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ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO RELIGIOSO DE MATRIZ AFRICANA, AFRO

DESCENDENTE E INDÍGENA - ATUCO


FÓRUM AFRO AMÉRINDO DO ESTADO DO AMAPÁ – FAFRAMAP

DISTRIBUIÇÃO DE CESTAS BÁSICAS NAS


COMUNIDADES TRADICIONAIS DE TERREIRO NO
ESTADO DO AMAPÁ

MACAPÁ
2023
Identificação do Nome: FÓRUM AFRO CNPJ/CPF:
proponente. AMERÍNDIO DO ESTADO DO
AMAPÁ – FAFRAMAP

Endereço:

Telefone:

Nome do ▪ Joelson Costa de Alencar – Babalorisá, Representante


responsável: para a região norte da ATUCO e Coordenador de Ação
Social e Mobilização do FAFRAMAP

▪ Thiago da Silva Andrade – Nutricionista e


Coordenador alimentar e Projetos do FAFRAMAP

CPF/ CNPJ

Conta Corrente

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

DISTRIBUIÇÃO DE CESTAS BÁSICAS NAS COMUNIDADES


TRADICIONAIS DE TERREIRO NO ESTADO DO AMAPÁ

Público-alvo: Comunidades tradicionais de terreiros (Matriz Africana) do estado do


Amapá (Pais, Mães e filhos(as) de santo).
No coração do Norte do Brasil, no belo estado do
APRESENTAÇÃO
Amapá, uma rica tapeçaria cultural se desdobra, onde diversas
tradições religiosas, culturais e étnicas se entrelaçam em uma
teia vibrante de identidades. Os terreiros religiosos, que servem
como pilares fundamentais para muitas dessas comunidades,
desempenham um papel vital na preservação das heranças
culturais e religiosas da região. No entanto, essas comunidades
também enfrentam desafios significativos, com muitas famílias
lutando contra a insegurança alimentar e a carência de recursos
básicos

Neste cenário de rica diversidade e necessidades


urgentes, surge o "Projeto de Distribuição de Cestas Básicas nos
Terreiros do Amapá". Este projeto é um testemunho da
solidariedade e do comprometimento em fortalecer as bases das
comunidades que se apoiam na fé e na cultura. Por meio de
parcerias com organizações locais, empresas e o apoio da
sociedade civil, almejamos proporcionar uma resposta eficaz às
dificuldades enfrentadas por muitas famílias que frequentam os
terreiros religiosos.

▪ O um projeto de distribuição de cestas básicas nos


JUSTIFICATIVA
terreiros do Amapá. É um importante trabalho social
para ajudar os terreiros do estado com suas ações socias
e os fies que neles frequentam em estreita colaboração
com as comunidades locais, o projeto e às necessidades
específicas de cada um deles;
▪ Além disso, envolver voluntários e garantir a
transparência em todas as etapas do projeto é
fundamental para o grupo;

▪ Aliviar a insegurança alimentar nas comunidades


OBJETIVOS
ligadas aos terreiros religiosos do Amapá,
GERAIS
proporcionando cestas básicas para as famílias em
situação de vulnerabilidade.
▪ Combater a desnutrição que persiste em sombrear os
menos favorecidos como são a grande maioria dos
frequentadores das casas afro religiosas.

▪ O objetivo primordial deste projeto é simples, porém


OBJETIVOS
profundo: aliviar a insegurança alimentar e, ao fazê-lo,
ESPECÍFICOS
fortalecer essas comunidades únicas e suas tradições.
▪ A distribuição de cestas básicas não é apenas um gesto
de solidariedade, mas uma afirmação de nossa
responsabilidade coletiva em preservar e fortalecer as
raízes culturais que fazem do Amapá um lugar
verdadeiramente especial.
▪ Distribuir cestas básicas nos terreiros do Amapá para
ajudar comunidades que podem estar enfrentando
dificuldades financeiras e alimentares.
▪ Promover aos membros das comunidades tradicionais
conhecimentos para cocção adequada dos alimentos.

▪ Estabelecer critérios claros para determinar quais


METODOLOGIA
terreiros serão elegíveis para receber as cestas básicas,
com base na situação socioeconômica.
▪ Realizar pesquisas e entrevistas para compreender as
necessidades específicas de cada comunidade.

▪ Identificar fontes de financiamento, como doações,


AUXÍLIO DO
parcerias com empresas locais, e recursos
PODER PÚBLICO
E PRIVADO governamentais, se disponíveis.
▪ Desenvolver estratégias para manter a distribuição de
cestas básicas de forma sustentável, buscando apoio
contínuo do governo do estado, empresas e parcerias
duradouras.
▪ Buscar apoio de organizações não governamentais
(ONGs) e grupos religiosos para colaboração.

