens acima - (0,25+0,5+1,5+2,0+2,0)/5 = 1,25
(c).

d) emprego da fórmula
A Op Pel = (a) X (b) X (c)
A Op Pel = 25 x 2,0 x 1,25 = 62,5 km²

Pode-se verificar que o citado pelotão tem Cpcd para operar em uma área de
62,5 km². Deve-se, a partir desse dado, considerar a missão, o Ini e outras condicionantes
que poderão contribuir para o aumento ou diminuição da A Op desse Pel.
d. Observações
1) Base da organização militar das F Guerr
Estrutura baseada, em princípio:
- em uma organização territorial;
- nos valores militares tradicionais;
- nos valores revolucionários (solidez ideológica).
2) A doutrina em vigor no Exército Brasileiro preconiza a atuação contra as forças
irregulares o mais cedo possível, com vistas a destruí-las em sua fase inicial de
organização.
3) Esses dados são utilizáveis, também, na ação de neutralização e/ou
desarmamento de grupos armados de algum segmento das forças oponentes.

7-26
3-18. OPERAÇÕES TIPO POLÍCIA

a. Para controle da população e guarda de P Sen em Nu Urb:


ÁREA Força Legal/Pop Urb
VERMELHA 1/20
AMARELA 1/40
VERDE Elm PM são suficientes
Obs: Pop Urb - população urbana

b. Guarda de Ponto Sensível


- Variável em função da situação, da envergadura e da localização do P Sen.

c. Operação de Segurança de Vias de Transporte


- 01 Pel Fzo/ C Mec - 20 km
- 01 Cia Fzo/ Esqd C Mec - 50 km

d. Posição de Bloqueio (Iso Z Op / Itd Ap Ext)


- Em princípio, variará de 01 (um) GC a 02 (dois) Pel, de acordo com a natureza e
o tipo da via a ser bloqueada.

3-19. EFETIVO DAS FORÇAS LEGAIS


Dados médios para utilização em exercícios (NGA)
ELEMENTO EFETIVO
Unidade Tipo III 650
Unidade Tipo II 500
BPM 500
Cia Fzo 160
Esqd 120
Cia PM 160
Pel Fzo e Pel PM 36
GC e GPM 10
Obs: - as Cia Fzo e as Cia PM empregam 04 (quatro) Pel (incluindo o Pel Ap);
- os BPM são constituídos de 03 (três) Cia;
- considerar o contido no C 31-16, sobre as modificações e adaptações na
organização e no Eqp das forças empregadas em Op C F Irreg.

3-20. EFETIVOS DAS FORÇAS DE GUERRILHA


Dados médios para utilização em exercícios (NGA)
ELEMENTO EFETIVO
G Guerr de 05 a 11 homens
Dst Guerr (Aprox de 15 a 40 homens
Pel)
F Guerr (Aprox Cia) de 50 a 150
homens
Batalhão de de 02 a 05 F Guerr
Guerrilha
Obs: não há rigidez nesses efetivos. Para cada situação, tema ou exercício podem
ser fornecidos indicadores da organização e dos efetivos das F Irreg em pauta.

7-27
7-28
CAPíTULO 4

ARTILHARIA

ARTIGO I

DADOS GERAIS DE ARTILHARIA DE CAMPANHA

4-1. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL DE ARTILHARIA DE CAMPANHA


OTO MELARA

Míssil Tático
M 109 AP A3
M108 AP (1)
LIGHT GUN
Dados do

LMF SS30

LMF SS40

LMF SS60

LMF SS80
M 114 AR
Obus 105

Obus 105

Obus 105

Obus 105

Obus 105
Obus 155

Obus 155
(A1 e A2)
M101 AR

M102 AR

L118 AR
Material

127 mm

180 mm

300 mm

300 mm
M56 AR

(7)

Mi
1,5 2,5 1,5 2,0 2,0 10,1 13,6 20,6 25,3 ND
ni
Alcance Úti - 15,5
9,5 9,5 9,5 15,2 9,5 12,7 15,5 - - -
(km) l
Ma 17,2 18(4 70,7 90.2 30
11,3 11,3 10,2 11,3 15 (3) 30,6 35,6
x (2) ) 0
Peso (t) 2,2 1,4 1,3 1,86 23 5,4 26 26 (Peça)
Vau (m) 0,60 0,60 0,60 0,60 1,0 0,60 1,07 0,60
Vtr
Vtr
¾e Vtr
¾e
Meio de Vtr 1½ t 2 ½ t Vtr 5 t
2½ t AP AP AP (SR) 6x6 10 t QT
tração 2½ t Aet/Hel Helt/ Trator
Helt/
t/ Aet
Aet
Dorso
Pç/Bia 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6
Organiz 3 3 3
Bia/G 3 3 3 3 3 3 3 3 3
ação
p
- - - - - - 4 - - - - -
Tiros/ - 4 4
- - - - - - 32 16 2

Possibil 1º 6 (5)
4 4 4 4 2 2
idade min -
de Tiro 10 60 (6) 1ª rajada: 16 s
40 40 40 40 30 30
min
1 hora 120 120 120 180 120 60 60
Área Elipse Rai
eficaz Gr//Ms 30 x Raio Elipse
30 x 50X2 o
(m) 30 x 20 30x20 30 x 20 50 x 20
l 20 20 0 200x2 400x520 165
80
20

7-29
200 200 300 3900 -
200 200 200 300 1700
Bia x100 x10 X 750 x2700
x100 x100 x100 x130 x740
0 130
Incluindo pontaria, estabelecimento das Com
Tempo médio
e C Tir. Peça: 6 a 8 min
para ocupar
MATERIAL AR: Bia: 20 min; Gp: 40 min
Pos Tiro (min)
MATERIAL AP: Bia: 10 min; Gp: 20 min
Guarnição
(CP,
10 10 7 7 7 12 6 4
serventes e
Mot)
Obs:
(1) Possui equipamento de flutuação que o torna anfíbio.
(2) 17,2 km com Cg SUPER e 21,0 km com Mun assistida (Alc distendido).
(3) 19,3 km com Mun assistida (Alc distendido) .
(4) 23,5 Km com Mun assistida (Alc distendido).
(5) Cadência normal: 6 Tir. Cadência Max: 12 Tir.
(6) Cadência normal: 60 Tir. Cadência Max: 120 Tir.
(7) O Mrt 120 mm AR L1RT-61 atinge 6.600 m no seu alcance máximo com Mun HE
convencional, 8.500 m com Mun HE pré-raiada e 13.000 m com Mun assistida. Sua
guarnição é de 4 homens, incluindo o motorista. O material pode ser tracionado por Vtr ¾ t
ou helitransportado. A cadência máxima de tiro é de 20 tpm. O tempo necessário para
entrar em posição é de 2 min.
(8) Disponível apenas para os GAC LMF da A Ex.
(9) Será quaternário quando for orgânico de Bda Inf Mec e Bld.

4-2. MATERIAL DISPONÍVEL NO MERCADO


Obus
Obus 105 Obus Obus Obus Obus
Dados 155 M
M 101-37 155 KH 155 LTH 155 G5 155 G6
do 109 A6
AR 179 AR AR AR AP
Material AP
(1) (4) (5) (6) (8)
(7)
Min 2,5 3,0
Max
Alcanc 17,2 22,0 24,7 30,0
(2)
e
Max
20,5 30,0 39,0
(3)
Peso (t) 2,4 6,89 3,9 13,75 28,74 47,0
Cadência de
4 3 8 3
tiro (tpm)
Vau (m) 0,60 1,0
Obs:
(1) Modernização do obuseiro 105 M101 pela RDM (Inglaterra/Holanda), compatível
com o obuseiro 105 L118 “Light Gun”.
(2) Alcance máximo com munição comum.
(3) Alcance máximo com munição assistida.
(4) Modernização do obuseiro 155 M114 pela Coréia do Sul.
(5) Fabricado pela Royal Ordnance (Inglaterra).
(6) Fabricado pela África do Sul.
(7) Fabricado pelos EUA e conhecido por Paladin (Vtr sobre lagartas).
7-30
(8) Fabricado pela África do Sul (DENEL – Vtr sobre rodas).

4-3. ÁREA DE POSIÇÃO (dimensões)

- De 3 Bia O 1600 m x 800 m


Grupo: 4 Bia O 2200 m x 800 m
- De Bia: 300 m x 300 m
- De Bia LMF: 1000 m x 600 m

4-4. SETOR DE TIRO DO GAC EM POSIÇÃO (Art de tubo)

- Material AR (exceto o obus 105 M 102): 45º


- Material AP e os obuseiros L118 (Light Gun) e M 360º
102:
- Bia 105 AR isolada (exceto o obus 105 M102): 45º

4-5. ZONAS DE REUNIÃO (dimensões)

- De Grupo: 3 Bia O 1,6 km²


4 Bia O 2,2
Km²
- De Bia: 0,6 km²
- De Bia LMF: 1,0 km²

7-31
4-6. FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CORTINA DE FUMAÇA

a. Formação
1) Para formar uma cortina de fumaça, são necessários dois tiros por ponto de
incidência.
2) Para vento longitudinal, 1(um) arrebentamento cobre uma ponte de 30 m e de
400 m para vento transversal.
b. Manutenção
1) A tabela abaixo é um guia quanto à cadência de tiro para manutenção da
cortina de fumaça.
Tiros por ponto de incidência
Vel VENTO OBUS 105 mm OBUS 155 mm
5 Km/h 1 tiro por 1 min 1 tiro a cada 2 min
10 Km/h 1 tiro a cada 40 s 1 tiro a cada 80 s
20 Km/h 1 tiro a cada 30 s 1 tiro a cada 1 min

4-7. INSTALAÇÃO DE PO (possibilidades)

- Bia Obus (105 mm): 1


- Bia C: 2
- Grupo (105 mm): 5 (total)

4-8. ILUMINAÇÃO DO CAMPO DE BATALHA


− Características das granadas iluminativas de obuseiro e de morteiro:
Diâmetro da Altura de Alcance Iluminação
Características
área iluminada arrebentament máximo contínua
das granadas
(m) o (m) (Gr/min)
Mrt 81mm 1.100 400 3.300 2
Mrt 120 mm (4.2) 1.500 400 5.500 2
Art 105mm 1.000 750 8.500 2
Art 155mm
1.000 750 11.600 2
(M118)
Art 155mm
2.000 600 14.000 1
(M485)

4-9. BARRAGEM
a. Dimensões
ELEMENTO FRENTE
Pel Mrt P 120 mm (4.2) 200m
Bia 105 mm 200m
Bia 155 mm 300m
Gp 105 mm 400m
Gp 155 3 Bia O 600m
mm 4 Bia O 900m
b. Disponibilidade para planejamento
Pel Mrt e Bateria 1 barragem normal
3 barragens normais de Bateria ou 1 barragem normal de
Grupo de Art
Grupo
7-32
Obs: Podem ser previstas tantas barragens eventuais quantas forem necessárias.
Os GAC quaternários poderão executar 4 barragens normais de Bateria ou 1 barragem
normal de Grupo.

7-33
4-10. TIPOS DE PRANCHETA

a. Prancheta de Tiro Precisa (PTP)


PRANCHETA DE TIRO PRECISA (PTP)
Levantamento topográfico realizado por Tolerância máxima (precisão) no
levantamento
• Sistema de posicionamento ≤ 20 m
automatizado (GPS, PADS, MAPS, Posicionamento (erro de precisão
etc). circular)
• Inspeção na carta Direção ≤ 2’’’
• Processos clássicos (caminhamento, Altura ≤ 10 m
triangulação, interseção)
• Combinação desses
A PTP permite, em condições satisfatórias, a centralização do tiro
Obs: O tempo de realização do Lev Topo variará de acordo com o equipamento utilizado.

b. Prancheta de Tiro Sumária (PTS)


PRANCHETA DE TIRO SUMÁRIA (PTS)
• É considerada quando o levantamento topográfico não está dentro da precisão
prescrita para a PTP.
• Nesse caso, a imprecisão dificulta a centralização do tiro e a realização de missões
tipo eficácia.

c. Prancheta de Tiro de Emergência


PRANCHETA DE TIRO DE EMERGÊNCIA
• Em situações de movimento, ausência de cartas e de equipamentos topográficos.
•Dados aproximados.
•Tiro de Bia. Não permite a centralização do Gp.

d. Outros tipos de prancheta


PREPARO
TEMPO DA
FASE TIPO DE PRANCHETA GASTO PRANCHET
(Plj) A DE TIRO
(Plj)
PTT Inspeção (Crt/Foto, Esc 1:25.000) 1h - com
Com regulação de uma Bia O (ou Lev Topo repertório de
1ª PTO 2h
incompleto) tiros
PTO Com regulação de três Bia O 1h previstos
2ª PTT Lev Topo de todos os pontos 4 a 5 h (Prep ou IF):

7-34
2h
- sem
3ª PTT Verificação, dobramentos, fechamentos Topo + de 5 h
repertório:
30 minutos

Obs: levantamento topográfico realizado pelo método tradicional.

4-11. EFETIVO DE OFICIAIS DE LIGAÇÃO E OBSERVADORES AVANÇADOS NOS


GAC

a. GAC 155 AR/AP


Orgânico de AD 1 (um) O Lig e 2 (dois)
OA
Recebido do Esc 1 (um) O Lig e 1 (um)
Sp OA

b. GAC 105 AR/AP


1) Orgânicos de Bda
Bda Inf L (Amv) 4 (quatro) O Lig e
(9 SU de manobra) 9 (nove) OA
Bda Inf Mtz/Mth/Pqdt/Sl, Bda C 4 (quatro) O Lig e
Mec 10 (dez) OA
(10 SU de manobra)
Bda Inf Mec 5 (cinco) O Lig e
(14 SU de manobra) 14 ( catorze) OA
Bda Bld 5 (cinco) O Lig e
(17 SU de manobra) 17 (dezessete)
OA

2) Recebidos do escalão superior


4 (quatro) O Lig e 9 (nove)
A Ex ou AD
OA

4-12. NORMÓGRAFO DE EFEITOS (Nr DE RAJADAS) PARA GAC 105 mm

NÚMERO DE Bia 105 mm


1 2 3 1 2 3 1 2 3
Tropa 5 1 1 1 Tropa
1 1 5
Desabrigad 10 1 2 1 Abrigada
1 1
a 15 2 3
2 10
20 3 4 2
2 (% de
25 2 4 2 5 3 15

7-35
(% de 30 5 6 baixas)
3
baixas) 35 6 7
3 4 20
40 7 8 3
2 4
45 8 3 9
4 5 15
50 9 10
5
55 10 11 4
5 2 6 30
60 11 4 12
3 6
65 12
6 7 35
70 5
7 5
75 7 4 3 8 40
101/200x1 201/300x1
0/100x120
20 20
DIMENSÕES DO ALVO (metros)
Obs:
(1) A presente tabela, confeccionada para fins escolares, é fruto de valores médios de
efeitos sobre a tropa em pé, deitada e em abrigos individuais.
(2) Executando HNA, obteremos um acréscimo de 10% a 15% na porcentagem de baixas.
(3) Para o material de 155 mm, o mesmo número de rajadas proporciona,
aproximadamente, o dobro de porcentagem de baixas obtidas para o material 105 mm.
(4) Não deve ser usado um volume de fogo superior a 14 tiros.
(5) A partir de 60 s após o primeiro tiro, o efeito é reduzido progressivamente de 25% a
cada nova rajada.
(6) As perdas são dadas em percentagem. Para o cálculo das perdas, considerar o efetivo
existente na área batida eficazmente.
(7) A neutralização, a desorganização e o retardamento são dados em minutos por rajada.
(8) A tabela fornece os efeitos obtidos por uma rajada de Bia.

4-13. CONSUMO DE MUNIÇÃO DE ARTILHARIA


a. Munição necessária nos diferentes tipos de fogos
− Ver Capítulo 7 - APOIO LOGÍSTICO, neste DAMEPLAN.
b. Consumo por peça nos diferentes tipos de fogos
Tiro Neutralização (1) Barragem Interdiçã Inquietaçã Saturação
Calibre Realização Manutenção (4 min) o o (mínima) (2)
105 18 tiros 120 tiros 16 tiros 120 tiros 60 tiros 16 tiros
mm ha/min ha/hora por peça ha/hora ha/hora por ha (3)
155 10 tiros 60 tiros 8 tiros 60 tiros 30 tiros
10 t/ha
mm ha/min ha/hora por peça ha/hora ha/hora
Obs:
(1) Este consumo refere-se a tiros contra tropa desabrigada. Contra tropa abrigada e
organizações de certo valor, dobrar ou triplicar os consumos acima.
(2) Cadência máxima de tiro: – obuseiro 105 mm: 4 tiros/min
– obuseiro 155 mm: 3 tiros/min
(3) 1 ha (hectare) = 10.000 m² (100 m x 100 m)

7-36
ARTIGO II

DADOS GERAIS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA

4-14. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL DE ARTILHARIA ANTIAÉREA


a. Canhão antiaéreo
1) Tubo
Can Au AAe 40 C70 Can Au AAe 35 AR
Dados do Material
AR BOFORS OERLIKON
Útil 4.000 4.000
Alcance (m)
Máximo 12.000 12.000
Nr de tubos 1 2
Cadência de tiro(min) 300 1.100
para o
5t 5t
canhão
Viatura tratora
para o
- 2½t
gerador
Peso do canhão (com munição) 5,3 t 6,2 t
Peso do gerador - 2,8 t
Acompanhamento do alvo
Ótico / Radar Ótico/ Radar
(Pontaria)
Velocidade Acomp Direção 85º/seg 112º/seg
(Graus/Seg) Elevação 45º/seg 56º/seg
Guarnição da peça 7 7
Unidade de tiro Seção (2 Pç) Seção (2 Pç)
Tempo de entrada em posição 20 min Seção: 40 min
Manual (sem energia Manual (sem energia
GG) GG)
Local (com energia Local (com energia
Modo de operação
GG ) GG )
Remoto ( Cmdo do Remoto ( Cmdo do
EDT ) EDT )

2 ) EDT

Dados do Material FILA Superfledermaus


250 m a 50 Km
300 m a 20 Km (detecção)
(detecção)
Útil 500 m a 20 Km
300 m a 40 Km
Alcance (apreensão)
(apreensão)
20 Km 50 Km
Máximo
Peso (t) 5,5 5,2
Vtr tratora 5t 5t
Automático e /ou
Modo de operação Automático e /ou manual
manual
Radar de busca Banda I
Acompanhamento do alvo Radar de tiro Banda I Radar de tiro Banda I
7-37
Radar de tiro Banda Ka
Guarnição 4 6
Velocidade máxima do alvo
900 km / h 475 m / seg (1,4 Mach)
para o acompanhamento

b. Míssil antiaéreo (alguns materiais)


PATRIOT RBS - 70 IGLA 9K 38
Dados do Material
(não portátil) ( portátil) (portátil)
Horizontal 80 Km 7 Km 5,2 Km
Alcance (m)
Vertical 15 Km 4 Km 3,5 Km
Alcance mínimo - 300 m 500 m
Cadência de tiro (min) - 1 a 2 mísseis 1 a 2 mísseis
M 816 6x6 Vtr ½ t 4x4 ou Portátil
Vtr tratora
portátil
Peso míssil (kg) 998 24 10,6
Detecção de alvo Radar Radar/Visual Radar /Visual
Autoguiado Teleguiado por raio Autoguiado
Guiamento por laser
radar
Unidade de emprego Bia ( 8 UT ) Sec AAe ( 6 UT ) Sec AAe ( 6 UT )
Guarnição - 2 3
Tempo de reação - 4 segundos 5 a 6 segundos
Tempo de entrada em Pos - 30 segundos 13 segundos
Faixa de emprego Média altura Baixa altura Baixa altura
Atração semi- Seguidor de facho Atração passiva
Sistema de direção
ativa laser
Espoleta Impacto Proximidade Impacto

c. Radar de vigilância antiaéreo (alguns materiais)

TRS 2125
Dados do Material GIRAFFE 75 OBSERVAÇÃO
(3D - RAC)
máximo de 75
máximo de 80
km
Alcance instrumentado km -
(25, 50 e 75
(40, 60 e 80 Km)
Km)
(*) 40, 60 e 80
Velocidade de rotação da 30, 20 e 12 RPM Km,
60 e 30 RPM
antena (*) respectivament
e
7-38
Resolução:
- alcance - 60 m - 75 m
-
- azimute - 1,75º - 1,9º
- altura - 7,9º - 8,2º
De acordo com
Teto (m) 10.000/20.000 12.000
a configuração

ALLIES
Mk X
IFF SIGNAAL -
1, 2, 3/A e 4
1, 2 e 3/A

Posicionamento: Guarnição de 3: Guarnição de 2:


- entrada 10/15 Min 6 Min -
- saída 10/15 Min 2 Min
Altura da antena 13 m 13 m -
Viatura tratora 10 Ton 10 Ton -

4-15. OUTROS SISTEMAS DE ARMAS EXISTENTES NO MERCADO INTERNACIONAL

a. Míssil
Míssil Roland III Míssil Stinger
Dados do Material
(não portátil) (portátil)

Alcance horizontal 6,3 Km 5 km


Alcance vertical 3 km 1,5 km
Alcance mínimo 500 m 550 m
Sistema de direção Direção comandada Atração passiva
Cadência de tiro - 1 a 2 mísseis
Vtr tratora SPZ Marder Portátil
Peso total 22 Ton 15,8 Kg
Peso do míssil 66,5 kg 10,1 Kg
Guiamento Teleguiado por radar Autoguiado
Espoleta Proximidade ou impacto Impacto
Guarnição por UT 3 3
7-39
Unidade de emprego Sec AAAe (4 UT) Sec AAAe ( 5 UT)
Tempo de entrada em
12 a 16 segundos 15 a 19 segundos
posição
Tempo claro: 5 - 12 s
Tempo de reação 5 segundos
Qualquer tempo: 4 - 10 s
Faixa de emprego Baixa altura Baixa altura

b. Tubo
Dados do Material Can AAe FLAK
Can AAe ZSU-23-4
PANZER
23 mm
35 mm
Útil 2,5 Km 4 Km
Alcance
Máximo 8 Km 12 Km
Nr de tubos 04 02
Cadência de tiro (TPM) 3.400 1.100
Peso (t) 14 20
Vtr tratora AP AP
Manual (sem energia) Manual ( sem energia)
Modo de operação Automático (pelo radar) Automático (pelo radar)
Automático (pelo
Automático (pelo operador)
operador)
Acompanhamento do
Ótico / Radar Ótico / Radar
alvo

7-40
Velocidade de Azimute - 112,5º/seg
acompanhame
nto
(graus/segund Elevação - 56,25º/seg
o)
Guarnição 4 4

7-41
4-16. DOSAGEM DE DEFESA ANTIAÉREA A BAIXA ALTURA
ELEMENTO DOSAGEM
OU
CARACTERÍSTICAS
INSTALAÇÃO C/Psb de Ct (1) Sem Psb Ct
A DEFENDER
1 Bia AAAe (-
GAC (1.600/2.200 m x 800 m) 1 Sec AAAe
1Sec AAAe)
ARTILHARIA 1 Bia AAAe (-
Bia/GAC (300 m x 300 m) 1 Sec AAAe
(desdobrada) 2Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
Bia LMF (1000 m x 600 m) 1 Sec AAAe
1Sec AAAe)
Ex Cmp (3.000 m x 2.000 m) 1 Bia AAAe
PC DE (2.000 m x 2.000 m) 1 Sec AAAe (2) 1 Bia AAAe
Bda (2.000 m x 1.500 m) 1 Sec AAAe (2) 1 Bia AAAe
Gpt Log R (4.000 m x 3.000 m) 1 Bia AAAe (+1 Sec AAAe )
INSTALAÇÕE Gpt Log A (3.000 m x 3.000 m) 1 Bia AAAe
S LOGÍSTICAS A Ap Log DE/Bda (2.000 m x 1 Bia AAAe (-
1 Sec AAAe (2)
3.000 m) 1Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
Bda Bld/Inf Mec (16,7 Km²) 1 Bia AAAe
1Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
Z Reu Bda Mtz/C Mec (14,6 Km²) 1 Bia AAAe
1Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
Unidade (2,4 Km²) 1 Sec AAAe
1Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
Pontes 1 Sec AAAe
2Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
C Com 1 Sec AAAe
2Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
CDAT e PDAT 1 Sec AAAe
OUTROS 2Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
Esqd Av 1 Sec AAAe
2Sec AAAe)
1 Bia AAAe (- 1 Bia AAAe (-
ZRIME
2Sec AAAe) 1Sec AAAe)
Área de Travessia 1 Bia AAAe 1 Bia AAAe
Obs:
(1) A possibilidade de controle, que permite o emprego descentralizado das Sec AAAe, se
caracteriza pelo desdobramento das mesmas até a distância de 20 Km do COAAe/Bia.
(2) A AAAe estará desdobrada para realizar a defesa das partes vitais da instalação.

ARTIGO III

DADOS GERAIS DE ARTILHARIA DE COSTA

4 - 17. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL DE ARTILHARIA DE COSTA


Obs: o GACosM pode ser constituído por baterias dotadas de material tubo, Msl ou Fgt
(LMF); apenas os Msl não têm emprego dual (Cos-Cmp).

7-42
DADOS DO Msl Anti-navio Míssil Anti-navio Obus 155mm
MATERIAL MM 40 EXOCET OTOMAT FH 70 ou CALA
Alcance útil 70 110 (160 se empregada 24
(km) Anv)
Peso da Peça 4,7 ton 4,5 ton (Vtr lançadora) 9,3 ton
Nr peças na Bia 03 x 2 Msl 03 x 2 Msl 04 ou 06
Emprego Defesa do Defesa do Litoral Def de A Cos Sen
Litoral

ARTIGO IV

DADOS GERAIS DE BUSCA DE ALVOS

4-18. DOTAÇÃO PREVISTA


DOTAÇÃO
ÓRGÃO DE BUSCA (1)
DISTRIBUIÇÃO MEIOS DE BUSCA PREVISTOS
Rdr C Bia AN/TPQ-37 ou WLS
Grupo de Busca de Alvos
A Ex ARTHUR
(GBA) (1)
VANT
Rdr C Bia AN/TPQ-37 ou WLS
Bateria de Busca de Alvos ARTHUR
AD
(Bia BA) (2) Eqp Loc Som
VANT
Obs:
(1) Organização detalhada do GBA, Bia BA e Sec BA consta do C 6-121 – A
Busca de Alvos na Artilharia de Campanha (1ª Ed, 78).
(2) A Bia BA orgânica de AD tem organização detalhada prevista na Port 39 -
4ª SCh/EME-Res, 14 Jun 89.

