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2004
7-1
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEP - DFA
ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
MANUAL DE ENSINO
(ADOÇÃO)
_____________________________________
7-2
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
ARTIGO I
GENERALIDADES
ARTIGO II
FINALIDADE
1-2. Este documento tem como finalidade proporcionar aos corpos docente e discente da
ECEME o acesso imediato e fácil aos dados de uso corrente e necessário ao
planejamento de diversos escalões.
ARTIGO III
CARACTERÍSTICAS
1-3. Os dados contidos neste documento devem ser compreendidos como aproximações,
algumas vezes carecendo de experimentação, que forneçam parâmetros úteis para a
execução dos procedimentos de planejamento no âmbito dos estabelecimentos de
ensino.
1-4. Os dados apresentados são aplicáveis a um cenário em que a doutrina e os meios
empregados sejam os de uso corrente nas Forças Armadas.
1-5. A evolução técnica do material ou da doutrina, ou, ainda, a necessidade de
experimentações, são fatores que determinarão mudanças nos dados apresentados.
Assim, quando necessário às aplicações escolares, deverão ser destacadas essas
evoluções como forma de permitir a experimentação e ou o estabelecimento de novos
dados de planejamento.
ARTIGO IV
ATUALIZAÇÃO
7-3
CAPÍTULO 2
INTELIGÊNCIA
ARTIGO I
FORÇAS INIMIGAS
2-1. GENERALIDADES
Cada trabalho escolar definirá o(s) inimigo(s) envolvido (s), coligações ou alianças,
devendo ser consultadas as respectivas publicações, onde encontram-se especificados
os aspectos doutrinários, armamentos, viaturas e equipamentos pertinentes.
7-4
CAPÍTULO 3
OPERAÇÕES
ARTIGO I
GENERALIDADES
3-1. OFENSIVA
7-5
Núcleos No LAADA No aprofundamento
Pel 0,4 x 0,3 km 0,4 x 0,3 km
Cia 1,0 x 0,7 km de 1,0 x 0,7 km a 1,6 a 0,4
km
Btl 2,4 x 1,5 km de 3,6 x 1,5 km a 5,6 x 1,0
km
BIB 3,6 x 1,6 Km de 4,8 x 1,5 a 7,2 x 1,0 Km
7-6
Pel C Mec e Pel Fzo Bld 1,5 a 2 km
Pel CC 1,5 a 2 km
Esqd C Mec \ Fzo Bld 6 km
FT Esqd CC 6 km
RC Mec 18 km
FT RCC 18 km
36 km (2 RC Mec em 1º Esc)
Bda C Mec 48 km [2 RC Mec + RCB(– 2 Esqd) em 1º
Esc]
e. Vigilância/Manutenção do contato
Nas melhores condições de Ap Log, adotam-se os valores máximos abaixo
listados:
Pel Fzo Mec/ Pel C 32 km
Mec
Cia Fzo Mec/ Esqd 48 km, enquadrada (o), e 64, isolada(o)
C Mec
BI Mec/ 96 km, com 2 SU em 1º escalão
RC Mec
Bda Inf Mec/ Bda C 192 km, com 2 BI Mec ou 2 RC Mec em 1º
Mec escalão
Obs: outras tropas de Infantaria poderão realizar vigilância e manutenção do contato
em frentes a serem estabelecidas e que variam com os fatores de decisão.
TEMPOS
Ataque
centralizado 6h, sendo
- diurno 4h de luz 4h, sendo 3h de luz
- noturno 5h, sendo 4h de luz
Ataque
3h,sendo todas de luz
parcelado
4. Cia e Esqd
Fzo
Ataque
centralizado
- diurno 2h, sendo todas de luz
- noturno 4h, sendo 3 h de luz
Ataque
1h de luz
parcelado
5. RCC/RCB
Atq centralizado 6h, sendo 4h, sendo 3h de luz
Atq parcelado 4h de luz 3h de luz
Noturno 5h, sendo 4 de luz
Obs: para forças-tarefas ou elementos reforçados, considerar os tempos médios
dos respectivos elementos principais.
b. Ataque de oportunidade.
Os tempos da tabela relativa ao Atq Coor podem ser reduzidos em até 50%,
respeitados os fatores da decisão.
7-8
c. Emprego da reserva (ataque e contra-ataque)
U (Inf\Cav)
SU(Inf\Ca RCC e
Valor Atq Bda (Ref ou
v) Esqd CC (isolado)
não)
Tempo Dslc mais 45
Plj e Rec (1) 3h 1h 30 min 1h
min
Obs:
1) inclusive noturno;
2) excluído o tempo de deslocamento entre a Z Reu e a LP, quando superior a 60
min. Nesse caso, acrescentar, aos dados constantes do quadro acima, o respectivo
excesso;
3) as GU podem estar reforçadas ou não, enquanto que as U\SU podem estar ou
não constituídas em FT.
3-6. TEMPO MÉDIO DE PARADA EM OBJETIVO CONQUISTADO
Para reajustamentos, visando ao prosseguimento com os mesmos elementos ou a
Mnt do Obj, dentro da manobra prevista:
TIPO DE OBJETIVO TEMPO MÉDIO DE PARADA NO
OBJ
Obj marcado por Btl/Rgt para Cia 1h
Obj marcado por Bda para 1h 30 min
Btl/Rgt
Obj marcado por DE para Bda 2h 30 min
3-7. PRAZOS PARA ORGANIZAÇÃO DE POSIÇÃO DEFENSIVA
TIPO DE POSIÇÃO TEMPO DE ORGANIZAÇÃO
Posição fortificada 15 ou mais jornadas
igual ou maior que 5 e menor do que 15
Posição organizada
jornadas
Posição sumariamente igual ou maior que 1 e menor do que 5
organizada jornadas
Resistências
mínimo de 6 h e menos do que 1 jornada
descontínuas
3-8. TEMPOS DE CERRAR
TEMPO DE CERRAR (min) DE DIA DE NOITE
UNIDADES A pé Mtz A pé Mtz
Bda Inf Mtz 90 130 130 80
Bda Bld - 180 - 110
Bda C Mec e Bda Inf Mec - 110 - 70
BI Mtz 25 20 35 30
BIB e BI Mec - 35 - 25
RCC - 25 - 20
RCB - 30 - 20
RC Mec - 35 - 30
Obs::
(1) o tempo de cerrar foi calculado admitindo que a GU ou U o faça em um único
eixo;
(2) válidos para as velocidades de deslocamento previstas neste manual;
(3) para a brigada, tomar o tempo de cerrar de dois terços da brigada completa, para
as ações de reforço no Atq e na Def;
7-9
(4) para a unidade (Btl ou Rgt), tomar o tempo de cerrar da mesma como um todo;
(5) para o valor subunidade (Cia e Esqd), não se considera o tempo de cerrar;
(6) admitindo que a Bda se desloque por dois ou mais eixos, deve-se tomar apenas o
tempo de cerrar de um de seus elementos de combate. No caso das Bda de composição
heterogênea (Bda Bld, Bda Inf Mec e Bda C Mec), tomar os tempos de cerrar do do RCC,
do BI Mec e do RC Mec, respectivamente.
ARTIGO III
VELOCIDADES
2) Noturno
Iluminado ou Eqp visão Idêntica ao
noturna diurno
Não iluminado (Tr a pé) 100m/12min
c. Progressão retardada
1) Face a Ini da mesma natureza
Velocidade (km/h)
Natureza
Diurna Noturna
Tr a pé 1,5 1
Tr Mtz 5 1
CC 6 até 1
Tr Bld 6 até 1
Tr Mec 8 até 1
2) Diante de Ini de natureza diferente
Velocidade (km/h)
Elementos em presença
Diurna Noturna
CC-Inf Bld-C Mec- Inf
Mec X Inf Mtz 15 8
7-11
CC-Inf Bld- Inf Mec- Inf
8 até 1
Mtz X C Mec
C Mec- Inf Mec X CC ou
4 até 1
Inf Bld
3) Observações:
a) nas forças compostas por elementos de naturezas diferentes, considerar,
para ambos os contendores, a natureza do elemento base;
b) as velocidades noturnas poderão sofrer variações em função da
disponibilidade de equipamentos especiais por parte do Ini e/ou de seu oponente;
c) a velocidade noturna "até 1 km/h" indica o limite de um decréscimo
progressivo da velocidade diurna. Para fins didáticos, deverá ser especificada; quando
não o seja, tomar-se-á a pior hipótese para o planejador.
d. Reconhecimento (Velocidade de trabalho para a tropa C Mec)
Diurno
Precedido por Elm Vel de
Rec Vel normal Noturno
Av Ex progressão
de trabalho
retardada
De eixo 15 km/h 20 km/h 8 km/h
De área e 8 km/h
8 a 11 km/h 12 km/h 4 a 6 km/h
zona
e. Aproveitamento do êxito
1) Diurno: 24 km/h.
2) Noturno: 16 km/h.
7-12
ARTIGO IV
3-10. GENERALIDADES
(2) PC das NOSSAS FORÇAS = [( Σ valor relativo de combate dos Elm M X fator
visibilidade X fator terreno e vegetação) + Σ valor relativo de combate dos Elm Ap F] X
média dos fatores multiplicadores.
7-13
e. Tabela de valores relativos de combate
(1) Elementos de manobra
(a) Grandes Unidades (sem Ap F)
Coef Coef
NOSSAS
Ofs Def INIMIGO Ofs Def Obs
FORÇAS
Bda Bld (LEOPARD) 12,0 12,0 Bda Inf Aet 2,8 3
Bda Inf L 3,3 4,5 Bda Inf L 2,5 3,2
Bda Inf Mec 7,5 7,8 Bda Inf Mec (1) 8,7 6,2 VERMELHO
Bda Inf Mtz 3,6 4,8 Bda Inf Mth 3,3 3,9
Bda Inf Pqdt 3,3 4,5 Bda C Bld 12,2 7,0
Bda Bld ( M 60) 12,8 12,8 Bda Inf Mtz (2) 2,9 3,3
Bda C Mec 6,1 8,4 Bda Inf Mec 5,5 5,4
AMARELO
Bda C Hipo 2,6 3
Bda C Mtz 4,8 3,9
Bda Inf Mtz 2,6 3
Bda C Mec 4,4 2,4 MARROM
(1)Valores referentes à 11ª e à 12ª Bda Inf Mec. Para as demais, subtrair “1,5”.
(2)No caso de GU tipo “II”, subtrair “1,0”.
(b) Unidades
Coef Coef
NOSSAS FORÇAS INIMIGO Obs
Ofs Def Ofs Def
BIL 0.9 1.4 RIL 0.8 0.6
BI Mtz 1.1 1.5 RI Mth 1 1.2
BI Pqdt 0.9 1.4 RI Aet 1 1.2
VERMELHO
BIB 2.2 3.1 RI Mec (VBC YW 531 H) (3) 1.7 1.8
BI Mec 1.4 1.8 RCC (AMX - 30) 3 1.4
RCC (M 60) 3,9 3.0 RCC (AMX - 15) 2.5 1.0
RCC (Leopard) 3,5 2,6 RC Rec (AML - 90) (5) 2 1.1
RCC SR 2,9 2,0
RCB 2.4 3.3 Btl FN 1.1 1.2
RC Mec (6) 1.7 2.4 Btl Aet 1 1.1
Btl FN 1.4 1.9 RI Mtz 0.9 1
5º Esqd Av Ex 4.0 4.0 RI Mec (M3 A1) 1.2 1.3
AMARELO
(HÁ-2)
RCB (T - 62) 2.6 2.3
RC 0.6 0.7
RC Mec (Cascavel/Jararaca) (5) 2 1.1
RC Mtz 1.2 1.2
Btl FN 1 1.1
BI Aet (4) 0.2 0.3
MARROM
7-14
(6) No caso de constituição de FT, o coeficiente dos valores relativos de combate é definido
pelo somatório dos coeficientes das peças componentes da FT.
(c) Subunidades
Coef Coef
NOSSAS FORÇAS Of INIMIGO Of Obs
Def Def
s s
Cia Fzo Bld 0.5 0.7 Cia Inf Mec 0.5 0.6
Cia Fzo Mec 0.4 0.5 Esqd CC (AMX - 30) 0.7 0.4
Cia Fzo 0.3 0.4 Esqd CC (AMX - 15) 0.6 0.3
VERMELHO
Esqd CC (M 60) 0.7 0.9 Esqd C Rec 0.5 0.4
Esqd CC 0.6 0.8 Cia He Rec Atq 1.3 1.3
(Leopard)
Esqd C Mec 0.5 0.7 Cia Inf Mec 0.4 0.4
Esqd CC (SK-105) 0.6 0.8 Esqd Fzo Bld 0.4 0.5
AMARELO
(FN)
Esqd CC SR 0.6 0.8 Esqd CC (T - 62) 0.7 0.5
Esqda Rec Atq (HÁ-1) 0.5 0.5 Esqd CC (M3 e M4) 0.4 0.2 MARROM
Esqda Rec Atq (HA-2) 1.0 1.0
(7) No caso de constituição de FT, o coeficiente dos valores relativos de combate é
definido pelo somatório dos coeficientes das peças componentes da FT.
7-15
f. Fator visibilidade
Este fator considera a capacidade de visibilidade de cada elemento, de forma
independente, na oportunidade de seu emprego.
Diurno Noturno
Elemento
Visibilidade
Com capacidade de visão noturna 1 1
Sem capacidade de visão noturna 1 0,25
OBSERVAÇÕES:
(1) planície - até 20 m;
(2) movimentado / acidentado - entre 20 m e 100 m;
(3) montuoso - entre 100 m e 1000 m;
(4) montanhoso - acima de 1000 m.
h. Fatores multiplicadores
(1) Moral
• Alta: 2
• Normal: 1
• Baixa: 0,50
(4) Enquadramento
• Enquadrado por 2 (dois) escalões: 2
• Enquadrado por 1 (um) escalão: 1
• Sem enquadramento: 0,50
(8) GE
Tabela de confrontação.
Nossas forças Coef Inimigo Coef Obs
BGE 3 Cia GE 0,8 VERMELHO
Cia GE 1 Pel GE 0,2
Pel GE 0,3
- Situação do Ap de GE.
• Superioridade: 2
• Equivalência: 1
• Inferioridade: 0,50
(10) Exemplo
Ataque
• Superioridade 2-1 35% 18%
• Superioridade 3-1 25% 20%
4-1 20% 25%
• Superioridade 5-1 18% 35%
• Superioridade
Contra-ataque
• Superioridade 2-1 5% 25%
• Igualdade 1-1 10% 15%
ARTIGO V
DIVERSOS
7-19
Valor de K
Coluna 1 m entre os 5 m entre os homens
homens
Por 1 1,5 5,9
Por 2 0,8 3,0
Por 3 0,5 2,0
Por 4 0,3 1,5
4) Altos horários
DURAÇÃ
TIPOS FREQÜÊNCIA FINALIDADE
O
Após os primeiros 45
Alto 15 min Descanso da tropa e
minutos de marcha
Horári reajustamento de
A cada 50 minutos de
o 10 min equipamento
marcha
Grande Após grandes percursos e
3h Alimentação da tropa
Alto para evitar calor excessivo
b. Marchas motorizadas
1) Quadro comparativo das formações
Dist
Aspect Ptc Sigilo do Apvt da
Formação Dens Controle Rlz entre
o passiva Mvt Estr
Vtr
Excelent
Cln Cer Regular variável Nenhuma Nenhum Máximo Not -
e
60 a
Cln Ab Regular variável Bom Média Pequeno Bom Diu
200 m
Irregula 1 a 6 Excelent Excelent 160 a
Por Infl Fraco Fraco Diu
r Vtr/km e e 1000 m
2) Tempo de percurso
60E
T= + Altos
V
Onde: T = tempo de percurso, em minutos;
E = distância a percorrer, em quilômetros;
V = velocidade, em quilômetros por hora;
Altos = tempo utilizado nos altos, em minutos.
7-20
60 E
V=
T
3) Velocidade de marcha
Onde: V = velocidade, em quilômetros por hora;
E = distância a percorrer, em quilômetros;
T = tempo de percurso, em minutos.
4) Profundidade
e× V
P=
60
a) Coluna cerrada
Onde: P = profundidade, em quilômetros;
e = tempo de escoamento, em minutos;
V = velocidade, em quilômetros por hora.
b) Coluna aberta
N × d ∑ IT × V
P= +
1000 60
Onde: P = profundidade, em quilômetros;
N = número de viaturas da coluna;
d = distância entre Vtr, em metros (inclusive o comprimento da Vtr);
Σ IT= soma de todos os intervalos de tempo dos elementos da
coluna;
V = velocidade, em quilômetros por hora;
Intervalo de tempo: tempo gasto desde que a cauda de uma Cln
(ou Elm desta) desimpeça certo ponto do Itn até que a testa do Elm seguinte se
apresente no mesmo ponto.
N× d
P=
1000
c) Infiltração
Ou
N
P=
D
N = número de viaturas da coluna;
d = Dist entre Vtr, em metros (inclusive o comprimento da Vtr);
D = densidade.
5) Escoamento
a) Coluna cerrada
e = (N × k) + ∑ IT
7-21
b) Coluna aberta
60N
e= + ∑ IT
D× V
ou
60N × d
e= + ∑ IT
1000V
c) Infiltração
60P
e=
V
Onde: e = tempo de escoamento, em minutos;
P = profundidade, em quilômetros;
V = velocidade, em quilômetros por hora;
Σ IT= somatório de intervalos de tempos, em minutos;
K (escoamento de uma Vtr) =
- 0,06 min, para velocidades superiores a 20 km/h;
- variável entre 0,06 - 0,18 min para Vel inferiores a 20 km/h.
N
D=
P
comprimento de estrada
a) Densidade mínima.
- Usada na formação coluna aberta.
- Restrição tipo prazo.
60N
DMini =
t×V
Onde: DMini = Densidade mínima, em viaturas por quilômetro;
N = número de viaturas da coluna;
t = tempo disponível para o Esco das Vtr, dado em minutos;
V = velocidade, em quilômetros por hora.
t = TMov − (TP + ∑ IT)
Onde: t = tempo disponível para o Esco das Vtr, em minutos;
TMov = tempo total disponível para o Mvt, em minutos;
TP = tempo de percurso, dado em minutos;
Σ IT = soma de todos os intervalos de tempo dos Elm da Cln,
em minutos.
7) Intervalos de tempo (como NGA)
− Entre as UM = 3 min.
− Entre os Gpt M = 10 min.
8) Intervalo de Tempo Mínimo (ITM) , dado em minutos
- Diferença entre o escoamento da maior UM no trecho de menor velocidade
e o escoamento dessa mesma UM no trecho de maior velocidade.
- Usado em trechos de estrada com restrições de velocidade.
ITM = ep − em
Onde: ep = tempo de escoamento da maior UM, na menor velocidade (pior
trecho da estrada), dado em minutos;
7-22
em = tempo de escoamento da maior UM no trecho de maior
velocidade, dado em minutos.
c. Restrições de trânsito impostas pelo escalão superior
1) Tipo hora - estipular ou calcular a densidade mínima pela fórmula:
60N
D=
V (e − ∑ IT )
d. Altos
DURAÇÃ
TIPOS FREQÜÊNCIA FINALIDADE
O
Após os primeiros 45 Inspeção de Mnt de 1º
Técnico 15 min
minutos de marcha escalão
Descanso da tropa e
Periódico 10 min A cada 2 h de marcha.
inspeção geral das Vtr
Reabastecimento de
Grande Marchas maiores que 3
3h Vtr e
Alto h de duração
refeições da tropa
7-23
4) Determinação da distância mais eficiente
(2 × E × Vp ) + Vm × Vp × Tm
DE = 60
Vp + Vm
Onde: DE= distância mais eficiente, em km;
E = distância do PI ao PR, em km;
Vp = velocidade de marcha dos Elm a pé, em km/h;
Vm = velocidade de marcha dos Elm Mtz, em km/h;
Tm = diferença dos tempos mortos, em minutos, entre os Elm Mtz e os
Elm a pé. (Normalmente expressa por uma fração ordinária).
5) Tempos mortos
Na falta de outros dados, considerar os seguintes:
TEMPO EM
TEMPOS MORTOS MINUTOS
Diurno Noturno
Descarregamento de Vtr 15 30
Carregamento de Vtr 30 60
Reunião de Vtr 10 20
Embarque do pessoal 10 20
Desembarque do pessoal 5 10
Manobra das viaturas 20 40
ARTIGO VI
A Op = Superfície - base (SB) X Fator do meio Dslc (FMD) X Fator Multiplicador (FM)
SUPERFÍCIE
ELEMENTO ÁREA
(km2)
VERMELHA 25
PELOTÃO
AMARELA 50
SUBUNIDADE VERMELHA 50
AMARELA 100
UNIDADE VERMELHA 100/150
(tipo II) AMARELA 200/300
UNIDADE VERMELHA 150/200
(tipo III) AMARELA 300/400
Tipo Ter
MONTANHOSO SELVA DESERTO
Elemento
Com capacitaçao 1,0 1,0 1,0
Par
Sem capacitação 0,1 0,25 0,5
Par
Observação: quando o terreno não exigir capacitação particular o fator será 1,0.
d) emprego da fórmula
A Op Pel = (a) X (b) X (c)
A Op Pel = 25 x 2,0 x 1,25 = 62,5 km²
Pode-se verificar que o citado pelotão tem Cpcd para operar em uma área de
62,5 km². Deve-se, a partir desse dado, considerar a missão, o Ini e outras condicionantes
que poderão contribuir para o aumento ou diminuição da A Op desse Pel.
d. Observações
1) Base da organização militar das F Guerr
Estrutura baseada, em princípio:
- em uma organização territorial;
- nos valores militares tradicionais;
- nos valores revolucionários (solidez ideológica).
2) A doutrina em vigor no Exército Brasileiro preconiza a atuação contra as forças
irregulares o mais cedo possível, com vistas a destruí-las em sua fase inicial de
organização.
3) Esses dados são utilizáveis, também, na ação de neutralização e/ou
desarmamento de grupos armados de algum segmento das forças oponentes.
7-26
3-18. OPERAÇÕES TIPO POLÍCIA
7-27
7-28
CAPíTULO 4
ARTILHARIA
ARTIGO I
Míssil Tático
M 109 AP A3
M108 AP (1)
LIGHT GUN
Dados do
LMF SS30
LMF SS40
LMF SS60
LMF SS80
M 114 AR
Obus 105
Obus 105
Obus 105
Obus 105
Obus 105
Obus 155
Obus 155
(A1 e A2)
M101 AR
M102 AR
L118 AR
Material
127 mm
180 mm
300 mm
300 mm
M56 AR
(7)
Mi
1,5 2,5 1,5 2,0 2,0 10,1 13,6 20,6 25,3 ND
ni
Alcance Úti - 15,5
9,5 9,5 9,5 15,2 9,5 12,7 15,5 - - -
(km) l
Ma 17,2 18(4 70,7 90.2 30
11,3 11,3 10,2 11,3 15 (3) 30,6 35,6
x (2) ) 0
Peso (t) 2,2 1,4 1,3 1,86 23 5,4 26 26 (Peça)
Vau (m) 0,60 0,60 0,60 0,60 1,0 0,60 1,07 0,60
Vtr
Vtr
¾e Vtr
¾e
Meio de Vtr 1½ t 2 ½ t Vtr 5 t
2½ t AP AP AP (SR) 6x6 10 t QT
tração 2½ t Aet/Hel Helt/ Trator
Helt/
t/ Aet
Aet
Dorso
Pç/Bia 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6
Organiz 3 3 3
Bia/G 3 3 3 3 3 3 3 3 3
ação
p
- - - - - - 4 - - - - -
Tiros/ - 4 4
- - - - - - 32 16 2
Pç
Possibil 1º 6 (5)
4 4 4 4 2 2
idade min -
de Tiro 10 60 (6) 1ª rajada: 16 s
40 40 40 40 30 30
min
1 hora 120 120 120 180 120 60 60
Área Elipse Rai
eficaz Gr//Ms 30 x Raio Elipse
30 x 50X2 o
(m) 30 x 20 30x20 30 x 20 50 x 20
l 20 20 0 200x2 400x520 165
80
20
7-29
200 200 300 3900 -
200 200 200 300 1700
Bia x100 x10 X 750 x2700
x100 x100 x100 x130 x740
0 130
Incluindo pontaria, estabelecimento das Com
Tempo médio
e C Tir. Peça: 6 a 8 min
para ocupar
MATERIAL AR: Bia: 20 min; Gp: 40 min
Pos Tiro (min)
MATERIAL AP: Bia: 10 min; Gp: 20 min
Guarnição
(CP,
10 10 7 7 7 12 6 4
serventes e
Mot)
Obs:
(1) Possui equipamento de flutuação que o torna anfíbio.
(2) 17,2 km com Cg SUPER e 21,0 km com Mun assistida (Alc distendido).
(3) 19,3 km com Mun assistida (Alc distendido) .
(4) 23,5 Km com Mun assistida (Alc distendido).
(5) Cadência normal: 6 Tir. Cadência Max: 12 Tir.
(6) Cadência normal: 60 Tir. Cadência Max: 120 Tir.
(7) O Mrt 120 mm AR L1RT-61 atinge 6.600 m no seu alcance máximo com Mun HE
convencional, 8.500 m com Mun HE pré-raiada e 13.000 m com Mun assistida. Sua
guarnição é de 4 homens, incluindo o motorista. O material pode ser tracionado por Vtr ¾ t
ou helitransportado. A cadência máxima de tiro é de 20 tpm. O tempo necessário para
entrar em posição é de 2 min.
(8) Disponível apenas para os GAC LMF da A Ex.
(9) Será quaternário quando for orgânico de Bda Inf Mec e Bld.
7-31
4-6. FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CORTINA DE FUMAÇA
a. Formação
1) Para formar uma cortina de fumaça, são necessários dois tiros por ponto de
incidência.
2) Para vento longitudinal, 1(um) arrebentamento cobre uma ponte de 30 m e de
400 m para vento transversal.
b. Manutenção
1) A tabela abaixo é um guia quanto à cadência de tiro para manutenção da
cortina de fumaça.
Tiros por ponto de incidência
Vel VENTO OBUS 105 mm OBUS 155 mm
5 Km/h 1 tiro por 1 min 1 tiro a cada 2 min
10 Km/h 1 tiro a cada 40 s 1 tiro a cada 80 s
20 Km/h 1 tiro a cada 30 s 1 tiro a cada 1 min
4-9. BARRAGEM
a. Dimensões
ELEMENTO FRENTE
Pel Mrt P 120 mm (4.2) 200m
Bia 105 mm 200m
Bia 155 mm 300m
Gp 105 mm 400m
Gp 155 3 Bia O 600m
mm 4 Bia O 900m
b. Disponibilidade para planejamento
Pel Mrt e Bateria 1 barragem normal
3 barragens normais de Bateria ou 1 barragem normal de
Grupo de Art
Grupo
7-32
Obs: Podem ser previstas tantas barragens eventuais quantas forem necessárias.
Os GAC quaternários poderão executar 4 barragens normais de Bateria ou 1 barragem
normal de Grupo.
7-33
4-10. TIPOS DE PRANCHETA
7-34
2h
- sem
3ª PTT Verificação, dobramentos, fechamentos Topo + de 5 h
repertório:
30 minutos
7-35
(% de 30 5 6 baixas)
3
baixas) 35 6 7
3 4 20
40 7 8 3
2 4
45 8 3 9
4 5 15
50 9 10
5
55 10 11 4
5 2 6 30
60 11 4 12
3 6
65 12
6 7 35
70 5
7 5
75 7 4 3 8 40
101/200x1 201/300x1
0/100x120
20 20
DIMENSÕES DO ALVO (metros)
Obs:
(1) A presente tabela, confeccionada para fins escolares, é fruto de valores médios de
efeitos sobre a tropa em pé, deitada e em abrigos individuais.
(2) Executando HNA, obteremos um acréscimo de 10% a 15% na porcentagem de baixas.
(3) Para o material de 155 mm, o mesmo número de rajadas proporciona,
aproximadamente, o dobro de porcentagem de baixas obtidas para o material 105 mm.
(4) Não deve ser usado um volume de fogo superior a 14 tiros.
(5) A partir de 60 s após o primeiro tiro, o efeito é reduzido progressivamente de 25% a
cada nova rajada.
(6) As perdas são dadas em percentagem. Para o cálculo das perdas, considerar o efetivo
existente na área batida eficazmente.
(7) A neutralização, a desorganização e o retardamento são dados em minutos por rajada.
(8) A tabela fornece os efeitos obtidos por uma rajada de Bia.
