O poema "Adeus" descreve a despedida entre o eu lírico e o tu através de uma analepse narrativa. O eu lamenta não ter amado o tu como ele o amou e profetiza que sentirá ciúmes quando o tu amar outro, como vingança. Apesar de auto-criticar-se, o eu afirma que não merece o perdão do tu.
O poema "Adeus" descreve a despedida entre o eu lírico e o tu através de uma analepse narrativa. O eu lamenta não ter amado o tu como ele o amou e profetiza que sentirá ciúmes quando o tu amar outro, como vingança. Apesar de auto-criticar-se, o eu afirma que não merece o perdão do tu.
O poema "Adeus" descreve a despedida entre o eu lírico e o tu através de uma analepse narrativa. O eu lamenta não ter amado o tu como ele o amou e profetiza que sentirá ciúmes quando o tu amar outro, como vingança. Apesar de auto-criticar-se, o eu afirma que não merece o perdão do tu.
- depois da dedicatória com Ignoto Deo, temos a despedida com Adeus!.
Segue-se Folhas Caídas, o resto, onde, numa analepse narrativa, se descreve o caminho percorrido pelas duas personagens, eu e tu, e que as conduziu ao momento do Adeus!; - o relato é feito no presente, evocando o passado, embora com perspetivas futuras que não implicarão o sujeito poético; - o sujeito poético lamenta não ter amado o tu como ele o amou; - e o Amor será o seu destino, será amá-la quando ela tiver outro Amor e essa será a vingança deste tu uma vez que o eu sentirá ciúme e remorso: - contradição 1: porque será ele castigado se já tinha confessado não amar o tu? - contradição 2: como se pode sentir ciúme por alguém que já não se ama? ou o que sente é apenas frustração pelo vazio de não se poder ter o objeto de prazer? (futuro) - as perguntas de retórica apontam para a existência de teatralidade pois "questionam" o tu sobre o que ela lhe teria dito num possível diálogo entre os dois; - auto-critica-se mas não é vingança; - ela terá dito que o perdoava mas ele afirma que isso seria atirar pérolas a porcos uma vez que ele não merece o seu perdão; - o desafio (hybris) existiu quando esta estrela desceu do céu e ele ousou fitá-la; - marcas de Romantismo: tom confessional; teatralidade; introduz o tema ciúme; alude/refere-se ao amor sensual; mulher-anjo; referência ao Inferno; - é o eu que pede ao tu para o deixar, não é ele quem toma a iniciativa; - à semelhança da tragédia, assistimos a um conflito que conduz à catástrofe que consiste na dificuldade ou quase impossibilidade de sair da vida do eu que assim não tem paz.