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ADVOGADOS ASSOCIADOS
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA
DA COMARCA DE CANTÃO – MATO GROSSO
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SSP/MT, inscrito no CPF sob o XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na
Rua do Calvário, n° XXX, Condomínio Devere, Bairro Jardim Imperial, Município
de Jatobá/MT, CEP n° CEP: XX.XXX-XXX, e 2) INCORPORADORA ESCURA
LTDA, inscrita no CNPJ nº XX.XXX.XXX/0001-XX, com endereço na Avenida
Hebreu, n° XXXX, Bairro Centro, no Município de Catão/MT, CEP n° XXXXX-
XXX, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor, para ao final requerer o
quanto segue:
I - PRELIMINARMENTE
II – DOS FATOS
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INCORPORADORA ESCURA, numa área de 380.110,51m², divido num total de
651 (seiscentos e cinquenta e um) lotes, devidamente registrado no cartório de
imóveis de Catão – MT, sob a matrícula n° X.XXX, com prazo de 2 (dois) para
conclusão das obras de infraestrutura.
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Ocorre que, até a presente data, já com o fim do prazo para a entrega
das obras, os compradores perceberam que os trabalhos não estavam em
andamento. Em busca de respostas pelos compradores, a consignada
CALOTEIRA INCORPORADORA S/A, não informava nenhuma resposta
concreta, sendo omitindo informações e até deixando vários compradores sem
nenhuma assistência.
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III – DO DIREITO
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Deveras, o caso em testilha cai como uma luva na redação do art.
547 do Código de Processo Civil, que dispõe: “Art. 547. Se ocorrer dúvida sobre
quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o depósito e a
citação dos possíveis titulares do crédito para provarem o seu direito”.
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OBJETO DO PAGAMENTO; ademais disso, há litígios na presente comarca,
conforme ações judiciais em trâmite, bem como demonstrado pela audiência
pública realizada, ademais pela ação de recuperação judicial em andamento na
Comarca de Cuiabá – MT.
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decisão recorrida, sob pena de supressão de instância e afronta ao
princípio do duplo grau de jurisdição.
O ordenamento jurídico autoriza a consignação de valores nas
hipóteses em que surjam dúvidas acerca de quem deve receber o objeto
do pagamento, nos termos do art. 335 do CC.
Portanto, a controvérsia acerca do legítimo proprietário do imóvel e
a fundada dúvida a quem deve ser pago os locatícios justificam a tutela
de urgência deferida na ação principal para que a locatária, ora
Agravante, deposite os valores judicialmente. (N.U 1018148-
30.2021.8.11.0000, CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS DE DIREITO
PRIVADO, CLARICE CLAUDINO DA SILVA, Segunda Câmara de
Direito Privado, Julgado em 20/04/2022, Publicado no DJE 27/04/2022)
Mais uma vez, não pode deixar de ser trazido à baila a advertência
do Ministro FRANCIULLI NETTO, do colendo SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA que, ao proferir VOTO no REsp 325.140/ES (p. 6 de 8), foi preciso ao
consignar que:
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IV – DOS PEDIDOS
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L1, até o final da ação ou contraordem judicial, sob pena de multa a ser arbitrada
por este juízo.
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Dá-se a causa o valor de R$ 105.679,55 (cento e cinco mil, seiscentos
e setenta e nove reais e cinquenta e cinco centavos).
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Tiburcio da Silva
OAB/MT XX.XXX-A