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Preparar o Exame | Matemática A

Proposta de Resolução | Exame-Tipo 2

1. Tem-se que 13C6  13C7 , pelo que:

3  13C6  13C7  3  13C6  13C6  2  13C6  13C6  13C6 13 13 C6  13C7  14C7
13
C6  C7

Logo, como n  18 3  13C6  13C7  14C7 é elemento da linha 14, pelo que a soma de todos os elementos da linha
anterior é 213  8192 .

Nota: repare que 3  13C6  13C7  14C7  3432 e este valor também é igual ao valor do segundo elemento da linha 3432.

Resposta: C

2.

2.1. Tem-se que:

▪ o ponto C pertence ao eixo Oy e portanto as suas coordenadas são da forma  0, y,0  . Como o ponto C pertence
ao plano BCF , substituindo-o na sua equação vem, 2  0  y  7  0  y  7  C  0,6,0  .

O ponto G tem a mesma abcissa e a mesma ordenada que ponto C e cota 6 , visto tratar-se de um prisma reto de
altura 6 em que a face  ABCD está contida no plano xOy .

Portanto, as coordenadas do ponto G são  0,6,7  .

▪ o ponto B pertence ao plano xOy , pelo que as suas coordenadas são do tipo  xB , yB ,0  .

O ponto E tem a mesma abcissa e a mesma ordenada que ponto A e cota 6 , visto tratar-se de um prisma reto de
altura 6 em que a face  ABCD está contida no plano xOy . Como o ponto A tem abcissa 0 , pois pertence ao eixo
Oy , vem que as coordenadas do ponto E são do tipo  0, yE ,6  .

Mas BE   2,  4,6  e como BE  E  B   0, yE ,6    xB , yB ,0     xB , yE  yB ,6  vem:

  xB   2  xB  2
 
  xB , yE  yB ,6     2,  4,6    yE  yB   4   yE  yB  4
 
6  6
 6  6

Portanto, B  2, yB ,0  e E  0, yB  4,6  .
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Como o ponto B pertence ao plano BCF, substituindo-o na sua equação vem:

2  2  yB  7  0  yB  7  4  yB  3

 B  2,3,0 

▪ o centro da superfície esférica de diâmetro  BG  é o ponto médio de  BG  , pelo que:

 x  yG yB  yG zB  zG   2  0 3  7 0  6 
M  BG   B    1,5,3
2   2
, , , ,
 2 2 2 2 

A medida do comprimento do raio é dada por M  BG B :

M  BG B  1  2   5  3   3  0    1  22  32  1  4  9  14
2 2 2 2

Logo, uma equação da superfície esférica de diâmetro  BG  é:

 x  1   y  3   z  5    14    x  1   y  3   z  5  14
2 2 2 2 2 2 2

BG  BE
8.2. Tem-se que cos   .
BG  BG

Tem-se que BG  G  B   0,7,6   2,3,0     2,4,6  e que BE   2,  4,6  , pelo que:

cos  
BG  BE

  2, 4,6     2,  4,6  
4  16  36

BG  BG   2, 4,6     2,  4,6    2   4  62 
2 2
  2     4   62
2 2

24 24 8  3 3
   
4  16  36  4  16  36 56 8  7 7

    3
Como sen      cos  , vem que sen      .
2  2  7

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3. Comecemos por separar em dois casos: os números naturais entre 10000 e 29999 que se iniciam por 1 e os que
se iniciam por 2:

1.º Caso (os que se iniciam por 𝟏): pretende-se que a soma dos cinco algarismos seja um número ímpar. Como o
primeiro algarismo é ímpar, a soma dos restantes quatro terá de ser par. Portanto temos de considerar três casos: os
restantes quatro algarismos são ímpares, ou os restantes quatro algarismos são pares, ou entre os restantes quatro
algarismos, dois são pares e os outros dois ímpares.

Os restantes quatro algarismos são ímpares: Os restantes quatro algarismos são pares:

1 ímpar ímpar ímpar ímpar 1 par par par par


1 4 3 2 1 1 5 4 3 2

Nestas condições temos 4! Números. Nestas condições temos 5 × 4 × 3 × 2 = 5.𝐴4 números

Entre os restantes quatro algarismos, dois são pares e dois são ímpares, por exemplo:

1 ímpar ímpar par par


1 4 3 5 4

Começa-se por escolher as posições que os números ímpares (ou os pares) podem ocupar, o número de maneiras de o fazer é 4.𝐶2 (entre as
quatro posições disponíveis escolhem-se duas para os ímpares, as restantes duas ficam para os pares).

Nestas condições temos 4.𝐶2 × 4 × 3 × 5 × 4 = 4.𝐶2 × 4.𝐴2 × 5.𝐴2 números.

2.º Caso (os que se iniciam por 𝟐): pretende-se que a soma dos cinco algarismos seja um número ímpar. Como o
primeiro é par, a soma dos restantes quatro terá de ser ímpar.

Portanto temos de considerar dois casos: entre os restantes quatro algarismos, três são ímpares e um é par, ou entre
os restantes quatro algarismos, três são pares e um é ímpar.

Entre os restantes quatro algarismos, três são ímpares e um é Entre os restantes quatro algarismos, três são pares e um é
par, por exemplo: ímpar, por exemplo:

2 ímpar ímpar ímpar par 2 par par par ímpar


1 5 4 3 4 1 4 3 2 5

Começa-se por escolher as posições que os números ímpares (ou o Começa-se por escolher as posições que os números pares (ou o
par) podem ocupar, o número de maneiras de o fazer é 4.𝐶3 (ou 4.𝐶1 ) ímpar) podem ocupar, o número de maneiras de o fazer é 4.𝐶3 (ou
(entre as quatro posições escolhem-se três para os ímpares, a 4𝐶 ) (entre as quatro posições escolhem-se três para os pares, a
. 1
restante fica para o par). Nestas condições temos: restante fica para o ímpar). Nestas condições temos:

4𝐶
. 3 × 5 × 4 × 3 × 4 = 4.𝐶3 × 5.𝐴3 × 4 números 4𝐶
. 3 × 4 × 3 × 2 × 5 = 4.𝐶3 × 4.𝐴3 × 5 números

Logo o total de números nas condições do enunciado é:

4! + 5.𝐴4 + 4.𝐶2 × 4.𝐴2 × 5.𝐴2 + 4.𝐶3 × 5.𝐴3 × 4 + 4.𝐶3 × 4.𝐴3 × 5 = 3024

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 
4. P Y X é a probabilidade de o produto dos números das três bolas retiradas da caixa B ser zero sabendo que as
duas bolas retiradas de A e colocadas em B estão numeradas com o mesmo número.

Como a caixa A tem três bolas, duas numeradas com o número 0 e uma com o número 1, vem que as duas bolas
retiradas de A e colocadas em B estão numeradas com o número 0 e portanto na caixa B ficam n  2 bolas, sendo
que duas estão numeradas com o número 0.

n2
Assim, o número de casos possíveis é C3 e o número de casos favoráveis é 2 C1  nC2  2C2  nC1 (para que o
produto dos números das três bolas seja zero temos dois casos: uma bola numerada com o número zero e as outras
duas não estão numeradas com o número zero. O número de maneiras de retirar três bolas nestas condições é
2
C1  nC2 ; duas bolas numeradas com o número zero e a outra não está numerada com o número zero. O número de
maneiras de retirar três bolas nestas condições é 2 C2  nC1 ).

n  n  1  n  2 !
n! n
2  1 n
C1  n C2  2C2  n C1 2!   n  2 !  n  2 !
 
2
Assim, P Y X    
n2
C3  n  2 !  n  2  n  1 n  n  1!
3!  n  2  3!

6  n 1 ! 

n2  n  n 6n 2 6n
  
 n  2  n  1 n  n  2  n  1 n  n  2  n  1
6

Portanto, como P Y X    4
5
, vem:

  5  6n  4  n  2  n  1  30n  4  n2  3n  2   30n  4n 2  12n  8 


6n 4
 n  2 n  1 5

9   9  4 2 4
2

 0  4n  18n  8  2n  9n  4  0  n 
2 2
2 2 2

9  81  32 9  49 97 97 97


n n n n  n
4 4 4 4 4

2 16 1
n  n n  n4
4 4 2

Como n , vem que n  4 .

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5. A área do rectângulo  ABCD é dada por AB  BC  4BC .


AB  4

A abcissa do ponto A é 4 e a abcissa do ponto C é 8 , pelo que, como A e C pertencem ao gráfico de f vem
que A  4, f  4   e C 8, f  8  .

