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https://doi.org/10.4322/cobramseg.2022.

0168 ISBN: 978-65-89463-30-6

XX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica


IX Simpósio Brasileiro de Mecânica das Rochas
IX Simpósio Brasileiro de Engenheiros Geotécnicos Jovens
VI Conferência Sul Americana de Engenheiros Geotécnicos Jovens
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Análise de Carreamento em Modelo Experimental de Barragem de


Terra
Antonio Anderson Fontenele Araújo
Mestre em Engenharia Civil (Geotecnia), Carnaubal, Brasil, anderson_font@hotmail.com

Vanda Tereza Costa Malveira


Porfessora Adjunta, Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, Sobral, Brasil, tmalveira@hotmail.com

Anderson Borghetti Soares


Professor Adjunto, Universidade Federal do Ceará – UFC, Fortaleza, Brasil, borghetti@ufc.br

RESUMO: Este artigo apresenta um estudo experimental acerca do processo de carreamento de grãos, no qual
se descreve a concepção e o desenvolvimento de dois modelos experimentais de percolação em solos, uma
calha de percolação e um modelo reduzido de barragem de terra, ambos com sistema de drenagem interna
compostos por filtros granulares. Procurou-se realizar uma comparação dos resultados experimentais obtidos
com duas metodologias distintas de dimensionamento de filtros, uma baseada na distribuição de grãos e outra
na distribuição de constrições. A partir do estudo realizado, foi possível identificar alguns cuidados necessários
para a construção e reprodução dos modelos e sugerir qual abordagem dos critérios é mais realista para
identificar o comportamento dos solos apresentados nos modelos.

PALAVRAS-CHAVE: Filtro Granular, Constrições, Erosão Interna, Modelo Experimental, Barragem de


Terra.

ABSTRACT: This paper presents an experimental study on the grain-carrying process, in which the design
and development of two experimental models of seepage, a percolation channel and an embankment dam
model, both with internal drainage system composed of granular filters, is described. A comparison of the
experimental results obtained with two different filter design methodologies, one based on grain size
distribution and the other on constriction size distribution, was performed. From the study carried out, it was
possible to identify some care required for the construction and reproduction of the models and to suggest
which approach to the criteria is more realistic to identify the soil behavior presented in the models.

KEYWORDS: Granular Filter, Constriction, Internal Erosion, Experimental Model, Embankment Dam.

1 Introdução

A partir do critério de Terzaghi, diversas pesquisas foram desenvolvidas, acerca de filtros granulares,
quanto ao seu dimensionamento em barragens de aterro, como Bertram (1940), USBR (1963), Sherard et al.
(1984a, 1984b) e Sherard e Dunnigan (1989). Estes estudos objetivaram analisar a aplicação da relação de
retenção de Terzaghi para diferentes tipos de solos ou então propor relações adicionais. O principal conceito,
presente no critério de Terzaghi e mantido nos estudos posteriores, foi de comparar um tamanho característico
de um grão do filtro com o de um grão do solo base. Esse método tem por base a distribuição das partículas
dos materiais.
Posteriormente, Silveira (1965) foi pioneiro em desenvolver uma metodologia analítica para problemas
de filtração, apresentando o conceito de determinação das constrições de um solo granular. As constrições
podem ser definidas como as menores aberturas que dão acesso aos vazios formados pelos grãos de um solo
granular. Estudos seguintes, abordando a metodologia de Silveira (1965), procuraram melhorar essa
metodologia para atender às características granulométricas e físicas até então não observadas nos métodos
derivados do critério de Terzaghi. Destacam-se os estudos realizados por Silveira et al. (1975) Humes (1998),

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Locke et al. (2001) e Raut e Indraratna (2008). Esse método tem por base a distribuição das constrições do
filtro granular.
Este artigo pretende, portanto, apresentar um estudo acerca dos critérios de retenção de filtros
granulares, baseados na abordagem de distribuição de partículas e constrições a partir de dois modelos
experimentais de barragem de terra, que serão descritos a seguir. Neste estudo, foi escolhido dois critérios para
verificação nos modelos experimentais, o critério de Terzaghi, Equação (1), por distribuição de partículas, e o
critério de Raut e Indraratna (2008), Equação (2), por distribuição de constrições. O procedimento matemático
utilizado para obtenção das curvas de distribuição de constrições seguiu a metodologia simplificada proposta
em Araújo (2019).

D15
⁄d ≤ 4 (1)
85

dc35 ≤ d*85 (2)

2 Modelo de Calha de Percolação

O modelo de calha de percolação consistiu em analisar o comportamento de transições graduais de solos,


sujeitos a um fluxo de água, por meio de uma estrutura construída no Laboratório de Solos (LabSolos) do
curso de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. A estrutura foi
construída em alvenaria, possuindo a face frontal em vidro transparente, uma cortina localizada na metade do
comprimento, para evitar fluxos preferenciais entre a interface da parede com o solo, e uma grade de ferro na
lateral de jusante, conforme ilustra a Figura 1. A estrutura possui 107 cm de comprimento, 57 cm de altura,
47,5 cm de largura e a cortina com 14 cm de comprimento.

Figura 1. Ilustração da estrutura da calha de percolação.


2.1 Materiais

Foram realizados ensaios de caracterização em solos disponíveis no LabSolos para construção da


estrutura de terra. O solo base escolhido foi o material mais fino encontrado, classificado como um SM,
identificado aqui com Solo A, e para o filtro granular, uma areia fina (Areia A). Também foram selecionados
duas granulometrias de britas para compor o sistema de drenagem. As curvas granulométricas são apresentadas
na Figura 2.

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Figura 2. Curvas granulométricas dos materiais da calha de percolação.

2.2 Metodologia Construtiva

Iniciou-se com a preparação dos solos, homogeneizando e retirando a matéria orgânica. Foi adotado
uma umidade igual a ótima de 18,2% para o solo base (Solo A). O solo foi lançado em camadas próximas a 3
cm, realizando a compactação por apiloamento. Ressalta-se que não foi realizado um controle de densidade
do modelo, procurou-se somente atingir um nível adequado de trabalhabilidade. A areia e as britas foram
colocados imediatamente após a compactação das camadas de solo base. Para as areias, o adensamento ocorreu
com o lançamento de água na região definida para o filtro. Para evitar a contaminação de um material no outro,
durante a construção, foi utilizado chapas de aço inoxidável, colocados entre as interfaces dos materiais,
garantindo, assim também, a geometria do modelo projetada. Na Figura 3 está apresentada a seção transversal
da estrutura de solo com as informações dos materiais utilizados. A Figura 4 ilustra o modelo construído. O
modelo ficou operando durante 90 dias em ciclos de enchimento e secagem de reservatório ao longo do dia.

Figura 3. Seção transversal da estrutura de solo da calha de percolação.

Figura 4. Calha de percolação construída.

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3 Modelo de Barragem de Terra

O modelo de barragem de terra foi desenvolvido de uma adaptação de um reservatório de percolação


desenvolvido por Ferreira (2008). O reservatório foi confeccionado numa estrutura em acrílico. Devido à
natureza do estudo, ou seja, de um modelo bidimensional de percolação, o comprimento da estrutura escolhida
deve ser maior que a altura, portanto, foram adotadas as seguintes medidas: 147 cm de comprimento, 20 cm
de largura, 44 cm de altura. A espessura das paredes de acrílico foi de 1,3 cm. Para evitar a formação de fluxos
preferencias pelas interfaces foi adotado uma estrutura, também de acrílico, em formato de “U” na metade do
comprimento, conforme pode ser observado na Figura 5.

Figura 5. Esquema do reservatório de acrílico.


3.1 Materiais

Neste modelo, foram definidos quatro materiais para construção da barragem de terra, dois solos finos
e duas areias. As curvas granulométricas dos materiais são apresentadas na Figura 6. Foi escolhido construir
uma barragem zoneada com o solo base Solo B, colocado na região a jusante, o solo base Solo C, na região a
montante e a Areia B e Areia C para o filtro granular em transição. Além disso, a Brita A, utilizada no modelo
da calha, foi utilizada para o dreno de pé.

Figura 6. Curvas granulométricas dos materiais do modelo de barragem de terra.

3.2 Metodologia Construtiva

Após a homogeneização dos materiais, os solos bases foram colocados e compactados em 21 camadas,
adotando-se um teor de umidade de 14%. Destaca-se que, na compactação, optou-se por deixar o material
menos compacto, para facilitar o desprendimento de grãos e ter uma noção maior da eficácia da granulometria
do filtro. A compactação foi manual por apiloamento, com um soquete de peso leve de 720 g, pois se

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preocupava que um maior peso pudesse danificar a estrutura do acrílico. Foi utilizado uma energia de
compactação em torno de 60% a 70% do Proctor Normal, correlacionado o número de golpes e altura de queda
do soquete. O peso específico do modelo foi obtido de forma indireta por meio de ensaio de compactação,
utilizando as mesmas condições de compactação feitas no modelo. O peso específico foi de 16,56 kN/m³.
Na construção do filtro granular, procurou-se proceder de forma semelhante à construção real de filtros
em barragens, no qual o solo base era escavado e espaço livre preenchido com as areias do filtro. O
adensamento foi realizado também pela queda de água jogada na região. A Figura 7 ilustra o processo de
construção do filtro granular. O modelo finalizado pode ser observado na Figura 8. O projeto da barragem
consiste numa barragem zoneada com 44 cm de altura, 147 cm de extensão, 10 cm de coroamento e taludes
com inclinação de 1,3:1. O filtro granular foi construído com altura de 28 cm e comprimento de 12,5 cm. O
modelo ficou em operação ao longo de 60 dias, mantendo-se o reservatório cheio e numa mesma cota.

Figura 7. Construção do modelo de barragem de terra.

Figura 8. Modelo de barragem de terra (a) finalizado, (b) detalhes do coroamento e (c) dispositivo de
controle de nível d’água.

4 Resultados e Discussões

Os resultados observados neste artigo correspondem somente às questões envolvendo o carreamento de


grãos pelo fluxo de água. Para tanto, foram focos das observações a formação de fluxos preferenciais nas
interfaces, a ocorrência de grãos carreados para fora do dreno, análise granulométrica do filtro granular após
operação e a verificação pelos critérios selecionados para análise.
No primeiro modelo, a calha de percolação, as interfaces de materiais (alvenaria/solo) não geraram
fluxos preferenciais. Portanto, a adoção da cortina ao projeto da estrutura funcionou perfeitamente para

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controlar o fluxo nas interfaces, permitindo o funcionamento adequado do dreno. Durante o período de
observação, nenhum carreamento de solo foi percebido. Essa verificação foi realizada semanalmente,
procurando sinais de grãos depositados na saída do dreno. A granulometria utilizada para o filtro granular foi
adequada para estabilizar qualquer processo de carreamento de grãos.
Em relação aos métodos de dimensionamento, o primeiro verificado foi o de retenção de Terzaghi. A
granulometria da Areia A possui um D15 de 0,345 mm e o solo base Solo A possui um d85 de 1,55 mm. A razão
de retenção encontrada foi de 0,222, inferior a 4, portanto, adequada. O segundo método foi de Raut e
Indraratna (2008). Para tanto, a curva de distribuição de constrições internas foi definida, segundo a
metodologia proposta em Araújo (2019). As distribuições das constrições (CDC) da Areia A e dos grãos do
Solo A, referente a parcela de tamanhos que efetivamente participam do processo de filtração (inferiores a dc 95
de 0,156 mm) estão apresentadas na Figura 9. Considerando o estado compacto de 70%, o valor de dc35 foi de
0,041 mm e o d*85 de 0,133 mm com razão de 0,311, portanto, granulometria de filtro eficiente. Os dois critérios
selecionados apresentaram os mesmos resultados com a granulometria do filtro, sendo eficiente para paralisar
processos de transporte de grãos do solo base.

Figura 9. Distribuição de constrições e grãos dos materiais da calha de percolação.

No segundo modelo, de barragem de terra, também não houve formação de fluxos preferencias entre as
interfaces do acrílico e solo. Porém, foi observado carreamento de grãos através do filtro granular. Essa
verficação foi realizada por meio de uma caixa de inspeção ligada ao fluxo de saída do modelo, onde foi
encontrados grãos depositados no fundo. Uma amostra do filtro (Areia B) foi retirada para uma análise
granulométrica. O resultado das granulometrias antes e após a operação é apresentada na Figura 10. Conforme
pode ser observado, uma fração do Solo C foi capturada no filtro e outra foi levada no fluxo. Nota-se que a
maior fração, em torno de 73%, foi de grãos com diâmetros entre 0,6 mm a 0,425 mm. Por outro lado, 3,4%
das partículas inferiores a 0,075 mm foram capturadas. Se analisar a granulometria do Solo C, percebe-se que
em torno de 43% dos grãos são inferiores a 0,075 mm, ou seja, quase metade dos grãos do solo base são
suscetíveis a serem levados pelo fluxo de água. Portanto, o resultado experimental obtido mostrou que a
granulometria adotada para compor o filtro granular não é adequada para o solo base utilizado, de forma que
o filtro possui uma distribuição granulométrica mais grossa que o necessário para um sistema eficaz de
filtragem, baseado no solo base em questão.
Em relação aos métodos de dimensionamento, o critério de Terzaghi identificou a granulometria do
filtro como eficaz, possuindo um D15 de 1,277 mm e o d85 do solo base de 0,347, obtendo uma razão de retenção
de 3,68, ou seja, inferior a 4. O critério de Raut e Indraratna (2008) identificou a granulometria como ineficaz,
obtendo um dc35 de 0,263 mm e o d*85 de 0,214 mm, ou seja, com o o dc35 maior que d*85, pressupõe-se que
ocorra carreamento de grãos. Na Figura 11 são apresentadas a distribuição das constrições da Areia B junto
com sua distribuição dos grãos e do Solo C. Neste caso, somente o critério baseado na distribuição de
constrições foi capaz de identificar o real comportamento experimental do modelo testado.

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Figura 10. Granulometria do filtro antes e após operação.

Figura 11. Distribuição dos grãos e constrições do modelo de barragem de terra.

5 Conclusão

A partir do estudo realizado, foi possível estabelecer uma metodologia simplificada para construção de
modelos experimentais de percolação em solos para uma análise de carreamento de grãos. Um dos pontos
importantes para definição do modelo foi garantir que a influência das interfaces fosse reduzida com adoção
de estruturas que dificultassem o caminho preferencial, como a cortina e a peça de acrílico utilizados. Em
relação aos resultados obtidos, verifica-se que, apesar da baixa carga hidráulica no qual os modelos estavam
submetidos, foi perceptível a ocorrência de erosão interna, principalmente no modelo de barragem de terra. A
alteração da granulometria do filtro devido a submissão do fluxo de percolação mostra como o processo de
filtração depende da capacidade autofiltrante do material, ou seja, de que ocorra a captura progressiva dos
grãos maiores para que, eventualmente, os grãos menores sejam também capturados. Entretanto, é necessário
que haja uma compatibilidade de tamanhos entre os grãos do filtro e do solo base para que ocorra eficazmente.
Nesse caso, os métodos de dimensionamento verificam essa relação. Visto que, para os critérios selecionados
nesse estudo, somente o que considera a distribuição das constrições obteve relação compatível com o
resultado experimental, é recomendado que as metodologias baseadas nas constrições passe a fazer parte do
processo de avaliação de segurança contra erosão interna de barragens já construídas que foram dimensionadas
somente pelo critério de Terzaghi.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico


(FUNCAP), a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) pelo
suporte no desenvolvimento da pesquisa.

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