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Preparar o Exame | Matemática A

Proposta de Resolução | Cálculo Vetorial no Plano e no Espaço

1.

1.1. Tem-se que, GW  LI  ND  AI  IL  ND  AL  ND  AL  LS  AS


GW  AI ND  LS

Mas AS  AH  HS e HS  2 AG , pelo que, GW  LI  ND  AS  AH  2 AG  u  2v .


Resposta: C

1.2. Tem-se que, B  Y  YX  XH  HB

1 1 1 3
Mas YX   AE , XH  DA e HB  3 AH  AI  AI  AI , pelo que:
2 2 2 2

1 1 3 1 3 1
B Y  AE  DA  AI  Y  DA  AI  AE
2 2 2 2 2 2

1 3 1
Logo, B  , ,   .
2 2 2
Resposta: D

1.3. Tem-se que, AZ  AH  HS  SZ e BL  BC  CL , pelo que:

  
AZ  BL  AH  HS  SZ  BC  CL  AH  BC  AH  CL  HS  BC  HS  CL  SZ  BC  SZ  CL 
 0, AH  BC  0, AH CL  0, HS CL  0, SZ  BC

 
 0  0  HS  BC  cos HS BC  0  0  SZ  CL  cos SZ CL  
 cos  0º  1  cos  0º  1

Mas, HS  BC  2  AH  2 AH , SZ  AH  AH e CL  3  AH  3 AH , pelo que:

2 2 2
AZ  BL  HS  BC 1  SZ  CL  1  2 AH  2 AH  AH  3 AH  4 AH  3 AH  7 AH

Resposta: D

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2. Tem-se que:

2 2
▪ AB  BC  5  AB  AB  5  3 AB  2 AB  15  5 AB  15  AB  3 , pelo que BC   3  2 .
3 3

▪ AD  AC  CD e BD  BC  DC .

Assim:

  
AD  BD  AC  CD  BC  CD  AC  BC  AC  CD  CD  BC  CD  CD 
0 0

2
 AC  BC  cos  0º   0  0  CD  AC  BC  1  0  0  CD  5  2 1  5  15
2

i)

i) Os vetores AC e CD são perpendiculares e CD e BC também o são. Logo AC  CD  0 e CD  BC  0 .

ii) Como  ABDE  é um losango, tem-se BD  AB  3 . Assim, pelo Teorema de Pitágoras:

2 2 2 2 2
CD  BC  BD  CD  32  22  CD  5
Resposta: D

3.

x2 y 2
3.1. Tem-se que,   1 x 2  y 2  4 pelo que a medida do comprimento do raio da circunferência é 4  2.
4 4 4

Logo, A  2,0  e P  2, y p  , com yP  0 .

Como a reta r é tangente à circunferência no ponto B, vem que que r é perpendicular ao segmento de reta OB  e
portanto, BP  OB  0 .

Assim, como OB  B  O   a, b    0,0    a, b  e BP  P  B   2, yB    a, b    2  a, yB  b  , tem-se:

BP  OB  0   a, b    2  a, yB  b   0  a  2  a   b  yB  b   0  2a  a 2  b yB  b2  0 

4

a 2  b 2  2a 4  2a
 b yB  a 2  b 2  2a  yB   yB 
b i ) b

i) O ponto B  a, b  pertence à circunferência, pelo que as suas coordenadas satisfazem sua equação, ou seja, a2  b2  4 .

Resposta: C
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3.2. A equação AT  AB  0 define a reta que contém o ponto A e é perpendicular ao vetor AB , como explicitado na
figura seguinte:

B
A

Portanto, a afirmação I é falsa.

A equação TA  TO  0 define a circunferência de diâmetro  AO  (os vetores TA e TO  0 são perpendiculares):

O A

Portanto, a afirmação II é verdadeira.


Resposta: C

4.

k2  k k 1
4.1. Tem-se que v   k  1 e1  2e2   k  1,  2  . Os vetores u e v são colineares se  .
k 1 2

k2  k k 1 k  k  1 k  1 1
Assim,      2k  k  1   3k  1  k  
k 1 2 k 1 2 k   1 k 1  0 3
Resposta: B

4.2. O ângulo entre os vetores u e v é obtuso ou raso se u  v  0 .

    
Assim, u  v  0  k 2  k , k  1  k  1,  2   0  k 2  k k  1  2 k  1  0  k  1  k 2  k  2  0 

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Cálculos auxiliares:

▪ k  1  0  k  1

1  12  4  1   2  1  9 1  3 1  3
▪ k k 20k 
2
k k  k  k  2  k 1
2 1 2 2 2

Fazendo um quadro de sinal, vem:

x  2 1 1 

k 1 − − − 0 + + +

k2  k  2 + 0 − − − 0 +

 k  1  k 2  k  2 − 0 + 0 − 0 +

Portanto, u  v  0  x    ,  2     1,1 .
Resposta: C

x 1
5. Tem-se que r : 2 y  x  6  y   3 pelo que o declive da reta r, mr , é mr  .
2 2

1 1
A reta s é perpendicular à reta r, pelo que o seu declive, ms , é dado por ms      2.
mr 1
2

Logo, a inclinação da reta s é dada por arctg   2  180º  116,6º .


Resposta: C

6.

6.1. Tem-se que:

a2
 
▪ um vetor diretor da reta r é a,  a 2 pelo que o seu declive é dado por mr 
a
 a ( a  0  a  0)

a
▪ como s : x   2  a  k  y  1  ak , k  , pelo que  2  a, a  é um vetor diretor de s e portanto, ms 
2a

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As retas r e s são paralelas se mr  ms . Assim:

a
mr  ms   a    a  2  a   a  2  a  0   2a  a 2  a  0  a  2 
2a

 a2  3a  0  a  2  a a  3  0  a  2

  a  0  a  3  0   a  2  a  0  a  3   a  2

Como a  0 , vem que a  3 .


Resposta: D

1
6.2. As retas r e s são perpendiculares se mr   . Assim, para a  0 e a   2 , tem-se:
ms

1 1 2a 1  12  4  1   2 
mr    a   a  a  2a  a  a 2 0 a 
2 2

ms a a 2 1
2a

1  9 1  3 1  3
a a  a  a  2  a 1
2 2 2

Como a  0 , vem que a  1 .

 
Outra resolução: As retas r e s são perpendiculares se os vetores r a,  a 2 e s  2  a, a  (vetores diretores de r e

 
s, respetivamente) forem perpendiculares, isto é, se a,  a 2   2  a, a   0 . Assim:

 a,  a    2  a, a   0  2a  a
2 2
 
 a 3  0   a a 2  a  2  0  a  0  a 2  a  2  0 

 a  0  a   2  a  1 a  1
F . R. a 0

Resposta: B

7. A reta r :  x, y, z    2,  2,2  k  0, 1,3 contém o ponto de coordenadas  2,  2,2  que é precisamente o


centro da esfera dada. Logo, a reta r passa no centro da esfera, pelo que a intersecção da reta r com a esfera é um
segmento de reta de comprimento igual ao diâmetro da esfera. Como a medida do comprimento do raio da esfera é
4  2 , a medida do comprimento do seu diâmetro é 2  2  4 .

 A intersecção da reta r com a esfera é um segmento de reta de comprimento 4.


Resposta: A

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8. O vetor n  a,2,  a  é um vetor normal do plano  e o vetor n  4,  a,2a  é um vetor normal do plano  .

Os planos  e  são perpendiculares se os vetores n e n também o forem, ou seja:

    n  n  n  n  0

Assim, n  n  0   a,2,  a    4,  a,2a   0  4a  2a  2a 2  0  2a  2a 2  0  a  2  2a   0 

 a  0  2  2a  0  a  0   2a   2  a  0  a  1

Como a  0 , tem-se a  1 .
Resposta: C

9. Tem-se que:

  
▪  : ax  a 2 x  2 y  3z  2  x a  a 2  2 y  3z  2 , pelo que um vetor normal do plano  é n a  a 2 ,2,  3 

▪ um vetor diretor da reta r é r   2, a,3

O plano  e a reta r são perpendiculares se n e r forem colineares, isto é, se existir um k  \ 0 tal que
n  k  r .

a  a 2   2k a  a 2   2   1
 
 
 
Assim, n  k  r  a  a 2 , 2,  3  k   2, a,3  2  k a  2   1  a 
 
 3  3k k  1

 2    2 2  2 2  2  P.V .
 

 a   2  a   2 a   2
 
k  1 k  1
Resposta: A

10. Um vetor normal ao plano  é n  2, 1,1 e um vetor normal ao plano  é n  6,  3,3 .

Os vetores n e n são colineares pois n  3  n e portanto os planos  e  ou são estritamente paralelos ou


são coincidentes. Como as equações dos planos  e  não são equivalentes, os planos  e  não são
coincidentes e portanto são estritamente paralelos pelo que a sua interseção é o conjunto vazio.
Resposta: B

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11. Tem-se que:

▪  x, y, z    2  2k , k ,1  k    x, y, z    2,0,1  k   2,1,1 , k , pelo que um vetor diretor da reta r é


r   2,1,1 .

▪ um vetor diretor da reta s é s 1,0, 1

Seja  a amplitude do ângulo formado pelas retas r e s. Assim, vem:

r s   2,1,1  1,0, 1  2  1  1 0  1  1 3 3


cos       
r  s   2,1,1   2,0,  2    2 2
 12  12  12  02   1
2 6 2 12

3 3 3 3 3 3 3
     
2 3
2 2 3 2 3 3 2 3 2

3
Logo, cos      30º .
2 0   90º
Resposta: A

12. Tem-se que:


▪ a 2 x  y  z  ax  a 2 x  ax  y  z  0  a 2  a x  y  z  0 , 


Logo, um vetor normal do plano  é n a 2  a,1,1 . 
▪ 2 x  y   2  z  2 x  y  z   2 , pelo que um vetor normal do plano  é n  2,1,1 .

▪ x  a  y  z   0  x  a y  az  0 , pelo que um vetor normal do plano  é n 1, a, a  .

▪ Os planos  e  são estritamente paralelos se e só se os vetores n e n forem colineares, ou seja:

   n e n são colineares  k  \ 0 : n  k  n

 a 2  a  2k a 2  a  2  1
 
 
 
Assim, n  k  n  a  a,1,1  k  2,1,1  1  k
2

 
1  k 

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1  12  4 1   2 
Portanto, a 2  a  2  1  a 2  a  2  0  a   a  1  a  2
2 1

▪ Os planos  e  são perpendiculares se e só se os vetores n e n também o forem, ou seja:

    n  n  n  n  0

Assim n  n  0  1, a, a    2,1,1  0  2  a  a  0  0  2a  2  a  1 .

Logo, como  e  não são perpendiculares, vem que a não pode ser igual a 1 e portanto a  2 .
Resposta: C

13. A resposta correta é a B, pois a reta definida por  x, y, z   1,1,  4   k  2, 1,1 , k  contém o ponto de
coordenadas 1,1,  4  que é também um ponto da reta r, e um seu vetor diretor é s  2, 1,1 .

Esta reta e a reta r são perpendiculares se os vetores r (um vetor diretor de r é r   2,2,6  ) e s também o forem,
isto é, se r  s  r  s  r  s  0 .

Assim, r  s    2,2,6   2, 1,1   2  2  2   1  6 1   4  2  6  0

 As retas r e s são perpendiculares, pois r  s  0 e concorrentes no ponto de coordenadas 1,1,  4  .