4-19. CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE BUSCA

CARACTERÍSTICAS
MEIOS TEMPO DE
PRINCÍPIO POSSIBILIDADE PRECISÃO
INSTALAÇÃO
Radar Combinação de Alc Min: 3.000 m
AN/TPQ - técnicas de radar e Alc Max: 30.000 m
Suficiente
37 processamento de para obus, Can e Mrt; e 30 min
para a eficácia
(contrabate sinal controlados por 50.000 m para Fgt
-ria) computador Setor Busca: 1600’’’
Combinação de
radar, processador
Alc Min: 3000 m
WLS de dados, centro de Suficiente
Alc Max: 40.000 m -
ARTHUR operações, unidade para a eficácia
Setor Busca: 1600’’’
de Com e
navegação
Equipament Determinação da Alcance: Base
o de fonte sonora pelo Profundidade – até 20 definitiva: 6 a 8
-
Localização instante de chegada km h
pelo Som do som a seis Frente – 10 (Base Base expedita:

7-43
"SORAS 6" microfones Definitiva) 1a2h
e 6 (Base Expedita)
Km
Alcance:
Alc Aprx – 30 Km
Veículo
Produção de Curto Alc – 150 Km
Aéreo Não Info em tempo
imagens (TV, Médio – 600 Km -
Tripulado real
infravermelho, etc) Trajeto: Coordenadas
(VANT)
Autonomia: Função do
Alc

_______________________________________________________________________
______
Obs gerais:
1) Os dados deste capítulo foram retirados dos manuais técnicos dos diversos materiais
em aquisição, em uso, em experimentação e que dotam as OM do Exército Brasileiro.
2) A base doutrinária para a sua utilização encontra-se nos manuais de campanha,
manuais escolares, instruções provisórias, notas e informações de coordenação
doutrinária e programas-padrão de instrução das séries 6 e 44, bem como nos demais
documentos legais expedidos pela ECEME, COTer e EME.
3) Para atender às necessidades de um apoio de fogo eficaz exigido e previsto nas IP
100-1, Ed 1997, tornou-se pertinente a aposição de dados de materiais mais modernos
e/ou repotencializados existentes no mercado.
CAPÍTULO 5

ENGENHARIA

ARTIGO I

DADOS GERAIS

5-1. NÚMERO-CLASSE DAS PRINCIPAIS VIATURAS


a. Dados gerais
VIATURAS CLASSE
1/4 t 2
3/4 t 4
3/4 t, com reboque 5
3/4 t, com reboque cisterna 6
2 1/2 t, 4 X 4 12
Viaturas sobre rodas

2 1/2 t, 6 X 6 - CHEVROLET DIESEL e FORD DIESEL 11


2 1/2 t, 6 X 6 - MERCEDES BENZ e 2 1/2 t, 6 X 6, basculante 12
2 1/2 t, 6 X 6 - REO 8
2 1/2 t, tracionando obus 105 mm ou com Rbq 1 t ou 2 t 12
5 t, 4 X 4 - MERCEDES BENZ 12
5 t, 6 X 6 - MERCEDES BENZ 21
5 t, 6 X 6 - MERCEDES BENZ, tracionando Obus 155 mm 22
5 t, 6 X 6 - REO - Socorro 21
6 t, 6 X 6, cisterna 18
6 t, com semi-reboque leito baixo, 20 t 32
Can AAe OERLIKON 35mm, AR 7
VBR EE-9 (CASCAVEL) 9

7-44
VBTP EE-11 (URUTU) 11
Carregadeira (SR / SL) 9 / 10
Equipamentos

Motoniveladora 11
mecânicos

Rolo compactador 12
Trator agrícola 8
Trator de esteira (Pequena potência) 10
Trator de esteira (Média potência) 14
Trator de esteira (Grande potência) 30
VBC CC M41 24
VBC OAP 105 mm M 108 22
Viaturas sobre lagartas

VBC OAP 155 mm M 109 24


VBC CC (LEOPARD 1 A1) 44
VBC CC (M60 A3 TTS) 55
VBE Lç Pnt 34
VBE Lç Tb (tubos) 30
VBE Ab Bre (abertura de brechas) 30
VBE Canhão Dest 165mm M 728 25
VBC Eng (lâmina ou rolo) 53
VBTP (M113-B) 11
M 578 (Soc) 25

b. Viaturas de maior Número-Classe

Tipo de Vtr Número-Classe


C Mec M 41 24
Inf L 5 t, 4 X 4 - MERCEDES BENZ 12
Inf Mtz VBE Lç Pnt 34
Inf Pqdt 5 t, 4 X 4 - MERCEDES BENZ 12
Inf Sl VBE Lç Pnt 34
Bda Bld e M 41 24
Mec LEOPARD 1A1 44
(2) M 60 A3 TTS 55
B Div VBC Eng 53
Obs:
(1) para o Ap Log, poderão ser consideradas outras Vtr, com diferentes número-
classe;
(2) depende da dotação da Bda.

7-45
ARTIGO II

TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS DE ÁGUA

5-2. CURSOS DE ÁGUA

a. Transposição de vaus

VAU (m)
ELEMENTOS OBSERVAÇÕES
(1)
Combatente a pé 1,00 (1) Corrente moderada, fundo firme
Viaturas ¼ e ¾ t sobre rodas e Art e margens favoráveis.
0,60 (2) Anfíbio
AR
Viaturas 2 ½ t e 5 t 0,75 - Flutua em profundidade >1,60
m
VBR (CASCAVEL) 1,10
- Entre 1,10 e 1,60 m, com a
VBTP (URUTU) (2) 1,10 hélice ligada, consegue transpor o
VBTP (M113) (3) 1,60 curso de água com restrições.
BLINDADAS
VIATURAS

VBE L Pnt e L - Velocidade anfíbia ≤ 2,5 m/s ou


1,20
Tubos (4) 9,0 km/h.
VBC O AP 105 mm - Aclive máximo na 2ª margem:
1,05 - 10% ou 6° (quando flutuando);
M 108
VBC O AP 155 mm - 45% ou 24° (quando na Tva de
1,05 vau).
M 109
(3) Anfíbio
VBC CC (M41) 1,20

7-46
1,20 - Flutua em profundidade ≥ 2,0 m
(5) - Entre 1,60 e 2,0 m consegue
VBC CC
2,25 transpor o curso de água com
(LEOPARD 1-A1)
(6) restrições.
(4)
5,00 - Velocidade anfíbia ≤ 1,6 m/s ou
(7) 5,8 km/h.
1,20 - Aclive máximo na 2ª margem:
VBC CC (M60 A3 - (5) - 20% ou 11° (quando
TTS) (4) 2,40 flutuando);
(6) - 50% ou 26° (quando na Tva de
VBC Eng 1,20 vau).
(4) Aclive máximo de 60% ou 30°.
(5) Sem preparação do CC.
M 578 e M 728 1,07 (6) Com preparação do CC.
(7) Com snorkel.

b. Principais características dos cursos de água

CARACTERÍSTICAS INFORMAÇÕES
L < 100 m: normal
LARGURA (L) 100 m < L < 300 m: de vulto
L > 300 m: de grande vulto
Vel < 1,0 m/s: pequena
VELOCIDADE DA CORRENTEZA (Vel) 1,0 m/s < Vel < 1,5 m/s: moderada
Vel > 1,5 m/s: rápida
Lodoso
NATUREZA DO LEITO
Não lodoso
Máxima p/CC=60% ou 30°( ver Quadro Prf
5-9)
DECLIVIDADE DAS MARGENS PARA Máxima p/demais Vtr SL=45% ou 24° ( ver
TRAVESSIA A VAU Quadro Prf 5-9)
Máxima p/ Vtr SR=30% ou 27° ( ver Quadro
Prf 5-9)
PROFUNDIDADE Vaus (ver Quadro Prf 5-2 - a.)
NATUREZA DAS MARGENS Ver Quadro Prf 5-3.
OBSTÁCULOS Ilhas, corredeiras, Pnt Dest, etc

5-3. IMPLICAÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS DOS CURSOS DE ÁGUA NO


EMPREGO DOS MEIOS DE TRAVESSIA
Meios de
Psg a vau Bt Ass Vtr Anf Psd Al Prtd L Prtd P Pnt
Tva ⇒
Ter sujo e
irregular (1ª - R - R R - -
Mrg)
7-47
Acesso difícil à
1ªMrg e/ou - R R R R R R
2ªMrg
I Vtr e
Talude nas R tropa à I R R R R
R
Mrg pé h > 3,0 m h > 3,0 m h > 3,0 m h > 3,0 m

I
I
Aclive >
Rampas nas Aclive >
60% ou - - R R R
margens 60% ou
30º para
30º
Vtr SR/SL
R
Mrg frouxas sem - I - R R R
rampas
Profundidade R I I R
- - -
junto às Mrg > 1,0 m < 0,75 m < 1,0 m < 1,0 m
I R
R R I I I
Profundidade (Ver Tab (Ver Tab
< 0,5 m < 0,5 m < 0,75 m < 1,0 m < 1,0 m
Prf 5-2.a) Prf 5-2.a)
I I I I I I I
Correnteza
> 1,5 m/s > 1,5 m/s > 1,5 m/s > 3,0 m/s > 3,3 m/s > 3,0 m/s > 3,0 m/s
R
Cobertas sem Cob
R
(ZRFME e P - ou com - -
sem Cob ou com Veg densa
Atq) Veg
densa
Veg ciliar
R R R - - - -
densa
L < 100m ⇒ Tva normal; 100m ≤ L < 300m ⇒Tva de vulto; L ≥ 300 m⇒
Largura
Tva de grande vulto
Natureza do
leito I - - - - - -
(lodoso)
Lig ruim com a
R - R - R R R
rede de Estr
Obstáculos
como: Pnt Dest
a jusante;
saliente nas
- R R R R R R
Mrg;
corredeiras;
Veg; ilhas;
sinuosidade...

LEGENDA: R (restritivo); I (impeditivo)

7-48
5-4. PRIMEIRA FASE TÉCNICA (ASSALTO)
a. Botes de assalto
Tempo para viagem
Capacidade
Guarniçã Velocidade de ida e volta (em
máxima min)
Material o máxima da
(além da
(Sd Eng) correnteza Largura do rio
guarnição)
90 m 150 m 300 m
12 Fuz
Bote simples 3 1,50 m/s 4 6 10
Duralumí equipados
nio 22 Fuz
Pontão (a motor) 2 1,50 m/s - 4 6
equipados
Navegação a 12 Fuz
3 1,50 m/s 4 6 10
Pneumátic remo equipados
o Navegação a 14 Fuz
2 3,50 m/s - 4 5
motor equipados
Obs:
(1) os botes permitem a Tva de Mtr leves e pesadas, de morteiros 60 e 81mm e CSR
57mm com certa quantidade de munição, reduzindo-se, nesse caso, o número de homens
transportados;
(2) em rios de pouca largura - até 40m - e desde que o fogo Ini possa ser
neutralizado da primeira margem, as passadeiras podem ser utilizadas para a travessia de
tropas de assalto, dispensando, nesse caso, o emprego de botes de assalto;
(a) dosagem ideal: 1 Psd por Pel Fuz em 1º Esc;
(b) dosagem mínima: 1 Psd por Cia Fuz em 1º Esc.

b. Exemplo de quadro-base para a travessia de um BI em vagas de botes de


assalto
Pessoal que não Pessoal que não é da Pessoal
Efetiv
atravessa com sua fração e que atravessa a Nr de
Elemento o
fração com ela atravess Botes
Of Pr Ef Especificação Ef Especificação ar
Cia Fuz (cada)
- Pel Fuz (x 3) 1 36 - - 1 Padioleiro 38 4
- Pel Ap 1 27 3 3 Motr - - 25 3
1 Subten,
1 Sgte
- Cmdo Cia e
1 17 13 1 Cb Op Micro, 1 OA 6 1
Sec Cmdo
2 Sd Mort,
8 Pr Gp Log
15
Soma 5 16 - 4 - 145 16
2
Pel Cmdo (-)
Pel Com (-)
Pel Mrt (-)
Cmdo BI e Cia C 23
11 207 Pel Sup, - - 34 3
Ap 0
Pel Mnt (-),
Pel Sau,
Pel AC

7-49
Soma 68
26 - - - - 469 51
(BI com 3 Cia Fuz) 6
Obs:
(1) este quadro pode variar de unidade para unidade, em função de sua
organização interna e dos meios disponíveis;
(2) o restante do pessoal e material do BI que não atravessa nos Bt Ass utilizará,
mais tarde, Psd, Prtd L, Prtd P e Pnt;
(3) o quadro considera todo o BI Mtz atravessando o rio em vagas de botes
próprios;
(4) não estão consideradas a reserva de material e a articulação da Unidade.

7-50
c. Um exemplo de articulação de uma Bda Inf Mtz para a travessia utilizando
vagas de assalto

B V
O A
T G
E A
S

Cmdo Cia Cmdo Cia Cmdo Cia Cmdo Cia



D e O Art e O Art e O Art e O Art
E V
A
G
A A Ap Ap Ap Ap
S
S
A 3ª
L Elm Cmdo/BI Elm Cmdo/BI
V
T e e
A
O Elm Cia C Ap Elm Cia C Ap
G
A

V
A
G
(Res) (Res)
A

Psd Elm a pé Restante do BI/1º Esc


(Res)

Prtd L
Elm essenciais dos BI, Restante do BI/1º Esc
da Bda e Elm de apoio

Restante do BI/1º Esc


Prtd P
CC, Vtr P das Bda e
dos Elm de apoio

Restante das Bda/1º Esc, Bda Res e DE (-)


Pnt

7-51
d. Exemplo de quadro de articulação de um BI Mtz para Trsp C Agu em Bt de
assalto

1ª Cia Fuz (+ 1º/3ª Cia Fuz) 2ª Cia Fuz


- Cmdo, OA Mrt Me e Art e - Cmdo, OA Mrt Me e Art e
Radiop Radiop
1ª vaga - 4 Pel Fuz - 3 Pel Fuz
Vagas de - Sec AC/Pel Ap - Sec AC/Pel Ap
Botes (35 BOTES) - Elm Sau - Elm Sau
Próprios - 1º/52ª Cia E Cmb
(41
BOTES) (21 BOTES) (14 BOTES)
- Sec C (-) - Sec C (-)
2ª vaga
- Pel Ap (-) - Pel Ap (-)
(06 BOTES)
(03 BOTES) (03 BOTES)
3ª Cia Fuz (-1º Pel Fuz) Cia C Ap
- Cmdo, OA Mrt Me e Art e - Elm EM Btl
Radiop - Pel Cmdo (-)
- Sec C (-) - Pel Com (-)
- 2 Pel Fuz - Elm Sau
- Pel Ap
- Elm Sau
(03 BOTES)
Vaga de
(18 BOTES) (14 BOTES)
Retorno
Gp Cmdo BI
- Cmt
- Radiop
- O Lig Art
-
- Tu Rec
- Adj S/3

(01 BOTE)
Obs: este quadro especifica a seqüência e a organização das frações de um BI
Mtz para a transposição de um curso de água obstáculo em botes de assalto.

5-5. SEGUNDA FASE TÉCNICA


a. Passadeira
NATURE- METROS Trnp Nec RENDI-
TEMPO EFETIVO
ZA DO POR (por UTILIZAÇ MENTO
TIPO DE Cnst
SUPORT EQUIPAGE equipage ÃO Noit
(2) Cnst Mnt Dia
E M m) e
Tropas a 5,0 m / 75 H 40 H
Normal 144
Flutuador pé min 1 Pel / min / min
2 Vtr 2 ½ t 1
de Tropas a E 150 H /
c/ Rbq 0,8 m / Cmb GE
Reforçada alumínio 30 pé e Vtr ¼ min
min
t 200 Vtr/h
Obs:
(1) as passadeiras não devem ser empregadas em rios de largura superior a 150m;
7-52
(2) o tempo de construção é calculado para trabalhos diurnos com pessoal treinado.
Para trabalhos noturnos, acrescer 50 % às necessidades.
(3) o RENDIMENTO indica o número de combatentes que atravessam a Psd em
um minuto.

7-53
b. Portadas

Nr de
Espaç Viagens/ho
Tp Corrente Transpor
Nr de o Efetivo ra (4) (5) (6)
MATERI Cnst za Classe te
Suporte p/carg
AL (min) máxima (2) Necessár Largura do
s a rio (m)
(1) (3) (m/s) io
(m) 10 20
Cnst Op 300
0 0
Portada 4 11,43 30 2,70 8 1 3 Vtr 2 ½
Tática 5 14,65 35 3,00 12 Pel 1 t 10 6 4
Leve 16 E GE c/Rbq
6 14,65 45 3,30
Cmb
1,50 45/35
2,00 40/15
3 6,7 15 5 Vtr 5 t
2,50 35/10
3,00 25/-
1,50 70/60
Ponte
2,00 60/40
Modular 4 13,4 20 6 Vtr 5 t
2,50 60/30
Pesada
3,00 45/- Tripulaçã
10 6 4
1,50 75/70 o
2,00 70/60
5 20,1 25 7 Vtr 5 t
2,50 70/50
3,00 60/-
1,50 80/75
2,00 70/65
6 26,8 30 8 Vtr 5 t
2,50 70/55
3,00 70/-
Obs:
(1) o tempo de construção não inclui o preparo das margens e considera o
emprego de tropa treinada, de dia. À noite, acrescer
50% ao tempo necessário;
(2) o primeiro número-classe das portadas PMP refere-se à navegação
longitudinal e o segundo à navegação transversal
(convencional). O traço (-) representa a
impossibilidade de utilização;

navegação navegação
longitudinal transversal

(3) tempo de Cnst de rampas de portadas (se necessário): acrescer 30 min ao


tempo de construção da Prtd, com ou sem utilização do reforçador de solos, para cada
margem;
(4) a quantidade máxima de Vtr por viagem da portada depende do número-classe
e do comprimento das Vtr/Eqp;
(5) o número de viagens/hora à noite diminui para 60% com relação às realizadas
de dia;
7-54
(6) o número de viagens/hora compreende o somatório das viagens de ida e de
volta. Para fins de planejamento tático, deve-se considerar apenas 50% desses
números para o transporte de Vtr/Mat/Eqp à 2ª margem;
(7) para que seja compensadora a operação de portadas, as larguras mínimas do
curso de água são as seguintes:
- Prtd Leve: 45 m;
- Prtd Pesada: 75 m;

7-55
(8) o número de Prtd em cada local, de acordo com a largura do rio, é o seguinte:

Nr total Nr total de Prtd


Largura do curso de Nr de Prtd Nr de
de por
água operando Prtd
Prtd por Bda em 1º Esc
(m) por local Res
local Prtd L Prtd P
Até 100 1 1 2 2 4
100 a 200 2 1 3 3 6
200 a 300 3 1 4 4 8
300 a 400 4 2 6 6 12
400 a 500 5 2 7 7 14
500 a 600 6 2 8 8 16
600 a 700 7 2 9 9 18
700 a 800 8 3 11 11 22
800 a 900 9 3 12 12 24
900 a 1000 10 3 13 13 26

(9) a reserva prevista é a constante do quadro acima. Caso portadas de classes


diferentes operem no mesmo local, a(s) portada(s) reserva(s) será (ão) do tipo da de
maior classe.

5-6. TERCEIRA FASE TÉCNICA


a. Pontes

Natureza Trnp Efetivo Tp Rend


Material Metros por Nec por Class Cnst
do suporte iment
e Tipo Equipagem Equipage e (Cl) Cnst Mnt (4)
(3) o
m (5)
1,20
pontão 3 Vtr 2 ½ t 16 1 Pel E
Pnt Leve 13 1 GE m/mi
metálico com Rbq (1) Cmb 200
n
Vtr/h
26 1 VBE L Gu da Gu da 30
Pnt LVB sem suporte 60
(6) Pnt Vtr Vtr min
com
Pel E 3h Intv =
2 DS 25m 50
normalmente Cmb ou (cada 30 m
Pnt Pa ou 25 Vtr 5t ou 1 GE
sem suporte Cia E ) ou e
1 DD 40m 35
Cmb 5,5 h Vel =
seções 78,2 m (7) 45 16
Pnt Tr Tr
flutuantes (10 SI, 4 SR a 150 km/h
Modular 26 Vtr 5t (da Cia (da Cia
(interior e e 60 m/h
Pesada E Pnt) E Pnt)
rampa) 6 Embc Man) (2)
Obs:
(1) velocidade da correnteza: moderada (1,0 m/s < V < 1,5 m/s);
(2) classes:
- Cl 60 para velocidade da correnteza até 2,5 m/s;
- Cl 45 para velocidade de correnteza entre 2,5 e 3,0 m/s;
- acima de 3,0 m/s consultar manual técnico (Nec ancoragem especial);
(3) as profundidades mínimas requeridas são as seguintes:
- flutuadores, botes em geral e pontões pneumáticos: 0,50m;
- pontões metálicos: 0,75m;
7-56
(4) o tempo de construção é calculado para trabalhos diurnos, com pessoal
treinado. Para trabalhos noturnos acrescer 50% às necessidades;
(5) tempo de Cnst de rampas de pontes (se necessário e caso esse trabalho não
possa ser realizado com antecedência ou simultaneamente à Cnst da Pnt), com ou sem
utilização do reforçador de solos: acrescer 30 min para cada margem;
(6) vãos possíveis de serem vencidos: ver Nr 2) da letra b. a seguir;
(7) SI = Seção Interior e Sr = Seção de Rampa.

7-57
b. Possibilidades das equipagens de ponte
1) Equipagem de Portada Leve
Distribuição Nr Eq Comprimento Pnt Portadas
2 (4SF) ou
Pel Eqp Ass / Cia E Cmb / Bda 2 26 m 2 (5SF) ou
2 (6SF)
Bda
4 (4SF) ou
Cia E Pnt / BEC / Bda Bld ou Mec 4 52 m 4 (5SF) ou
4 (6SF)
9 (4SF) ou
DE Cia E Pnt / BEC / ED 9 117 m 9 (5SF) ou
9 (6SF)
12 (4SF) ou
Ex Cmp Cia E Pnt Flu/EEx 12 156 m 12 (5SF) ou
12 (6SF)

2) Ponte Lançada por VBE L Pnt - vãos possíveis de serem vencidos:


- margens firmes: deixar 1 m para cada lado, perfazendo até 24 m;
- margens fracas: deixar 3 m para cada lado, perfazendo até 20 m;
- com a utilização de cavalete como suporte intermediário, pode-se ultrapassar,
com duas pontes, um vão de até 42 m;
- para seu emprego necessita que sejam neutralizados os fogos diretos sobre o
C Agu.
Nr Pnt Nr Vtr
Distribuição
L Vtr L Pnt
Bda
Pel Eqp Ass / Cia E Cmb / Bda 4 2
Cia E Pnt / BEC / Bda Bld ou Mec 8 4
DE Cia E Pnt / BEC / ED 4 8
Ex Cmp Cia E Pnt Pa / EEx 8 4

3) Equipagem de Ponte Modular Pesada


Compr
Distribuição Nr Eq Pnt Portadas
Pnt
2 (3SF) ou
1
Pel Eqp Ass / Cia E Cmb / Bda Inf L
(4 SR + 10 78,2 m 2 (4SF) ou
ou Inf Sl 2 (5SF) ou
SI)
1 (6SF)
Bda
4 (3SF) ou
2
4 (4SF) ou
Cia E Pnt / BEC / Bda Bld ou Mec (2 SR + 20 156,4m
4 (5SF) ou
SL)
2 (6SF)
8 (3SF) ou
4
8 (4SF) ou
DE Cia E Pnt / BEC / ED (16 SR + 40 279,2 m
8 (5SF) ou
SI)
8 (6SF)
8 (3SF) ou
4
8 (4SF) ou
Ex Cmp Cia E Pnt Flu / EEx (16 SR + 40 279,2 m
8 (5SF) ou
SI)
8 (6SF)
7-58
Obs:
SI (Seção Interior) = 6,7m; SR (Seção de Rampa) = 5,6 m; SF (Suporte
Flutuante).

7-59
5-7. UM EXEMPLO DE NECESSIDADES EM MATERIAL E EM PESSOAL DE
ENGENHARIA PARA A TRANSPOSIÇÃO DE UM CURSO DE ÁGUA POR UMA
DIVISÃO DE EXÉRCITO

a. 1ª Fase Técnica
Dosagem necessária
Meio de transposição
Material (1) Pessoal de Eng (2)
1 VBP - 36/BI 4 Pel E/BI
Botes de Assalto
(3)(4)(5) 2 VBP - 58/BI 6 Pel E/BI
3 VBP - 75/BI 7 Pel E/BI
Obs:
(1) computados a reserva de 1/3 de pessoal e material e os guias para as vagas
de retorno;
(2) cada bote de assalto necessita de uma tripulação de três homens de
engenharia (já computados nas necessidades de pessoal);
(3) VBP - Vaga de Botes Próprios;
(4) 36/BI - 36 botes de assalto por batalhão de infantaria;
(5) poderá ser empregada passadeira em rios com até 40m de largura e com
possibilidade de neutralização dos fogos diretos sobre o C Agu.

b. 2ª Fase Técnica

Meio de transposição Dosagem básica Pessoal de Engenharia


Cnst - 1 Pel E/Psd
Passadeira (*) 1/Bda
Mnt - 1 GE/Psd
Cnst - 1 Pel E/local
Portada leve 1 local/Bda
Op - 1 GE/Prtd
Portada pesada 2 locais/Bda a cargo da Cia E Pnt
Obs: (*) Para Ap Log e transposição da Res da Bda.

c. 3ª Fase Técnica
Pessoal de
Meio de Largura do rio
Dosagem básica Engenhari
transposição (L)
a
L ≤ 100 m
Normal 1 Pnt por Bda de 1º Esc construção
100 m < L ≤ 300 ou e
Ponte Modular m 2 por DE manutençã
Pesada Obt de vulto o
L > 300 m a cargo da
Obt de grande 1 Pnt por DE Cia E Pnt
vulto

7-60
ARTIGO III

MOBILIDADE

5-8. ESTRADAS

a. Classificação de Rdv segundo as normas brasileiras

CLASSE DAS
CLASSE DA RODOVIA PONTES OBSERVAÇÕES
(NB-6/1960)
CLASSE ESPECIAL > 36 São características técnicas de uma
CLASSE I 36 rodovia: raio mínimo de curva horizontal,
CLASSE II 24 declividade longitudinal (rampa), pista,
CLASSE III 12 acostamento e velocidade diretriz.
Obs:
(1) estas normas aplicam-se aos projetos de estradas federais e aos de estradas de
planos regionais. Aplicam-se tanto aos projetos de estradas novas como aos de
melhoramentos das estradas existentes;
(2) as características Tec de uma estrada são função de sua classe;
(3) não existindo rodovias de classe IV nas NB, considerar como tal aquelas cujas
características sejam inferiores às previstas para as de Cl III. Por exemplo: os caminhos
carroçáveis, algumas estradas de terra, etc.

b. Tipo de chapa de rodagem


Normalmente, existe uma correlação entre a classe das rodovias e o tipo de chapa
de rodagem, a saber:

Classe da Rdv Tipo da chapa de rodagem


Cl Esp e Cl I concreto, concreto asfáltico
concreto asfáltico, tratamento tipo betuminoso,
Cl II
revestimento primário
Cl III revestimento primário, terra melhorada
Outras estradas terra melhorada, terra natural

c. Capacidade das rodovias e reduções

Ton diária para a Reduções aplicáveis às várias


frente condições (2)
Tráfego de
Restriç Terreno Sob
TIPO DE RODOVIA Cpcd Sup
ão de chuvas
Max Ondu Movime
Z largura Monta- prolonga
(1) ZA - n-
Cmb da pista nhoso das
lado tado
Concreto 60.000 36.000 8.400 0,75 0,90 0,70 0,40 0,80
Asfalto 45.000 27.000 7.300 0,75 0,90 0,70 0,40 0,70

7-61
Tratamento
superficial 30.000 18.000 5.800 0,75 0,80 0,60 0,35 0,60
betuminoso
Revestimento
10.150 6.090 3.400 0,75 0,80 0,50 0,30 0,40
primário
Terra melhorada 4.900 2.940 1.600 0,75 0,75 0,40 0,20 0,10
Terra natural 1.200 720 400 0,65 0,65 0,30 0,15 0,07
Obs:
(1) a capacidade máxima refere-se a uma rodovia com alinhamento plano e reto, o
revestimento e o subleito em excelentes condições, controle de tráfego, movimento
contínuo e veículos trafegando em duas faixas em um só sentido. Fora dessas
características deverão ser feitas as devidas reduções;
(2) para obter-se a Cpcd reduzida para determinada condição deve-se multiplicar
a Cpcd máxima pelo(s) fator(es) de redução;
(3) as tabelas dos subparágrafos e. e f. a seguir são originárias da tabela acima.

7-62
d. Possibilidades de tráfego de uma rodovia
Largura
Possibilidades de tráfego
para Vtr SR para Vtr SL
Unicamente para viaturas isoladas de largura apropriada No mínimo No mínimo 4
e em um sentido somente (mão única) 3,5 m m
Geralmente de mão única (um só sentido), não permite
3,5 m a 5,5 m 4ma6m
ultrapassagem ou cruzamento de direção oposta
Fluxo simples 5,5 m a 7 m 6ma8m
acima de 8
Fluxo duplo acima de 7 m
m

e. Capacidade das rodovias já com as devidas reduções (t/D)


Terreno Terreno Terreno
ondulado movimentado montanhoso
Tipo da rodovia Estaçã Estaçã Estaçã
(chapa de rodagem) Temp Temp Temp
o o o
o o o
chuvos chuvos chuvos
bom bom bom
a a a
54.00 42.00 24.00
Concreto 43.000 33.600 19.200
0 0 0
40.50 31.50 18.00
Asfalto 28.300 22.000 12.600
0 0 0
24.00 18.00 10.50
Tratamento superficial betuminoso 14.400 10.800 6.300
0 0 0
Revestimento primário 8.100 3.200 5.000 2.000 3.000 1.200
Terra melhorada 3.600 360 1.960 190 980 100
Terra natural 800 50 360 25 180 12
Obs:
(1) a tabela foi organizada considerando-se:
- operações prolongadas;
- rodovias conservadas pela Engenharia;
- tráfego nas duas faixas, num só sentido.
(2) esta tabela pode ser usada como guia para fins de planejamento, na ausência
de dados mais precisos, quando for necessário determinar a capacidade de uma
rodovia, inclusive para fins de transporte de suprimento.
(3) a capacidade máxima da rodovia inclui necessidades para:
- fins operacionais;
- atender à população civil;
- o transporte de suprimento;
- atender a outros encargos de Ap Log.
f. Suprimento na ZA ou ZI, com restrições
Sup na ZA e ZI (RM) Terreno Terreno Terreno
(t/D) ondulado movimentado montanhoso
Estaçã
Estação
Tempo Tempo Estação Tempo o
Tipo de chapa de rodagem chuvos
bom bom chuvosa bom chuvos
a
a
Concreto 32.400 25.900 25.200 20.000 14.400 11.500

7-63
Asfalto 24.300 17.000 18.900 13.200 10.800 7.500
Tratamento superficial betuminoso 14.400 8.600 10.800 6.400 6.300 3.700
Revestimento primário 4.800 1.950 3.000 1.200 1.800 730
Terra melhorada 2.200 220 1.200 120 580 60
Terra natural 450 30 200 15 100 7
Obs: esta tabela foi organizada abatendo-se, da(s) capacidade(s) máxima(s) da(s)
Rdv, as Nec para:
- fins operacionais (Trnp de tropa);
- atender à população civil;
- atender a outros encargos de Ap Log.

