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Introdução.........................................................................................................................................3
Tema1-Africa: Localização, dimensões e fronteiras..........................................................................5
1.1 Localização de África no Mundo............................................................................................5
1.1.1 Situação geográfica..................................................................................................................5
1.1.2 Limites e dimensões................................................................................................................6
1.1.3– As diferenças horárias no continente.....................................................................................8
1.2 Os países africanos e as principais cidades................................................................................10
1.2.1 Os países africanos e as suas capitais.....................................................................................10
1.2.2– As principais cidades africanas.............................................................................................12
1.2.3 – As cidades da África subsarianas e do norte de África: contrastes......................................12
1.3 – Os diferentes espaços no continente africano.......................................................................13
1.3.1 – A África politica: do Norte e Subsariana..............................................................................13
1.3.2 – A África linguística...............................................................................................................14
1.3.3 – A África Climática.................................................................................................................17
1.3.4 – A África económica..............................................................................................................18
TEMA 2 – África: a sua população, a mobilidade de pessoas e os contrastes e espaciais...............20
2.1 – Origem da população.............................................................................................................20
2.2 – A população crescimento, distribuição e mobilidade.............................................................21
2.2.1 – O crescimento da população africana.................................................................................21
Problemas resultantes do rejuvenescimento da população (países em
desenvolvimento)..................................................................................................................24
2.2.2 – Distribuição da população no continente: condicionalismos da distribuição da população.
........................................................................................................................................................25
2.2.3 – As migrações em África: uma vaga crescente......................................................................26
2.3 – Os conflitos interétnicos: um entrave ao desenvolvimento...................................................29
2.4 – O bem-estar e a qualidade de vida da população africana.....................................................29
2.4.1- Os problemas de saúde e a prestação de serviços de saúde.................................................30
2.4.2- A situação da população perante a educação.......................................................................31
2.4.3 – O emprego e a qualidade das condições de trabalho..........................................................32
2.4.4 – A qualidade de habitação....................................................................................................33
Tema – 3: África, seu potencial natural e a irregularidade na produção de recursos......................34
3.1 – Os minerais: contrastes com o desenvolvimento...................................................................34
3.1.1 – A dependência externa e o valor económico dos recursos minerais...................................35
Pá gina 1
3.2 – O potencial hídrico e a problemática da água........................................................................36
3.2.1 – As grandes bacias hidrográficas e os sistemas fluviais.........................................................36
3.2.2 – O problema da distribuição, qualidade e gestão das águas no continente..........................37
3.3 – O solo e a produção alimentar...............................................................................................38
TEMA 4 - APROTECÇÃO DOS GRANDES ESCOSSISTEMAS: UM PROBLEMA ACTUAL.......................41
4.1- O impacto ambiental da actividade humana............................................................................41
4.1.1 – Os grandes ecossistemas terrestres do continente.............................................................41
4.2 – A preservação e recuperação do ambiente............................................................................42
Bibliografia......................................................................................................................................45
Pá gina 2
Introdução
A Geografia,como ciência do espaço e das localizações,contribui decisivamente
para o melhor conhecimento de territórios próximos e distantes ,tal como favorece
o desenvolvimento de competências pessoais. Esta ciência,entre outras
finalidade,pode tornar mais conscientes os alunos das causas complexas dos
diferentes fenómenos que ocorrem na superfície terrestre e a interacção entre
eles .
Os estudos geográficos possibilitam ao aluno a interiorização de uma educação
geográfica, através da percepção do seu próprio meio dentro da multiplicidade e
complexidade dos elementos que o constituem, compreensão, actuação,leitura,
capacitação, conhecimento e consciência
OBJECTIVOS GERAIS DA DISCIPLINA 9ª CLASSE
Pá gina 3
África – Generalidades
A África fez parte de grande massa continental que, na antiguidade foi chamada
Eurasiática-africana, o istmo de Suez e a península do Sinai uniam África e a
massa continental Eurasiática, estando separados desde 1869 devido a
construção do Canal de Suez com 160 km de comprimento.
Pá gina 4
Tema1-Africa: Localização, dimensões e fronteiras
Pá gina 5
Dimensões
Pontos extremos
A Norte o Cabo Branco – Ras bem Sakka (Tunísia) com 37º 20´ de latitude
Norte;
A Sul, o Cabo das Agulhas (África do Sul) com 34º 32´ de latitude Sul;
A Este o Cabo de Guardafui (RasHafun), Somália com 51º 24´ de longitude
Este;
A Oeste, Cabo verde (Senegal) com 17º 33´ de longitude Oeste.