Resposta: B

14. Tem-se que:

2 2 2
▪ AD  CD e CD  3CF , pelo que AD   CD   3 CF  2CF .
3 3 3

1 1
▪ Como E é o ponto médio do segmento de reta  AD  , tem-se ED  AD   2 CF  CF .
2 2

▪ DF  CF  CD  DF  CF  3CF  DF  2CF

▪ EC  ED  DC e FG  FD  DA  AG

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Assim:

  
EC  FG  ED  DC  FD  DA  AG  ED  FD  ED  DA  ED  AG  DC  FD  DC  DA  DC  AG 
0 0 0

 0  ED  DA  cos 180º   0  DC  FD  cos 180º   0  DC  AG  cos  0º 


i)

 ED  DA   1  DC  FD   1  DC  AG 1   CF  2CF  3CF  2CF  3CF  CF

2 2 2 2
  2CF  6CF  3CF   5CF

i) Os vetores ED e FD , ED e AG e DC e DA são perpendiculares. Logo ED  FD  ED  AG  DC  DA  0 .

15. Como o triângulo  ADE  é retângulo e isósceles e como AD  4 , vem que DE  4 e portanto, pelo teorema de
Pitágoras, tem-se:

2 2 2 2
AE  AD  DE  AE  42  42  AE   2  42  AE  4 2  CE  AE  AC  4 2  2  3 2
AE  0

ˆ  CAG
Por outro lado, seja   EAF ˆ . Tem-se:

     
   2
2 2 2 2
Asombreada  AsetorEAF  AsetorCAG   AE   AC   4 2     42  2   2  15
2 2 2 2 2 2

5 5 5 
Portanto, Asombreada   15   30  5      .
2 2 30 6

 
 
Assim, AG  EC  AG   CE   AG  CE   AG  CE  cos    AC  CE  cos   
6
 AG  AC

3 3
  2 3 2    2  3  3 3
2 2

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16.

16.1. Tem-se que:

PQ  Q  P   1, k  1   0,3   1, k  2  , pelo que PQ  u   1, k  2   5,  3   4, k  5

O ângulo entre os vetores PQ e PQ  u é obtuso ou raso se PQ  PQ  u  0 .  

 
Assim, PQ  PQ  u  0  1, k  2   4, k  5   0   4  k  2 k  5  0 

 k 2  5k  2k  10  4  0  k 2  7k  6  0

Cálculo Auxiliar: Recorrendo à fórmula resolvente, vem k 2  7k  6  0  x  1  x  6

Como a função y  k 2  7k  6 é quadrática e o seu gráfico tem a concavidade voltada para cima, então as soluções
da inequação k 2  7k  6  0 são os valores de k tais que k  1,6  .

y  k 2  7k  6

1 6 k

 
 PQ  PQ  u  0  k  1,6  .

16.2. Tem-se que v   2e1  3e2    2,3 , pelo que u  v   5,  3    2,3   7,  6  .

Seja w um vetor de norma 17 colinear com u  v . Assim:

▪ w é colinear com u  v se existir um k  \ 0 tal que w  k  u  v   k  7,  6   7k ,  6k 

    17 
2
17 1
 7k    6k   17 
2
▪ w  17  49k 2  36k 2  85k 2  17  k 2   k2  
2 2

85 5
0

1 1 5 5 5
k  k   k   k
5 5 5 5 5

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Logo:

5   5  5   7 5 6 5 
▪ se k   , então w  7    
 ,  6         , 
5 
  5   5   5 5 

5  5 5 7 5 6 5
▪ se k  , então w  7  ,6  , 
5  5 5   5 5 

 7 5 6 5 7 5 6 5
 w   ,  ou w  , 
 5 5   5 5 

16.3. Tem-se que:

▪ u  2v   5,  3  2   2,3  1,3 , pelo que u  2v  12  32  10

▪ RP  P  R   0,3    2,3   2,0  , pelo que RP  22  02  4  2

Assim, como  é a amplitude do ângulo formado pelos vetores u  2v e RP , com 0     , vem que:

cos  
 u  2v   RP 
1,3   2,0   1 2  3  0  2

1
u  2v  RP 2  10 2 10 2 10 10

Pela fórmula fundamental da trigonometria, tem-se:

2
 1  1 9 9
sen 2   cos2   1  sen 2      1  sen   1  10  sen   10  sen    10
2 2

 10 

9 9 3
Como 0     , vem que sen   0 , pelo que sen    
10 10 10

3
sen  10
Por outro lado, tg   , pelo que tg    3.
cos  1
10

 
2

2
3   3
2
3  3   3  10 
2 2
3  10 9  6 10  10 19  6 10
Logo,  sen         1       .
tg    10 3   10   10 
 
2
 10 10 10

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16.4. Tem-se que RP  2 , pelo que para que o triângulo  PQR  seja equilátero tem de se ter necessariamente

PQ  2 e RQ  2 . Assim:

Mas:

▪ PQ  Q  P   1, k  1   0,3   1, k  2  , pelo que PQ   1   k  2  1   k  2


2 2 2

▪ RQ  Q  R   1, k  1    2,3  1, k  2  , pelo que RQ  12   k  2   1   k  2 


2 2

Portanto, para todo o k  , PQ  RQ , pelo que basta resolver uma das equações PQ  2 ou RQ  2 .

Assim:

 
2
PQ  2  1   k  2   2  1  k 2  4k  4  2 2  k 2  4k  5  4  k 2  4k  1  0 
2

0

4   4  4  1 1
2
4  12 4  22  3 42 3
k  k k k   k 2 3
2 1 2 2 2

 k  2 3  k  2 3

17.

17.1.

▪ O ponto B pertence ao eixo Oy e com tem ordenada 2. Logo as suas coordenadas são  0, 2  .

▪ Tem-se que C  B  BC   0,2    7, 3   7, 1 e que D  C  CD  C  DC   7, 1   6,2   1, 3 .

Como os pontos A e D são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares, as coordenadas do ponto A são
 3,1 .

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17.2. Seja  a amplitude do ângulo formado pelas retas AB e AD. Tem-se:

AB  AD  3,1   4,  4  3  4  1   4  8 8 8
cos        
AB  AD  3,1   4,  4  32  12  42    4 
2 10  32 320 2 5
6

8 8 1 1
    cos  
26  5 23  5 5 5

 
O ângulo entre duas retas é sempre um ângulo agudo (caso não sejam paralelas nem perpendiculares), pelo que    0,  .
 2

Cálculos Auxiliares: AB  B  A   0,2   3,1   3,1 ; AD  D  A  1, 3   3,1   4, 4 .

Assim:

▪ tg      tg      tg 

 7   8      
▪ cos      cos       cos    4    cos       sen 
 2   2 2  2  2

 7 
Logo, tg      5cos       tg   5sen  .
 2 

Pela fórmula fundamental da trigonometria, tem-se:

2
 1  1 4 4
sen   cos   1  sen   
2 2
  1  sen   1   sen    sen   
2 2 2

 5 5 5 5

  4 4 2
Como    0,  , vem que sen    sen    sen  
 2 5 5 5

2
sen  5
Por outro lado, tg   , pelo que tg    2.
cos  1
5

 7  2 5
Logo, tg      5cos        tg   5sen    2  5   2  2 5 .
 2  5

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2 1
17.3. Tem-se que o vetor DC  6,2  é um vetor diretor da reta DC pelo que mDC   .
6 3

Seja t a reta perpendicular à reta DC que contém o ponto A.

1 1
Assim mt      3 e portanto a equação reduzida da reta t é do tipo y  3x  b .
mDC 1
3

Como o ponto A  3,1 pertence à reta t, substituindo-o na sua equação, tem-se:

1   3    3  b  1  9  b  b   8 .

Então, a equação reduzida da reta t é dada por y   3x  8 .

Seja então  a inclinação da reta t.

Assim, tg  mt   3    arctg   3  180º  108º e portanto   108º .

17.4. Tem-se que:

▪ o vetor AB é um vetor diretor da reta AB, onde AB  B  A   0,2   3,1   3,1 .

1 1
Logo mAB  pelo que a equação reduzida da reta AB é do tipo y  x  b .
3 3

1
Como o ponto B  0,2  pertence à reta AB então, a equação reduzida da reta AB é dada por y  x  2 e portanto,
3
1
segmento de reta  AB  pode ser definido pela condição y  x  2   3  x  0 .
3

 1 
Como o ponto P pertence ao segmento de reta  AB  , as suas coordenadas são da forma  x, x  2  , com
 3 
3  x  0 .

▪ o vetor OP é um vetor diretor da reta OP e o vetor DC é um vetor diretor da reta DC.

As retas OP e DC são perpendiculares se os vetores OP e DC também o forem, isto é:

OP  DC  OP  DC  OP  DC  0

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 1   1 
Como OP  P  O   x, x  2    0,0    x, x  2  , vem que:
 3   3 

 1  1  2
OP  DC  0   x, x  2    6,2   0  6 x   x  2   2  0  6 x  x  4  0  18 x  2 x  12  0 
 3  3  3

12 3
 20 x  12  x   x
20 5

3 1 1  3 1 9  3 9
Logo, se x   , então x  2       2    2  , pelo que P   ,  .
5 3 3  5 5 5  5 5

   
17.5. Tem-se que OP  AC  DC  0  OP  AC  CD  0  OP  AD  0 .

 
Portanto, a equação OP  AC  DC  0 define a reta que contém a origem e é perpendicular ao vetor AD . Mas,
neste caso, como os pontos A e D são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares, a reta define pela
equação dada é a bissetriz dos quadrantes ímpares e também é a mediatriz do segmento de reta  AD  .

 
t : OP  AC  DC  0

O x

18.

18.1. Tem-se que:

▪ a medida do comprimento do raio da circunferência de centro em C que contém o ponto A é igual a:

AC   1  22    2  12    32   12  10

 10 
2
Logo, a sua equação é dada por  x  2    y  1    x  2    y  1  10 .
2 2 2 2

▪ o ponto B pertence ao eixo Ox, pelo que as suas coordenadas são do tipo  x,0  .

Como o ponto B também pertence à circunferência de centro em C que contém A, substituindo as suas coordenadas
na sua equação, vem:

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 x  22   0  12  10   x  22  10  1  x  2   9  x  2   3  x  2  3  x  1  x  5

Como a abcissa de B é positiva, tem-se B  5,0  .

▪  AB  é um diâmetro da circunferência se os vetores AB e AC forem colineares. Tem-se:

AB  B  A   5,0   1, 2    6,2  e AC  C  A   2, 1   1, 2   3,1

Assim, AB  2 AC , pelo que os vetores AB e AC são colineares e portanto  AB  é um diâmetro da circunferência.

18.2. Seja M o ponto médio do segmento de reta  BC  . Assim:

 x  xC yB  yC   5  2 0  1   7 1 
M  B     , 
2   2
, ,
 2 2  2 2

A reta r é a mediatriz do segmento de reta  BC  , portanto, sendo P  x, y  um ponto do plano, a sua equação é dada
por MP  BC  0 .

 7 1
Tem-se que MP  P  M   x  , y   e que BC  C  B   2, 1   5,0   3, 1 .
 2 2

Logo:

 7 1 21 1 20
MP  BC  0   x  , y      3, 1  0   3x   y   0   3x   y  y   3x  10
 2 2 2 2 2

Sendo  a inclinação da reta r, tem-se tg  mt   3    arctg   3  180º  108,4º .

Outra resolução: Seja P  x, y  um ponto do plano. A equação PB  PC define a mediatriz do segmento de reta
 BC  , isto é, define a reta r. Assim:

PB  PC   x  5   y  0   x  2    y  1  x2  10 x  25  y 2  x2  4 x  4  y 2  2 y  1 
2 2 2 2

  2 y  6x  5  25   2 y  6 x  20  y   3x  10

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18.3. Como o ponto P pertence à reta r, vem que P  x,  3x  10  .

As retas r e BC são perpendiculares, pelo que para que a reta DP seja paralela à reta BC terá de ser perpendicular à
reta r, ou seja:

DP BC  DP  r  DP  r  0 , sendo r um vetor diretor da reta r

Como o declive da reta r é  3 , um seu vetor diretor é r 1,  3 .

16 8
Logo, DP  r  0   x  2, 3x  6   1, 3  0  x  2  9 x  18  0  10 x  16  x  x .
10 5

8 8   8 24   8 26 
Portanto, P  ,  3   10    ,   10    ,  .
 5 5   5 5  5 5 

Cálculo Auxiliar: DP  P  D   x, 3x  10   2,4    x  2, 3x  6  .