Portanto, BC  f 8  f  4  ln 8  1  ln 8  2    ln  4  1  ln  4  2    ln 9  ln10  ln 5  ln 6  

 90 
 ln  9  10   ln  5  6   ln  90   ln  30   ln    ln 3
 30 

Logo, A ABCD  4BC  4ln 3  ln  34   ln81 .


Resposta: C

6.

6.1. Tem-se que:

A  t  1,5 7 e k t 1,5  k t 1,5k  k t


▪  e 0,225   e 0,225  e  e 0,225  e1,5k  e 0,225 
At  7e k t

 0, 225
 1,5k   0, 225  k   k  0,15
1,5

A  t  1,5 
Como e0,225  0,80 , isto é  0,80 , vem que a cada ano e meio a massa do elemento radioativo A reduz-
At 
se, aproximadamente, 20% ( 100%  80%  20% ).

▪ 𝐴(𝑡) − 𝐵(𝑡) = 2 ⇔ 7𝑒 −0,15𝑡 − 3𝑒 −0,3𝑡 = 2 ⇔ −3𝑒 −0,3𝑡 + 7𝑒 −0,15𝑡 − 2 = 0 ⇔

−7±√72 −4×(−3)×(−2)
⇔ −3(𝑒 −0,15𝑡 )2 + 7𝑒 −0,15𝑡 − 2 = 0 ⇔ 𝑒 −0,15𝑡 =
2×(−3)

−7±5 1
⇔ 𝑒 −0,15𝑡 = −6
⇔ 𝑒 −0,15𝑡 = 3 ∨ 𝑒 −0,15𝑡 = 2

1
1 ln( ) ln 2
3
⇔ −0,15𝑡 = ln (3) ∨ −0,15𝑡 = ln 2 ⇔ 𝑡 = −0,15 ≈ 7,324 ∨ 𝑡 = −0,15 ≈ −4,621

Logo, como 𝑡 > 0, vem que 𝑡 ≈ 7,324 e portanto a diferença entre a massa da amostra do elemento radioativo A e
a massa da amostra do elemento radioativo B é de 2 mg passados, aproximadamente, sete anos e quatro meses
(0,324 × 12 ≈ 4).

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6.2. Pretende-se determinar durante quanto tempo a diferença entre as massas dos elementos radioativos A e C é
superior a 1,5 mg, isto é, durante quanto tempo se verifica:

A  t   C  t   1,5  7e0,15t  10e0,4t  1,5

Utilizando o editor de funções da calculadora gráfica, vamos definir y1  7e0,15t  10e0,4t e y2  1,5 na janela

0,12  0,4 :

Portanto, 7e0,15t  10e0,4t  1,5  t  0, a    b, c  , com a  0,5858 , b  3,0938 e c  9,2540 , pelo que a

diferença entre as massas dos elementos radioativos A e C é superior a 1,5 mg durante a   c  b   6,746 anos,
isto é, durante seis anos e nove meses ( 0,746 12  9 ).

7. Tem-se que:

g  x    3  2e x 1
 5   3  2e x 1
 2  ex 1
 1  ex 1
 e0  x2  1  0  x2  1  x   1  x  1
2 2 2 2

Como a reta r é tangente ao gráfico de g no ponto de ordenadas  3 e abcissa negativa, vem que as coordenadas
desse ponto são  1,  3 .

Portanto, o declive da reta r é dado por g   1 .

Assim, como g   x   2e x  2
1


 5  2  x 2  1 e x 1  2  2 xe x 1  4 xe x 1 , o declive da reta r é igual a:
2 2 2

mr  g   1  4   1  e 1


2
1
  4  e0   4  1   4

Por outro lado, o declive de r é igual a tg  , pelo que:

tg    4    arctg   4    1,82
Resposta: B

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8. Tem-se que un  un1  3  un1  un   3 ,  n  , pelo que  un  é uma progressão aritmética de razão
r   3 e portanto, a afirmação da opção A é falsa.

Mas, un  u1   n  1  r  3   n  1    3  3  3n  3   3n  6 , pelo que:

un  3n  6 3n  6 3n 6 6
vn        3
n n n n n n

Assim:

6  6 6 6  6n  6n  6 6
▪ vn 1  vn  3   3    3  3    vn 1  vn  0
n 1  n n 1 n n  n  1 n  n  1
 0, n

Logo, a sucessão  vn  é monótona crescente e portanto, a afirmação da opção B é falsa.