LOGÍSTICA DE ▪ Montar as cestas de acordo com as necessidades


DISTRIBUIÇÃO E identificadas, incluindo alimentos não perecíveis e
MÍDIA produtos de higiene.
▪ Planejar a logística de entrega das cestas básicas,
considerando o tamanho dos terreiros e a acessibilidade
das áreas.
▪ Recrutar voluntários para ajudar na distribuição.
▪ Criar uma campanha de conscientização sobre a
importância do projeto e seus objetivos.
▪ Utilizar redes sociais, sites e mídia local para divulgar
informações sobre como as famílias podem se inscrever
para receber as cestas.
FEEDBACK E ▪ Garantir a prestação de contas na distribuição dos
RELATÓRIOS recursos.
▪ Coletar das comunidades atendidas uma resposta
positiva para avaliar a eficácia do projeto.
▪ Fazer ajustes quando necessários para melhorar a
distribuição e atender às necessidades das comunidades
tradicionais de terreiro.
▪ Manter registros detalhado durante o período do projeto,
das entregas das cestas e das casas envolvidas.
▪ Produzir relatórios específicos e regulares (a cada
entrega por exemplo) e apresenta-los para os parceiros
– Entes (federal, estadual e/ou municipal) ou iniciativa
privada para demonstrar o impacto do projeto e seus
benefícios nas comunidades tradicionais.

DURAÇÃO DO PROJETO: Dois anos (2024 – 2025).

FUNDAMENTO DA PARCERIA

As parceiras entre entidades sem finalidade lucrativa e o Poder Público em quaisquer


de suas esferas é regido pela Lei Geral das parcerias, lei 13.019/2014.

No presente caso, busca-se o fomento das atividades acima mencionas, com vistas ao
cumprimento dos objetivos gerais e específico acima delineados.

Art. 3.
[...]
III - Termo de fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias
estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a
consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas
organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos financeiros;
(Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
RESULTADOS ▪ Após a realização do projeto, esperamos amenizar,
quiçá extirpar das Comunidades Tradicionais de
Terreiro este mal que assola não só nosso estado, mais
toda a extensão de nosso amado país. Além de combater
a fome, tentaremos promover com este auxilio maior
dignidade aos membros das religiões de matriz africana
no estado do Amapá, correndo o risco de cairmos “em
um lugar comum” a fome e a desnutrição ainda são
fantasmas aos menos favorecidos.

CRONOGRAMA DE ENTREGA DE CESTAS BÁSICAS


(ANO COMPLETO)
1º TRIMESTRE
JANEIRO ▪ Arrecadação dos itens para as cestas básicas e
posterior organização das mesmas;
▪ Recrutamento e treinamento de voluntários,
preferencialmente membros das comunidades de
terreiro;
▪ Identificação e cadastramento no projeto das
Comunidades Tradicionais de Terreiros e seus
frequentadores (filhos de santo) na capital – Macapá –
e caso haja recurso nos demais municípios do estado
do Amapá;
FEVEREIRO ▪ Distribuição das cestas básicas previamente
cadastradas no projeto em um momento de comunhão
dos membros do projeto e das Comunidades
Tradicionais;
▪ Registro formal (mídia) da distribuição das cestas a
casas e simultânea coleta – por meio de vídeos e fotos-
do feedback (retorno) dessa 1ª entrega de cestas
básicas nas casas de asé;
▪ Após a 1ª entrega a equipe responsável pelo projeto e
os representantes dos seus parceiros faram um
encontro preliminar para avaliação de possíveis
necessidades adicionais;
MARÇO ▪ No transcorrer de 30 dias (corridos) da entrega das
cestas as comunidades tradicionais, a equipe e os
voluntários, juntamente com representantes dos
parceiros do projeto realizarão uma “Avaliação Geral”
do primeiro trimestre;
▪ No momento desta avaliação também será efetuada
uma “Revisão do Orçamento” e propensas cooptações
para alentar novos recursos para o próximo trimestre;
▪ Adequação do planejamento do projeto original para
a 2ª entrega de cestas básicas;