Pá gina 6
Figura 3 Pontos extremos.
Configuração
Pá gina 7
Outras ilhas notáveis junto das costas africanas são:
360:24h=15º ̸ h.
Todos os lugares abrangidos pelo mesmo fuso têm a mesma hora oficial. No
entanto é necessário que se compreende que no fuso vizinho, há uma hora de
diferença que se soma se ficar para Este e se subtrai se ficar para Oeste, isto
devido ao movimento de rotação Terrestre de Oeste para Este.
Pá gina 8
Figura 4 Fusos horários.
Pá gina 9
2 Alasca no meridiano 135º Oeste são 2h,que horas serão na terra da
felicidade (Namibe) situado no meridiano 15º Este?
Dados Substituição dos dados.
Long135º(W)=2h 135º+15º=150º
10h+2h=12h
Verificação
Long 135º 120º 105º 90º 75º 60º 45º 30º 15º 0º 15º
H 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Vários são os factores que contribuíram para a formação do seu mapa político:
N⁰ País Capital
1 África do Sul Pretoria
2 Angola Luanda
3 Argélia Argel
4 Benin Cotou
Pá gina 10
5 Botswana Gaberone
6 Burkina Faso Quagadougou
7 Burundi Bujumbura
8 Cabo Verde Praia
9 Camarões Yaoundé
10 Chade Ndjamena
11 Congo Brazzaville
12 R.D.C. Kinshasa
13 Comores Moroni
14 Costa do Marfim Yamoussucro
15 Djibuti Djibuti
16 Egipto Cairo
17 Eritreia Asmara
18 Etiópia Adis Abeba
19 Gabão Libreville
20 Gâmbia Banjul
21 Gana Acra
22 Guine Conakri
23 Guiné–Bissau Bissau
24 Guiné Equatorial Malabo
25 Lesotho Maseru
26 Libéria Monróvia
27 Líbia Trípoli
28 Madagáscar Antananarivo
29 Malawi Lilongwe
30 Mali Bamako
31 Marrocos Rabat
32 Maurícia Port Louis
33 Mauritânia Nouakchott
34 Moçambique Maputo
35 Namíbia Windhoek
36 Níger Niamey
37 Nigéria Abuja
38 Quénia Nairobi
39 R.C.Africana Bangui
40 Ruanda Kigali
41 São Tome e Príncipe São Tome
42 Senegal Dacar
43 Serra Leoa Freetown
44 Seychelles Vitoria
45 Somália Mogadíscio
46 Suazilândia Mbabane
Pá gina 11
47 Sudão do Norte Cartum
48 Sudão do Sul Juba
49 Tanzânia Dodoma
50 Togo Lomé
51 Tunísia Tunes
52 Uganda Kampala
53 Zâmbia Lusaca
54 Zimbabwe Harare
55 Sara Ocidental El Aiun
Tabela 1 Países e suas capitais.
A África Subsariana abrange toda região a Sul do Sara e integram nela todos os
restantes países africanos.
Pá gina 12
Em geral, a África é um continente considerado subdesenvolvido, no entanto são
notáveis os contrastes socioeconómicos entre as cidades a norte e a sul do Sara:
Paisagens diversificadas;
Os povos que habitam pertencem a etnias diferentes;
Diversidades de idiomas e línguas;
Diferentes credos religiosos;
Culturas milenares;
Diferenças climáticas acentuadas;
Assimetrias do ponto de vista industrial.
Pá gina 13
Figura 5 regionalização do Continente africano.
Línguas afro-asiáticas
Línguas Nilo-saarianas
Línguas nigero-congolesas
Línguas Khoisans.
Pá gina 14
Figura 6 África linguística.
Pá gina 15
14 Costa do Marfim Francês
15 Djibuti Frances, Arabe
16 Egipto Árabe
17 Eritreia Francês
18 Etiópia Amarico
19 Gabão Francês
20 Gâmbia Inglês
21 Gana Inglês
22 Guine Inglês
23 Guine –Bissau Português
24 Guine Equatorial Espanhol
25 Lesotho Sesoto, Ingles
26 Libéria Inglês
27 Líbia Árabe
28 Madagáscar Malgaxe, Frances
29 Malawi Ingles, Chichewa
30 Mali Francês
31 Marrocos Árabe
32 Maurício Ingles, Frances
33 Mauritânia Arabe, Frances
34 Moçambique Português
35 Namíbia Inglês
36 Níger Francês
37 Nigéria Inglês
38 Quénia Inglês
39 R.C.Africana Francês
40 Ruanda Frances, Ingles
41 São Tome e Príncipe Português
42 Senegal Francês
43 Serra Leoa Inglês
44 Seychelles Ingles, Frances
45 Somália Somali, Arabe
46 Suazilândia Ingles, Suazi
47 Sudão do Norte Árabe
48 Sudão do Sul Inglês
49 Tanzânia Ingles, Kiswahili
50 Togo Francês
Pá gina 16
51 Tunísia Árabe
52 Uganda Inglês
53 Zâmbia Inglês
54 Zimbabwe Inglês
55 Sara Ocidental Árabe
Tabela 2 Países e línguas oficiais.
Esta zona possui uma única estação, o verão, caracterizado pela época chuvosa
e as precipitaçõesmédiasanuaisultrapassam os 2000mm.
Nos lugares onde a estação das chuvas é mais prolongada que a estão seca o
clima é tropical húmido e nos lugares em que a estação seca é mais prolongada o
clima é tropical seco.
Pá gina 17
raras e irregulares. É o clima próprio dos desertos do Sahara, do Calaári e do
Namibe.
É o clima típico das regiões costeiras do mar mediterrâneo e também das costas
ocidentais dos continentes, como nas regiões do cabo, África do Sul.
Pá gina 18
Concertar ideias em torno da cooperação internacional, no sentido de
alcançarem níveis de desenvolvimento favoráveis para os países que
fizessem parte organização;
Promover a coordenação e harmonização dos diferentes agrupamentos
visando a criação de uma Comunidade Económica de África.
SADC
CEEAO
CEDEAO
APPA
BAD
Pá gina 19
TEMA 2 – África: a sua população, a mobilidade de pessoas e os
contrastes e espaciais.
A África é um continente relativamente pouco povoado: sua densidade
demográfica é de cerca de 30 habitantes por quilómetro quadrado, só superior à
da Oceânia. A estrutura demográfica do continente africano se caracteriza pela
alta taxa de natalidade, parcialmente compensada por uma mortalidade infantil
também bastante elevada, embora esta, tende a diminuir com a progressiva
introdução de medidas higiénicas e de assistência médica e medicamentosa.
Pá gina 20
No crescimento de uma população intervêm vários factores: natalidade,
mortalidade e as migrações.
Comportamento da natalidade
Taxa de natalidade (TN) é o número de nados vivos ocorridos durante o ano, por
cada 1000 habitantes. Calcula-se dividindo a natalidade pela população absoluta.
N º de nados vivos
TN= x 1000
Popula çã o Absoluta
Casamentos precoces;
As mulheres casam ou têm filhos entre os 15 e 18 anos de idade;
As famílias extensas são um prestígio social;
O papel da mulher na sociedade restringe-se a função de mãe;
Uma mulher estéril é rejeitada pela sociedade;
Os filhos são uma fonte de rendimento para as famílias;
As elevadas taxas de analfabetismo sobretudo das mulheres dificultam o
acesso e a interpretação da informação e constituem um entrave a
divulgação do planeamento familiar;
O planeamento familiar é pouco eficaz e nalguns casos desconhecidos;
A poligamia na África negra, origina com frequência que os homens sejam
mais considerados quando possuem várias mulheres;
A posição da religião à limitação dos nascimentos;
A ausência de políticas antinatalistas por parte dos governos para o
controlo da natalidade.
Exercícios de natalidade
1- Numa região de Angola viviam em 2009,4.000.000 de pessoas. Nesta
mesmo ano nasceram 200.000 crianças. Calcula a taxa de natalidade
Dados Formula
N º denadosvivos
N º denadosvivos =200.000 TN= x 1000
Popula çã oabsoluta
Pá gina 21
TN=?
200 . 000
Popula çã oabsoluta =4.000.000TN= x 1000
4 . 000 .000
200
TN=
4
TN=50%ₒ
Comportamento da mortalidade
Taxa de mortalidade (TM) é o número de óbitos ocorridos durante o ano, por cada
1000 habitantes. Calcula-se dividindo a mortalidade pela população absoluta.
