Neuroanatomia.

O sistema nervoso é responsável por manter O arco reflexo intrassegmentar ocorre

condições controladas dentro dos limites quando a conexão entre o neurônio aferente
compatíveis com a vida, a homeostasia. e eferente envolve apenas um segmento.
A irritabilidade e a condutividade são O arco reflexo intersegmentar é quando
propriedades mais importantes do sistema envolve mais de um segmento e é mais
nervoso. Onde o primeiro diz respeito a complicado que o anterior, na qual envolve 3
propriedade de ser sensível a um estímulo, sinapses e os 3 tipos de neurônios.
permite à célula detectar as modificações do
meio ambiente. Quando a origem a um Reflexo patelar
impulso que é conduzido através do
O martelo produz um estiramento do tendão
protoplasma (condutibilidade).
que acaba por estimular receptores no
Os neurônios podem ser diferenciados em
músculo quadríceps, dando origem a impulsos
neurônios sensitivos (aferente) e motores
nervosos que seguem pelo neurônio sensitivo.
(eferente).
O termo aferente e eferente são
conceituados, respectivamente, fibras ou
feixes de fibras que trazem impulsos a uma
determinada da área do sistema, e eferente
os que levam os impulsos desta área central
para a periferia. Com isso, aferente refere
se ao que entra, e eferente o que sai. Então,
os neurônios, cujos os corpos estão no
cérebro e terminam no cerebelo, são
eferentes do cérebro e aferente no cerebelo.
Os elementos básicos de um arco reflexo
simples é o neurônio sensitivo e motor que se
comunicam através de uma sinapse
localizada no gânglio (fora da dura-máter).

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
 Funções do sistema nervoso ➔ O neurônio motor (eferente)
responsável por levar uma resposta
➔ Coordenar e controlar as atividades
para o músculo (contração) ou para
dos outros sistemas do corpo
a glândula (secreção). Seus corpos
(homeostasia).
sempre estão dentro do sistema
➔ Controlar movimentos voluntários
nervoso central, situados na parte
que iniciam todos os movimentos
anterior da medula.
voluntários.
Reflexo é uma resposta a um estímulo de
➔ Orientação do corpo em relação aos
forma inconsciente.
ambientes internos e externos que
adapta o organismo com as
➔ Receptores gerais:
condições do momento.
◆ DOR
➔ Funções psíquicas superior-
◆ TATO
memória, percepção,
◆ PRESSÃO
comportamentos, aprendizado e
◆ TEMPERATURA
inteligência.
◆ PROPRIOCEPTORES
(perceber uma parte do
Neurônio é a unidade funcional com função
corpo)
de receber, processar e enviar estímulos
➔ Receptores especiais:
nervosos. A neuróglia é responsável por
◆ LUZ
sustentar, nutrir e proteger neurônios.
◆ SOM E EQUILÍBRIO
O neurônio é a principal célula do tecido
◆ OLFATO
neural, onde possui funções diferentes, e
◆ PALADAR
temos 3 tipos diferentes de neurônio:
➔ O neurônio sensitivo (aferente)
A estrutura básica são dendrítos, corpo
possui fibras para conduzir que
celular e axônio. Pode ser classificado como:
estão ligadas a algum receptor, e o
A divisão do sistema nervoso é dada de
receptor para o sistema nervoso
acordo com critérios anatômicos,
central. Todos vem de um receptor.
embriológicos e funcionais, como ainda, na
➔ O neurônio de função integrativa só
segmentação ou metameria.
existe no sistema nervoso central,
responsável pela associação do
estímulo. Maior número de sinapses.
Interneurônio e apenas transmite.

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
 ◆ Encéfalo: dentro do crânio
(SNC). No encéfalo, temos o
cérebro, o cerebelo e o
tronco encefálico.
◆ Tronco encefálico: dividido
em mesencéfalo, que se
separa do bulbo pela ponte.
◆ Medula: dentro do canal
vertebral (SNC).
◆ Nervos: são cordões
esbranquiçados que unem o
SNC aos órgãos periféricos.
Ainda assim, eles são
caracterizados em craniano
(quando saem do crânio) e
em espinhais (quando saem
Critérios de divisão da medula.
➔ ANATÔMICO.
◆ Sistema nervoso central:
localizado no interior do
esqueleto axial.
◆ Sistema nervoso periférico:
localizado fora do esqueleto
axial.

◆ Gânglios: são dilatações

Esqueleto axial é compreendido em constituídas sobretudo de
ossos da cabeça (crânio), do pescoço
corpos de neurônios. No
(vértebras cervicais) e do tronco
ponto de vista funcional,
(costelas, esterno, vértebras e sacro)
Forame magno é o limite do do tronco esses ainda são classificados
encefálico com a medula. em gânglios sensitivos e
motores viscerais.
◆ Terminações nervosas: são
as extremidades das fibras,

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
 onde do ponto de vista
funcional, é visto ainda como
sensitivas (aferentes) ou
motoras (eferente).

➔ EMBRIOLÓGICO: recebem o nome relacionar o organismo com

da vesícula encefálica primordial que o meio ambiente. Esse ainda
lhes deu origem. é dividido em aferente e
◆ Prosencéfalo: origina o eferente. O primeiro conduz
telencéfalo (hemisférios aos centros nervosos os
cerebrais) e o diencéfalo impulsos originados em
(diencéfalo, nervo óptico e receptores periféricos,
retina). informando sobre o meio
◆ Mesencéfalo. ambiente. Já o eferente, leva
◆ Rombencéfalo: origina o aos músculos estriados
metencéfalo (cerebelo e esqueléticos o comando dos
ponte) e o mielencéfalo centros nervosos, pois são
(bulbo e medula). movimentos voluntários.
◆ Vida VEGETATIVA: visceral,
➔ FUNCIONAIS. é aquele que se relaciona com
◆ Vida de RELAÇÃO: a inervação e o controle das
somático, onde vai estruturas viscerais,

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
 promovendo a manutenção espinhal e tronco
do organismo. O componente encefálico). O segmentar não
aferente víscerais conduz possui córtex, e a substância
impulsos nervosos das cinzenta pode localizar-se
vísceras para áreas dentro da branca, como
específicas do SNC. O ocorre na medula.
componente eferente
víscerais leva os impulsos
originados em certos centros
nervosos até as vísceras,
terminando em glândulas,
músculo liso e cardíaco. O
último ainda é denominado
de SN autônomo, dividido em ◆ SN suprasegmentar: cérebro
simpático e parassimpático. e cerebelo. Nesses órgãos,
existe um córtex, que nada
➔ SEGMENTAÇÃO OU METAMERIA mais é que uma camada fina
◆ SN segmentar: todo o de substância cinzenta,
sistema nervoso segmentar situada fora da substância
mais aquelas partes do branca.
sistema nervoso central que
estão em relação direta com
os nervos tipo (medula

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
Os nervos olfatórios e ópticos se Podemos classificar os arcos reflexos
ligam diretamente ao cérebro, mas em suprassegmentares, quando o
veremos que não são nervos típicos. componente aferente se liga ao
Essa divisão põe em evidência as eferente no sistema nervoso
semelhanças estruturais e suprasegmentar, e segmentares,
funcionais existentes entre a medula quando isso acontece no sistema
e o tronco encefálico, os órgãos em nervoso segmentar.
sistema nervoso segmentar, em
oposição ao cérebro e ao cerebelo,
que são órgão suprasegmentar.

Classificação funcional.

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
Os neurônios possuem regiões diferentes:
➔ Região de recepção: encontramos os
corpúsculos de Nissl, os dendritos,
as espículas dendríticas e o corpo
celular.
➔ Região de condução: cone de
implantação do axônio, nó de
Ranvier, o axônio e as células de
Schwann.
➔ Região efetora: o telodendro e onde
será o destino final do impulso.
Características de cada parte do neurônio:
➔ Corpo celular: centro trófico celular.
➔ Dendritos: recebem os estímulos.
➔ Axônio: transmissão dos impulsos.
Características
Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.
Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
Corpo celular: núcleo esférico e pouco
corado, com nucléolo grande central. O
citoplasma é denso e possui fibrilas
(citoesqueleto), que são microtúbulos,
neurofilamentos e microfilamentos.
Dendritos: são muitos dendritos em um
mesmo corpo celular, e com isso há uma
grande diversidade Eles se ramificam a
partir do corpo celular e se tornam mais
finos. São regiões receptivas de um neurônio,
e por conta do seu tamanho, há um
aumento da superfície celular possibilitando
maior comunicação.
Axônio: Único e cilindro. Ele se origina a
partir do cone de implantação, que é o
segmento inicial, também conhecido como
zona de disparo. Sua ramificação final é o
telodendro. No interior do neurônio há um
fluxo de substâncias solúveis e organelas
entre o corpo celular e o axônio, chamado de
fluxo axoplasmático.
A neuroglia central são os oligodendrócitos
(mielizam axônios do SNC e oferecem
estruturas de sustentação), astrócitos
(mantém a barreira hematoencefálica,
oferece estrutura de sustentação, regulam
as concentrações de íons, nutrientes e gases
dissolvidos), microglia (removem fragmentos
celulares, produtos residuais e patogênicos
por fagocitose) e células ependimárias
(revestem os ventrículos do encéfalo e o
canal central da medula espinal, contribuem
para a produção, circulação e
monitoramento do líquido cerebrospinal).
A neuroglia periférica é formada pelas
células de Schwann (circundam todos os
axônios no SNP, responsáveis pela
mielinização e participam do processo de
reparação de lesão) e células satélites
(circunda os corpos celulares dos neurônios
nos gânglios, e regulam os níveis de oxigênio
Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.
Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
e gás carbônico, além dos nutrientes e
neurotransmissores em torno do neurônio
dos gânglios).
As células neurogliais possuem funções de
suporte físico (proteção) para neurônios,
isolamento dos corpos e prolongamento das
células nervosas que facilitam a rápida
transmissão dos impulsos, além do reparo de
lesão neural, regulação do meio interno do
SNC, depuração dos neurotransmissores
nas fendas sinápticas e a troca metabólica
entre o sistema circulatório e os neurônios
do sistema nervoso.
Fibras nervosas compreende um axônio e
quando presentes, seus envoltórios de origem
glial. O primeiro envoltório das fibras
nervosas é a bainha de mielina, enquanto os
axônios são denominados de fibras nervosas
mielínicas. Na ausência de mielina
denominamos de fibras nervosas
amielínicas. A bainha de mielina no tecido
periférico é produzida pelas células de
Schwann, enquanto no central é pelo
oligodendrócito.
No sistema nervoso central, as fibras
nervosas se reúnem em feixes denominados
tratos e fascículos. E no periférico reúnem
feixes denominados de fascículos e nervos.
Meninges
Sistema nervoso envolvido por membranas
conjuntivas denominadas meninges, que são
a pia máter, dura-máter e a aracnóide.
A aracnóide e a pia-máter têm a mesma
origem embriológica, denominada de
leptomeninge, que se diferencia da
dura-máter que vem da paquimeninge.
Além da importância de proteger o centro
nervoso, ela também possui acometimentos
por processos patológicos, como infecção e
tumores, respectivamente, meningites e
meningiomas.
hematomas epidurais. Seu folheto externo é
muito vascularizado,
A principal artéria que irriga a dura-máter
é a artéria meníngea média, ramo da
artéria maxilar interna.
Toda sensibilidade intracraniana se localiza
na dura-máter e nos vasos sanguíneos, e
são responsáveis pela maioria das dores de
cabeça.
As pregas da dura-máter são áreas que o
folheto interno destaca-se do externo, onde
dividem a cavidade craniana em
compartimentos que se comunicam.