 6 6
▪ lim vn  lim  3    3   3  0  3 e portanto, a afirmação da opção C é falsa.
 n 

▪ u10  u11   u39  u40 


u10  u40
  40  10  1 
  3 10  6    3  40  6   31   2139
 un  é p .a . 2 2

Logo, a afirmação da opção D é verdadeira.


Resposta: D

9. Tem-se:

lim ln  f  x   ln  lim f  x   ln 0
▪ lim g  x   lim
ln  f  x  

x 1
 
x 1         
x 1 x 1 2x lim  2 x  2 2 2
x 1

Logo, exclui-se a opção C.

0

ln  f  x   ln  f  0  
▪ lim g  x   lim    pelo que se exclui a opção D.
x 0 x 0 2x 0

Nota: como 0  f  0   1 , vem que ln  f  0    0 .

▪ lim g  x  
lim ln  f  x  
x  


ln lim f  x 
x     ln 1  0
 0 pelo que se exclui a opção B.
x   lim  2 x  lim  2 x   
x   x  

Resposta: A
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10. Tem-se que:

▪ o ponto A pertence à circunferência e é o afixo de 1  3i pelo que a medida do comprimento do seu raio é:

1  3i  12  32  10

Portanto, como a circunferência está centrada na origem do referencial, uma condição que a define é z  10

▪ as imagens geométricas de A e de B são as imagens quartas, consecutivas, de um número complexo z, pelo que:


 1  3i   i  i  3i 2   3  i
i
zB  z A  e 2

Logo, como a recta r é a mediatriz do segmento de recta  AB  , uma condição que a define é z  z A  z  zB .

Portanto, uma condição que define a região a sombreado da figura é:

z  10  z  z A  z  zB  z  10  z  1  3i  z  3  i
Resposta: D

11. Tem-se que:

 2
 i     
  2i  6
 3 e
i  2      
 3e 12 2 i i  
 z2   z1  6 
 12 
 2e 2  6
2 i i
 3e  2e  6
6 2
6e 6 2
6
w   11 
  11   11 
  11 
  11 

i  i  i  i  i 
 6   6   6   6   6 
2e 2e 2e 2e 2e

  2   2    1 3
  i sen     6 6  2  i  2   6
4
i 6  cos 
6  3   3   3  3 3i  6 3  3 3 i
    
6
6e
  11   11 
   11   11   11 
i  i  i  i  i 
 6   6   6   6   6 
2e 2e 2e 2e 2e

Escrevendo 3  3 3i na forma trigonométrica, vem:

 
2
▪ 3  3 3i  32  3 3  9  9  3  36  6

3 3 
▪ sendo  um argumento de 3  3 3i , tem-se tg    3 e  1.ºQ , pelo que  
3 3


 i   11  13   
i 3  3 3i 6e 3 i   i i   2  i
Logo, 3  3 3 i  6 e 3 , pelo que w   11 
  11 
 3e  3 6 
 3e 6
 3e  6 
 3e 6 .
i  i 
 6   6 
2e 2e

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 
   2 k   12 k 
i 6 
, k 0,1,2 .
3 i i
Portanto, as raízes cúbicas de w são dada por 3
w  3e 6
 3 3e  3 
 3 3e 18

Assim, sendo w0 , w1 e w2 as raízes cúbicas de w:


i
▪ se k  0 , então 3
3 e 18 , cuja imagem geométrica pertence ao primeiro quadrante;

13
i
▪ se k  1 , então 3
3e 18
, cuja imagem geométrica pertence ao segundo quadrante;

25
i
▪ se k  2 , então 3
3e 18
, cuja imagem geométrica pertence ao terceiro quadrante.

 25
13 i i
Logo, z3  w1 , pelo que r  3 3 e   e as restantes raízes cúbicas de w são 3
3 e 18 e 3
3e 18
.
18

Nota: outra maneira para resolver o problema seria determinar r e  de modo que  z3   w , que é a forma sugerida no solucionário do livro.
2

12. Tem-se que:

▪ a circunferência está centrada no ponto  0, 2  e contém a origem do referencial, pelo que a medida do comprimento

do seu raio é 2 e portanto, uma sua equação é  x  0   y  2  22  x 2   y  2   4 .