N º de ó bitos
TM = x1000
Popula çã o absoluta
Várias são as causas que contribuem para uma alta taxa de mortalidade em
África: as precárias condições de higiene, alimentação, doenças como VIH,
malária e tuberculose, o que se traduz numa baixa esperança média de vida da
população.
Exercícios de mortalidade
Pá gina 22
1- Numa região africanaregistou-se 300.000 óbitos. Sendo a sua população
absoluta de 2.000.000 habitantes. Calcula a taxa de mortalidade?
Dados Fórmula
N º de obitos
N º de Obitos =300.000 TM = x 1000
Popula çã o absoluta
TM=?
300.000
Popula çã o absoluta =2.000.000 TM = x 1000
2.000 .000
300.000 .000
TM =
2.000 .000
300
TM =
2
TM=150%ₒ
Estrutura etária
Pirâmide etária
Pá gina 23
Pirâmide etária é a representação gráfica da composição de uma população
(idades) na qual as idades se encontram associadas em grupos (classes etárias)
divididas por género.
A pirâmide etária africana é constituída por uma base muito larga (forte
natalidade) e um topo muito estreito (forte mortalidade), o que a caracteriza por
uma população jovem.
Pá gina 24
2.2.2 – Distribuição da população no continente:
condicionalismos da distribuição da população.
A população africana distribui-se de forma irregular no continente, registando-se
contrastes a nível de países e regiões.
A densidade demográfica no Norte e na parte ocidental onde se situa Angola,
estão abaixo da média mundial de 49 hab ∕ km 2. Pois a ocupação do espaço em
África é muito dispersa com 30 hab ∕ km2.
Segundo alguns especialistas afirmam que as baixas densidades demográficas,
historicamente registadas foram agravadas pelo despovoamento ocorrido em
função do tráfico de escravos, o que provocou um atraso na agricultura africana.
Dentro do continente há países com valores acima de 100 hab ∕ km 2 como: Ilhas
Seychelles, Ruanda, Gambia, Burundi, Nigéria e até países com densidade
inferiores a 10 hab ∕ km2 entre os quais inclui o Mali, Mauritânia, Líbia e Namíbia.
Dados
Superfície=1.200.000km²
DensidadeDemográfica=?
Fórmula
Pá gina 25
Total de Hab . 2. 400 . 000 hab .
D . D= ; D . D= ; D . D=2 hab . ̸ km²
Superfici é em km 2 1 . 200 . 00 0 km2
R: Adesnsidade demografica é de 2 hab /km2
Pá gina 26
As migrações nem sempre são voluntárias. A maior parte da população africana é
obrigada a emigrar por motivos de perseguição étnica, religiosa, politica, por
situação de guerra ou degradação do meio em que vivem. As pessoas nestas
condições são designadas por refugiados. Esta é a chamada migraçãoforçada.
O êxodo rural é o principal tipo de migração interna em África, contribuindo para o
elevado crescimento urbano.
Os centros urbanos em África parecem transbordar de tantos problemas graves
causados pelo crescimento explosivo das cidades, entre os quais se podem citar:
Engarrafamentos monstruosos;
Cortes constantes de energia;
Escassez de água;
Proliferação de bairros insalubres;
Precários serviços de limpeza pública;
Deficiente serviço de transporte público;
Elevado número de desempregados;
Elevado número de jovens de ambos os sexos a praticar o comércio
informal
Aumento da criminalidade.
Para os países africanos reduzirem gradualmente as migrações internas, devem
tomar as seguintes medidas:
Definir políticas prioritárias que visem estimular o desenvolvimento das
cidades de média dimensão e desenvolver as zonas rurais;
Estimular as actividades do sector informal;
Encorajar e preservar as indústrias rurais e o artesanato para diversificar a
economia;
Criar novas oportunidades de emprego e elevar o nível de vida da
população.
Tipos de migração
Os movimentos migratórios classificam-se em função dos diversos critérios:
Segundo o lugar de destino, as migrações podem ser internas ou nacionais
(se produzem dentro das fronteiras de um país ou região) e externas ou
internacionais (produzem fora do país ou região);
Segundo a duração do deslocamento, podem ser definitivas (se
permanecer no lugar de destino para sempre) e temporárias (se voltar para
o lugar de origem);
Segundo o número de pessoas que emigram, as migrações podem ser
individuais ou familiares;
Segundoo carácter, as migrações podem ser voluntárias e forçadas.