7-36
ARTIGO II
2 ) EDT
TRS 2125
Dados do Material GIRAFFE 75 OBSERVAÇÃO
(3D - RAC)
máximo de 75
máximo de 80
km
Alcance instrumentado km -
(25, 50 e 75
(40, 60 e 80 Km)
Km)
(*) 40, 60 e 80
Velocidade de rotação da 30, 20 e 12 RPM Km,
60 e 30 RPM
antena (*) respectivament
e
7-38
Resolução:
- alcance - 60 m - 75 m
-
- azimute - 1,75º - 1,9º
- altura - 7,9º - 8,2º
De acordo com
Teto (m) 10.000/20.000 12.000
a configuração
ALLIES
Mk X
IFF SIGNAAL -
1, 2, 3/A e 4
1, 2 e 3/A
a. Míssil
Míssil Roland III Míssil Stinger
Dados do Material
(não portátil) (portátil)
b. Tubo
Dados do Material Can AAe FLAK
Can AAe ZSU-23-4
PANZER
23 mm
35 mm
Útil 2,5 Km 4 Km
Alcance
Máximo 8 Km 12 Km
Nr de tubos 04 02
Cadência de tiro (TPM) 3.400 1.100
Peso (t) 14 20
Vtr tratora AP AP
Manual (sem energia) Manual ( sem energia)
Modo de operação Automático (pelo radar) Automático (pelo radar)
Automático (pelo
Automático (pelo operador)
operador)
Acompanhamento do
Ótico / Radar Ótico / Radar
alvo
7-40
Velocidade de Azimute - 112,5º/seg
acompanhame
nto
(graus/segund Elevação - 56,25º/seg
o)
Guarnição 4 4
7-41
4-16. DOSAGEM DE DEFESA ANTIAÉREA A BAIXA ALTURA
ELEMENTO DOSAGEM
OU
CARACTERÍSTICAS
INSTALAÇÃO C/Psb de Ct (1) Sem Psb Ct
A DEFENDER
1 Bia AAAe (-
GAC (1.600/2.200 m x 800 m) 1 Sec AAAe
1Sec AAAe)
ARTILHARIA 1 Bia AAAe (-
Bia/GAC (300 m x 300 m) 1 Sec AAAe
(desdobrada) 2Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
Bia LMF (1000 m x 600 m) 1 Sec AAAe
1Sec AAAe)
Ex Cmp (3.000 m x 2.000 m) 1 Bia AAAe
PC DE (2.000 m x 2.000 m) 1 Sec AAAe (2) 1 Bia AAAe
Bda (2.000 m x 1.500 m) 1 Sec AAAe (2) 1 Bia AAAe
Gpt Log R (4.000 m x 3.000 m) 1 Bia AAAe (+1 Sec AAAe )
INSTALAÇÕE Gpt Log A (3.000 m x 3.000 m) 1 Bia AAAe
S LOGÍSTICAS A Ap Log DE/Bda (2.000 m x 1 Bia AAAe (-
1 Sec AAAe (2)
3.000 m) 1Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
Bda Bld/Inf Mec (16,7 Km²) 1 Bia AAAe
1Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
Z Reu Bda Mtz/C Mec (14,6 Km²) 1 Bia AAAe
1Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
Unidade (2,4 Km²) 1 Sec AAAe
1Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
Pontes 1 Sec AAAe
2Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
C Com 1 Sec AAAe
2Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
CDAT e PDAT 1 Sec AAAe
OUTROS 2Sec AAAe)
1 Bia AAAe (-
Esqd Av 1 Sec AAAe
2Sec AAAe)
1 Bia AAAe (- 1 Bia AAAe (-
ZRIME
2Sec AAAe) 1Sec AAAe)
Área de Travessia 1 Bia AAAe 1 Bia AAAe
Obs:
(1) A possibilidade de controle, que permite o emprego descentralizado das Sec AAAe, se
caracteriza pelo desdobramento das mesmas até a distância de 20 Km do COAAe/Bia.
(2) A AAAe estará desdobrada para realizar a defesa das partes vitais da instalação.
ARTIGO III
7-42
DADOS DO Msl Anti-navio Míssil Anti-navio Obus 155mm
MATERIAL MM 40 EXOCET OTOMAT FH 70 ou CALA
Alcance útil 70 110 (160 se empregada 24
(km) Anv)
Peso da Peça 4,7 ton 4,5 ton (Vtr lançadora) 9,3 ton
Nr peças na Bia 03 x 2 Msl 03 x 2 Msl 04 ou 06
Emprego Defesa do Defesa do Litoral Def de A Cos Sen
Litoral
ARTIGO IV
CARACTERÍSTICAS
MEIOS TEMPO DE
PRINCÍPIO POSSIBILIDADE PRECISÃO
INSTALAÇÃO
Radar Combinação de Alc Min: 3.000 m
AN/TPQ - técnicas de radar e Alc Max: 30.000 m
Suficiente
37 processamento de para obus, Can e Mrt; e 30 min
para a eficácia
(contrabate sinal controlados por 50.000 m para Fgt
-ria) computador Setor Busca: 1600’’’
Combinação de
radar, processador
Alc Min: 3000 m
WLS de dados, centro de Suficiente
Alc Max: 40.000 m -
ARTHUR operações, unidade para a eficácia
Setor Busca: 1600’’’
de Com e
navegação
Equipament Determinação da Alcance: Base
o de fonte sonora pelo Profundidade – até 20 definitiva: 6 a 8
-
Localização instante de chegada km h
pelo Som do som a seis Frente – 10 (Base Base expedita:
7-43
"SORAS 6" microfones Definitiva) 1a2h
e 6 (Base Expedita)
Km
Alcance:
Alc Aprx – 30 Km
Veículo
Produção de Curto Alc – 150 Km
Aéreo Não Info em tempo
imagens (TV, Médio – 600 Km -
Tripulado real
infravermelho, etc) Trajeto: Coordenadas
(VANT)
Autonomia: Função do
Alc
_______________________________________________________________________
______
Obs gerais:
1) Os dados deste capítulo foram retirados dos manuais técnicos dos diversos materiais
em aquisição, em uso, em experimentação e que dotam as OM do Exército Brasileiro.
2) A base doutrinária para a sua utilização encontra-se nos manuais de campanha,
manuais escolares, instruções provisórias, notas e informações de coordenação
doutrinária e programas-padrão de instrução das séries 6 e 44, bem como nos demais
documentos legais expedidos pela ECEME, COTer e EME.
3) Para atender às necessidades de um apoio de fogo eficaz exigido e previsto nas IP
100-1, Ed 1997, tornou-se pertinente a aposição de dados de materiais mais modernos
e/ou repotencializados existentes no mercado.
CAPÍTULO 5
ENGENHARIA
ARTIGO I
DADOS GERAIS
7-44
VBTP EE-11 (URUTU) 11
Carregadeira (SR / SL) 9 / 10
Equipamentos
Motoniveladora 11
mecânicos
Rolo compactador 12
Trator agrícola 8
Trator de esteira (Pequena potência) 10
Trator de esteira (Média potência) 14
Trator de esteira (Grande potência) 30
VBC CC M41 24
VBC OAP 105 mm M 108 22
Viaturas sobre lagartas
7-45
ARTIGO II
a. Transposição de vaus
VAU (m)
ELEMENTOS OBSERVAÇÕES
(1)
Combatente a pé 1,00 (1) Corrente moderada, fundo firme
Viaturas ¼ e ¾ t sobre rodas e Art e margens favoráveis.
0,60 (2) Anfíbio
AR
Viaturas 2 ½ t e 5 t 0,75 - Flutua em profundidade >1,60
m
VBR (CASCAVEL) 1,10
- Entre 1,10 e 1,60 m, com a
VBTP (URUTU) (2) 1,10 hélice ligada, consegue transpor o
VBTP (M113) (3) 1,60 curso de água com restrições.
BLINDADAS
VIATURAS
7-46
1,20 - Flutua em profundidade ≥ 2,0 m
(5) - Entre 1,60 e 2,0 m consegue
VBC CC
2,25 transpor o curso de água com
(LEOPARD 1-A1)
(6) restrições.
(4)
5,00 - Velocidade anfíbia ≤ 1,6 m/s ou
(7) 5,8 km/h.
1,20 - Aclive máximo na 2ª margem:
VBC CC (M60 A3 - (5) - 20% ou 11° (quando
TTS) (4) 2,40 flutuando);
(6) - 50% ou 26° (quando na Tva de
VBC Eng 1,20 vau).
(4) Aclive máximo de 60% ou 30°.
(5) Sem preparação do CC.
M 578 e M 728 1,07 (6) Com preparação do CC.
(7) Com snorkel.
CARACTERÍSTICAS INFORMAÇÕES
L < 100 m: normal
LARGURA (L) 100 m < L < 300 m: de vulto
L > 300 m: de grande vulto
Vel < 1,0 m/s: pequena
VELOCIDADE DA CORRENTEZA (Vel) 1,0 m/s < Vel < 1,5 m/s: moderada
Vel > 1,5 m/s: rápida
Lodoso
NATUREZA DO LEITO
Não lodoso
Máxima p/CC=60% ou 30°( ver Quadro Prf
5-9)
DECLIVIDADE DAS MARGENS PARA Máxima p/demais Vtr SL=45% ou 24° ( ver
TRAVESSIA A VAU Quadro Prf 5-9)
Máxima p/ Vtr SR=30% ou 27° ( ver Quadro
Prf 5-9)
PROFUNDIDADE Vaus (ver Quadro Prf 5-2 - a.)
NATUREZA DAS MARGENS Ver Quadro Prf 5-3.
OBSTÁCULOS Ilhas, corredeiras, Pnt Dest, etc
I
I
Aclive >
Rampas nas Aclive >
60% ou - - R R R
margens 60% ou
30º para
30º
Vtr SR/SL
R
Mrg frouxas sem - I - R R R
rampas
Profundidade R I I R
- - -
junto às Mrg > 1,0 m < 0,75 m < 1,0 m < 1,0 m
I R
R R I I I
Profundidade (Ver Tab (Ver Tab
< 0,5 m < 0,5 m < 0,75 m < 1,0 m < 1,0 m
Prf 5-2.a) Prf 5-2.a)
I I I I I I I
Correnteza
> 1,5 m/s > 1,5 m/s > 1,5 m/s > 3,0 m/s > 3,3 m/s > 3,0 m/s > 3,0 m/s
R
Cobertas sem Cob
R
(ZRFME e P - ou com - -
sem Cob ou com Veg densa
Atq) Veg
densa
Veg ciliar
R R R - - - -
densa
L < 100m ⇒ Tva normal; 100m ≤ L < 300m ⇒Tva de vulto; L ≥ 300 m⇒
Largura
Tva de grande vulto
Natureza do
leito I - - - - - -
(lodoso)
Lig ruim com a
R - R - R R R
rede de Estr
Obstáculos
como: Pnt Dest
a jusante;
saliente nas
- R R R R R R
Mrg;
corredeiras;
Veg; ilhas;
sinuosidade...
7-48
5-4. PRIMEIRA FASE TÉCNICA (ASSALTO)
a. Botes de assalto
Tempo para viagem
Capacidade
Guarniçã Velocidade de ida e volta (em
máxima min)
Material o máxima da
(além da
(Sd Eng) correnteza Largura do rio
guarnição)
90 m 150 m 300 m
12 Fuz
Bote simples 3 1,50 m/s 4 6 10
Duralumí equipados
nio 22 Fuz
Pontão (a motor) 2 1,50 m/s - 4 6
equipados
Navegação a 12 Fuz
3 1,50 m/s 4 6 10
Pneumátic remo equipados
o Navegação a 14 Fuz
2 3,50 m/s - 4 5
motor equipados
Obs:
(1) os botes permitem a Tva de Mtr leves e pesadas, de morteiros 60 e 81mm e CSR
57mm com certa quantidade de munição, reduzindo-se, nesse caso, o número de homens
transportados;
(2) em rios de pouca largura - até 40m - e desde que o fogo Ini possa ser
neutralizado da primeira margem, as passadeiras podem ser utilizadas para a travessia de
tropas de assalto, dispensando, nesse caso, o emprego de botes de assalto;
(a) dosagem ideal: 1 Psd por Pel Fuz em 1º Esc;
(b) dosagem mínima: 1 Psd por Cia Fuz em 1º Esc.
7-49
Soma 68
26 - - - - 469 51
(BI com 3 Cia Fuz) 6
Obs:
(1) este quadro pode variar de unidade para unidade, em função de sua
organização interna e dos meios disponíveis;
(2) o restante do pessoal e material do BI que não atravessa nos Bt Ass utilizará,
mais tarde, Psd, Prtd L, Prtd P e Pnt;
(3) o quadro considera todo o BI Mtz atravessando o rio em vagas de botes
próprios;
(4) não estão consideradas a reserva de material e a articulação da Unidade.
7-50
c. Um exemplo de articulação de uma Bda Inf Mtz para a travessia utilizando
vagas de assalto
1ª
B V
O A
T G
E A
S
4ª
V
A
G
(Res) (Res)
A
Prtd L
Elm essenciais dos BI, Restante do BI/1º Esc
da Bda e Elm de apoio
7-51
d. Exemplo de quadro de articulação de um BI Mtz para Trsp C Agu em Bt de
assalto
(01 BOTE)
Obs: este quadro especifica a seqüência e a organização das frações de um BI
Mtz para a transposição de um curso de água obstáculo em botes de assalto.
7-53
b. Portadas
Nr de
Espaç Viagens/ho
Tp Corrente Transpor
Nr de o Efetivo ra (4) (5) (6)
MATERI Cnst za Classe te
Suporte p/carg
AL (min) máxima (2) Necessár Largura do
s a rio (m)
(1) (3) (m/s) io
(m) 10 20
Cnst Op 300
0 0
Portada 4 11,43 30 2,70 8 1 3 Vtr 2 ½
Tática 5 14,65 35 3,00 12 Pel 1 t 10 6 4
Leve 16 E GE c/Rbq
6 14,65 45 3,30
Cmb
1,50 45/35
2,00 40/15
3 6,7 15 5 Vtr 5 t
2,50 35/10
3,00 25/-
1,50 70/60
Ponte
2,00 60/40
Modular 4 13,4 20 6 Vtr 5 t
2,50 60/30
Pesada
3,00 45/- Tripulaçã
10 6 4
1,50 75/70 o
2,00 70/60
5 20,1 25 7 Vtr 5 t
2,50 70/50
3,00 60/-
1,50 80/75
2,00 70/65
6 26,8 30 8 Vtr 5 t
2,50 70/55
3,00 70/-
Obs:
(1) o tempo de construção não inclui o preparo das margens e considera o
emprego de tropa treinada, de dia. À noite, acrescer
50% ao tempo necessário;
(2) o primeiro número-classe das portadas PMP refere-se à navegação
longitudinal e o segundo à navegação transversal
(convencional). O traço (-) representa a
impossibilidade de utilização;
navegação navegação
longitudinal transversal
7-55
(8) o número de Prtd em cada local, de acordo com a largura do rio, é o seguinte:
7-57
b. Possibilidades das equipagens de ponte
1) Equipagem de Portada Leve
Distribuição Nr Eq Comprimento Pnt Portadas
2 (4SF) ou
Pel Eqp Ass / Cia E Cmb / Bda 2 26 m 2 (5SF) ou
2 (6SF)
Bda
4 (4SF) ou
Cia E Pnt / BEC / Bda Bld ou Mec 4 52 m 4 (5SF) ou
4 (6SF)
9 (4SF) ou
DE Cia E Pnt / BEC / ED 9 117 m 9 (5SF) ou
9 (6SF)
12 (4SF) ou
Ex Cmp Cia E Pnt Flu/EEx 12 156 m 12 (5SF) ou
12 (6SF)
7-59
5-7. UM EXEMPLO DE NECESSIDADES EM MATERIAL E EM PESSOAL DE
ENGENHARIA PARA A TRANSPOSIÇÃO DE UM CURSO DE ÁGUA POR UMA
DIVISÃO DE EXÉRCITO
a. 1ª Fase Técnica
Dosagem necessária
Meio de transposição
Material (1) Pessoal de Eng (2)
1 VBP - 36/BI 4 Pel E/BI
Botes de Assalto
(3)(4)(5) 2 VBP - 58/BI 6 Pel E/BI
3 VBP - 75/BI 7 Pel E/BI
Obs:
(1) computados a reserva de 1/3 de pessoal e material e os guias para as vagas
de retorno;
(2) cada bote de assalto necessita de uma tripulação de três homens de
engenharia (já computados nas necessidades de pessoal);
(3) VBP - Vaga de Botes Próprios;
(4) 36/BI - 36 botes de assalto por batalhão de infantaria;
(5) poderá ser empregada passadeira em rios com até 40m de largura e com
possibilidade de neutralização dos fogos diretos sobre o C Agu.
b. 2ª Fase Técnica
c. 3ª Fase Técnica
Pessoal de
Meio de Largura do rio
Dosagem básica Engenhari
transposição (L)
a
L ≤ 100 m
Normal 1 Pnt por Bda de 1º Esc construção
100 m < L ≤ 300 ou e
Ponte Modular m 2 por DE manutençã
Pesada Obt de vulto o
L > 300 m a cargo da
Obt de grande 1 Pnt por DE Cia E Pnt
vulto
7-60
ARTIGO III
MOBILIDADE
5-8. ESTRADAS
CLASSE DAS
CLASSE DA RODOVIA PONTES OBSERVAÇÕES
(NB-6/1960)
CLASSE ESPECIAL > 36 São características técnicas de uma
CLASSE I 36 rodovia: raio mínimo de curva horizontal,
CLASSE II 24 declividade longitudinal (rampa), pista,
CLASSE III 12 acostamento e velocidade diretriz.
