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Rod rig o Ma rce l Va le ntim d a Silva 1, Willia m Je ffe rson C ord e iro Xa vie r 2 , Riva ld o G a rcia Da n ta s
Ne to 3, Vin íciu s Me d e iros d e Aze ve do 3, Bru n o Ja rd e l Re g o d o Na scim e nto 4, Joh n a ta s Fe rn a n d e s de
O liveira 4, Pa trícia Froe s Me ye r 5.
1
Doutora nd o em Fisioterap ia Un iver sid ad e Fed eral d o Rio Gra nd e d o N orte – UFRN . N atal, RN – Brasil.
2
Fisioterap eu ta grad u ad o p elo Cent ro Un iver sitár io d o Rio Gra nd e d o N orte - Un ir n . Natal, RN – Brasil.
3
Acadêm ico d o Cu rso d e Fisioterap ia d a Un iversid ad e Pot igu ar – Un P. N atal, RN – Brasil.
4
Fisioterap eu ta s grad u ad os p ela Un iversid ad e Pot igu ar – Un P. N at al, RN – Brasil.
5
Doutora em Ciências d a Saú d e. Docente d o Cu rso d e Fisioterapia d a Un iversid ad e Pot igu ar – Un P. N at al, RN – Brasil.
Artig os
Resu m o
In trod u ção: A osteoartrose d e joelho é caracterizad a p ela p resença d e d or. A
m agnetoterapia é u m recu rso utilizado p ara alívio d e d or. O b jetivo: O objetivo
d e lite ra tu ra
d esse est ud o foi investigar os efeitos d a m agnetoterapia no tratam ento d a d or em
Re vis õe s
pacientes com osteoartrose d e joelho. M étod os: Trata-se d e u m a p esqu isa exp eri-
m ental, n a qu al foram selecionad os 2 gru p os d e 10 volu ntários, com d iagnóstico
clín ico d e OA. Foram su bm etid os à 7 sem an as d e inter venção, G1 associado a
u m p rogram a d e exercícios terap êu ticos e G2 com o p rogram a d e exercícios
associados a m agnetoterapia. A avaliação foi realizad a através “Western Ontario
and McMaster Un iversities” (WOMAC), d o “Tim ed up and go” (TUG) e d a escala
an alógica (EVA). Resu ltad os: Observou -se qu e o est ud o apresentou d iferença
estática sign ificativa ent re as variáveis *p<0,05 e **p<0,01 p ara d im inu ição d a
d or, rigid ez e m elhoria d a capacid ade fu ncion al d os pacientes. Con clu são: A
m agnetoterapia p rom ove redu ção d a d or e m elhora d a capacid ad e fu ncional d e
pacientes com osteartrose d e joelho.
D escritores: Terap ia d e Cam p o Magnético; Osteoartrite; Joelho.
Ab st ract
In trod u ct ion : The knee osteoarth rit is is ch aracterized by the p resence of pain.
The m ag neto therapy is a resou rce u sed for p ain relief. O b ject ive: The objective
of t h is st u dy w as to investigate the effects of m agnet ic therapy in the treatm ent
of pain in p atients w it h osteoarth ritis of the knee. M eth od s: Th is is a clin ical
trial, w h ich were selected two group s of 10 volu nteers w ith a clin ical d iagno-
sis of osteoarth r istis. They u nd er went seven weeks of intervention, G1 w ith a
therap eut ic exercise program and G2 w ith the exercise program associated
w ith m agnet t herapy. The evalu ation w as cond u cted by “Western Ontario and
McMaster Un iversities” (WOMAC), the “Tim ed up and go” (TUG) and an alog
scale (VAS). Resu lts: It w as observed th at the stud y showed sign ificant stat ic
d ifference between the variables * p <0.05 and ** p <0.01 for d ecrease in pain,
stiffness and im p roving the fu nctional capacity of p atients. Con clu sion : the
m agnet ic therapy prom otes red u cing pain and im p roving fu nction al capacity of
patients w ith osteoarth rosis of knee.