7-64
g. Suprimento na Z Cmb, com restrições

Suprimento na Z Cmb Terreno Terreno Terreno


(t/D) ondulado movimentado montanhoso
Estaçã
Estação Estação
Tempo Tempo Tempo o
Tipo de chapa de rodagem chuvos chuvos
bom bom bom chuvos
a a
a
Concreto 7.500 6.000 5.900 4.700 3.400 2.700
Asfalto 6.500 4.600 5.100 3.600 3.000 2.050
Tratamento superficial betuminoso 4.600 2.700 3.500 2.100 2.000 1.200
Revestimento primário 2.700 1.100 1.700 680 1.000 400
Terra melhorada 1.200 120 640 64 320 32
Terra natural 260 18 120 9 60 4
Obs: esta tabela foi organizada abatendo-se, da(s) capacidade(s) máxima(s) da(s)
Rdv, as Nec para:
- fins operacionais (Trnp de tropa);
- atender à população civil;
- atender a outros encargos de Ap Log.

5-9. DESLOCAMENTO ATRAVÉS DO CAMPO


Os aspectos do terreno que influem no deslocamento através do campo são: tipo do
terreno, situação do solo, vegetação, construções e condições hidrológicas.

a. Tipo do terreno
1) Classificação do terreno quanto à declividade longitudinal (rampas), para as
operações militares.

TIPO DECLIVIDADE
Plano ( até 6° ) rampas até 10%
Ondulado ( entre 6° e
10% < rampas < 30%
17° )
Movimentado
30% < rampas < 45%
( entre 17° e 24° )
Montanhoso
rampas acima de 45%
( mais de 24° )

2) Rampas
a)Na avaliação das rampas, as inclinações abaixo são, normalmente, aceitas
como limite superior para:

Tipo de Vtr Inclinação máxima


CC, OAP M108, VBC Eng e M 60 % ou 30º
578
VBTP ( M 113 ) 60% ou 30°
Demais Vtr SL 45 % ou 24º
EE-9 (CASCAVEL) 65 % ou 33º
EE-11 (URUTU) 60 % ou 30º

7-65
M 60 A3 TTS 65 % ou 33º
LEOPARD A1 60 % ou 30º
Demais Vtr SR 30 % ou 17º

7-66
b) As alturas máximas de degraus ou taludes AC capazes de serem vencidas
pelas diversas Vtr são as seguintes:

Tipo de viatura Degrau ou talude Max


VBTP M 113 (m)
0,60
VBC CC M41 0,71
VBE L Pnt ou 1,15
Tubos
Vtr sobre

VBC CC
lagartas

1,15
LEOPARD
VBC CC M60 A3 0,91
VBC O AP M108 0,54
VBC O AP M109 0,54
VBC Eng 0,80
Lam/Rolo
M578 e M 728 1,20
VBTP URUTU 0,60
sobre
rodas
Vtr

VBR CASCAVEL 0,65


Demais Vtr 0,30

c) As larguras máximas dos vãos, de fosso AC, capazes de serem vencidas


pelas diversas Vtr são os seguintes:

Tipo de viatura Vão Max (m)


VBTP M 113 1,65
VBC CC M41 1,68
VBE L Pnt ou 1,68
Tubos
Vtr sobre

VBC CC
lagartas

3,00
LEOPARD
VBC CC M60 A3 2,77
VBC OAP M108 1,80
VBC OAP M109 1,80
VBC Eng 2,50
Lam/Rolo
M578 e M 728 1,68
VBTP URUTU 1,00
sobre
rodas
Vtr

VBR CASCAVEL 1,00


Demais Vtr 0,60

b. Situação do solo
- Solo seco
O solo seco, normalmente, tem capacidade de suportar qualquer viatura, com
exceção do de constituição arenosa, que pode dificultar ou, mesmo, impedir o movimento.
2) Solo úmido
Neste caso, a Engenharia deverá ser chamada para realizar ensaios (ou testes)
no terreno. O solo arenoso, normalmente, terá sua capacidade de suporte aumentada.

7-67
c. Vegetação
1) Árvores com diâmetro:
a) menor que 5 cm constituem leve empecilho ao deslocamento de Vtr sobre
lagartas;
b) entre 5 e 15 cm: podem ser vencidas por CC leve;
c) entre 15 e 20 cm: podem ser vencidas por CC médio.
2) Normalmente, árvores constituem obstáculos para viaturas sobre rodas.
3) As árvores com diâmetro entre 5 e 20 cm poderão constituir obstáculo quando se
encontrarem muito juntas umas das outras. Para que isso não aconteça, o intervalo médio
entre as árvores deverá ser superior a 5m.

d. Construções
As construções que podem constituir obstáculos ao movimento e que por isso
requerem o emprego da Eng são, entre outras:
1) aterros e cortes para ferrovias e rodovias;
2) áreas edificadas;
3) muros de pedra e cercas;
4) diques.

e. Condições hidrológicas
Incluem: cursos de água e canais, barragens – reservatórios, valetas de irrigação,
lagos, charcos, pântanos, saídas de fontes subterrâneas e outros. Normalmente, a
Engenharia é empregada para vencer estes obstáculos.

7-68
5-10. RENDIMENTO DE TRABALHOS DE APOIO À MOBILIDADE
a. Estradas Rendimento (1) (2)
1) Conservação (3)
a) Estrada pavimentada 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.D/30 km.
b) Estrada não pavimentada 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.D/20 km
2) Reparação (3)
a) Terreno de nossa posse 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.h/20 km
b) Terreno recém conquistado 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.h/8 km
3) Melhoramento (3) 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.h/0,5 km
4) Balizamento de pista 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.h/1 km
5) Construção de pista (3) 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.h/0,25 km
6) Balizamento e melhoramento de vau (3) 0,5 Pel E Cmb.h
7) Reforço de solo (3) 1 GE.20 min → 40 m
8) Ultrapassagem de crateras, pequenos 1 GE.10 min → 1 Cj
cursos de água, depressões, etc, utilizando (cada Cj pode cobrir uma extensão de
VBE Eng L Tubos (Feixe de tubos) até 18 m, dependendo da situação do
obstáculo)
b. Pontes
1) Reparação
a) Danos leves (causados pela F Ae) 6 GE.h
b) Danos médios (causados pela F Ae) 9 Pel E Cmb.h
c) Danos pesados (causados pela F Ae) Construir outra ponte
2) Construção
a) Pnt L por Vtr Guarnição da Vtr – vide Prf 5.6 - a.
b) PMP – 2,5 m/min vide Prf 5.6 - a.
3) Construção de rampa
a) Com Eqp Mec 0,5 GE.h ou 0,5 Sec E Cnst.h
b) Com explosivo 2 GE.h
c. Abertura de passagens com a utilização
de equipamento especializado
1) Trilha (60 m x 0,6 m) (4) 20 min
2) Brecha (100 m x 7 m) (5) 30 min
3) Capacidade de VBC Eng, dotada de rolo 20 m/min, complementando o trabalho
corrente ou lâmina realizado com os Eqp especializados
d. Abertura de passagens em vegetação
ciliar
1) Limpeza de macegas e árvores esparsas 4 H.h
com diâmetro até 15 cm. (6)
2) Desmatamento de bosques com árvores 2 Pel E Cmb.h
com diâmetro até 30 cm. (6)
3) Desmatamento de bosques com árvores 1 GE.h
com diâmetro até 60 cm com Eqp Mec
Obs:
(1) os tempos devem ser acrescidos de 50% no caso de Trab Not;
(2) o rendimento de um dia corresponde à jornada de 10 horas de trabalhos
diurnos;
(3) rendimento com a utilização de Eqp Mec Eng;
(4) utilizando fita explosiva;
(5) utilizando carga linear explosiva;

7-69
(6) utilizando moto-serra.

7-70
ARTIGO IV

CONTRAMOBILIDADE

5-11. RENDIMENTO DE TRABALHOS DE APOIO À CONTRAMOBILIDADE


Construção de obstáculos Rendimento
12 Pel.h/km ou 4 Pel E Cmb.h/km
a. C Min AC
Com Eqp Esp 30 min / km
b. Cratera em estrada 1 Pel E Cmb.h
c. Destruição de Pnt ou Pntl 2 Pel E Cmb.h
d. Destruição de vau 1 Pel E Cmb.h
e. Agravamento de curso de água
1) por taludamento: (1)
- 1 margem; 3 Pel E Cmb.h/km
- 2 margens. 6 Pel E Cmb.h/km
2) por minas AC 1 Pel.h/1.500 m2
f. Taludamento, degrau ou parede (1) 0,5 GE.h/50 m
g. Fosso AC (1) 1 GE.h/50 m
h. Abatises – 100m 10 Pel E Cmb.h
i. Obstáculos de arame:
1) pré-fabricados 3 Pel.h/km
2) outros 6 Pel.h/km
Obs:
(1) rendimento com a utilização de Eqp Mec Eng;
(2) no caso de trabalho noturno, os tempos devem ser acrescidos de 50%;
(3) o rendimento de um dia corresponde a uma jornada de 10 h de trabalho diurno;
(4) o rendimento do Pel Fuz é igual a 1/3 do rendimento do Pel E Cmb. Nas tabelas
acima já foram considerados estes valores. Exemplos:
3 Pel.h = 1 Pel E Cmb.h;
1 Pel.h/1.500 m2 =1 Pel E Cmb.h/4.500 m2;
(5) a utilização de equipamento especializado reduz para 1/3 do tempo previsto.

ARTIGO V

PROTEÇÃO

5-12. RENDIMENTO DE TRABALHOS DE PROTEÇÃO

Rendimento
Fortificação de campanha
com Emp Eqp Mec sem Emp Eqp Mec
ª Construção de abrigo para PO 2 Pel E Cmb.h 15 Pel E Cmb.h
b. Construção de abrigo para PC 5 Pel E Cmb.h 30 Pel E Cmb.h
c. Construção de espaldão para CC 1 GE.h 2 Pel E Cmb.h
d. Construção de espaldão para Art 1 GE.h 2 Pel E Cmb.h
1 Cia Inf.D ou 30
Nu Cia 10 Pel E Cmb.h
e. Construção de núcleos Pel.h
Nu BI 30 Pel E Cmb.h 1 BI.D ou 90 Pel.h
Obs:
7-71
(1) no caso de trabalho noturno, os tempos devem ser acrescidos de 50%;
(2) o rendimento de um dia corresponde a uma jornada de 10 h de trabalho diurno.

7-72
ARTIGO VI

DOTAÇÕES DE MATERIAL

5-13. DOTAÇÕES DE MATERIAL DOS DIVERSOS ESCALÕES DE Eng

GU ou G Cmdo Op Bda DE Ex Cmp


Inf Bld
Inf Inf
Tipo de GU Op ou G Cmdo Eng Inf L Pqd ou ED E Ex
Mtz Sl
t Mec
OM Eng ⇒ BEC
Cia Cia Cia E
Cia
BE E E Pnt
Cia E Cmb (2 por E
⇓ Material C
ED) (1)
Pnt Pnt Pa
Eqp
Flu Pa Flu
Bote de assalto 36 36 20 72 90 180
Eq Psd Flu alumínio (144 m) 1 1 1 1 1 2 1
Ptrd L 2 1 1 2 4 9 12
Eq Pnt Ponte Modular Pesada 1 1 2 4 4
- Prtd Cl 55 ou 2 2 4 8 8
78,2 156, 279,
- Pnt Cl 55 (m) 78,2 279,2
4 2
Pnt Pa, DS, Compr = 25 m, Cl 50
2
ou
Pnt Pa, DD, Compr = 40 m, Cl 35 1
Pnt Pa, sobre S Flu, DS, Cl 32,
230
(m)
Pnt L Vtr 4 2 8 6 8
Vtr L Pnt 2 1 4 3 4
Compressor de ar 1 1 1 1 4 5 6
Motoniveladora 1 1 1 1 1 2 12
Carregadeira sobre rodas 1 1 1 1 1 2 12
Trator sobre lagartas 2 1 2 1 2 4 12
Trator multiuso, tipo Bob-Cat 5 4 3 3 5 9
Retro-escavo-carregadeira sobre 1
2 1 2 2 2 12
rodas
Guindaste 1 1 6
Compactador 1 1 1 1 1 1 12
VBC Eng Lam ou Rolo Corrente 4 3 6
VBE Eng L Tubos 3 2 4 3 6
VBE Eng Canhão Dest 165mm 3 2 3 6
VBE Eng Abertura de Brechas 3 3 6
- Rbq para abertura de brechas 2 4 8
- Rbq para disseminação de
2 4 8
minas AC
- Rbq gerador de fumaça 7 7 14 24
Reforçador de solos (m) 80 80 160 320 720
- Vtr 1 1 2 4 8
- Pistas de 40 m 2 2 4 8 16

7-73
Embarcação Patrulha de
20
Esquadra
Embarcação Patrulha de Grupo 10
Embc Log Flu (balsa) 2
Embc Log Empurrador 2

Obs: (1) dotação de cada um dos BEC da ED.

7-74
CAPÍTULO 6

COMUNICAÇÕES

ARTIGO I

CENTRO DE COMUNICAÇÕES

6-1. CAPACIDADE DE APOIO


a. C Com Cmdo
1) São estruturados para prestar o apoio aos PC (ou PCP) e aos PCR.
2) Apóiam, quando for o caso, com reduzida capacidade, elementos localizados em
suas proximidades.
3) Os C Com Cmdo são estabelecidos, determinando a seguinte composição do
Sistema de Comunicações de Comando (SCC), nos Esc Bda, DE e Ex Cmp:
Escalã Nr C Com Cmdo
Apoio Prestado
o disponíveis
Bda 2 (*) PCP/Bda e PCR/Bda
DE 2 (*) PCP/DE e PCR/DE
Ex PC/Ex Cmp, PC/CLEx e PC dos Gpt
7
Cmp Log
Observação
(*) Para atender às situações de emergência, o escalão considerado poderá
utilizar o PC de Elm Subd (normalmente Art) como PC Alternativo, desde que reforçado
em pessoal e material.

b. Centro Nodal (CN)


1) Desdobrados em locais previamente escolhidos, condicionados aos fatores
terreno, situação tática, comunicações e segurança.
2) Cada CN (de DE ou de Ex Cmp) pode estabelecer, em princípio, 4 enlaces de
rede (ligações em MC entre CN), 4 enlaces de junção (ligações em MC entre CN e C Com
Cmdo) e uma quantidade limitada de ligações de apoio (entre CN e Elm não dotados de
MC, localizados em suas proximidades, por meio dos terminais de acesso rádio, dos
Equipamentos Interface de Rede e, eventualmente, de ligações físicas).
3) Os CN são estabelecidos, normalmente, determinando a seguinte composição do
Sistema de Comunicações de Área (SCA), na DE e Ex Cmp:
Nr CN C Com Cmdo tipicamente ligados
Escalã
disponív Ligações Observações
o a 2 CN (c) a 1 CN (d)
eis
- PCP/DE - PCP/Bda - Na Bda, o PCP
8
DE - PCR/DE - PCR/Bda está ligado ao
(a) Outros Elm
- PC/AD - PC/ED PCR através de
desdobrad
os nas

7-75
proximidad MCC/MCR
es do CN (Rspnl deste
Esc).
(a) 2 CN em
- PCP/DE
- PC/Ex Cmp Res, sempre que
- PCR/DE
- PC/CLEx possível.
- PCP/Bda
- PC/Gpt Log (b) 3 CN em
diretamente
- PC/FAT Res, sempre que
Ex 12 Subd
- PC/A Ex possível.
Cmp (b) - PCR/Bda
- PC/E Ex (c) Sempre que
diretamente
- PC/Bda AAAe possível.
Subd
- PCP/DE e/ou (d) Os PCP e
- PC/outras
PC/Bda em Res PCR/DE devem
GU/Ex Cmp
ligar-se a CN
diferentes,
sempre que
possível.

7-76
6-2. DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
a. A distância de segurança serve para orientar os planejamentos para localização de
PC e deve ser tomada em função dos fatores da decisão: missão, inimigo, terreno, meios
e tempo.
b. Dentro das possibilidades do inimigo, deverão ser analisadas, com especial
atenção, a atuação de sua Art e GE. A avaliação da distância de segurança deve
considerar como desejável a localização do PC do escalão considerado em área que
reduza a possibilidade do mesmo ser batido por fogos terrestres do inimigo, priorizando
os meios do mesmo que, doutrinariamente, tenham a missão de aprofundar o combate.
6-3. INSTALAÇÃO
ESCALÃ Área Nec (km2) TEMPO (h) (2)
O PC CN PC CN SISTEMA (3)
Bda 3-4 - 3 - 12
DE 4-6 (1) 6 3 24
Ex Cmp 6-9 (2) 24 3 96
Observações
(1) Mínimo de 10.000 m².
(2) Sem computar os tempos para deslocamentos e reconhecimentos.
(3) DAMEPLAN para Sist Com típico. Para um Sist Com mínimo, se nada for
informado, considerar o tempo para instalação de PC.

ARTIGO II

CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL DE COMUNICAÇÕES

6-4. GENERALIDADES
Faixas de freqüência
FAIXA DE
SIGLA
FREQÜÊNCIA
Muito baixa freqüência (VLF) 3 a 30 kHz
Baixa freqüência (LF) 30 a 300 kHz
Média freqüência (HF) 300 a 3.000 kHz
Alta freqüência (HF) 3 a 30 MHz
Muito alta freqüência (VHF) 30 a 300 MHz
300 a 3.000
Ultra alta freqüência (UHF)
MHz
Super alta freqüência (SHF) 3 a 30 GHz
Extrema alta freqüência
30 a 300 GHz
(EHF)

6-5. SISTEMA DE COMUNICAÇÕES POR ÁREA


a. Alcance
EQUIPAMENTOS OU ALCANCE
LIGAÇÕES (km)
TAR (1) 20
TAR-CN 30
7-77
MCR 40
MCR/Rpt 40
EIR (2) Eqp Rad
Observações
(1) Terminal de acesso rádio.
(2) Equipamento de interface de rede.

7-78
b. Quantidade, tempo de instalação, Nr de ligações
TEMPO DE
QUANTI- Nr LIGAÇÕES
EQUIPAMENTOS INSTALAÇÃ
DADE simultâneas
O (h)
TAR/DE 16 0,5 10
TAR/Ex Cmp 24 0,5 10
MC/CN 8 1 -
MC/C Com Cmdo U (SFC) 1 0.5 -
MC/C Com Cmdo Bda 2 1 -
MC/C Com Cmdo DE 4 1 -
MC/C Com Cmdo
4 1 -
Ex Cmp
MCR/Rpt - 0,5 -
EIR/CN 2 0,5 1 (um) por EIR
EIR/C Com Cmdo Bda 2 0,5 1 (um) por EIR
EIR/C Com Cmdo DE 3 0,5 1 (um) por EIR
EIR/C Com Cmdo
4 0,5 1 (um) por EIR
Ex Cmp

6-6. MATERIAL RÁDIO


Escalão de Emprego
GRUPO ESCALÃO DE EMPREGO
1 Pelotão e inferior
2 Subunidade
3 Unidade/Subunidade
4 Grande Unidade
5 Grande Comando
Situações especiais (órgãos do SIEx, operações especiais,
6
etc).

7-79
ARTIGO III

MEIOS DE COMUNICAÇÕES

6-7. RENDIMENTO DOS MEIOS


a. Centro de Mensagens
TRABALHO POR HORA
Processamento de mensagens (por 15 Msg
processador)
Criptográfico (por criptografias) 150 grupos
Processamento de mensagens automatizado 100 Msg

b. Tabela de rendimento de mensageiros


VELOCIDADE (km/h)
TIPO DE MENSAGEIRO
DIA NOITE
Aerotransportad Avião Varia em função das Crtr da
o Helicóptero Anv
Motorizado (Vtr ¼ t ou
50 30
motocicleta)
A pé 7 5
Observações
Reduções no rendimento médio:
1) estradas de trânsito difícil................................50 %;
2) região submetida a ação direta do inimigo......30 %;
3) mau tempo, neblina, neve, etc.........................25 %.

c. Meios rádio e físico


MEIOS Palavras ou
grupos
Radiotelefonia 100 / h
Radiotelegrafia 200 / h
Radioteleimpress (SIMPLEX) 500 / h
ão (DUPLEX) 1000 Msg
Telefone 120 / h
Telégrafo 250 / h
Teleimpressor (SIMPLEX) 650 / h
(DUPLEX) 1300 Msg

d. Construção e reparação de linha


1) Velocidade de lançamento
VELOCIDADE (km/h)
TIPO DE CIRCUITO
A PÉ Vtr
Fio duplo telefônico (FDT) 2,5 (Tu 3 H) 5,0 (Tu 6 H)
Cabo de longa distância 1,0 (Tu 8 H)

7-80
Cabo múltiplo 2,0 (Tu 8 H)

7-81
2) Velocidade de reparação em FDT e estabelecimento de ligação por MCR
DE DIA À NOITE
Tempo em minutos por circuito de FDT
70 120
interrompido
Instalação e alinhamento de 2 terminais MCR 60 min
Para cada repetidor (atendido) Acrescer 30 min

e. Número de mensagens conduzidas por mensageiros e percursos percorridos

Ex
DE
Cmp
17.00 150.00
Mensagens (ou malotes) por mês
0 0
145.00
km percorridos por mês 1.130
0

f. Número de chamadas telefônicas


DE Ex Cmp
Chamadas por dia 2.000 12.000

g. Consumo de combustível
1) Posto rádio parado (Vtr funciona 15 min por hora) = 1 litro/h.
2) Construção de linha = 30 % de acréscimo além do deslocamento normal.

TABELA DE RENDIMENTO DE VIATURAS E GERADORES

RENDIMENTO CAPACIDADE
TONELAGEM TIPO DOS TANQUES Volts Observações
Em Dslc Em Op (litros)
7 3,3 l/h 50 24
¼t Gas
6 3,5 l/h 40 12
¾ t Ford Gas 5 4 l/h 60 12 Rádio
¾ t Engesa Diesel 6 3,8 l/h 100 24
½ t Engesa Diesel 5 3,5 l/h 120 24
1,5
2 ½ t Ford Gas 3 210 12
km/h Cnst L
2 ½ t Engesa Diesel 4 2 km/h 200 12
5 t Mercedes
Diesel ---- ---- 300 12 Cnst L
Benz
VBTP (M 113) Diesel 0,9 10 l/h 320 24 Rádio
Gerador 4 KVA Diesel ---- 0,8 l/h 9 110 Iluminação de
acampamento e
Gerador 1,5
Diesel ---- 0,6 l/h 6 110 para equipamentos
KVA diversos

7-82
CAPÍTULO 7

SISTEMA OPERACIONAL LOGÍSTICO

ARTIGO I

PLANEJAMENTO

7-1. ÁREA NECESSÁRIA PARA DESDOBRAMENTO LOGÍSTICO


a. Dimensão
A dimensão da área necessária ao desdobramento dos meios de apoio logístico é
variável e dependerá do estudo pormenorizado dos seguintes fatores:
- grau de risco admitido pelo Cmt da GU ou G Cmdo enquadrante;
- terreno e condições meteorológicas;
- possibilidades do inimigo;
- amplitude do desdobramento logístico necessário (total ou parcial).
b. O grau de risco admitido será conseqüência da interação dos seguintes
aspectos:
- natureza das operações a serem conduzidas;
- artilharia do inimigo em presença;
- diretriz do comandante;
- possibilidades do inimigo aéreo;
- terreno e condições meteorológicas;
- tempo disponível.
c. Para fins de planejamento inicial, podem ser considerados como dados
médios:

SUPERFÍCIE DO TIPO DE INSTALAÇÃO (km²) (1)


Escalão A Ap Destacamento Gpt Log
Gpt Log
Log/ Logístico A
R
B Log (2) (DL) (3) e de DE
Bda ----- -----
De 6 a 9 1,5
DE De 9 a -----
Ex Cmp ----- ------- 12 variável
Observações
(1) Superfície não regular e não necessariamente contínua.
(2) Dependendo do grau de risco admitido.
(3) Quando desdobrado.

7-2. DISTÂNCIA DE SEGURANÇA


a. Conceito
É a menor distância, em linha reta, admitida entre uma A Ap Log e a LC nas Op
Ofs ou o LAADA nas Op Def. Tem por finalidade resguardar as instalações de Ap Log em
face dos tiros de artilharia de foguetes do Corpo de Exército (A C Ex) e Artilharia de
Exército (A Ex) do inimigo. Sempre que as condições operacionais e de terreno
permitirem, é desejável que as A Ap Log também estejam resguardadas dos fogos da

7-83
artilharia orgânica da GU em presença. Essa distância pode variar em função da natureza
das operações, do material empregado pelo inimigo ou do risco admitido pelo
comandante.

A distância de segurança é um aspecto impositivo para o


desdobramento de áreas de apoio logístico.

7-84
b. Premissas básicas consideradas para o cálculo de distância de segurança
1) A distância de segurança, para efeito escolar, é considerada a partir da pior
hipótese da artilharia orgânica do inimigo. A presença de outra força adversária, com
equipamentos de maior alcance e/ou outra doutrina de emprego, exigirá novo estudo para
o quadro de distâncias mínimas.
2) A Art orgânica da Bda inimiga, doutrinariamente, tem como prioridade de fogos
o compartimento de contato, cabendo o aprofundamento dos tiros à A C Ex e à A Ex, em
particular devido aos instrumentos de busca de alvo desses escalões e às possibilidades
do seu material orgânico.
3) O equipamento mais adequado que o Ini dispõe para bater área é o foguete. O
emprego de sua artilharia de tubo, em função da dispersão das instalações da A Ap Log,
não alcançará uma eficácia efetiva, além de comprometer o apoio aproximado a que se
destina prioritariamente.
4) Os alcances e distâncias, para as Op Ofs, são medidos em relação à LP/LC.
Para as Op Def, são medidos em relação ao LAADA. Nas Op em que a LP/LC ou o
LAADA não estiverem definidos, a referência poderá ser uma linha de controle ou um
objetivo conquistado e consolidado. Para o Gpt Log A, consideram-se as linhas de
rebatimento ou posições de retardamento. Para o Gpt Log R, considera-se a ULD.
5) Nas Op Def, não é provável que a A C Ex e/ou A Ex do Ini ultrapassem a
LP/LC antes da conquista e consolidação dos nossos últimos Nu Aprf, o que invalidaria o
dispositivo defensivo e, conseqüentemente, o desdobramento logístico existente. Conclui-
se, portanto, que as medidas de alcances e distâncias em relação a esses Nu Aprf não é
válida.
6) Da análise da matriz doutrinária do inimigo, que enseja o provável
desdobramento da sua Art de Fgt e das restrições técnicas de sua Art de tubo, obtém-se
um alcance mínimo, a partir do qual torna-se possível estimar a distância mínima para
desdobramento das A Ap Log.
c. Quadro das distâncias de segurança para A Ap Log
Para efeito de planejamento inicial e quando forem omitidas informações
específicas sobre as possibilidades da artilharia do inimigo, deverão ser considerados os
seguintes dados:

Distância
ALCANCE
Alcance Mínima
Armamento Emprego Mínimo
Máximo (m) para a A Ap Log
(m)
(m)
Obus 105 AR Bda Aet, L e
10.200 1.500 8.700
OTO MELARA Mth
A Ex, A C 20.000
18.000
Obus 155 AR Ex e Bda Inf 30.000
28.000
Mec (1)
20.000
18.000
Obus 155 AP Bda C Bld 25.300 2.000
23.300
(1)
24.000
Obus 155 AP 22.000
Bda Inf Mec 46.000
C 40 (2) 44.000
(1)
Lç Fgt 127 AP A C Ex 16.000 5.000 11.000
7-85
30.000
A Ex 9.000 21.000
(1)
Observações
(1) Alcance estendido com Emp de Mun especiais, normalmente disponíveis para a
A Ex.
(2) Equipamento orgânico da 11ª e 12ª Bda Inf Mec.
(3) Para a A Ap Log/Gpt Log, devido às necessidades de dispersão em relação às
A Ap Log dos B Log e de escalonar o dispositivo logístico em profundidade, estabelece-se
a distância mínima para o desdobramento em 30.000m.

7-86
d. Distância de segurança para tropas em primeiro escalão

Op Ofs Op Def
Escalão (1) (2) Observações
(m) (m)
SU AT 600 1.000 (1) Em relação a LP/LC.
ATC 1.500 2.500 (2) Em relação ao LAADA ou L Ct.
Unidade (3) AT para as OM de Ap Cmb e Ap
ATE (3) 2.500 5.000
Log.
Fatores condicionantes
1) Psb do inimigo.
2) Terreno e Condc meteorológicas.

