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Lodo de estação de tratamento de água (ETA)

Sludge from water treatment plant

Godoy, Luis Gabriel Graupner de (1); Salamoni, Natália (2); Rohden, Abrahão Bernardo (3)
(1) Engenheira Civil/ Fundação Universidade Regional de Blumenau. E-mail: lg.graupner@gmail.com
(2) Graduanda do curso de Engenharia Civil da Fundação Universidade Regional de Blumenau. E-mail:
nasalamoni@gmail.com
(3) Professor Doutor, Departamento de Engenharia Civil/ Fundação Universidade Regional de
Blumenau. E-mail: abrcivil@gmail.com

Resumo
O número de domicílios brasileiros atendidos com água tratada é de 45.534.309 unidades. Este número
representa um total de 5.564 municípios com o sistema de tratamento de água convencional implantados. No
Brasil estima-se que existam em torno de 7.500 estações de tratamento de água, sendo que destas, a grande
maioria utiliza o sistema convencional de tratamento, que compreende as etapas de coagulação, floculação,
decantação, filtração e desinfecção. No processo de tratamento de água, o lodo é produzido em dois
momentos, na etapa de decantação e posteriormente na fase de filtração. Na decantação são gerados entre
60 a 95% de lodo, e na filtração entre 5 e 10% do volume total. Adotada como prática comum em inúmeras
estações, o lançamento deste resíduo em corpos hídricos tem causado impactos negativos ao meio ambiente.
Essa prática tem contribuído para o assoreamento de rios, concentração elevada de alumínio e contaminação
da comunidade aquática por agentes tóxicos. Este trabalho tem como objetivo classificar o resíduo de uma
unidade de estação de tratamento de água instalada na cidade de Blumenau/SC. Para isso empregou-se o
método de avaliação previsto na NBR 10.004 (ABNT, 2004) onde inicialmente obtém-se o extrato lixiviado e
seguida o extrato solubilizado para então classificar o resíduo. A partir dos resultados obtidos na classificação
do resíduo, pode-se concluir que o lodo de ETA é um resíduo sólido não perigoso e não inerte, ou seja, Classe
II-A.
Palavras-Chave: lodo de ETA, lixiviado; solubilizado.

Abstract
The number of Brazilian households served with treated water is 45,534,309 units. This number represents a
total of 5,564 municipalities with the conventional water treatment system implanted. In Brazil, it is estimated
that there are around 7,500 water treatment plants, the majority of which use the conventional treatment
system, which includes the steps of coagulation, flocculation, decantation, filtration and disinfection. In the
process of water treatment, the sludge is produced in two moments, in the decantation stage and later in the
filtration phase. In the settling, 60 to 95% of the sludge is generated, and in the filtration between 5 and 10%
of the total volume. Adopted as a common practice in numerous stations, the release of this residue into water
bodies has caused negative impacts to the environment. This practice has contributed to the silting of rivers,
high concentration of aluminum and contamination of the aquatic community by toxic agents. This work aims
to classify the waste from a water treatment plant unit installed in the city of Blumenau / SC. For this purpose,
the evaluation method provided in NBR 10.004 (ABNT, 2004) was used, where the leached extract was initially
obtained and the solubilized extract was then used to classify the residue. From the results obtained in the
classification of the residue, it can be concluded that ETA sludge is a non-hazardous non-inert solid waste, ie
Class II-A.
Keywords: ETA sludge, leached; solubilized.