2º TRIMESTRE
ABRIL ▪ Arrecadação dos itens para as cestas básicas e
posterior organização das mesmas;
▪ Recrutamento e treinamento de voluntários,
preferencialmente membros das comunidades de
terreiro – caso haja necessidade;
▪ Ratificação e inserção (de novas comunidades/ casas)
no cadastramento do projeto das Comunidades
Tradicionais de Terreiros e seus frequentadores (filhos
de santo) na capital – Macapá – e caso haja recurso
nos demais municípios do estado do Amapá;
MAIO ▪ Distribuição das cestas básicas previamente
cadastradas no projeto em um momento de comunhão
dos membros do projeto e das Comunidades
Tradicionais;
▪ Registro formal (mídia) da distribuição das cestas a
casas e simultânea coleta – por meio de vídeos e fotos-
do feedback (retorno) dessa 2ª entrega de cestas
básicas nas casas de asé;
▪ Após a 2ª entrega a equipe responsável pelo projeto e
os representantes dos seus parceiros faram um
encontro preliminar para avaliação de possíveis
necessidades adicionais;
JUNHO ▪ No transcorrer de 30 dias (corridos) da entrega das
cestas as comunidades tradicionais, a equipe e os
voluntários, juntamente com representantes dos
parceiros do projeto realizarão uma “Avaliação Geral”
do primeiro trimestre;
▪ No momento desta avaliação também será efetuada
uma “Revisão do Orçamento” e propensas cooptações
para alentar novos recursos para o próximo trimestre;
▪ Adequação do planejamento do projeto original para
a 3ª entrega de cestas básicas;

3º TRIMESTRE
JULHO ▪ Arrecadação dos itens para as cestas básicas e
posterior organização das mesmas;
▪ Recrutamento e treinamento de voluntários,
preferencialmente membros das comunidades de
terreiro – caso haja necessidade;
▪ Ratificação e inserção (de novas comunidades/ casas)
no cadastramento do projeto das Comunidades
Tradicionais de Terreiros e seus frequentadores (filhos
de santo) na capital – Macapá – e caso haja recurso
nos demais municípios do estado do Amapá;
AGOSTO ▪ Distribuição das cestas básicas previamente
cadastradas no projeto em um momento de comunhão
dos membros do projeto e das Comunidades
Tradicionais;
▪ Registro formal (mídia) da distribuição das cestas a
casas e simultânea coleta – por meio de vídeos e fotos-
do feedback (retorno) dessa 3ª entrega de cestas
básicas nas casas de asé;
▪ Após a 3ª entrega a equipe responsável pelo projeto e
os representantes dos seus parceiros faram um
encontro preliminar para avaliação de possíveis
necessidades adicionais;
SETEMBRO ▪ No transcorrer de 30 dias (corridos) da entrega das
cestas as comunidades tradicionais, a equipe e os
voluntários, juntamente com representantes dos
parceiros do projeto realizarão uma “Avaliação Geral”
do primeiro trimestre;
▪ No momento desta avaliação também será efetuada
uma “Revisão do Orçamento” e propensas cooptações
para alentar novos recursos para o próximo trimestre;
▪ Adequação do planejamento do projeto original para
a 4ª entrega de cestas básicas;

4º TRIMESTRE
OUTUBRO ▪ Arrecadação dos itens para as cestas básicas e
posterior organização das mesmas;
▪ Recrutamento e treinamento de voluntários,
preferencialmente membros das comunidades de
terreiro – caso haja necessidade;
▪ Ratificação e inserção (de novas comunidades/ casas)
no cadastramento do projeto das Comunidades
Tradicionais de Terreiros e seus frequentadores (filhos
de santo) na capital – Macapá – e caso haja recurso
nos demais municípios do estado do Amapá;
NOVEMBRO ▪ Distribuição das cestas básicas previamente
cadastradas no projeto em um momento de comunhão
dos membros do projeto e das Comunidades
Tradicionais;
▪ Registro formal (mídia) da distribuição das cestas a
casas e simultânea coleta – por meio de vídeos e fotos-
do feedback (retorno) dessa 4ª entrega de cestas
básicas nas casas de asé;
▪ Após a 4ª entrega a equipe responsável pelo projeto e
os representantes dos seus parceiros faram um
encontro preliminar para avaliação de possíveis
necessidades adicionais;
DEZEMBRO ▪ No transcorrer de 30 dias (corridos) da entrega das
cestas as comunidades tradicionais, a equipe e os
voluntários, juntamente com representantes dos
parceiros do projeto realizarão uma “Avaliação Geral”
do primeiro trimestre;
▪ No momento desta avaliação também será efetuada
uma “Revisão do Orçamento” e propensas cooptações
para alentar novos recursos para o próximo trimestre;
▪ Adequação e avaliação do planejamento do projeto
original para o ano de 2025;
▪ Elaboração do relatório do projeto, para as
Comunidades Tradicionais de Terreiros, Sociedade
Civil e parceiros – privados e/ou entes federativos;
▪ Celebração e reconhecimento dos voluntários e
apoiadores;

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