18.4. Tem-se que:

1 1
▪ o vector BC   3, 1 é um vetor diretor da reta BC, pelo que mBC   e portanto a equação reduzida da reta
3 3
1
BC é do tipo y  x  b .
3

1 5
Como o ponto B  5,0  pertence à reta BC então, substituindo-o na sua equação, vem: 0   5  b  b   .
3 3

1 5
Assim, a equação reduzida da reta BC é y  x  .
3 3

▪ uma condição que define a região sombreada da figura é:

1 5
 x  22   y  12  10  y  x   y   3x  10
3 3

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▪ Consideremos a seguinte figura:

O 2 B
x
1 M

C
A
D
r

Seja  a amplitude do ângulo BCD, tem-se:

10
CM 10 1 
cos    2    
CD 
10 2 10 2  0,  3
2  

MD    MD 3 30
Portanto, sen    sen     MD  10   .
CD 3 10 2 2

 10 30

CM  MD  2  5  300 
 10 
2
Logo, Asombreada  AsetorBCD  A MCD  3     10  2
2 2 6 2 3 8

5 102  3 5 10 3 5 5 3  3
       5   
3 8 3 8 3 4 3 4 

19.

19.1. Consideremos a seguinte figura:

B s
3

4 3
  
C O A D x

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Como BC  BA  AC , vem que:

   
BC  AB  BA  AC  AB  BA  AB  AC  AB   AB  AB  AC  AB  cos     
2   cos 
  AB AB   AB

2
  AB  AC  AB  cos 

Tem-se que:

▪ AB  AB  4 e como o triângulo  ABC  é isósceles, vem que AC  AB  4

▪ a ordenada do ponto B é 3, pelo que BD  3 e portanto, pelo teorema de Pitágoras:

2 2 2 2 2
AB  AD  BD  42  AD  32  AD  16  9  AD  7
AD  0

AD 7
Logo, cos    .
AB 4

2 7
 BC  AB   AB  AC  AB  cos    42  4  4   16  4 7 .
4

Outra resolução: Já vimos que AD  7 , pelo que a abcissa de B é 1  7 e portanto B 1  7,3  


Como o triângulo  ABC  é isósceles e AB  4 , vem que AC  AB  4 e portanto a abcissa de C é 1  4   3 ,
pelo que C   3,0  .

Assim, tem-se:


BC  C  B    3,0   1  7,3   4  7,  3    e 
AB  B  A  1  7,3  1,0     7,3 
Portanto:

      7
2
BC  AB   4  7,  3  7,3   4  7  7  3  3   4 7   9   4 7  7  9  16  4 7

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19.2.

a) Tem-se que:

1 1 3 3 3
▪ cos 2   sen 2     1  2sen 2      2sen 2   sen 2    sen   
1 sen 2 
2 2 2 4 4

  3 3  ˆ      2 .
Como    0,  , com que sen   0 , pelo que sen        CAB
 2 4 
2   0,  3 3 3
2  

▪ o ângulo ACB é a inclinação da reta s e como o triângulo  ABC  é isósceles, vem que ACB
ˆ  ABC
ˆ pelo que:

2 

ˆ 
ACB 3  3 
2 2 6

  3 3
Logo, o declive da recta s é igual a tg    e portanto a sua equação reduzida é da forma y  xb.
6 3 3

▪ também pelo facto de  ABC  ser isósceles vem que AC  AB  4 , pelo que as coordenadas do ponto C são
  3,0  , pois a abcissa do ponto A é 1. Assim, Substituindo-o na equação de s vem:

3
0   3  b  0   3  b  b  3 .
3

3
 s: y  x 3
3

b) Tem-se que:

  
▪ a inclinação da reta r é pelo que o seu declive é igual a tg    3 e portanto a sua equação reduzida é da
3 3
forma y  3 x  b .

Como o ponto A 1,0  pertence à reta r, substituindo as suas coordenadas na sua equação, vem:

0  3 1  b  b   3

 r : y  3x  3

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▪ B é o ponto de intersecção entre as retas r e s. Assim, utilizando um sistema de equações determinamos as suas
coordenadas:

 3  3  x
y  x 3  3x  3  x  3 x 1   1  3x  3  x  3 
2 x  6
 3  3  3   
 3 3
   
 

y  3x  3 y  3x  3 

x  3
 x  3


  


 B 3, 2 3  

 y 3 3 3 
 y 2 3

c) Seja t a reta perpendicular à reta r que contém o ponto B.

Como t é perpendicular e r vem que mt  


1
mr

1
3
e portanto um vetor diretor de t é t  3,1 .  

   
Como B pertence à reta t, vem que t :  x, y   3,2 3  k  3,1 , k  .

20.

20.1. Tem-se que:

▪ a circunferência está centrada no ponto C   2,3 e como o ponto O pertence à circunferência, o seu raio é igual a

OC  OC .

Tem-se que OC  C  O    2,3   0,0     2,3 , pelo que OC    2  33  13 .


2

Logo uma a equação da circunferência é  x  2    y  3   13    x  2    y  3  13 .


2 2 2 2 2

▪ o ponto Q tem ordenada 5 e pertence à circunferência. Assim, na equação da circunferência, y por 5, vem:

 x  2   5  3  13   x  2   13  4  x  2   9  x  2   3  x  2  3  x   5  x  1
2 2 2

Como a abcissa do ponto Q é positiva, vem que a sua abcissa é 1 e as suas coordenadas são 1,5  .

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20.2. A reta r é tangente à circunferência no ponto Q, pelo que é perpendicular ao segmento de reta QC 

Assim, P  x, y  um ponto do plano pertencente à reta r, a equação da reta r é dada por QP  QC  0 .

Tem-se que QP  P  Q   x, y   1,5   x  1, y  5 e que QC  C  Q    2,3  1,5    3,  2  .

Assim vem:

r : QP  QC  0   x  1, y  5    3,  2  0   3 x  1  2  y  5  0   3x  3  2 y  10  0 

  2 y  3x  13  2 y   3x  13
 1

Outra resolução: a reta r é tangente à circunferência no ponto Q, pelo que é perpendicular ao segmento de reta
1
QC  . Assim, mr   .
mCQ

2 2 1 3
Como QC   3,  2  , vem que mQC   pelo que mt     e portanto a equação reduzida da reta r é
3 3 mQC 2
3
dada por r : y   x  b .
2

3 3 13
Como o ponto Q 1,5 pertence à reta r, substituindo-o na sua equação vem: 5    1  b  b  5   b  .
2 2 2

3 13
Assim, r : y   x   2 y   3x  13 .
2 2 2

20.3. Tem-se que:

▪ o ponto simétrico de C em relação ao eixo Ox é o ponto de coordenadas   2,  3

3
▪ a reta s é paralela à reta r pelo que ms  mr   e portanto um vetor diretor da reta s é s  2,  3 .
2

Assim uma equação vetorial da reta s é  x, y     2,  3  k 2,  3  , k 

3  3
Sendo  a inclinação da reta s, tem-se tg   ms      arctg     180º  123,7º .
2  2

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20.4. Tem-se que:

▪ o triângulo OCQ é rectângulo em C se os vetores OC e QC forem perpendiculares, isto é, se OC  QC  0 .

Assim, tem-se OC  QC    2,3    3,  2   6  6  0 , pelo que o triângulo OCQ é rectângulo em C.

ˆ   , e portanto:
▪ OC  CQ  13 e OCQ
2


OC  CQ  13  13 13 13 13  26
 13 
2 2
Asombreada  AsetorOCQ  AOCR  2  OC       
2 2 4 2 4 2 4

21. Tem-se que:

▪ AB  BC  DC  AD , pois o prisma é regular

AB
▪ M é o ponto médio de  BC  vem que BM  CM 
2

Como AE  a , vem que o volume v, do prisma  ABCDEFGH  , é dado por:

2 2 v
v  A ABCD  AE  v  AB  AB  a  v  AB  a  AB 
a

Assim, como EM  EA  AB  BM e DM  DC  CM , vem:


EM  DM  EA  AB  BM  DC  CM   
 EA  DC  EA  CM  AB  DC  AB  CM  BM  DC  BM  CM
 0, EA DC  0, EACM  0, AB CM  0, BM  DC

 0  0  AB  DC  cos  0º   0  0  BM  CM  cos 180º 


 AB  DC  AB AB AB
 BM  CM 
2 2

2
AB AB AB 3 3 v 3v
  1  AB 
2 2
 AB  AB  1    AB   
2 2 4 4 4 a 4a

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Outra resolução: considere-se o prisma representado num referencial o.n. Oxyz, onde D coincide com a origem do
referencial tais que:

▪ o ponto A pertence ao semi-eixo positivo Ox e tem abcissa b, b  0

▪ o ponto C pertence ao semi-eixo positivo Oy

▪ o ponto H ao semi-eixo positivo Oz

Ha G

E
F

C
D b y
M
A
b B
x

Seja b, com b  0 , a abcissa do ponto A.

Assim como, AD  DC  b e AE  a , vem:

v
v  V ABCDEFGH   A ABCD  AE  v  b  b  a  v  b 2  a  b 2 
a

b 
Mas, D  0,0,0  , E  b,0, a  e M  , b,0  , pelo que:
 2 

b   b  b  b 
EM  M  E   , b,0    b,0, a     , b,  a  e DM  M  E   , b,0    0,0,0    , b,0 
2   2  2  2 

Logo:

 b  b  b b b2 3 3 v 3v
EM  DM    , b,  a    , b,0      b  b  a  0    b 2  b 2   
 2  2  2 2 4 4 4 a 4a

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22.

22.1. Tem-se que:

x 2  y 2  z 2  4 x  4 z  4  0  x 2  4 x  22  y 2  z 2  4 z  22  22  22  4   x  2   y 2   z  2   4
2 2

 x  2 2  z  2 2

Assim, a superfície esférica está centrada no ponto de coordenadas  2,0, 2  e a medida do comprimento do seu raio é
2, pelo que:

G  2,0,2  , A  2,0,0  , B  2,2,2  , C  0,0,2  , D  2, 2,2  , E  4,0,2  e F  2,0,4 

Seja n  a, b, c  um vetor normal ao plano ABE. Este vetor é perpendicular aos vetores AB e AE , dois vetores não
colineares paralelos ao plano ABE.

Tem-se AB  B  A   2,2,2    2,0,0    0,2,2  e AE  E  A   4,0,2    2,0,0    2,0,2 

Assim:


 AB  n  0  0, 2, 2    a, b, c   0 
 2b  2c  0 2b   2c
 b   c

    
 AE  n  0 
  2,0, 2    a, b, c   0 2a  2c  0 2a   2c a   c

Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma   c,  c, c  , com c  \ 0 . Fazendo, por
exemplo, c  1 , um vetor normal de ABE é n 1,1, 1 .

Assim, ABE : x  y  z  d  0 .

Como o ponto A pertence ao plano ABE, vem: 2  0  0  d  0  d   2 .

Logo, ABE : x  y  z  2  0  x  y  z  2 .