Pá gina 27
Segundo o lugar de destino Segundo a duração Segundo o número de pessoas Segundo o carácter
Intracontinentais Intercontinentais
Pá gina 28
2.3 – Os conflitos interétnicos: um entrave ao desenvolvimento
África é um continente cujos países têm inúmeras riquezas, mas onde nenhum
país é considerado como desenvolvido.
Existem em África vários países produtores e exportadores de petróleo, diamante,
ouro, que apesar de serem muito ricos, não possuem as condições ideais ao nível
socioeconómico: educação, saúde, alimentação, etc.
Para se avaliar a qualidade de vida da população, recorre-se normalmente a
indicadores económicos e sociais que incluem: taxa de analfabetismo, posse de
equipamentos domésticos (frigoríficos, televisores, telefone, etc).
Crescimento e desenvolvimento
Pá gina 29
O crescimento económico tem de promover um verdadeiro desenvolvimento: o
rendimento nacional tem de ser justo e distribuído equitativamente pelos diversos
sectores socioeconómicos, como a distribuição de água e energia, construção e
melhoramento de escolas e hospitais, melhoria dos meios de comunicação e
transportes, formação profissional, melhoria dos salários, aumento de pensões e
reformas, combate ao desemprego.
A população africana é caracterizada por uma deficientealimentação, elevado
analfabetismo, insuficiente formação profissional, escassos e inacessíveis
serviços de saúde e baixos níveis salariais.
Este drama é provocado pelo desinteresse e pelas tensões e conflitos sociais, os
quais vão reflectir-se na reduzida produtividade e na lenta melhoria da qualidade
de vida.
Só com uma mão-de-obra de boa saúde, bem alimentada, instruída e com
formação profissional adequada, é que a África conhecerá o desenvolvimento
económico.
Pá gina 30
As sexualmente transmissíveis, onde está incluída a contaminação pelo
vírus de imunodeficiência humana (HIV). África é o continente mais
afectado por esta doença;
O paludismo;
A tuberculose;
Anemia falciforme.
Taxa de analfabetismo
É um indicador que mede também o nível de vida da população.
Em África, apesar de muito elevada, a taxa de analfabetismo tem vindo a reduzir
a bom ritmo, registando-se a África subsariana, em 2002, um valor de 37%:
Burkina Faso - 87%
Níger - 83%
Pá gina 31
Mali - 81%
A população estudantil vive imensas dificuldades, como:
Escolas sem condições;
Professores sem formação profissional;
As universidades são poucas, o que leva muitos estudantes a sair para o
estrangeiro.
Hoje em dia, o continente enfrenta a luta contra a erradicação do analfabetismo
em todos os países, com mais incidência na alfabetização das mulheres, o que
constitui um trunfo importante de combate ao subdesenvolvimento, com
campanhas de alfabetização.
Pá gina 32
A segurança social é quase inexistente;
No desemprego e na doença, cada um fica entregue a si próprio.
Pá gina 33
3.1 – Os minerais: contrastes com o desenvolvimento.
A distribuição geográfica das formas de relevo em África tem estreita relação com
a localização dos jazigos minerais. Assim, os principais jazigos de minerais
localizam-se nas seguintes regiões:
Nas montanhas dos Atlas localizam-se jazigos de petróleo e fosforite;
Nas mesetas orientais encontram-se minerais não ferrosos;
Nas planícies e planaltos do sul, diamante.
Os maiores jazigos de ferro, crómio, ouro, urânio, e diamante encontram-se
na África Austral e Oriental;
No deserto do Sara e Norte de África (Argélia, Líbia, e Egipto) encontra-se
bauxite, petróleo, e gás.
O petróleo é a principal fonte de energia do continente: as bacias petrolíferas mais
importantes encontram-se na região do sara, no delta do Níger e na plataforma
continental do atlântico.
África possui imensas reservas minerais. Produz quase a totalidade de diamante
do mundo, aproximadamente 65% do ouro, 40% do crómio, 34% do cobre e 25%
do manganésio.
Na maioria dos países, a exploração dos minerais, encontra-se nas mãos de
companhias estrangeiras, sobretudo norte-americana e europeias.
Pá gina 34
Figura 8 Recursos minerais.
Pá gina 35
se melhorar a situação, através de uma racionalização nas exploração e do
recurso a tecnologias de maior eficiência.