Obs:
(1) estas normas aplicam-se aos projetos de estradas federais e aos de estradas de
planos regionais. Aplicam-se tanto aos projetos de estradas novas como aos de
melhoramentos das estradas existentes;
(2) as características Tec de uma estrada são função de sua classe;
(3) não existindo rodovias de classe IV nas NB, considerar como tal aquelas cujas
características sejam inferiores às previstas para as de Cl III. Por exemplo: os caminhos
carroçáveis, algumas estradas de terra, etc.
7-61
Tratamento
superficial 30.000 18.000 5.800 0,75 0,80 0,60 0,35 0,60
betuminoso
Revestimento
10.150 6.090 3.400 0,75 0,80 0,50 0,30 0,40
primário
Terra melhorada 4.900 2.940 1.600 0,75 0,75 0,40 0,20 0,10
Terra natural 1.200 720 400 0,65 0,65 0,30 0,15 0,07
Obs:
(1) a capacidade máxima refere-se a uma rodovia com alinhamento plano e reto, o
revestimento e o subleito em excelentes condições, controle de tráfego, movimento
contínuo e veículos trafegando em duas faixas em um só sentido. Fora dessas
características deverão ser feitas as devidas reduções;
(2) para obter-se a Cpcd reduzida para determinada condição deve-se multiplicar
a Cpcd máxima pelo(s) fator(es) de redução;
(3) as tabelas dos subparágrafos e. e f. a seguir são originárias da tabela acima.
7-62
d. Possibilidades de tráfego de uma rodovia
Largura
Possibilidades de tráfego
para Vtr SR para Vtr SL
Unicamente para viaturas isoladas de largura apropriada No mínimo No mínimo 4
e em um sentido somente (mão única) 3,5 m m
Geralmente de mão única (um só sentido), não permite
3,5 m a 5,5 m 4ma6m
ultrapassagem ou cruzamento de direção oposta
Fluxo simples 5,5 m a 7 m 6ma8m
acima de 8
Fluxo duplo acima de 7 m
m
7-63
Asfalto 24.300 17.000 18.900 13.200 10.800 7.500
Tratamento superficial betuminoso 14.400 8.600 10.800 6.400 6.300 3.700
Revestimento primário 4.800 1.950 3.000 1.200 1.800 730
Terra melhorada 2.200 220 1.200 120 580 60
Terra natural 450 30 200 15 100 7
Obs: esta tabela foi organizada abatendo-se, da(s) capacidade(s) máxima(s) da(s)
Rdv, as Nec para:
- fins operacionais (Trnp de tropa);
- atender à população civil;
- atender a outros encargos de Ap Log.
7-64
g. Suprimento na Z Cmb, com restrições
a. Tipo do terreno
1) Classificação do terreno quanto à declividade longitudinal (rampas), para as
operações militares.
TIPO DECLIVIDADE
Plano ( até 6° ) rampas até 10%
Ondulado ( entre 6° e
10% < rampas < 30%
17° )
Movimentado
30% < rampas < 45%
( entre 17° e 24° )
Montanhoso
rampas acima de 45%
( mais de 24° )
2) Rampas
a)Na avaliação das rampas, as inclinações abaixo são, normalmente, aceitas
como limite superior para:
7-65
M 60 A3 TTS 65 % ou 33º
LEOPARD A1 60 % ou 30º
Demais Vtr SR 30 % ou 17º
7-66
b) As alturas máximas de degraus ou taludes AC capazes de serem vencidas
pelas diversas Vtr são as seguintes:
VBC CC
lagartas
1,15
LEOPARD
VBC CC M60 A3 0,91
VBC O AP M108 0,54
VBC O AP M109 0,54
VBC Eng 0,80
Lam/Rolo
M578 e M 728 1,20
VBTP URUTU 0,60
sobre
rodas
Vtr
VBC CC
lagartas
3,00
LEOPARD
VBC CC M60 A3 2,77
VBC OAP M108 1,80
VBC OAP M109 1,80
VBC Eng 2,50
Lam/Rolo
M578 e M 728 1,68
VBTP URUTU 1,00
sobre
rodas
Vtr
b. Situação do solo
- Solo seco
O solo seco, normalmente, tem capacidade de suportar qualquer viatura, com
exceção do de constituição arenosa, que pode dificultar ou, mesmo, impedir o movimento.
2) Solo úmido
Neste caso, a Engenharia deverá ser chamada para realizar ensaios (ou testes)
no terreno. O solo arenoso, normalmente, terá sua capacidade de suporte aumentada.
7-67
c. Vegetação
1) Árvores com diâmetro:
a) menor que 5 cm constituem leve empecilho ao deslocamento de Vtr sobre
lagartas;
b) entre 5 e 15 cm: podem ser vencidas por CC leve;
c) entre 15 e 20 cm: podem ser vencidas por CC médio.
2) Normalmente, árvores constituem obstáculos para viaturas sobre rodas.
3) As árvores com diâmetro entre 5 e 20 cm poderão constituir obstáculo quando se
encontrarem muito juntas umas das outras. Para que isso não aconteça, o intervalo médio
entre as árvores deverá ser superior a 5m.
d. Construções
As construções que podem constituir obstáculos ao movimento e que por isso
requerem o emprego da Eng são, entre outras:
1) aterros e cortes para ferrovias e rodovias;
2) áreas edificadas;
3) muros de pedra e cercas;
4) diques.
e. Condições hidrológicas
Incluem: cursos de água e canais, barragens – reservatórios, valetas de irrigação,
lagos, charcos, pântanos, saídas de fontes subterrâneas e outros. Normalmente, a
Engenharia é empregada para vencer estes obstáculos.
7-68
5-10. RENDIMENTO DE TRABALHOS DE APOIO À MOBILIDADE
a. Estradas Rendimento (1) (2)
1) Conservação (3)
a) Estrada pavimentada 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.D/30 km.
b) Estrada não pavimentada 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.D/20 km
2) Reparação (3)
a) Terreno de nossa posse 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.h/20 km
b) Terreno recém conquistado 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.h/8 km
3) Melhoramento (3) 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.h/0,5 km
4) Balizamento de pista 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.h/1 km
5) Construção de pista (3) 1 Pel E Cmb ou 1 Sec E Cnst.h/0,25 km
6) Balizamento e melhoramento de vau (3) 0,5 Pel E Cmb.h
7) Reforço de solo (3) 1 GE.20 min → 40 m
8) Ultrapassagem de crateras, pequenos 1 GE.10 min → 1 Cj
cursos de água, depressões, etc, utilizando (cada Cj pode cobrir uma extensão de
VBE Eng L Tubos (Feixe de tubos) até 18 m, dependendo da situação do
obstáculo)
b. Pontes
1) Reparação
a) Danos leves (causados pela F Ae) 6 GE.h
b) Danos médios (causados pela F Ae) 9 Pel E Cmb.h
c) Danos pesados (causados pela F Ae) Construir outra ponte
2) Construção
a) Pnt L por Vtr Guarnição da Vtr – vide Prf 5.6 - a.
b) PMP – 2,5 m/min vide Prf 5.6 - a.
3) Construção de rampa
a) Com Eqp Mec 0,5 GE.h ou 0,5 Sec E Cnst.h
b) Com explosivo 2 GE.h
c. Abertura de passagens com a utilização
de equipamento especializado
1) Trilha (60 m x 0,6 m) (4) 20 min
2) Brecha (100 m x 7 m) (5) 30 min
3) Capacidade de VBC Eng, dotada de rolo 20 m/min, complementando o trabalho
corrente ou lâmina realizado com os Eqp especializados
d. Abertura de passagens em vegetação
ciliar
1) Limpeza de macegas e árvores esparsas 4 H.h
com diâmetro até 15 cm. (6)
2) Desmatamento de bosques com árvores 2 Pel E Cmb.h
com diâmetro até 30 cm. (6)
3) Desmatamento de bosques com árvores 1 GE.h
com diâmetro até 60 cm com Eqp Mec
Obs:
(1) os tempos devem ser acrescidos de 50% no caso de Trab Not;
(2) o rendimento de um dia corresponde à jornada de 10 horas de trabalhos
diurnos;
(3) rendimento com a utilização de Eqp Mec Eng;
(4) utilizando fita explosiva;
(5) utilizando carga linear explosiva;
7-69
(6) utilizando moto-serra.
7-70
ARTIGO IV
CONTRAMOBILIDADE
ARTIGO V
PROTEÇÃO
Rendimento
Fortificação de campanha
com Emp Eqp Mec sem Emp Eqp Mec
ª Construção de abrigo para PO 2 Pel E Cmb.h 15 Pel E Cmb.h
b. Construção de abrigo para PC 5 Pel E Cmb.h 30 Pel E Cmb.h
c. Construção de espaldão para CC 1 GE.h 2 Pel E Cmb.h
d. Construção de espaldão para Art 1 GE.h 2 Pel E Cmb.h
1 Cia Inf.D ou 30
Nu Cia 10 Pel E Cmb.h
e. Construção de núcleos Pel.h
Nu BI 30 Pel E Cmb.h 1 BI.D ou 90 Pel.h
Obs:
7-71
(1) no caso de trabalho noturno, os tempos devem ser acrescidos de 50%;
(2) o rendimento de um dia corresponde a uma jornada de 10 h de trabalho diurno.
7-72
ARTIGO VI
DOTAÇÕES DE MATERIAL
7-73
Embarcação Patrulha de
20
Esquadra
Embarcação Patrulha de Grupo 10
Embc Log Flu (balsa) 2
Embc Log Empurrador 2
7-74
CAPÍTULO 6
COMUNICAÇÕES
ARTIGO I
CENTRO DE COMUNICAÇÕES
7-75
proximidad MCC/MCR
es do CN (Rspnl deste
Esc).
(a) 2 CN em
- PCP/DE
- PC/Ex Cmp Res, sempre que
- PCR/DE
- PC/CLEx possível.
- PCP/Bda
- PC/Gpt Log (b) 3 CN em
diretamente
- PC/FAT Res, sempre que
Ex 12 Subd
- PC/A Ex possível.
Cmp (b) - PCR/Bda
- PC/E Ex (c) Sempre que
diretamente
- PC/Bda AAAe possível.
Subd
- PCP/DE e/ou (d) Os PCP e
- PC/outras
PC/Bda em Res PCR/DE devem
GU/Ex Cmp
ligar-se a CN
diferentes,
sempre que
possível.
7-76
6-2. DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
a. A distância de segurança serve para orientar os planejamentos para localização de
PC e deve ser tomada em função dos fatores da decisão: missão, inimigo, terreno, meios
e tempo.
b. Dentro das possibilidades do inimigo, deverão ser analisadas, com especial
atenção, a atuação de sua Art e GE. A avaliação da distância de segurança deve
considerar como desejável a localização do PC do escalão considerado em área que
reduza a possibilidade do mesmo ser batido por fogos terrestres do inimigo, priorizando
os meios do mesmo que, doutrinariamente, tenham a missão de aprofundar o combate.
6-3. INSTALAÇÃO
ESCALÃ Área Nec (km2) TEMPO (h) (2)
O PC CN PC CN SISTEMA (3)
Bda 3-4 - 3 - 12
DE 4-6 (1) 6 3 24
Ex Cmp 6-9 (2) 24 3 96
Observações
(1) Mínimo de 10.000 m².
(2) Sem computar os tempos para deslocamentos e reconhecimentos.
(3) DAMEPLAN para Sist Com típico. Para um Sist Com mínimo, se nada for
informado, considerar o tempo para instalação de PC.
ARTIGO II
6-4. GENERALIDADES
Faixas de freqüência
FAIXA DE
SIGLA
FREQÜÊNCIA
Muito baixa freqüência (VLF) 3 a 30 kHz
Baixa freqüência (LF) 30 a 300 kHz
Média freqüência (HF) 300 a 3.000 kHz
Alta freqüência (HF) 3 a 30 MHz
Muito alta freqüência (VHF) 30 a 300 MHz
300 a 3.000
Ultra alta freqüência (UHF)
MHz
Super alta freqüência (SHF) 3 a 30 GHz
Extrema alta freqüência
30 a 300 GHz
(EHF)
7-78
b. Quantidade, tempo de instalação, Nr de ligações
TEMPO DE
QUANTI- Nr LIGAÇÕES
EQUIPAMENTOS INSTALAÇÃ
DADE simultâneas
O (h)
TAR/DE 16 0,5 10
TAR/Ex Cmp 24 0,5 10
MC/CN 8 1 -
MC/C Com Cmdo U (SFC) 1 0.5 -
MC/C Com Cmdo Bda 2 1 -
MC/C Com Cmdo DE 4 1 -
MC/C Com Cmdo
4 1 -
Ex Cmp
MCR/Rpt - 0,5 -
EIR/CN 2 0,5 1 (um) por EIR
EIR/C Com Cmdo Bda 2 0,5 1 (um) por EIR
EIR/C Com Cmdo DE 3 0,5 1 (um) por EIR
EIR/C Com Cmdo
4 0,5 1 (um) por EIR
Ex Cmp
7-79
ARTIGO III
MEIOS DE COMUNICAÇÕES
7-80
Cabo múltiplo 2,0 (Tu 8 H)
7-81
2) Velocidade de reparação em FDT e estabelecimento de ligação por MCR
DE DIA À NOITE
Tempo em minutos por circuito de FDT
70 120
interrompido
Instalação e alinhamento de 2 terminais MCR 60 min
Para cada repetidor (atendido) Acrescer 30 min
Ex
DE
Cmp
17.00 150.00
Mensagens (ou malotes) por mês
0 0
145.00
km percorridos por mês 1.130
0
g. Consumo de combustível
1) Posto rádio parado (Vtr funciona 15 min por hora) = 1 litro/h.
2) Construção de linha = 30 % de acréscimo além do deslocamento normal.
RENDIMENTO CAPACIDADE
TONELAGEM TIPO DOS TANQUES Volts Observações
Em Dslc Em Op (litros)
7 3,3 l/h 50 24
¼t Gas
6 3,5 l/h 40 12
¾ t Ford Gas 5 4 l/h 60 12 Rádio
¾ t Engesa Diesel 6 3,8 l/h 100 24
½ t Engesa Diesel 5 3,5 l/h 120 24
1,5
2 ½ t Ford Gas 3 210 12
km/h Cnst L
2 ½ t Engesa Diesel 4 2 km/h 200 12
5 t Mercedes
Diesel ---- ---- 300 12 Cnst L
Benz
VBTP (M 113) Diesel 0,9 10 l/h 320 24 Rádio
Gerador 4 KVA Diesel ---- 0,8 l/h 9 110 Iluminação de
acampamento e
Gerador 1,5
Diesel ---- 0,6 l/h 6 110 para equipamentos
KVA diversos
7-82
CAPÍTULO 7
ARTIGO I
PLANEJAMENTO
7-83
artilharia orgânica da GU em presença. Essa distância pode variar em função da natureza
das operações, do material empregado pelo inimigo ou do risco admitido pelo
comandante.
