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MODALIDADES DE LICITAÇÃO

a) concorrência;
b) tomada de preços;
c) convite;
d) concurso;
e) leilão;
f) pregão (presencial e eletrônico);
g) consulta.

 Concorrência

A concorrência é a modalidade de licitação que possui MAIORES FORMALIDADES, pois é exigida,


normalmente, para contratações de grande vulto econômico.

Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993, ficam atualizados nos seguintes termos:

I - para obras e serviços de engenharia:


c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:


c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).

IMPORTANTE! No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro desses valores quando formado por até
TRÊS entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número (art. 23, § 8.º, da Lei 8.666/1993).

Em determinados casos, a Lei exige a concorrência em razão da natureza do futuro contrato,


independentemente do seu respectivo valor, a saber:

a) compra ou alienação de bens imóveis, ressalvados os casos previstos no art. 19 da Lei;


b) concessões de direito real de uso;
c) licitações internacionais.
Existem outras hipóteses previstas em leis especiais (ex.: concessão de serviço público.

Em razão do vulto do contrato, deve ser permitida a participação de todo e qualquer interessado na fase
inicial de habilitação preliminar (princípio da universalidade), com ampla divulgação da licitação.

 Tomada de preços e o registro cadastral

A tomada de preços é a modalidade de licitação exigida para contratações de médio vulto econômico.

Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993, ficam atualizados nos seguintes termos:

I - para obras e serviços de engenharia:


b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:


b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta
Podem participar da tomada de preços os “interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a
todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação”.

 Convite

O convite é a modalidade menos formal de licitação exigida para contratações de menor vulto econômico.

a) obras e serviços de engenharia: valor até R$ 330.000,00; e


b) compras e demais serviços: valor até R$ 176.000,00

No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro desses valores quando formado por até três entes da
Federação, e o triplo, quando formado por maior número.

Podem participar do convite:

a) convidados (cadastrados ou não); e


b) não convidados (cadastrados) que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da
apresentação das propostas.

A Administração deve convidar, no mínimo três interessados para participarem do convite.


Sobre essa limitação, tem prevalecido o entendimento de que não é suficiente o envio de três convites para
validade do certame, mas, sim, a apresentação EFETIVA de, no mínimo, três propostas, tendo em vista a
necessidade de fomento à competitividade.

Excepcionalmente, quando for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes, por limitações do
mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, a Administração apresentará as respectivas
justificativas, hipótese em que não precisará renovar a licitação.

 Concurso

O concurso é a modalidade de licitação para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a
instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado
na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.

Principais características do concurso:


a) não depende do valor estimado do contrato;
b) permite a participação de todos os eventuais interessados;
c) regras definidas por regulamento que deverá indicar: a qualificação exigida dos participantes, as diretrizes
e a forma de apresentação do trabalho e as condições de realização do concurso e os prêmios a serem
concedidos;
d) dispensa, no todo ou em parte, da apresentação de alguns documentos de habilitação;
e) julgamento realizado por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e
reconhecido conhecimento da matéria em exame, SERVIDORES PÚBLICOS OU NÃO; e
f) o prêmio ou a remuneração somente serão efetuados caso o vencedor do concurso ceda os direitos
patrimoniais relativos ao trabalho apresentado, e a Administração poderá utilizá-lo de acordo com o
previsto no regulamento de concurso.
 Leilão

O leilão é a modalidade de licitação adotada para alienação dos seguintes bens:

a) bens MÓVEIS inservíveis;


b) produtos legalmente apreendidos ou penhorados;
c) alienação de bens imóveis adquiridos em procedimentos judiciais ou mediante dação em pagamento.

Assim como ocorre no convite e no concurso, a Lei admite a dispensa, no leilão, de alguns documentos
relacionados à habilitação dos interessados pregão.

 Pregão

O pregão é a modalidade de licitação prevista na Lei 10.520/2002 para aquisição de bens e serviços
comuns, independentemente do valor estimado do futuro contrato. Em âmbito federal, foi editado os
Decretos 3.555/2000 e 10.024/2019 para regulamentar o pregão, cabendo aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios a edição de seus respectivos regulamentos, respeitados os termos da mencionada Lei.

O que é bem comum no pregão?


Consideram-se bens e serviços comuns “aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser
objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado” (art. 1.º, parágrafo
único, da Lei 10.520/2002).

O conceito (indeterminado) de “bem ou serviço comum” possui as seguintes características básicas:


 disponibilidade no mercado (o objeto é encontrado facilmente no mercado),
 padronização (predeterminação, de modo objetivo e uniforme, da qualidade e dos atributos
essenciais do bem ou do serviço) e casuísmo moderado (a qualidade “comum” deve ser verificada
em cada caso concreto, e não em termos abstratos).

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