A distribuição e curso dos sistemas fluviais, a disposição das linhas divisórias das
águas e a situação dos lagos estão determinados em grande medida pela
estrutura geológica e pelo relevo.
Nas depressões formam-se os lagos que segundo o clima têm ou não
escoamento ou formam mares interiores.
Pá gina 36
Entre os lagos africanos destacam-se:
O lago Chade (Chade);
Leopoldo II (R. D. Congo);
O TanganicaBurundi, Tanzânia, Zâmbia e a RDC);
a) O Niassa (Malawi, Tanzânia e Moçambique);
O lago Alberto (Uganda e a RDC);
O lago Eduardo (RDC);
O lago Rodolfo (RDC);
O lago Victória (Tanzânia, Quénia e Uganda), com 66 500 km2 de
extensão, é o maior de todos.
Pá gina 37
Em África há uma grande diversidade de solos, atendendo a vários
condicionalismos físicos.
Assim, encontramos os seguintes tipos de solos no continente:
Solos das zonas equatoriais (ouPodzolizado, com cumulo de ferro,
alumínio e matérias orgânica abaixo da superfície e Aluviais propícios
para o desenvolvimento da agricultura);
Solos das zonas tropicais húmidas (ouPodzolizado, com cumulo de
ferro, alumínio e matérias orgânica abaixo da superfícieAluviaispropícios
para o desenvolvimento da agricultura);
Solos das zonas tropicais secas: nestas zonas formam-se os solos
ferruginosos, menos profundos que os ferros ferralíticos e com grande
concentração de óxido de ferro;
Solos das zonas desérticas ou semidesérticas: a extrema pobreza ou
mesmo ausência total da vegetação, em resultado das condições
climáticas. Na orla dos desertos, onde surge a vegetação de estepe,
formam-se solos de fraco conteúdo orgânico.
Pá gina 38
- Zonas de maiores precipitações.
Agricultura tradicional
Em muitas regiões do continente, existem práticas da agricultura assentes nas
técnicas ancestrais completamente dependentes das condições naturais, é
chamada por isso de agricultura tradicional ou de subsistência cujas
características são:
Agricultura moderna
Pá gina 39
As fortes flutuações de preços a que estão sujeitos os produtos tropicais;
A forte erosão dos solos, resultante do sistema intensivo em regime de
monocultura e da excessiva utilização de fertilizantes.
Seca e desertificação
Pá gina 40
indirectamente,afectam a saúde, o bem-estar da população e a qualidade do
meio ambiente.
O crescimento demográfico;
A utilização da lenha e madeira para fins comerciais e ainda como
combustíveis;
A transformação das áreas florestais em áreas agrícolas;
O incremento da actividade pecuária;
A construção de infra-estruturas.
Pá gina 41
Os governos africanos estão cada vez mais sensíveis à necessidade de
conservar as áreas representativas das florestas tropicais que ainda se mantém
nos seus países.
Face ao apelo feito pela Organização das Nações Unidas sobre a diminuição
progressiva das espécies da flora e fauna no planeta, os governos africanos
foram receptivos. Deste modo surgiu a necessidade de se preservar tais
espécies, ficando assim estabelecida algumas áreas protegidas ao nível de
cada país.
A gestão das áreas protegidas constitui uma tarefa difícil e complexa para
muitos países africanos onde existem conflitos militares internos.
Degradação ambiental
O efeito de estufa;
As chuvas ácidas;
Buraco na camada de ozono;
Pá gina 42
A poluição dos oceanos;
Esgotamento dos recursos;
Extinção de espécies;
Aumento global da temperatura na Terra.
Explosão demográfica;
Escassez de água pelo mau uso, pela contaminação e por má gestão
das bacias hidrográficas;
Devastação de florestas e as queimadas;
Degradação da faixa litoral por ocupação desordenada;
Poluição do ar nos grandes centros urbanos;
Erosão e desertificação;
Espécies em extinção;
Lixo urbano, industrial e entulhos;
Pobreza.
Pá gina 43
Bibliografia.
Cunha A. ; Mónica N.; Geografia 9ª Classe I Ciclo do ensino
secundário reforma educativa; Textos editores, Lda – Angola, 2007.
Pá gina 44
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO PROVINCIAL DO NAMIBE
DIRECÇÃO PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO,CIÊNCIA E
TECNOLOGIA
NÚCLEO PROVINCIAL DE GEOGRAFIA
MATERIAL DE APOIO
Pá gina 45