7-3. DISTÂNCIA MÁXIMA DE APOIO (DMA)


a. Conceito
É a maior distância, medida por estrada, entre a A Ap Log/Gpt Log e a A Ap Log/B
Log e entre esta e as áreas de trens de estacionamento (ATE) ou área de trens (AT) dos
elementos apoiados.
b. Cálculo de distância máxima de apoio
1) Fórmula empregada: DMA = (Vel Me x 8h) / 2

2) São considerados para o cálculo:


- o deslocamento de um comboio de suprimento Cl I, em um movimento de ida
e volta, no intervalo de uma noite, entre a A Ap Log e o elemento apoiado;
- a velocidade média obtida a partir de informações constantes do Plano de
Apoio Logístico da RM/TOT para a ZA e do CLEx para a Z Cmb;
- o tempo de direção de 8h1.
3) Para efeito de planejamento inicial e quando forem omitidas informações
específicas, deverão ser consideradas as seguintes velocidades médias:
- entre a A Ap Log/Gpt Log A e A Ap Log/B Log: 30 km/h;
- entre a A Ap Log/B Log e elementos apoiados: 20 km/h.

c. Quadro de distância máxima de apoio

Dist
ESCALÃ ELEMENTO ELEMENTO
Max Observação
O APOIADOR APOIADO
(km)
Gpt Log R ou
A variáve
Ba Log
P Sup A/Ba l
RM/TOT Quando destacado pela Ba Log.
Log
P Sup A/Ba
B Log 120
Log
variáve
Ex Cmp Gpt Log A Ou Gpt Log de DE.
l
Gpt Log R
Gpt Log R como se Gpt Log A
B Log 120
fosse.

1
Tempo de operação para 1 motorista: 10 horas, tempo de Cg/Dcg/Man: 2 h - tempo de direção: (10h - 2h) = 8 h.
7-87
Gpt Log A B Log 120
Gpt Log B Log 120
Quando não for conhecida a
localização das ATE, a Ref será
DE ou a LC ou o LAADA, deduzidas as
Bda B Log ATE ou AT 80 respectivas distâncias de
segurança para as tropas em
primeiro escalão (Prf 7-2, item
“d.”).

7-88
ARTIGO II

FUNÇÃO LOGÍSTICA SUPRIMENTO

2
7-4. FATORES DE CONSUMO E DE REPOSIÇÃO (kg/H/D)
Para efeito de planejamento inicial e quando não existirem informações mais
atualizadas, o cálculo das necessidades de suprimento, para um determinado efetivo da
Força Terrestre, deverá ser realizado com base nos seguintes fatores:

Localização da Força Terrestre no (a)


CLASSES Z A Rg Ex Z
TOT ZA
Cmb Cmp Aç/DE/Bda
I - Material de Subsistência 3,04 3,89 2,82 3,04 2,66
Prod
1,92 1,18 2,12 1,24 2,39
II - Material de acabado
Intendência Pç Cj Rep 0,12 0,12 0,12 0,26 0,05
TOTAL 2,04 1,30 2,24 1,50 2,44
III - Combustíveis e
5,95 11,69 4,47 5,98 3,38
lubrificantes
Prod
2,04 3,54 1,67 3,23 0,94
IV - Material de acabado
Construção Pç Cj Rep 0,24 0,24 0,24 0,52 0,10
TOTAL 2,28 3,78 1,91 3,75 1,04
Armt 0,42 0,23 0,47 0,40 0,50
V-
Mun 5,65 0,54 6,97 2,51 10,19
Armamento
e Munições Pç Cj Rep 0,12 0,12 0,12 0,26 0,05
TOTAL 6,19 0,89 7,56 3,17 10,74
VI - Material de Prod 0,58 0,30 0,65 0,64 0,66
Engenharia acabado
e Pç Cj Rep 0,24 0,24 0,24 0,52 0,10
Cartografia TOTAL 0,82 0,54 0,89 1,16 0,76
VII - Material Prod
0,86 0,51 0,94 0,65 1,08
de Com, Elt acabado
e Pç Cj Rep 0,12 0,12 0,12 0,26 0,05
Informática TOTAL 0,98 0,63 1,06 0,91 1,13
VIII - Material de Saúde 0,21 0,33 0,18 0,28 0,11
Prod
IX - Material de acabado 0,20 0,06 0,24 0,42 0,16
Moto e de
Pç Cj Rep 0,46 0,34 0,49 0,34 0,35
Av
TOTAL 0,66 0,40 0,73 0,76 0,51
X - Material Prod
0,50 0,15 0,57 0,47 0,65
não incluído acabado
nas outras Pç Cj Rep 0,12 0,12 0,12 0,26 0,05
classes TOTAL 0,62 0,27 0,69 0,73 0,70
SOMA 22,79 23,72 22,55 21,28 23,47

2
Os fatores dessa tabela se referem à fatia de brigada cujo efetivo é calculado no item 7-5.
7-89
- Estão incluídos na tabela acima:
TOTAL de Pç Cj Rep 1,42 1,30 1,45 2,42 0,75
Demais classes3 6,52 5,97 6,66 7,05 6,38

3
Todas as classes, exceto: Cl I, II, V (Mun), Cl VIII e Pç Cj Rep.
7-90
7-5. FATIA DE BRIGADA (NÍVEL TOT)
a. Conceito
Para fim de planejamento logístico, fatia de brigada é o efetivo médio do escalão
considerado mais o efetivo necessário para apoiá-lo nos escalões superiores e na ZA4.
Sua finalidade é permitir uma estimativa inicial dos efetivos que poderão ser empregados
em determinada direção estratégica ou tática de atuação, bem como das quantidades de
Sup Nec para seu apoio.
b. Método de cálculo dos efetivos da fatia de brigada5
1) Efetivos previstos no ME 101-10-1 RELAÇÃO DE UNIDADES:
- Ef total do V Ex Cmp: 175.539 H
- Número de Bda na Z Cmb (exceto a Bda Av Ex e a Bda Op Esp) = 18
- Ef total das 18 Bda = 102.560 H
2) Cálculo da fatia de Bda na Z Cmb:
- Ef médio das 18 Bda = (102.560 / 18) = 5.698 ≅ 5.700 H
- Ef médio das Tr de Ap dessas Bda = [(Ef total do V Ex Cmp) - (Ef das 18 Bda)]
/ 18 =
= [(175.539 - 102.560)] / 18 = 4.054 ≅ 4.100 H
- Efetivo total por fatia de Bda na Z Cmb: 5.700 + 4.100 = 9.800 H
3) Cálculo da fatia de Bda na ZA:
- Tr dos G Cmdo Log e OM Log: 24.000 H (estimativa)
- Tr mobilizadas para a guarda territorial: 5.000 H (estimativa)
- Tr destinadas a DEFAR: 2 Bda Inf Mtz6, em um total de 11.334 H
- Tr destinada ao Cmdo e controle dos G Cmdo (TOT, FTTOT, CLFTTOT): 1.000
H
- Ef total na ZA = 24.000 + 5.000 + 11.334 + 1.000 = 41.334 H
- Ef médio das Tr de apoio na ZA por Bda = 41.334 / 18 = 2.296 ≅ 2.300 H
4) Cálculo da fatia de Bda no TOT:
- fatia de Bda na Z Cmb + fatia de Bda na ZA = 9.800 + 2.300=12.100 H
c. Método de cálculo do suprimento por fatia de brigada7
1) Na Z Cmb
Fatia de Bda na Z Cmb x FC na Z Cmb = 9.800 x 22,55 = 220.990 kg ≅ 221 t
2) Na ZA
Fatia de Bda na ZA x FC na ZA = 2.300 x 23,72 = 54.556 kg ≅ 55 t
3) No TOT
Fatia de Bda no TOT x FC no TOT = 12.100 x 22,79 = 275.759 kg ≅ 276 t
d. Consumo médio por classe de suprimento para uma GU

CLASSES ÁREAS OPERACIONAIS8


A Rg Ex
TOT ZA Z Cmb Z Aç Bda
Cmp
Cl I 37 9 28 12 15

4
M 320-5 Vocabulário da ECEME.
5
Aproximações para a centena superior.
6
Da Reserva Geral.
7
Aproximação para o inteiro superior.
8
Aproximação para o inteiro superior.
7-91
Cl III 72 27 44 25 19
Cl V (Mun) 68 1 68 10 58
Cl VIII 3 1 2 1 1
Pç Cj Rep 17 3 14 10 4
Demais Cl 79 14 65 29 37
TOTAL 276 55 221 87 134

7-92
e. Visualização gráfica da fatia de brigada

ZA Z Cmb

x
x x
276 t 221 t x 134 t
x x
x
x
x
55 t 87 t
x
x
2.300 H 4.100 H 5.700 H

4.100 H + 5.700 H = 9.800 H

Efetivo da fatia de Bda no TOT: 2.300 H + 9.800 H = 12.100 Homens

f. Aplicação da fatia de brigada para estimativas do número máximo de GU


1) O conceito de fatia de brigada poderá ser empregado pelos escalões CLFTTOT
(ou CLTOT) e Ex Cmp, em seus planejamentos iniciais, tendo em vista que nessa
oportunidade ainda não é possível definir com exatidão a natureza da(s) GU a serem
empregadas em cada DTA, considerando que aqueles escalões apenas visualizam a
manobra de seus elementos subordinados. No nível DE e Bda, uma vez que a natureza e
o valor das forças aplicadas em cada DTA são definidas, pode-se utilizar uma estimativa
mais precisa, conforme o previsto no parágrafo 7-15 (TONELAGEM MÍNIMA
NECESSÁRIA PARA EPS).
2) Exemplo:
Qual o número máximo de GU que podem ser apoiadas pela Ba Log ALFA, em
uma operação na direção ALFA-BRAVO, considerando-se as estradas existentes?

ALFA
BRAVO Log

6.000 t/D + 3.000 t/D = 9.000 t/D


X 9.000 t/D: 276 t/D = 32,6 ≅ 32 GU
X
X 6.000 t/D
X
3.000 t/D

Observação
- A aproximação do Nr de Bda deverá ser realizada para o inteiro inferior.
3) Para o cálculo do Nr máximo de GU a serem apoiadas em qualquer linha do
TOT, desde que o TOT ainda não tenha sido dividido em ZA e Z Cmb, devemos
considerar a capacidade das vias de transporte que, partindo de uma instalação logística,
chegam àquela linha e dividir esse valor pela quantidade diária de suprimento necessária
para uma GU no TOT (276 t/D). Vale ressaltar que incorre em equívoco aquele que
utilizar para esse cálculo apenas as 221 t/D referentes a uma GU na Z Cmb, uma vez
que, nesse caso, não se estaria levando em consideração que as 55 t/D que são

7-93
distribuídas no interior da ZA (vide figura da fatia de brigada acima) “consomem”
capacidade das mesmas vias de transporte que chegam à Z Cmb.
Após a divisão do TOT (em ZA e Z Cmb), o CLEx considerará, em seus planejamentos,
o valor de 221 t/D por Bda como a capacidade necessária a partir dos Gpt Log.

7-94
7-6. MUNIÇÃO NECESSÁRIA (expressa em tiros por arma por dia) (1)

NATUREZA DA OPERAÇÃO (2) (3)


Ataque a uma posição Defesa

Aproveitamento do Êxito
Situação Inativa (4) ou
Ação de Cobertura ou
de uma

Período Prolongado
Ação Retardadora
posiçã

Perseguição ou

Assalto Anfíbio
Fortificad Organizad
o

Retirada ou
Sumariamente

Segurança
a a

Organizada
ARMA

Z Reu
Sucessivos
Sucessivos

Sucessivos

1° Dia
Dias
1° Dia
Dias

Dias
1°Dia
Pst 9 mm 2 1 2 1 1 1 2 1 0,2 0,2 0,3 2 0,3
Ca .30 6 3 6 3 5 4 8 6 1,0 1,0 3,0 5 2,0
Fz 7,62 mm 20 15 20 15 15 15 25 15 5,0 3,0 10,0 15 6,0
FM 7,62 mm 70 40 65 35 50 40 80 50 15,0 8,0 30,0 50 20,0
Mtr 7,62 170 100 160 90 120 100 200 120 40,0 20,0 70,0 120 50,0
Mtr M 9 mm 35 20 35 20 25 20 40 25 8,0 4,0 15,0 25 10,0
Mtr .50 (tubo Rfr) (5) 50 30 50 30 35 30 60 35 15,0 5,0 20,0 35 20,0
Mtr 60 mm 17 10 16 9 12 10 20 12 4,0 2,0 7,0 12 5,0
Mrt 81 mm 70 40 64 35 50 40 80 50 16,0 8,0 30,0 50 20,0
Mrt P 4.2'' 70 40 64 35 50 40 80 50 16,0 8,0 30,0 50 20,0
CSR 106 mm 7 4 7 4 5 4 8 5 2,0 1,0 3,0 5 2,0
Obus 105 mm AR ou
150 90 145 80 110 90 180 110 35,0 18,0 65,0 110 45,0
AP
Obus 105 mm M4
22 12 20 11 15 12 25 15 5,0 3,0 8,0 15 6,0
(CC)
Obus 155 mm AR ou
120 70 110 65 85 0 140 85 30,0 15,0 50,0 85 35,0
AP
Can 90 mm (CC) 15 8 13 7 10 8 16 10 3,0 2,0 5,0 10 4,0
Observações
(1) Os dados da tabela resultaram da experiência da 2ª Guerra Mundial, com alterações
conseqüentes de posterior aperfeiçoamento do material e reorganização das unidades.
Representam as necessidades que se podem prever para unidades ou grandes unidades.
(2) Nas operações de substituição, a munição necessária para a força substituta será
análoga à da força substituída na situação em que esta se encontrar.
(3) No apoio a uma ultrapassagem, a força que apóia terá como munição necessária a
determinada pelo escalão superior, em função da natureza da operação da força que
ultrapassa e de outras considerações.
(4) Situação inativa, para fins de planejamento, é quando duas forças estão em contato
sem que qualquer dos lados esteja atacando ou, ainda, quando existir uma outra força
interposta em relação ao inimigo.
(5) No caso de metralhadora múltipla, os dados exprimem a necessidade de cada cano.

7-95
7-7. CONSUMO DE MUNIÇÃO DE ARTILHARIA
TIROS POR
PEÇA E POR
NATUREZA
HORA
DO FOGO OU AÇÃO
Obus Obus
105 155
- Ação de vanguarda e desenvolvimento 25 12
- Preparação 80 25
- Fogos de apoio no ataque (Incl C Bia)
- Primeiras duas horas 50 25
- Após as primeiras duas horas 30 15
- Exploração, perseguição, ação retardadora ou retardamento 25 12
do inimigo
- Contrapreparação 60 25
- Fogos defensivos contra ataque de infantaria (Incl C Bia) 50 25
- Ataque a posição fortificada 50 25
Observações
(1) Dados para cálculo de consumo relativo a períodos de menos de 6 horas.
(2) Dados extraídos da experiência da 2ª Guerra Mundial.

7-8. ARMAZENAGEM
Para utilizar os dados deste capítulo, no cálculo da necessidade de área para
armazenagem, é necessário compreender as expressões que seguem abaixo.
a. Área de armazenagem - é todo espaço, utilizado para armazenagem,
independentemente de quaisquer edificações ou melhorias.
b. Edificações de armazenagem - é qualquer tipo de edificação construída ou
utilizada para armazenar suprimentos, mesmo que parte dessa edificação seja utilizada
para a instalação de órgãos diversos, depósitos de material ou oficinas. Os prédios
construídos ou utilizados para esta última finalidade não se consideram como tal, exceto
se forem aproveitados em grande parte para armazenar suprimentos. No interior de uma
edificação de armazenagem, o espaço realmente utilizado para este fim constitui sua área
de armazenagem.
1) Armazém - é uma edificação para armazenagem, construída com teto e paredes
completas. Pode ter um ou mais andares e ser construído ao nível do solo ou à altura dos
vagões ou das viaturas de transporte. Não influi na classificação a existência, ou não, de
plataformas externas, para embarque.
2) Armazém com aquecimento - é o armazém cuja temperatura interna pode ser
controlada dentro de certos limites.
3) Armazém sem aquecimento - é o caso contrário.
4) Armazém com controle de umidade - é aquele, cuja umidade, em seu interior,
pode ser controlada dentro de certos limites.
5) Armazém de inflamáveis - é a área edificada especialmente para a armazenagem
de material inflamável, isto é, suscetível de causar incêndio.
6) Galpão - é uma edificação geralmente sem paredes. A ulterior construção de
paredes transforma-o em armazém, ao término das obras.

7-96
7) Outras áreas cobertas - são edifícios, que não sejam armazéns, ou parte dos
mesmos, quando se utilizam para armazenar Sup, mesmo que também alojem órgãos
diversos, depósitos de material, oficina, etc. O espaço utilizado para aquele fim é a sua
área de armazenagem.
c. Área bruta de armazenagem - numa área coberta de armazenagem, é todo o
espaço abrangido pela mesma e determinado pelas dimensões internas de edificação;
numa área de armazenagem a céu aberto, é o espaço total que a constitui, sem deduções
relativas a trilhos e estradas permanentes; na armazenagem de munição e tóxicos a céu
aberto, é o espaço realmente ocupado.
d. Armazenagem com armações - é todo o espaço em que foram construídos
escaninhos, prateleiras e cabides; inclui os corredores e os espaços de serviço entre
estas armações. Não se considera como armazenagem deste tipo o que emprega
pranchas portáteis de empilhamento.
e. Corredores - são passagens no interior de uma área de armazenagem; não se
computam como tal os corredores de armazenagem com armações (escaninhos,
prateleiras, etc).
f. Área de recebimento e embarque - é o espaço destinado ao trabalho de
recebimento e embarque de suprimentos e equipamentos.
g. Área não utilizada - é a porção da área bruta que não se aproveita para
armazenagem, em virtude de perdas decorrentes da estrutura ou da utilização para outros
fins; compreende a área de material em trânsito, ocupada ou reservada para isto.
h. Área útil - é a porção da área bruta em que realmente são armazenados Sup;
exclui a área de armazenagem com armações, os corredores e a área de recebimento e
embarque.
i. Área de armazenagem a céu aberto - é todo o terreno que se utiliza para
armazenar suprimentos, com exceção da parte ocupada por material de oficina,
suprimento ou material, em geral, de uso da própria instalação. Esta área pode ser
preparada, melhorada ou natural; é utilizada em lugar da área de armazenagem normal
(coberta).
1) Área preparada - é uma superfície revestida (asfalto, concreto ou macadame, por
exemplo) e bem drenada ou que, pela natureza do solo (cascalho ou folhelho) e mediante
certos trabalhos (compressão, drenagem, nivelamento), permite o trânsito de veículos e o
serviço de armazenagem durante todo o ano, em condições normais, sem risco de
afundamento das pilhas de suprimento. Não altera esta classificação o fato de ocorrer
limitações para o suprimento, durante certas estações, em virtude de condições
meteorológicas. A área preparada abrange as vias férreas e estradas permanentes em
seu interior.
2) Área semipreparada - é a área, a céu aberto, que foi nivelada e revestida com
algum material adequado, sem compactação. A área semipreparada abrange as vias
férreas e estradas permanentes em seu interior.
3) Área natural - é a área a céu aberto, sem qualquer preparação de sua superfície,
utilizada para armazenagem.
j. Paiol - é uma construção, acima ou abaixo do solo, para armazenagem de munição
e explosivos. Considera-se como tal, mesmo que, no momento, não esteja armazenado
este suprimento e somente se toma como área de armazenagem, se houver sido
designado para armazém de inflamáveis, de acordo com as definições anteriores. Ao
contrário, não se considera paiol qualquer armazém de munição. Computa-se a área do

7-97
paiol, abrangendo o espaço utilizado como corredor de acesso ao suprimento
armazenado; o espaço restante não ocupado é relacionado como um espaço vago.
k. Armazenagem em tanque - considera-se área para armazenagem deste tipo o
espaço em tanques destinado a outros suprimentos.
l. Área de munição e tóxicos - é o terreno preparado ou simplesmente utilizado para
a armazenagem de munição ou tóxicos a céu aberto, em complemento aos paióis.
Consiste em superfícies preparadas ou naturais, com ou sem cobertura ou cercas laterais.
Sua área bruta compreende apenas a área de armazenagem a céu aberto, com exclusão
do espaço em torno, que fica vedado à armazenagem, por motivo de segurança.
m. Armazém frigorífico - é uma área cuja temperatura interior pode ser mantida
abaixo de 10º C. Compreende:
1) área de refrigeração - aquela em que a temperatura pode ser mantida entre 10 e
0º C.
2) área de congelação - aquela em que a temperatura pode ser mantida abaixo de
0º C.
n. Área reservada de armazenagem - é a área especificamente designada para os
serviços técnicos e administrativos.
o. Área dispersa de armazenagem - é uma parte de depósito (subinstalação)
geograficamente destacada, sem incorporar-se a outra instalação.
p. Subinstalação - é uma área, com as respectivas instalações, subordinada a uma
instalação maior, para fins de comando e administração, embora localizada
separadamente.
q. Área total de armazenagem
1) Na armazenagem coberta, é todo o terreno necessário para as edificações, com
espaçamento mínimo, acrescido das áreas de serviço indispensável, tais como os
espaços para estradas de acesso, estradas no interior dos depósitos, desvios ferroviários
e parques de viaturas.
2) Na armazenagem a céu aberto, é toda a área útil de armazenagem, definida
anteriormente, acrescida do espaço necessário à observação das medidas
regulamentares de segurança e ao serviço do conjunto da instalação.
r. Área útil - Obtém-se a área útil multiplicando a tonelagem de suprimento (Ton Sup)
pelo valor do coeficiente de área útil.
s. Coeficiente de área bruta de armazenagem - é a razão da área bruta para a área
útil de armazenagem. Determinada a área útil de armazenagem, obtém-se a área bruta
multiplicando o valor da primeira pelo coeficiente que lhe corresponde.

área bruta = área útil x coeficiente de área bruta

t. Coeficiente de área total de armazenagem - é a razão da área total para a área


bruta de armazenagem. Determinada a área bruta de armazenagem, obtém-se a área
total multiplicando o valor da primeira pelo coeficiente que lhe corresponde.

área total = área bruta x coeficiente da área total

u. Esboço ilustrativo
7-98
ÁREA ÚTIL DE ARMAZENAGEM

+ ÁREA BRUTA DE
ARMAZENAGEM

+ + ÁREA TOTAL
DE
ARMAZENAGEM

7-99
7-9. COEFICIENTES DE CONVERSÃO PARA ÁREA ÚTIL DE ARMAZENAGEM
A tabela a seguir indica a área útil geral (m2) ocupada por tonelada de suprimento.
TIPO DE ARMAZENAGEM
SUPRIMENTO Cobert Céu Paiol
a aberto
CLASSE I 0,922 1,751 -
CLASSE II 1,024 1,638 -
CLASSE III 2,300 3,900 -
CLASSE IV 0,800 1,300 -
CLASSE V 1,000 1,600 -
(Armamento)
CLASSE V (Munição) 2,304 3,973 1,434
CLASSE VI 0,819 1,331 -
CLASSE VII 1,024 1,638 -
CLASSE VIII 1,331 1,638 -
CLASSE IX 0,717 1,229 -
CLASSE X 1,024 - -

7-10. ALTURA NORMAL DE EMPILHAMENTO


No TOT, as pilhas de suprimento admitem as seguintes alturas médias:
a. Armazenagem coberta (todas as classes).............. 2,4 m.
b. Armazenagem a céu aberto (todas as classes)...... 1,8 m.
c. Na ZI, acrescenta-se 25% às alturas médias.

7-11. COEFICIENTES DE CONVERSÃO PARA AS ÁREAS BRUTA E TOTAL


1 2 3 4 5 6
COEFICIENTE DE ÁREA DE ARMAZENAGEM
CLASS BRUTA (a) TOTAL (b)
SUPRIMENTO
E COBERT CÉU CÉU
COBERTA
A ABERTO ABERTO
I Subsistência 1,40 1,50 2,00 1,50
II Material de Intendência 2,80 3,00 4,00 3,00
Combustíveis e
III (c) 1,25 1,30 1,80 1,43
Lubrificantes
IV Material de construção 1,25 1,30 1,80 1,43
(d)
V (Mun) Munição 1,25 1,25 -
112,0
V
Armamento 4,00 4,00 6,00 6,00
(Armt)
VI Engenharia 4,00 4,00 6,00 6,00
Comunicações e
VII 4,00 4,40 1,80 1,43
Eletrônica
VIII Saúde 4,00 4,00 6,00 6,00
7-100
IX Motomecanização 4,00 4,00 6,00 6,00
Material não incluído
X 1,25 1,30 1,80 1,43
acima
Pç e conjuntos de
---- 2,00 2,00 3,00 3,00
reparação
Observações
(a) Para armazenagem na Z Cmb, somar 3 aos dados da área bruta.
(b) Exceto para Sup Cl V (Mun), na Z Cmb, somar 5 aos dados da área total.
(c) Exceto para combustível armazenado em grosso.
(d) O valor leva em conta a dispersão exigida pela segurança da munição.

7-101
7-12. COEFICIENTES DIVERSOS

- Armazenagem de munição por km de estrada (a) 566 t


- Idem, por quilômetro quadrado 1.771 t
- Área mínima de solo consistente para 2.500 veículos (b) 10.230 m
2

- Área para estacionamento de 2.500 veículos 371.61 m


2 2
- Área mínima de solo consistente para Art e CC (por peça ou 32,5 m
2
carro)
Observações
(a) Armazenagem temporária de munição à margem de estradas, em áreas urbanas
e florestas, como pode ocorrer na zona de combate.
(b) Este dado leva em conta que a área não receberá todos os veículos ao mesmo
tempo.

7-13. MANUSEIO DE SUPRIMENTO


a. Necessidade de mão-de-obra
1) Trabalho manual - no planejamento de longo prazo, calcula-se a necessidade de
mão-de-obra na média de meia tonelada por homem-hora, para dia de 10 horas; média
superior pode ser considerada, quando se trata de períodos curtos.
2) Trabalho mecânico - Para fins de planejamento, a mão-de-obra necessária para
o manuseio mecânico de suprimento (com empilhadores e trens de reboque) geralmente
limita-se a um feitor e aos motoristas-operadores do equipamento.
b. Turmas de manuseio
1) Trabalho manual - nove homens (1 feitor e 8 trabalhadores) constituem a maior
turma que se emprega com vantagem no carregamento e descarregamento de um vagão.
Para carregar e descarregar, à mão, um veículo militar, a maior turma é de cinco homens
(1 feitor e 4 trabalhadores).
2) Manuseio mecânico de suprimento sobre pranchas - três homens (1 feitor e 2
operadores do equipamento) constituem o máximo vantajoso para carregar e descarregar
um vagão, no caso de suprimentos acondicionados sobre pranchas de empilhamento.
c. Cálculo do tempo (trabalho manual)
1) Para o cálculo do tempo necessário ao carregamento e descarregamento de
veículos nos depósitos, nos postos de suprimento ou nas unidades, em condições
normais, com acondicionamento usual, empregando-se uma turma de cinco homens por
viatura ou reboque, admite-se os seguintes dados:

Tempo Vtr 2 ½ t Rbq 1 ½ t


- Médio 50 min 20 min
- Mínimo 30 min 12 min

2) Para a dotação orgânica, em condições de campanha e com mão-de-obra


ilimitada, admite-se os dados:

7-102
Tempo Dia Noite
- De 15 min 30 min
desembarque
- De embarque 30 min 60 min

7-103
ARTIGO III

FUNÇÃO LOGÍSTICA TRANSPORTE

7-14. CAPACIDADE DAS VIAS DE TRANSPORTE PARA SUPRIMENTO


a. Para efeito de planejamento inicial e quando não existirem informações mais
atualizadas, a capacidade das vias de transporte deverá ser calculada com base nos
seguintes dados:
VIAS DE TRANSPORTE (t/D)
Ferrovia Terminais
Rodovias Hidrovias Oleodutos
s marítimos
Nec Epcf: 5% da Cpcd 10% da
Dspn para a F Ter Cpcd 10% da 10% da
Necessidades

10% da
F Ae Dspn Cpcd Dspn Cpcd Dspn
C Ut Nec comuns: 5% da Cpcd
militares

para a F para a F Ter para a F Ter


Dspn para a F Ter
Ter
Cpcd Dspn para a F Ter
80% da A ser A ser 50% da
F conforme as tabelas 2) e
Cpcd determina determinad Cpcd de
Ter 3) da letra “d” do item 5-8
Max da a Dbq
do Cap 5

b. O transporte de todos os modais sob responsabilidade da Força Terrestre é


planejado e controlado pelo Centro de Operações de Transporte do CLFTTOT (C O
Trnp/CLFTTOT) ou do CLTOT (C O Trnp/CLTOT), caso este seja ativado.
c. Mediante entendimento, as quotas diárias poderão ser reduzidas, aumentadas ou,
ainda reverter em proveito de outros usuários.

7-15. TONELAGEM MÍNIMA NECESSÁRIA PARA EPS (ESTIMATIVA)


DE BRIGADAS
B Div Bld C Mec Inf Mec Inf Mtz Inf Sl outras
t/D ⇒ 250 270 210 230 160 140 130

UNIDADES
GAC GAC outra SU
BIB BI Mec BI Mtz RCB RCC R C Mec B Log
105 AR 155 AR s U Ind
t/D ⇒ 30 25 20 40 45 30 30 40 20 15 10
Observações
1) A tonelagem especificada acima deve ser utilizada pelos escalões DE e Bda, em
seus planejamentos, quando não houver outra especificação e por tratar-se de uma
estimativa um pouco mais precisa que a fatia de brigada, baseada em fatores de consumo
diferenciados para cada GU ou B Div, em razão de suas naturezas. Destina-se
exclusivamente à prestação de Ap Log às GU ou B Div.
2) Dependendo da situação tática vivida e/ou da obrigatoriedade de apoiar outros
Elm que não os orgânicos da GU, a tonelagem da EPS deve ser aumentada conforme as
necessidades do(s) Elm a serem apoiados.

7-104
3) Considera-se que a EPS é operada continuamente; que se executa a necessária
conservação da estrada por Elm Eng; e que cada estrada possui, no mínimo, duas faixas
de rolamento, permitindo o movimento em ambos os sentidos.
4) Para obter-se a t/D para uma SU, considerar 25% do valor total da unidade.
5) Para “outras U”, quando blindadas e para GAC AP acrescer 30%.
6) Faixa de rolamento - faixa longitudinal da pista projetada para uma fila única de
veículos em movimento contínuo.

7-105
7-16. TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO Ex Cmp
a. Fatores de planejamento
Os fatores de planejamento para transporte a longa distância, deverão ser
utilizados para análise de LA pelo CLEx e/ou pelo E4/Ex Cmp quando não houver
disponibilidade de dados mais precisos sobre a situação existente.
b. Fatores
1) Disponibilidade de viaturas - 75% do QDM.
2) Número de motoristas por viatura: 02 (dois).
3) Tempo de direção para cada viatura: 16 horas por dia.
4) Tempo destinado à manutenção: 2 horas.
5) Tempo destinados à carga e descarga, a manobras diversas, aos
deslocamentos dos estacionamentos aos locais de carga e descarga, etc: 6 horas.
6) Velocidade média
Em condições normais, considera-se como velocidade média 40 km/h para o
transporte de suprimento entre a ZA e a A Rg do Ex Cmp.
c. Uso das Tabelas
1) Tabelas 1 (A-B-C-D) - Ba Log apoiando em fluxo normal.
2) Tabelas 2 (A-B-C-D) - Ba Log apoiando em fluxo eventual.
3) Tabela 3 - quando:
a) os dados extrapolam os constantes das tabelas 1 e 2;
b) houver necessidade de cálculos mais precisos;
c) houver fluxo normal e eventual simultaneamente;
d) houver decisão de deixar de apoiar GU em determinadas Cl Sup.
b. Dados utilizados na confecção das tabelas:
1) Velocidades médias - 24, 30, 40 e 50 km/h.
2) Tempo de direção - 16 h/D.
3) Capacidade dos Pel Trnp de carga geral:
Cpcd Cg/Vtr Nr Vtr Capacidade de carga
Pel Trnp Auto L (t)
12 24 75% de 24 Vtr x 12 t = 216
Sec Trnp Auto Me 24 12 t
75% de 12 Vtr x 24 t = 216
t
4) Percurso diário (ida e volta):
a) Vel 24 km/h  16h x 24 km/h ÷ 2 = 192 km
b) Vel 30 km/h  16h x 30 km/h ÷ 2 = 240 km
c) Vel 40 km/h  16h x 40 km/h ÷ 2 = 320 km
d) Vel 50 km/h  16h x 50 km/h ÷ 2 = 400 km
5) Módulo:
a) Vel 24 km/h  216 t x 192 km = 41.472 Tkm/D
b) Vel 30 km/h  216 t x 240 km = 51.840 Tkm/D
c) Vel 40 km/h  216 t x 320 km = 69.120 Tkm/D
d) Vel 50 km/h  216 t x 400 km = 86.400 Tkm/D
6) Consumo médio por GU: calculado com os dados do parágrafo 7-5.

7-106
7) Fórmulas para o cálculo da distância de apoio de Trnp Cg Ge a partir do Gpt
Log R
a) Fluxo normal

x x II
LC
R Log A Log Log
Dist Seg
(d-9 km) Dist Seg (21 km)
(30 km)
Cl VIII e Pç Cj Rep (16 t)

(d)
Demais Cl (65 t) - trecho crítico
LC

(1) Necessidades por GU


CLASSES CÁLCULOS
Cl VIII e Pç Cj Rep 16 t x (d-9) km = (16d - 144)
Tkm
Demais classes, exceto I, III e V 65 t x d km = 65d Tkm
(Mun)
Total para o fluxo normal (81d - 144) Tkm
(2) Fórmula para “n” GU, onde:
M = capacidade do módulo em Tkm d = M (L - K) + 144 K
L = total de módulos 81 K
K = total de GU empregadas
d = distância em km
b) Fluxo eventual

x x II
LC
R Log A Log Log
Dist Seg
(d) Dist Seg (21 km)
(30 km)
Cl I, V (Mun), VIII e Pç Cj Rep (112 t)
- trecho crítico -

(d+9)
Demais Cl (65 t)
LC

(1) Necessidades por GU


CLASSES CÁLCULOS
Cl I, V (Mun), VIII e Pç Cj 112 t x d km = 112d Tkm
Rep
Demais classes 65 t x (d+9) km = (65d + 585) Tkm
Total para o fluxo eventual (177d + 585) Tkm

7-107
(2) Fórmula para “n” GU, onde:
M = capacidade do módulo em Tkm d = M (L - K) - 585 K
L = total de módulos 177 K
K = total de GU empregadas
d = distância em km

7-108
ME 101–0–3/2002
e. Distâncias em km, do Gpt Log R à A Ap Log/B Log
TABELA Nr 1-A: FLUXO NORMAL, Vel Me = 24 km/h, M = 41.472 Tkm
Nr Número de GU (K)
Mdl 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6
1.77
30 361 414 473 540 617 706 810 932 1.079 1.258 1.483 2.156
1
1.69
29 331 382 439 504 579 665 765 883 1.025 1.199 1.416 2.066
4
1.61
28 301 350 406 469 540 623 720 834 971 1.139 1.348 1.977
8
1.54
27 271 319 372 433 502 582 675 785 917 1.079 1.281 1.887
1
1.46
26 241 287 338 397 463 540 630 736 864 1.019 1.214 1.797
4
1.38
25 211 255 305 361 425 499 585 687 810 959 1.146 1.707
7
1.31
24 181 224 271 325 386 457 540 638 756 899 1.079 1.618
0
1.23
23 151 192 237 289 348 416 495 589 702 840 1.012 1.528
3
1.15
22 121 160 204 253 310 375 451 540 648 780 944 1.438
6
1.07
21 92 128 170 217 271 333 406 491 594 720 877 1.348
9
1.00
20 62 97 136 181 233 292 361 442 540 660 810 1.258
2
19 32 65 103 145 194 250 316 393 486 600 742 925 1.169
18 * 33 69 109 156 209 271 344 433 540 675 848 1.079
17 * * 35 74 117 167 226 296 379 481 608 771 989
16 * * * 38 79 126 181 247 325 421 540 694 899
15 * * * * 40 85 136 198 271 361 473 617 810
14 * * * * * 43 92 149 217 301 406 540 720
13 * * * * * * 47 100 163 241 338 463 630
12 * * * * * * * 51 109 181 271 386 540
11 * * * * * * * * 56 121 204 310 451
10 * * * * * * * * * 62 136 233 361
9 * * * * * * * * * * 69 156 271

TABELA Nr 1-B: FLUXO NORMAL, Vel Me = 30 km/h, M = 51.840 Tkm


Nr Número de GU (K)
Mdl 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6
1.01 1.16 1.34 1.57 1.85 2.21
30 451 517 591 675 771 882 2.695
2 5 8 3 3 4
1.10 1.28 1.49 1.76 2.11
29 413 477 549 630 723 830 956 2.583
3 1 8 9 8
1.04 1.21 1.42 1.68 2.02
28 376 437 507 585 675 779 899 2.470
2 4 3 5 1
1.14 1.34 1.60 1.92
27 338 398 465 540 627 727 843 981 2.358
6 8 1 5
26 301 358 423 495 579 675 787 920 1.07 1.27 1.51 1.82 2.246
7-109
ME 101–0–3/2002
9 3 7 9
1.01 1.19 1.43 1.73
25 264 319 380 451 531 623 731 859 2.134
2 9 2 3
1.12 1.34 1.63
24 226 279 338 406 483 571 675 797 944 2.021
4 8 7
1.04 1.26 1.54
23 189 239 296 361 435 520 619 736 877 1.909
9 4 1
1.18 1.44
22 151 200 254 316 386 468 563 675 810 974 1.797
0 4
1.09 1.34
21 114 160 212 271 338 416 507 614 742 899 1.685
6 8
1.01 1.25
20 77 121 170 226 290 364 451 553 675 825 1.573
2 2
1.15
19 39 81 128 181 242 312 394 491 608 750 927 1.460
6
1.06
18 * 41 86 136 194 261 338 430 540 675 843 1.348
0
17 * * 44 92 146 209 282 369 473 600 759 964 1.236
16 * * * 47 98 157 226 308 406 525 675 867 1.124
15 * * * * 50 105 170 247 338 451 591 771 1.012
14 * * * * * 54 114 185 271 376 507 675 899
13 * * * * * * 58 124 204 301 423 579 787
12 * * * * * * * 63 136 226 338 483 675
11 * * * * * * * * 69 151 254 386 563
10 * * * * * * * * * 77 170 290 451
9 * * * * * * * * * * 86 194 338
Observação: * área sem possibilidade de apoio.

7-110
ME 101–0–3/2002

TABELA Nr 1-C: FLUXO NORMAL, Vel Me = 40 km/h, M = 69.120 Tkm


Nr Número de GU (K)
Mdl
(L) 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6
30 600 688 787 899 1.028 1.176 1.348 1.552 1.797 2.096 2.470 2.951 3.592
29 550 635 731 840 964 1.107 1.273 1.471 1.707 1.997 2.358 2.823 3.443
28 500 583 675 780 899 1.038 1.199 1.389 1.618 1.897 2.246 2.695 3.293
27 451 530 619 720 835 968 1.124 1.307 1.528 1.797 2.134 2.567 3.144
26 401 477 563 660 771 899 1.049 1.226 1.438 1.697 2.021 2.438 2.994
25 351 424 507 600 707 830 974 1.144 1.348 1.598 1.909 2.310 2.844
24 301 371 451 540 643 761 899 1.063 1.258 1.498 1.797 2.182 2.695
23 251 319 394 481 579 692 825 981 1.169 1.398 1.685 2.054 2.545
22 201 266 338 421 515 623 750 899 1.079 1.298 1.573 1.925 2.396
21 151 213 282 361 451 554 675 818 989 1.199 1.460 1.797 2.246
20 101 160 226 301 386 485 600 736 899 1.099 1.348 1.669 2.096
19 52 107 170 241 322 416 525 655 810 999 1.236 1.541 1.947
18 * 55 114 181 258 347 451 573 720 899 1.124 1.412 1.797
17 * * 58 121 194 278 376 491 630 800 1.012 1.284 1.647
16 * * * 62 130 209 301 410 540 700 899 1.156 1.498
15 * * * * 66 140 226 328 451 600 787 1.028 1.348
14 * * * * * 71 151 247 361 500 675 899 1.199
13 * * * * * * 77 165 271 401 563 771 1.049
12 * * * * * * * 83 181 301 451 643 899
11 * * * * * * * * 92 201 338 515 750
10 * * * * * * * * * 101 226 386 600
9 * * * * * * * * * * 114 258 451

TABELA Nr 1-D: FLUXO NORMAL, Vel Me = 50 km/h, M = 86.400 Tkm


Nr Número de GU (K)
Mdl
(L) 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6
30 750 860 984 1.124 1.284 1.469 1.685 1.940 2.246 2.620 3.087 3.689 4.490
29 687 794 913 1.049 1.204 1.383 1.591 1.838 2.134 2.495 2.947 3.528 4.303
28 625 728 843 974 1.124 1.296 1.498 1.736 2.021 2.371 2.807 3.368 4.116
27 563 662 773 899 1.044 1.210 1.404 1.634 1.909 2.246 2.667 3.208 3.929
26 500 596 703 825 964 1.124 1.311 1.532 1.797 2.121 2.526 3.047 3.742
25 438 530 633 750 883 1.038 1.217 1.430 1.685 1.997 2.386 2.887 3.555
24 376 464 563 675 803 951 1.124 1.328 1.573 1.872 2.246 2.727 3.368
23 313 398 493 600 723 865 1.030 1.226 1.460 1.747 2.106 2.567 3.181
22 251 332 423 525 643 779 937 1.124 1.348 1.623 1.965 2.406 2.994
21 189 266 352 451 563 692 843 1.022 1.236 1.498 1.825 2.246 2.807
20 126 200 282 376 483 606 750 920 1.124 1.373 1.685 2.086 2.620
19 64 134 212 301 402 520 656 818 1.012 1.249 1.545 1.925 2.433
18 * 68 142 226 322 433 563 716 899 1.124 1.404 1.765 2.246
17 * * 72 151 242 347 469 614 787 999 1.264 1.605 2.059
16 * * * 77 162 261 376 512 675 874 1.124 1.444 1.872
15 * * * * 82 174 282 410 563 750 984 1.284 1.685
14 * * * * * 88 189 308 451 625 843 1.124 1.498
7-111
ME 101–0–3/2002
13 * * * * * * 95 206 338 500 703 964 1.311
12 * * * * * * * 104 226 376 563 803 1.124
11 * * * * * * * * 114 251 423 643 937
10 * * * * * * * * * 126 282 483 750
9 * * * * * * * * * * 142 322 563
Observação: * área sem possibilidade de apoio.

7-112
ME 101–0–3/2002
f. Distâncias em km, do Gpt Log R ao Gpt Log A
TABELA Nr 2-A: FLUXO EVENTUAL, Vel Me = 24 km/h, M = 41.472 Tkm
Nr Número de GU (K)
Mdl
(L) 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6
30 161 185 213 244 279 319 367 423 490 573 676 808 984
29 148 171 197 227 261 301 346 401 466 545 645 773 943
28 134 156 182 211 244 282 326 378 441 518 614 737 902
27 120 142 166 194 226 263 305 356 416 490 583 702 861
26 106 127 151 178 208 244 285 333 392 463 552 667 820
25 93 113 136 161 191 225 264 311 367 436 521 631 778
24 79 98 120 145 173 206 244 288 342 408 490 596 737
23 65 84 105 128 155 187 223 266 318 381 460 561 696
22 52 69 89 112 138 168 202 244 293 353 429 526 655
21 38 55 74 95 120 149 182 221 268 326 398 490 614
20 * 40 58 79 102 130 161 199 244 298 367 455 573
19 * * 43 63 85 111 141 176 219 271 336 420 532
18 * * * 46 67 92 120 154 194 244 305 385 490
17 * * * 30 50 73 100 131 169 216 274 349 449
16 * * * * 32 54 79 109 145 189 244 314 408
15 * * * * * 35 58 86 120 161 213 279 367
14 * * * * * * 38 64 95 134 182 244 326
13 * * * * * * * 42 71 106 151 208 285
12 * * * * * * * * 46 79 120 173 244
11 * * * * * * * * * 52 89 138 202
10 * * * * * * * * * * 58 102 161
9 * * * * * * * * * * * 67 120

TABELA Nr 2-B: FLUXO EVENTUAL, Vel Me = 30 km/h, M = 51.840 Tkm


Nr Número de GU (K)
Mdl
(L) 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6
1.23
30 202 233 267 305 349 400 460 530 614 717 845 1.011
1
1.18
29 185 214 247 285 327 376 434 502 583 682 807 966
0
1.12
28 168 196 228 264 305 353 408 474 552 648 768 922
8
1.07
27 151 178 209 244 283 329 382 446 521 614 730 878
7
1.02
26 134 160 190 223 261 305 357 417 490 580 691 834
5
25 117 142 170 202 239 282 331 389 460 545 652 790 974
24 100 124 151 182 217 258 305 361 429 511 614 746 922
23 82 106 132 161 195 234 280 333 398 477 575 702 871
22 65 87 112 141 173 210 254 305 367 442 537 658 820
21 48 69 93 120 151 187 228 277 336 408 498 614 768
20 31 51 74 100 129 163 202 249 305 374 460 570 717
19 * 33 55 79 107 139 177 221 274 340 421 526 665
7-113
ME 101–0–3/2002
18 * * 35 58 85 115 151 193 244 305 382 482 614
17 * * * 38 63 92 125 165 213 271 344 437 562
16 * * * * 41 68 100 137 182 237 305 393 511
15 * * * * * 44 74 109 151 202 267 349 460
14 * * * * * * 48 81 120 168 228 305 408
13 * * * * * * * 53 89 134 190 261 357
12 * * * * * * * * 58 100 151 217 305
11 * * * * * * * * * 65 112 173 254
10 * * * * * * * * * 31 74 129 202
9 * * * * * * * * * * 35 85 151
Observação: * área sem possibilidade de apoio.

7-114
ME 101–0–3/2002

TABELA Nr 2-C: FLUXO EVENTUAL, Vel Me = 40 km/h, M = 69.120 Tkm


Nr Número de GU (K)
Mdl
(L) 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6
1.64
30 271 311 357 408 467 535 614 707 820 957 1.128 1.349
2
1.57
29 248 287 331 381 437 503 580 670 778 911 1.077 1.290
4
1.50
28 225 263 305 353 408 471 545 633 737 865 1.025 1.231
5
1.43
27 202 239 280 326 379 440 511 595 696 820 974 1.172
7
1.36
26 180 214 254 298 349 408 477 558 655 774 922 1.113
8
1.30
25 157 190 228 271 320 376 442 520 614 728 871 1.055
0
1.23
24 134 166 202 244 291 345 408 483 573 682 820 996
1
1.16
23 111 142 177 216 261 313 374 446 532 637 768 937
2
1.09
22 88 118 151 189 232 282 340 408 490 591 717 878
4
1.02
21 65 93 125 161 202 250 305 371 449 545 665 820
5
20 42 69 100 134 173 218 271 333 408 500 614 761 957
19 * 45 74 106 144 187 237 296 367 454 562 702 888
18 * * 48 79 114 155 202 258 326 408 511 643 820
17 * * * 52 85 123 168 221 285 362 460 584 751
16 * * * * 55 92 134 184 244 317 408 526 682
15 * * * * * 60 100 146 202 271 357 467 614
14 * * * * * * 65 109 161 225 305 408 545
13 * * * * * * * 71 120 180 254 349 477
12 * * * * * * * 34 79 134 202 291 408
11 * * * * * * * * 38 88 151 232 340
10 * * * * * * * * * 42 100 173 271
9 * * * * * * * * * * 48 114 202

TABELA Nr 2-D: FLUXO EVENTUAL, Vel Me = 50 km/h, M = 86.400 Tkm


Nr Número de GU (K)
Mdl
(L) 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6
2.05
30 340 390 447 511 584 669 768 885 1.025 1.197 1.411 1.686
4
1.96
29 311 360 415 477 548 630 725 838 974 1.140 1.347 1.613
8
1.88
28 282 329 382 442 511 590 682 791 922 1.082 1.282 1.540
2
1.79
27 254 299 350 408 474 551 640 745 871 1.025 1.218 1.466
7
7-115
ME 101–0–3/2002
1.71
26 225 269 318 374 437 511 597 698 820 968 1.154 1.393
1
1.62
25 197 239 286 340 401 471 554 651 768 911 1.090 1.319
5
1.54
24 168 208 254 305 364 432 511 604 717 854 1.025 1.246
0
1.45
23 140 178 222 271 327 392 468 558 665 797 961 1.172
4
1.36
22 111 148 190 237 291 353 425 511 614 740 897 1.099
8
1.28
21 82 118 157 202 254 313 382 464 562 682 832 1.025
2
1.19
20 54 87 125 168 217 274 340 417 511 625 768 952
7
1.11
19 * 57 93 134 180 234 297 371 460 568 704 878
1
1.02
18 * * 61 100 144 194 254 324 408 511 640 805
5
17 * * * 65 107 155 211 277 357 454 575 731 940
16 * * * 31 70 115 168 230 305 397 511 658 854
15 * * * * 33 76 125 184 254 340 447 584 768
14 * * * * * 36 82 137 202 282 382 511 682
13 * * * * * * 40 90 151 225 318 437 597
12 * * * * * * * 43 100 168 254 364 511
11 * * * * * * * * 48 111 190 291 425
10 * * * * * * * * * 54 125 217 340
9 * * * * * * * * * * 61 144 254
Observação: * área sem possibilidade de apoio.

7-116
ME 101–0–3/2002

Tabela Nr 3 - FLUXOS: NORMAL E EVENTUAL


Na presente tabela, estão relacionadas as disponibilidades em Tkm para o
transporte de carga geral sob a responsabilidade do Gpt Log R, em relação ao número de
módulos de transportes disponíveis.

(L-K)∗ VELOCIDADES MÉDIAS


24 30 40 50
1 41.472 51.840 69.120 86.400
2 82.944 103.680 138.240 172.800
3 124.416 155.520 207.360 259.200
4 165.888 207.360 276.480 345.600
5 207.360 259.200 345.600 432.000
6 248.832 311.040 414.720 518.400
7 290.304 362.880 483.840 604.800
8 331.776 414.720 552.960 691.200
9 373.248 466.560 622.080 777.600
10 414.720 518.400 691.200 864.000
11 456.192 570.240 760.320 950.400
12 497.664 622.080 829.440 1.036.800
13 539.136 673.920 898.560 1.123.200
14 580.608 725.760 967.680 1.209.600
15 622.080 777.600 1.036.800 1.296.000
16 663.552 829.440 1.105.920 1.382.400
17 705.024 881.280 1.175.040 1.468.800
18 746.496 933.120 1.244.160 1.555.200


Módulos de Trnp Dspn no Ex Cmp (L) menos GU empregadas (K).
7-117
ME 101–0–3/2002
7-17. UNIDADES CARBURANTES (UC)
TIPO DE COMBUSTÍVEL
ELEMENTOS
Gasolina Óleo Diesel TOTAL
Bda Bld 11.650 55.400 67.050
Bda Inf Mtz 9.500 19.000 28.500
Bda Inf Mec 10.750 44.900 55.650
Bda C Mec 9.750 28.600 38.350
BI Mtz 1.000 2.000 3.000
BIB (4 Cia Fuz) 1.500 4.500 6.000
BI Mec 800 3.400 4.200
RCC (3 Esqd CC) 500 9.000 9.500
RCC (4 Esqd CC) 500 12.000 12.500
RCB 800 6.600 7.400
R C Mec 1.500 2.500 4.000
Esqd C Mec/Bda 600 800 1.400
GAC 105 AR 1.000 1.500 2.500
GAC 105 AP 900 3.000 3.900
GAC 155 AR 1.200 1.900 3.100
GAC 155 AP 1.300 3.900 5.200
GAC 155 AP (4 Bia O) 1.600 4.900 6.500
GAC LMF 1.200 1.700 2.900
GAAAe 1.200 1.900 3.100
Bia AAAe 40 600 800 1.400
Bia AAAe 40 AP 500 1.600 2.100
BEC (2 Cia E Cmb) 1.000 5.800 6.800
Cia E Cmb/Bda Inf Mtz 350 2.100 2.400
Cia E Cmb/Bda C Mec 400 2.800 3.200
Cia Com/Bda Inf Mtz 650 1.400 2.050
Cia Com/Bda Bld e Mec 550 1.700 2.250
B Log/Bda Inf Mtz 1.500 4.100 5.600
B Log/Bda Bld 1.400 4.500 5.900
B Log/Bda C Mec e Inf Mec 1.600 4.800 6.400
Cia e Esqd AC 800 1.000 1.800
Cia C/Bda Inf Mtz 800 1.000 1.800
Cia e Esqd C /Bda Mec/Bld 1.000 1.800 2.800
Pel PE 200 300 500
Observações
1) Para cálculo dos escalões menores, dividir a UC do Esc ternário imediatamente
superior por 4. Ex: UC de Cia Fuz Bld (orgânica de BIB quaternário):
a) Gas: 1.200 / 4 = 300 litros;
b) OD: 3.600 / 4 = 600 litros.
2) Nec de óleo motor = 2 % das Nec de combustível.
3) Nec de graxas lubrificantes = 10 % das Nec de óleo para motor.
7-118
ME 101–0–3/2002
4) Nec de óleo para engrenagens = 10% das Nec de óleo para motor.

7-119
ME 101–0–3/2002

7-18. CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS VIATURAS EM USO NO EB


a. Viaturas não blindadas
Cpcd Con Com
Cpcd Traçã Com Larg Alt
Tipo Modelo Tq s pr
(t) o b mm mm
(l) km/l mm
AMBULÂNCIA Toyota 1t 4X4 OD 72 08 5326 2019 1974
AMBULÂNCIA M170 ¼t 4X4 Gas 75 05 3937 1537 2032
AMBULÂNCIA EE34 ¾t 4X4 OD 100 06 5220 2040 2200
BASCULANTE C6503 3.5M3 4X4 Gas 104 04 6820 2400 2140
BRAÇO Mec LA1418/51 5t 4X4 OD 210 07 8320 2380 2680
CAMIONETA 1F2FE 7 Psg 4X4 OD 145 10 4890 1940 1915
CAMIONETA F1000 ¾t 4X4 OD 110 07 5600 2200 1830
CARGA MBB 5t 4X4
OD 210 07 8320 2380 2680
LA1418/51
CARGA LG1519 5t 6X6 OD 300 02 7460 2540 3100
CARGA LA1418/51 5t 4X4 OD 210 07 8320 2380 2680
CARGA C6503 2½t 4X4 Gas 210 03 7150 2500 2860
CARGA CCKW353 2½t 6X6 Gas 151 04 6861 2235 2362
CARGA EE25 2½t 6X6 OD 200 03 6820 2440 3100
CARGA F600D 2½t 6X6 OD 210 03 7023 2507 3020
CARGA LAP321 2½t 4X4 OD 140 04 8175 2300 2540
CARGA M-34-VII-4 2½t 6X6 OD 166 04 6602 3002 2620
CARGA M602 2½t 6X6 OD 200 04 6654 2438 2844
CARGA EE25-III-2 2½t 6X6 OD 200 03 6820 2500 2900
CARGA M715 1¼t 4X4 Gas 106 04 5362 2159 2413
CARGA 9224 ¾t 4X2 Gas 66 06 4870 1880 1840
CARGA C1504 ¾t 4X4 Gas 136 04 5180 2070 2220
CARGA EE34 ¾t 4X4 OD 100 06 5050 1890 2115
Cav LS1935/46 45 t 4X2
OD 600L 02 7060 2540 2975
MECÂNICO
Cav LT110/38S 17 t 6X4
OD 380 03 7500 2500 2620
MECÂNICO
Cav LT110/38S 17 t 6X6
OD 380 03 7500 2500 2620
MECÂNICO
Cav T112EW 80 t 6X4
OD 700 02 7450 2500 2850
MECÂNICO
CHOQUE C6803 48 Psg 4X2 Gas 184 03 8400 2400 2150
CHOQUE F11000 48 Psg 4X2 Gas 60 03 7950 2430 2380
CISTERNA LAK1418/42 4000 l 4X4 OD 210 04 5942 2350 2590
CISTERNA L2635/54 12000 l 6X4 OD 300 04 8.900 2.560 2.83
CISTERNA LA1418/51 5000 l 4X4 OD 210 04 8320 2380 2680
CISTERNA LG1519 9000 l 6X6 OD 300 02 7525 2540 3085
Com UAIM150 5t 6X6 OD 300 04 4260 2490 2950
Com EE34 ¾t 4X4 OD 100 06 5050 1890 2115
Com MP34 ¾t 4X4 OD 86 06 4690 2100 2150
COMANDO WC56 5 Psg 4X4 Gas 100 03 4216 2000 2070
Eng LG1519 5t 6X6 OD 300 02 8480 2540 3100
Eng LA1113/48 2½t 4X4 OD 140 04 4830 2620 2554
7-120
ME 101–0–3/2002
FRIGORÍFICO LA1418/51 5t 4X4 OD 210 03 8320 2380 2680
GUINDASTE L2635/53 35 t 6X4 1059
OD 600L 03 2650 3550
0
GUINDASTE L2213/42 6½t 6X4 OD 140 03 9000 2450 3600
JEEP STD ½t 4X4 OD 72 08 3880 1985 2000
JEEP EE12 ½t 4X4 OD 90 09 3760 1670 1850
JEEP BANDEIRAN ½t 4X4
OD 63 10 3835 1665 1920
TE
JEEP M38A1C ¼t 4X4 Gas 40 04 3378 1574 1800
JEEP CJ5 ¼t 4X4 Gas 40 04 3509 1550 1550
JEEP CJ5 ¼t 4X4 Gas 55 04 3440 1500 1620
MOTOCICLET 1600 1 Psg 2X1
Gas 20 13 2480 1100 1140
A
MOTOCICLET CB450P 1 Psg 2X1
Gas 17 22 2070 845 1134
A
MOTOCICLET CB750 1 Psg 2X1
Gas 17 25 2165 730 1105
A

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ME 101–0–3/2002

Cpcd Con Com


Cpcd Traçã Com Larg Alt
Tipo Modelo Tq s pr
(t) o b mm mm
(l) km/l mm
MOTOCICLET CG125 1 Psg 2X1
Gas 12 57 1900 735 1025
A
MOTOCICLET FLH1200 1 Psg 2X1
Gas 17 10 2260 970 1650
A
OFICINA 1600 1t 4X2 Gas B 43 08 4397 1746 1912
OFICINA EE25- 2½t 6X6
OD 200 03 6800 2250 2500
SH4/EE
OFICINA M613 2½t 6X6 Gas 189 04 6654 2438 2844
OFICINA LA1418/51 2½t 4X4 OD 210 04 7900 2380 3370
OFICINA F600D 2½t 6X6 OD 210 03 7260 2610 3200
OFICINA F600 2½t 6X6 Gas 140 03 7260 2550 3200
OFICINA F600D 2½t 6X6 OD 150 03 7260 2610 3200
OFICINA LG1213/36 2½t 6X6 OD 140 04 7200 2530 3130
OFICINA F600D 2½t 6X6 OD 167 03 7260 2610 3200
OFICINA LG1213/36A 2½t 6X6
OD 140 04 7200 2530 3130
T7
SOCORRO M1A1 6t 6X6 Gas 378 01 8840 2720 3100
SOCORRO M543 5t 6X6 Gas 295 01 8839 2464 2760
SOCORRO M543A1 5t 6X6 OD 295 01 8839 2464 3229
SOCORRO M543A2(MF) 5t 6X6 OD 295 01 8865 2464 2760
SOCORRO M62 5t 6X6 Gas 257 01 7848 2463 2591
Trnp KM500 5t 6X6 OD 295 02 7652 2477 2946
Trnp 408215 1½t 4X4 OD 90L 5 4550 2100 2.67
Trnp M109 2½t 6X6 Gas 189 03 6636 2438 3273

b. Viaturas blindadas9
Dimensões Máximas
Combustível
(mm)
Peso Liq
Tipo Modelo autonom
(t) Cpcd
Compr Larg Alt ia
(l)
(km)
VBC LEOPARD 1 A1 40,00 7090 3250 3630 955 750
VBC M 60 TTS A3 56,60 6940 3630 3270 1.452,2 450
VBC M 41 C 26,00 7030 3190 3070 530 550
VBC OAP M109 24,90 6190 3150 2800 530 450
VBC OAP M108 22,00 6110 3150 2800 510 450
EE-09
VBR 13,70 5180 2590 3150 390 750
CASCAVEL
VBTP EE-11 URUTU 11,00 6100 2590 2720 360 780
VBTP M 113 BR2 8,96 4820 2680 2490 300 600
VBE/Soc SL M 578 24,50 6350 3150 3310 1.211 762

9
Vtr em ordem de marcha (armamento ancorado), tanque de combustível e dotação de Mun completos, deslocamento
por estrada.
7-122
ME 101–0–3/2002
VBE Soc SL LEOPARD 39,20 6940 3250 2690 1.410 560

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ME 101–0–3/2002

7-19. TRANSPORTE FERROVIÁRIO


a. Identificação dos vagões
TIPO SUBTIPO
LET CARACTERÍS LETR
CARACTERÍSTICA
RA TICA A
C Convencional
I ISOTÉRMICO F Frigorífico
Q Outros
D Para descarga em CAR-DUMPER
P Bordas fixas e portas laterais
F Bordas fixas e fundo móvel (DROP-BOTTOM)
M Bordas fixas e cobertura móvel
G GÔNDOLA T Com bordas tombantes
S Com bordas semi-tombantes
H Com bordas Bas ou semi-tombante com fundo em LC
C Com bordas Bas ou semi-tombante com fundo em LC,
B Basculante
Q Outros tipos
F Fechado convencional
P Fechado com proteção anti-corrosivo
H HOPPER E Tanque (CENTER-FLOW) com proteção anti-corrosivo
T Tanque (CENTER-FLOW) convencional
A Aberto
Q Outros tipos
R Convencional caixa metálica com revestimento
S Convencional caixa metálica sem revestimento
M Convencional caixa de madeira ou mista
E Com escotilhas
F FECHADO H Com escotilhas e tremonhas
L Com laterais corrediças (ALL ODOR)
P Com escotilhas com porta basculante fundo lombo de
V Ventilado
B Com escotilhas c/portas Bas fundo lombo de camelo -
Q Outros tipos
C Coberta com estrado e estrutura metálica (com Cob de
M Coberta de madeira
G GAIOLA R Para animais de raça
D Descoberta
Q Outros tipos
M Convencional com piso de madeira
E Convencional com piso metálico
D Convencional com dispositivo para containeres
C Para containeres
PLATAFORM R Com estrado rebaixado
P T Para auto-trem
A
G Para PIGGY-BACK
P Com cabeceira (BULKHEAD)
B Para bobinas
A Com dois pavimentos para automóveis
Q Outros tipos
C Convencional
S Com serpentinas para aquecimento
P Para produtos pulverulentos
T TANQUE F Para fertilizantes
A Para ácidos ou outros corrosivos líquidos
G Para gás liquefeito de petróleo
Q Outros tipos
C Convencional
C CABOOSE B Com compartimento para bagagens
Q Outros tipos
(*) GERAL N Vagões de serviço não remunerado (*) F-I-G-H-A-

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ME 101–0–3/2002

Q QUAISQUER - ----

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b. Dados gerais de planejamento


1) Manuseio de carga para embarque e desembarque em vagões
ferroviários
a) Caixaria: 15 homens.hora/vagão.
b) Sacaria: 10 homens.hora/vagão.
c) Obs: trabalho realizado em plataforma, sem Aux Mec.
2) Tempo de carregamento e descarregamento de vagão tanque
(60.000 l)
a) Carregar:15 min/vagão (dos Dep para os vagões).
b) descarregamento:
(1) dos vagões para os depósitos: de 60 a 100 m3 por hora;
(2) dos depósitos para os caminhões-cisterna: de 40 a 60 m3 por
hora.
3) Tempo para abastecimento de locomotivas diesel-elétricas: 40 min.
4) Desengate de locomotiva: 30 min.
5) Troca de equipagem (a cada 12 h): 30 min.
6) Tempos de embarque e desembarque ferroviário

VALOR DIA NOITE


Subunidad 1h 30 min 2h 30 min
e
Unidade 3h 5h

e. Capacidade de ferrovias
1) Capacidade de tráfego bruta (CB)
Ex: Capacidade de tráfego ferroviário: 10/400/24 (N/t/D)
Capacidade bruta (CB): 10 x 400 = 4000 t/D (T Fv)

2) Capacidade de tráfego útil (CUt)


Ex 1: Capacidade bruta (CB): 10 x 400 = 4000 t/D (T Fv)
Nr composições para fins militares: 80% de 10 = 8
Capacidade útil (CUt): 8 x 400 = 3200 t/D (T Fv)
Ex2: Capacidade de tráfego ferroviário: 13/100/24
Capacidade bruta (CB): 13 x 100 = 1300 t/D (T Fv)
Nr composições para fins militares: 80% de 13 = 10,4 ~ 11 10
Capacidade útil (CUt): 11 x 100 = 1100 t/D (T Fv)

3) Capacidade de tráfego líquida (CL)  CL = CUt x fator de


conversão
10
No transporte para fins militares, não há composições mistas, por isso, aproximações são realizadas
em prejuízo das atividades da ferrovia e da população civil, isto é, para o número imediatamente superior.

7-126
ME 101–0–3/2002

Ex: Capacidade útil (CUt): 1100 t/D (T Fv)


Fator de conversão para todas as Cl Sup: 75% ou 0,75
Capacidade líquida (CL): 1100 x 0,75 = 825 t/D
(T Sup)

7-127
ME 101–0–3/2002

f. Fatores de conversão
CLASSE ESPÉCIE FATOR
I Material de Subsistência 0,70
II Material de Intendência 0,40
Combustíveis em cisterna 0,80
Combustíveis em tambores 0,75
III (1)
Óleo lubrificante em tambores 0,75
Graxa em tambores 0,75
IV Material de Construção 1,00
Armamento 0,90
V
Munições, Minas e Explosivos 1,00
VI Material de Engenharia e Cartografia 1,00
Material de Comunicações, Eletrônica e
VII 0,60
Informática
VIII Material de Saúde 0,40
IX Material de Motomecanização e Aviação 0,80
Cartas e Mapas 0,30
Água 1,00
Impressos e publicações 0,50
X (1)
Reembolsáveis 0,30
Processamento de dados 0,80
Suprimento para civis 0,60
Todas as classes 0,75
Pç Cj Rep das Cl II, IV, V (Armt) VI, VII, IX e X 0,75
Observação
(1) Para planejamentos que considerem as Cl III ou X como um todo,
considerar como fator de conversão: 0,75.

g. Tonelagem ferroviária (T Fv)

CUt = 2.000 t/D


2.800 t Fv I

A B

Fv II 2.800 t
CUt = 1.600 t/D

h. Escoamento ferroviário de suprimento


T Fv = tonelagem ferroviária de suprimento
T Fv
Esco =
CUt

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ME 101–0–3/2002

CUt = capacidade útil da ferrovia

Ex: - Transportar uma carga de Sup Cl I de A para B = 2.800 t/D


(T Sup)
Fator conversão Cl I: 0,70
Capacidade útil (CUt) da Fv I: 2.000 t/D (T Fv)
Capacidade útil (CUt) da Fv II: 1.600 t/D (T Fv)
Tonelagem ferroviária (T Fv): 2.800 t / 0,70 = 4.000 T Fv
Escoamento (Esco) pela Fv I: 4.000 / 2.000 = 2,00 dias
Escoamento (Esco) pela Fv II: 4.000 / 1.600 = 2,50 dias

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ME 101–0–3/2002

ARTIGO IV

FUNÇÃO LOGÍSTICA MANUTENÇÃO

7-20. PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

a. Equivalente de manutenção (Eqv Mnt)


Volume de trabalho de manutenção, que uma determinada tropa de
material bélico estará apta a realizar, em um ciclo operacional de trabalho
correspondente ao período de um ano.
b. Freqüência de Manutenção (f)
É o número de vezes que um artigo é submetido a manutenção em
um ciclo operacional de trabalho.
c. Unidade de trabalho
1) Homem-hora (H/H), que significa o trabalho desenvolvido por um
homem em uma hora.
2) Como referência, em campanha, admite-se que o homem
normalmente trabalha 10 h diárias, em uma semana de 7 dias. Em tempo de
paz, considerar as jornadas como de 8 horas diárias (5 dias/semana).
d. Produção
1) A produção estimada na manutenção de determinado artigo é
indicada pelo tempo médio gasto por um homem na realização dos seus
trabalhos. É diretamente proporcional aos fatores de equivalência de
manutenção.
2) A produção (P) desse mesmo artigo em um ciclo operacional de
trabalho (correspondente a 1 ano) é indicada pela freqüência (f) com que o
mesmo sofre manutenção durante o ano e considerando sua produção
estimada para cada serviço realizado.
e. Volume de trabalho
1) Volume de trabalho (V) é a quantidade de trabalho, expressa em Eqv
Mnt, executada ou a ser executada pelas unidades, frações ou mecânicos
especializados em material bélico, nos artigos das unidades apoiadas e no seu
próprio, em um ciclo operacional de trabalho.
2) É função da quantidade de artigos (q) e da produção (P).

V=qxP

f. Disponibilidade de Tempo
1) A disponibilidade de tempo (D) em um ciclo operacional de trabalho é
o tempo total disponível, sem sofrer qualquer correção. Considerando-se que,
em campanha, normalmente, o homem trabalha 10 horas diárias, a
disponibilidade de tempo (D), em um ano, será de 3650 H/H.

7-130
ME 101–0–3/2002

2) A soma dos tempos consumidos em outras Atv que não sejam Mnt,
considerados tempos não produtivos, é denominada "perdas" (p). As perdas
são grupadas em três categorias:
a) 1ª categoria: perdas-padrão (Pp) - aquelas correspondentes às
condições meteorológicas, ação do Ini, falta de Sup, segurança, faxina, baixas
e necessidades pessoais. Do tempo considerado disponível, 24% corresponde
a tempo perdido em perdas-padrão.
b) 2ª categoria: perdas de deslocamento (Pd) - aquelas
correspondentes a deslocamentos e mudanças de áreas de apoio. São
calculadas percentualmente do saldo restante, após a dedução das perdas-
padrão da disponibilidade de tempo. Como estimativa, são consideradas as
seguintes percentagens:

Unidades que operam Percentagem


- na ZI e na ZA 17 %
- na A Rg Ex Cmp 19 %
- nas A Ap Log DE/Bda 25 %

c) 3ª categoria: outras perdas - podem ocorrer em casos isolados,


como por exemplo, encargos de instrução. Em tais situações, deverão ser
incluídos nos estudos dos critérios de previsão de mão-de-obra para os QO.
Normalmente, são consideradas desprezíveis, para fins de planejamento.
p = Pp +
Pd

Unidades que operam Perdas


p = 0,3692 x
- na ZI e na ZA
D
p = 0,3844 x
- na A Rg Ex Cmp
D
- nas A Ap Log DE/Bda p = 0,43 x D
Observações
(1) Para o planejamento em tempo de paz e trabalhos no
aquartelamento da OM, considerar apenas as perdas-padrão (não há perdas
de deslocamento).
(2) Arredondar o valor final das perdas para o número inteiro
imediatamente superior. Computar até centésimos.
g. Rendimento do trabalho
1) O rendimento do trabalho (R), expresso em Eqv Mnt, é o total de
tempo empregado, efetivamente, nas tarefas de manutenção, por um homem
qualificado.
2) Como a Cpcd de produção do pessoal de material bélico,
especializado em Mnt, é variável conforme os diferentes graus de formação
profissional, é estabelecido um índice de produtividade (i):
FUNÇÃ ÍNDICE DE
GRADUAÇÃO FORMAÇÃO (i)
O PRODUTIVIDADE
Sgt Mec CFS medianamente produtivo 0,75

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ME 101–0–3/2002

Cb e Sd Aj Mec CFC/IIQ fracamente produtivo 0,50

Nestas condições, tem- R = (D - p ) × i se:

Observações
(a) O valor do rendimento deve ser arredondado somente no final das
contas, e para o número inteiro imediatamente anterior (arredondar para a pior
hipótese).
(b) Num estudo mais apurado, uma OM pode estabelecer para cada
mecânico ou ajudante de mecânico, um índice próprio, que indica seu nível de
produtividade.
h. Determinação das necessidades
1) Em geral, os trabalhos de planejamento das atividades logísticas de
manutenção precisam, como dados básicos e essenciais para o seu
procedimento, determinar, em um efetivo de pessoal qualificado, o volume de
trabalho, o rendimento e a produção.
2) Para estes cálculos, faz-se mister utilizar a TABELA, os conceitos e
os símbolos anteriormente adotados:
a) f - freqüência de manutenção
b) P - produção
c) V - volume de trabalho (Eqv Mnt)
d) q - quantidade de artigos
e) D - disponibilidade de tempo (h)
f) p - perdas (h)
g) R - rendimento do trabalho (Eqv Mnt)
h) i - índice de produtividade
i) E – efetivo

7-132
ME 101–0–3/2002

j) e as fórmulas abaixo, com suas conseqüentes inter-relações:

V=qx R = (D – p) x i E = V
P R

Unidades que operam Perdas


- na ZI e na ZA p = 0,3692 x D
- na A Rg Ex Cmp p = 0,3844 x D
- nas A Ap Log DE/Bda p = 0,43 x D

7-21. TABELA DOS FATORES DE EQUIVALÊNCIA E PRODUÇÃO


a. O pessoal destinado à administração da produção não deve ser
computado como mão-de-obra efetivamente produtiva.
b. A TABELA DOS FATORES DE EQUIVALÊNCIA E PRODUÇÃO foi
elaborada para o 2º escalão de Mnt (antigo 3º), podendo ser empregada no 3º
escalão de manutenção, desde que seja calculada a freqüência de manutenção
correspondente.

FATO PRODUÇÃ Prod


G Frq
ARTIGO R de O ANUA
p Mnt
Eqv ESTIMADA L
Reboque até 1 t 0,10 2,20 3,48 7,66
Reboque acima de 1 t até 4 t 0,25 5,50 3,48 19,14
Motocicletas 0,25 5,50 3,48 19,14
Reboque acima de 4 t até 15 t 0,50 11,00 3,48 38,28
Vtr

Reboque acima de 15 t 0,75 16,50 3,48 57,42


Viatura até 2 ½ t 1,00 22,00 3,48 76,56
Vtr acima de 2 ½ t até 10 t (exceto anfíbia) 2,00 44,00 3,48 153,12
Vtr acima de 10 t, anfíbia e CC 3,50 77,00 3,48 267,96
Pistola, revólver e Mtr M 0,25 5,50 1,00 5,50
Amt L

Fuzil de repetição e mosquetão 0,75 16,50 1,00 16,50


Fuzil automático leve e pesado 1,00 22,00 1,00 22,00
Fuzil Metralhador e Mtr L (com reparo) 2,50 55,00 1,00 55,00
Mrt de Cal menor do que 4.2 0,25 5,50 1,00 5,50
Mrt 4.2 e maior calibre 0,50 11,00 5,40 59,40
Art de CC e Can SR 0,50 11,00 5,40 59,40
Artilharia até 105 mm AP 0,75 16,50 6,00 99,00
Armt P

Artilharia até 105 mm AR 1,00 22,00 5,40 118,80


Art acima 105 até 155 AP 1,00 22,00 6,00 132,00
Art acima 105 até 155 AR 1,50 33,00 5,40 178,20
Art acima 155 até 280 AP 1,50 33,00 6,00 198,00
Art acima 155 até 280 AR 2,00 44,00 5,40 237,60
Artilharia antiaérea 2,00 44,00 5,40 237,60
Binóculo, Relógio e Luneta de tubo reto 1,00 22,00 0,96 21,12
Instr

ntos
ume

Instrumento de precisão de Art e painel de


1,00 22,00 0,96 21,12
Vtr

7-133
ME 101–0–3/2002

Regulador de espoleta 2,00 44,00 0,96 42,24


Goniômetro bússola 1,50 33,00 0,96 31,68
Luneta (exceto de tubo reto e binocular) 2,00 44,00 0,96 42,24
Luneta binocular 3,00 66,00 0,96 63,36

7-134
ME 101–0–3/2002

ARTIGO V

FUNÇÃO LOGÍSTICA SAÚDE

7-22. CAPACIDADES EM LEITOS

INSTALAÇÃO CAPACIDADE
Posto de triagem 50
Posto cirúrgico móvel 20
Hospital de campanha 150
Hospital de convalescentes 150

7-23. CAPACIDADE DOS MEIOS DE EVACUAÇÃO

HOMENS
MEIOS DE TRANSPORTE MÉDIA
SENTADOS DEITADOS
Ambulância de 1 t 8 4 6
Trnp NE de ¼ t 2 2 2
Trnp NE de ¾ t 8 5 6
Trnp NE de 1 t 10 10 10
Trnp NE de 2 ½ t 16 18 17
Aeronave Trnp C 47
24 24 24
(Douglas)
Aeronave Trnp C 115
32 24 24
(Búfalo)
Aeronave Trnp C 130
88 72 50
(Hércules)
Aeronave Trnp C 91 (AVRO) 36 24 24
Aeronave Trnp C 95
8 4 6
(Bandeirante)
Helicóptero UH-1-H 9 6 7
Helicóptero HA-1 (Esquilo) 3 - -
Helicóptero HM-1 (Pantera) 9 6 7
Vagão Fv, passageiro 54-72 54-72 54-72
Ônibus 37 18 28

7-24. NECESSIDADE DE LEITOS


a. Com base na Norma de Evacuação (N Ev) estabelecida, calcula-se a
necessidade de leitos fixos pela seguinte fórmula:

Leitos = TAD x Ef x FA x CD

onde: TAD = taxa de admissão diária


Ef = efetivo em milhares
FA = fator de acúmulo

7-135
ME 101–0–3/2002

CD = coeficiente de dispersão

b. A Taxa de Admissão Diária (TAD) é o número médio de pacientes


admitidos nos hospitais, por dia, para cada milhar de homens do efetivo teto.
Essa taxa pode se referir a todos os tipos de baixas ou às relacionadas a uma
determinada causa.

c. Baseado em experiências das duas grandes guerras mundiais,


elaborou-se uma tabela de Fator de Acúmulo (FA), mostrada a seguir, com
dados calculados para uma determinada norma de evacuação e uma taxa de
admissão diária de 1 por 1000.

7-136
ME 101–0–3/2002

FATOR DE ACÚMULO (FA)


Períod NORMA DE EVACUAÇÃO
o 120 DIAS 90 DIAS 60 DIAS 30 DIAS
Calculad Bx F Bx Bx F Bx Bx F Bx Bx F Bx
o Cmb Cmb Cmb Cmb Cmb Cmb Cmb Cmb
30 13,43 22,96 13,34 22,39 13,11 21,04 11,40 16,44
60 16,46 33,38 15,95 31,00 14,67 25,57 11,40 16,44
90 17,67 37,36 16,51 32,87 14,67 25,57 11,40 16,44
120 17,94 38,27 16,51 32,87 14,67 25,57 11,40 16,44
150 e
17,94 38,27 16,51 32,87 14,67 25,57 11,40 16,44
mais
Observação: Os FA levam também em conta os diversos destinos
dados às baixas nos hospitais.

d. O Coeficiente de Dispersão (CD) é expresso por índices, de acordo


com a percentagem autorizada, como mostra o quadro abaixo:

% autorizada coeficiente de
dispersão
5 1,05
10 1,11
15 1,18
20 1,25
25 1,33
30 1,43

7-25. CÁLCULO DO TEMPO PARA EVACUAÇÃO


Para calcular o tempo necessário à evacuação de feridos e doentes
(inclusive embarque e desembarque) deve-se utilizar os dados que se
seguem:

Meio Rendimento em 1
Situação
utilizado hora
Terreno médio (4 padioleiros) 1000 m, ida e volta
Padiola Terreno montanhoso (6
400 m, ida e volta
padioleiros)
Em combate 8 km, ida e volta
Ambulância Em rodovia variável (30 a 40 km)

7-26. CÁLCULO DA NECESSIDADE DE AMBULÂNCIAS


Para calcular tal necessidade, aplica-se a seguinte fórmula:

2 ×P ×D
Nec Amb =
N× T × V

em que: P = número de baixas a evacuar

7-137
ME 101–0–3/2002

D = distância média do percurso


N = média da capacidade de transporte das viaturas
(ambulâncias)
T = tempo médio de trabalho das viaturas (ambulância)
V = velocidade da ambulância

7-138
ME 101–0–3/2002

ARTIGO VI

FUNÇÃO LOGÍSTICA RECURSOS HUMANOS

7-27. PERDAS E RECOMPLETAMENTOS


a. Compilação de dados
Os dados numéricos constantes das tabelas incluídas neste artigo
foram extraídos, particularmente, da experiência adquirida na II GM e
adaptados às necessidades escolares e à doutrina em vigor, não se aplicando
necessariamente a uma guerra futura. No decorrer de outra guerra, os dados
de planejamento irão sendo modificados com a análise de coeficientes
atualizados, correspondentes às novas condições. Cada escalão de comando
irá colhendo seus próprios dados experimentais que refletirão mais
precisamente as condições com que se defronta.
Deve-se ressaltar que mesmo os coeficientes mais completos e
precisos, relativos às guerras passadas, não deverão ser considerados
necessariamente como válidos para uma guerra futura.
Com base na experiência do passado, é preciso usar bom-senso e
conhecimento seguro dos princípios inerentes, para compilar novas tabelas,
aplicáveis a condições diferentes. As perdas administrativas dependem de
normas variáveis, não se podendo, por isso, organizar tabelas baseadas na
experiência do passado. Este é o motivo por que não foram incluídas, neste
manual, tabelas de perdas administrativas.

7-139
ME 101–0–3/2002

b. Índice para emprego das tabelas


TABEL
TIPO CONDICIONANTES AS
ESTIMATIV Op ofensivas, Op defensivas e outras Op 1-2

Ex Cmp
A PARA
CURTO Até
Op aeroterrestres 3
PRAZO
Op anfíbias 4
(ATÉ 5 PERDAS BRUTAS
divisões e brigadas 5-6-7
ZA Z Cmb

exército de campanha 8
só calcular as perdas fora de combate (Per F 9
Cmb)
1º Per B = Per Z Cmb + Per ZA 5-9
Processo
2º Per B = Ef Max FTTOT x % mensal 10
Processo x Nr de meses
ESTIMATIVA DE LONGO PRAZO

3º Per B = P x M x E 11 - 12
TEATRO DE OPERAÇÕES TERRESTRE

Processo
1º em função do Nr de baixas 13
(MAIS DE 5 DIAS)

Processo hospitalares 14
Rc = P x M x E
(Quando não houver
RECUPERADOS

11 – 15
1º mudança de N Ev no
16 - 17
Caso período ou remanescentes
de outra norma)

Rc = P x M x E
Processo
(Quando houver mudança
de
2º 11 - 17
N Ev no período ou
Caso
remanescentes de outra
norma)
1º Per Liq = Per B – Rc
-
Processo (Sempre pode ser usado)
LÍQUIDAS
PERDAS

Per Liq = P x M x E
(Só usar quando no período
2º 11 – 18 -
considerado não houver mudança
Processo 19
de N Ev ou remanescente de
outra norma)

7-28. PARÂMETROS UTILIZADOS PARA A CONFECÇÃO DAS TABELAS


a. Pressupostos da confecção das tabelas Nr 11, 12, 15, 16, 17, 18 e
19.
1) Nas tabelas, os coeficientes exprimem milésimos do efetivo do teatro.
Foram calculadas, tomando por base:

7-140
ME 101–0–3/2002

a) recuperação de pessoal pelos hospitais do teatro, como consta na


tabela Nr 13;
b) recuperação no teatro, de capturados e desaparecidos, como em
7-30 d.1);
c) coeficientes de cada tipo de perda, como se segue:
(1) doença e acidente fora de combate = 1% por dia;
(2) mortos (MEA) e feridos (FEA) em ação = 1,2% por dia;
(a) FEA = 1,0% por dia;
(b) MEA / FEA = 1/5;
(c) MEA - 0,2% por dia;
(d) FEA + MEA = 1,2% dia;
(3) capturados e desaparecidos =1% por dia.
2) Nos teatros de operações em que os dados experimentais de
recuperação diferirem dos constantes da tabela 13 ou do item 7-30 d.1) ou em
que a razão MEA/FEA não for igual a 1/5, será preciso rever os coeficientes de
perdas, para que reflitam a realidade.
3) Na determinação dos coeficientes só são consideradas as perdas que
ocorrem no período que se inicia com o primeiro dia das tabelas; devem ser
computadas separadamente as alterações das perdas líquidas ou da
recuperação do pessoal, que resultem de perdas verificadas anteriormente a
este dia.
4) Prepara-se, a tabela Nr 12, multiplicando-se os coeficientes de 1)
pelo número de dias do período considerado. Para frações de mês, aplicam-se
partes proporcionais dos coeficientes mensais; assim, para 10 dias, tomam-se
10/30 do coeficiente correspondente a 30 dias.
b. Gráficos básicos para a confecção das tabelas
1) Os coeficientes de perdas líquidas cumulativas, constantes da tabela
Nr 19, são obtidos por meio dos gráficos Nr 1, 2, 3 do presente item.
2) Os dados básicos para traçar as linhas das perdas brutas nos
referidos gráficos provêm da tabela Nr 12; as linhas de recuperação foram
retiradas da tabela 13 e do item 7-30 d.
3) Os coeficientes que aparecem na tabela Nr 19 foram determinados
medindo-se a ordenada entre a linha de perdas brutas e a de recuperação,
correspondentes à norma de EVACUAÇÃO considerada (30, 60, 90 e 120
dias), com intervalo de 30 dias. Assim, a medida 3 dá os coeficientes da coluna
3 da tabela 19, para N Ev de 60 dias e a medida 4 dá os coeficientes da coluna
5 da tabela 19, para a mesma N Ev. Pequenas divergências entre os
coeficientes assim obtidos e os consignados nas tabelas decorrem do fato de
terem sido estes últimos baseados em dados mais completos sobre a
percentagem de recuperação pelos hospitais de Teatro com intervalos de 5
dias em vez de 15, como na tabela Nr 13.
a) Doentes e acidentados fora de combate