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1. Introdução
Na última década, a população brasileira apresentou um crescimento superior a 10 milhões
de habitantes. Simultaneamente a esse crescimento, o consumo de água tratada nos
diversos municípios do país também aumentou. O número de ligações à rede de
abastecimento, supera a casa dos 47 milhões de domicílios (IBGE, 2010). Dessa forma,
inúmeras são as estações de tratamento de água (ETA) que realizam a transformação de
água bruta em água potável. No país, cerca de 2.817 unidades utilizam o tratamento
convencional (coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção) (IBGE, 2008).
Neste contexto, surge a problemática da geração de resíduo proveniente do processo de
tratamento de água. Oriundo das etapas de decantação e filtração, o lodo de ETA é
classificado como resíduo sólido segundo a NBR 10.004 (ABNT, 2004a). Sendo assim, a
disposição deste material, deve obedecer ao que preconiza a Lei Federal 12.305 (BRASIL,
2010a). No entanto, a prática comum na disposição deste resíduo tem contrariado as
recomendações legais, ou seja, no país 1.415 ETA realizam a disposição deste material em
rios e apenas 83 em aterros sanitários (IBGE, 2008).
O sistema de tratamento de água é considerado pelo decreto 7.217 (BRASIL, 2010), como
uma etapa do serviço público de abastecimento de água. O decreto estabelece normas
para execução da Lei Federal 11.445 (BRASIL, 2007), a qual estabelece diretrizes para a
política federal de saneamento básico. Segundo o último levantamento do IBGE (2008), o
número de domicílios brasileiros atendidos com água tratada é de 45.534.309 unidades.
Este número representa um total de 5.564 municípios com o sistema de tratamento de água
convencional implantados (IBGE, 2008). No Brasil estima-se que existam em torno de 7.500
estações de tratamento de água, sendo que destas, a grande maioria utiliza o sistema
convencional de tratamento, que compreende as etapas de coagulação, floculação,
decantação, filtração e desinfecção (Figura 1) (ACHON et. al, 2013).

Água Policloreto de Alumínio


Coagulação
bruta (PAC)

Floculação

Decantação Resíduo

Filtração Resíduo

Desinfecção

Distribuição
Figura 1 – Processo convencional de tratamento de água

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O sistema de tratamento de água pode ser constituído de diferentes tecnologias, sendo a
qualidade da água bruta um delimitador no processo de tratamento. (AWWA, 1999).
Durante o processo de coagulação ocorre a remoção de partículas em suspensão, para
isso utiliza-se um coagulante do tipo sulfato de alumínio ou policloreto de alumínio (PAC),
combinado de uma mistura rápida para dispersão do coagulante. Após essa dispersão
inicia-se a etapa de floculação por meio de mistura lenta, para que assim ocorra a formação
definitiva dos flocos (REALI et al, 1999).
Após a formação dos flocos ocorre o processo de sedimentação das partículas para o fundo
do decantador, nesta etapa ocorre a sedimentação de boa parte das partículas. No entanto
uma pequena parte dos flocos que não sedimentaram no decantador, acabam seguindo
para o sistema de filtros onde ficam retidos (REALI et al, 1999). Este sistema de filtros é
frequentemente composto por pedras, areia e carvão antracito (SABESP, 2016).
Após a etapa de filtração, as partículas foram removidas, porém a água ainda não está
pronta para consumo. É necessário que haja um procedimento de desinfecção da água,
onde adiciona-se cloro e flúor garantindo a qualidade (SABESP, 2016). Por fim a água
segue para o sistema de distribuição pronta para o consumo humano.
No processo de tratamento de água, o lodo é produzido em dois momentos, na etapa de
decantação e posteriormente na fase de filtração. Na decantação são gerados entre 60 a
95% de lodo, e na filtração entre 5 e 10% do volume total (PORRAS, 2007). O esquema da
Figura 2 representa as fases que dão origem a produção do lodo.

Figura 2 – Etapas de geração do lodo. Fonte: adaptado de Teh et. al (2016).


