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ÁREA TEMÁTICA: Materiais e Componentes

INFLUÊNCIA DA DIMENSÃO MÁXIMA DO AGREGADO GRAÚDO NAS


PROPRIEDADES MECÂNICAS DO CONCRETO CICLÓPICO

ROHDEN, Abrahão Bernardo¹; RODRIGUES, Gustavo Gutierrez de Oliveira²; SALAMONI, Natália²;


CAMPESTRINI, Gustavo2
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FURB, Blumenau, Brasil, abrcivil@gmail.com, n° do ORCID: 0000-0002-8652-5064
2
FURB, Blumenau, Brasil

RESUMO

Com a demanda de obras de infraestrutura e o custo dos materiais de construção é necessária a utilização de alternativas
para promover a redução dos gastos na fase executiva. Sendo o concreto, o material composto mais utilizado no mundo,
a busca por inovação no seu uso se tornou necessária com o passar dos anos, principalmente no contexto do alto volume
demandado nas obras de fundação. Pensando neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as
propriedades mecânicas do concreto ciclópico variando teores de pedra de mão. Atrelado a este objetivo, estudou-se a
influência do teor de pedra de mão na resistência à compressão axial e analisaram-se as possíveis interferências deste teor
na absorção de água por capilaridade. Para tanto, realizou-se a dosagem do concreto de referência pelo método ACI 211,
e para análise acerca do desempenho dos concretos com pedra de mão, foram definidas as porcentagens de substituição
de 20, 30 e 40% em relação ao volume total. Constatou-se que os traços com a aplicação da pedra de mão apresentaram
uma redução na resistência à compressão axial de até 69,1% em relação à referência, e observou-se que o teor de absorção
reduziu à medida que o percentual de substituição aumentou. Baseado nos resultados obtidos, conclui-se que o uso de
concreto ciclópico é uma alternativa que deve ser mais estudada para apresentar maior viabilidade executiva.

Palavras-chave: resistência à compressão; pedra de mão; concreto ciclópico.

ABSTRACT

With the demand for infrastructure works and the cost of construction materials, it is necessary to use alternatives to
promote the reduction of expenses in the executive phase. Since concrete is the most used composite material in the world,
the search for innovation in its use has become necessary over the years, especially in the context of the high volume
demanded in foundation works. Thinking in this context, the present work aimed to evaluate the mechanical properties
of cyclopean concrete varying levels of hand stone. Linked to this objective, the influence of the handstone content on
the axial compression strength was studied and the possible interferences of this content on the water absorption by
capillarity were analyzed. For this purpose, the reference concrete dosage was carried out by the ACI 211 method, and
for the analysis of the performance of the concrete with hand stone, the replacement percentages of 20, 30 and 40% were
defined in relation to the total volume. It was found that the traces with the application of hand stone showed a reduction
in the axial compressive strength of up to 69.1% in relation to the reference, and it was observed that the absorption
content reduced as the replacement percentage increased. Based on the results obtained, it is concluded that the use of
cyclopean concrete is an alternative that should be further studied to present greater executive viability.