Gráfico Nr 1

Perdas
180
Brutas Recuperação em:
• 120 dias
7-141
160 • 90 dias
• 60 dias
TOT
ns,

140 • 30 dias
ME 101–0–3/2002

7-142
ME 101–0–3/2002

b) Perdas de Combate – capturados e desaparecidos

Gráfico Nr 2

Perdas Recuperaçã
brutas o
Número cumulativo de
homens, expresso em

180
milésimos do Ef TOT

160

140 4
2
120 3
1

0
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Dias de operação no TOT

c) Perdas de combate – outras, que não de capturados e


desaparecidos

Gráfico Nr 3

Perdas Brutas
180 (mortos e
feridos)
160
Perdas Brutas
expresso em milésimos do Ef TOT
Número cumulativo de homens,

(feridos)
140

120

100
4
Recuperação em:
80 • 120 dias
• 90 dias
60 • 60 dias
• 30 dias
• 15 dias após a
40 3
hospitalização
1
20
2
0
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Dias de operação no TOT

7-143
ME 101–0–3/2002

7-144
ME 101–0–3/2002

7-29. ESTIMATIVA DE PERDAS PARA CURTO PRAZO (até cinco dias)


a. Operações ofensivas, defensivas e outras operações
1) Coeficientes de perdas diárias em percentagens do efetivo.
TABELA Nr 1
Bda em Ctt ou Bda em Res DE (B Div) e
em 1º Esc (%) ou Tr Ex (%) (1)
(1) em 2º Esc (%)
NATUREZA GERAL DA OPERAÇÃO (1)

fora de

fora de

fora de
TOTAL

TOTAL
Perda

Perda

Perda

Perda

Perda

Perda

TOTA
Cmb

Cmb

Cmb

Cmb

Cmb

Cmb
em

em

em

L
Ação de cobertura e segurança 0,9 0,3 1,2 0,3 0,3 0,6 0,3 0,1 0,4
Estabelecimento do Ctt ou Cmb
2,4 0,3 2,7 0,3 0,3 0,6 0,4 0,1 0,5
Encontro
Pos fortificada (1º dia) 6,3 0,3 6,6 0,5 0,3 0,8 0,7 0,1 0,8
ATAQUE

Idem (demais dias) 3,2 0,3 3,5 0,4 0,3 0,7 0,5 0,1 0,6
Pos organizada (1º dia) 5,0 0,3 5,3 0,4 0,3 0,7 0,6 0,1 0,7
Idem (demais dias) 2,5 0,3 2,8 0,3 0,3 0,6 0,5 0,1 0,6
Pos sumariamente organizada (1º
3,8 0,3 4,1 0,4 0,3 0,7 0,5 0,1 0,6
dia)
Idem (demais dias) 1,9 0,3 2,2 0,3 0,3 0,6 0,4 0,1 0,5
Estabelecimento do Ctt ou Cmb de
1,5 0,3 1,8 0,3 0,3 0,6 0,3 0,1 0,4
Encontro
Posição sumariamente organizada
3,2 0,3 3,5 0,4 0,3 0,7 0,5 0,1 0,6
(1º dia)
Idem (demais dias) 1,6 0,3 1,9 0,3 0,3 0,6 0,4 0,1 0,5
DEFESA

Posição organizada (1º dia) 2,5 0,3 2,8 0,3 0,3 0,6 0,5 0,5 0,6
Idem (demais dias) 1,3 0,3 1,6 0,3 0,3 0,6 0,4 0,1 0,5
Posição fortificada (1º dia) 1,9 0,3 2,2 0,3 0,3 0,6 0,4 0,1 0,5
Idem (demais dias) 1,0 0,3 1,3 0,3 0,3 0,6 0,3 0,1 0,4
M Cmb/Apv Ext 1,3 0,3 1,6 0,3 0,3 0,6 0,3 0,1 0,4
Mvt Rtg 0,7 0,3 1,0 0,3 0,3 0,6 0,3 0,1 0,4
Situação inativa (2) 0,5 0,3 0,8 0,3 0,3 0,6 0,2 0,1 0,3
Z Reu (3) - - - 0,3 0,3 0,6 0,3 0,1 0,4
Observações
(1) As percentagens serão aplicadas sobre o efetivo existente dia a dia.
(2) Forças em contato sem que qualquer dos lados esteja atacando, ou,
ainda, quando uma força estiver em posição, existindo uma outra interposta em
relação ao inimigo.
(3) No caso da Bda, corresponde a qualquer situação em que a GU ocupar
uma Z Reu na Z Cmb.
2) Distribuição percentual das perdas de combate por arma e serviço
nas GU (DE e Bda):
TABELA Nr 2
Arma ou 1 2 3 4 5

7-145
ME 101–0–3/2002

serviço Bda Inf Bda Inf Bda Inf


Bda Bld Bda C Mec
Mtz, Sl e L Mec Pqdt
(%) (%)
(Amv) (%) (%) (%)
Infantaria 55,0 93,0 67,1 83,6 -
Artilharia 3,6 2,4 3,6 6,9 3,6
Cavalaria 30,1 2,0 18,0 2,0 85,1
Engenhari 3,3
3,3 1,5 3,9 3,3
a
Demais 8,0 1,1 8,0 3,6 8,0
Obs: 87,4% do total das perdas da Inf ocorre entre os fuzileiros, At, Aux At,
municiadores, remuniciadores e qualificações correlatas.

3) Distribuição das perdas fora de combate por armas e serviços:


As perdas fora de combate (Per F Cmb) de cada arma ou serviço
estão para o total das perdas fora de combate da GU, assim como o efetivo
respectivo está para o
Ef Inf × Per F Cmb Bda
efetivo total da GU. Per F Cmb Inf =
Exemplo: Ef Bda

7-146
ME 101–0–3/2002

4) Perdas das unidades em reforço


Para o cálculo das perdas de uma unidade em reforço deve ser
aplicada a fórmula que se
segue: Per U Org Bda × Ef U Rfr
Per U Rfr =
Ef U Org Bda

b. Estimativa para operações aeroterrestres


1) Para se estimar as perdas de pessoal de forças aeroterrestres que
vão estabelecer uma cabeça-de-ponte aérea, aplicam-se, aos efetivos
existentes nas unidades realmente empenhadas na cabeça-de-ponte ou em
deslocamento para a mesma, as percentagens de perdas diárias constantes da
tabela seguinte:

TABELA Nr 3
Percentagem (1)
Dias
1º Dia
FORÇA subseqüentes (2)
F Tota Tota
Cmb Cmb F Cmb
Cmb l l
Em Pára-quedistas - - 2 - - -
deslocament Aeronaves de assalto (3) - - 1,5 - - -
o Aerotransportados (4) - - 0,5 - - 0,5
Pára-quedistas 8 0,3 8,3 2 0,3 2,3
Aeronaves de assalto 4 0,3 4,3 2 0,3 2,3
GU de infantaria 3,8
Na C Pnt Ae 0,3 4,1 2 0,3 2,3
aerotransportada e Rfr (5)
(Bda Pqdt e
Tr Ex incluída no Esc
reforços) 1 0,3 1,3 1 0,3 1,3
acompanhamento
Esc acompanhamento das GU e
2 0,3 2,3 2 0,3 2,3
seus Rfr
Observações
(1) Percentagens apenas para fins de planejamento. As percentagens
reais variam de uma operação aeroterrestre para outra.
(2) Realizada a junção ou após a cabeça-de-ponte estar firmemente
estabelecida, aplicam-se as percentagens e os processos constantes das
tabelas Nr 1 e 2.
(3) Compreende apenas as forças Dbq de Anv de assalto, na fase do
assalto.
(4) Compreende todas unidades e escalões desembarcados após a
fase do assalto.
(5) Aplica-se ao primeiro dia de uma ação ofensiva.
c. Estimativa para operações anfíbias
1) Para se estimar as perdas de forças anfíbias que vão estabelecer
uma cabeça-de-praia, aplicam-se, aos efetivos existentes nas U realmente

7-147
ME 101–0–3/2002

empenhadas na cabeça-de-praia ou em deslocamento para a mesma, as


percentagens apropriadas constantes da tabela seguinte:
TABELA Nr 4
Percentagem (1)
Deslocame
Forças na cabeça-de-praia
nto
FORÇA (4) Dias
Mar (2) Dbq 1° Dia
subseqüentes (3)
Cm Cm F Tota F Tota
Total Cmb
b b Cmb l Cmb l
DE e
0,5 1,3 5,3 0,3 5,6 1,5 0,3 1,8
Força de reforços
assalto Tropa de
0,5 1,0 3,0 0,3 3,3 1,0 0,3 1,3
Ex
DE e
Força de 0,5 0,5 - - - 1,5 0,3 1,8
reforços
acompanhame
Tropa de
nto 0,5 0,5 - - - 1,0 0,3 1,3
Ex
Observações
(1) Percentagens apenas para fins de planejamento. As percentagens
reais variam de uma Op anfíbia para outra. Esta tabela serve como orientação
ou para a prática da estimativa.
(2) As percentagens nesta coluna abrangem as perdas de combate e fora
de combate, no deslocamento, e se distribuem por arma ou serviço, sendo sua
razão para as perdas totais igual à razão do efetivo da arma ou serviço
considerado para o efetivo total da força transportada.
(3) Assegurada a C Pra, quando as forças se reorganizam para a 3ª
fase, aplicam-se as percentagens e os processos constantes das tabelas Nr 1
e 2, no que convier. As percentagens desta tabela só se aplicam até que a C
Pra esteja firmemente estabelecida.
(4) Nesta tabela, forças de assalto são as unidades que
desembarcam com oposição do inimigo, na praia ou em suas proximidades.
(5) Nesta tabela, forças de acompanhamento são as que
desembarcam em praia ocupada por outras tropas amigas.
2) Distribuição percentual das perdas de combate totais (mortos, feridos,
capturados e desaparecidos): empregar a TABELA Nr 6.
3) Distribuição percentual das perdas de combate por armas e serviços:
empregar as TABELAS Nr 2 e 8.
4) Distribuição das perdas fora de combate por armas e serviços
As perdas fora de combate, de cada arma ou serviço, estão para o
total das perdas fora de combate das forças em operações, assim como o
efetivo respectivo está para o efetivo total dessas forças.

7-30. ESTIMATIVA DE PERDAS PARA LONGO PRAZO (mais de cinco dias)


a. Perdas na zona de combate (Z Cmb)

7-148
ME 101–0–3/2002

1) Coeficientes de perdas mensais em percentagens do efetivo previsto

TABELA Nr 5
Per B na Z
Per F Cmb Cmb
TROPA Per Cmb (%)
(%)
(1° Proc)
Bda Inf Mtz na Z Cmb 10 8 18
Bda Mec e Bld na Z Cmb 8 7 15
DE (B Div) e Tropa de Ex Cmp 1,25 3 4,25
na Z Cmb

2) Distribuição percentual das perdas de combate totais:

TABELA Nr 6
Bda Inf Mtz Bda Mec e Bld DE (B Div) e
PERDAS (%) (%) Tr Ex Cmp (%)
Mortos 16,5 18,0 16,0
Feridos 70,0 72,0 84,0
Capturados e
13,5 10,0 Desprezíveis
desaparecidos

3) Distribuição percentual das perdas de combate por armas e serviços


nas GU:
TABELA Nr 7
1 2 3 4 5
Arma ou Bda Inf Bda Inf Bda Inf
Bda Bld Bda C Mec
serviço Mtz, Sl e L Mec Pqdt
(%) (%)
(Amv) (%) (%) (%)
Infantaria 55,0 93,0 67,1 83,6 -
Artilharia 3,6 2,4 3,6 6,9 3,6
Cavalaria 30,1 2,0 18,0 2,0 85,1
Engenharia 3,3 1,5 3,3 3,9 3,3
Demais 8,0 1,1 8,0 3,6 8,0

4) Distribuição das perdas fora de combate por armas ou serviços nas


GU. As perdas fora de combate, de cada arma ou serviço, estão para o total
das perdas fora de combate da grande unidade assim como o efetivo
respectivo está para o efetivo total da grande unidade.

7-149
ME 101–0–3/2002

5) Distribuição percentual das Per Cmb totais do Ex Cmp, por armas e


serviços.
TABELA Nr 8
Arma, serviço ou Total das perdas de
qualificação combate (%)
Infantaria 81,9
Artilharia 4,5
- de campanha (3,6)
- antiaérea (0,9)
Cavalaria 6,6
Engenharia 3,2
Saúde 2,8
Comunicações 0,2
Intendência 0,1
Material bélico 0,2
Transporte -
Guerra química 0,3
Polícia 0,1
Demais 0,1
Obs: As percentagens constantes desta tabela foram extraídas
dos relatórios de distribuição das perdas de combate das forças em campanha,
apresentados pelas unidades de contabilidade mecânica do Teatro da Europa,
com referência ao período de 6 de junho de 1944 a 31 de março de 1945. A
distribuição das perdas de combate por arma e serviço varia com a composição
da força, a natureza da operação, etc.
6) Distribuição das perdas fora de combate de Ex Cmp por armas e
serviços.
As perdas fora de combate, de cada arma ou serviço, estão para o
total das perdas fora de combate do G Cmdo, assim como o efetivo respectivo
está para o efetivo total do G Cmdo.
b. Perdas na ZONA DE ADMINISTRAÇÃO (ZA)
1) Na estimativa das perdas brutas de pessoal referentes a toda a tropa
terrestre que se encontrar na ZA, consideram-se desprezíveis as perdas de
combate e calculam-se somente as perdas fora de combate.
2) Coeficiente das Perdas Fora de Combate (MENSAIS)

TABELA Nr 9
NATUREZA DA PERCENTAGEM SOBRE O Obs
PERDA EFETIVO
Perda F Cmb 0,5% Menos de 30 dias, fazer a
proporção

3) Fórmula:

4) Distribuição das perdas fora de combate por arma e serviços:


A distribuição das Per F Cmb por arma ou serviço é feita aplicando-

7-150
Per ZA = Ef ZA x 0,5 % x Nr MESES ME 101–0–3/2002

se o mesmo valor percentual acima (0,5%) ao efetivo de cada arma ou serviço


do elemento considerado.

c. Perdas brutas no teatro de operações (TOT) (componente terrestre)


1) Primeiro processo
Este processo é mais exato do que o segundo, a seguir explicado,
em virtude da alteração que sofre freqüentemente a organização do teatro.
a) Determinam-se as Per Cmb e as Per F Cmb relativas à tropa da Z
Cmb (TABELA Nr 5).
b) Determinam-se as Per F Cmb relativas à tropa na ZA (TABELA Nr
9).
Somam-se as perdas de a) e b) acima.

Fórmula: Per B (TOT) = Per Z Cmb + Per ZA

7-151
ME 101–0–3/2002

2) Segundo Processo
Este processo é mais expedito do que o primeiro e pode ser utilizado
num Teatro que já possua experiência, levando-se em conta que os
coeficientes das perdas variam de um teatro para outro e que, no mesmo
teatro, elas dependem de condições climáticas e geográficas, da resistência do
inimigo e da natureza das operações. Usado quando no TO não há variação no
Ef Max no período considerado.
a) Coeficientes das Perdas MENSAIS
T A B E L A Nr 10
Percentagem mensal do
Natureza da perda efetivo total das forças Obs
terrestres
Fora de combate 4,20% (TOTAL)
Menos de
Em combate: 4,08% (TOTAL)
30 dias,
- morte (0,60%)
fazer
- captura e
(0,48%) proporçã
desaparecimento
o
- outras (3,00%)
b) Fórmula:
Per B (TOT) = Ef Max FTTOT x % MENSAL x Nr MESES

3) Terceiro Processo
a) Fórmula empregada: Per B (TOT) = P x M x E

Onde: P = coeficiente de perdas diárias do TOT (expresso em


milésimos do efetivo por dia: Tabela Nr 11;
M = coeficiente de acumulação das perdas brutas: Tabela Nr
12;
E = efetivo máximo do TOT expresso em milhares
(arredondar para mais).
Observação
Para se utilizar a fórmula acima, substituem-se as letras pelos
valores respectivos e efetua-se o cálculo para cada natureza de perda
separadamente. O total de perdas do teatro é a soma dos resultados obtidos
nos diferentes cálculos.
b) Coeficientes de perdas diárias do TOT (P)
TABELA Nr 11
Natureza da perda Milésimo do efetivo por
dia
Fora de combate (doença e 1,40
acidente)
Em combate:
- morte 0,20
- captura e 0,16
desaparecimento
- outras 1,00

7-152
ME 101–0–3/2002

Observações
(1) A tabela acima dá os coeficientes das perdas diárias, em
milésimos do efetivo das forças terrestres do teatro, correspondentes às
médias verificadas em todos os teatros da 2ª Guerra Mundial. Destina-se a ser
empregada em planejamento, na instrução e nas situações em que não se
dispõe de dados experimentais do teatro.
(2) Os coeficientes correspondem às percentagens de perdas
mensais da Tab Nr 10.
c) Coeficientes da acumulação das perdas brutas (M)
TABELA Nr 12
PRAZOS DE ATENDIMENTO DE
PEDIDOS
DE RECOMPLETAMENTO
NATUREZA DA PERDA
30 60 90 120 150 180 360
dia dia dia dia dia dia dia
s s s s s s s
Doença e acidente fora de combate
30 60 90 120 150 180 360
(1)
Em combate:
- morte 30 60 90 120 150 180 360
- captura e desaparecimento 30 60 90 120 150 180 360
- outras (2) 30 60 90 120 150 180 360

7-153
ME 101–0–3/2002

Observações
(1) Incluindo hospitalizados, mortos e evacuados para a ZI.
(2) Incluindo hospitalizados e Ev para a ZI.
4) Distribuição das perdas fora de combate por armas e serviços
A distribuição das perdas fora de combate por armas e serviços se
faz estabelecendo-se proporção direta com o efetivo percentual de cada arma
e serviço.
d. Recuperação no teatro de operações (TO)
1) Consideração preliminar
- Recuperação de capturados e desaparecidos
No teatro de operações, cerca de 30% das perdas deste tipo,
verificadas num determinado mês, são recuperadas no decorrer do mesmo
mês. Não é possível determinar a recuperação de pessoal capturado e
desaparecido em meses sucessivos, pelo que não se faz tal estimativa.
2) 1º Processo (em função do Nr das baixas aos hospitais)
a) Coeficientes de recuperação pelos hospitais do TO, em relação ao
Nr de baixas aos mesmos:
TABELA Nr 13
Recuperação Total cumulativo ao
Dias após a
durante o prazo fim do prazo
admissão nos
F Cmb F Cmb
hospitais Cmb (%) Cmb (%)
(%) (%)
0 - 15 15,3 61,0 15,3 61,0
15 - 30 15,2 20,7 30,5 81,7
30 - 45 11,7 4,5 42,2 86,2
45 - 60 8,5 4,4 50,7 90,6
60 - 75 5,2 1,2 55,9 91,8
75 - 90 3,6 1,2 59,5 93,0
90 - 105 2,7 0,2 62,2 93,2
105- 120 2,6 0,2 64,8 93,4
Observações
(1) Experiência colhida no Teatro de Operações da Europa (1944-
45).
(2) Recuperados com capacidade limitada de emprego.
Do pessoal recuperado pelos hospitais do teatro, as
percentagens seguintes correspondem a indivíduos que, por deficiência física
ou psíquica, passam a ser de capacidade limitada de emprego.
TABELA Nr 14
Natureza da perda N Ev 30/60 dias N Ev 90/120 dias
Perdas de combate 8% 28,6 %
Perdas fora de 5% 5,3 %
combate

3) 2º Processo (em função das perdas)


Rc = P x M x E

7-154
ME 101–0–3/2002

a) Fórmula empregada:

Onde: P - Coeficiente de perdas diárias do TOT


M - Coeficiente de recuperação de pessoal
E - Ef Max do TOT no período, expresso em milhares
(arredondar para mais)
b) Coeficientes de perdas diárias do TOT (P): Empregar a TABELA
Nr 11
c) Coeficientes de recuperação do TOT (M)
(1) 1º Caso: utilizam-se as tabelas a seguir quando no período
considerado não houver mudança de NORMA DE EVACUAÇÃO ou
remanescentes de outra norma.

7-155
ME 101–0–3/2002

(a) Recuperação mensal (M)

TABELA Nr 15
Mensais
1- 90- 120- 150- 330-
Natureza da perda 30-60 60-90
30 120 150 180 360
dias dias
dias dias dias dias dias
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 120 DIAS
Fora de combate (doença e
14,8 23,4 26,2 26,9 26,9 26,9 26,9
acidente)
Em combate:
- captura e
9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0
desaparecimento
- outras 5,7 10,3 15,2 17,6 18,2 18,2 18,2
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 90 DIAS
Fora de combate (doença e
14,8 23,4 26,2 26,8 26,8 26,8 26,8
acidente)
Em combate:
- captura e
9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0
desaparecimento
- outras 5,7 10,3 15,2 16,8 16,8 16,8 16,8
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 60 DIAS
Fora de combate (doença e
14,8 23,4 26,2 26,2 26,2 26,2 26,2
acidente)
Em combate:
- captura e
9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0
desaparecimento
- outras 5,7 10,1 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 30 DIAS
Fora de combate (doença e
14,8 23,4 23,4 23,4 23,4 23,4 23,4
acidente)
Em combate:
- captura e
9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0
desaparecimento
- outras 5,7 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1
Observação
- Obtêm-se os coeficientes mensais desta tabela, subtraindo dos
coeficientes de recuperação cumulativa de cada período, os coeficientes
análogos, referentes ao término do período anterior.
(b) Recuperação cumulativa (M)
TABELA Nr 16
Mensais
Natureza da perda 30 60 90 120 150 180 360
dias dias dias dias dias dias dias
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 120 DIAS
Fora de combate (doença e 118, 145, 306,
14,8 38,2 64,4 91,3
acidente) 2 1 5

7-156
ME 101–0–3/2002

Em combate:
108,
- captura e desaparecimento 9,0 18,0 27,0 36,0 45,0 54,0
0
194,
- outras 5,7 16,3 31,2 48,8 67,0 85,2
4
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 90 DIAS
Fora de combate (doença e 118, 144, 305,
14,8 38,2 64,4 91,2
acidente) 0 8 6
Em combate:
108,
- captura e desaparecimento 9,0 18,0 27,0 36,0 45,0 54,0
0
182,
- outras 5,7 16,0 31,2 48,0 64,8 81,6
4
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 60 DIAS
Fora de combate (doença e 116, 143, 300,
14,8 38,2 64,4 90,6
acidente) 8 0 2
Em combate:
108,
- captura e desaparecimento 9,0 18,0 27,0 36,0 45,0 54,0
0
157,
- outras 5,7 15,8 30,0 44,2 58,4 72,6
8
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 30 DIAS
Fora de combate (doença e 108, 131, 272,
14,8 38,2 61,6 85,0
acidente) 4 8 2
Em combate:
108,
- captura e desaparecimento 9,0 18,0 27,0 36,0 45,0 54,0
0
- outras 5,7 13,8 21,9 30,0 38,1 46,2 95,0
Observação
Obtêm-se os coeficientes de recuperação cumulativa, subtraindo dos
coeficientes constantes da Tab Nr 12 os coeficientes das perdas líquidas
cumulativas, consignados na Tab Nr 19, para períodos correspondentes.
Podem ser extraídos diretamente dos gráficos constantes do subparágrafo Nr
7-28 b.

7-157
ME 101–0–3/2002

(2) 2º caso: utiliza-se a tabela abaixo quando no período


considerado houver mudança de N Ev ou, então, existirem no mesmo,
remanescentes de outra N Ev.
T A B E L A Nr 17
MÊS DA PERDA
NATUREZA DA PERDA
A0 A1 A2 A3 A4
No 1º No 2º No 3º No 4º
Perdas ocorridas No
mês mês mês mês
num dado mês mesm
subse- subse- subse- subse-
e recuperadas: o mês
qüente qüente qüente qüente
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 120 DIAS
Fora de combate (doença e
14,8 8,6 2,8 0,7 0
acidente)
Em combate:
- captura e
9,0 0 0 0 0
desaparecimento
- outras 5,7 4,6 4,9 2,4 0,6
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 90 DIAS
Fora de combate (doença e
14,8 8,6 2,8 0,6 0
acidente)
Em combate:
- captura e
9,0 0 0 0 0
desaparecimento
- outras 5,7 4,6 4,9 1,6 0
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 60 DIAS
Fora de combate (doença e
14,8 8,6 2,8 0 0
acidente)
Em combate:
- captura e
9,0 0 0 0 0
desaparecimento
- outras 5,7 4,4 4,1 0 0
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 30 DIAS
Fora de combate (doença e
14,8 8,6 0 0 0
acidente)
Em combate:
- Captura e
9,0 0 0 0 0
desaparecimento
- Outras 5,7 2,4 0 0 0
Observações
(a) Os coeficientes desta tabela são obtidos, subtraindo-se, dos
coeficientes mensais da TABELA Nr 15, referentes a cada mês, os coeficientes
análogos referentes ao mês anterior.
(b) São os coeficientes de recuperação de pessoal, no TOT, cuja perda
ocorreu num dado mês.
b. Perdas líquidas no teatro de operações

7-158
ME 101–0–3/2002

1) 1º Processo
a) Emprego: pode ser usado em qualquer situação.
b) São calculados, separadamente, as perdas brutas e a recuperação
de pessoal no período considerado.
Com esses dados, aplica-se a fórmula: Per Liq FTTOT = Per B - Rc
2) 2º Processo
a) Emprego: só pode ser usado quando no período considerado não
houver mudança de N Ev e/ou quando não houver remanescente de outra N
Ev. Per Liq FTTOT = P x M x E
b) Fórmula empregada:
Onde:
P = Coeficiente de perdas diárias do TOT (expresso em milésimos
do Ef por dia).
M = Coeficiente de perdas líquidas do teatro de operações.
E = Efetivo máximo do TOT expresso em milhares (arredondar
sempre para mais).
c) Coeficientes de Perdas diárias da FTTOT (P): Empregar a TABELA
Nr 11
d) Coeficientes de perdas líquidas do TO (M):

7-159
ME 101–0–3/2002

(1) Perdas Líquidas MENSAIS


TABELA Nr 18
Mensais
1- 90- 120- 150- 330-
Natureza da perda 30-60 60-90
30 120 150 180 360
dias dias
dias dias dias dias dias
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 120 DIAS
Fora de combate (doença e
15,2 6,6 3,8 3,1 3,1 3,1 3,1
acidente) (a)
Em combate:
- captura e desaparecimento 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0
- outras (b) 30,3 25,7 20,8 18,4 17,8 17,8 17,8
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 90 DIAS
Fora de combate (doença e
15,2 6,6 3,8 3,2 3,2 3,2 3,2
acidente) (a)
Em combate:
- captura e desaparecimento 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0
- outras (b) 30,3 25,7 20,8 19,2 19,2 19,2 19,2
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 60 DIAS
Fora de combate (doença e
15,2 6,6 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8
acidente) (a)
Em combate:
- captura e desaparecimento 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0
- outras (b) 30,3 25,9 21,8 21,8 21,8 21,8 21,8
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 30 DIAS
Fora de combate (doença e
15,2 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6
acidente) (a)
Em combate:
- captura e desaparecimento 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0
- outras (b) 30,3 27,9 27,9 27,9 27,9 27,9 27,9
Observações
(a) Compreende hospitalizados, mortos e evacuados para a ZI.
(b) Compreende hospitalizados, mortos em ação, mortos nos hospitais e
Ev para a ZI.
(2) Perdas líquidas CUMULATIVAS
TABELA Nr 19
Cumulativas (c)
Natureza da perda 30 60 90 120 150 180 360
dias dias dias dias dias dias dias
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 120 DIAS
Fora de combate (doença e
15,2 21,8 25,6 28,7 31,8 34,9 53,5
acidente) (a)
Em combate:
105, 126, 252,
- captura e desaparecimento 21,0 42,0 63,0 84,0
0 0 0
113, 130, 237,
- outras (b) 30,3 56,0 76,8 95,2
0 8 6

7-160
ME 101–0–3/2002

NORMA DE EVACUAÇÃO DE 90 DIAS


Fora de combate (doença e
15,2 21,8 25,6 28,8 32,0 35,2 54,4
acidente) (a)
Em combate:
105, 126, 252,
- captura e desaparecimento 21,0 42,0 63,0 84,0
0 0 0
115, 134, 249,
- outras (b) 30,3 56,0 76,8 96,0
2 4 6
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 60 DIAS
Fora de combate (doença e
15,2 21,8 25,6 29,4 33,2 37,0 59,8
acidente) (a)
Em combate:
105, 126, 252,
- captura e desaparecimento 21,0 42,0 63,0 84,0
0 0 0
121, 143, 274,
- outras (b) 30,3 56,2 78,0 99,8
6 4 2
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 30 DIAS
Fora de combate (doença e
15,2 21,8 28,4 35,0 41,6 48,2 87,8
acidente) (a)
Em combate:
105, 126, 252,
- captura e desaparecimento 21,0 42,0 63,0 84,0
0 0 0
114, 141, 169, 337,
- outras (b) 30,3 58,2 86,1
0 9 8 2
Observações
(a) Compreende hospitalizados, mortos e evacuados para a ZI.
(b) Compreende hospitalizados, mortos em ação, mortos nos hospitais
e Ev para a ZI.
(c) Os coeficientes das perdas líquidas cumulativas são obtidos, nos
gráficos constantes do subparágrafo Nr 7-28.b., subtraindo das ordenadas da
linha de perdas brutas cumulativas, com intervalos de 30 dias, as ordenadas
correspondentes da recuperação cumulativa de pessoal, nos mesmos
intervalos, para cada prazo de recuperação (N Ev de 30, 60, 90 e 120 dias).