Dura-máter
Meninge mais superficial, formada por
tecido conjuntivo rico em colágeno, que
contém vasos e nervos. A dura-máter se
As principais pregas são:
difere quando é do encéfalo e quando é da
● Foice do cérebro- septo vertical
medula, onde a primeira possui dois
mediano em forma de foice, na
folhetos, interna e externa, e que o folheto
fissura longitudinal do cérebro, que
interno continua como dura-máter espinhal.
separa os dois hemisférios.
O folheto interno adere ao osso do crânio,
● Tenda do cerebelo- septo
comportando-se como periósteo do osso. Ela
transversal entre os lobos occipitais
não possui capacidade osteogênica, o que
e o cerebelo. Ela separa a fossa
dificulta a consolidação de fraturas do
superior da fossa média do crânio. A
crânio. Em traumas, ocorre descolamento
borda anterior livre da tenda do
do folheto externo da dura-máter da face
cerebelo, denominada incisura da
interna do crânio e a formação de
tenda, ajusta-se ao mesencéfalo.

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
 ● Diafragma da sela- lâmina
horizontal que fecha superiormente
a sela turca, que só deixa um orifício
para a passagem da haste
hipofisária. Ele isola e protege a
hipófise.
● Foice do cerebelo- septo vertical
mediano, entre os dois hemisférios
cerebelares.
A cavidade da dura-máter é em área que os
dois folhetos da dura-máter do encéfalo
separam-se, delimitando cavidades. Uma
delas é a cavo trigeminal que contém o
gânglio trigeminal, e os seios da
dura-máter.
Os seios da dura-máter são canais venosos
revestidos de endotélio e situados entre os
folhetos. Suas paredes são mais rígidas e
tem formato triangular, o que geralmente
não colabam quando seccionadas. Alguns
seios possuem expansões laterais,
denominados de lacunas sanguíneas.
O sangue proveniente de veias do encéfalo e
do globo ocular são drenadas para o seio da
dura-máter e estes para as veias jugulares
internas.
Os seios comunicam-se com veias da
superfície externa do crânio através das
veias emissárias, que percorrem forames ou
canalículos que lhes são próprios nos ossos
do crânio. Os seios se diferenciam da base
do crânio e da abóbada.
Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.
Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
Seios da abóboda são o seguintes:
● Seio sagital superior: ele é impar e
mediano, percorre a margem da
inserção da foice do cérebro.
Termina na chamada confluência
dos seios, próxima a protuberância
dos seios. (ROSA)
*A confluência dos seios é formada pela
confluência dos seios sagital superior, reto,
occipital e pelo início dos seios transversos
direito e esquerdo.
● Seio sagital inferior: situa-se na
margem livre da foice do cérebro,
terminando no seio reto.
(LARANJA)
● Seio reto: longo da linha de união
entre a foice do cérebro e a tenda
do cerebelo. Recebe na sua
extremidade anterior do seio sagital
inferior e a veia cerebral magna.
(VERDE)
● Seio transverso: é par e dispõe-se de
cada lado ao longo da inserção da
tenda do cerebelo no osso occipital,
desde a confluência dos seios e a
parte petrosa do osso temporal,
onde passa a ser denominado de seio
sigmóide. (ROXO)
● Seio sigmóide: em forma de ‘S’ é uma
continuação do seio transverso até
o forame jugular, onde continua
diretamente com a veia jugular
interna, onde drena a quase
 totalidade do sangue venoso da 1. Seio esfenoparietal
cavidade craniana. (AZUL) 2. Seio cavernoso
3. Seio petroso inferior
4. Seio petroso superior
5. Seio sigmóide
6. Seio transverso

Seios venosos da base são o seguintes:

● Seio cavernoso: cavidade grande e
irregular, situada de cada lado do
corpo do esfenóide e da sela turca.
Recebe o sangue proveniente das
veias oftálmicas superior e central
da retina, além de algumas veias do
cérebro. O seio cavernoso é
atravessado pela artéria carótida
interna, pelo nervo abducente e , já
próximo a sua parede lateral, pelos
nervos troclear, oculomotor e pelo
ramo oftálmico do nervo trigêmeo.
Marrom é o seio occipital.