2 2 2

Como o ponto Q tem ordenada 3 , abcissa positiva e pertence à circunferência, vem:

x2   3  2  4  x2  1  4  x2  3  x   3  x   3  x  3
2

Como xQ  0 , vem que x  3 , pelo que Q  3,3 .


▪ a reta r é tangente à circunferência no ponto Q , pelo que é perpendicular ao raio nesse ponto, isto é, é
perpendicular a  ED  , onde E  0, 2  , isto é, E é o centro da circunferência. Assim, se P  x, y  for um ponto do
plano, então para pertencer à circunferência tem de ser ter QP  EQ , ou seja, a reta r é definida pela equação
QP  EQ  0 .

Como QP  P  Q   x, y      
3,3  x  3, y  3 e EQ  Q  E   
3,3   0,2    
3,1 , vem que:

r : QP  EQ  0  x  3, y  3    
3,1  0  3 x  3  y  3  0  y   3 x  6

Assim, como B pertence ao eixo Oy e à reta r , vem que B  0,6  .

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▪ as retas r e s intersetam-se no ponto B  0,6  , que pertence ao eixo Oy , pelo que ordenada na origem da reta s
é 6 e portanto, a sua equação reduzida é da forma y  ms x  6 , pelo que se exclui a opção A.


Assim, sendo  r e  s as inclinações das retas r e s , respetivamente, tem-se   r   s   , pelo que
2
tgr  tg s .

Mas, mr  tgr e ms  tg s de onde se conclui que mr  ms  ms   3 , pelo que se exclui as opções B e D
pois nestas opções os declives apresentados não são superiores a  3 .

3
 Das quatro opções, a única que pode ser a equação reduzida de s é y   x6.
3
Resposta: C

13. Fazendo um quadro de variação do sinal da função g  , vem:

x  2 0 

g   x  − n.d. + n.d. −

Gráfico de g  Ponto
anguloso
 Ponto
anguloso

O gráfico da opção B não é o correto porque tem ponto de inflexão em x   2 e em x  0 e portanto nesses pontos a
segunda derivada é nula.

Portanto, tendo em conta a tabela e as opções, a única onde pode estar representado o gráfico de g a opção D.

Resposta: D

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14.

14.1. A equação da circunferência é x2  y 2  4  x2  y 2  22 pelo que a medida do comprimento do seu raio é 2 .

BC  AD
Assim, Asombreada  Acírculo  A ABC     22  , onde D é o ponto de interseção do segmento de reta  BC 
2
com o eixo Ox .

Como a medida do comprimento do raio da circunferência é 2, vem que as coordenadas do ponto C são da forma
 2cos ,2sen   .

    
Tem-se que para     ,0  , cos  0 e sen   0 e para      ,   , cos  0 e sen   0 .
 2   2

Portanto,

  
▪ para     ,0  , vem que:
 2 

BC  2CD  2    2sen     4sen  e OD  2cos , pelo que AD  AO  OD  2  2cos

 
▪ para      ,   , vem que:
 2

BC  2CD  2    2sen     4sen  e OD   2cos , pelo que AD  AO  OD  2  2cos

Logo, para todo o      ,0  , vem que:

BC  AD  4sen    2  2cos  
Asombreada    22   4   4  2sen    2  2cos   
2 2

 4  4sen   2  2sen  cos   4  2sen  2   4sen   g  


 sen  2 

14.2. A função g é contínua em    ,0  pois é a composição, o produto, a diferença e a soma entre funções contínuas
no seu domínio (funções polinomiais e trigonométricas).

   
Logo, g é contínua em   ,  ,      ,0  .
 2 6 

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Assim:

   2   
▪ g     4  2sen     4sen     4  2sen      4   1  4  2  0  4  4  4
 2   2   2

Tem-se que 4  4  3    4 e portanto, como   4 , vem que   4  0

 
Portanto, 3    4  3  g     3
0  2

   2       1  3  1
▪ g     4  2sen     4sen     4  2sen     4      4  2      4     
 6  6   6  3  2  2   2

 4  3  2

Tem-se que 4  3  2  3    3  2 e portanto, como   2 , vem que:

  2  2  0   3 2  3

 
Portanto, 3    3  2  3  g     3
 3 0
 6

      
Logo, como g     3  g    , pelo teorema de Bolzano existe pelo menos um c    ,   tal que
 2  6  2 6
  
g  c   3 , ou seja, existe pelo menos um c    ,   para o qual a área da região sombreada é igual a 3 .
 2 6

14.3. Tem-se que:

▪ g      4  2sen  2   4sen    0  2  2cos  2   4cos   4cos   4cos  2 

▪ g     0  4cos  4cos  2   0  4 cos  2   4 cos  2    2k  2    2k 

2k
   2k  3  2k    2k    , k
3

2
Como      ,0  , vem que    ( k  1 )
3

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Fazendo um quadro de varação do sinal da função g  , vem:

2
   0
3

g    n.d. − 0 + n.d.

g n.d. mín. n.d.

 2   2  2
A função g é decrescente em    ,   é crescente em   3 ,0  e tem mínimo em    3 .
 3   

Portanto, a área mínima do triangulo é igual a:

 2   4   2  3  3
g   4  2sen     4sen     4  2   4      4  3  2 3  4  3 3
 3   3   3  2  2 

Nota:

     2   
▪ g      4cos     4cos     4  0  4cos      4   1  4  g      0
 2  2  2   2

 5   5   10   3  5  1  5 
▪ g      4cos     4cos     4      4cos     2 3  4   2 3  2  g      0
 6   6   6   2   3  2  6 

15. Tem-se que:

▪ a reta de equação 𝑦 = 2𝑥 + 4 é assíntota oblíqua do gráfico de 𝑓, quando 𝑥 → +∞. Assim:

𝑓(𝑥)
lim = 2 e lim (𝑓(𝑥) − 2𝑥) = 4.
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞

Determinando o declive e a ordenada na origem da assíntota oblíqua do gráfico de 𝑓 em função de 𝑎 e 𝑏, vem:

𝑎𝑥2 +𝑏𝑥+𝑐 ∞
( )
𝑓(𝑥) 𝑎𝑥 2 +𝑏𝑥+𝑐 ∞ 𝑎𝑥 2
2= lim = lim 𝑥+2
= lim 𝑥 2 +2𝑥 = lim 𝑥 2 = 𝑎 ⇒ 𝑎 = 2.
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥→+∞


( )
2𝑥 2 +𝑏𝑥+𝑐 2𝑥 2 +𝑏𝑥+𝑐−2𝑥 2 −4𝑥 𝑥(𝑏−4)+𝑐 ∞
4 = lim (𝑓(𝑥) − 2𝑥) = lim ( 𝑥+2 − 2𝑥) = lim 𝑥+2
= lim 𝑥+2
=
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥→+∞

𝑥(𝑏−4)
= lim =𝑏−4⇒𝑏−4=4⇔𝑏 =8
𝑥→+∞ 𝑥

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▪ como a função 𝑓 é contínua em IR+ então também é contínua em 𝑥 = 1 e portanto:

lim 𝑓(𝑥) = lim+𝑓(𝑥) = 𝑓(1)


𝑥→1− 𝑥→1

Assim:
0
( )
𝑒 𝑐𝑥−𝑐 −1 0 𝑒 𝑐(𝑦+1)−𝑐 −1 𝑒 𝑐𝑦−𝑐+𝑐 −1 𝑒 𝑐𝑦 −1
lim−𝑓(𝑥) = lim− 𝑥−1 = lim− = lim− = 𝑐 × lim− = 𝑐 × 1 = 𝑐.
𝑥→1 𝑥→1 𝒊) 𝑦→0 𝑦 𝑦→0 𝑦 ⏟
𝑦→0 𝑐𝑦
𝑦→0− ⇒𝑐𝑦→0
𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑛𝑜𝑡á𝑣𝑒𝑙

2𝑥 2 +8𝑥+𝑐 10+𝑐
lim+𝑓(𝑥) = lim+ 𝑥+2
= 3
= 𝑓(1)
𝑥→1 𝑥→1

10+𝑐
Logo, 3
= 𝑐 ⇔ 10 + 𝑐 = 3𝑐 ⇔ −2𝑐 = −10 ⇔ 𝑐 = 5.

i) Mudança de variável: Se 𝑥 → 1− então 𝑥 − 1 → 0− . Seja 𝑦 = 𝑥 − 1 ⇔ 𝑥 = 𝑦 + 1, 𝑦 → 0− .

FIM

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