7-161
ME 101–0–3/2002

CAPÍTULO 8

ASSUNTOS CIVIS

8-1. ORGANIZAÇÕES DE As Civ


a. Batalhão de Assuntos Civis (Btl As Civ)
b. Companhia de Assuntos Civis (Cia As Civ)
c. Pelotão de Assuntos Civis (Pel As Civ)
8-2. 8-2 - COMPOSIÇÃO
a. Btl As Civ
1) 1 equipe de comando
2) Até 6 Cia As Civ
b. Cia As Civ
1) 1 equipe de comando
2) Até 10 Pel As Civ
c. Pel As Civ
1) 1 equipe de comando
2) Até 10 equipes As Civ funcionais
8-3. EMPREGO
a. Btl As Civ: Apoio à FTTOT e ao Ex Cmp
b. Cia As Civ: Apoio à DE - em situações eventuais
c. Pel As Civ: Apoio à DE e Bda
8-4. DOSAGEM
A dosagem de emprego em operações de assuntos civis é dada em
termos de equipes de As Civ. Esta dosagem varia conforme a área de emprego
(urbana ou rural) e em relação ao efetivo populacional ou à superfície da
referida área.
a. Equipes governamentais (AG)
1) Zona urbana: 1 equipe por 20.000 habitantes
2) Zona rural : 1 equipe por 10.000 habitantes ou 1 equipe por 60 km²
b. Equipes econômicas (AE)
1) Zona urbana: 1 equipe por 20.000 habitantes
2) Zona rural : 1 equipe por 4.000 habitantes ou 1 equipe por 60 km²
c. Equipes serviços públicos (AS)
1) Zona urbana: 1 Equipe por 10.000 habitantes
2) Zona rural : 1 Equipe por 6.000 habitantes ou 1 equipe por 40 km²
d. Equipes de atividades especiais (AA)
1) Zona urbana: 1 equipe por 40.000 habitantes
2) Zona rural : 1 equipe por 10.000 habitantes ou 1 equipe por 40 km²
Obs:

- no caso das equipes de idiomas, permanece, para a zona rural, o dado


relativo à população;
- em zona rural, adota-se a maior necessidade, seja em relação à
população ou à superfície da área.

7-162
ME 101–0–3/2002

7-163
ME 101–0–3/2002

CAPÍTULO 9

FORÇA AÉREA

ARTIGO I

DADOS GERAIS

9-1. CAPACIDADE OPERACIONAL


a. Esforço disponível
- É o número de surtidas ou número de horas de vôo que uma
determinada quantidade de aeronaves do mesmo tipo pode realizar em um
período de tempo.
b. Taxa de esforço
1) É o limite de atividade aérea, em certo período, que uma determinada
unidade poderá realizar. Ela está condicionada a diversos fatores, desde a
disponibilidade dos aviões, recursos humanos e logísticos, administração e
planejamento, até à situação política e militar.
2) A taxa de esforço poderá ser traduzida:
a) pelo número de surtidas por dia que um certo tipo de aeronave
pode realizar; ou
b) pelo número de horas de vôo por dia que um certo tipo de
aeronave pode fazer.
c. Esforço por aeronave orgânica
AERONAVES EMC EIC ECC
A-1/RA-1/F-5E/CH-34/AT-26/RAT-26 UH-1H/P-95/AT-27/SH- 5 4 3
1H/F-103/UH-50
C-130H/KC-130H/C-91/C-115/C-95/ L-42/R-95/R-35/P-95/KC- 3 2 1
137
Obs:
(1) a taxa de esforço de uma Unidade aérea multiplicada pelo número
de aviões orgânicos dessa U determina o número máximo de surtidas ou
horas de vôo que a U poderá cumprir no período considerado;
(2) EMC - esforço máximo de combate;
(3) EIC - esforço intensivo de combate;
(4) ECC - esforço contínuo de combate.
9-2. INTERVALO ENTRE SURTIDAS CONSECUTIVAS
- Abrange os períodos de tempo necessários para rolagem,
decolagem, aterragem, reabastecimento, remuniciamento, inspeções após o
vôo e carregamento.
TEMPO
Esqda Ca/Atq, Bsc/Slv e Lig Obs ou 00:50 hora
fração

7-164
ME 101–0–3/2002

Esqda Patr ou fração 01:10 hora


Esqda Rec ou fração 01:10 hora
Anv REVO 01:10 hora
Obs:
para Seção TT ou fração, quando carregando itens de Classe V (Armt), o
tempo necessário será de 01:30 hora.

7-165
ME 101–0–3/2002

9-3. TIPOS DE AERÓDROMOS


Padrão Dimensões das pistas (m) Características
A Maior que 2200 x 60 Concreto
Estacionamento: concreto
B Entre 1800 e 2200 x 15 Concreto ou asfalto
Cabeceiras: concreto
Estacionamento: concreto
C Entre 1050 e 1750 x 45 Asfalto
Cabeceiras: concreto
Estacionamento: misto
D Entre 1050 e 1750 x 45 Piso compactado
Estacionamento:
compactado
E Entre 850 e 1000 x 30 Piso compactado
Estacionamento:
compactado
F Até 800 x 25 Grama
Estacionamento: grama

ARTIGO II

CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DAS AERONAVES (FAB)

9-4. AVIÕES DE TRANSPORTE


Vel PISTA (m)
Carga Tropa Maca RA
Tipo (km/h Padrã
(t) s (km) Dcg Ater
) o
C-130 Hércules 20 92 (ou 64 74 500 3150 1120 685 D
Pqdt)
C-91 Avro 3,6 36 - 400 750 1050 705 C
C-95 Bandeirante 1,5 12 - 350 550 600 600 D/E
C-115 Búfalo 3,5 33 24 370 415 300 420 E(1)
KC-137 Boeing 23 130 - 840 2050 2750 2500 A(3)
KC-130 Hércules 10 40 - 500 3150 1112 685 D
Obs:
(1) Sem obstáculo.
(2) Para obtenção do alcance multiplique a coluna RA (Raio de ação) por
2.
(3) Também cumpre missão de reabastecimento em vôo (REVO).

7-166
ME 101–0–3/2002

9-5. AVIÕES DE SUPERIORIDADE AÉREA, INTERDIÇÃO AÉREA,


RECONHECIMENTO AÉREO E APOIO AÉREO APROXIMADO
Vel Aut PISTA (m)
RA
Tipo Armamento (Km/h Op Ate Padr
(Km) Dcg
) (h) (1) r ão
2 Msl AA
F-103 160
1 Can 30mm 2200 01:00 300 2000 B
MIRAGE-III 0
1 Msl MATRA
2 Msl AA
2 Can 20mm 180
F-5 E TIGER-II 1600 01:40 350 1800 B
5 Bb x 500 lb 0
Casulo Rec Foto
2 Can 30mm
A-1/RA-1 4 Bb 1000 lb 120
940 02:00 700 1300 B
(AMX) 2 Msl Piranha/Maverick/Exocet ou 0
Anti-radar
2 Mtr. 50
14 Fgt 2.25
AT 26/RAT-26 105
8 Fgt Hvar 650 01:00 250 1100 C
XAVANTE 0
4 Bb x 250 lb
Casulo Rec Foto
Obs:
(1) Autonomia operacional e RA considerando, apenas, o combustível
interno das Anv.
9-6. AVIÕES DE ATAQUE E RECONHECIMENTO
Vel Aut Op RA PISTA (m)
Tipo Armamento
(km/h) (h) (km) Dcg Ater Padrão
2 Mtr
7.62mm
AT-27 370 01:40 260 400 350 E
8 Fgt 37mm
4 Bb 250 lb
Obs: para as ações de guerra irregular.
9-7. AVIÕES DE RECONHECIMENTO (FOTOGRÁFICO E
METEOROLÓGICO)
Vel PISTA (m)
Aut Op RA
Tipo Equipamento (km/h Padrã
(h) (km) Dcg Ater
) o
R-35 LEARJET 750 04:30 1600 1500 1000 B
Radar Meteorológico e
R-95
Eqp fotogramétrico 360 05:00 900 1000 800 E
BANDEIRANTE
9-8. AVIÕES DE LIGAÇÃO E OBSERVAÇÃO
PISTA (m)
Armamento/ Vel RA
Tipo Equipament Eq Cmb (Km/ (Km
Dcg /
o h) ) Padrão
Ater

7-167
ME 101–0–3/2002

1P
1 Obs
L-42 REGENTE --- 200 510 400 x 30 E
Ae
1 Maca
9-9. HELICÓPTEROS
Carg Vel AUTONOMI ÁREA (m)
Trop Maca
Tipo a (Km/ A
a s Pouso Estac
(Kg) h) (h)
H-1 D/H IROQUIS 1250 12 6 200 2,5 30 x 30 15 x 12
CH-34 SUPER-
2000 20 - 240 2,5 30 x 30 15 x 12
PUMA
UH-50 ESQUILO 400 5 - 190 2,5 30 x 30 15 x 12

CAPITULO 10

FORÇA NAVAL E MEIOS FLUVIAIS

ARTIGO I

CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS MEIOS FLUVIAIS

10-1. EMBARCAÇÃO RÁPIDA DE PATRULHA (PCF)


a. Características técnicas
Comprimento - 50 pés
Calado - 3,5 pés
Vel Máxima - 27 nós
Guarnição - 6 homens
- 1 reparo duplo de Mtr.50
Armamento - 1 Mrt conjugado com uma
Mtr.50
b. Emprego
Tarefas de patrulhas e apoio de fogo limitado. Possui grande facilidade
de manobra.
10-2. LANCHA PATRULHA FLUVIAL (PBR) ou (La Pa Flu)
a. Características técnicas
Comprimento - 32 pés
Calado - 3 pés
Vel Máxima - 25 nós
Guarnição - 6 homens
- 1 reparo duplo de Mtr.50
Armamento
- 1 Mtr.30
b. Emprego

7-168
ME 101–0–3/2002

Patrulhamento e tarefas correlatas. É blindada e de propulsão a jato


d'água.
10-3. 10-3. LANCHA-PATRULHA DE APOIO AO ASSALTO (ASPB)
a. Características técnicas
Comprimento - 60,5 pés
Calado - 3,5 pés
Deslocamento - 90 t
- 1 Mrt de 105 mm
Armamento - 2 Mrt de 20 mm e 2 Mtr.30
- 2 Canhões de 40 mm
b. Emprego
Tarefas de patrulha e apoio de fogo à tropa terrestre.
10-4. TRANSPORTE BLINDADO DE TROPAS (ATC)
a. É uma nova versão de EDVM (embarcação de desembarque de viaturas
e material) adaptada às operações ribeirinhas, à qual foi adicionada
blindagem, podendo transportar cerca de 40 homens equipados.
b. É armada com duas metralhadoras .30 e um lançador de granadas de
40 mm e dispõe de uma plataforma para pouso de helicópteros.

10-5. EMBARCAÇÕES DE FERRO - CIMENTO


Da mesma forma que no EGITO antigo construíam-se embarcações com
a mistura de bambu e argamassa de lama e na 2ª Guerra Mundial construíram-
se barcaças à base de argamassa de cimento e vergalhões de aço, estes
mesmos princípios vêm sendo utilizados pela Marinha Americana para a
construção de diques, balsas, bóias, plataformas etc, à base de ferro e
cimento, acrescido de telas de arame para reforço do conjunto. Suas
vantagens são o seu baixo custo, a facilidade de obtenção de material, a não
exigência de alto nível técnico de habilidade para sua construção e a facilidade
de manutenção.
10-6. 10-6. NAVIO DE PATRULHA FLUVIAL (Na Pa Flu)
a. Características técnicas
Comprimento - 62 m
Calado - 1,65 m
Velocidade máxima - 17 nós (31 km/h)
Velocidade de cruzeiro - 13 nós (24 km/h)
Capacidade de carga - 668 t
Raio de ação máximo - 5.500 milhas
Cpcd de Trnp de tropa - 40 homens
Tripulação - 6 Of e 64 praças
- 1 Can 40 mm (proa)
- 2 Mrt 81 conjugados com 2 Mtr .50
Armamento
(popa)
- 4 Mtr .50 (convés do passadiço)
b. Dispõe de 1 helicóptero tipo ESQUILO.
10-7. LANCHA LEVE (LL1)

7-169
ME 101–0–3/2002

a. Características técnicas
Comprimento - 4,00 a 6,00 m
Boca - 1,50 a 1,90 m
Material de construção - duralumínio
Motor de popa - 20/40 HP
Autonomia - 250 a 300 km
Peso sem motor - 200 Kg
Transporte de tropa - 6 a 8 combatentes prontos
Velocidade máxima - 27 nós (50 km/h)
Tripulação - 1 tripulante
- Tanque de 20 l, consumo de 7 litros por
Combustível
hora
Manutenção - a cada 15 dias
b. Características de emprego
É uma lancha operacional empregada em operações fluviais.
c. Base para distribuição
4 embarcações por pelotão de fuzileiros.

7-170
ME 101–0–3/2002

10-8. LANCHA LEVE PARA COMANDO (LL 2)


- Características técnicas
Comprimento - 5,00 a 7,00 m
Boca - 1,90 a 2,40 m
Casco - fibra de vidro
Calado - 0.8 m
- conjunto centro rabeta ou
Propulsão
turbina
Motor - diesel ou gasolina
Potência - 75 a 170 HP
Autonomia - 300 km
Peso - 600 a 1.400 Kg
Transporte - 5 a 10 pessoas
Direção - tipo volante
Velocidade - 20/32 nós (35/56 km/h)
10-9. 10-9. LANCHA MÉDIA (LM 1)
a. Características técnicas
Comprimento - 8,20 m
Boca - 2,4 m
Raio de ação máximo - 700 km na Vel de cruzeiro
Estrutura - fibra de vidro
Propulsão - motor diesel
Velocidade máxima - 35 nós (60 km/h) (1/2 carga)
Velocidade de
- 30 nós (50 km/h)
cruzeiro
Transporte de tropa - 14 homens prontos para o Cmb
Capacidade de carga - 1900 kg
Tripulação - 2 homens
Armamento - 2 Mtr MAG 7.62(a vante e a ré)
- Tanque de 500 l, consome 40 por
Combustível
hora
Manutenção - a cada 100 horas
b. Características de emprego
É uma lancha operacional empregada nas operações fluviais.
c. Base para distribuição
- 3 lanchas por Pel Fzo ou 1 por GC.
10-10. LANCHA MÉDIA PARA TRANSPORTE DE PESSOAL (LM 2)
a. Características técnicas
Comprimento - 10 a 15 m
Boca - 3,00 a 3,80 m
Calado - 0,90 a 1,30 m
Casco - fibra de vidro ou aço
Acionamento - conjunto centro rabeta
Autonomia - 800 a 1000 km
Transporte - 1 pelotão
Motor - diesel 250 HP

7-171
ME 101–0–3/2002

Velocidade - 20 a 22 nós (35/40 km/h)


b. Este tipo de embarcação dispõe de equipamento completo de
navegação, volante no painel e instalações internas.

7-172
ME 101–0–3/2002

10-11. LANCHA MÉDIA PARA TRANSPORTE DE PESSOAL/MATERIAL


(LM3)
- Características técnicas
Comprimento - 8 a 14 m
Boca - 1,5 a 3,7 m
Pontal - 0,95 a 1,30 m
Calado - 0,60 a 1,50 m
Capacidade de carga - 7 a 20 t
Transporte de pessoal - 10 a 20 homens
Acionamento - motor diesel 60 HP
Estrutura - aço
Velocidade - 6 nós (11 km/h)
Capacidade de empurrar - 100 t
10-12. LANCHA PESADA PARA TRANSPORTE DE PESSOAL/MATERIAL
(LP1)
- Características técnicas
Comprimento - 30 a 33 m
Boca -7m
Pontal - 1,90 a 2,50 m
Capacidade de carga - 120 a 170 t
Calado médio - 1,10 a 1,4 m
Capacidade de empurrar - 300 t
10-13. LANCHA PESADA PARA TRANSPORTE DE PESSOAL/MATERIAL
(LP1)
a. Características técnicas
Comprimento - 33,65 m
Boca - 7,99 m
Pontal a meia nau - 3,00 m
Calado médio - 1,60 m
- motor diesel 510
Acionamento
HP
Velocidade média - 7 nós (13 km/h)
Capacidade total de
- 120 t
carga
Transporte de Pessoal - 1 Cia Fzo
Estrutura - aço
Autonomia - 2.500 km
b. Este tipo de embarcação possui equipamento completo de navegação,
equipamentos especiais para salvamento e equipamento para combate a
incêndio, podendo, ainda, ser utilizado como heliporto.
10-14. BALSA LEVE DE TRANSPORTE DE CARGA SÓLIDA NO CONVÉS E
COMBUSTÍVEL NO PORÃO, SEM PROPULSÃO (BL 1)
- Características técnicas
Comprimento - 18,00 m
Boca - 8,40 m

7-173
ME 101–0–3/2002

Pontal - 1,00 m
Calado - 0,70 m
Capacidade total de carga - 60 t
Estrutura - aço naval

7-174
ME 101–0–3/2002

10-15. BALSA MÉDIA PARA TRANSPORTE DE CARGA SÓLIDA NO


CONVÉS E DE COMBUSTÍVEL NO PORÃO, SEM PROPULSÃO (BM 1)
a. Características técnicas
Comprimento - 23,00 m
Boca - 8,40 m
Pontal - 1,40 m
Calado - 1,00 m
Estrutura - aço naval
Capacidade total de carga - 150 t
b. É equipada com pau de carga.
10-16. BALSA MÉDIA PARA TRANSPORTE DE CARGA SÓLIDA NO
CONVÉS E DE COMBUSTÍVEL NO PORÃO, SEM PROPULSÃO (BM 2)
a. Características técnicas
Comprimento - 32,00 m
Boca - 8,40 m
Pontal - 1,70 m
Calado - 1,10 m
Estrutura - aço naval
Capacidade total de carga - 200 t
b. É equipada com pau de carga.
10-17. BALSA PESADA PARA TRANSPORTE DE CARGA SÓLIDA NO
CONVÉS E DE COMBUSTÍVEL NO PORÃO, SEM PROPULSÃO (BP 1)
a. Características técnicas
Comprimento - 37,00 m
Boca - 8,70 m
Pontal - 1,70 m
Calado - 1,30 m
Capacidade total de carga - 300 t
Peso total - 70 t
b. É equipada com pau de carga.
10-18. REBOCADOR EMPURRADOR PARA BALSA DE 150, 200, 300 t (RE
1)
a. Características técnicas
Comprimento total - 19,70 m
Comprimento entre perpendicular - 19,00 m
Boca - 4,80 m
Calado - 1,00
Autonomia - Superior a 5000 km
Acionamento - 2 motores diesel
Potência - 155 HP cada
- 6 nós (11 km/h), empurrando 1 balsa
Velocidade
de 300 t e/ou de 150 t
Capacidade - até 700 t em balsas

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ME 101–0–3/2002

10-19. BOTE PNEUMÁTICO PARA 3 HOMENS


a. Características técnicas
Peso - 14 kg
Dimensão -3x1m
Acionamento - a remo
b. Emprego: reconhecimento fluvial.
10-20. BOTE PNEUMÁTICO DE ASSALTO COMANDO IV
a. Características técnicas
Comprimento - 4,30 m
Boca - 1,70 m
Peso - 25 Kg
Capacidade de carga - 850 Kg
Transporte de tropa - 5 combatentes prontos
Tripulação - 1 homem
Material de
- tecido emborrachado com neoprene
construção
- a remo ou motor de popa de até 50
Propulsão
HP
b. Emprego: reconhecimento e patrulha de combate.

10-21. BOTE PNEUMÁTICO PARA 15 HOMENS


a. Características técnicas
Peso - 170 Kg
Capacidade de carga - 1500 Kg
Acionamento - a remo ou a motor de popa de 30 HP
b. Emprego: transporte de pessoal e material em combate.
10-22. EMBARCAÇÃO OFICINA DE 30 t
a. Características técnicas:
1) possui propulsão própria;
2) equipada com oficina mecânica.
b. Capacidade de carga: 30 t.
c. Calado: 0,60 m.
d. Emprego: oficina móvel de manutenção.
10-23. EMBARCAÇÃO OFICINA DE 60 t
a. Características técnicas:
1) possui propulsão própria
2) equipada com oficina mecânica
b. Capacidade de carga: 60 t.
c. Calado: 0,80 m.
d. Emprego: oficina móvel de manutenção.
10-24. EMBARCAÇÃO FRIGORÍFICA
a. Capacidade:
1) carga frigorificada : 20 t de frios
2) capacidade total de carga geral: 150 t
b. Calado: 1.00 m.

7-176
ME 101–0–3/2002

c. Estrutura de aço naval.


d. Emprego: transporte de carga frigorífica.

7-177
ME 101–0–3/2002

10-25. CHATA (CH)


a. Características Técnicas
Comprimento - 9m
Boca - 1,8 m
Calado - 0,25 com carga máxima
Transporte de tropa - 28 combatentes prontos
Tripulação - 1 homem
Armamento - não dotada
Material de construção - chapa de duralumínio naval
Propulsão - 2 motores de 40 HP
Obs: material em teste.
b. Características de emprego: não pode ser empregada em locais com
ondas ou em rios caudalosos.

ARTIGO II

APOIO DE FOGO NAVAL

10-26. ARMAMENTO DOS NAVIOS DE APOIO DE FOGO


a. Dotação típica
MISSÕES
NAVIO ARMAMENTO SIMULTÂNEAS
BP com 9 canhões de 203 mm 2a4
Cruzador pesado
BS com 10 canhões 127/38 2
BP com 15 canhões(CL) de
2a4
Cruzador leve 152/47
BS com 8 canhões de 127/38 2
Fragata BP com 2 canhões de 114/50 4
Contratorpedeiro BP com 5 canhões de 127/38 1
Navio de apoio de fogo
8 lançadores para foguetes de
lança-foguete (N Ap F) 1
127
(F)
b. Alcance do armamento
1) Para fogos de destruição: canhões de 203, 152 e 127 mm - até
10.000 metros.
2) Para os demais tipos de fogos
Canhão de 203 mm 26.000 metros
Canhão de 152 mm 26.000 metros
Canhão de 114 mm 21.000 metros
Canhão de 127 mm 15.000 metros
Foguete de 127 mm até 10.000 metros
c. Número de diretores de tiro

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ME 101–0–3/2002

Nos cruzadores pesado e - 4, sendo 4 para BP e 2 para


leve BS.
Na fragata - Não tem
No contratorpedeiro - 1 para BP

7-179
ME 101–0–3/2002

d. Dotação de munição disponível para bombardeio


- 1000 de 203 mm e 3500 de 127
Cruzador pesado
mm
- 2500 de 152 mm e 4500 de 127
Cruzador leve
mm
Fragata - 1000 de 114 mm
Contratorpedeiro - 1500 de 127 mm
N Ap F (F) - 5000 foguetes de 127 mm
e. Cadência máxima de tiro
Canhão de 203 mm - 4 tiros por minutos
Canhão de 152 mm - 10 tiros por minuto
Canhão de 114 mm - 25 tiros por minuto
Canhão de 127 mm - 15 tiros por minuto
H Ap F (F) com 8 - 240 foguetes por
lançadores minuto
Obs: tempo necessário para cada missão de destruição: 30 min (em
média).
10-27. CARACTERÍSTICAS DOS NAVIOS DE APOIO DE FOGO
a. Calado
Cruzador pesado - 9 metros
Cruzador leve - 8 metros
Fragata e contratorpedeiro - 5 a 7,5 metros
N Ap F (F) - 3 metros
b. Afastamento ideal entre o navio e a costa (se a hidrografia permitir)
Cruzadores e
- 2000 metros
contratorpedeiro
N Ap F (F) - o menor possível
Obs: a profundidade precisa ser algo maior do que o calado. A lâmina
d'água sob o casco é função da altura das vagas, da profundidade e da
velocidade do navio.

7-180
ME 101–0–3/2002

CAPÍTULO 11

AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

11-1. CARACTERÍSTICAS DE HELICÓPTEROS DA AVIAÇÃO DO


EXÉRCITO
HA-1
Esquilo- HB HM – 2 HM – 3
NOMENCLATURA / HM-1 - Pantera
350 L1 Black Hawk Cougar
DENOMINAÇÃO SA-365 K
ou Fennec - AS
550 A2
Fabricante Eurocopter Eurocopter Sikorsky Eurocopter
Tripulação 3 3 4 3

Velocidade de 135 nós ou 250 110 nós ou 200 140 nós ou 140 nós ou
cruzeiro km/h km/h 260 km/h 260 km/h
(média)

Autonomia operacional 3h 3h 2,3 h 4h

Peso máximo de
decolagem
Esquilo - 2200
kg
-com carga interna 4250 kg 10000 kg
Fennec - 2250 9000 kg
kg

Esquilo - 2450
-com carga externa kg
4250 kg
e interna Fennec - 2500 10000 kg 9000 kg
kg

Esquilo - 1315
kg
Peso básico (médio) 2450 kg 5570 kg 4485 kg
Fennec - 1350
kg
Capacidade de
combustível 2 x 688 l(1142 2020 l (1597
1084 l ( 856 kg) 542 l (426 kg)
(sem tanque de kg) kg)
translado)
Máxima carga com
combustível máximo
(com tripulantes e
sem tanque de
translado)

7-181
ME 101–0–3/2002

Esquilo - 219 kg
- com carga interna 650 kg 3300 kg 4275 kg
FENEC - 234 kg
44685
-com carga externa Esquilo - 479 kg
650 kg 3300 kg kg
e interna FENEC - 584 kg
Capacidade do 270 kg 270 kg
270 kg 136 kg
guincho
Capacidade do
1000 kg 450 kg 4000 kg 4500 kg
gancho
Mtr.50
Mtr 7,62 lateral
Foguete SBAT Mtr 7,62 2 Mtr 7,62mm
Armamento ou
70 lateral laterais
Mtr.50 lateral
Mtr 7,62 lateral
Número de 13 24
9 3
passageiros
Características de
Transporte Rec / Atq Transporte Transporte
emprego

11-2. DADOS DE PLANEJAMENTO


a. Dosagem básica
1) 1 (uma) Bda Av Ex por TOT/FTTOT ou Ex Cmp (integração ou
controle operacional).
2) Observação: a Bda Av Ex pode ser empregada em controle
operacional por escalões inferiores aos da dosagem básica, para o
cumprimento de missões específicas e pelo tempo necessário ao cumprimento
das mesmas.
b. Desdobramento das frações da Av Ex
Instalação Distância da LC ou LAADA
(a)
Base de esquadrilha 30 km
PC de esquadrão 30 km
AT de esquadrão 100 km
A Ap Log (B Mnt Sup 200 km
Av)
(a) Distância mínima. Respeitar os fatores da decisão.
c. Capacidade de assalto aeromóvel
1) Profundidade máxima: 100 km a partir da LC
2) Efetivo transportado:
a) 1 BIL por Esqd Av Ex em 2 vagas, sendo a 1ª para o Esc Atq;
b) 1 Cia Fzo Ref por Esqda em uma vaga.
3) Zona de pouso de helicóptero – Situações possíveis:
a) coincidente com o objetivo (situação na qual tem-se plena
informação de que não existe tropa inimiga);

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ME 101–0–3/2002

b) próxima ao objetivo (1 a 3 km);


c) afastada do objetivo (acima de 3 km), ocorrendo, em seguida,
uma infiltração terrestre até a área do mesmo.
d. Capacidade de vigilância (Econ M)
1) Frente por Esqda (Rec Atq): 40 km
2) Frente por Esqd: 80 km
e. Capacidade de reconhecimento de eixo
1) Velocidade de reconhecimento: 30 km/h.
2) 1 (uma) Esqda pode reconhecer até 3 (três) eixos.
f. Capacidade de reconhecimento de zona
1) Frente por Esqda (Rec Atq): 40 km.
2) Frente por Esqd: 80 km.
3) Velocidade de reconhecimento: 15 km/h.
g. Capacidade de ataque (com o atual equipamento)
1) Comboios mecanizados ou motorizados em movimento.
2) Tem possibilidade de neutralização e não de destruição.
3) Frente de ataque aeromóvel: 2 km.
4) Não se deve realizar ataques contra posições estabelecidas no
terreno.

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