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
● Seios intracavernosos: Unem os do forame occipital e, através deste,
dois seios cavernosos, envolvendo a ao plexo venoso vertebral interno.
hipófise.
● Seio esfenoparietal: percorre a face Aracnóide
interior da pequena asa do esfenóide
Membrana muito delicada, justaposta à
e desemboca no seio cavernoso.
dura-máter, da qual se separa por um
● Seio Petroso superior: presente ao
espaço virtual, o espaço subdural, contendo
longo da inserção da tenda do
líquido necessário para lubrificar as
cerebelo, na porção petrosa do osso
superfícies de contato das duas membranas.
temporal. Drena o sangue do seio
A aracnóide separa-se da pia-máter pelo
cavernoso para o seio sigmóide.
espaço subaracnóideo que contém líquido
● Seio petroso inferior: percorre o
cerebroespinhal (líquor), onde há uma
sulco petroso inferior entre o seio
comunicação entre os espaços
cavernoso e o forame jugular, onde
subaracnóideo do encéfalo e da medula.
termina lançando-se na veia jugular
Ainda, existem também delicadas trabéculas
interna.
que atravessam o espaço para se ligar à
● Plexo basilar: ímpar e ocupa a
pia-máter, denominadas de trabéculas
porção basilar do occipital.
aracnóideas.
Comunica-se com os seios petrosos
Cisternas subaracnóideas: A aracnóide
inferior e cavernoso, liga-se ao plexo
justapõe-se à dura-máter e ambas

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
acompanham apenas grosseiramente a
superfície do encéfalo. A pia-máter adere
intimamente a esta superfície que
acompanha os giros, sulcos e depressões.

E assim, a distância entre as duas

membranas, ou seja, a profundidade do
espaço subaracnóide é variável, sendo muito
pequena o cume dos giros e grande nas
áreas onde parte do encéfalo se afasta da
parede craniana. Formando assim as
dilatações do espaço subaracnóideo
As cisternas mais importantes são:
denominada de cisternas subaracnóideas,
● Cisterna cerebromedular (cisterna
com grande quantidade de liquor.
magna):espaço entre a fase inferior
do cerebelo, o teto do IV ventrículo e
face dorsal do bulbo. Ela continua
caudalmente com o espaço
subaracnóideo da medula e liga-se ao
quarto ventrículo através da
abertura mediana.
● Cisterna pontina: ventralmente a
ponte.
● Cisterna interpeduncular: na fossa
peduncular.
● Cisterna quiasmática: adiante do
As cisternas são afastadas entre a pia quiasma óptico.
máter e a aracnóide, onde possui local com ● Cisterna superior: situada
maior quantidade de liquor, importante para dorsalmente ao teto do mesencéfalo,
as punções. entre o cerebelo e o esplênio do corpo
caloso.
● Cisterna da fossa lateral do
cérebro: depressão formada pelo
sulco lateral de cada hemisfério.

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
As granulações aracnóideas são pequenos química e a circulação, reduzindo os efeitos
pontos da aracnóide que penetram no da onda sistólica no tecido nervoso.
interior dos seios da dura-máter Sua localização é o espaço subaracnóide, nos
constituindo as granulações aracnóideas, ventrículos do encéfalo e no canal central
mais abundante no seio sagital superior. da medula espinhal. Sua produção é no plexo
São estruturas admiravelmente adaptadas coróide ou corióides.
à absorção do líquor que nesse ponto cai no O fluxo do líquor é dado a partir dos :
sangue. 1. Ventrículos laterais (1)
a. Pelo forame interventricular
Pia-máter 2. III ventrículo (2)
a. aqueduto do mesencéfalo
Camada mais interna e intimamente
3. IV ventriculo (5)
aderida ao encéfalo e da medula, cujos
a. pelas aberturas laterais e
relevos e depressões acompanham descendo
mediana.
até o fundo dos sulcos cerebrais.Em suas
4. Espaço subaracnóideo e canal
porções mais profundas, possuem numerosos
central da medula espinhal (6)
prolongamentos dos astrócitos do tecido
nervoso, constituindo assim a membrana
pio-glial.
A pia-máter tem função de dar resistência
aos órgãos nervosos. Os espaços
perivasculares existem prolongamento do
espaço subaracnóide, contendo líquor.

Liquor
O líquido cerebroespinhal é um fluido aquoso
e incolor, que ocupa o espaço subaracnóideo
e as cavidades ventriculares. Sua função Medula
principal é a proteção mecânica do SNC,
A medula significa miolo e indica o que está
formando um verdadeiro coxim líquido entre
dentro. A medula espinhal é uma massa
este e o estojo ósseo, como um mecanismo
cilindróide, de tecido nervoso, situada dentro
amortecedor. Possui ainda uma função de
do canal vertebral, sem entretanto ocupá-lo
igualdade distribuição de choque, proteção
completamente. Cranialmente, a medula

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
limita-se com o bulbo, aproximadamente ao
nível do forame magno. No limite caudal da
medula, temos a formação de um cone,
denominado de cone medular (região da
vértebra L1 e L2), que continua com um
delgado filamento meníngeo, o filamento
terminal.
O calibre da medula não é uniforme, pois
apresenta duas dilatações denominadas de
intumescência cervical e lombar. Estas
intumescências correspondem às áreas de
conexão com a medula as grossas raízes
nervosas que formam o plexo cervical e o
plexo lombossacral. Essa intumescência
ocorre pois na medula, na substância
cinzenta, existe uma quantidade de corpos
celulares alojado neles.
As superfícies da medula apresenta os
seguintes sulcos longitudinais, que percorrem
em toda a extensão:
➔ Sulco mediano posterior (1);
➔ Sulco intermédio posterior (2);
Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.
Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
➔ Fissura mediana anterior (1);
➔ Sulco lateral anterior (2);
➔ Sulco lateral posterior (2).
Na medula cervical existe, ainda, o sulco
intermédio posterior, situado entre o
mediano posterior e o lateral posterior, que
continua em um septo intermédio posterior
do interior do funículo posterior.
Nos sulcos lateral anterior e posterior
fazem conexão com as raízes ventrais e
dorsais dos nervos espinhais.
Quase todo impulso que entra na medula, ele
sobe para o encéfalo para o estímulo ser
processado, e é sensitivo ou aferente,
enquanto todo impulso que sai ou se origina
na medula é eferente ou motor. A função da
medula é conduzir e integrar os reflexos
(integrar o estímulo com a resposta, sem
precisar do encéfalo [involuntário], é fazer
o arco reflexo medular).
Na medula, a substância cinzenta forma um
‘H’ Nela, vemos três colunas, denominadas
de coluna lateral, anterior e posterior.
A coluna lateral só aparece na medula
torácica e parte (L1 e L2)da medula. No
centro da substância cinzenta existe o
canal central medular, que é um resquício da
luz do tubo neural do embrião, onde em sua
volta existe a comissura cinzenta. Ela é
autônoma visceral.
A coluna posterior (substância gelatinosa ➔ Funículo lateral: situado entre os
[portão da dor]) é sensitiva somática, e a sulcos lateral anterior e lateral
coluna anterior (grupo medial que vai para posterior.
os músculos tronco e o lateral vai para os ➔ Funículo posterior: entre o sulco
músculos dos membros) é motora somática. lateral posterior e sulco mediano
Substância branca é formada por fibras, posterior, onde o último está ligado a
a maior parte delas são mielínicas, que substância cinzenta pelo septo
sobem e descem na medula e podem ser mediano posterior. (na parte
agrupadas de cada lado em três funículos ou cervical da medula o funículo
cordões. posterior é dividido pelo sulco
➔ Funículo anterior: entre a fissura intermédio posterior em fascículo
mediana anterior e o sulco lateral grácil e cuneiforme.
anterior.
A comissura branca está apenas anterior a
comissura cinzenta.

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
A medula é o maior condutor de informações cinzento e o mais distal é o branco (não é o
que sai e entra no encéfalo através dos foco ainda).
nervos espinhais. Os sulcos lateral anterior Existem 31 pares de nervos espinhais,
e posterior fazem conexão com pequenos sendo 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares,
filamentos nervosos denominados de 5 sacrais e um coccigeo.
filamentos radiculares, que se unem para O plexo cervical é formado pelos nervos de
formar as raízes ventrais (motora) e dorsal C1 até C4. O plexo braquial é formado pelos
(sensitiva) dos nervos espinhais, nervos de C5-T1.
respectivamente. Essas duas raízes, por sua
vez, se unem para formar os nervos
espinais. Os nervos espinhais se separam e
então formam os ramos ventrais (formam
os plexos) e dorsais (vão para posterior,
círculo vermelho) do nervo espinal.
Os ramos comunicantes (círculo em azul)
são importantes para o sistema nervoso
autônomo, onde o mais próximo da medula é

Topografía vertebromedular nervosas dos últimos nervos espinhais, que

são dispostos em um cone, denominado de
A medula não compõem todo canal vertebral,
cone medular. E o filamento terminal
pois termina no nível da segunda vértebra
constitui, em conjunto com o cone medular,
lombar. Abaixo disso, o que contém no canal
é denominado de cauda equina.
vertebral é apenas meninges e as raízes

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
A diferença de tamanho entre a medula e o Nisso, as vértebras T11 e T12 não são
canal vertebral é por conta dos ritmos de relacionadas com os segmentos medulares de
crescimentos diferentes, em sentido mesmo nome, mas sim com segmentos
longitudinal. Até o quarto mês intrauterina, lombares. Com isso observamos que uma
o crescimento é igual, depois a coluna cresce lesão em nível de vértebra T12 pode afetar
mais que a medula. Com isso, as raízes a medula lombar. Já a lesão em nível de L3
nervosas mantêm seus respectivos forames irá afetar apenas as raízes da cauda
invertebrados, alongando e diminuindo o equina. A cisterna lombar é entre a
ângulo que faz com a medula. aracnóide e a pia máter (espaço
Ainda como consequência da diferença de subaracnóide).
ritmo de crescimento entre elas, há um
afastamento dos segmentos medulares das Envoltórios medular
vértebras correspondentes.
A medula é envolvida por membranas
fibrosas denominadas de meninges. São elas:
➔ Dura-máter: É a mais espessa das
camadas, assim denominada de
paquimeninge. Mais externa com
abundância de fibras colágenas que
a torna espessa e resistente. Além
disso, envolve toda a medula,
denominada de saco dural.
Caudalmente termina em um fundo
de saco no nível da vértebra S2. Os
orifícios necessários para a
passagem de raízes ficam
obliterados, não permitindo a saída
de líquido.
➔ Pia-máter: Delicada e intensa,
aderida intimamente ao tecido
nervoso da superfície da medula e
penetra na fissura mediana
anterior. Quando a medula acaba
caudalmente, ela continua no

Resumo com base na aula do professor Gustavo e o livro de ‘neuroanatomia funcional’.

Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
 filamento terminal, formando um
filamento esbranquiçado. Esse
filamento perfura o fundo-do-saco
dural e continua até o hiato sacral,
onde vai ligar o filamento terminal
que vira filamento ou ligamento
coccígeo. A pia-máter forma de cada
lado da medula, uma prega
longitudinal, denominado de
ligamento denticulado, que se dispõe
em um plano frontal ao longo de
Os espaços entre as meninges que envolvem
toda extensão da medula.
a medula são denominados de:
➔ Aracnóide: Dispõe entre a dura
➔ Espaço epidural: entre a
máter e a pia máter, compreendendo
dura-máter e o periósteo, contém
um folheto justaposto a dura-máter
tecido adiposo e um grande número
e um emaranhado de trabéculas, as
de veias que constituem o plexo
trabéculas aracnóideas, que unem
venoso vertebral interno.
este folheto a pia-máter.
➔ Espaço subdural: entre a
A pia máter em conjunto com a aracnóide,
dura-máter e a aracnóide, é uma
formam a leptomeninge.
fenda estreita contendo pequena
A margem lateral apresenta cerca de 21
quantidade de líquido, suficiente
processos triangulares que se inserem
para evitar aderência entre as
firmemente na aracnóide dura-máter em
paredes.
que se alternam com a emergência dos
➔ Espaço subaracnóide: contém
nervos espinhais. Os dois ligamentos
quantidade razoavelmente grande de
denticulados são elementos da fixação da
líquido cérebro espinhal.
medula e importantes pontos de referência
em certas cirurgias deste órgão.
Tronco encefálico
É a estrutura que interpõem-se entre a
medula e o diencéfalo, situado anteriormente
ao cerebelo. Na sua constituição entram
corpos de neurônios que se agrupam em

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núcleos e fibras nervosas, que se agrupam Na parte caudal do bulbo, fibras deste
em feixes denominados de tratos, fascículos trato cruzam obliquamente o plano mediano,
ou lemniscos. Muitos dos núcleos do tronco em feixes interdigitados a fissura mediana
encefálico recebem ou emitem fibras anterior e constituem a decussação das
nervosas que entram na constituição dos pirâmides. Entre os sulcos lateral anterior
nervos cranianos. e posterior, temos a área lateral do bulbo,
O tronco encefálico possui estruturas onde observa-se uma eminência oval,
denominadas de bulbo, ponte e mesencéfalo. denominada de Oliva, formada de substância
cinzenta.
Bulbo Ventralmente a oliva, emergem, do sulco
lateral anterior, os filamentos radiculares
Possui formato de um tronco de cone junto a
do nervo hipoglosso. Do sulco lateral
extremidade menos contínua caudalmente
posterior, emergem os filamentos
com a medula espinhal quando sai pelo
radiculares, que se unem para formar os
forame magno.
nervos glossofaríngeo e o vago. Além dos
O limite superior do bulbo se faz em um sulco
filamentos que constituem a raiz craniana
horizontal visível no contorno ventral do
ou bulbar do nervo acessório.
órgão, o sulco bulbo-pontino (em preto),
A metade caudal do bulbo ou porção fechada
margem inferior da ponte, onde eles
do bulbo é percorrida por um estreito canal,
emergem o par de nervo cranial abducente,
continuação direta do canal central da
vestíbulo-coclear e o nervo facial. Os sulcos
medula. Esse canal se abre formando o IV
presente no bulbo continuam na medula
ventrículo, cujo assoalho é formado pela
espinhal. Estes sulcos delimitam as áreas
parte aberta do bulbo.
anterior (ventral), lateral e posterior
O sulco mediano posterior termina a meia
(dorsal).
altura do bulbo que contribuem para a
Na área ventral do bulbo observa-se a
formação dos limites laterais do IV
fissura mediana anterior (em vermelho), e
ventrículo. Entre este sulco e o sulco lateral
de cada lado dela existe uma eminência
posterior está situada a área posterior do
alongada, pirâmide, formada por um feixe
bulbo, continuação do funículo posterior da
compacto de fibras nervosas descendentes
medula, que é dividida em fascículo grácil e
que ligam as áreas motoras do cérebro aos
cuneiforme pelo sulco intermédio posterior.
neurônios motores da medula.

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Em virtude do aparecido do IV ventrículo, para cima do pedúnculo cerebelar inferior
os tubérculos do núcleo grácil e cuneiforme formado por um grosso feixe de fibras que
afastam-se lateralmente como os dois fletem para formar o cerebelo.
ramos de m V e gradualmente continuam