O lodo é composto basicamente por água e sólidos suspensos, os quais são originários da
qualidade da água bruta e pelo próprio processo de tratamento (RICHTER, 2001). A
composição do lodo depende unicamente da qualidade da água bruta e do composto
químico utilizado para coagulação. Sua composição é basicamente constituída de areia,
argilas, silte, substâncias húmicas e organismos (PORRAS, 2007).
O lodo de ETA é composto predominante óxidos, sendo ferro e alumínio os principais
(CHAO, 2006). Segundo Gastaldini (2015), a caracterização química do lodo de ETA
desidratado, pode ser descrita pelos parâmetros da Tabela 1.
Sendo assim, o sistema de tratamento de água deve ser considerado como a indústria da
água (ACHON et. al, 2013), onde a partir da matéria prima, água bruta, busca-se o produto
final, a água potável.
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Tabela 1 – Característica química do lodo seco
Parâmetro Valores (%)
SiO2 20,4
Al2O3 4,37
Fe2O3 2,64
CaO 62,9
MgO 2,7
SO3 2,2
Na2O 0,13
K2O 0,95
MnO <0,10
TiO2 0,29
P2O5 <0,10
Perda ao fogo 3,16
Fonte: adaptado de GASTALDINI (2016).
O lodo gerado nos decantadores decorre da prestação de um serviço de saneamento
básico, o processo de tratamento de água. Sendo assim, a Lei 12.305 (BRASIL, 2010a)
classifica este material, como resíduo sólido proveniente do serviço público de saneamento.
A NBR 10.004 (BRASIL, 2004a), classifica o lodo de ETA como resíduo sólido urbano, o
qual deve ser disposto em aterro sanitário industrial.
Adotada como prática comum em inúmeras estações, o lançamento deste resíduo em
corpos hídricos tem causado impactos negativos ao meio ambiente. Essa prática tem
contribuído para o assoreamento de rios, concentração elevada de alumínio e
contaminação da comunidade aquática por agentes tóxicos (PORRAS, 2007).
A Resolução do CONAMA n° 430 (BRASIL, 2011), estabelece o padrão de lançamento de
efluentes em corpos hídricos, sendo que, o lançamento de efluentes não poderá alterar a
condição de enquadramento do corpo receptor.
Os dados da Tabela (Tabela 1), apresentam os parâmetros analisados na classificação do
resíduo e os valores máximos segundo a resolução do CONAMA n° 430 (BRASIL, 2011).
Tabela 2 – Padrões de lançamento
Parâmetros inorgânicos Valores máximos
Arsênio total 0,5 mg/L As
Bário total 5,0 mg/L Ba
Cádmio total 0,2 mg/L Cd
Chumbo total 0,5 mg/L Pb
Cobre dissolvido 1,0 mg/L Cu
Cromo hexavalente 0,1 mg/L Cr+6
Cromo trivalente 1,0 mg/L Cr+3
Ferro dissolvido 15,0 mg/L Fe
Fluoreto total 10,0 mg/L F
Manganês dissolvido 1,0 mg/L Mn
Mercúrio total 0,01 mg/L Hg
Prata total 0,1 mg/L Ag
Selênio total 0,30 mg/L Se
Zinco total 5,0 mg/L Zn
Fonte: BRASIL (2011), adaptado pelo autor

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A Lei Federal 6.938 (BRASIL, 1981), dispõe a respeito do lançamento de qualquer matéria
em desacordo com os padrões ambientais. Ainda assim, no descumprimento da legislação
corrente, a Lei 9.605 (BRAIL, 1998) prevê o ato de lançamento de resíduos sólidos como
crime, com pena de detenção de seis meses a um ano e multa.
Este trabalho tem como objetivo classificar o resíduo de uma unidade de estação de
tratamento de água instalada na cidade de Blumenau/SC. Para isso empregou-se o método
de avaliação previsto na NBR 10.004 (ABNT, 2004) onde inicialmente obtém-se o extrato
lixiviado e seguida o extrato solubilizado para então classificar o resíduo. A partir dos
resultados obtidos na classificação do resíduo, pode-se concluir que o lodo de ETA é um
resíduo sólido não perigoso e não inerte, ou seja, Classe II-A.
2. Material e Método
Para realizar a classificação do lodo de ETA objetivo deste trabalho empregou-se os
procedimentos descritos na Tabela 3. As atividades descritas foram realizadas nos
laboratórios de Engenharia Química e de Materiais da Construção Civil da Universidade
Regional de Blumenau.
Tabela 3 – Método
Etapas Atividade Descrição Método/Equipamento
Coleta do lodo - Lodo “in natura” -
Classificação Lixiviado e NBR 10.005 (ABNT, 2004b)
1 análise
do lodo solubilizado e 10.006 (ABNT, 2004c)
2.1 Lodo
O lodo foi coletado no decantador norte da estação de tratamento de água II (ETA II) do
SAMAE, no município de Blumenau (Figura 3), com auxílio de recipientes plásticos. O
transporte do material se deu por meio de tambores plásticos, no qual foi possível
transportar até 150 litros de lodo por coleta. Esta etapa foi realizada entre meses de junho
e dezembro de 2016.