Keywords: compressive strength; hand stone; cyclopean concrete

1. INTRODUÇÃO

A demanda por obras a serem executadas é cada vez maior. Com isso, decorrente do aumento nos custos dos materiais,
diversas incertezas têm sido geradas acerca de quais as técnicas executivas que devem ser adotadas, principalmente em
relação aos altos volumes de materiais utilizados em todas as fases construtivas. Pensando em minimizar os gastos com
o principal material utilizado no concreto, que é o cimento Portland, um método originário de construções gregas, onde
erguiam fortes constituídos de grandes blocos de pedra, colocados um sobre o outro, acreditavam que só monstros
conhecidos como ciclopes, enormes de um olho, teriam força suficiente para mover os blocos.
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Nos tempos atuais reduziram o tamanho das pedras e adicionaram o concreto na mistura. Embora seja um sistema pouco
estudado, este método é muito utilizado em obras pelo mundo, desde fundações, muros de contenção, barragens e até
mesmo na arquitetura moderna.
Conhecido como concreto ciclópico, este sistema é constituído por concreto e grandes pedras, cujas dimensões superam
a margem de classificação “graúda” conforme definido pela NBR 7211 [1]. Este por si só vem se mostrando muito
relevante economicamente, devido à diminuição da utilização do conjunto de água, cimento e agregados miúdos e graúdos
(concreto).
Segundo Neville [2] a utilização da pedra de mão, rachão ou matacão resulta no produto denominado concreto ciclópico,
utilizado em obras onde é necessário um grande volume de concreto. Suas dimensões podem chegar até 30 cm, não
devendo ser maior que um terço da menor dimensão a ser concretada. Outra observação importante é que o volume de
pedra não pode exceder de 20 e 30% do volume total do concreto pronto, distribuindo-as pela massa. Cada camada feita
necessita ter dez centímetros de espessura de concreto ao redor da pedra, caso contrário, este pode gerar problemas de
fissuração e na permeabilidade do material.
Por outro lado, a norma DNIT 117 [3] indica um volume máximo de 30% de pedra, envolto por cinco centímetros no
mínimo de concreto, deve ter qualidade próxima dos parâmetros da pedra britada que é utilizada no concreto estrutural e
precisa ser limpa, não contendo outros materiais aglutinados em seu corpo. Sua dimensão não deve ser inferior a trinta
centímetros e nem exceder um quarto da menor dimensão do componente a ser executado.
Cabe ressaltar que há grande desafio na execução do concreto ciclópico, devido ao transporte, estoque de materiais e a
colocação das pedras de mão na mistura, pois é de suma importância interferir quando o concreto chega na espessura da
camada desejada e a quantidade de pedra de mão, para assim, começar a outra sucessivamente.
A maior vantagem de usar o agregado graúdo que pode chegar a uma dimensão de 300 mm na mistura de concreto é a
economia, fazendo com que aumente o rendimento de concreto para uma determinada quantidade de cimento (NEVILLE
[2]. De forma a corroborar Helene e Terzian [4] a utilização do agregado graúdo na mistura e com a finalidade de reduzir
o custo do concreto, obtém de modo simplificado, não havendo a necessidade de cálculos e traçados de curvas
granulométricas complexos.
A Usina Hidrelétrica de Funil, localizada no Rio Paraíba do Sul, é um exemplo de economia, havendo uma redução de
230 kg/m³ de cimento para 190 kg/m³, após aplicar pedras com dimensão máxima característica de 150 mm na mistura,
assim diminuindo o consumo de concreto (HELENE; TERZIAN [4]).
Vale ressaltar que o concreto ciclópico foi muito utilizado em barragens pelo Brasil, com o intuito de diminuir o volume
de concreto (SCHEINER [5]). Mehta e Monteiro [6] ressaltam que concretos considerados pesados onde a massa
específica varia de 2880 a 6100 kg/m³, podem ser aplicados para a blindagem de radiação nuclear.
Entretanto, observam-se desvantagens, conforme exemplifica Neville [2] que a colocação das pedras de mão requer
intenso uso da mão de obra, assim podendo acarretar um aumento nos custos totais, não sendo vantajoso a utilização desse
método. Também ressalta que deve tomar precauções na execução, não podendo haver ar aprisionado embaixo das pedras,
pois assim o concreto sobe ele pode ser expelido.
Gerscovich [7] informa que o concreto elimina a capacidade drenante do material, devendo implantar um sistema de
drenagem, no lado que está em contanto com o solo, por exemplo em muros de contenção, fazendo com que a pressão
exercida na estrutura seja amenizada, pois se a sua atuação continuar tão presente pode haver o surgimento de manchas e
poropressão excessiva, levando a estrutura ao colapso.
O concreto ciclópico é basicamente o concreto convencional, com aplicação de pedras que segundo a NBR 7211 [1]
superam a margem de classificação “graúda”, ou seja, dimensões iguais ou superiores a 150 mm de diâmetro. Um dos
fatores que diferencia o concreto ciclópico é sua massa específica, por se considerado um concreto pesado. Mehta e
Monteiro [6] informam que sua massa específica pode variar em um intervalo de 2880 a 6100 kg/m³, esse aumento ocorre
devido a quantidade e tamanho dos agregados graúdos utilizados na mistura.

2. METODOLOGIA

Baseado no objetivo proposto neste trabalho para avaliar as propriedades mecânicas do concreto ciclópico com variação
do teor de pedra de mão, foram elaborados os traços de concreto, inicialmente o material de referência, dosado pelo
método ACI 211 para 25 MPa aos 28 dias. Para os concretos com acréscimo de pedra de mão em relação ao volume de
concreto, foram definidas as porcentagens de 20, 30 e 40% conforme percentuais previstos por Neville [2] e o DER-SP
[8]. Para o traço referência foram confeccionados corpos de prova cilíndricos e para os concretos com acréscimo de pedra
de mão foram moldados em fôrmas com diâmetro de 15 cm e altura de 30 cm, concernente a necessidade de aumento na
área útil para que todo o volume necessário pudesse ser acondicionado.
A Figura 1 demonstra o fluxograma do procedimento experimental utilizado para confecção dos concretos.
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Figura 1 - Fluxograma do procedimento experimental

Figura 1 – Fluxograma do procedimento experimental

De forma inicial, os materiais utilizados para moldagem dos concretos foram caracterizados, para posterior dosagem dos
materiais e preparação dos concretos conforme o método ACI 211, tanto para o concreto de referência quanto para os
concretos ciclópicos. Decorrente disto, realizaram-se os ensaios nos fresco (slump test - abatimento) e endurecidos
(absorção e resistência à compressão aos 28 dias).
Decorrente dos procedimentos de dosagem, os quantitativos de materiais utilizados no traços de concreto são apresentados
na Tabela 1.

Tabela 1 – Dosagem dos materiais utilizados


Referência 20% 30% 40%
Material
(kg/m³) (kg/m³) (kg/m³) (kg/m³)
Cimento Portland 354 312 273 234
Agregado miúdo 825 726 636 545
Agregado graúdo 923 812 711 609
Pedra de mão 0 554 831 1108
Água 216 190 166 143

Observa-se que os quantitativos de materiais são reduzidos à medida que o percentual de inserção da pedra de mão é
efetuado. Um fator a se destacar é acerca da relação a/c nas misturas, na qual foi fixada em torno de 0,61 em todos os
traços de concreto, com abatimento médio de 100 ± 20 mm.

2.1 Materiais

O cimento Portland adotado para realização do trabalho foi o CP IV – 32 – RS. A NBR 16697 [9] informa os limites para
a composição do cimento CP-IV-32-RS que foi utilizado em relação à massa total do aglomerante, tem que ser composto
por 45 a 85% de clínquer mais sulfato de cálcio, 15 a 50% de material pozolânico e de 0 a 10% de material carbonático.
Para caracterização do cimento Portland realizou-se o ensaio de massa específica, seguindo as diretrizes estabelecidas
pela DNER-ME 093 [10], obtendo-se o resultado de 3,12 g/cm³.
O agregado miúdo utilizado foi proveniente de extração na cidade de Blumenau-SC. Sua composição granulométrica foi
elaborada conforme a NBR NM 248 [11] apresentou módulo de finura igual a 2,63 e foi classificada como areia grossa.
O perfil granulométrico da areia pode ser notado na Figura 2.
Conforme pode ser notado na Figura 2, o perfil granulométrico do agregado miúdo é contínuo e bem graduado. Conforme
a NBR 7211 [1] o material está em zona ótima dos limites de distribuição, estando assim apta para o uso.

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Figura 2 - Distribuição granulométrica do agregado miúdo

Além da elaboração do perfil granulométrico, a areia foi submetida ao ensaio de massa específica, sendo esta
correspondente a 2,63 g/cm³.
O agregado graúdo utilizado foi brita natural, e realizou-se o ensaio de composição granulométrica conforme os
procedimentos estabelecidos pela NBR NM 248 [11], adquirindo como resultado de dimensão máxima característica igual
a 12,5 mm. Na Figura 3 pode-se observar a curva granulométrica do agregado graúdo.

Figura 4 - Curva de granulometria do agregado graúdo

Conforme pode ser observado na Figura 5, o agregado graúdo utilizado encontra-se na zona 4,5/12,5, comumente
chamada por brita 0. Baseado na necessidade de conhecimento das massas específicas dos materiais, além da absorção e
massa unitária compactada, foram realizados os ensaios inerentes a cada característica e os resultados podem ser
observados na Tabela 2.

Tabela 2 - Características do agregado graúdo


Ensaios Resultados
Massa específica do agregado seco (g/cm³) 2,76
Massa específica saturada superfície seca(g/cm³) 2,77
Massa específica aparente (g/cm³) 2,79
Absorção de água (%) 0,34
Massa unitária compactada (g/cm³) 1,63
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A pedra de mão utilizada corresponde ao agregado graúdo que passa no britador primário, pedra de dimensões entre 50 e
150mm, utilizado para a confecção do concreto ciclópico. O material foi extraído em jazida na cidade de Blumenau-SC,
podendo ser observado na Figura 6.

Figura 6 - Pedra de mão utilizada

Baseado na coleta realizada, constatou-se as mais variadas geometrias e dimensões das pedras de mão. Com base nisto,
foram selecionados os formatos mais próximos para inserção nos corpos de prova de concreto para que a análise de todos
os traços se realizasse de forma semelhante, sem propiciar os efeitos mais gerais decorrentes do diâmetros dos agregados.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Resistência à compressão axial

Decorridos os 28 dias após a moldagem e a realização da cura úmida, os corpos de prova foram submetidos aos ensaios
de rompimento para avaliação quanto a resistência à compressão. Na Figura 7 pode-se observar os resultados encontrados
após os rompimentos dos corpos de prova.

Figura 7 - Resistência à compressão axial dos corpos de prova de concreto - referência e com adição de pedra de mão

De posse dos resultados (Figura 7) demonstrou-se que a adição das pedras de mão interfere nas propriedades mecânicas
do concreto, principalmente a termos de redução de resistência à compressão axial. O traço de 20% de pedra de mão,
demonstrou uma diminuição de cerca de 45% quando comparada a resistência obtida no traço referência.
Em relação ao traço com 30% de pedra de mão, observou-se um pequeno ganho de resistência quando analisado em
relação a 20%, no entanto, uma redução de cerca de 42% da referência. Um fator a ser considerado trata a respeito da
trabalhabilidade dos concretos à medida que as pedras de mão passavam a ser inseridas. Para o traço com adição de 20%

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não foram observadas dificuldades executivas, no entanto, a partir de 30% foram vistas grandes dificuldades executivas,
principalmente pela quantidade de pedras dispostas em cada corpo de prova.
Por fim, para os concretos com adição de 40% de pedra de mão, apresentou uma redução considerável de resistência,
cerca de 69% em relação ao traço referência. Aos fatores de dificuldade executiva mencionados para o traço de 30%,
foram notados com ainda mais intensidade para este caso em questão.

3.2 Absorção por capilaridade

O ensaio foi realizado conforme a NBR 9779 (ABNT, 2012) selecionando-se 3 corpos de prova de cada traço, colocados
em um recipiente com o nível de água 5±1 mm, acima da parte inferior do corpo de prova demonstrado na .

Figura 8 - Ensaio de absorção por capilaridade

O ensaio de absorção por capilaridade realizado nos traços de concreto, teve como objetivo determinar os valores de
absorção média nas leituras de 3, 6, 24, 48 e 72h. Baseado nas leituras realizadas, foi possível traçar o perfil de absorção
para cada tipo de concreto dosado (Figura 9).

Figura 9 - Perfis de absorção por capilaridade

Conforme observado nos resultados obtidos (Figura 9) é possível verificar que é um material com baixa absorção. Um
fato de grande relevância é que à medida que os percentuais de pedra foram inseridos nos concretos, o dado de absorção
foi inversamente proporcional, ou seja, quanto maior a quantidade de pedra de mão menor o dado de absorção do concreto.
No traço de 20% em 0 horas o material não apresentou absorção, em 3 h identificou-se uma absorção média de 0,09%,
para 6 h 0,13%, 24 h 0,20%, 48 h 0,21% e em 72 h 0,20%, demonstrando uma redução na absorção média de 48 h para
72h, em razão a evaporação do fluido.
O traço de 30% em 0 h não absorveu água, em 3 h demonstrou absorção em torno de 0,06%, para 6 h decorridas uma
absorção de 0,09%, em 24 h 0,13%, chegando até 0,10 % após as 72 h de ensaio. Já para o traço de 40%, a primeira hora
não apresentou absorção, devido ao material estar totalmente seco, enquanto em 3 h ocorreu um aumento de 0,05%, até

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as 72 h finais do ensaio o resultado foi próximo aos valores de 0,10% de absorção, de forma análoga com os traços
anteriores, ocorreu uma considerável diminuição na absorção em todos os horários, além da evaporação do fluido.
Foi notável observar que quanto maior o teor de pedra de mão, mais impermeável fica o material e a absorção está ligada
a durabilidade, pois quanto mais acesso e movimentação dos fluidos mais sujeito a substâncias nocivas o material está.

4. CONCLUSÕES

A resistência à compressão axial do concreto ciclópico, apresentou com o aumento dos teores de 20, 30 e 40% de pedra
de mão uma diminuição significante na resistência média em comparação ao traço referência. Em 20% de pedra de mão,
apresentou uma boa trabalhabilidade, pouca segregação de material, não havendo tanta necessidade de vibração para a
incorporação das pedras de mão na mistura, além da apresentação de poucas zonas de transição .
Com 30% apresentou um aumento na resistência à compressão em comparação a 20% e 40% de pedra de mão, além de
ter ocorrido uma diminuição na trabalhabilidade de execução do elemento. Demonstrou também uma maior segregação
de material do que o teor de 20%, ocorrendo a necessidade de usar mais o vibrador para introduzir as pedras de mão,
necessárias na mistura.
Utilizando a maior porcentagem de 40% verificou-se uma queda no desempenho em relação a 20 e 30% de pedra de mão
para confeccionar o concreto ciclópico, além de uma grande diminuição na resistência de 69 % em relação ao traço
referência. Apontou muita segregação de material devido a maior vibração.
Com referência ao ensaio de absorção de água por capilaridade, utilizando os traços de 20, 30 e 40% foi notório que
houve diminuição na absorção média conforme o aumento das porcentagens de pedra de mão. Quanto aos teores,
apresentaram uma diminuição na absorção média nas 72 h. É necessário destacar que a durabilidade do material está
ligada com a absorção, pois quanto maior a absorção maiores as chance de deterioração do material por agentes químicos.
Verificou-se que o concreto tem baixa absorção e impede o transporte de fluidos pelos seus capilares, ou seja, na execução
de muros de contenção é fundamental a utilização de uma drenagem adequada para diminuir a pressão de água na
estrutura.

REFERÊNCIAS

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As referências devem ser elaboradas em espaço simples, alinhadas à margem esquerda do texto e separadas entre si por
uma linha em branco de espaço simples. Para documentos online, além dos elementos essenciais e complementares, deve-
se registrar o endereço eletrônico, precedido da expressão Disponível em:, e a data de acesso, precedida da expressão
Acesso em:.

[1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211: Agregados para concreto - Especificação.
Rio de Janeiro, 2019.

[2] NEVILLE, A. M. Propriedades do concreto: 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2016.

[3] DNIT – ES 117/09. Pontes e viadutos rodoviários – concretos, argamassas e calda de cimento para injeção –
especificação de serviço. 2009 – Norma Rodoviária.

[4] HELENE, P. R. L. Manual de dosagem e controle do concreto / Paulo Helene, Paulo Terzian. – São Paulo: Pini:
Brasília, DF: SENAI, 1992.

[5] SCHEINER, T. Concreto Massa no Brasil. Rio de Janeiro: IBRACON, 1989.

[6] MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: Microestrutura, Propriedades e Materiais. 3. ed. São Paulo:
IBRACON, 2008.

[7] GERSCOVICH, D. M. S. Estruturas de contenção: muros de arrimo. UERJ, Rio de Janeiro, 2009.

[8] DNER – ES 330/97. Obras de arte especiais – concretos e argamassas. 1997 – Norma Rodoviária.

7
[9] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16697: Cimento Portland – Requisitos. Rio de
Janeiro, 2018. 12 p.

[10] MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES. DNER-ME 093: Determinação da densidade real. Brasilia, 1994. 4 p.
Disponível em: <http://ipr.dnit.gov.br/normas-emanuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-me093-94.pdf/view>.
Acesso em: maio. 2020.

[11] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248: Agregados - Determinação da


composição granulométrica. Rio de Janeiro, 2003.

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