7-84
b. Premissas básicas consideradas para o cálculo de distância de segurança
1) A distância de segurança, para efeito escolar, é considerada a partir da pior
hipótese da artilharia orgânica do inimigo. A presença de outra força adversária, com
equipamentos de maior alcance e/ou outra doutrina de emprego, exigirá novo estudo para
o quadro de distâncias mínimas.
2) A Art orgânica da Bda inimiga, doutrinariamente, tem como prioridade de fogos
o compartimento de contato, cabendo o aprofundamento dos tiros à A C Ex e à A Ex, em
particular devido aos instrumentos de busca de alvo desses escalões e às possibilidades
do seu material orgânico.
3) O equipamento mais adequado que o Ini dispõe para bater área é o foguete. O
emprego de sua artilharia de tubo, em função da dispersão das instalações da A Ap Log,
não alcançará uma eficácia efetiva, além de comprometer o apoio aproximado a que se
destina prioritariamente.
4) Os alcances e distâncias, para as Op Ofs, são medidos em relação à LP/LC.
Para as Op Def, são medidos em relação ao LAADA. Nas Op em que a LP/LC ou o
LAADA não estiverem definidos, a referência poderá ser uma linha de controle ou um
objetivo conquistado e consolidado. Para o Gpt Log A, consideram-se as linhas de
rebatimento ou posições de retardamento. Para o Gpt Log R, considera-se a ULD.
5) Nas Op Def, não é provável que a A C Ex e/ou A Ex do Ini ultrapassem a
LP/LC antes da conquista e consolidação dos nossos últimos Nu Aprf, o que invalidaria o
dispositivo defensivo e, conseqüentemente, o desdobramento logístico existente. Conclui-
se, portanto, que as medidas de alcances e distâncias em relação a esses Nu Aprf não é
válida.
6) Da análise da matriz doutrinária do inimigo, que enseja o provável
desdobramento da sua Art de Fgt e das restrições técnicas de sua Art de tubo, obtém-se
um alcance mínimo, a partir do qual torna-se possível estimar a distância mínima para
desdobramento das A Ap Log.
c. Quadro das distâncias de segurança para A Ap Log
Para efeito de planejamento inicial e quando forem omitidas informações
específicas sobre as possibilidades da artilharia do inimigo, deverão ser considerados os
seguintes dados:
Distância
ALCANCE
Alcance Mínima
Armamento Emprego Mínimo
Máximo (m) para a A Ap Log
(m)
(m)
Obus 105 AR Bda Aet, L e
10.200 1.500 8.700
OTO MELARA Mth
A Ex, A C 20.000
18.000
Obus 155 AR Ex e Bda Inf 30.000
28.000
Mec (1)
20.000
18.000
Obus 155 AP Bda C Bld 25.300 2.000
23.300
(1)
24.000
Obus 155 AP 22.000
Bda Inf Mec 46.000
C 40 (2) 44.000
(1)
Lç Fgt 127 AP A C Ex 16.000 5.000 11.000
7-85
30.000
A Ex 9.000 21.000
(1)
Observações
(1) Alcance estendido com Emp de Mun especiais, normalmente disponíveis para a
A Ex.
(2) Equipamento orgânico da 11ª e 12ª Bda Inf Mec.
(3) Para a A Ap Log/Gpt Log, devido às necessidades de dispersão em relação às
A Ap Log dos B Log e de escalonar o dispositivo logístico em profundidade, estabelece-se
a distância mínima para o desdobramento em 30.000m.
7-86
d. Distância de segurança para tropas em primeiro escalão
Op Ofs Op Def
Escalão (1) (2) Observações
(m) (m)
SU AT 600 1.000 (1) Em relação a LP/LC.
ATC 1.500 2.500 (2) Em relação ao LAADA ou L Ct.
Unidade (3) AT para as OM de Ap Cmb e Ap
ATE (3) 2.500 5.000
Log.
Fatores condicionantes
1) Psb do inimigo.
2) Terreno e Condc meteorológicas.
Dist
ESCALÃ ELEMENTO ELEMENTO
Max Observação
O APOIADOR APOIADO
(km)
Gpt Log R ou
A variáve
Ba Log
P Sup A/Ba l
RM/TOT Quando destacado pela Ba Log.
Log
P Sup A/Ba
B Log 120
Log
variáve
Ex Cmp Gpt Log A Ou Gpt Log de DE.
l
Gpt Log R
Gpt Log R como se Gpt Log A
B Log 120
fosse.
1
Tempo de operação para 1 motorista: 10 horas, tempo de Cg/Dcg/Man: 2 h - tempo de direção: (10h - 2h) = 8 h.
7-87
Gpt Log A B Log 120
Gpt Log B Log 120
Quando não for conhecida a
localização das ATE, a Ref será
DE ou a LC ou o LAADA, deduzidas as
Bda B Log ATE ou AT 80 respectivas distâncias de
segurança para as tropas em
primeiro escalão (Prf 7-2, item
“d.”).
7-88
ARTIGO II
2
7-4. FATORES DE CONSUMO E DE REPOSIÇÃO (kg/H/D)
Para efeito de planejamento inicial e quando não existirem informações mais
atualizadas, o cálculo das necessidades de suprimento, para um determinado efetivo da
Força Terrestre, deverá ser realizado com base nos seguintes fatores:
2
Os fatores dessa tabela se referem à fatia de brigada cujo efetivo é calculado no item 7-5.
7-89
- Estão incluídos na tabela acima:
TOTAL de Pç Cj Rep 1,42 1,30 1,45 2,42 0,75
Demais classes3 6,52 5,97 6,66 7,05 6,38
3
Todas as classes, exceto: Cl I, II, V (Mun), Cl VIII e Pç Cj Rep.
7-90
7-5. FATIA DE BRIGADA (NÍVEL TOT)
a. Conceito
Para fim de planejamento logístico, fatia de brigada é o efetivo médio do escalão
considerado mais o efetivo necessário para apoiá-lo nos escalões superiores e na ZA4.
Sua finalidade é permitir uma estimativa inicial dos efetivos que poderão ser empregados
em determinada direção estratégica ou tática de atuação, bem como das quantidades de
Sup Nec para seu apoio.
b. Método de cálculo dos efetivos da fatia de brigada5
1) Efetivos previstos no ME 101-10-1 RELAÇÃO DE UNIDADES:
- Ef total do V Ex Cmp: 175.539 H
- Número de Bda na Z Cmb (exceto a Bda Av Ex e a Bda Op Esp) = 18
- Ef total das 18 Bda = 102.560 H
2) Cálculo da fatia de Bda na Z Cmb:
- Ef médio das 18 Bda = (102.560 / 18) = 5.698 ≅ 5.700 H
- Ef médio das Tr de Ap dessas Bda = [(Ef total do V Ex Cmp) - (Ef das 18 Bda)]
/ 18 =
= [(175.539 - 102.560)] / 18 = 4.054 ≅ 4.100 H
- Efetivo total por fatia de Bda na Z Cmb: 5.700 + 4.100 = 9.800 H
3) Cálculo da fatia de Bda na ZA:
- Tr dos G Cmdo Log e OM Log: 24.000 H (estimativa)
- Tr mobilizadas para a guarda territorial: 5.000 H (estimativa)
- Tr destinadas a DEFAR: 2 Bda Inf Mtz6, em um total de 11.334 H
- Tr destinada ao Cmdo e controle dos G Cmdo (TOT, FTTOT, CLFTTOT): 1.000
H
- Ef total na ZA = 24.000 + 5.000 + 11.334 + 1.000 = 41.334 H
- Ef médio das Tr de apoio na ZA por Bda = 41.334 / 18 = 2.296 ≅ 2.300 H
4) Cálculo da fatia de Bda no TOT:
- fatia de Bda na Z Cmb + fatia de Bda na ZA = 9.800 + 2.300=12.100 H
c. Método de cálculo do suprimento por fatia de brigada7
1) Na Z Cmb
Fatia de Bda na Z Cmb x FC na Z Cmb = 9.800 x 22,55 = 220.990 kg ≅ 221 t
2) Na ZA
Fatia de Bda na ZA x FC na ZA = 2.300 x 23,72 = 54.556 kg ≅ 55 t
3) No TOT
Fatia de Bda no TOT x FC no TOT = 12.100 x 22,79 = 275.759 kg ≅ 276 t
d. Consumo médio por classe de suprimento para uma GU
4
M 320-5 Vocabulário da ECEME.
5
Aproximações para a centena superior.
6
Da Reserva Geral.
7
Aproximação para o inteiro superior.
8
Aproximação para o inteiro superior.
7-91
Cl III 72 27 44 25 19
Cl V (Mun) 68 1 68 10 58
Cl VIII 3 1 2 1 1
Pç Cj Rep 17 3 14 10 4
Demais Cl 79 14 65 29 37
TOTAL 276 55 221 87 134
7-92
e. Visualização gráfica da fatia de brigada
ZA Z Cmb
x
x x
276 t 221 t x 134 t
x x
x
x
x
55 t 87 t
x
x
2.300 H 4.100 H 5.700 H
ALFA
BRAVO Log
Observação
- A aproximação do Nr de Bda deverá ser realizada para o inteiro inferior.
3) Para o cálculo do Nr máximo de GU a serem apoiadas em qualquer linha do
TOT, desde que o TOT ainda não tenha sido dividido em ZA e Z Cmb, devemos
considerar a capacidade das vias de transporte que, partindo de uma instalação logística,
chegam àquela linha e dividir esse valor pela quantidade diária de suprimento necessária
para uma GU no TOT (276 t/D). Vale ressaltar que incorre em equívoco aquele que
utilizar para esse cálculo apenas as 221 t/D referentes a uma GU na Z Cmb, uma vez
que, nesse caso, não se estaria levando em consideração que as 55 t/D que são
7-93
distribuídas no interior da ZA (vide figura da fatia de brigada acima) “consomem”
capacidade das mesmas vias de transporte que chegam à Z Cmb.
Após a divisão do TOT (em ZA e Z Cmb), o CLEx considerará, em seus planejamentos,
o valor de 221 t/D por Bda como a capacidade necessária a partir dos Gpt Log.
7-94
7-6. MUNIÇÃO NECESSÁRIA (expressa em tiros por arma por dia) (1)
Aproveitamento do Êxito
Situação Inativa (4) ou
Ação de Cobertura ou
de uma
Período Prolongado
Ação Retardadora
posiçã
Perseguição ou
Assalto Anfíbio
Fortificad Organizad
o
Retirada ou
Sumariamente
Segurança
a a
Organizada
ARMA
Z Reu
Sucessivos
Sucessivos
Sucessivos
1° Dia
Dias
1° Dia
Dias
Dias
1°Dia
Pst 9 mm 2 1 2 1 1 1 2 1 0,2 0,2 0,3 2 0,3
Ca .30 6 3 6 3 5 4 8 6 1,0 1,0 3,0 5 2,0
Fz 7,62 mm 20 15 20 15 15 15 25 15 5,0 3,0 10,0 15 6,0
FM 7,62 mm 70 40 65 35 50 40 80 50 15,0 8,0 30,0 50 20,0
Mtr 7,62 170 100 160 90 120 100 200 120 40,0 20,0 70,0 120 50,0
Mtr M 9 mm 35 20 35 20 25 20 40 25 8,0 4,0 15,0 25 10,0
Mtr .50 (tubo Rfr) (5) 50 30 50 30 35 30 60 35 15,0 5,0 20,0 35 20,0
Mtr 60 mm 17 10 16 9 12 10 20 12 4,0 2,0 7,0 12 5,0
Mrt 81 mm 70 40 64 35 50 40 80 50 16,0 8,0 30,0 50 20,0
Mrt P 4.2'' 70 40 64 35 50 40 80 50 16,0 8,0 30,0 50 20,0
CSR 106 mm 7 4 7 4 5 4 8 5 2,0 1,0 3,0 5 2,0
Obus 105 mm AR ou
150 90 145 80 110 90 180 110 35,0 18,0 65,0 110 45,0
AP
Obus 105 mm M4
22 12 20 11 15 12 25 15 5,0 3,0 8,0 15 6,0
(CC)
Obus 155 mm AR ou
120 70 110 65 85 0 140 85 30,0 15,0 50,0 85 35,0
AP
Can 90 mm (CC) 15 8 13 7 10 8 16 10 3,0 2,0 5,0 10 4,0
Observações
(1) Os dados da tabela resultaram da experiência da 2ª Guerra Mundial, com alterações
conseqüentes de posterior aperfeiçoamento do material e reorganização das unidades.
Representam as necessidades que se podem prever para unidades ou grandes unidades.
(2) Nas operações de substituição, a munição necessária para a força substituta será
análoga à da força substituída na situação em que esta se encontrar.
(3) No apoio a uma ultrapassagem, a força que apóia terá como munição necessária a
determinada pelo escalão superior, em função da natureza da operação da força que
ultrapassa e de outras considerações.
(4) Situação inativa, para fins de planejamento, é quando duas forças estão em contato
sem que qualquer dos lados esteja atacando ou, ainda, quando existir uma outra força
interposta em relação ao inimigo.
(5) No caso de metralhadora múltipla, os dados exprimem a necessidade de cada cano.
7-95
7-7. CONSUMO DE MUNIÇÃO DE ARTILHARIA
TIROS POR
PEÇA E POR
NATUREZA
HORA
DO FOGO OU AÇÃO
Obus Obus
105 155
- Ação de vanguarda e desenvolvimento 25 12
- Preparação 80 25
- Fogos de apoio no ataque (Incl C Bia)
- Primeiras duas horas 50 25
- Após as primeiras duas horas 30 15
- Exploração, perseguição, ação retardadora ou retardamento 25 12
do inimigo
- Contrapreparação 60 25
- Fogos defensivos contra ataque de infantaria (Incl C Bia) 50 25
- Ataque a posição fortificada 50 25
Observações
(1) Dados para cálculo de consumo relativo a períodos de menos de 6 horas.
(2) Dados extraídos da experiência da 2ª Guerra Mundial.
7-8. ARMAZENAGEM
Para utilizar os dados deste capítulo, no cálculo da necessidade de área para
armazenagem, é necessário compreender as expressões que seguem abaixo.
a. Área de armazenagem - é todo espaço, utilizado para armazenagem,
independentemente de quaisquer edificações ou melhorias.
b. Edificações de armazenagem - é qualquer tipo de edificação construída ou
utilizada para armazenar suprimentos, mesmo que parte dessa edificação seja utilizada
para a instalação de órgãos diversos, depósitos de material ou oficinas. Os prédios
construídos ou utilizados para esta última finalidade não se consideram como tal, exceto
se forem aproveitados em grande parte para armazenar suprimentos. No interior de uma
edificação de armazenagem, o espaço realmente utilizado para este fim constitui sua área
de armazenagem.
1) Armazém - é uma edificação para armazenagem, construída com teto e paredes
completas. Pode ter um ou mais andares e ser construído ao nível do solo ou à altura dos
vagões ou das viaturas de transporte. Não influi na classificação a existência, ou não, de
plataformas externas, para embarque.