22.2. Tem-se:

 x  y  z  2 2  3k  2   4  4k   2 2  3k  2  4  4k  2 7 k  2
   
 x  2  3k  x  2  3k  x  2  3k
   x  2  3k
    
y  2 y  2 y  2 y  2
   
 z  4  4k  z  4  4k  z  4  4k  z  4  4k

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 2  2  2
k  7 k  7 k  7
  
 2  6  20
 x  2  3  7  x  2  7  x  7
  
y  2 y  2 y  2
  
  
z  4  4  2 z  4  8  z  20
 7  7  7

 20 20 
 As coordenadas do ponto de interseção do plano ABE com a reta r são  , 2,  .
 7 7 

22.3. Tem-se que:

▪ o ponto T pertence ao eixo Oy e tem a mesma ordenada que o ponto B, as suas coordenadas são  0, 2,0 

 x  2  3k

▪ o ponto Q pertence à reta r :  x, y, z    2,0,4   k  3,0, 4  , k   y  2 , k , pelo que as

 z  4  4k
coordenadas de Q são do tipo  2  3k ,2,4  4k 

▪ O triângulo TQF  é retângulo em Q se QT  QF  QT  QF  0

QT  QF  0    2  3k ,0,4k  4     3k , 2,  4k   0    2  3k  3k   0    2    4k  4   4k  0 

 6k  9k 2  16k 2  16k  0  25k 2  10k  0  5k  5k  2   0

2
 5k  0  5k  2  0  k  0  k 
5

Logo:

▪ se k  0 então Q  2  3  0,2,4  4  0   2,2,4

2  2 2  6 8   16 12 
▪ se k  então Q  2  3  , 2, 4  4     2  , 2, 4     , 2, 
5  5 5  5 5  5 5

Cálculos Auxiliares:

QT  T  Q   0,2,0   2  3k ,2,4  4k     2  3k ,0,4k  4  e QF  F  Q   2,0,4    2  3k ,2,4  4k    3k,  2,4k 

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 
22.4. O ponto P 2cos2  ,sen  ,2sen  pertence ao plano ABE definido por x  y  z  2 .

Assim, substituindo as coordenadas de P na equação de ABE, tem-se:

 
2cos2   sen   2sen   2  2 1  sen 2   sen   2  2  2sen 2   sen   2 

 sen   2sen   1  0  sen   0   2sen   1  0

1
 sen   0  sen   
2

 7
   k      2k     2k , k 
6 6

 3  7
Como     ,  , tem-se   , pelo que as coordenadas de P são:
 2  6

 2

  7   7   7     3 1  1   3 1  3 1 
P  2cos 2   ,sen   , 2sen    2  
  
 ,  , 2       2  ,  , 1   ,  , 1
  6   6   6    2  2  2   4 2  2 2 
 

3 1 1
22.5. Tem-se que Q  D  DG  D  DG  DG  G  GB .
2 G 2  GB 2

1
Mas G  GB define o ponto médio do segmento de reta  BG  , pelo que o ponto Q é o ponto médio do segmento de
2
reta  BG  .

Logo, a condição DB  QP  0 define o plano perpendicular ao vetor DB (e portanto perpendicular também ao vetor
GB , visto que os vetores DB e GB são colineares, DB  2 GB ) que contém o ponto médio do segmento de reta
 BG  , ou seja, define o plano mediador do segmento de reta  BG  .

23.

23.1. Tem-se que:

▪ o ponto A pertence ao eixo Ox e portanto as suas coordenadas são da forma  x,0,0  . Como o ponto A pertence ao
plano  , substituindo -o na sua equação vem, 3x  4  0  6  0  24  3x  24  x  8 .

Logo, A 8,0,0 

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▪ O ponto B pertence ao eixo Oy e portanto as suas coordenadas são da forma  0, y,0  . Como o ponto B pertence ao
plano  , substituindo -o na sua equação vem, 3  0  4 y  6  0  24   4 y  24  y   6 .

Logo, B  0,  6,0 

Seja T  x, y, z  um ponto do espaço.

Uma equação da superfície esférica de diâmetro  AB  é dada por AT  BT  0 , pois T pertence à superfície esférica
se e somente se o ângulo APB for reto.

Assim:

AP  BP  0   x  8, y, z    x, y  6, z   0  x  x  8  y  y  6   z 2  0  x 2  8x  y 2  6 y  z 2  0 

 x 2  8 x  42  y 2  6 y  32  z 2  42  32   x  4    y  3  z 2  25
2 2

 x 4
2
 y  3
2

Portanto uma equação da superfície esférica de diâmetro  AB  é  x  4    y  3  z 2  25 , tem centro no ponto


2 2

de coordenadas  4,  3,0  e a medida do comprimento do seu raio é 5.

Por fim, substituindo o ponto P 1, 1,3 na equação da superfície esférica de diâmetro  AB  , tem-se:

1  42   1  32  32  25   32  22  9  25  9  4  9  25  22  25 . Afirmação falsa

Logo, o ponto P não pertence à superfície esférica de diâmetro  AB  .

23.2. Tem-se que o ponto C pertence ao eixo Oz e portanto as suas coordenadas são da forma  0,0, z  . Como o
ponto C pertence ao plano  , substituindo-o na sua equação vem, 3  0  4  0  6z  24  6z  24  z  4 .

Logo, C  0,0,4 

▪ Seja  o plano que contém a recta s e o ponto C.

O ponto de coordenadas 1,1,0  pertence à recta s, designemos esse ponto por Q.

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Consideremos a figura seguinte:

n

s
s C
 Q

O vetor s  3, 2,  3 é um vetor diretor da reta s. Seja n  a, b, c  um vetor normal ao plano  . Este vetor é
perpendicular aos vectores QC e s , dois vetores não colineares paralelos ao plano  .

Assim, tem-se:

  1, 1, 4    a, b, c   0 
QC  n  0   a  b  4c  0 a  4c  b

    
 
 s  n  0 
 3, 2,  3    a , b, c   0 
3a  2 b  3c  0 
3   4c  b   2b  3c  0


 
 a  4c  9c
 a   5c

   
12c  3b  2b  3c  0 
  b  9c  0 
b  9c b  9c

Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma   5c,9c, c  , com c  \ 0 . Fazendo, por
exemplo, c  1 , um vetor normal a  é n   5,9,1 . Assim,  : 5x  9 y  z  d  0 .

Como o ponto C pertence ao plano  substituindo-o na sua equação vem  5  0  9  0  4  d  0  d   4 .

Logo,  :  5x  9 y  z  4  0   5x  9 y  z  4 .

Cálculo Auxiliar: QC  C  Q   0,0,4  1,1,0   1, 1,4 

23.3.

a) Tem-se que:

▪ AC  C  A   0,0,4   8,0,0     8,0,4  , sendo este um vetor diretor da reta AC e o vetor r  4,15,8 é um
vetor diretor da reta r.

As retas r e AC são perpendiculares se r for perpendicular ao vector AC , ou seja:

r  AC  r  AC  r  AC  0

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Assim:

r  AC   4,15,8    8,0,4   4    8  15  0  8  4   32  0  32  0

Logo as retas r e AC são perpendiculares.

▪ A reta AC contém o ponto A e o vetor AC   8,0,4  é um seu vetor diretor.

Portanto uma condição que define a reta AC é  x, y, z   8,0,0      8,0,4  ,   .

Formando um sistema com as condições que definem as duas retas, tem-se:

 2
 x  4
 5
 x  4k   
  6  2
 y   6  15k 0   6  15k 15  k k 
    5
 x, y, z    0,  6,0   k  4,15,8  , k   z  8k


  

     z  8  2 
 x, y, z    8,0,0      8,0, 4  ,    x  8  8    5
   
y  0 y  0  
  y  0 
 z  4   y  0
 


 8
x  5  8  8  8
 x  x  x
 5 5 5
   
k 
2   
 5   
  16  16  16
z  16  z   z  z 
  5  5  5
 5   
8  8  32  4
  8  8 8  8  5   5  8   5
5   
 y  0 y  0 y  0
y  0   
  16  16  4
16      
 5  4  20  20  5

 8 16 
Logo, as retas r e AC são concorrentes no ponto P de coordenadas  ,0,  .
5 5

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b) Tem-se que  x, y, z    0,  6,0   k  4,15,8 , k  , pelo que o ponto de coordenadas  0,  6,0  pertence à reta
r.

Mas o ponto de coordenadas  0,  6,0  é precisamente o ponto B, pelo que B pertence á reta r.

De uma outra maneira: substituindo B na equação vetorial de r, vem:

0  0  4 k  4k  0 k  0
  
 0,  6,0    0,  6,0   k  4,15,8   6   6  15k  15k  0  k  0 , k 
  
0  0  8k
 8k  0
 k  0

Logo, o ponto B pertence à reta r.

 8 16   8 16 
Tem-se BP  P  B   ,0,    0,  6,0    ,6,  .
5 5 5 5

2 2
 8 16  8  16  64 256 64  900  256 1220
Assim, BP   ,6,      62      36    
5 5 5 5 25 25 25 5

22  5  61 2 305
 
5 5

c) Consideremos a figura seguinte:

B O y

A
x

2 305
80 
AC  BP 5 80  305 24  5  5  61 22  5  61
Assim, A ABC        4 61 .
2 2 5 5 5

2 305
Cálculos Auxiliares: BP  BP    8,0,4   8
2
; AC  AC    02  42  64  16  80
5

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24.

24.1. A reta BD é a interseção dos planos ABD e BCD. Assim:

3x  y  z  9
 3x  y  x  3 y  7  9 
 4 x  2 y  2 
 2 y  2  4 x  y  1  2 x

     
x  3y  z   7
 x  3y  7  z
 
 
 
 x  3  1  2 x   7  z

 y  1  2 x
  y  1  2 x

 
z  x  6x  3  7
  z   5 x  10

Logo:

 y  1  2  0
  y  1

▪ fazendo x  0 tem-se   , pelo que o ponto P  0, 1,10  pertence à reta BD
 z   5  0  10 
  z  10

 y  1  2  1
 y 1

▪ fazendo x  1 tem-se   , pelo que o ponto Q 1,1,5 pertence à reta BD
 z   5  1  10 
 z  5

Portanto, um vetor diretor da reta BD é PQ  Q  P  1,1,5   0, 1,10  1,2,  5 e portanto, uma equação
vetorial da reta BD é  x, y, z    0, 1,10  k 1,2,  5 , k  .

24.2. Tem-se que A  3,0,0  e que o ponto C pertence ao eixo Ox, pelo que portanto as suas coordenadas são da
forma  x,0,0  .

Como o ponto C pertence ao plano BCD, substituindo-o na sua equação vem:

x  3 0  0   7  x   7

Logo, C   7,0,0  .

Como o ponto T  1,  2, 10  pertence ao plano ACD, os vetores AC e AT são dois vetores não colineares
paralelos ao plano ACD e portanto, perpendiculares ao vetor nACD  a, b, c  , vetor normal ao plano ACD.

Assim, tem-se:

AC  C  A    7,0,0   3,0,0   10,0,0  e AT  T  A   1,  2, 10   3,0,0     4, 2, 10 

e portanto:

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 AC  nACD  0   10,0,0    a, b, c   0 10a  0
 a  0

       

 AT  n ACD  0 
  4,  2, 10    a , b, c   0 
  4 a  2b  10c  0 
  4  0  2b  10c  0

a  0
 a  0

 
 2b  10c
 b   5c

Concluímos então que as coordenadas do vetor nACD são da forma  0,  5c, c  , com c  \ 0 . Fazendo, por
exemplo, c  1 , um vetor normal a ACD é nACD  0,  5,1 .

Como o ponto A pertence ao plano ACD uma sua equação cartesiana é dada por:

0  x  3  5  y  0   1 z  0   0  5 y  z  0  5 y  z  0
 1

24.3. Tem-se que:

▪ o ponto B pertence aos planos xOy : z  0 , ABD e BCD, pelo que podemos determinar as suas coordenadas
utilizando um sistema com as equações destes três planos:

z  0 z  0 z  0 z  0

 
 
 

3x  y  z  9  3x  y  0  9  3  3 y  7   y  9  9 y  y  21  9 
   
x  3y  z   7
 x  3y  0   7
 x  3y  7
 x  3y  7

z  0 z  0 z  0
  
 10 y  30   y  3  y  3
  
 x  3 y  7  x  3  3  7  x  2

Logo, B  2,3,0  .

Assim, AB  B  A   2,3,0    3,0,0    1,3,0  e BC  C  B    7,0,0   2,3,0    9,  3,0 , pelo que:

AB  BC   1,3,0    9,  3,0   1    9   3    3  0  0  9  9  0  0

e portanto, o triângulo  ABC  é retângulo em B.