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 Ponte mesencéfalo), cavidade do mesencéfalo pela
qual o IV ventrículo se comunica com o III.
É interposta entre o bulbo e o mesencéfalo.
A cavidade se prolonga para as laterais,
Ventralmente ao cerebelo e repousa sobre a
onde de cada lado formam os recessos
parte basilar do osso occipital e o dorso da
laterais, onde se comunicam com o espaço
sela túrcica do esfenóide. Sua base
subaracnóideo por meio das aberturas
apresenta estriação transversal em virtude
laterais.
da presença de numerosos feixes de fibras
Por meio das aberturas , mediana do IV
transversais que a percorrem. Essas fibras
ventrículo e forame de Luschka, o líquido
convergem de cada lado para formar um
cerebrospinal enche a cavidade ventricular e
volumoso feixe, o pedúnculo cerebelar médio,
passa para o espaço subaracnóide.
que penetra no hemisfério cerebelar. Nesse
O assoalho do IV ventrículo tem forma
limite, emerge o nervo trigêmeo.
losângica e é formado pela parte dorsal da
O sulco basilar percorre longitudinalmente a
ponte e da porção aberta do bulbo. Seu
superfície ventral da ponte, que aloja a
limite inferolateral é os pedúnculos
artéria basilar.
cerebelares inferiores e pelos tubérculos do
O nervo abducente emerge entre a ponte e
núcleo grácil (medial) e do núcleo
a pirâmide do bulbo. O nervo
cuneiforme (lateral), e mais lateral ainda
vestíbulo-coclear emerge lateralmente,
que os dois, existe o tubérculo trigeminal.
próximo a um pequeno lóbulo do cerebelo,
Na parte superior do limite inferior, ainda
denominado de flóculo. O nervo facial emerge
existe o trígono do hipoglosso e o trígono do
medialmente ao vestíbulo-coclear, com o qual
vago.
mantém relações muito íntimas. Entre os
Porção superolateral limitada pelos
dois, emerge o nervo intermédio, que é a raiz
pedúnculos cerebelares superiores,
sensitiva do nervo facial.
compactados feixes de fibras nervosas que
fletem-se cranialmente e convergem para
Quarto ventrículo
penetrar no mesencéfalo.
A cavidade do rombencéfalo que tem forma O sulco mediano percorre toda a extensão
losângica. Ele fica entre o bulbo e a ponte, do IV ventrículo. De cada lado do sulco
na porção ventral, e o cerebelo na posição existe uma eminência, denominada de
dorsal. Sua porção caudal, continua com o eminência medial (ou colículo do -nervo-
canal central do bulbo e cranialmente com o facial), que é limitada pelo sulco limitante
aqueduto cerebral (aqueduto do lateralmente.

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O sulco limitante separa os núcleos, por meio de estruturas alongadas que são
motores, derivados da lâmina basal e feixes de fibras nervosas, denominadas de
situados medialmente dos núcleos sensitivos braço dos colículos.
derivados da lâmina alar, quando estuda a O colículo inferior se liga ao corpo geniculado
embrio do sistema nervoso. medial pelo braço do colículo inferior e faz
parte da via auditiva.
Mesencéfalo O colículo superior se liga ao corpo
geniculado lateral pelo braço superior e faz
O mesencéfalo localiza-se entre a ponte e o
parte da via óptica.
diencéfalo. Os pedúnculos cerebrais se
Os pedúnculos delimitam a depressão
dividem em uma parte dorsal, de
triangular, denominada de fossa
predominância celular, o tegmento, e outro
interpeduncular, limitada anteriormente
ventral,formada de fibras longitudinais, a
por duas eminências pertencentes ao
base do pedúnculo. O tegmento é separado
diencéfalo, os corpos mamilares.
da base por uma área escura, a substância
negra, formada por neurônios que contém
melanina.
Os sulcos laterais do mesencéfalo e medial do
pedúnculo cerebral formam o limite entre a
base e o tegmento do pedúnculo cerebral.
Do sulco medial, emerge o nervo oculomotor Cerebelo
(III).
Situado dorsalmente ao bulbo e aponte,
O teto do mesencéfalo apresenta quatro
contribui para a formação do IV ventrículo.
eminências arredondadas, os colículos
Repousa sobre a fossa cerebelar do osso
superiores e inferiores. Caudalmente a cada
occipital, e separado pelo lobo occipital por
colículo inferior, emerge o IV par de nervo
uma prega da dura-máter chamada de
craniano (troclear), muito delgado e por isso
tenda do cerebelo.
mesmo arrancado sem dificuldades com o
Ligado a ponte e ao bulbo pelo pedúnculo
manuseio das peças. Esse nervo é o único
cerebelar inferior, é ligado ao mesencéfalo
que emerge dorsalmente, contorna o
pelos pedúnculos cerebelares médio e
mesencéfalo para surgir na porção ventral
inferiores.
a ponte e o mesencéfalo.
O cerebelo possui uma porção mediana, com
Os colículos se ligam a pequenas eminências
o verme, e duas grandes massas laterais,
ovais do diencéfalo, os corpos geniculados,
denominadas de hemisférios cerebelares.

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Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
A superfície do cerebelo apresenta dois sulcos profundos, as fissuras do cerebelo,
sulcos de direção predominantemente que delimita os lóbulos Os sulcos, as fissuras
transversal, que delimitam as lâminas finas, e os lóbulos do cerebelo aumentam a
denominadas de folhas do cerebelo. Existem superfície do cerebelo.

Observamos uma substância branca, o externamente por uma fina camada de

corpo medular do cerebelo, de onde irradiam substância cinzenta, o córtex medular.
as lâminas brancas do cerebelo, revestidas No inferior do corpo medular, existem quatro