2) Armazém com aquecimento - é o armazém cuja temperatura interna pode ser
controlada dentro de certos limites.
3) Armazém sem aquecimento - é o caso contrário.
4) Armazém com controle de umidade - é aquele, cuja umidade, em seu interior,
pode ser controlada dentro de certos limites.
5) Armazém de inflamáveis - é a área edificada especialmente para a armazenagem
de material inflamável, isto é, suscetível de causar incêndio.
6) Galpão - é uma edificação geralmente sem paredes. A ulterior construção de
paredes transforma-o em armazém, ao término das obras.
7-96
7) Outras áreas cobertas - são edifícios, que não sejam armazéns, ou parte dos
mesmos, quando se utilizam para armazenar Sup, mesmo que também alojem órgãos
diversos, depósitos de material, oficina, etc. O espaço utilizado para aquele fim é a sua
área de armazenagem.
c. Área bruta de armazenagem - numa área coberta de armazenagem, é todo o
espaço abrangido pela mesma e determinado pelas dimensões internas de edificação;
numa área de armazenagem a céu aberto, é o espaço total que a constitui, sem deduções
relativas a trilhos e estradas permanentes; na armazenagem de munição e tóxicos a céu
aberto, é o espaço realmente ocupado.
d. Armazenagem com armações - é todo o espaço em que foram construídos
escaninhos, prateleiras e cabides; inclui os corredores e os espaços de serviço entre
estas armações. Não se considera como armazenagem deste tipo o que emprega
pranchas portáteis de empilhamento.
e. Corredores - são passagens no interior de uma área de armazenagem; não se
computam como tal os corredores de armazenagem com armações (escaninhos,
prateleiras, etc).
f. Área de recebimento e embarque - é o espaço destinado ao trabalho de
recebimento e embarque de suprimentos e equipamentos.
g. Área não utilizada - é a porção da área bruta que não se aproveita para
armazenagem, em virtude de perdas decorrentes da estrutura ou da utilização para outros
fins; compreende a área de material em trânsito, ocupada ou reservada para isto.
h. Área útil - é a porção da área bruta em que realmente são armazenados Sup;
exclui a área de armazenagem com armações, os corredores e a área de recebimento e
embarque.
i. Área de armazenagem a céu aberto - é todo o terreno que se utiliza para
armazenar suprimentos, com exceção da parte ocupada por material de oficina,
suprimento ou material, em geral, de uso da própria instalação. Esta área pode ser
preparada, melhorada ou natural; é utilizada em lugar da área de armazenagem normal
(coberta).
1) Área preparada - é uma superfície revestida (asfalto, concreto ou macadame, por
exemplo) e bem drenada ou que, pela natureza do solo (cascalho ou folhelho) e mediante
certos trabalhos (compressão, drenagem, nivelamento), permite o trânsito de veículos e o
serviço de armazenagem durante todo o ano, em condições normais, sem risco de
afundamento das pilhas de suprimento. Não altera esta classificação o fato de ocorrer
limitações para o suprimento, durante certas estações, em virtude de condições
meteorológicas. A área preparada abrange as vias férreas e estradas permanentes em
seu interior.
2) Área semipreparada - é a área, a céu aberto, que foi nivelada e revestida com
algum material adequado, sem compactação. A área semipreparada abrange as vias
férreas e estradas permanentes em seu interior.
3) Área natural - é a área a céu aberto, sem qualquer preparação de sua superfície,
utilizada para armazenagem.
j. Paiol - é uma construção, acima ou abaixo do solo, para armazenagem de munição
e explosivos. Considera-se como tal, mesmo que, no momento, não esteja armazenado
este suprimento e somente se toma como área de armazenagem, se houver sido
designado para armazém de inflamáveis, de acordo com as definições anteriores. Ao
contrário, não se considera paiol qualquer armazém de munição. Computa-se a área do
7-97
paiol, abrangendo o espaço utilizado como corredor de acesso ao suprimento
armazenado; o espaço restante não ocupado é relacionado como um espaço vago.
k. Armazenagem em tanque - considera-se área para armazenagem deste tipo o
espaço em tanques destinado a outros suprimentos.
l. Área de munição e tóxicos - é o terreno preparado ou simplesmente utilizado para
a armazenagem de munição ou tóxicos a céu aberto, em complemento aos paióis.
Consiste em superfícies preparadas ou naturais, com ou sem cobertura ou cercas laterais.
Sua área bruta compreende apenas a área de armazenagem a céu aberto, com exclusão
do espaço em torno, que fica vedado à armazenagem, por motivo de segurança.
m. Armazém frigorífico - é uma área cuja temperatura interior pode ser mantida
abaixo de 10º C. Compreende:
1) área de refrigeração - aquela em que a temperatura pode ser mantida entre 10 e
0º C.
2) área de congelação - aquela em que a temperatura pode ser mantida abaixo de
0º C.
n. Área reservada de armazenagem - é a área especificamente designada para os
serviços técnicos e administrativos.
o. Área dispersa de armazenagem - é uma parte de depósito (subinstalação)
geograficamente destacada, sem incorporar-se a outra instalação.
p. Subinstalação - é uma área, com as respectivas instalações, subordinada a uma
instalação maior, para fins de comando e administração, embora localizada
separadamente.
q. Área total de armazenagem
1) Na armazenagem coberta, é todo o terreno necessário para as edificações, com
espaçamento mínimo, acrescido das áreas de serviço indispensável, tais como os
espaços para estradas de acesso, estradas no interior dos depósitos, desvios ferroviários
e parques de viaturas.
2) Na armazenagem a céu aberto, é toda a área útil de armazenagem, definida
anteriormente, acrescida do espaço necessário à observação das medidas
regulamentares de segurança e ao serviço do conjunto da instalação.
r. Área útil - Obtém-se a área útil multiplicando a tonelagem de suprimento (Ton Sup)
pelo valor do coeficiente de área útil.
s. Coeficiente de área bruta de armazenagem - é a razão da área bruta para a área
útil de armazenagem. Determinada a área útil de armazenagem, obtém-se a área bruta
multiplicando o valor da primeira pelo coeficiente que lhe corresponde.
u. Esboço ilustrativo
7-98
ÁREA ÚTIL DE ARMAZENAGEM
+ ÁREA BRUTA DE
ARMAZENAGEM
+ + ÁREA TOTAL
DE
ARMAZENAGEM
7-99
7-9. COEFICIENTES DE CONVERSÃO PARA ÁREA ÚTIL DE ARMAZENAGEM
A tabela a seguir indica a área útil geral (m2) ocupada por tonelada de suprimento.
TIPO DE ARMAZENAGEM
SUPRIMENTO Cobert Céu Paiol
a aberto
CLASSE I 0,922 1,751 -
CLASSE II 1,024 1,638 -
CLASSE III 2,300 3,900 -
CLASSE IV 0,800 1,300 -
CLASSE V 1,000 1,600 -
(Armamento)
CLASSE V (Munição) 2,304 3,973 1,434
CLASSE VI 0,819 1,331 -
CLASSE VII 1,024 1,638 -
CLASSE VIII 1,331 1,638 -
CLASSE IX 0,717 1,229 -
CLASSE X 1,024 - -
7-101
7-12. COEFICIENTES DIVERSOS
7-102
Tempo Dia Noite
- De 15 min 30 min
desembarque
- De embarque 30 min 60 min
7-103
ARTIGO III
10% da
F Ae Dspn Cpcd Dspn Cpcd Dspn
C Ut Nec comuns: 5% da Cpcd
militares
UNIDADES
GAC GAC outra SU
BIB BI Mec BI Mtz RCB RCC R C Mec B Log
105 AR 155 AR s U Ind
t/D ⇒ 30 25 20 40 45 30 30 40 20 15 10
Observações
1) A tonelagem especificada acima deve ser utilizada pelos escalões DE e Bda, em
seus planejamentos, quando não houver outra especificação e por tratar-se de uma
estimativa um pouco mais precisa que a fatia de brigada, baseada em fatores de consumo
diferenciados para cada GU ou B Div, em razão de suas naturezas. Destina-se
exclusivamente à prestação de Ap Log às GU ou B Div.
2) Dependendo da situação tática vivida e/ou da obrigatoriedade de apoiar outros
Elm que não os orgânicos da GU, a tonelagem da EPS deve ser aumentada conforme as
necessidades do(s) Elm a serem apoiados.
7-104
3) Considera-se que a EPS é operada continuamente; que se executa a necessária
conservação da estrada por Elm Eng; e que cada estrada possui, no mínimo, duas faixas
de rolamento, permitindo o movimento em ambos os sentidos.
4) Para obter-se a t/D para uma SU, considerar 25% do valor total da unidade.
5) Para “outras U”, quando blindadas e para GAC AP acrescer 30%.
6) Faixa de rolamento - faixa longitudinal da pista projetada para uma fila única de
veículos em movimento contínuo.
7-105
7-16. TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO Ex Cmp
a. Fatores de planejamento
Os fatores de planejamento para transporte a longa distância, deverão ser
utilizados para análise de LA pelo CLEx e/ou pelo E4/Ex Cmp quando não houver
disponibilidade de dados mais precisos sobre a situação existente.
b. Fatores
1) Disponibilidade de viaturas - 75% do QDM.
2) Número de motoristas por viatura: 02 (dois).
3) Tempo de direção para cada viatura: 16 horas por dia.
4) Tempo destinado à manutenção: 2 horas.
5) Tempo destinados à carga e descarga, a manobras diversas, aos
deslocamentos dos estacionamentos aos locais de carga e descarga, etc: 6 horas.
6) Velocidade média
Em condições normais, considera-se como velocidade média 40 km/h para o
transporte de suprimento entre a ZA e a A Rg do Ex Cmp.
c. Uso das Tabelas
1) Tabelas 1 (A-B-C-D) - Ba Log apoiando em fluxo normal.
2) Tabelas 2 (A-B-C-D) - Ba Log apoiando em fluxo eventual.
3) Tabela 3 - quando:
a) os dados extrapolam os constantes das tabelas 1 e 2;
b) houver necessidade de cálculos mais precisos;
c) houver fluxo normal e eventual simultaneamente;
d) houver decisão de deixar de apoiar GU em determinadas Cl Sup.
b. Dados utilizados na confecção das tabelas:
1) Velocidades médias - 24, 30, 40 e 50 km/h.
2) Tempo de direção - 16 h/D.
3) Capacidade dos Pel Trnp de carga geral:
Cpcd Cg/Vtr Nr Vtr Capacidade de carga
Pel Trnp Auto L (t)
12 24 75% de 24 Vtr x 12 t = 216
Sec Trnp Auto Me 24 12 t
75% de 12 Vtr x 24 t = 216
t
4) Percurso diário (ida e volta):
a) Vel 24 km/h 16h x 24 km/h ÷ 2 = 192 km
b) Vel 30 km/h 16h x 30 km/h ÷ 2 = 240 km
c) Vel 40 km/h 16h x 40 km/h ÷ 2 = 320 km
d) Vel 50 km/h 16h x 50 km/h ÷ 2 = 400 km
5) Módulo:
a) Vel 24 km/h 216 t x 192 km = 41.472 Tkm/D
b) Vel 30 km/h 216 t x 240 km = 51.840 Tkm/D
c) Vel 40 km/h 216 t x 320 km = 69.120 Tkm/D
d) Vel 50 km/h 216 t x 400 km = 86.400 Tkm/D
6) Consumo médio por GU: calculado com os dados do parágrafo 7-5.
7-106
7) Fórmulas para o cálculo da distância de apoio de Trnp Cg Ge a partir do Gpt
Log R
a) Fluxo normal
x x II
LC
R Log A Log Log
Dist Seg
(d-9 km) Dist Seg (21 km)
(30 km)
Cl VIII e Pç Cj Rep (16 t)
(d)
Demais Cl (65 t) - trecho crítico
LC
x x II
LC
R Log A Log Log
Dist Seg
(d) Dist Seg (21 km)
(30 km)
Cl I, V (Mun), VIII e Pç Cj Rep (112 t)
- trecho crítico -
(d+9)
Demais Cl (65 t)
LC
7-107
(2) Fórmula para “n” GU, onde:
M = capacidade do módulo em Tkm d = M (L - K) - 585 K
L = total de módulos 177 K
K = total de GU empregadas
d = distância em km
7-108
ME 101–0–3/2002
e. Distâncias em km, do Gpt Log R à A Ap Log/B Log
TABELA Nr 1-A: FLUXO NORMAL, Vel Me = 24 km/h, M = 41.472 Tkm
Nr Número de GU (K)
Mdl 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6
1.77
30 361 414 473 540 617 706 810 932 1.079 1.258 1.483 2.156
1
1.69
29 331 382 439 504 579 665 765 883 1.025 1.199 1.416 2.066
4
1.61
28 301 350 406 469 540 623 720 834 971 1.139 1.348 1.977
8
1.54
27 271 319 372 433 502 582 675 785 917 1.079 1.281 1.887
1
1.46
26 241 287 338 397 463 540 630 736 864 1.019 1.214 1.797
4
1.38
25 211 255 305 361 425 499 585 687 810 959 1.146 1.707
7
1.31
24 181 224 271 325 386 457 540 638 756 899 1.079 1.618
0
1.23
23 151 192 237 289 348 416 495 589 702 840 1.012 1.528
3
1.15
22 121 160 204 253 310 375 451 540 648 780 944 1.438
6
1.07
21 92 128 170 217 271 333 406 491 594 720 877 1.348
9
1.00
20 62 97 136 181 233 292 361 442 540 660 810 1.258
2
19 32 65 103 145 194 250 316 393 486 600 742 925 1.169
18 * 33 69 109 156 209 271 344 433 540 675 848 1.079
17 * * 35 74 117 167 226 296 379 481 608 771 989
16 * * * 38 79 126 181 247 325 421 540 694 899
15 * * * * 40 85 136 198 271 361 473 617 810
14 * * * * * 43 92 149 217 301 406 540 720
13 * * * * * * 47 100 163 241 338 463 630
12 * * * * * * * 51 109 181 271 386 540
11 * * * * * * * * 56 121 204 310 451
10 * * * * * * * * * 62 136 233 361
9 * * * * * * * * * * 69 156 271
7-110
ME 101–0–3/2002
7-112
ME 101–0–3/2002
f. Distâncias em km, do Gpt Log R ao Gpt Log A
TABELA Nr 2-A: FLUXO EVENTUAL, Vel Me = 24 km/h, M = 41.472 Tkm
Nr Número de GU (K)
Mdl
(L) 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6
30 161 185 213 244 279 319 367 423 490 573 676 808 984
29 148 171 197 227 261 301 346 401 466 545 645 773 943
28 134 156 182 211 244 282 326 378 441 518 614 737 902
27 120 142 166 194 226 263 305 356 416 490 583 702 861
26 106 127 151 178 208 244 285 333 392 463 552 667 820
25 93 113 136 161 191 225 264 311 367 436 521 631 778
24 79 98 120 145 173 206 244 288 342 408 490 596 737
23 65 84 105 128 155 187 223 266 318 381 460 561 696
22 52 69 89 112 138 168 202 244 293 353 429 526 655
21 38 55 74 95 120 149 182 221 268 326 398 490 614
20 * 40 58 79 102 130 161 199 244 298 367 455 573
19 * * 43 63 85 111 141 176 219 271 336 420 532
18 * * * 46 67 92 120 154 194 244 305 385 490
17 * * * 30 50 73 100 131 169 216 274 349 449
16 * * * * 32 54 79 109 145 189 244 314 408
15 * * * * * 35 58 86 120 161 213 279 367
14 * * * * * * 38 64 95 134 182 244 326
13 * * * * * * * 42 71 106 151 208 285
12 * * * * * * * * 46 79 120 173 244
11 * * * * * * * * * 52 89 138 202
10 * * * * * * * * * * 58 102 161
9 * * * * * * * * * * * 67 120
7-114
ME 101–0–3/2002
7-116
ME 101–0–3/2002
∗
Módulos de Trnp Dspn no Ex Cmp (L) menos GU empregadas (K).
