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Dieilon
Gustavo
Deyvid
Guilherme
cezar
Sapiranga, RS
2023.
Dieilon Carvalho.
Deyvid vedoi
Gustavo
Guilherme Cezar
Sapiranga, RS
2023
SUMÁRIO
1.1 Tema
1.2 Problema
1.3 Hipótese
1.4 Justificativa
(s) objetivo
geral:
: O objetivo é investigar os efeitos do uso excessivo de celulares na mente dos
jovens, especialmente no que diz respeito à saúde mental.
objetivos específicos:
1.6 Metodologia
1.7 Resultados
A era digital trouxe consigo uma revolução na forma como as pessoas se comunicam, aprendem e interagem
com o mundo. Os dispositivos móveis, em particular, se tornaram uma extensão quase inseparável da vida
moderna, especialmente entre os jovens. No entanto, essa constante conexão tecnológica levanta questões
pertinentes sobre as implicações neurocognitivas do uso prolongado de dispositivos móveis nessa fase crucial de
desenvolvimento.
A adolescência e o início da idade adulta são períodos de extraordinária plasticidade cerebral. Durante essas fases
o cérebro passa por reorganizações estruturais e funcionais significativas para moldar as habilidades cognitivas e
emocionais dos indivíduos. No entanto, a crescente presença de dispositivos móveis na vida dos jovens introduz
um novo conjunto de desafios neurocognitivos.A pesquisa sobre as implicações neurocognitivas do uso
prolongado de dispositivos móveis em jovens revela uma série de preocupações. Evidências sugerem que o uso
excessivo desses dispositivos pode estar associado a alterações na atenção, memória e habilidades de resolução
de problemas. Além disso, o tempo excessivo gasto em telas pode impactar negativamente o desenvolvimento
social e emocional dos jovens. No entanto, é importante notar que a relação entre o uso de dispositivos móveis e
esses efeitos ainda não é totalmente compreendida, e mais pesquisas são necessárias para avaliar
completamente as implicações a longo prazo. Portanto, é aconselhável promover um equilíbrio saudável entre o
uso de dispositivos móveis e atividades offline, especialmente durante os anos formativos da juventude.
Oimplicações cognitivas
uso excessivo do celular entre os jovens tem suscitado um debate contínuo sobre seu impacto nas relações
sociais e na saúde mental. A teoria da mídia social, desenvolvida por Primack et al. (2017), ressalta que a
interação virtual frequente pode ter o efeito paradoxal de substituir as interações presenciais, levando a uma
percepção de isolamento social. Embora as redes sociais ofereçam uma conexão aparente, a ausência de
contato físico e expressões faciais pode resultar em relações superficiais e menos significativas. A falta de
interações pessoais pode levar a sentimentos de solidão e desconexão, fatores que têm sido associados a
problemas de saúde mental entre os jovens.
Além disso, a constante exposição às vidas aparentemente perfeitas de outros jovens nas redes sociais pode
gerar efeitos psicológicos negativos. A teoria da comparação social, explorada por Nadkarni e Hofmann (2012),
destaca como a comparação constante com os destaques da vida de outras pessoas pode levar a sentimentos
de inveja, insatisfação e baixa autoestima. Os jovens podem sentir uma pressão intensa para se adequar aos
padrões idealizados apresentados online, o que pode contribuir para o desenvolvimento de uma imagem
distorcida de si mesmos. Essa comparação constante também pode levar à busca de validação e aprovação
online, levando a um ciclo de busca por likes e comentários como forma de autoafirmação.
As relações interpessoais são fundamentais para o desenvolvimento saudável dos jovens. A interação face a
face oferece oportunidades de aprendizado social, empatia e desenvolvimento de habilidades de
comunicação.
Quando o celular se torna a principal forma de interação, essas habilidades podem ser prejudicadas. Além
disso, a constante distração causada pelas notificações e pela verificação compulsiva do celular pode diminuir
a qualidade das conversas e impedir um engajamento profundo nas relações.
Em conclusão, o uso excessivo do celular entre os jovens tem efeitos profundos nas relações sociais e na saúde
mental. A substituição das interações face a face pela interação virtual, a pressão da comparação constante nas
redes sociais e a falta de habilidades de comunicação podem contribuir para um impacto negativo no bem-
estar emocional e social dos jovens. É fundamental que os jovens sejam orientados sobre o uso saudável da
tecnologia e incentivados a cultivar relações significativas offline, a fim de garantir um desenvolvimento
saudável e equilibrado.
A Influência na Saúde mental
fenômeno do uso excessivo de celulares entre os jovens tem gerado uma crescente preocupação na
sociedade contemporânea. A revolução tecnológica trouxe consigo um dilema complexo: enquanto os
dispositivos móveis se tornaram ferramentas essenciais para a conectividade e comunicação, também têm
sido associados a potenciais riscos para a saúde mental dos adolescentes. A análise de pesquisas
acadêmicas revela que os impactos dessa
questão vão além do superficial, penetrando nas profundezas da psicologia juvenil.
Twenge et al. (2019) destacaram a relevância da prevalência das redes sociais e sua ligação com a
ansiedade e depressão entre os adolescentes. A exposição constante a imagens idealizadas e situações
altamente editadas em plataformas de mídia social pode criar uma percepção distorcida da realidade. O
efeito "filtro" dessas imagens pode criar uma sensação de inadequação entre os jovens, que podem
comparar suas vidas com as versões
cuidadosamente curadas que veem online. Essa comparação pode desencadear sentimentos de
inferioridade, ansiedade e uma busca incansável por validação digital.
Além disso, o modelo de vício comportamental, proposto por Kuss et al. (2013), oferece uma lente
intrigante para entender a dinâmica por trás do uso excessivo do celular. As notificações constantes, os
feedbacks imediatos e a
busca incessante por gratificação instantânea proporcionam uma experiência recompensadora que pode
ser difícil
de resistir. Esse comportamento reforça padrões compulsivos de uso, prejudicando a capacidade dos
jovens de estabelecer limites saudáveis e de se desconectar da tecnologia.
No entanto, é importante ressaltar que nem todo uso do celular é prejudicial. A tecnologia oferece
oportunidades valiosas de aprendizado, conectividade e expressão criativa. O desafio reside em encontrar
um equilíbrio saudável entre o uso digital e a vida offline. Para lidar com os impactos negativos potenciais
do uso excessivo do celular, é fundamental promover a conscientização sobre a importância do bem-estar
mental e fornecer estratégias eficazes de autorregulação.
Em última análise, compreender as implicações do uso excessivo do celular na mente dos jovens requer
uma abordagem multidisciplinar que envolva pais, educadores, profissionais de saúde mental e a própria
indústria de tecnologia. Ao fazermos isso, podemos criar um ambiente que promova a saúde mental,
habilidades de comunicação saudáveis erelacionamentos significativos, enquanto continuamos a
aproveitar os benefícios da era digital.
resultados de uma pesquisa sobre o excesso de uso de celulares nas mentes dos jovens: