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Sibutramina
A sibutramina é um dos medicamentos mais conhecidos e usados para emagrecer. Ela
atua mexendo em alguns neurotransmissores como serotonina, noradrenalina e
dopamina, e com isso, reduzindo o apetite. Hoje ele é um dos remédios que pode ser
vendido no Brasil, desde que com prescrição médica.
O ideal é que ela seja passada a pacientes IMC maior que 30, quando a orientação de
mudança de dieta e exercícios não surtir efeitos no emagrecimento.
Boca seca
Constipação
Dor de cabeça
Insônia.
Alterações de humor também são bastantes comuns e devem ser relatadas ao médico.
2. Saxenda
O saxenda é um remédio para emagrecer aprovado pela Anvisa em 2016. Seu princípio ativo, a
liraglutina, é a mesma do remédio Victoza, usado para tratar o diabetes. Foi descoberto que
ele reduz a sensação de fome, além de melhorar a glicose no sangue.
Ao contrário dos outros medicamentos de uso oral, o saxenda deve ser injetado sob a
pele.
Efeitos colaterais Ele pode causar desenvolvimento de pancreatite, cálculos em vesícula biliar
e risco de hipoglicemia, este último em pacientes com diabetes tipo 2.
3. Orlislat
Esse medicamento não atua na fome, saciedade ou outros mecanismos metabólicos. Ele
normalmente interfere na absorção de gordura, inibindo que 30% dela seja assimilada
pelo corpo, que é eliminada em maior quantidade nas fezes.
Por conta disso, ele é mais usado como coadjuvante, junto a outros tipos de remédios
para emagrecer.
Vantagens e indicações O orlislat é um bom medicamento para pessoas com dieta rica
em gordura e quem dificuldades em cortá-la da alimentação.
Efeitos colaterais Quando a pessoa ingere muita gordura tomando esse medicamento,
ela pode ter diarreias devido à quantidade de gordura em suas fezes, o que pode causar
desconfortos.
4. Fluoxetina
A fluoxetina é um remédio para ansiedade, que pode ser usada em alguns tratamentos
para emagrecer. Neste contexto, ela age controlando a ansiedade a fim de reduzir a
compulsão alimentar.
Vantagens e indicações Seu uso como coadjuvante na perda de peso deve ser restrito a
pessoas que possuem obesidade associada à depressão, ou então em casos de obesidade
relacionados a uma condição médica chamada Transtorno de Ansiedade Generalizada.
Sendo assim, o paciente deve ter IMC maior ou igual a 30 e um diagnóstico de
depressão ou TAG feito por um psiquiatra.
Diarreia
Náusea
Cansaço (fadiga)
Dor de cabeça
Insônia.
Além disso, estudos mostram que após 6 meses de uso, a modesta perda de peso obtida
inicialmente com a fluoxetina aos poucos vai se perdendo.
5. Sertralina
A sertralina também é um medicamento antidepressivo e sua ação é semelhante a da
fluoxetina acima. No entanto, esse remédio é ainda menos usado para emagrecer, já que
pode causar compulsão alimentar em grandes quantidades.
Vantagens e indicações Seu uso como coadjuvante na perda de peso deve ser restrito a
pessoas que possuem obesidade associada à depressão, ou então em casos de obesidade
relacionados a uma condição médica chamada Transtorno de Ansiedade Generalizada.
Efeitos colaterais As reações adversas mais comuns são:
Insônia
Sonolência
Tontura
Dor de cabeça
Diarreia
Boca seca
Náusea (enjoo)
Distúrbios da ejaculação
Fadiga (cansaço).
6. Bupropiona
A bupropiona é um antidepressivo mais indicado para o emagrecimento do que a
fluoxetina e a sertralina, por ajudar a reduzir a compulsão. Ela atua de forma semelhante
em casos de fumantes que querem deixar o vício de fumar.
Vantagens e indicações Ela é mais indicada quando o paciente apresenta algum quadro
psiquiátrico, como depressão ou compulsão alimentar, e apenas quando a dieta e os
exercícios físicos sozinhos não se mostram eficazes para o emagrecimento.
Efeitos colaterais O medicamento pode causar insônia, boca seca, cefaleia e, em casos
mais graves, convulsões, taquicardia, hipertensão, urticária e manchas na pele (rash
cutâneo). Por isso mesmo ele deve ser ingerido com acompanhamento médico.
Hoje eles não são vendidos no Brasil, mas há uma sanção aguardando aprovação do
presidente do Brasil, para que medicamentos derivados dessas substâncias voltem a
serem comercializados. Eles foram proibidos pela Agência de Vigilância Sanitária em
2011, pois não há estudos que comprovem seus benefícios.
Efeitos colaterais No entanto, o problema dessas fórmulas é que elas não melhoram o
paciente metabolicamente nem o educam a como comer melhor. Além disso, elas
podem trazer alterações comportamentais, como ansiedade, irritabilidade, insônia,
tremores e depressão.
O ideal é que as pessoas com IMC acima de 30, ou pessoas com IMC acima de 27 e
doenças metabólicas, sejam avaliadas para o uso de medicamentos nesses casos.
Somente nessas situações os efeitos colaterais dos medicamentos não superam os
benefícios possíveis.
Konjac Essa raiz também é famosa por suas propriedades emagrecedoras, mas existem
poucas evidências da sua ação em seres humanos.
Goji berry em cápsulas Alguns estudos mostram que o goji berry consumido em suco
pode ajudar a emagrecer, já que pessoas com baixo consumo de vitamina C podem ser
mais resistentes a perder massa gorda. No entanto, ele precisa ser aliado a uma
alimentação equilibrada.
Faseolamina Essa substância presente no feijão branco cru reduz a absorção dos
carboidratos, sendo aliada do emagrecimento. No entanto, esse alimento cru deve ser
consumido com bastante moderação, pois pode fazer mal à saúde.