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▪ o ponto D pertence aos planos ABD, BCD e ACD pelo que podemos determinar as suas coordenadas utilizando um
sistema com as equações destes três planos:

3x  y  z  9 3x  y  5 y  9 3 8 y  7   6 y  9 24 y  21  6 y  9 30 y  30



   
 

 x  3 y  z   7   x  3 y  5 y   7   x  8 y  7     
    
5 y  z  0
  z  5 y  z  5 y 
 

y 1 y 1
 
  x  8 1  7   x  1
 
 z  5  1  z  5

Logo, D 1,1,5 , pelo que, como a face  ABC  está contida no plano xOy, a altura da pirâmide é igual a
zD  5  5 .

AB  BC
A ABC 
2 5 10  3 10 5  10
 V ABCD   altura  5    25
3 i) 3 2 3 2

AC  ordenada de B
A ABC 
2 10  3
Ou V ABCD   altura  5   5  5  5  25
3 3 2 3

AB  BC
i) O triângulo  ABC  é retângulo em B pelo que a sua área é dada por , onde:
2

▪ AB  AB   1,3,0   1  32  02  1  9  10
2

▪ BC  BC    9,  3,0    9    3  02  81  9  90  9  10  9  10  3 10
2 2

25.

25.1. Os vetores u e v são perpendiculares se u  v  0 . Assim:

u  v  0   a3 , a, a   1, a, 1  0  a3  a 2  a  0  a  a 2  a  1  0  a  0  a 2  a  1  0 

1  12  4  1  1 1  5
a0  a a0  a
2 1 2

1  5 1  5
a0  a  a
2 2

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1  5 1  5 1  5
Logo, como a  0 , vem que a   a , isto é, u e v são perpendiculares se a  ou
2 2 2
1  5
se a  , pelo que a proposição é falsa.
2

25.2.

a) Se w é perpendicular a u , então w  u  0 . Assim:

w  u  0   2, 1, 1   a3 , a, a   0  2a3  a  a  0  2a3  2a  0  2a  a 2  1  0 

 2a  0  a 2  1  0  a  0  a 2  1  a  0  a   1

 a  0  a  1  a  1

Logo, como a  0 , vem que a  1  a  1 .

b) Se o plano é perpendicular a w  2, 1, 1 , então w é um vetor normal a esse plano.

Como o plano contém o ponto A  3,2,  2  , uma equação cartesiana que o define é:

2  x  3  1 y  2  1 z  2   0  2 x  6  y  2  z  2  0  2 x  y  z  6

25.3.

a) Se a  2 , então u  23 ,2,2   8,2,2  e v 1,2, 1 .

Os vetores u , v e t são paralelos ao mesmo plano se o vetor t for paralelo a um plano paralelo aos vetores u e v ,
isto é, se t for perpendicular a um vetor normal de um plano paralelo aos vetores u e v .

Seja n  n1 , n2 , n3  esse vetor. Tem-se:

u  n  0 
  8, 2, 2    n1 , n2 , n3   0 8n1  2n2  2n3  0 
 8n1  n3  n1  2n3  0 7n1  3n3  0
         

v  n  0 
1, 2,  1    n , n
1 2 3 , n   0 
 1
n  2 n2  n3  0 
 2
2 n  n3  n1 
 2
2 n  n3  n1

 7n  7n  7n  7n
 n3   1  n3   1  n3   1  n3   1
3n
 3   7 n1  3  3  3  3
    
2n2  n3  n1
  7n
2n2   1  n1

2n2  
10n1 
n2  
10n1  5n
n2   1

 3 
 3 
 6 
 3

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 5n 7n 
Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma  n1 ,  1 ,  1  , com n1  \ 0 . Fazendo, por
 3 3 
exemplo, n1  3 , um vetor normal de um plano paralelo a u e v é n  3,  5, 7  .

Assim, t e n são perpendiculares se t  n  0 , pelo que:

10 5
t  n  0   b,2, b    3,  5, 7   3b  10  7b  0   4b  10  b   b
4 2

b) Um vetor normal ao plano  é perpendicular aos vetores u e v , que são dois vetores não colineares paralelos a
 . Na alínea anterior vimos que o vetor n  3,  5, 7  é perpendicular aos vetores u e v , pelo que este é um vetor
normal a  .

Como   3,4,5 pertence a  , vem que uma equação cartesiana do plano  é:

 : 3 x  3  5  y  4  7  z  5  0  3x  9  5 y  20  7 y  35  0  3x  5 y  7 y   64

c) Tem-se que r :  x, y, z    10,0,10  k  2, 1,1 , k  .

Utilizando um sistema de equações vamos determinar as coordenadas do ponto Q:

3  10  2k   5   k   7 10  k    64

3x  5 y  7 z   64  x  10  2k
  
 x, y, z    10,0,10   k  2, 1, 1 , k  y  k

 z  10  k

 30  6k  5k  70  7 k   64

 x  10  2k

y  k

 z  10  k

18k  36 k  2 k  9
  
 x  10  2k  x  10  2  2  x   6
  
 y   2  y   9 y  2
  
 z  10  k  z  10  2  z  8

Logo, Q   6,  2,8 .

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26.

26.1.

a) os planos  e  são estritamente paralelos se:

▪ o vetor n  5,  2,3 , que é um vetor normal a  , for colinear com o vetor n   5,2,  3 , que é um vetor normal a
.

▪ um ponto do plano  não pertencer ao plano  .

Assim:

▪ como n   n , vem que os vetores n e n são colineares, pelo que os planos  e  ou são coincidentes ou
são estritamente paralelos.

▪ se x  z  0 , vem que 5  0  2 y  3  0  4  y   2 , pelo que o ponto de coordenadas  0,  2,0  pertence ao


plano  . Este ponto não pertence ao plano  , pois  5  0  2  2  3  0  3  0  1  0 , que é uma proposição
falsa.

 A proposição é verdadeira.

b) A reta r e o plano  são perpendiculares se o vetor r  1, 1,1 , vetor diretor de r, e o vetor n forem colineares,
isto é, se existir um   \ 0 tal que r    n .

 1
   3
1  3 
  1
r    n   1, 1,1    3,  2,3  1   2   
  2
1  3 
  1
 3

 O sistema é impossível, pelo que a proposição é falsa.

c) A reta AB está contida no plano  se A e B pertencerem a  . Assim:

▪ substituindo as coordenadas de A na equação cartesiano plano  , vem  5  2  2  8  3 1  3  0  0  0

 O ponto A pertence ao plano  .

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▪ substituindo as coordenadas de B na equação cartesiano plano  , vem:

 5  4  2  7  3    3  3  0   20  14  9  3  0  0  0

 O ponto B pertence ao plano  .

 A reta AB está contida no plano  , pelo que a afirmação é verdadeira.

26.2. Um vetor diretor da reta r é r  1, 1,1 e um vetor diretor da reta s é s 1,1,3 . As retas r e s são
perpendiculares se os vetores r e s também o forem, isto é, r  s  r  s  r  s  0 . Assim:

r  s   1, 1,1  1,1,3  1  1  3  1  0

Logo, as retas r e s não são perpendiculares.

Vejamos se as retas r e s são concorrentes. Utilizando um sistema de equações, vem:

x  2  k   2  k k  2  
  
y  k 2     k 2     2  
  
 x, y, z    2,0,1  k  1, 1,1 , k  z  1  k

1  3  1  k

1  3  1  2  

   
 x, y, z    0,  2, 1   1,1,3 ,   x    
  
y  2    
  
 z  1  3  

k  2   k  2  1 k  2  1 k  2  1
   
0  0 0  0 0  0 0  0
   
4  4   1   1   1
   
   
  x  1 x  1
   
  y  2 1  y  1
   
   z  1  3  1  z  2

Logo, as retas r e s são concorrentes no ponto de coordenadas 1, 1,2  .

Assim, as retas r e s definem um plano em que os vetores r  1, 1,1 e s 1,1,3 são dois vetores não colineares
paralelos a esse plano. Esse plano contém o ponto de coordenadas  2,0,1 (este é um ponto da reta r, também
contém o ponto de coordenadas 1, 1,2  , ponto de intersecção entre as retas r e s).

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Assim, sendo n  a, b, c  um vetor normal ao plano, tem-se:

  1, 1,1   a, b, c   0 
r  n  0   a  b  c  0 
c  b  a a   b

    
 1,1,3   a, b, c   0
s  n  0  a  b  3c  0
 c  b  b  3c  0 
 c  0

Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma   b, b,0  , com c  \ 0 . Fazendo, por exemplo,
c  1 , um vetor normal ao plano é n  1,1,0  . Assim, uma equação cartesiana do plano definido pelas recta r e s é da
forma,  x  y  d  0 .

Como o ponto de coordenadas  2,0,1 ao plano substituindo-o na sua equação vem  2  0  d  0  d  2 .


5 0  9  0  4  d  0  d   4 .

Logo, uma equação cartesiana do plano definido pelas rectas r e s é  x  y  2  0 .

26.3. Seja  o plano definido pela reta s e pelo ponto B.

Um vetor diretor da reta s é s 1,1,3 e o ponto C  0,  2,1 é um ponto de s.

O ponto B não pertence à reta s, pois, substituindo as suas coordenadas na condição que define s, obtém-se:


4     4
 

 4,7,  3   0,  2, 1   1,1,3 ,    7   2      9 , que é uma condição impossível.
 
 3  1  3  2
   3

Logo, os vetores s 1,1,3 e BC  C  B   0,  2, 1   4,7,  3    4,  9,2  não são colineares e são paralelos
a  e portanto, perpendiculares ao vetor n  a, b, c  , vetor normal ao plano  .

 s  n  0
 1,1,3   a, b, c   0
 a  b  3c  0
 a   b  3c

Assim,     
 BC  n  0 
   4,  9, 2    a , b, c   0 
  4 a  9b  2c  0 
  4   b  3c   9b  2c  0

 5b  15b  29b
 a  b  3c  a   b  3c a   b  3  14 a   b  14 a   14
    
    
4b  12c  9b  2c  0 
 14c  5b  5b  5b  5b
 c  c  c
 14  14  14

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 29b 5b 
Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma   , b,  , com b \ 0 . Fazendo, por
 14 14 
exemplo, c  14 , um vetor normal de  é n  29, 14,  5 .

Como o ponto B pertence ao plano  a sua equação cartesiana é dada por:

29  x  4  14  y  7   5  z  3  0  29 x  116  14 y  98  5z  15  0  29 x  14 y  5 z  33

27.

27.1.

a) Tem-se que A  CH  AE  A  AE  HC  E  ED  D .
ED

 


1 

b) Tem-se que AB  2  AF  DE   GD  AB   2 AF  DE   GD  AB  2 AF  AF  GD 
2 

 AF 

 AB  AF  GD  AB  BG  GD  AG  GD  AD
BG

27.2. O ponto E é o único comum aos planos ADE, CDE e ACE, isto é, é o ponto de interseção destes três planos.

Assim, formando um sistema com as equações destes planos, a solução que se obtém são as coordenadas de E. Tem-
se:

 x  4 y  3z  6  x  4 y  3z  6 

 
 

 5 x  y  3z  5   5  4 y  3z  6   y  3z  5  20 y  15 z  30  y  3z  5 
  
 10  4 y  3z  6   12 y  9 z  60 
10 x  12 y  9 z  60  40 y  30 z  60  12 y  9 z  60


 
   
   
 3z
 19 y  18 z  35    19   18 z  35  57 z  72 z  140
4 4
   
52 y  39 z  39 z  
 y  52  y  3z
 4

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Preparar o Exame | Matemática A

  28
 x  4  7  3 6
  3 x  6
 
  
 28  28  28
 15 z  140   z   z   z 
  3  3  3
  y  7 y  7
 y  3  28  
 4 3 

 28 
Logo, E  6,7,  .
 3 

Outra resolução: o ponto E é o único comum aos planos ADE, CDE e ACE. Assim, se o ponto de coordenadas
 28 
 6,7,  pertencer aos planos ADE, CDE e ACE, esse ponto é o E.
 3 

28
ADE: 6  4  7  3   6  6  28  28  6  6  6  proposição verdadeira
3

28
CDE: 5  6  7  3   5  30  7  28  5  5  5  proposição verdadeira
3

28
ACE: 10  6  12  7  9   60  60  84  84  60  60  60  proposição verdadeira
3

 28 
Logo, E  6,7,  .
 3 

27.3. Tem-se que DG  DC  CB  BG e HA  HC  CB  BA , pelo que:

DG  AH  DG  HA  DC  CB  BG  HC  CB  BA  DC  2CB  BG  BG  DC  2 CB  2DA
  BG   DC  DA

Mas, o ponto A pertence ao eixo Ox e portanto as suas coordenadas são da forma  x,0,0  . Como o ponto A pertence
ao plano ADE, substituindo-o na sua equação vem, x  4  0  3  0  6  x  6 .