Keyw ord s: Magnet ic Field Therapy; Osteoar th ritis; Knee.
foi r ea lizad a d e m a n eira n ão aleatór io p or con- qu estion ár io valid ad o WOMAC, qu e avalia: dor,
ven iência, for m ad a p or p acien tes d o Cent ro rigid ez e ativ id ad es fu ncion ais. O escore tradu z
Integrad o d e Saú d e (CIS) d a Un iversid ad e a gravid ad e dos sintom as, e varia em 0 – ne-
Pot igu a r (UN P), em N atal-RN . A a m ost ra foi n hu m , 25 – p ou co, 50 – m od erad o, 75 – inten so e
com p osta p or 20 volu ntá r ios qu e p ossu ía m 100 – m u ito inten so. Cad a d im en são foi avaliad a
d iagnóst ico clin ico d e AO entr e os g rau s I a III e em segu id a realizad a a som atór ia, o qu e gera
d e acord o com o Score d e A h lback. Ap ós a sele- u m a p ont u ação global. Essa p ont u ação foi d ivi-
ção d a a m ost ra, os su jeitos fora m sep arad os p or d id a p or 24, resu ltand o no escore fin al.
conven iên cia em d ois g r u p os, o cont role (G1) e A avaliação d a cap acid ad e fu ncion al foi
o tratad o (G2). realizad a p elo Tim e Up and Go-TUG, , ond e, o
Exclu i-se d a p esqu isa os p acientes com tem p o gasto na tarefa é cronom etrad o, o teste
outras d oenças a rticu lares (ar tr ite reu m atoid e, con siste d e levantar-se d e u m a cad eira (a p ar-
p oliar trite), graves com orbid ad es (h ip erten- tir d a p osição encostad a), and ar 3 m etros até u m
são arteria l sistólica grave (H AS), d iabetes n ão d em arcad or no solo, girar e voltar an d a nd o no
controlad a, d oença p u lm on ar obst rut iva crôn i- m esm o p ercu rso, sentand o-se novam ente com
ca (DPOC), problem as neu rológicos, e qu e n ão as costas ap oiad as no encosto d a cad eira.
com pareceram ao t ratam ento, d esistiram , falta-
A avaliação d a Dor foi reg istrad a através
ram m ais d e 3 vezes ou n ão foram cap azes d e
d a Escala Visu al a n alógica-EVA, qu e con siste
Artig os
execu tar os com and os.
em o p aciente g rad u ar su a Dor d e acord o com
Os in str u m entos ut ilizad os para a coleta
u m a escala Visu al, qu e vai d e 0 a 10, on d e, zero
d os d ad os d esta p esqu isa foram o qu estion ário
refere-se a nen hu m a d or e d ez se refere a u m a
d e WOMAC, valid ad o p or MARX et,al., (2006)
d or in su p or tável.
p ara a versão brasileira, qu e avalia a qu alid a-
A abord agem fisioterap êu t ica foi d e-
d e d e vid a d os p acientes. Em segu id a, foi apli-
senvolv id a em u m p er íod o d e 7 sem a n as, 22
cad o o teste “Tim ed u p and go”-TUG, valid ad o
d e lite ra tu ra
en cont ros, send o no p rim eiro en cont ro p ara
Re vis õe s
p or CABRAL, (2011), para a valid ação d a cap a-
a ava liação in icial, d o seg u nd o ao v igésim o
cid ad e Fu n cion al. Fin aliza nd o com a aplicação
p rim eiro o t rata m en to e n o v igésim o segu nd o
d a Escala Visu al An alógica –EVA, valid ad a p or
a ava liação fin al d e a m bos os g r u p os. O s pa-
ALVEZ (2007), qu e qu a ntifica o grau d a Dor re-
cientes fora m d iv id id os em 02 g r u p os, o g r u p o
ferid a p elo p aciente.
cont role e gr u p o t ratad o, no g r u p o t ratad o fo-
ram realizad os os exercícios terap êu t icos con s-
Proce d im e ntos t itu íd os d e for t alecim ento m u scu lar, t r eino
Os p acientes, ap ós a seleção, foram orien - d e equ ilíbr io, t rein o d e at iv id ad es fu n cion ais
tad os qu a nto ao p roced im ento qu e seria realiza- e exercícios p r op r iocep t ivos, p oster ior m ente
d o e assin aram o Term o d e Con sentim ento Livre aplicad o a m ag n etoterap ia com o equ ip a m ento
e Esclarecid o-TCLE. Em segu id a, foram su bm e- M AGN ETH ERAP®, u tiliza nd o u m p rog ra m a
tid os à avaliação para a coleta d e d ad os gerais p ré-d efin id o p elo equ ip am ento “t rat am ento d a
(id ad e, p eso, altu ra, p rofissão, estado fu ncion al) d or ” em it ind o u m ca m p o elet rom ag n ét ico d e
su a qu eixa princip al, a h istória d a m oléstia atu al 200 Gau ss n a á rea t ratad a com a u t ilização d e
(H MA), com rigid ez m atin al m aior qu e 30 m inu - u m a bobin a ch at a com ap licações d e 25 H Z p or
tos e m ed icam entos em u so, em segu id a realiza- 30 m inu tos, p or 3 vezes p or sem a n a, e o g r u p o
d a a in sp eção, p a lp ação, Gon iôm étria d e flexão cont role foi r ea lizad o ap en as os exercícios te-
e exten são d e joelho. rap êu t icos su pracit ad o p or 3 vezes n a sem an a
Para a avaliação d a qu alid ad e d e vid a d os no Cent ro Integ rad o d e Saú d e d a Un iversid ad e
p acientes foi realizad a p or m eio d a aplicação d o Potig u ar-UN P.
Artig os
cid ad e fu ncional d e 43,12±11,25 p ara 21,95±12,74
no gr u p o tratad o ap ós avaliação fin al, com d i-
feren ça estatíst ica d e *p <0,05 am bos os gr u p os
Fig u ra 4: Ava lia çã o d a rig id e z d e a cord o entre as avaliações in icial e fin al.
com o q u e s tion á rio d e WO MAC a nte s e
a p ós a inte rve n çã o d o controle e tra ta d o
* p < 0,05. Existiu diferença estatística significativa
Dis cu s s ã o
d e lite ra tu ra
Re vis õe s
intragrupos. † p<0,05. Existe diferença estatística
significativa intergrupos.
Foi observad o no est u d o a d im inu ição sig-
n ificat iva d a dor, r igid ez articu lar e m elhora d a
Obser vou -se u m a red u ção d o n ível d e ri-
Cap acid ad e Fu n cion al p a ra am bos os gr up os.
gid ez no gr u p o qu e rea lizou o program a d e
N o entanto, hou ve d iferença sign ificativa para
exercícios associad o à m agn etoterap ia, con for-
o gr u p o tratad o com o CEMP e os exercícios te-
m e o qu est ion ár io d e WOM AC, u m a red u ção d a
rap êu t icos, qu and o com p arad o ao gr u p o qu e só
rigidez d e 4,69±1,85 p ara 3,98±2,24 ap ós a ava-
realizou os exercícios. A d or e r igid ez no nosso
liação fin al d o g rup o controle e n o g ru p o t ra-
est u d o foi apresentad o m elhora con firm and o
tad o ap resentou redu ção no n ível d a r igid ez d e
p ossíveis os ach ad os d e alg u n s estu d os, qu e uti-
5,09±1,91 pa ra 1,95±1,70, com d iferença estatís-
liza ra m a CEMP-BF p or 5 m inu tos d iários, d u -
tica d e *p <0,05. Obser vou -se tam bém d iferença
sign ificat iva entre as avaliações fin ais d o gru p o rante 18 d ias, com o p arâm et ros d o cam p o m ag-
controle e tratad o. nético, variand o a frequ ência ent re 4 a 12 H z e
A Fig u ra 5 apresenta o resu ltad o d a ava- d en sid ad e d e flu xo d e 105 mT, apresentou eficá-
liação d a Cap acid ad e Fu ncion al d e acord o com cia no tratam ento d a osteoart rose, com resu ltad o
o quest ion ário d e WOMAC a ntes e ap ós a inter- sign ificativo para red u ção d a d or e rig id ez 9-11.
ven ção d os gr u p os controle e tratado. O u so d a m agnetoterap ia d em on stra u m a
Obser vou -se u m a m elhora sig n ificat iva d a d im inu ição d a d or, d e m od o qu e, au xiliria a
cap acid ad e fu ncion al, con for m e o qu est ion ário p reser vação d a m orfolog ia d a car tilagem e re-
d e WOM AC d e 41,99±13,28 p ara 28,32±11,99 n a tard an d o o d esenvolvim ento d e lesões osteo-
artríticas p or m eio d a su pressão d e en zim as e u m a ráp id a red u ção d o p rocesso in flam atório,
d egrad ação d a m atriz colágen a 12,13. in ibind o as su bsta ncias in flam atór ia, bem com o
Obser va-se qu e o u so d a m agn etoterap ia a aceleração d a fase crôn ica 15,16.