7-117
ME 101–0–3/2002
7-17. UNIDADES CARBURANTES (UC)
TIPO DE COMBUSTÍVEL
ELEMENTOS
Gasolina Óleo Diesel TOTAL
Bda Bld 11.650 55.400 67.050
Bda Inf Mtz 9.500 19.000 28.500
Bda Inf Mec 10.750 44.900 55.650
Bda C Mec 9.750 28.600 38.350
BI Mtz 1.000 2.000 3.000
BIB (4 Cia Fuz) 1.500 4.500 6.000
BI Mec 800 3.400 4.200
RCC (3 Esqd CC) 500 9.000 9.500
RCC (4 Esqd CC) 500 12.000 12.500
RCB 800 6.600 7.400
R C Mec 1.500 2.500 4.000
Esqd C Mec/Bda 600 800 1.400
GAC 105 AR 1.000 1.500 2.500
GAC 105 AP 900 3.000 3.900
GAC 155 AR 1.200 1.900 3.100
GAC 155 AP 1.300 3.900 5.200
GAC 155 AP (4 Bia O) 1.600 4.900 6.500
GAC LMF 1.200 1.700 2.900
GAAAe 1.200 1.900 3.100
Bia AAAe 40 600 800 1.400
Bia AAAe 40 AP 500 1.600 2.100
BEC (2 Cia E Cmb) 1.000 5.800 6.800
Cia E Cmb/Bda Inf Mtz 350 2.100 2.400
Cia E Cmb/Bda C Mec 400 2.800 3.200
Cia Com/Bda Inf Mtz 650 1.400 2.050
Cia Com/Bda Bld e Mec 550 1.700 2.250
B Log/Bda Inf Mtz 1.500 4.100 5.600
B Log/Bda Bld 1.400 4.500 5.900
B Log/Bda C Mec e Inf Mec 1.600 4.800 6.400
Cia e Esqd AC 800 1.000 1.800
Cia C/Bda Inf Mtz 800 1.000 1.800
Cia e Esqd C /Bda Mec/Bld 1.000 1.800 2.800
Pel PE 200 300 500
Observações
1) Para cálculo dos escalões menores, dividir a UC do Esc ternário imediatamente
superior por 4. Ex: UC de Cia Fuz Bld (orgânica de BIB quaternário):
a) Gas: 1.200 / 4 = 300 litros;
b) OD: 3.600 / 4 = 600 litros.
2) Nec de óleo motor = 2 % das Nec de combustível.
3) Nec de graxas lubrificantes = 10 % das Nec de óleo para motor.
7-118
ME 101–0–3/2002
4) Nec de óleo para engrenagens = 10% das Nec de óleo para motor.
7-119
ME 101–0–3/2002
7-121
ME 101–0–3/2002
b. Viaturas blindadas9
Dimensões Máximas
Combustível
(mm)
Peso Liq
Tipo Modelo autonom
(t) Cpcd
Compr Larg Alt ia
(l)
(km)
VBC LEOPARD 1 A1 40,00 7090 3250 3630 955 750
VBC M 60 TTS A3 56,60 6940 3630 3270 1.452,2 450
VBC M 41 C 26,00 7030 3190 3070 530 550
VBC OAP M109 24,90 6190 3150 2800 530 450
VBC OAP M108 22,00 6110 3150 2800 510 450
EE-09
VBR 13,70 5180 2590 3150 390 750
CASCAVEL
VBTP EE-11 URUTU 11,00 6100 2590 2720 360 780
VBTP M 113 BR2 8,96 4820 2680 2490 300 600
VBE/Soc SL M 578 24,50 6350 3150 3310 1.211 762
9
Vtr em ordem de marcha (armamento ancorado), tanque de combustível e dotação de Mun completos, deslocamento
por estrada.
7-122
ME 101–0–3/2002
VBE Soc SL LEOPARD 39,20 6940 3250 2690 1.410 560
7-123
ME 101–0–3/2002
7-124
ME 101–0–3/2002
Q QUAISQUER - ----
7-125
ME 101–0–3/2002
e. Capacidade de ferrovias
1) Capacidade de tráfego bruta (CB)
Ex: Capacidade de tráfego ferroviário: 10/400/24 (N/t/D)
Capacidade bruta (CB): 10 x 400 = 4000 t/D (T Fv)
7-126
ME 101–0–3/2002
7-127
ME 101–0–3/2002
f. Fatores de conversão
CLASSE ESPÉCIE FATOR
I Material de Subsistência 0,70
II Material de Intendência 0,40
Combustíveis em cisterna 0,80
Combustíveis em tambores 0,75
III (1)
Óleo lubrificante em tambores 0,75
Graxa em tambores 0,75
IV Material de Construção 1,00
Armamento 0,90
V
Munições, Minas e Explosivos 1,00
VI Material de Engenharia e Cartografia 1,00
Material de Comunicações, Eletrônica e
VII 0,60
Informática
VIII Material de Saúde 0,40
IX Material de Motomecanização e Aviação 0,80
Cartas e Mapas 0,30
Água 1,00
Impressos e publicações 0,50
X (1)
Reembolsáveis 0,30
Processamento de dados 0,80
Suprimento para civis 0,60
Todas as classes 0,75
Pç Cj Rep das Cl II, IV, V (Armt) VI, VII, IX e X 0,75
Observação
(1) Para planejamentos que considerem as Cl III ou X como um todo,
considerar como fator de conversão: 0,75.
A B
Fv II 2.800 t
CUt = 1.600 t/D
7-128
ME 101–0–3/2002
7-129
ME 101–0–3/2002
ARTIGO IV
V=qxP
f. Disponibilidade de Tempo
1) A disponibilidade de tempo (D) em um ciclo operacional de trabalho é
o tempo total disponível, sem sofrer qualquer correção. Considerando-se que,
em campanha, normalmente, o homem trabalha 10 horas diárias, a
disponibilidade de tempo (D), em um ano, será de 3650 H/H.
7-130
ME 101–0–3/2002
2) A soma dos tempos consumidos em outras Atv que não sejam Mnt,
considerados tempos não produtivos, é denominada "perdas" (p). As perdas
são grupadas em três categorias:
a) 1ª categoria: perdas-padrão (Pp) - aquelas correspondentes às
condições meteorológicas, ação do Ini, falta de Sup, segurança, faxina, baixas
e necessidades pessoais. Do tempo considerado disponível, 24% corresponde
a tempo perdido em perdas-padrão.
b) 2ª categoria: perdas de deslocamento (Pd) - aquelas
correspondentes a deslocamentos e mudanças de áreas de apoio. São
calculadas percentualmente do saldo restante, após a dedução das perdas-
padrão da disponibilidade de tempo. Como estimativa, são consideradas as
seguintes percentagens:
7-131
ME 101–0–3/2002
Observações
(a) O valor do rendimento deve ser arredondado somente no final das
contas, e para o número inteiro imediatamente anterior (arredondar para a pior
hipótese).
(b) Num estudo mais apurado, uma OM pode estabelecer para cada
mecânico ou ajudante de mecânico, um índice próprio, que indica seu nível de
produtividade.
h. Determinação das necessidades
1) Em geral, os trabalhos de planejamento das atividades logísticas de
manutenção precisam, como dados básicos e essenciais para o seu
procedimento, determinar, em um efetivo de pessoal qualificado, o volume de
trabalho, o rendimento e a produção.
2) Para estes cálculos, faz-se mister utilizar a TABELA, os conceitos e
os símbolos anteriormente adotados:
a) f - freqüência de manutenção
b) P - produção
c) V - volume de trabalho (Eqv Mnt)
d) q - quantidade de artigos
e) D - disponibilidade de tempo (h)
f) p - perdas (h)
g) R - rendimento do trabalho (Eqv Mnt)
h) i - índice de produtividade
i) E – efetivo
7-132
ME 101–0–3/2002
V=qx R = (D – p) x i E = V
P R
ntos
ume
7-133
ME 101–0–3/2002
7-134
ME 101–0–3/2002
ARTIGO V
INSTALAÇÃO CAPACIDADE
Posto de triagem 50
Posto cirúrgico móvel 20
Hospital de campanha 150
Hospital de convalescentes 150
HOMENS
MEIOS DE TRANSPORTE MÉDIA
SENTADOS DEITADOS
Ambulância de 1 t 8 4 6
Trnp NE de ¼ t 2 2 2
Trnp NE de ¾ t 8 5 6
Trnp NE de 1 t 10 10 10
Trnp NE de 2 ½ t 16 18 17
Aeronave Trnp C 47
24 24 24
(Douglas)
Aeronave Trnp C 115
32 24 24
(Búfalo)
Aeronave Trnp C 130
88 72 50
(Hércules)
Aeronave Trnp C 91 (AVRO) 36 24 24
Aeronave Trnp C 95
8 4 6
(Bandeirante)
Helicóptero UH-1-H 9 6 7
Helicóptero HA-1 (Esquilo) 3 - -
Helicóptero HM-1 (Pantera) 9 6 7
Vagão Fv, passageiro 54-72 54-72 54-72
Ônibus 37 18 28
Leitos = TAD x Ef x FA x CD
7-135
ME 101–0–3/2002
CD = coeficiente de dispersão
7-136
ME 101–0–3/2002
% autorizada coeficiente de
dispersão
5 1,05
10 1,11
15 1,18
20 1,25
25 1,33
30 1,43
Meio Rendimento em 1
Situação
utilizado hora
Terreno médio (4 padioleiros) 1000 m, ida e volta
Padiola Terreno montanhoso (6
400 m, ida e volta
padioleiros)
Em combate 8 km, ida e volta
Ambulância Em rodovia variável (30 a 40 km)
2 ×P ×D
Nec Amb =
N× T × V
7-137
ME 101–0–3/2002
7-138
ME 101–0–3/2002
ARTIGO VI
7-139
ME 101–0–3/2002
Ex Cmp
A PARA
CURTO Até
Op aeroterrestres 3
PRAZO
Op anfíbias 4
(ATÉ 5 PERDAS BRUTAS
divisões e brigadas 5-6-7
ZA Z Cmb
exército de campanha 8
só calcular as perdas fora de combate (Per F 9
Cmb)
1º Per B = Per Z Cmb + Per ZA 5-9
Processo
2º Per B = Ef Max FTTOT x % mensal 10
Processo x Nr de meses
ESTIMATIVA DE LONGO PRAZO
3º Per B = P x M x E 11 - 12
TEATRO DE OPERAÇÕES TERRESTRE
Processo
1º em função do Nr de baixas 13
(MAIS DE 5 DIAS)
Processo hospitalares 14
Rc = P x M x E
(Quando não houver
RECUPERADOS
11 – 15
1º mudança de N Ev no
16 - 17
Caso período ou remanescentes
de outra norma)
2º
Rc = P x M x E
Processo
(Quando houver mudança
de
2º 11 - 17
N Ev no período ou
Caso
remanescentes de outra
norma)
1º Per Liq = Per B – Rc
-
Processo (Sempre pode ser usado)
LÍQUIDAS
PERDAS
Per Liq = P x M x E
(Só usar quando no período
2º 11 – 18 -
considerado não houver mudança
Processo 19
de N Ev ou remanescente de
outra norma)
7-140
ME 101–0–3/2002
Gráfico Nr 1
Perdas
180
Brutas Recuperação em:
• 120 dias
7-141
160 • 90 dias
• 60 dias
TOT
ns,
140 • 30 dias
ME 101–0–3/2002
7-142
ME 101–0–3/2002
Gráfico Nr 2
Perdas Recuperaçã
brutas o
Número cumulativo de
homens, expresso em
180
milésimos do Ef TOT
160
140 4
2
120 3
1
0
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Dias de operação no TOT
Gráfico Nr 3
Perdas Brutas
180 (mortos e
feridos)
160
Perdas Brutas
expresso em milésimos do Ef TOT
Número cumulativo de homens,
(feridos)
140
120
100
4
Recuperação em:
80 • 120 dias
• 90 dias
60 • 60 dias
• 30 dias
• 15 dias após a
40 3
hospitalização
1
20
2
0
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Dias de operação no TOT
7-143
ME 101–0–3/2002
7-144
ME 101–0–3/2002
fora de
fora de
fora de
TOTAL
TOTAL
Perda
Perda
Perda
Perda
Perda
Perda
TOTA
Cmb
Cmb
Cmb
Cmb
Cmb
Cmb
em
em
em
L
Ação de cobertura e segurança 0,9 0,3 1,2 0,3 0,3 0,6 0,3 0,1 0,4
Estabelecimento do Ctt ou Cmb
2,4 0,3 2,7 0,3 0,3 0,6 0,4 0,1 0,5
Encontro
Pos fortificada (1º dia) 6,3 0,3 6,6 0,5 0,3 0,8 0,7 0,1 0,8
ATAQUE
Idem (demais dias) 3,2 0,3 3,5 0,4 0,3 0,7 0,5 0,1 0,6
Pos organizada (1º dia) 5,0 0,3 5,3 0,4 0,3 0,7 0,6 0,1 0,7
Idem (demais dias) 2,5 0,3 2,8 0,3 0,3 0,6 0,5 0,1 0,6
Pos sumariamente organizada (1º
3,8 0,3 4,1 0,4 0,3 0,7 0,5 0,1 0,6
dia)
Idem (demais dias) 1,9 0,3 2,2 0,3 0,3 0,6 0,4 0,1 0,5
Estabelecimento do Ctt ou Cmb de
1,5 0,3 1,8 0,3 0,3 0,6 0,3 0,1 0,4
Encontro
Posição sumariamente organizada
3,2 0,3 3,5 0,4 0,3 0,7 0,5 0,1 0,6
(1º dia)
Idem (demais dias) 1,6 0,3 1,9 0,3 0,3 0,6 0,4 0,1 0,5
DEFESA
Posição organizada (1º dia) 2,5 0,3 2,8 0,3 0,3 0,6 0,5 0,5 0,6
Idem (demais dias) 1,3 0,3 1,6 0,3 0,3 0,6 0,4 0,1 0,5
Posição fortificada (1º dia) 1,9 0,3 2,2 0,3 0,3 0,6 0,4 0,1 0,5
Idem (demais dias) 1,0 0,3 1,3 0,3 0,3 0,6 0,3 0,1 0,4
M Cmb/Apv Ext 1,3 0,3 1,6 0,3 0,3 0,6 0,3 0,1 0,4
Mvt Rtg 0,7 0,3 1,0 0,3 0,3 0,6 0,3 0,1 0,4
Situação inativa (2) 0,5 0,3 0,8 0,3 0,3 0,6 0,2 0,1 0,3
Z Reu (3) - - - 0,3 0,3 0,6 0,3 0,1 0,4
Observações
(1) As percentagens serão aplicadas sobre o efetivo existente dia a dia.