Figura 3 – Coleta do lodo

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2.2 Métodos
A partir do lodo coletado, foi realizado a classificação do resíduo segundo NBR 10.004
(ABNT, 2004a), a qual classifica o lodo de estação de tratamento de água em um resíduo
sólido. Inicialmente determinou-se a umidade do material em estufa, foram desidratadas 20
amostras do lodo in natura durante 24h a uma temperatura de 110°C.
massa umida − massa seca
Teor de umidade = x100 (1)
massa umida

Em um segundo momento, foi realizado o ensaio de sedimentação como o objetivo de


compor a curva granulométrica do material de acordo com a norma DNER-ME 051/94 (MT,
1994).
Juntamente com a sedimentação, foi determinado a massa específica do material pelo
método do picnômetro conforme norma do DNER-ME 093 (MT, 1994).
Posteriormente com auxílio do Laboratório de Engenharia Química (LEQ) da FURB,
realizou-se a classificação do resíduo conforme recomenda a NBR 10.004 (ABNT, 2004a).
Primeiramente obteve-se o extrato lixiviado segundo a NBR 10.005 (ABNT, 2004b), com a
qual é possível determinar se o lodo estudado é classe I-perigoso ou classe II-não perigoso.
Posteriormente, realizou-se o ensaio do extrato solubilizado segundo a NBR 10.006 (ABNT,
2004c), com o qual se classifica o resíduo em classe IIA – não prerigoso e não inerte, ou
em classe IIB – resíduo não perigoso e inerte.
3. Resultados e discussões
O teor de umidade foi determinado a partir da Eq. (1) resultou em um teor de 82% de
umidade, ou seja, somente 18% do material coletado corresponde a material particulado.
A massa específica determinada de acordo com a norma DNER-ME 093 (MT, 1994)
resultou em 2,50 g/cm³.
Na figura 4 é apresentado a distribuição granulométrica do lodo realizada do acordo com a
norma DNER-ME 051/94 (MT, 1994).
45
40
% Passante da amostra total

35
30
25
20
15
10
5
0
0,0010 0,0100 0,1000 1,0000
Diâmetro das partículas (mm)
Figura 4 – Curva granulométrica
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Na tabela 4 são apresentados os dados de classificação do lodo de acordo com a NBR
10.004 (ABNT, 2004a).
Tabela 4 – Dados de classificação do lodo
Parâmetro Resultado (mg/L) Limite NBR 10.004 (ABNT, 2004a) (mg/L)
Extrato lixiviado
pH 4,92 -
Cromo total 0,0034 5,0
Fluoreto 0,06 150,0
Extrato solubilizado
pH 7,40 -
Cobre 0,033 2.0
Cromo 0,028 0,50
Ferro 0,19 0,30
Manganês 3,49 0,10

A partir dos resultados obtidos na classificação do resíduo tem-se que o lodo de ETA
estudado é um resíduo sólido não perigoso e não inerte, ou seja, Classe II-A segundo a
NBR 10.004 (ABNT, 2004a).
4. Conclusão
Este trabalho teve como objetivo classificar o resíduo de uma unidade de estação de
tratamento de água instalada na cidade de Blumenau/SC. Para isso empregou-se o método
de avaliação previsto na NBR 10.004 (ABNT, 2004) onde obtém-se o extrato lixiviado e o
extrato solubilizado. Como resultado conclui-se que o lodo estudado é classificado como
Classe II-A (não perigoso e não inerte) sendo assim o mesmo necessita de uma destinação
adequada, isto é, deve ser encaminhado a um aterro sanitário.

4. Referências
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Classificação. Rio de Janeiro, 2004a. 71 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.005: Procedimento para


obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólido. Rio de Janeiro, 2004b. 16 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.006: Procedimento para


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