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pares de núcleos de substância cinzenta, que Nervos espinhais
são núcleos centrais do cerebelo: denteado,
Os nervos espinhais são formados por
interposto, subdividido em emboliforme
raízes, que por sua vez é a formação de
globoso e o fastigial.
neurônios de axônio longo (radículas).
Em cada lóbulo do verme, correspondem dois
Todo neurônio visceral medular, sai pelo
hemisférios, 17 lóbulos e oito fissuras. As
ramo comunicante branco, que tem um
peças que possuem importância clínica são o
gânglio, com o corpo celular dentro, para
nódulo, flóculo e a tonsila, além das fissuras
depois ir até uma víscera.
posterolaterais e primárias. O nódulo é o
Os neurônios somáticos vão pela raiz
último lóbulo do verme e fica situado logo
anterior do nervo espinhal, que vai para o
abaixo do teto IV ventrículo. Liga-se ao
ramo ventral do nervo espinhal.
nódulo pelo pedúnculo do flóculo, constituindo
Os neurônios sensitivos (aferentes) saem
o lobo floculonodular, separado do corpo do
do receptor, vai para o gânglio sensitivo
cerebelo pela fissura póstero-lateral.
para assim, através da raiz dorsal do nervo
As tonsilas são bem evidentes na face
espinhal, chega a medula.
ventral do cerebelo, projetando-se
medialmente sobre a face dorsal do bulbo.
A divisão anatômica do cerebelo se dá por
divisão em lobos, por conta da fissura
póstero-lateral, que vão originar o lobo
floculonodular e o corpo do cerebelo. Este
último forma lobo anterior e posterior,
dividido pela fissura prima.
A origem real dos neurônios dos nervos é na
substância cinzenta, ‘H medular’. A origem
real motora é na coluna anterior e lateral.
A origem real sensitiva é no gânglio, onde
tem o núcleo desse neurônio, que veio do
receptor, para o gânglio, para chegar a
medula. A origem aparente dos nervos
espinhais seriam nos sulcos laterais,
anteriores e posterior.

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No esqueleto, a origem aparente dos gânglios
é no forame intervertebral.

O nervo espinhal é formado por fibras de

axônio, onde será revestida por endoneuro O ramo ventral é o mais calibroso dos que
(axônio individual). Formam então um saem do segmento da medula. Os nervos
fascículo, que será envolvido pelo perineuro. plurissegmentares são nervos que possuem
A junção de diversos fascículos, formam o uma origem de diversos segmentos da
nervo, que vai ser revestido pelo epineuro medula. Exemplo é o nervo musculocutâneo,
(único com visualização macroscópica). onde possui raízes de C5, C6 e C7.
Uma lesão do sistema nervoso periférica, em
uma região de axônio, ocorre uma
regeneração, com um guia que é a extensão
do axônio. Essa regeneração não é fácil,
mas as células de Schwann são
responsáveis.

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Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
Dermátomo- território cutâneo inervado gerais (tato, temperatura, pressão, dor e
por fibras de um único nervo espinhal. propriocepção).
Os nervos unisegmentares são aqueles que
têm seu nervo vindo de um único segmento
da medula. Todos os nervos a partir de T2
até T12 são todos os unisegmentares. A
partir de L1 formam de novo um plexo,
denominado de plexo lombossacral.
A rizotomia consiste em interromper a
função dos nervos sensitivos, reduzindo as
sensações e dor e desconforto. A classificação quanto a fisiologia dos
receptores quanto a especificidade do
Terminações nervosas sensitivas estímulo. Os quimiorreceptores são
receptores que ao entrar em contato com
(receptores)
uma substância química transforma em
O receptor sensorial é a estrutura neuronal
sinal elétrico, encontradas em células
(final do prolongamento periférico) ou
olfatórias, do corpo carotídeo e gustativas.
epitelial (uma célula que fica na pele que se
Os osmorreceptores estão captando sinais a
especializou) capaz de transformar
respeito da osmolaridade, encontrados na
estímulos físicos e químicos em atividade
lâmina terminal ligado à artérias.
bioelétrica (transdução) para ser
Os fotorreceptores estão na retina, onde
interpretada no SNC.
possuem cones e bastonetes, que convertem
a luz em sinal bioelétrico.
Os termorreceptores estão associados com
a temperatura, que transforma a
temperatura em sinal bioelétrico.
Os nociceptores, nocere= prejudicar,
sensação de dor, que pode levar a um
prejuízo.
Os mecanorreceptores são os mais
A classificação morfológica dos receptores
diversificados, transformando onda
se dá por receptores especiais (visão,
mecânica em sinal bioelétrico.
audição, equilíbrio, olfato e gustação) e

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 Receptor encapsulado: ramificação da
A classificação dos receptores, proposta por extremidade dos axônios no interior de uma
Sherrington, se divide em exteroceptores cápsula conjuntiva. Podemos encontrar em
(localizados na pele), proprioceptores corpúsculos sensitivos da pele, fusos
(relacionado a locomoção) e os neuromusculares e neurotendíneos, tato,
visceroceptores ou interoceptores pressão, vibração, extensão e contração
(vísceras). A sensibilidade, além disso, pode muscular.
ser superficial (exteroceptores) e profunda
(interoceptores ou proprioceptores). E por
último, os livres e encapsulados, levando em
conta a anatomia.
Receptor livre: terminações das fibras que
perdem a bainha de mielina nas
extremidades, são as mais frequentes e
envolvidas com tato grosseiro, dor e
temperatura. Relacionado com prurido,
cócegas, nociceptores, termorreceptores,
discos de Merkel (tato e pressão contínuos),
terminais na base dos folículos pilosos (tato
e dor).

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Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
O fuso neuromuscular capta o alongamento As terminações nervosas motoras são
da fibra. E ao tensionar o tendão o fuso terminações eferentes somáticas (músculo
tendinoso capta a tensão. estriado esquelético) e visceral. (glândulas,

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Feito por: Júlia Junges e Luciano Simões (@med.em.dois - 3º período Med- T12).
músculo liso e cardíaco). A placa motora é
onde se dá a conexão com as fibras
motoras.

Unidade motora é a soma de todas as

fibras musculares formadas por apenas uma
fibra de axônio.

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