Logo, A  6,0,0  .

Assim, DA  A  D   6,0,0   1,1,3   5, 1,  3 , pelo que:

DG  AH  2DA  2  5, 1,  3  10,  2,  6 

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Preparar o Exame | Matemática A

O vetor u    7,  2  3,3 2  9  é colinear com DG  AH se:

  7  2  3 3    3
2
 7 2  3 3 2  9   7 2  3 2  3   7 2  3
         
10 2 6 10 2 6 10 2 2 10 2

Portanto, vem:

 7 2  3
   2    7   10   2  3   2  14  10 2  30  10 2  2  44  0 
10 2

1  12  4  5    22  1  441
 5 2    22  0    
2 25 10

1  21 1  21 11
       2
10 10 5

Assim:

11  11  11 
2
 11 
2
  46 46 138 
▪ se    então u    7,     3,3      9     , , , pelo que:
5  5  5  5   5 25 25 
 

2 2 2 2 2 2
 46   46   138   46   46   138  36 35
u                   
 5   25   25   5   25   25  25

▪ se   2 então u  2  7,22  3,3  22  9     5,1,3 , pelo que u    5  12  32  35 .


2

  2

27.4.

a) Tem-se que F  A  AF  A  DE .
 DE

 28   19   19   19 
Como DE  E  D   6,7,   1,1,3   5,6,  , vem que F  A  DE   6,0,0    5,6,   11,6,  .
 3   3  3  3

Um vetor diretor de uma reta paralela a Oy é e2  0,1,0  , pelo que uma equação vetorial da reta paralela a Oy que
 19 
contém o ponto F é  x, y, z   11,6,   k  0,1,0  , k  .
 3

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Preparar o Exame | Matemática A

b) Um vetor normal ao plano ADE é nADE 1,  4,3 .

Um vetor normal a um plano paralelo ADE pode ser também nADE 1,  4,3 .

Por outro lado, tem-se que G  F  FG  F  DC . Como DC  C  D   0,5,0  1,1,3   1,4, 3 , vem:
 DC

 19   10 
G  F  DC  11,6,    1,4, 3  10,10, 
 3   3

Assim, uma equação cartesiana do plano paralelo ao plano ADE que contém o ponto G é:

 10 
1 x  10   4  y  10   3  z    x  10  4 y  40  3z  10  x  4 y  3z  20  0
 3

c) Seja  o plano perpendicular à reta r, definida por  x, y, z    2, 1,0  k   3,0,1 , k  e que contém o
ponto H.

Um plano é perpendicular a uma reta se um vetor normal desse plano for colinear com um vetor diretor dessa reta, em
particular, podem ser o mesmo vetor.

Assim, como um vetor diretor da reta r é   3,0,1 , um vetor normal a  pode ser n  3,0,1 .

Portanto  :  3x  0  y  z  d  0   3x  z  d  0

 28   19 
Tem-se que H  E  EH  E  DC   6,7,    1, 4,  3   5,11,  .
 DC  3   3

Como o ponto H pertence ao plano  , substituindo-o na sua equação vem:

19 26 26
3  5  d 0 d 0d  .
3 3 3

26
Logo,  :  3x  z   0  9 x  3z  26  0  9 x  3z  26 .
3   3

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Preparar o Exame | Matemática A

27.5. Seja n  a, b, c  um vetor normal ao plano DCG. Este vetor é perpendicular aos vetores DC e DG , dois
vetores não colineares paralelos ao plano DCG.

 10   1
Tem-se que DC  1,4,  3 e DG  G  D  10,10,   1,1,3   9,9,  , pelo que:
 3  3

 1, 4, 3   a, b, c   0  a  4b  3c  0 4b  3c  a



 DC  n  0   
   1  c  c 

 DG  n  0  9,9,    a , b, c   0 9 a  9b   0 9  4c  3c   9b   0
 3  3  3

 16c
   a  4  27  3c
   
 c  80c  80c  
36b  27c  9b   0 45b   0 45b   16c
 3  3  3 b
 27

 64c  17c
a  27  3c a   27
 
 
 16c  16c
b  27 b  27

 17c 16c 
Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma   , , c  , com c  \ 0 . Fazendo, por
 27 27 
exemplo, c  27 , um vetor normal a DCG é n  17,16,27  .

Logo, como D  DCG , uma equação cartesiana do plano DCG é:

17  x  1  16  y  1  27  z  3  0  17 x  17  16 y  16  27 z  81  0  17 x  16 y  27 z  80

Outra resolução: o plano DCG contém os pontos D, C e G que não são colineares.

Por três quaisquer pontos não colineares passa um único plano. Assim, se os pontos D, C e G pertencerem ao plano
definido pela condição 17 x  16 y  27 z  80 , então esta é uma condição que define o plano DCG:

D 1,1,3 : 17 1  16 1  27  3  80  17  16  81  80  80  80  proposição verdadeira

C  0,5,0  : 17  0  16  5  27  0  80  80  80  proposição verdadeira

 10  10
G 10,10,  : 17  10  16 10  27   170  160  90  80  80  proposição verdadeira
 3 3

Logo, DCG : 17 x  16 y  27 z  80 .


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Preparar o Exame | Matemática A

27.6. Tem-se que:

▪ o ponto P tem cota 3 e pertence aos planos DCG e  , isto é, é o ponto de interseção dos planos DCG e  e do
plano de equação z  3 .

Assim, formando um sistema com as equações destes planos, a solução que se obtém são as coordenadas de P:

17 x  16 y  27 z  80 17 x  16  3  x   27  3  80 17 x  48  16 x  81  80



 
 

x  y  3  y  3 x  
  
z  3
 
 

 49  49
 x  33  x  33
 33x  49  
  49  50
 y  3 y 
  33  33
 z  3 z  3
 
 

▪ a reta r é perpendicular ao plano DCG, pelo que se pode tomar para vetor diretor da reta r um vetor normal do plano
DCG, ou seja, r  nDCG  17,16,27  . Assim:

 x, y, z   
49 50 
, ,3   k  17,16,27  , k 
 33 33 

▪ Seja Q o ponto de interseção da reta r com o plano xOz: y  0 .

Portanto, as coordenadas de Q são do tipo  x,0, z  .

Substituindo as coordenadas de Q na equação vetorial da reta r, vem:

 49
 x  33  17 k  
  
  50 
 x,0, z   
49 50  50 50
, ,3   k  17,16, 27  , k   0   16k    16k  k   
 33 33   33  33  528
 z  3  27 k  
  


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Preparar o Exame | Matemática A

 49  25   817
 x  33  17    264   x  264
  


 25  25
 k    k  
 264  264
 
 z  3  27    25   z  39
   
 264  88

 817 39 
Logo, Q  ,0,  .
 264 88 

27.7. Tem-se que:

▪ s :  x, y, z    1  10k , 1  2k ,5  6k    x, y, z    1, 1,5  10k , 2k , 6k  

  x, y, z    1, 1,5  k 10, 2, 6  , k 

Portanto, um vetor diretor da reta s é s 10, 2, 6  .

▪ AD  D  A  1,1,3   6,0,0     5,1,3 .

▪ duas retas definem um plano se forem estritamente paralelas ou se forem concorrentes.

Como s  2 AD , vem que os vetores s e AD são colineares e portanto as reta s e AD são paralelas.

Como o ponto A não pertence à reta s, pois:

 7
k  10
6  1  10k 
  1
 6,0,0    1  10k , 1  2k ,5  6k  , k  0  1  2k  k  
  2
0  5  6k 
k  5
 6

é um sistema impossível, as retas s e AD são estritamente paralelas e portanto definem um plano.

▪ Seja n  a, b, c  um vetor normal do plano  definido pelas retas s e AD.

Este vetor é perpendicular aos vetores AD e AQ , onde Q  1, 1,5 , dois vetores não colineares paralelos ao plano
.

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Preparar o Exame | Matemática A

n  a, b, c 

Q  1, 1,5
s
A
D

Tem-se AQ  Q  A   1, 1,5   6,0,0     7, 1,5 , pelo que:


 AD  n  0    5,1,3   a, b, c   0  5a  b  3c  0
 b  5a  3c

       

 AQ  n  0 
  7, 1,5    a , b, c   0 
  7 a  b  5c  0 
  7 a  5a  3c  5c  0

 3a  a
  b  5a  3   b
   2  2
   12a   
8c  12a c   3a  3a
 8 c  2 c  2

 a 3a 
Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma  a, ,  , com a  \ 0 . Fazendo, por
 2 2 
exemplo, a  2 , um vetor normal a  é n  2,1,3 .

Logo, como A  , uma equação cartesiana do plano  é dada por:

2  x  6  1 y  0  3 z  0  0  2 x  12  y  3z  0  2 x  y  3z  12

27.8. Tem-se que:

 AP  AD   EG  FA  0 
FA  GB
 AP  DA   EG  GB   0   DA  AP   EB  0  DP  EB  0

  
Logo, a condição AP  AD  EG  FA  0 define o plano perpendicular ao vetor EB que contém o ponto D.

28. Tem-se que:

VP

A ABCD  altura AB  BC  VP
V ABCDV   
3 3

onde P é o ponto de intersecção do plano que contém a base  ABCD com a reta r, que contém V e é perpendicular
à base  ABCD .

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Preparar o Exame | Matemática A

▪ O ponto A pertence ao plano xOz pelo que as suas coordenadas são da forma  xA ,0, z A  e o ponto C pertence ao
eixo Oy pelo que as suas coordenadas são da forma  0, yC ,0  .

Assim, por um lado tem-se AC  AV  VC  AV  CV   2,  7,  9   6,  9,  3    4,2,  6  , por outro tem-se:

AC  C  A   0, yC ,0    xA ,0, z A     xA yc ,  z A 

 xA   4  xA  4
 
Logo,   xA yc ,  z A     4, 2,  6    yc  2   yc  2 , pelo que A  4,0,6  e C  0,2,0  .
 
 z A   6  z A  6

Como o  ABCD é um retângulo, como o ponto D pertence ao eixo Oz e como o ponto B pertence ao plano xOy,
vem que B  4,2,0  e D  0,0,6  .

Assim:

▪ AB  B  A   4,2,0    4,0,6    0,2,  6  pelo que AB  AB  02  22    6   40  2 10


2

▪ BC  C  B   0,2,0    4,2,0     4,0,0  pelo que BC  BC    4  02  02  4


2

▪ A reta r contém o ponto V perpendicular ao plano definido por 3 y  z  6 (plano que contém a base).

Assim, um vetor diretor de r pode ser r  0,3,1 (vetor normal de 3 y  z  6 ) e como:

V  A  AV   4,0,6   2,  7,  9    6,  7,  3

vem que uma equação vetorial da reta r é  x, y, z    6,  7,  3  k  0,3,1 , k  .

▪ Utilizando um sistema de equações vamos determinar as coordenadas do ponto P e em seguida o valor de VP ,


medida do comprimento da altura da pirâmide:

x  6 x  6 x  6
  
 x, y, z    6,  7,  3  k  0,3,1 , k   y   7  3k
  y   7  3k  y   7  3k
   
3 y  z  6 z  3  k z  3  k z   3  k
  
3   7  3k   3  k  6 21  9k  3  k  6 10k  30

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Preparar o Exame | Matemática A

x  6 x  6
 
 y   7  3  3  y  2
 
z  3  3 z  0
 
k  3 k  3

Logo, P  6,2,0  pelo que VP  P  V   6,2,0    6,  7,  3   0,9,3 e portanto:

VP  VP  02  92  32  81  9  90  9  10  3 10

AB  BC  VP 4  2 10  3 10
 10 
2
 V ABCDV     8  8  10  80
3 3

29.

29.1. Tem-se que:

▪ o ponto A pertence ao plano definido por z   3 e portanto as suas coordenadas são da forma  x, y,  3 . Como o
ponto A pertence à reta AF, vem:

 x   6  5k  x   6  5k  x   6  5    2 x  4

 
  
 x, y,  3    6,7,13  k   5, 4,8 , k    y  7  4k   y  7  4k   y  7  4    2    y  1
   
 3  13  8k
 16  8k
 k   2 k   2

Logo, A  4, 1,  3

▪ o ponto F pertence ao plano definido por z  5 e portanto as suas coordenadas são da forma  x, y,5 . Como o
ponto F pertence à reta AF, vem:

 x   6  5k  x   6  5k  x   6  5   1  x  1

 
  

 x, y,5    6,7,13  k   5, 4,8 , k    y  7  4k   y  7  4k   y  7  4   1   y  3
   
5  13  8k
  8  8k
  k  1 k   2

Logo, F  1,3,5

▪ o ponto B tem a mesma abcissa e a mesma ordenada que o ponto F e tem a mesma conta que o ponto A, pelo que
B  1,3,  3

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▪ o ponto E tem a mesma abcissa e a mesma ordenada que o ponto A e tem a mesma cota que o ponto F, pelo que
E  4, 1,5

▪ Como CD  5    3  8 e BD  BD  89 , pelo teorema de Pitágoras, vem:

 
2 2 2 2 2 2 2
BC  CD  BD  BC  82  89  BC  89  64  BC  25  BC   25  BC  5
BC  0

Logo, yC  yD  yB  5  3  5   2 .

Assim, como o ponto C tem a mesma abcissa e a mesma cota que o ponto B, vem que C  1,  2,  3 e como o ponto
D tem a mesma abcissa e a mesma cota que o ponto F, vem que D  1,  2,5 .

29.2.

a) Tem-se que AB  B  A   1,3,  3   4, 1,  3    5,4,0  pelo que um sistema de equações paramétricas
que defina a reta AB é:

 x, y, z    4, 1,  3  k   5,4,0 , k

b) Uma equação vetorial do segmento de reta  AF  é dada por P  A  AF , k  0,1 , sendo P um ponto do
espaço.

Assim, como AF  F  A   1,3,5   4, 1,  3    5,4,8 , uma equação vetorial do segmento de reta  AF  é:

 x, y, z    4, 1,  3  k   5,4,8 , k  0,1

29.3. Seja v um vetor colinear com AD tal que v  30 .

Tem-se que AD  D  A   1,  2,5   4, 1,  3    5, 1,8 .

Assim:

▪ v é colinear com o vetor AD se existir um k  \ 0 tal que v  k  AD  k   5, 1,8    5k , k ,8k 

 
2
▪ v  30    5k    k   8k   30  25k 2  k 2  64k 2  302  90k 2  900  k 2  10 
2 2 2

0

 k   10  k   10  k  10

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Logo:

   
▪ se k   10 , então v  5   10 ,   10 ,8   10     5 10, 10,  8 10 

  
▪ se k  10 , então v  5  10,  10,8  10   5 10,  10,8 10 

  
 v 5 10, 10,  8 10 ou v  5 10,  10,8 10 
29.4. O plano AEF contém os pontos A, E e F que não são colineares.

Por três quaisquer pontos não colineares passa um único plano. Assim, se os pontos A, E e F pertencerem ao plano
definido pela condição 4 x  5 y  11 , então esta é uma condição que define o plano AEF:

A  4, 1,  3 : 4  4  5   1  11  16  5  11  11  11  proposição verdadeira

A  4, 1,5 : 4  4  5   1  11  16  5  11  11  11  proposição verdadeira

F  1,3,5 : 4   1  5  3  11   4  15  11  11  11  proposição verdadeira

Logo, AEF : 4 x  5 y  11 .

29.5. Consideremos a seguinte figura:

z
D F

E Q
r

O y

B
C

x A

Seja r a reta perpendicular à reta EF que contém o ponto D.

Assim, a reta r é também perpendicular ao plano AEF e interseta esta num ponto Q (este ponto pertente ao segmento
de reta  EF  ) e portanto, a medida do comprimento da altura do triângulo  DEF  relativamente ao vértice D é dada

por DQ  DQ .

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Logo, como a reta r é perpendicular ao plano AEF, um vetor diretor de r pode ser r  4,5,0  , que é um vetor normal a
AEF, pelo que r :  x, y, z    1,  2,5  k  4,5,0  , k  .

Utilizando um sistema de equações vamos determinar as coordenadas do ponto Q e em seguida o valor de DQ ,


medida do comprimento da altura do triângulo  DEF  relativamente ao vértice D:

 x  1  4k  x  1  4k
 
 x, y, z    1,  2,5   k  4,5,0  , k   y   2  5k  y   2  5k
  
4 x  5 y  11 z  5 z  5
 
4  1  4k   5   2  5k   11  4  16k  10  25k  11

 25  59
 x  1  4  41  x  41
 x  1  4k  
  25  43
 y   2  5k  y   2  5  41  y  41
  
z  5 z  5 z  5
  
41k  25  
k  25 k  25
 41  41

 59 43   59 43   100 125 
Logo, Q  , ,5  , pelo que DQ  Q  D   , ,5    1,  2,5   , ,0  e portanto:
 41 41   41 41   41 41 

252  41 252  41 25 41
2 2
 100   125  10000 15625 25625
DQ  DQ   
    0 2
     
 41   41  412 412 41 41 41 41

Outra resolução: a medida do comprimento da altura do triângulo  DEF  relativamente ao vértice D é dada por

DQ  DQ , onde Q é um ponto da reta EF tal que DQ e EF são perpendiculares, isto é, tal que DQ  EF  0 .

Tem-se que EF  F  E   1,3,5   4, 1,5    5,4,0  , pelo que uma equação vetorial da reta EF é:

 x, y, z    1,3,5  k   5,4,0 , k

Como Q pertence a EF, vem que as coordenadas de Q são da forma Q  1  5k ,3  4k ,5 e portanto:

DQ  Q  D   1  5k ,3  4k ,5   1,  2,5    5k ,5  4k ,0 

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20
Logo, DQ  EF  0    5k ,5  4k ,0     5,4,0   0  25k  20  16k  0  41k  20  k  
41

  20   20    100 125  25 41
Portanto, DQ   5     ,5  4     ,0    , ,0   DQ  DQ  .
  41   41    41 41  41

29.6. Tem-se que:

▪ EF   5,4,0  , pelo que EF  EF    5  42  02  41 , pelo que:


2

 
25 41 2
41  25  41
EF  DQ 41  25  41 25
A DEF     
2 2 2  41 2  41 2

25
E portanto, V ABDDEF   A ABC   BF   8  25  4  100 .
2

▪ Seja r a razão de semelhança que transforma o prisma  ABCDEF  no novo prisma, com r  0 .

Vnovo prisma Abase novo prisma


Assim,  r3 e  r2 .
V ABCDEF  A DEF 

Abase novo prisma 50 100


Logo,  r2   r2   r2  r2  4  r   4  r  2
A DEF  25 25 r 0

Vnovo prisma Vnovo prisma


  r3   23  Vnovo prisma  8  100  Vnovo prisma  800 .
V ABCDEF  100

30.

30.1. Tem-se que:

▪ o ponto A pertence ao eixo Ox e portanto as suas coordenadas são da forma  x,0,0  . Como o ponto A pertence ao
plano ABC, substituindo-o na sua equação vem, 6x  12  0  11 0  36  6 x  36  x  6 .

Logo, A  6,0,0 

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▪ o ponto B pertence ao eixo Oy e portanto as suas coordenadas são da forma  0, y,0  . Como o ponto B pertence ao
plano ABC, substituindo-o na sua equação vem, 6  0  12 y  11 0  36  12 y  36  y   3 .

Logo, B  0,  3,0 

▪ C é o ponto de intersecção entre a reta OC e o plano ABC, pelo que utilizando um sistema de equações, vamos
determinar as coordenadas do ponto C:

 k
x   2  k
 x   2
  1   y  4k 
 x, y, z    0,0,0   k   2 , 4,3  , k   
      y  4k
  z  3k  z  3k
6 x  12 y  11z  36  
  k 
6    2   12  4k  11  3k  36  3k  48k  33k  36
  

 k  2
x   2 x   2 x  1
  
 y  4k  y  4    2   y   8
  
 z  3k z  3  2 z  6
    
  k   2
18k  36 k   2

Logo, C 1,  8,  6

30.2. Tem-se que AC  C  A  1,  8,  6   6,0,0     5,  8,  6  pelo que uma equação vetorial da reta AC é:

 x, y, z    6,0,0     5,  8,  6 ,  

30.3.

a) As retas AB e CP são perpendiculares se AB  CP  0 .

Tem-se que AB  B  A   0,  3,0   6,0,0     6,  3,0  , pelo que uma equação vetorial da reta AB é:

 x, y, z    6,0,0  k   6,  3,0 , k

Como P pertence a AB, vem que as coordenadas de P são da forma P  6  6k ,  3k ,0  e portanto:

CP  P  C   6  6k , 3k ,0   1,  8,  6    5  6k ,8  3k ,6 

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Logo:

54 6
AB  CP  0    6,  3,0    5  6k ,8  3k ,6   0   30  36k  24  9k  0  45k  54  k  k
45 5

 6 6   6 18 
Portanto, P  6  6k ,  3k ,0    6  6  ,  3  ,0     ,  ,0  .
 5 5   5 5 

b) Como a reta CP é perpendicular à reta AB, vem que CP  é a altura do triângulo  ABC  em relação ao vértice C,
pelo que:

AB  CP
A ABC  
2

▪ Como AB   6,  3,0  , vem que:

AB  AB    6    3  02  36  9  45  9  5  9  5  3 5
2 2

 6 6   11 22 
▪ Como CP  5  6k ,8  3k ,6    5  6  ,8  3  ,6     , ,6  , vem que:
k  5 5   5 5 
6
5

2 2
 11   22  121 484 301 301
CP  CP         62    36  
 5   
5 25 25 5 5

301
3 5
AB  CP 5 3 301
 A ABC    
2 2 2

31. (Modificação do enunciado no livro de 2020): onde está “prisma não recto” deve estar “prisma quadrangular reto”
e no primeiro ponto deve estar “a base  DCGH  é um paralelogramo e está contida no plano yOz ”.

31.1. Vamos começar por determinar as coordenadas dos vértices do prisma:

▪ O ponto A é o único comum ao plano ABC e à reta AG, isto é, é o ponto de interseção do plano ABC com a reta AG.
Assim, formando um sistema com as suas, a solução que se obtém são as coordenadas de A. Um ponto genérico da
reta AG é   4k ,7  8k ,12  12k  , k  . Substituindo na equação do plano ABC, vem:

7  8k  5 12  12k   1  7  8k  60  60k  1   52k  52  k  1

Logo, A  4, 1,0  e como o ponto D pertence ao plano yOz e o prisma é recta, vem que D  0, 1,0  .