(2) Forças em contato sem que qualquer dos lados esteja atacando, ou,
ainda, quando uma força estiver em posição, existindo uma outra interposta em
relação ao inimigo.
(3) No caso da Bda, corresponde a qualquer situação em que a GU ocupar
uma Z Reu na Z Cmb.
2) Distribuição percentual das perdas de combate por arma e serviço
nas GU (DE e Bda):
TABELA Nr 2
Arma ou 1 2 3 4 5
7-145
ME 101–0–3/2002
7-146
ME 101–0–3/2002
TABELA Nr 3
Percentagem (1)
Dias
1º Dia
FORÇA subseqüentes (2)
F Tota Tota
Cmb Cmb F Cmb
Cmb l l
Em Pára-quedistas - - 2 - - -
deslocament Aeronaves de assalto (3) - - 1,5 - - -
o Aerotransportados (4) - - 0,5 - - 0,5
Pára-quedistas 8 0,3 8,3 2 0,3 2,3
Aeronaves de assalto 4 0,3 4,3 2 0,3 2,3
GU de infantaria 3,8
Na C Pnt Ae 0,3 4,1 2 0,3 2,3
aerotransportada e Rfr (5)
(Bda Pqdt e
Tr Ex incluída no Esc
reforços) 1 0,3 1,3 1 0,3 1,3
acompanhamento
Esc acompanhamento das GU e
2 0,3 2,3 2 0,3 2,3
seus Rfr
Observações
(1) Percentagens apenas para fins de planejamento. As percentagens
reais variam de uma operação aeroterrestre para outra.
(2) Realizada a junção ou após a cabeça-de-ponte estar firmemente
estabelecida, aplicam-se as percentagens e os processos constantes das
tabelas Nr 1 e 2.
(3) Compreende apenas as forças Dbq de Anv de assalto, na fase do
assalto.
(4) Compreende todas unidades e escalões desembarcados após a
fase do assalto.
(5) Aplica-se ao primeiro dia de uma ação ofensiva.
c. Estimativa para operações anfíbias
1) Para se estimar as perdas de forças anfíbias que vão estabelecer
uma cabeça-de-praia, aplicam-se, aos efetivos existentes nas U realmente
7-147
ME 101–0–3/2002
7-148
ME 101–0–3/2002
TABELA Nr 5
Per B na Z
Per F Cmb Cmb
TROPA Per Cmb (%)
(%)
(1° Proc)
Bda Inf Mtz na Z Cmb 10 8 18
Bda Mec e Bld na Z Cmb 8 7 15
DE (B Div) e Tropa de Ex Cmp 1,25 3 4,25
na Z Cmb
TABELA Nr 6
Bda Inf Mtz Bda Mec e Bld DE (B Div) e
PERDAS (%) (%) Tr Ex Cmp (%)
Mortos 16,5 18,0 16,0
Feridos 70,0 72,0 84,0
Capturados e
13,5 10,0 Desprezíveis
desaparecidos
7-149
ME 101–0–3/2002
TABELA Nr 9
NATUREZA DA PERCENTAGEM SOBRE O Obs
PERDA EFETIVO
Perda F Cmb 0,5% Menos de 30 dias, fazer a
proporção
3) Fórmula:
7-150
Per ZA = Ef ZA x 0,5 % x Nr MESES ME 101–0–3/2002
7-151
ME 101–0–3/2002
2) Segundo Processo
Este processo é mais expedito do que o primeiro e pode ser utilizado
num Teatro que já possua experiência, levando-se em conta que os
coeficientes das perdas variam de um teatro para outro e que, no mesmo
teatro, elas dependem de condições climáticas e geográficas, da resistência do
inimigo e da natureza das operações. Usado quando no TO não há variação no
Ef Max no período considerado.
a) Coeficientes das Perdas MENSAIS
T A B E L A Nr 10
Percentagem mensal do
Natureza da perda efetivo total das forças Obs
terrestres
Fora de combate 4,20% (TOTAL)
Menos de
Em combate: 4,08% (TOTAL)
30 dias,
- morte (0,60%)
fazer
- captura e
(0,48%) proporçã
desaparecimento
o
- outras (3,00%)
b) Fórmula:
Per B (TOT) = Ef Max FTTOT x % MENSAL x Nr MESES
3) Terceiro Processo
a) Fórmula empregada: Per B (TOT) = P x M x E
7-152
ME 101–0–3/2002
Observações
(1) A tabela acima dá os coeficientes das perdas diárias, em
milésimos do efetivo das forças terrestres do teatro, correspondentes às
médias verificadas em todos os teatros da 2ª Guerra Mundial. Destina-se a ser
empregada em planejamento, na instrução e nas situações em que não se
dispõe de dados experimentais do teatro.
(2) Os coeficientes correspondem às percentagens de perdas
mensais da Tab Nr 10.
c) Coeficientes da acumulação das perdas brutas (M)
TABELA Nr 12
PRAZOS DE ATENDIMENTO DE
PEDIDOS
DE RECOMPLETAMENTO
NATUREZA DA PERDA
30 60 90 120 150 180 360
dia dia dia dia dia dia dia
s s s s s s s
Doença e acidente fora de combate
30 60 90 120 150 180 360
(1)
Em combate:
- morte 30 60 90 120 150 180 360
- captura e desaparecimento 30 60 90 120 150 180 360
- outras (2) 30 60 90 120 150 180 360
7-153
ME 101–0–3/2002
Observações
(1) Incluindo hospitalizados, mortos e evacuados para a ZI.
(2) Incluindo hospitalizados e Ev para a ZI.
4) Distribuição das perdas fora de combate por armas e serviços
A distribuição das perdas fora de combate por armas e serviços se
faz estabelecendo-se proporção direta com o efetivo percentual de cada arma
e serviço.
d. Recuperação no teatro de operações (TO)
1) Consideração preliminar
- Recuperação de capturados e desaparecidos
No teatro de operações, cerca de 30% das perdas deste tipo,
verificadas num determinado mês, são recuperadas no decorrer do mesmo
mês. Não é possível determinar a recuperação de pessoal capturado e
desaparecido em meses sucessivos, pelo que não se faz tal estimativa.
2) 1º Processo (em função do Nr das baixas aos hospitais)
a) Coeficientes de recuperação pelos hospitais do TO, em relação ao
Nr de baixas aos mesmos:
TABELA Nr 13
Recuperação Total cumulativo ao
Dias após a
durante o prazo fim do prazo
admissão nos
F Cmb F Cmb
hospitais Cmb (%) Cmb (%)
(%) (%)
0 - 15 15,3 61,0 15,3 61,0
15 - 30 15,2 20,7 30,5 81,7
30 - 45 11,7 4,5 42,2 86,2
45 - 60 8,5 4,4 50,7 90,6
60 - 75 5,2 1,2 55,9 91,8
75 - 90 3,6 1,2 59,5 93,0
90 - 105 2,7 0,2 62,2 93,2
105- 120 2,6 0,2 64,8 93,4
Observações
(1) Experiência colhida no Teatro de Operações da Europa (1944-
45).
(2) Recuperados com capacidade limitada de emprego.
Do pessoal recuperado pelos hospitais do teatro, as
percentagens seguintes correspondem a indivíduos que, por deficiência física
ou psíquica, passam a ser de capacidade limitada de emprego.
TABELA Nr 14
Natureza da perda N Ev 30/60 dias N Ev 90/120 dias
Perdas de combate 8% 28,6 %
Perdas fora de 5% 5,3 %
combate
7-154
ME 101–0–3/2002
a) Fórmula empregada:
7-155
ME 101–0–3/2002
TABELA Nr 15
Mensais
1- 90- 120- 150- 330-
Natureza da perda 30-60 60-90
30 120 150 180 360
dias dias
dias dias dias dias dias
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 120 DIAS
Fora de combate (doença e
14,8 23,4 26,2 26,9 26,9 26,9 26,9
acidente)
Em combate:
- captura e
9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0
desaparecimento
- outras 5,7 10,3 15,2 17,6 18,2 18,2 18,2
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 90 DIAS
Fora de combate (doença e
14,8 23,4 26,2 26,8 26,8 26,8 26,8
acidente)
Em combate:
- captura e
9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0
desaparecimento
- outras 5,7 10,3 15,2 16,8 16,8 16,8 16,8
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 60 DIAS
Fora de combate (doença e
14,8 23,4 26,2 26,2 26,2 26,2 26,2
acidente)
Em combate:
- captura e
9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0
desaparecimento
- outras 5,7 10,1 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 30 DIAS
Fora de combate (doença e
14,8 23,4 23,4 23,4 23,4 23,4 23,4
acidente)
Em combate:
- captura e
9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0
desaparecimento
- outras 5,7 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1
Observação
- Obtêm-se os coeficientes mensais desta tabela, subtraindo dos
coeficientes de recuperação cumulativa de cada período, os coeficientes
análogos, referentes ao término do período anterior.
(b) Recuperação cumulativa (M)
TABELA Nr 16
Mensais
Natureza da perda 30 60 90 120 150 180 360
dias dias dias dias dias dias dias
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 120 DIAS
Fora de combate (doença e 118, 145, 306,
14,8 38,2 64,4 91,3
acidente) 2 1 5
7-156
ME 101–0–3/2002
Em combate:
108,
- captura e desaparecimento 9,0 18,0 27,0 36,0 45,0 54,0
0
194,
- outras 5,7 16,3 31,2 48,8 67,0 85,2
4
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 90 DIAS
Fora de combate (doença e 118, 144, 305,
14,8 38,2 64,4 91,2
acidente) 0 8 6
Em combate:
108,
- captura e desaparecimento 9,0 18,0 27,0 36,0 45,0 54,0
0
182,
- outras 5,7 16,0 31,2 48,0 64,8 81,6
4
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 60 DIAS
Fora de combate (doença e 116, 143, 300,
14,8 38,2 64,4 90,6
acidente) 8 0 2
Em combate:
108,
- captura e desaparecimento 9,0 18,0 27,0 36,0 45,0 54,0
0
157,
- outras 5,7 15,8 30,0 44,2 58,4 72,6
8
NORMA DE EVACUAÇÃO DE 30 DIAS
Fora de combate (doença e 108, 131, 272,
14,8 38,2 61,6 85,0
acidente) 4 8 2
Em combate:
108,
- captura e desaparecimento 9,0 18,0 27,0 36,0 45,0 54,0
0
- outras 5,7 13,8 21,9 30,0 38,1 46,2 95,0
Observação
Obtêm-se os coeficientes de recuperação cumulativa, subtraindo dos
coeficientes constantes da Tab Nr 12 os coeficientes das perdas líquidas
cumulativas, consignados na Tab Nr 19, para períodos correspondentes.
Podem ser extraídos diretamente dos gráficos constantes do subparágrafo Nr
7-28 b.
7-157
ME 101–0–3/2002
7-158
ME 101–0–3/2002
1) 1º Processo
a) Emprego: pode ser usado em qualquer situação.
b) São calculados, separadamente, as perdas brutas e a recuperação
de pessoal no período considerado.
Com esses dados, aplica-se a fórmula: Per Liq FTTOT = Per B - Rc
2) 2º Processo
a) Emprego: só pode ser usado quando no período considerado não
houver mudança de N Ev e/ou quando não houver remanescente de outra N
Ev. Per Liq FTTOT = P x M x E
b) Fórmula empregada:
Onde:
P = Coeficiente de perdas diárias do TOT (expresso em milésimos
do Ef por dia).
M = Coeficiente de perdas líquidas do teatro de operações.
E = Efetivo máximo do TOT expresso em milhares (arredondar
sempre para mais).
c) Coeficientes de Perdas diárias da FTTOT (P): Empregar a TABELA
Nr 11
d) Coeficientes de perdas líquidas do TO (M):
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7-161
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CAPÍTULO 8
ASSUNTOS CIVIS
7-162
ME 101–0–3/2002
7-163
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CAPÍTULO 9
FORÇA AÉREA
ARTIGO I
DADOS GERAIS
7-164
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7-165
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ARTIGO II
7-166
ME 101–0–3/2002
7-167
ME 101–0–3/2002
1P
1 Obs
L-42 REGENTE --- 200 510 400 x 30 E
Ae
1 Maca
9-9. HELICÓPTEROS
Carg Vel AUTONOMI ÁREA (m)
Trop Maca
Tipo a (Km/ A
a s Pouso Estac
(Kg) h) (h)
H-1 D/H IROQUIS 1250 12 6 200 2,5 30 x 30 15 x 12
CH-34 SUPER-
2000 20 - 240 2,5 30 x 30 15 x 12
PUMA
UH-50 ESQUILO 400 5 - 190 2,5 30 x 30 15 x 12
CAPITULO 10
ARTIGO I
7-168
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7-169
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a. Características técnicas
Comprimento - 4,00 a 6,00 m
Boca - 1,50 a 1,90 m
Material de construção - duralumínio
Motor de popa - 20/40 HP
Autonomia - 250 a 300 km
Peso sem motor - 200 Kg
Transporte de tropa - 6 a 8 combatentes prontos
Velocidade máxima - 27 nós (50 km/h)
Tripulação - 1 tripulante
- Tanque de 20 l, consumo de 7 litros por
Combustível
hora
Manutenção - a cada 15 dias
b. Características de emprego
É uma lancha operacional empregada em operações fluviais.
c. Base para distribuição
4 embarcações por pelotão de fuzileiros.
7-170
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Pontal - 1,00 m
Calado - 0,70 m
Capacidade total de carga - 60 t
Estrutura - aço naval
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ARTIGO II
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CAPÍTULO 11
AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
Velocidade de 135 nós ou 250 110 nós ou 200 140 nós ou 140 nós ou
cruzeiro km/h km/h 260 km/h 260 km/h
(média)
Peso máximo de
decolagem
Esquilo - 2200
kg
-com carga interna 4250 kg 10000 kg
Fennec - 2250 9000 kg
kg
Esquilo - 2450
-com carga externa kg
4250 kg
e interna Fennec - 2500 10000 kg 9000 kg
kg
Esquilo - 1315
kg
Peso básico (médio) 2450 kg 5570 kg 4485 kg
Fennec - 1350
kg
Capacidade de
combustível 2 x 688 l(1142 2020 l (1597
1084 l ( 856 kg) 542 l (426 kg)
(sem tanque de kg) kg)
translado)
Máxima carga com
combustível máximo
(com tripulantes e
sem tanque de
translado)
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Esquilo - 219 kg
- com carga interna 650 kg 3300 kg 4275 kg
FENEC - 234 kg
44685
-com carga externa Esquilo - 479 kg
650 kg 3300 kg kg
e interna FENEC - 584 kg
Capacidade do 270 kg 270 kg
270 kg 136 kg
guincho
Capacidade do
1000 kg 450 kg 4000 kg 4500 kg
gancho
Mtr.50
Mtr 7,62 lateral
Foguete SBAT Mtr 7,62 2 Mtr 7,62mm
Armamento ou
70 lateral laterais
Mtr.50 lateral
Mtr 7,62 lateral
Número de 13 24
9 3
passageiros
Características de
Transporte Rec / Atq Transporte Transporte
emprego
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