favorece a red u ção d a rigid ez a rticu lar. Esse re- A capacid ad e fu n cion al está d iretam ente
su ltad o cor robora com ou tros est u d osvisto qu e relacion ad a com o qu ad ro á lgico referid o p elos
a d im inu ição d a d egrad ação articu lar, associa- p acientes, qu anto m aior a d or m enor será a cap a-
do à u m a m aior p rodu ção d e líqu id o sin ovial cid ad e fu ncion al d o p aciente. Am bos os gr u p os
p ela cinesioterap ia realizad a no p rotocolo d e apresentara m m elhora sign ificat ivas, p orém , o
exercícios, favorece u m a m elh or m obilid ad e ar- gr u p o t ratad o ap resentou red u ção m aior d o n í-
ticu lar.9,10,7. Os exercícios terap êu ticos d e forta- vel d e d or, qu a nd o com p arad o o gr u p o cont role,
lecim ento m u scu lar, trein o d e equ ilíbrio e p ro- p elo p rovável efeito d a m agnetoterap ia sobre o
pr iocep ção, prom overam m elhora d a cap acid ad e tecid o colágeno, reorgan izand o o tecid o em d e-
fu ncion al, d im inu ição d a rig id ez e d or art icu lar, grad ação p ela osteoartrose, o qu e p od e tam bém
para a m bos os gr u p os. Corrobora nd o com ou - in flu enciar a cap acid ad e fu ncion al 17-20 .
tro estu d o13 d e revisão, m ostrou qu e os exercí- O presente est u d o ap resentou algu m as
cios d e for talecim ento m u scu lar exercícios físico lim itações, tais com o a d ificu ld ad e p ara con -
aeróbicos e t reino propr iocep tivo, apresentara m
seg u ir in stru m entos esp ecíficos p ara avaliar o
resu ltad os sig n ificativos p ara m elh ora d a cap a-
grau d e força d e M MII (d in am ôm et ro) e o grau
cid ad e fu ncion al em p acientes com osteoar trose
d e d or (algôm et ro). Sugerim os m ais est u d os so-
d e joelho.
bre o resp ectivo assu nto, ta is com o o acréscim o
Obser va m os qu e red u ção do qu ad ro álgico
d e u m g ru p o placebo, aos gru p os controle e
ap ós aplicação d o qu est ion ário d e WOMAC e d a
tratad o, inclu ind o a am ostra p acientes d o sexo
EVA nos gr up os G1 e G2, p od e ter acontecid o
m ascu lino.
p elo provável efeito ant i-in flam atório p rom ovi-
do p ela m ag netoterapia qu e p rom ove a red u ção
d a ativ id ad e in flam atória, send o este o p rincip al
lim itad or d o p aciente com AO 14 .
C on clu s ã o
O p ossível efeito d a m elh ora d a d or se d eu
A p ar tir d os d ad os ach ad os n o estud o foi
p or ação d o cam p o elet rom ag nét ico n a célu la.
p ossível obser var qu e o CEMP-BF ap resentou
Os p acientes com OA, os con d rócitos, e a s cé-
resu ltad os sign ificativos p ara a d im inu ição d a
lu la s sinoviais, p rod u zem n íveis au m entad os
d e citocin a in fla m atórias, com o a interleu ci- d or, rigid ez e m elhora d a Capacid ad e Fu ncion al,
n a 1β (IL-1β) e o fator d e n ecrose tu m ora l alfa obser vad os tanto n a avaliação d o qu est ion ário
(TN F-α), qu e, p or su a vez, d im inu em a síntese d o WOM AC, com o tam bém no TUG e n a Escala
d e colágen o e au m enta m m ed iad ores catabóli- visu al a n alógica d a d or, p ara os gr up os t ratad o e
cos, com o m eta lop rotein ases (MM Ps) e ou tras gr u p o controle, p orém o gru p o tratad o ap resen-
su bstân cia s in flam atór ias com o interleu cin a 8 tou resu ltad os m ais sign ificat ivos qu and o com -
(IL-8), interleu cin a 6 (IL-6), p rost aglan d in a E2 p arad o ao gr u p o controle.
(PGE2) e óxid o n ít rico. Além d isso, o estresse
m ecâ n ico, ta nto p or com p ressão estática qu a n-
to p or d in â m ica, au m enta a p rod u ção d o oxi- Re fe rê n cia s
d o n ítrico p elos cond rócitos, assim com o a ex-
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