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▪ O ponto B tem abcissa 4 e portanto as suas coordenadas são da forma  4, y, z  . Como o ponto B pertence à reta
BH, substituindo-o na sua equação vem:

 4  8  4k 4k  4  k  1 k  1

 
 
 

 4, y, z   8,6, 9   k  4, 2,10  , k   y  6  2k     y  6  2 1   y  4
   
 z  9  10k
 
  z  9  10  1 
 z  1

Logo, B  4,4,1 e portanto C  0,4,1 .

▪ O ponto H pertence ao plano yOz e portanto as suas coordenadas são da forma  0, y, z  . Como o ponto H pertence
à reta BH, substituindo-o na sua equação vem:

0  8  4 k  4k  8  k  2 k  2

 
 
 

 0, y, z   8,6, 9   k  4, 2,10  , k   y  6  2k    y  6  2 2  y  2
   
 z  9  10k
 
  z  9  10  2 
  z  11

Logo, H  0,2,11 e portanto E  4,2,11 .

▪ O ponto G pertence ao plano yOz e portanto as suas coordenadas são da forma  0, y, z  . Como o ponto G pertence
à reta AG, substituindo-o na sua equação vem:

0   4 k k  0 k  0
  
 0, y, z    0,7,12   k   4,8,12    y  7  8k   y  7  8  0   y  7
  

 z  12  12 k 
 z  12  12  0  z  12

Logo, G  0,7,12  e portanto F  4,7,12  .

▪ O plano DBF contém os pontos D, B e F que não são colineares. Por três quaisquer pontos não colineares passa um
único plano. Assim, se os pontos D, B e F pertencerem ao plano definido pela condição 13x  11y  3z  11 , então
esta é uma condição que define o plano DBF:

D  0, 1,0  : 13  0  11  1  3  0  11  11  11 . Afirmação verdadeira

B  4,4,1 : 13  4  11 4  3 1  11  52  44  3  11  11  11 . Afirmação verdadeira

F  4,7,12  : 13  4  11 7  3 12  11  52  77  36  11  11  11 . Afirmação verdadeira

Logo, DBF: 13x  11y  3z  11 .

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31.2. Seja P  x, y, z  um ponto do espaço. Uma equação da superfície esférica de diâmetro  AH  é dada por
AP  HP  0 . Assim:

AP  HP  0   x  4, y  1, z  0   x  0, y  2, z  11  0  x  x  4    y  1 y  2   z  z  11  0 

 x2  4 x  y 2  2 y  y  2  z 2  11z  0

2 2 2 2
1  11   1   11 
 x 2  4 x  22  y 2  y     z 2  11z     2  22       
 2 2  2  2 

2 2
 1   11  73
  x  2
2
 y  z  
 2  2 2

Outra resolução: O centro da superfície esférica é o ponto médio do segmento de reta  AH  :

 4  0 1  2 0  11   1 11 
M  AH    , ,    2, , 
 2 2 2   2 2

AH  4  02   1  2 2   0  112 16  9  121 146


A medida do seu raio é dada por    .
2 2 2 2

Assim, uma equação da superfície esférica é dada por:

2
11   146 
2 2 2 2
 1   1  11  73
 x  2 2
  y     z        x  2    y     z   
2

 2  2  2   2  2 2

31.3.

▪ Consideremos a seguinte figura:


H G
Tem-se que: E F

V ABCDEFG  A ABCD  PG  AB  AD  PG n   0,1, 5

D
onde P é o ponto de interseção do plano ABC com a C P
A
reta perpendicular ao plano ABC que contém o ponto B
G. Designemos essa reta por r.

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▪ Uma equação vetorial da reta r é dada por r :  x, y, z    0,7,12   k  0,1, 5 , k  , pelo que um ponto genérico
de r é  0,7  k ,12  5k  , k  . Substituindo na equação de ABC, vem:

7  k  5 12  5k   1  7  k  60  25k  1  26k  52  k  2

Logo, P  0,7  2,12  5  2  , ou seja, P  0,9,2  .

▪ Tem-se:

AD  4

AB   4  42   4  12  1  0 2  0  25  1  26

PG   0  02   9  7 2   2  122  0  4  100  104  2 26

 
2
Portanto, V ABCDEFG  AB  AD  PG  4  26  2 26  8  26  8  26  208

Se as dimensões do prisma duplicarem, isto é, se multiplicarmos as suas dimensões por 2, o seu volume vem
multiplicado por 23 (se r for a razão entre as medidas lineares de duas figuras semelhantes, a razão entre os seus volumes é r 3 ).
Portanto, volume do novo prisma será igual a 208  23  1664 .

De uma outra forma: Vnovo prisma  2 AB  2 AD  2PG  8 AB  AD  PG  8  V ABCDEFG  8  208  1664 .

31.4.

a) Tem-se que:

 
 AP  AB    EG  FB   0   AP  BA   EG  FB   0   BA  AP    EG  GC   0  BP  EC  0
 GC 

  
Assim, a condição AP  AB  EG  FB  0 define o plano perpendicular ao vetor EC que contém o ponto B.

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b) Tem-se que EC  C  E   0,4,1   4,2,11   4,2, 10  . Assim:

 AP  AB    EG  FB   0  BP  EC  0   x  4, y  4, z  1   4,2, 10  0 
 4  x  4  2  y  4  10  z  1  0  4 x  16  2 y  8  10 z  10  0

 4 x  2 y  10 z  16  8  10  4 x  2 y  10 z  18  2 x  y  5z  9

32.

32.1. Seja r a reta que contém o centro da superfície esférica, o ponto C, de coordenadas  2,1,  5 e que é
perpendicular ao plano  :

Como o plano  é tangente à superfície esférica num ponto A, vem que a recta r intersecta o plano  exatamente
nesse ponto A.

A reta r é perpendicular ao plano  , pelo que se pode tomar para vetor diretor da reta r um vetor normal do plano  ,
ou seja, r  n 1,2,  7  e portanto, r :  x, y, z    2,1,  5  k 1,2,  7  , k  .

O ponto A pertence à reta r, pelo que as suas coordenadas são da forma A  2  k ,1  2k ,  5  7k  , k  .

Substituindo estas coordenadas na equação do plano  , vem:

2  k  2 1  2k   7   5  7k   69  0  2  k  2  4k  35  49k  69  0  54k  108 

108
k   k  2
54

Portanto, A  2  2,1  2    2  ,  5  7    2     0,  3,9  .

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32.2. O raio desta superfície esférica é dado por AC .

Como AC  C  A   2,1,  5   0,  3,9    2,4, 14  , vem que AC  22  42   14   216  63


2

Portanto, o volume da esfera com o mesmo raio do que a superfície esférica é:

4
 6   43  4 4
3
4
   raio3   3
69   68  6   64  6  1728 6 
3 3 3 3

32.3. Tem-se que um vetor diretor da recta AC é AC  2,4, 14 e um vetor diretor da reta s é s  1,  2,7  .

Duas retas definem um plano se forem estritamente paralelas ou se forem concorrentes.

Como s   2 AC , vem que os vetores s e AC são colineares e portanto as reta AC e s são paralelas. Como o
ponto A não pertence à reta s, pois:


k  0
0   k 
  3
 0,  3,9   0,0,0  k  1,  2,7  , k    3   2k   k 
  2
9  7 k 
k  9
 7

é um sistema impossível, as retas s e AD são estritamente paralelas e portanto definem um plano.

Os pontos A, C e O (origem) pertencem ao plano definido pelas retas s e AC, pelo que o plano definido pelas por estas
retas é o plano ACO.

Por três quaisquer pontos não colineares passa um único plano. Assim, se os pontos A, C e O pertencerem ao plano
definido pela condição x  3 y  z  0 , então esta é uma condição que define o plano ACO (plano definido pelas retas
s e AC):

A  0,  3,9  : 0  3    3  9  0   9  9  0  0  0  proposição verdadeira

C  2,1,  5 : 2  3 1  5  5  5  9  0  0  0  proposição verdadeira

 O  0,0,0  : 0  3  0  0  0  0  proposição verdadeira

Logo, x  3 y  z  0 é uma equação carteiana do plano definido pelas retas s e AC.

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33.

33.1. Tem-se que:

▪ o ponto P pertence ao plano xOy, pelo que as suas coordenadas são da forma  xP , yP ,0  . Como o ponto P
pertence à reta EP (a reta EP contém a aresta  EP  ) substituindo-o na sua equação vem:

 xP  7  2 k  xP  7  2    3   xP  1

  
 xP , yP ,0   7,0,6  k  2,1,2 , k   yP  0  k   yP   3   yP   3
  
0  6  2 k
 k   3 k   3

Logo, P 1,  3,0 

 
▪ AB  CA   9  AB   AC   9   AB  AC   9  AB  AC  9

Sendo x a medida da aresta dos cubos, tem-se que AB  AD  x e portanto, pelo teorema de Pitágoras:

2 2 2 2 2
AC  AB  AD  AC  x 2  x 2  AC  2x2  AC  2 x 2  AC  x 2
AC  0 x 0

Como AB AC  45º , vem que:

 
AB  AC  9  AB  AC cos AB AC  9  x  x 2 cos  45º   9  x 2 2 
2
2
 9  x2  9  x  3
x0

1

O ponto A pertence ao semieixo positivo Ox, vem que as suas coordenadas são da forma A  xA ,0,0  , com xA  0 .

Mas PA  AC  AC  x 2  3 2 , pelo que:


x 3

2
 
PA  3 2    A    
2 
   3 2     xA  1  9  32  2   xA  1  9 
2
    
2 2 2 2
x 1 0 3 0 0
 
 0 

 xA  1   9  xA  1  9  xA   2  xA  4

Como xA  0 , vem que xA  4 , pelo que A  4,0,0 

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33.2. O plano BCD é perpendicular à reta EP, pelo que um vetor normal a BCD pode ser um vetor diretor de EP, por
exemplo n  2,1,2  .

Logo, uma equação cartesiana do plano BCD é da forma 2 x  y  2 z  d  0

O ponto A  4,0,0  pertence ao plano BCD, pelo que 2  4  0  2  0  d  0  b   8 .

 BCD : 2 x  y  2 z  8  0  2 x  y  2 z  8  4 x  2 y  4 z  16 .
2

33.3. Vamos começar por determinar as coordenadas do ponto E.

O vetor PE é colinear com o vetor r  2,1,2  (vetor diretor de EP) e tem norma igual a 6 (a medida da aresta de cada
cubo é 3, pelo que a pedida do segmento de reta  PE  é 6).

Logo, existe um número real   0 tal que PE    2,1,2   2 ,  ,2  .

Mas PE  6 , pelo que:

2
 
PE  6    2    2   2    62  4 2   2  4 2  36  9 2  36   2  4     2
2 2

 
 0 

Então, se:

▪    2 , vem que PE   4,  2,  4  e portanto E  P  PE  1,  3,0     4,  2,  4     4,  5,  4  , o que não


pode ser pois o ponto E tem cota positiva.

▪   2 , vem que PE  4,2,4  e portanto E  P  PE  1,  3,0   4,2,4    5, 1,4 

Logo, E  5, 1,4 

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Vamos agora determinar a amplitude do ângulo EOP.

ˆ  OE OP , onde OE  E  O   5, 1,4  e OP  EP  O  1,  3,0 . Portanto:


Tem-se que EOP

 5, 1, 4   1,  3,0 



cos EOP  
ˆ  cos OE OP   OE  OP

OE  OP 52   1  42  12    3  02
2 2

5  1   1    3  4  0 8
 
42  10 420

ˆ  arccos  8   67º .
Logo, EOP  
 420 

33.4. Tem-se que a equação EG  HP  0 define o plano perpendicular ao vetor EG que contém o ponto H.

Mas, como o sólido e constituído por dois cubos geometricamente iguais, vem que um vetor normal a ACQ é EG .

Como o ponto H pertence ao plano ACQ, vem que a equação EG  HP  0 define o plano ACQ.

Nota: repara que o plano ACQ é o plano mediador do segmento de reta  EG  .

FIM

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