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Bem-vindo!
1ª edição
São Paulo - 2018
Material Digital do Professor
Bem-vindo!
Introdução
O plano de desenvolvimento apresentado a seguir foi organizado para colaborar com o seu
planejamento e com o dia a dia em sala de aula. Ele é organizado por bimestre e apresenta um quadro
detalhado que relaciona os objetos de conhecimento e habilidades propostos na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) com os objetivos específicos de cada capítulo do bimestre na coleção.
Esse plano também apresenta sugestões de práticas didático-pedagógicas propícias para
desenvolverem as habilidades do bimestre. Após as sugestões dessas práticas, são apresentadas dicas
de gestão para a sala de aula que colaboram com o desenvolvimento das habilidades a serem
trabalhadas.
Complementando as sugestões das práticas didático-pedagógicas, são sugeridas atividades que
podem ser recorrentes na sala de aula para desenvolver as habilidades desse bimestre. Além disso, são
apresentadas orientações para o acompanhamento constante das aprendizagens dos alunos
relacionadas com os objetivos e habilidades essenciais para os alunos avançarem nos estudos no
bimestre seguinte. Por fim, são sugeridas fontes de pesquisa e consulta para o aluno e para o professor
complementarem os assuntos trabalhados no bimestre e um projeto integrador.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Plano de desenvolvimento
Quadro detalhado do bimestre
O quadro a seguir apresenta como a coleção relaciona os objetos do conhecimento, as habilidades
e as competências da BNCC aos objetivos específicos do livro do estudante no 1º bimestre. Após o
quadro detalhado do bimestre são elencadas práticas didático-pedagógicas que podem ser
trabalhadas para desenvolver as habilidades do bimestre e são apresentadas dicas para a gestão da
sala de aula que podem contribuir para o desenvolvimento dessas habilidades. As práticas
didático-pedagógicas são relativas ao livro do estudante, mas podem ser utilizadas por professores não
adotantes da coleção, uma vez que possibilitam o desenvolvimento das habilidades em questão.
Ao longo desse bimestre, são sugeridas práticas didático-pedagógicas que podem ser aplicadas em
sala de aula para os alunos desenvolverem as habilidades planejadas. O quadro a seguir apresenta
algumas dessas práticas.
Atividades desafiadoras
As atividades que envolvem desafios sempre abordam diversos quesitos importantes. Podemos
citar, como exemplo, o fato de que, num contexto como esse, a atividade permite exercitar a
curiosidade do aluno, instigar a investigação, reflexão e imaginação, além da criatividade, que são
aspectos abordados pela Competência geral 2, da BNCC.
Justificativa
O conceito de peça teatral mudou muito desde o seu surgimento na Grécia Antiga. Com a inserção
de musicais, apresentações de ópera, utilização de bonecos, movimentos circenses, danças como o
balé, o espetáculo tornou-se mais rico. Com isso, o teatro hoje em dia se tornou uma das maiores
expressões artísticas, saindo dos palcos fechados e indo ao encontro do público em lugares mais
acessíveis a população.
Essas apresentações adentraram os muros das escolas e, utilizadas como recurso de ensino, tornam
a aprendizagem mais dinâmica, interativa, atraente, interessante e, por consequência, significativa.
O objetivo deste projeto é trazer a encenação teatral para a aula de matemática de maneira que os
alunos consigam compreender, de forma dinâmica e lúdica, os conceitos das operações com números
fracionários e explorar o uso de contextos históricos por meio da interpretação de um dos problemas
mais conhecidos, o “problema dos 35 camelos”.
Objetivos
Utilizar a encenação teatral na aprendizagem de conteúdos matemáticos.
Explorar os contextos históricos na interpretação e resolução de problemas com números
fracionários.
Realizar e compreender as operações com números fracionários.
Componentes curriculares integrados
Matemática.
Arte.
Língua Portuguesa.
Recursos necessários
Livro O Homem que Calculava, de Malba Tahan, 2001.
Computador com acesso à internet.
Projetor de imagens.
Figurino semelhante ao utilizado pelos árabes, como turbantes e túnicas.
Acessórios.
Objetos para o cenário.
Aparelho que grave vídeos.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Plano de desenvolvimento
Produto final
Encenação do “problema dos 35 camelos” no pátio e/ou auditório da escola e gravação da
apresentação para ser disponibilizada nas mídias sociais.
Cronograma para desenvolvimento do projeto
Considera-se cada aula com duração de aproximadamente 50 minutos.
Duração do projeto
1ª etapa 1 aula
2ª etapa 2 aulas
3ª etapa 2 aulas
4ª etapa 5 aulas
Etapa final 1 aula
Avaliação 1 aula
Total 12 aulas
Etapas do projeto
1ª etapa (1 aula: cerca de 50 minutos)
Converse inicialmente com seus alunos a respeito de apresentações de teatros. Pergunte a eles se
já foram a uma peça, se conhecem ou se já tiveram a oportunidade de encenar alguma. Mencione que
tal projeto será uma encenação teatral, uma maneira mais dinâmica de aprender conteúdos
matemáticos. Fale que, especificamente neste caso, o conceito a ser explorado será as operações com
números fracionários. Diga a eles que farão esta exploração por meio dos contextos históricos acerca
dos temas matemáticos como um todo, e exemplifique o livro O Homem que calculava. Leve um
exemplar para a sala, e discorra resumidamente sobre Beremiz e as suas proezas realizadas pelas
facilidades em lidar com os números. Verifique se alguém conhece ou já leu o livro. Diga que o projeto
propriamente dito abordará o “problema dos 35 camelos”.
Converse com eles a respeito do conteúdo de frações e a história da matemática como elemento
participativo e colaborador no ensino e principalmente na aprendizagem. Faça questionamentos,
como:
Em sua opinião, você considera importante conhecer a história da matemática?
Você já vivenciou alguma situação de aprendizagem de conceitos de matemática, baseando-se na
sua história?
É possível lembrar ou citar a utilização de frações em alguma situação vivida no seu dia a dia, ou até
mesmo em livros, filmes, peças, documentários etc.?
Verifique também quais os conhecimentos que os alunos possuem sobre frações. Cite e peça
exemplos. Na lousa, conforme a discussão for discorrendo, anote algumas frações, identificando sua
estrutura, como denominador, numerador, frações inteiras, próprias, impróprias etc. Sendo necessário,
mencione com os alunos a utilização desse conceito em receitas culinárias, na partição de uma pizza,
na divisão de um chocolate em “x” quantidade de pessoas e assim por diante. Faça os alunos
perceberem que é corriqueiro nos depararmos com este conteúdo no nosso dia a dia, e mencione
que, ao trabalharmos ele organizando e encenando uma peça de teatro, a aprendizagem do mesmo
será mais fácil e significativa.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Plano de desenvolvimento
2ª etapa (2 aulas: cerca de 100 minutos)
Nesta etapa, mostre o livro O Homem que Calculava aos alunos e apresente para eles o “problema
dos 35 camelos”. Explique que tal problema foi retirado do livro e incentive-os a ler. Mencione que
nele se encontram interessantes e curiosas histórias vivenciadas por um homem com muitas
habilidades matemáticas.
O problema, preferencialmente, deverá ser levado impresso para cada aluno.
[...] Por entre pragas e impropérios gritavam, furiosos:
-Não pode ser!
-Isto é um roubo!
-Não aceito!
O inteligente Beremiz procurou informar-se do que se tratava.
-Somos irmão – esclareceu o mais velho – e recebemos como heranças esses 35
camelos. Segundo vontade de nosso pai devo receber a metade, o meu irmão Hamed
uma terça parte e o mais moço, Harin, deve receber apenas a nona parte do lote de
camelos. Contudo, não sabemos como realizar a partilha, visto que a mesma não é exata.
[...]
Texto adaptado
Oriente os alunos a ficarem em grupos para discutirem a resolução do problema. Espere para ver
quais as estratégias e tentativas que eles utilizarão a fim de encontrar uma solução, de maneira que
seja justa para os três irmãos. Percebendo que os alunos estão encontrando dificuldades para resolver
a problemática, sugira que pensem em trabalhar com um número que seja múltiplo de 2, 3 e 9. Caso
eles ainda não percebam o porquê de tal sugestão, peça que se imaginem na história e que, para
ajudar na solução, emprestarão um camelo para que o total a ser repartido seja 36 e não 35. Diante
disso, deixe-os pensar em como ficará a partilha. Apenas oriente-os sobre dúvidas nos cálculo, assim
as habilidades EF07MA08 e EF07MA12 poderão ser desenvolvidas em sala.
Tenha em mãos a solução, por exemplo:
Os 35 camelos deveriam ser divididos entre os três irmãos, sendo que:
O irmão mais velho teria direito à metade da herança, o que corresponde a 17,5 camelos.
O irmão do meio teria direito a receber um terço, isto é, 11 camelos e dois terços.
E o irmão caçula teria direito ao que equivale a 3 camelos e oito nonos.
Ao somar os valores recebidos dos três irmãos, não corresponde a exatamente 35, havendo, então,
1 2 8 1
uma sobra, como podemos verificar na adição apresentada abaixo: 17 e 2 + 11 e 3+ 3 e 9= 33 e 18
Ao acrescentar um camelo aos 35 já existentes, o irmão mais velho ficou com exatamente 18
camelos, o irmão do meio com 12 camelos e o caçula com 4 camelos.
Concluindo, realizada a partilha, sobraria ainda 1 e 17/18 e, o personagem do livro utilizou este
meio e distribuiu os 17/18 entre os três irmãos, aumentando, assim, a parte que caberia a cada um,
ficando então com os camelos correspondentes à fração excedente.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Plano de desenvolvimento
3ª etapa (2 aulas: cerca de 100 minutos)
Após a realização do problema, organize e supervisione os alunos a fazerem uma encenação como
em uma peça teatral representando a história contida no problema dos 35 camelos. Oriente-os a
respeito da roteirização da peça teatral, com relação à separação das falas dos personagens e do
narrador, nesse sentido a habilidade EF67LP27 poderá ser trabalhada junto com o professor de Língua
Portuguesa.
Como sugestão, utilize o vídeo disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=fIGO65xiS2I>.
Acesso em: 26 ago. 2018. Organize a divisão dos personagens e das respectivas salas. Neste momento,
a habilidade EF69AR24 poderá ser trabalhada em parceria com o professor de Arte.
Referências complementares
LACERDA, H. D. G. Educação matemática e teatro: um panorama das pesquisas brasileiras.
Disponível em:
<http://www.rc.unesp.br/gpimem/downloads/artigos/lacerda_hannah/lacerda_hannah-2015.pdf>.
Acesso em: 28 ago. 2018.
MARTINS, A. P. O teatro como possibilidade metodológica de ensino e aprendizagem para a educação
de jovens e adultos - EJA. Disponível em:
<http://bdm.unb.br/bitstream/10483/5446/1/2013_Antonio%20Pereira%20Martins.pdf>. Acesso em:
27 ago. 2018
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 1
Atividade 1
1. É possível dividir R$ 30,00 entre duas pessoas, de maneira que elas recebam a mesma quantia?
2. Dois irmãos querem comprar um celular que custa R$ 892,00, para presentear seu pai. Se o valor
for dividido igualmente entre eles, quantos reais cada um terá de contribuir para comprar o
presente?
3. Maria e Pedro ganharam 25 figurinhas para dividirem igualmente entre si. É possível que recebam,
cada um, a mesma quantidade de figurinhas?
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 1
4. Ao dividir 20 por 2 obtemos uma divisão exata? E a divisão de 20 por 3, será exata?
Diante das soluções dadas pelos alunos, proponha os questionamentos, oralmente, de modo que os
alunos reflitam a respeito da atividade 1 apresentada anteriormente. Por que nas questões 1 e 2 foi
possível obter uma divisão exata, enquanto que nos questionamentos 3 e 4 não?
Quais regularidades podemos perceber nas questões 1 e 2?
Ao realizar as divisões nas questões 1 e 2, obtemos valores exatos ou não? As divisões efetuadas
problemas 1 e 2 são exatas ou não exatas? E as divisões efetuadas nas questões 3 e 4?
Com base nas respostas dos alunos, observe as dificuldades e possíveis equívocos apresentados, e
realize as mediações que considerar necessárias. Em seguida, formalize cada um dos conceitos de
divisibilidade, reproduzindo-os na lousa, além disso, peça aos alunos que façam as anotações no
caderno.
Definição: Um número natural é divisível por outro, excluindo-se o zero, se a divisão entre eles for
exata, ou seja, o resto da divisão deverá ser igual à zero.
Divisibilidade por 2: um número natural será divisível por 2 se ele terminar em 0, 2, 4, 6 ou 8, ou
seja, se for par.
Divisibilidade por 3: um número natural será divisível por 3 se o resultado obtido da adição de seus
algarismos for divisível por 3.
Divisibilidade por 4: um número natural será divisível por 4 se os dois últimos algarismos forem
00, ou for um número divisível por 4.
Divisibilidade por 5: um número natural será divisível por 5 se o algarismo da unidade for igual a
0 ou 5.
Divisibilidade por 6: um número natural será divisível por 6 se ele for divisível por 2 e por 3,
simultaneamente.
Divisibilidade por 9: um número natural será divisível por 9 se o resultado obtido da adição de seus
algarismos for um número divisível por 9.
Divisibilidade por 10: um número natural será divisível por 10 se o algarismo da unidade for
igual a 0.
Atividade 2
Em seguida, proponha as atividades para verificar se os alunos compreenderam os critérios de
divisibilidade. Registre na lousa, peça a eles que copiem e resolvam no caderno.
1. Quais desses números são divisíveis por 5? Justifique sua resposta.
15 25 33 50 74 200
Resposta: 15, 25, 50 e 200, pois são números que atendem aos critérios de divisibilidade por 5, ou seja, são números que têm
como último algarismo o 0 (zero) ou o 5.
2. Para desenvolver uma atividade com seus alunos, três professores precisam comprar 40 bolinhas,
totalizando R$ 240,00. Há a possibilidade de dividir R$ 240,00 entre os três professores, de modo
que paguem, cada qual, exatamente a mesma quantia? É possível que fiquem, cada um, com a
mesma quantidade de bolinhas após a divisão?
Resposta: Sim, é possível dividir R$ 240, 00 entre os três professores, cada um pagando exatamente a mesma quantia. Não é
possível que os três fiquem com a mesma quantidade de bolinhas, pois 40 não é um número divisível por 3.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 1
3. Alguns carros estão estacionados em uma rua da cidade. Se você contar as rodas desses carros, o
resultado pode ser 42? E 72? Por quê?
Resposta: O enunciado diz que se trata apenas de carros estacionados, ou seja, caminhões e motocicletas não fazem parte da
situação. Logo, se um carro tem 4 rodas, então o número que representa a quantidade de rodas de todos os carros
estacionados deve ser múltiplo de 4. Portanto, 42 não pode ser o resultado, pois ele não é múltiplo de 4. Já o 72 é um
resultado possível, pois se trata de um múltiplo de 4.
Questione os alunos sobre quais foram as medidas dos retângulos construídos na malha, e anote
na lousa os resultados. Verifique se eles perceberam que, na situação proposta, existem apenas 6
possibilidades de construção de retângulos cujas áreas meçam 12 u.a. São elas 1 x 12, 2 x 6, 3 x 4, 4 x
3, 6 x 2 e 12 x 1, considerando as medidas como sendo comprimento e largura, respectivamente.
Desafie os alunos a construírem um retângulo, cuja medida da área também seja igual a 12 u.a.,
mas que tenha medida do comprimento igual a 5 unidades de medida. É esperado que os alunos
descubram a impossibilidade dessa construção.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 1
Nesse momento, instigue-os a perceberem que todos os valores que representam as medidas dos
lados dos retângulos são divisores da medida da área, nesse caso, 12. Peça ajuda aos alunos para
escrever, na lousa, uma lista com todos os divisores de 12, sendo eles, 1, 2, 3, 4, 6 e 12. Nesse
momento, perceba se os números 1 e 12 são citados e, caso ninguém o diga, explique que o número 1
é divisor de todo e qualquer número. O mesmo vale para o próprio número: todo número, com
exceção do 0, é divisor de si mesmo.
Para aprofundar a discussão a respeito dos divisores de um número natural, se julgar conveniente,
diga aos alunos que tentem construir mais retângulos utilizando outras medidas de área, como 17 u.a.
e 19 u.a. Verifique se eles percebem dadas essas medidas, a impossibilidade de construir retângulos
cujas medidas de comprimento e largura sejam representadas por números inteiros.
Agora, mude a abordagem das construções. Em vez de determinar apenas a medida da área,
determine também a medida do comprimento dos retângulos. Por exemplo, peça que construam um
retângulo cuja medida da área seja igual a 20 u.a. e a medida do comprimento seja igual a 5 unidades
de medida. Desse modo, espera-se que os alunos construam um retângulo cujas medidas do
comprimento e da largura sejam, respectivamente, 5 x 4. Proponha outras construções com outras
medidas. Algumas sugestões são:
medida da área igual a 5 u.a. e medida do comprimento igual a 5 unidades de medida.
medida da área igual a 10 u.a. e medida do comprimento igual a 5 unidades de medida.
medida da área igual a 15 u.a. e medida do comprimento igual a 5 unidades de medida.
medida da área igual a 20 u.a. e medida do comprimento igual a 5 unidades de medida.
medida da área igual a 6 u.a. e medida do comprimento igual a 6 unidades de medida.
medida da área igual a 12 u.a. e medida do comprimento igual a 6 unidades de medida.
medida da área igual a 18 u.a. e medida do comprimento igual a 6 unidades de medida.
medida da área igual a 24 u.a. e medida do comprimento igual a 6 unidades de medida.
Ilustração: Cátia Germani
Atividade 2
Após aplicar os conceitos de mmc e mdc, coloque na lousa as atividades listadas a seguir, pedindo
aos alunos que as copiem e resolvam no caderno. Explique que o método utilizado deverá ser a
decomposição em fatores primos.
1. Uma metalúrgica deve produzir uma barra de ferro que será dividida em pedaços iguais de medidas
3 cm, 6 cm ou 7 cm de comprimento, sem que haja sobras. Qual deve ser o menor comprimento de
cada uma dessas barras de ferro?
Resposta: mmc (3, 6, 7)=42; 42 cm.
2. Com base na decomposição em fatores primos, determine o mínimo múltiplo comum (mmc) dos
números:
a) 8 e 12. b) 3, 4 e 6.
Resposta: mmc (8, 12)=24. Resposta: mmc (3, 4, 6)=12.
3. Fernanda fabrica doces artesanais. Para atender a uma encomenda, ela fabricou 1 300 unidades,
sendo 650 brigadeiros, 350 doces de coco e 300 bombons mesclados. As embalagens nas quais os
doces serão dispostos devem conter um único tipo de doce cada uma, além de possuírem a mesma
quantidade, sendo essa a maior possível. Quantos doces haverá em cada embalagem? Quantas
embalagens Fernanda deverá montar para acomodar todos os doces?
Resposta: mdc (650, 350, 300) =50; haverá 50 doces em cada embalagem; 26 embalagens.
4. Pela decomposição em fatores primos, determine o mdc dos números:
a) 75 e 125. b) 30, 36 e 48.
Resposta: mdc (75, 125)=25. Resposta: mdc (30, 36, 48)=6.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 1
Avaliação
As questões abaixo irão auxiliá-lo na avaliação do desenvolvimento das habilidades trabalhadas
nesta sequência pelos alunos. Você pode reproduzi-las na lousa ou fazer as perguntas aos alunos
oralmente.
1. Quando um número natural é divisível por outro número natural?
Resposta: Um número natural é divisível por outro número natural, excluindo-se o zero, se a divisão entre eles for exata, ou
seja, se o resto da divisão for zero.
2. O número 100 é divisível por 4? Justifique.
Resposta: Sim, porque, de acordo com o critério de divisibilidade por 4, um número será divisível por 4 se seus dois últimos
algarismos forem 00 ou se o número formado pelos dois últimos algarismos for divisível por 4.
3. O que são números primos?
Resposta: Números primos são os números naturais que têm apenas dois divisores: o número 1 e o próprio número.
4. Calcule o mmc e o mdc de 12 e 3 pela decomposição em fatores primos.
Resposta: mmc (3, 12)=12 e mdc (3, 12)=3.
Seguem algumas questões que podem ser reproduzidas na lousa para auxiliar o aluno no processo
de autoavaliação.
3 8 4 1
8 8 8 8
Sabendo que as distâncias entre duas marcas consecutivas são as mesmas e um número é sempre
maior do que os demais à sua esquerda, complete a reta numérica abaixo escrevendo cada uma
das frações representadas nas fichas.
Ilustração: Cátia Germani
1 3 4 8
Resposta: Espera-se que os alunos completem a reta numérica com os números , , e , nessa ordem, da esquerda para a
8 8 8 8
direita.
Peça aos alunos que compartilhem com os colegas as estratégias utilizadas na resolução da
atividade. Observe se as frações foram indicadas corretamente, quais foram as dificuldades mais
recorrentes e se houve algum equívoco por parte dos alunos. Caso julgue necessário, sistematize na
lousa mais exemplos de atividades que envolvam a localização de frações na reta numérica, de modo a
promover a melhor fixação por parte dos alunos.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 2
2. De acordo com a imagem a seguir, determine as frações correspondentes às partes amarela, azul,
vermelha e verde.
Ilustração: Sérgio L. Filho
Parte amarela:
Parte azul:
Parte vermelha:
Parte verde:
1 2 1 4 1 5
Resposta: Amarela: ; azul = ; vermelha: = ; verde: .
12 12 6 12 3 12
O objetivo dessa atividade é trabalhar o conceito de fração como representação das partes de um
inteiro. Explique aos alunos que a figura foi dividida em 12 partes iguais. Sendo assim, o número 12
representa o denominador das frações que serão obtidas. De todas as partes que a figura foi dividida,
1
apenas uma delas foi colorida de amarelo. Portanto, a fração que representa essa parte é 12 (lê-se: um
doze avos). Com relação ao verde, 5 partes da figura foram coloridas nessa cor, devendo ser
5
representada, portanto, pela fração 12 (lê-se: cinco doze avos). Chame a atenção dos alunos para a
4
fração que representa a parte vermelha da figura (12). Explique-lhes que essa fração pode ser
1
simplificada para 3, pois tanto o numerador quanto o denominador são múltiplos de 4. Considere
ambas as respostas dos alunos como corretas.
Atividade 2
Providencie antecipadamente cópias da lista de atividades apresentada a seguir. Organize os alunos
em duplas, distribua uma cópia para cada aluno e oriente-os a trocar informações entre si, de modo
que um auxilie o outro nas resoluções. Solicite que as respostas, bem como as estratégias de cálculo,
sejam todas anotadas no caderno.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 2
LISTA DE ATIVIDADES
1. Em cada figura, escreva a fração que representa a parte pintada de azul.
Ilustrações: Sérgio L. Filho
a)
b)
c)
21 1 3
Respostas: a) ; b) ; c) .
100 5 10
3. Sabendo que as distâncias entre duas marcas consecutivas são as mesmas e um número é sempre
maior do que os demais à sua esquerda, complete a reta numérica escrevendo cada uma das
frações representadas nas fichas.
6 3 10 8
12 12 12 12
3 6 8 10
Resposta: Espera-se que os alunos completem a reta numérica com os números , , e , nessa ordem, da esquerda
12 12 12 12
para a direita.
4. Determine:
3 4 5
a) 4 de 12. b) 6 de 42. c) 10 de 1 000.
Resposta: 9 Resposta: 28 Resposta: 500
Realize a correção das atividades com o auxílio dos alunos, discutindo a respeito das diferentes
estratégias utilizadas. Se julgar conveniente, solicite que alguns deles se dirijam à lousa e expliquem os
procedimentos utilizados pela dupla nas resoluções.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 2
2ª etapa (2 aulas: em média 100 minutos)
Nesta etapa será abordado o conceito de fração como representação de porcentagem. Para isso,
providencie antecipadamente cópias das malhas quadriculadas apresentadas na atividade 1, além de
jornais e revistas para recorte e tesoura com pontas arredondadas.
Atividade 1
Organize a turma em duplas e distribua para cada aluno uma cópia das figuras abaixo. Inicie a aula
com um debate, perguntando em quais situações do dia a dia é possível reconhecer o uso da
porcentagem. Diversas situações podem ser mencionadas; por exemplo, o aumento do preço do
combustível, o desconto oferecido pelo pagamento à vista de um produto, o juro pago ao atrasar a
prestação de uma compra, entre outras. Diga que o objetivo da aula é associar porcentagem à
representação fracionária, que será realizado com o auxílio das imagens a seguir.
Ilustrações: Carmen Martinez
Explique aos alunos que as figuras representadas são quadrados com medidas de comprimento
iguais, estando o primeiro dividido em 100 partes iguais, enquanto o segundo está dividido
exatamente ao meio, ou seja, em 2 partes iguais. Oriente os alunos a colorirem 40 quadradinhos
consecutivos na primeira figura e uma das metades na segunda figura, conforme representado na
imagem, expressando a parte colorida de cada uma delas por meio de frações
40 1
( e , respectivamente) e comparando os resultados obtidos. Se julgar conveniente, retome o
100 2
conceito de fração, além do significado de numerador e denominador de uma fração.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 2
Ilustrações: Carmen Martinez
Organize um debate a respeito dos resultados encontrados pelas duplas e registre-os na lousa.
Questione se as frações estão representando, nesse caso, a mesma parte do todo. Faça essa análise
junto com os alunos, tanto numericamente, de acordo com as frações, quanto geometricamente, de
acordo com as partes coloridas das figuras.
Após o primeiro debate, entregue a cada aluno uma cópia dos quadrados representados a seguir.
Duas ou mais frações são equivalentes quando representam a mesma parte do todo.
25
Explique aos alunos que, no caso da fração 100, tanto numerador quanto denominador são
múltiplos de 5, podendo ser simplificados. Reproduza na lousa o processo de simplificação dessa
fração; por exemplo:
25 25: 5 5 5: 5 1
= = = =
100 100: 5 20 20: 5 4
25 1
Conclui-se, então, que a fração 100, que representa a primeira figura, é equivalente à fração 4, que
40
representa a segunda figura. Solicite aos alunos que apliquem o processo de simplificação à fração 100,
retratada no primeiro caso desta etapa. Veja se eles percebem que essa fração não é equivalente à
1
fração 2, motivo pelo qual elas não representam a mesma parte colorida em relação ao todo nas
figuras.
Outras situações podem ser utilizadas com o intuito de trabalhar frações equivalentes. A seguir,
apresentamos mais um exemplo.
Ilustrações: Sérgio L. Filho
Atividade 2
Esta atividade será destinada ao trabalho com porcentagem, que será feito com base em situações
do dia a dia. Para isso, distribua a cada dupla alguns jornais e revistas para recorte e duas tesouras com
pontas arredondadas. Solicite aos alunos que recortem qualquer tipo de informação que apresente o
uso do símbolo “%”, destacando a notícia como um todo, e não apenas a parte em que apareça o
símbolo.
Promova um debate a respeito das informações coletadas pelos alunos, solicitando que as duplas
façam uma breve explicação a respeito do contexto das notícias, destacando o uso da porcentagem em
cada uma delas. Pergunte se eles sabem o que significa o símbolo “%” e, então, sistematize na lousa o
conceito a seguir.
Porcentagem, indicada pelo símbolo % (lê-se: por cento), corresponde à parte proporcional calculada
sobre uma quantidade de 100 unidades. A porcentagem pode ser representada por uma fração com
denominador 100.
Diga que porcentagem pode ser definida como a centésima parte de uma grandeza. Esse conceito é
muito utilizado em diversos segmentos, como na indústria, nas finanças e no mundo científico. Cite
algumas situações hipotéticas para os alunos, como as representadas a seguir.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 2
O leite teve um aumento de 25%. Isso significa que a cada R$ 100,00 houve um acréscimo de
R$ 25,00.
O cliente teve um desconto de 15% na compra de uma calça jeans. Isso quer dizer que a cada
R$ 100,00 a loja ofereceu um desconto de R$ 15,00.
Explique que em cada uma dessas situações a porcentagem indicada pode ser escrita sob a forma
de uma fração com denominador 100, ou seja, uma fração decimal. Por exemplo, 25% pode ser
25 15
representado por 100; 15%, pode ser representado por 100. Selecione algumas das notícias coletadas
pelas duplas e reproduza na lousa os números apresentados sob a forma de porcentagem, discutindo
com os alunos qual seria a sua representação sob a forma fracionária.
Feita a transformação de números representados sob a forma de porcentagem para a forma
fracionária, proponha um contexto no qual o inverso ocorra, ou seja, a transformação de números sob
a forma fracionária para a forma de porcentagem. Para isso, retome as malhas trabalhadas na
atividade 1 desta etapa. No primeiro caso, foi solicitado aos alunos que colorissem 40 quadradinhos de
40
uma malha com 100 quadradinhos. Essa quantidade foi representada sob a forma fracionária 100.
Pergunte aos alunos como seria esse valor sob a forma de porcentagem e, por meio de
questionamentos, leve-os a concluir que a parte pintada representa 40% da malha. No caso do
segundo quadrado, que foi dividido em apenas duas partes iguais, a fração que representa a parte
1
pintada é . Diga que, nesse caso, é necessário determinar uma fração equivalente cujo denominador
2
seja igual a 100. Reproduza na lousa o esquema a seguir, o qual mostra a obtenção da fração desejada.
1 1 ∙ 50 50
= =
2 2 ∙ 50 100
Leve os alunos a concluírem que, nesse caso, a parte pintada da figura representa 50% do todo.
Peça aos alunos que determinem a porcentagem referente à parte pintada das outras figuras
trabalhadas na atividade 1. Enfatize que eles devem utilizar o método das frações equivalentes para
encontrar uma fração cujo denominador seja 100. Se julgar conveniente, solicite que alguns alunos se
dirijam à lousa para explicar aos colegas como procederam. Atente aos possíveis equívocos cometidos,
intervindo quando necessário.
Avaliação
As questões abaixo irão auxiliá-lo na avaliação do desenvolvimento das habilidades trabalhadas
nesta sequência pelos alunos. Você pode reproduzi-las na lousa ou fazer as perguntas aos alunos
oralmente.
1. O que representam o numerador e o denominador de uma fração?
O numerador é o número que indica quantas partes foram tomadas do inteiro, ou “o número de cima”; já o denominador é o
número que indica em quantas partes o inteiro foi dividido, ou “o número de baixo”.
2. O que são frações equivalentes?
Duas ou mais frações são equivalentes quando representam a mesma parte do todo.
3. Qual o significado de porcentagem?
Porcentagem, indicada pelo símbolo % (lê-se: por cento), corresponde à parte proporcional calculada sobre uma quantidade
de 100 unidades. A porcentagem pode ser representada por uma fração com denominador 100.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 2
Seguem algumas questões que podem ser reproduzidas na lousa para auxiliar o aluno no processo
de autoavaliação.
a)
Fração:_______
Número decimal:_______
b)
Fração:_______
c)
Fração:_______
Número decimal:_______
4 15 137
Respostas: a) Fração: ; Número decimal: 0,4; b) Fração: ; Número decimal: 1,5; c) Fração: ; Número decimal: 1,37.
10 10 100
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 3
2. Para cada número decimal, escreva uma fração decimal correspondente e simplifique-a até torná-la
irredutível.
a) 0,5
b) 1,25
c) 0,45
d) 3,45
e) 2,86
5 1
Resposta: a) ;
10 2
125 5
b) ;
100 4
45 9
c) ;
100 20
345 69
d) ;
100 20
286 143
e) ;
100 50
Resposta: 0,2; 0,4; 0,8; 1,2; 1,25; 1,5; 1,8; 2,2; 2,5
12,49 D A
B 12,0 16,08
C 8,9 11,51
Caso os alunos não saibam do que se trata, explique a eles que o “Quadrado mágico” é um tipo de
quadro no qual a soma dos números de cada linha, coluna ou diagonal é sempre igual e que essa soma
é chamada constante mágica.
Resposta: A= 8,41; B= 7,92; C= 15,59; D= 15,1
Atividade 1
Peça aos alunos que determine os números que faltam para completar o “Quadrado mágico”,
sabendo que a constante mágica é 36.
Para descobrir os números que faltam para completar o “Quadrado mágico”, os alunos precisarão
realizar adições e subtrações com números decimais. Permita que eles escolham e utilizem a estratégia
de cálculo que lhes pareça mais adequada, como algoritmo, cálculo mental, cálculo por estimativa.
Assim, você poderá verificar as noções que os alunos possuem a respeito dessas operações com
números decimais.
Após todos os alunos terminarem, realize a correção da atividade na lousa, retomando como
realizar adição e subtração com números na forma decimal.
Na sequência, passe na lousa outro “Quadrado mágico” e peça aos alunos que o copiem no
caderno e determinem os números representados pelas letras, sabendo que a constante mágica é
60,30.
C D B
25,94 A 25,44
Por fim, corrija a atividade na lousa, pedindo a alguns alunos que registrem os cálculos necessários
para obter cada número representado pelas letras e, em caso de dúvidas, retome com os alunos os
algoritmos da adição e da subtração com números decimais.
Resposta: A: 8,92; B: 14,26; C: 14,76; D: 31,28
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Sequência didática 3
3ª etapa (2 aulas: em média 100 minutos)
Nesta etapa, os alunos continuarão trabalhando com situações envolvendo as operações com
números racionais. Para isso, peça aos alunos que providenciem, com antecedência, folhetos de
supermercados que contenham preços de alguns produtos. Se necessário, providencie alguns folhetos
de supermercados caso algum aluno não consiga trazer.
Inicie a aula retomando o que já foi discutido com os alunos a respeito dos números racionais e,
depois, relembre as operações com números racionais na forma decimal.
Atividade 1
Organize os alunos em duplas ou em trios. Em seguida escreva, na lousa, uma lista de produtos que
podem ser comprados no supermercado. A seguir, tem-se um exemplo de quadro que pode ser
montado para os alunos. Os produtos a serem colocados podem variar de acordo com os produtos
apresentados nos folhetos dos alunos; assim, verifique nos folhetos dos alunos os produtos que há em
comum para que todos tenham os mesmos produtos na lista.
Avaliação
As questões abaixo irão auxiliá-lo na avaliação do desenvolvimento das habilidades trabalhadas
nesta sequência pelos alunos. Você pode reproduzi-las na lousa ou fazer as perguntas aos alunos
oralmente.
1. Escreva uma fração decimal que corresponde o número decimal 0,85.
85
Resposta:
100
Avaliação
ESCOLA: __________________________________________________________________________
NOME: ___________________________________________________________________________
PROFESSOR(A): ____________________________________________________________________
1. Os itens a seguir contêm frações. Observe, atentamente, e marque um X naquele que apresenta
apenas frações decimais.
2 3 2
a) , ,
25 10 5
100 10 10
b) , ,
30 6 15
1 3 7
c) 10, 10, 100
1 1 5
d) , ,
2 5 10
2. Observe os itens a seguir e marque um X naquele que apresenta apenas frações impróprias.
13 5 7
a) , ,
4 2 3
3 4 5
b) 2, 8, 4
2 8 8
c) 5, 4, 5
13 5 3
d) , ,
20 7 5
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
3. Quais frações apresentadas nos itens a seguir completam o esquema abaixo, da esquerda para a
direita?
75 25 5
a) , , .
15 5 1
75 15 3
b) , , .
105 35 7
75 25 5
c) 105, 15, 3.
75 25 5
d) , , .
105 35 7
2 1 8 4 2
b) 3
−6= d) 5
−1= f) 5
−3 =
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
1 2
5. Quantas vezes 10 cabe em 5 ?
1
a) 10
2
b) 5
1
c) 4
d) 4
8. O preço de uma bicicleta em certa loja é R$ 550,00, sendo 12% de entrada e o restante em 10
parcelas iguais. Cláudio decidiu comprar a bicicleta. Quanto ele pagou de entrada e qual o valor de
cada parcela?
a) Entrada de R$ 48,40 e parcelas de R$ 66,00.
b) Entrada de R$ 66,00 e parcelas de R$ 55,00.
c) Entrada de R$ 66,00 e parcelas de R$ 48,40.
d) Entrada de R$ 55,00 e parcelas de R$ 66,00.
Gabarito comentado
Questão 1
Habilidade avaliada: Identificar, em um grupo de frações, aquelas que são decimais.
Essa questão se relaciona às seguintes habilidades da BNCC:
(EF07MA05) Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos.
(EF07MA06) Reconhecer que as resoluções de um grupo de problemas que têm a mesma estrutura
podem ser obtidas utilizando os mesmos procedimentos.
Resposta: Alternativa C.
Alunos que optaram pelas alternativas A ou D, provavelmente, não reconhecem a fração decimal
como aquela cujo denominador é 10, 100, 1000,..., ou então consideraram as frações equivalentes a
essas, obtendo um denominador múltiplo de 10. Como as alternativas A e D incluem frações decimais
3 5
(10 e 10), é importante verificar se a escolha foi aleatória ou se houve realmente esse equívoco. Nesse
caso, reforce o conceito de fração decimal, salientando que frações decimais podem ser representadas
1 3 7
por números na forma decimal, por exemplo,10 = 0,1, 10 = 0,3 e 100 = 0,07. Considere também,
nesses casos, a possibilidade de uma resposta incorreta resultante de uma leitura equivocada do
enunciado, não levando em consideração a restrição. Nesse caso, oriente os alunos a lerem com
atenção o enunciado e frisar os termos restritivos.
Alunos que consideraram a alternativa B como correta, provavelmente, confundiram o conceito de
fração decimal ou confundiram numerador e denominador. Procure determinar qual das duas
possibilidades ocorreu e retome o conceito de fração e sua representação e o significado de fração
decimal. Em todos os casos, apresente questões similares para certificar-se de que entenderam.
Questão 2
Habilidade avaliada: Identificar frações impróprias e distingui-las de frações próprias.
Essa questão se relaciona às seguintes habilidades da BNCC:
(EF07MA05) Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos.
(EF07MA06) Reconhecer que as resoluções de um grupo de problemas que têm a mesma estrutura
podem ser obtidas utilizando os mesmos procedimentos.
Resposta: Alternativa A.
Alunos que optaram pela alternativa B ou C, provavelmente, não perceberam que essas alternativas
incluem frações próprias, talvez por confundir numerador e denominador, talvez por não aplicarem ou
desconhecerem as definições de fração própria e imprópria. Já os alunos que assinalaram a alternativa
D que contém apenas frações próprias, provavelmente, confundem os termos “próprias” e
“impróprias”. Para explorar esses casos, retome a definição de fração e sua representação, bem como
a definição de fração própria, imprópria e aparente, com o auxílio de imagens, assunto trabalhado
desde os anos anteriores.
Também pode ter ocorrido interpretação equivocada do texto, não considerando a restrição.
Oriente os alunos a ler com atenção o enunciado e frisar os termos restritivos. Apresente novas
questões similares para confirmar que entenderam.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Questão 3
Habilidade avaliada: Calcular frações equivalentes a uma dada fração, a fim de apresentá-la em
uma forma simplificada.
Essa questão se relaciona às seguintes habilidades da BNCC:
(EF07MA05) Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos.
(EF07MA06) Reconhecer que as resoluções de um grupo de problemas que têm a mesma estrutura
podem ser obtidas utilizando os mesmos procedimentos.
Resposta: Alternativa D.
Respostas que incidiram sobre as alternativas A, B ou C, podem estar associadas a equívocos na
divisão dos numeradores ou dos denominadores. Na alternativa A, o equívoco pode estar na divisão
210 por 2. Oriente os alunos que propuseram essa alternativa a retomar os cálculos, e tentar perceber
onde se enganaram. Observe se algum desses alunos apresenta alguma dificuldade na divisão, por
exemplo, se ao fazer a divisão de 2 por 2 com resto zero, continuam dividindo 10 por 2 sem colocar o 0
no quociente, obtendo o quociente 15. Caso ocorra algum caso assim, retome a divisão com números
em que aparece 0 no quociente, como em 505 : 5. A opção pela alternativa B pode ser devida a uma
divisão incorreta de 75 por 3, resultado talvez de uma operação mental. Retome o conceito de frações
equivalentes e sua obtenção, e apresente novas questões semelhantes para os alunos.
Questão 4
Habilidade avaliada: Somar e subtrair frações com denominadores diferentes, determinando o
denominador comum que forma frações equivalentes às frações dadas.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA12 da BNCC: Resolver e elaborar problemas que
envolvam as operações com números racionais.
Respostas:
3 5 11
a) 4 + 8 = 8
2 1 3 2 1 1
b) 3 − 6 = 6 ou 3 − 6 = 2;
5 11
c) 3 + 2 = 3
8 3
d) 5 − 1 = 5
1 3 29
e) + = ;
8 5 40
4 2 2
f) 5 − 3 = 15.
Os itens a e b apresentam operações com duas frações em que o denominador de uma é múltiplo
do denominador da outra. Nesse caso, o denominador comum é o maior dos dois, o que convém
salientar para os alunos, pois simplifica os cálculos, não exigindo decompor os números em fatores
primos. Respostas incorretas em algum desses itens podem estar associadas ao equívoco no cálculo
das frações equivalentes (ou de uma delas) ou a ter considerado, como no item b, uma soma em vez
de subtração. Os itens c e d solicitam operações de fração com números naturais (ou frações
6
aparentes), cujos denominadores podem ser ajustados ao de qualquer fração, por exemplo 2 = 3, e,
5 6 5+6 11
assim, a adição no item c pode ser direta: 3 + 3 = 3 = 3 . Convém destacar esses casos para os
alunos, pois são orientações que facilitam os cálculos. Respostas incorretas nesses itens podem ser
devidas a cálculo incorreto do denominador comum, ou do estabelecimento da fração equivalente. Já
os itens e e f apresentam operações com duas frações em que é necessário determinar frações
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
equivalentes com denominadores iguais, em seguida, adicionar ou subtrair as frações equivalentes.
Nesses casos, os equívocos podem estar relacionados ao cálculo do mínimo múltiplo comum, na
obtenção da fração equivalente, por exemplo, não dividir o mmc obtido pelo denominador ou não
multiplicar o resultado dessa divisão pelo numerador, ou mesmo na operação com as frações
equivalentes. É importante que os alunos tentem encontrar onde se equivocaram logo após
conhecerem o resultado correto. Os casos que ainda persistirem com dúvida, é conveniente verificar o
exato momento do processo em que se equivocaram, a fim de retomar com eles a operação ou o
conceito em que se confundiram.
Questão 5
Habilidade avaliada: Reconhecer a operação necessária para resolver um problema, calcular o
resultado de operações com números racionais, e identificar e calcular frações equivalentes.
Essa questão se relaciona às seguintes habilidades da BNCC:
(EF07MA11) Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números racionais, a relação
entre elas e suas propriedades operatórias.
(EF07MA12) Resolver e elaborar problemas que envolvam as operações com números racionais.
Resposta: Alternativa D.
Alunos que optaram pelas alternativas A ou B, provavelmente, não realizaram cálculos,
considerando uma das frações apresentadas no enunciado. Já os alunos que assinalaram a alternativa
C, provavelmente, interpretaram a divisão de maneira equivocada, invertendo as frações e realizando a
1 2
operação ∶ na ordem em que elas aparecem no enunciado, ou então assinalaram aleatoriamente.
10 5
1 2 2 1
Na situação descrita, é preciso calcular quantas vezes cabe em , ou seja, ∶ . Com o auxílio de
10 5 5 10
imagens:
Ilustração: Carmen Martinez
1 2
Leve-os a perceber que 10 cabe 4 vezes em 5. Sem o auxílio de imagens é preciso escrever a divisão
por meio de uma fração e multiplicar o numerador e o denominador por um mesmo número
conveniente, diferente de zero (número inverso), não alterando o resultado.
2 2 10 20
2 1 ∙ 1 4
∶ = 5 = 5 = 5 = =4
5 10 1 1 10 10 1
10 10 ∙ 1 10
Analise os registros e as marcações realizadas pelos alunos e verifique as diferentes estratégias. Os
cálculos na folha podem auxiliar nessa interpretação. Convém retomar com esses alunos o significado
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
de divisão de fração por fração com o suporte de imagens, e propor novas questões semelhantes, e
depois, em situações contextualizadas.
Questão 6
Habilidade avaliada: Calcular o mínimo múltiplo comum de dois ou três números, por meio da
decomposição desses números em fatores primos.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA01 da BNCC: Resolver e elaborar problemas com
números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo incluir máximo divisor
comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos.
Respostas:
a) mmc (12, 15) = 60
b) mmc (24, 40) = 120
c) mmc (12, 15, 40) = 120
d) mmc (10, 24, 36) = 360
Nessa questão: a) mmc(12, 15)= 22 ⋅ 3 ⋅ 5 = 60. Eventuais respostas incorretas nesse item podem
estar relacionadas ao considerar o 3 que é um divisor comum duas vezes, tanto como fator do 12
como do 15, dando como resposta 180. Pode também ocorrer esquecimento de incluir a potência de
2, dando como resultado 30.
b) mmc(24, 40) = 23 ⋅ 3 ⋅ 5 = 120. Podem ocorrer equívocos na potência, dando como resultado,
por exemplo, 30 ou 60.
c) mmc(12, 15, 40) = 23 ⋅ 3 ⋅ 5 = 120. Respostas incorretas nesse item podem estar associadas ao
cálculo ou a escolha incorreta do expoente.
d) mmc(10, 24, 36) = 23 ⋅ 32 ⋅ 5 = 360. Da mesma forma que nos itens anteriores, respostas
incorretas podem estar relacionadas à potência, ou seja, na determinação dos fatores primos, e
seleção daqueles que não são comuns, incluindo o fator comum apenas uma vez.
Também pode ocorrer em qualquer item falta de atenção em uma passagem, não considerando
que o fator divide mais de um número.
Em qualquer caso, após resolver o primeiro item para o coletivo da classe, oriente os estudantes a
rever todos os casos e verificar onde erraram e, corrigirem. Depois, refaça cada um dos itens com a
classe e apresente outros problemas semelhantes para confirmar que entenderam. Analise os registros
e as marcações realizadas pelos alunos e verifique as diferentes estratégias. Os cálculos na folha
podem auxiliar nessa interpretação.
Questão 7
Habilidade avaliada: Resolver problemas envolvendo o conceito de mínimo múltiplo comum.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA01 da BNCC: Resolver e elaborar problemas com
números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo incluir máximo divisor
comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos.
Resposta: Alternativa B
Escolhas pela alternativa A podem estar relacionadas ao aluno considerar um múltiplo comum mas
que não é o menor, fruto talvez da multiplicação direta dos períodos citados no enunciado.
Alunos que optaram pela alternativa C possivelmente se confundiram em algum cálculo, ou na
determinação dos fatores primos a serem considerados.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Nos dois casos, é recomendável determinar novamente os fatores primos de cada número para
selecionar o múltiplo comum de menor valor.
Alunos que optaram pela alternativa D, provavelmente, consideraram a soma dos dois períodos
6 + 8 = 14, o que indica uma possível interpretação incorreta do enunciado, ou a não associação do
período ao mínimo múltiplo comum dos dois números. Retome a leitura do enunciado, e destaque
cada fase da estratégia usada. É interessante comparar problemas em que o cálculo envolve mmc e
mdc, para que os alunos percebam as diferentes relações nos dois casos.
Questão 8
Habilidade avaliada: Resolver problemas com porcentagens e cálculos de pagamentos em parcelas
iguais.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA02 da BNCC: Resolver e elaborar problemas que
envolvam porcentagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando
estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.
Resposta: Alternativa C.
Alunos que optaram pela alternativa A, provavelmente, equivocaram-se trocando o valor das
parcelas com o valor da entrada, talvez por confusão ou ainda por não distinguir entre as duas
composições do pagamento. Peça que releiam o problema e interpretem a situação, indicando as
etapas que devem seguir para chegar ao resultado.
Alunos que optaram pela alternativa B podem ter calculado corretamente a entrada, mas
esqueceram de subtraí-la do preço total para formar as parcelas.
Alunos que optaram pela alternativa D, provavelmente, não reconheceram a alternativa como a
correta, confundindo entrada com parcelas.
Em qualquer caso, reveja a intepretação do problema, peça que façam os cálculos isoladamente
indicando a que cada um se refere. Examine o conceito de porcentagem, proponha alguns exercícios
em que se incluam decréscimos como no caso do valor da entrada e acréscimos para que distingam as
operações necessárias em cada um.
Questão 9
Habilidade avaliada: Determinar o maior divisor comum entre dois números aplicando a
decomposição em fatores primos.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA01 da BNCC: Resolver e elaborar problemas com
números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo incluir máximo divisor
comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos.
Respostas:
a) mdc (24, 63) = 3
b) mdc (35, 28) = 7
c) mdc (140, 50) = 10
d) mdc (62, 24) = 2
Respostas incorretas em um ou mais itens podem estar associadas a: não consideração de todos os
fatores comuns às decomposições, pensando que como se trata de máximo divisor comum tenha de se
considerar apenas o maior fator; equívoco em alguma multiplicação; ou ainda a alguma dificuldade
para decompor. Os fatores comuns estão destacados a seguir:
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
a)24 = 2∙2∙2∙3; 63 = 3∙3∙7
b) 35 = 5∙7; 28 = 2∙2∙7
c) 140 = 2∙2∙5∙7; 50 = 2∙5∙5
d) 62 = 2∙31; 24 = 2∙2∙2∙3
Retome a questão com os alunos, destacando o procedimento para encontrar o mdc, marcando
todos os fatores comuns às decomposições. Reforce o significado de “comum” no mdc, garantindo que
não se trata do maior ou menor fator, e sim ao produto de todos os que são comuns aos dois números.
Apresente novos casos semelhantes para se certificar de que todos entenderam.
Questão 10
Habilidade avaliada: Reconhecer a operação necessária para resolver problemas de partição e
determinar a fração de uma quantidade.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA11 da BNCC: Compreender e utilizar a multiplicação
e a divisão de números racionais, a relação entre elas e suas propriedades operatórias.
Resposta: 20 residências
Os alunos precisar reconhecer que a solução do problema é dada pelo cálculo:
4 4 25 100
4 1 ∙
∶ = 5 = 5 1 = 5 = 20
5 25 1 1 25 1
25 25 ∙ 1
Respostas incorretas a essa questão podem ser devidas a escolha da operação de multiplicação em
vez de divisão, oriunda, provavelmente, de um equívoco de interpretação do enunciado, ou de relação
de continência entre as quantidades domiciliares e o reservatório. Nesse caso, é necessário examinar
como cada aluno pensou e providenciar outros modelos de situações similares. Analise os registros e
as marcações realizadas pelos alunos, e verifique as diferentes estratégias. Os cálculos na folha podem
auxiliar nessa interpretação.
Respostas incorretas podem estar ligadas a equívocos na divisão de frações, tais como não
multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda, ou dividir numeradores e denominadores. Nesse
caso, reveja as operações de multiplicação e divisão, começando pela multiplicação de um número por
uma fração, depois transformando esse número em outra fração até chegar à divisão através da
1
multiplicação pelo inverso, por exemplo, calculando a metade de 1, associando à multiplicação 2 ⋅ 1, e
associando essa à divisão por 2, e assim por diante.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Grade de correção
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Escola:
Aluno(a):
Turma: Número: Data:
Professor(a):
Questão Habilidade avaliada Gabarito Resposta Desempenho
do aluno do aluno
Introdução
A ficha apresentada a seguir é uma sugestão de acompanhamento bimestral das aprendizagens de
cada aluno. Essa ficha é sugerida para subsidiar seu trabalho em sala de aula, assim como reuniões de
conselho de classe e conversa com os pais ou responsáveis pelo aluno. Por meio dela, é possível
planejar intervenções que serão necessárias para que o estudante alcance determinada expectativa de
aprendizagem ou melhore seu aprendizado. Após a ficha, são apresentadas questões de
apontamentos para o conselho de classe, as quais podem ser utilizadas como forma de registro, de
acordo com o que foi observado e indicado nas fichas de acompanhamento individual das
aprendizagens. Com base nesse registro, você também poderá analisar e planejar quais intervenções
poderá aplicar em relação ao estudante que esteja apresentando dificuldades em determinada
expectativa de aprendizagem.
Para cada expectativa de aprendizagem analisada, você poderá marcar as opções de acordo com a
legenda apresentada no início do quadro. Caso seja marcado PD (parcialmente desenvolvida) ou ND
(não desenvolvida), você poderá determinar quais estratégias e intervenções pedagógicas serão
necessárias para que o aluno consiga atingir a expectativa em questão. Caso seja marcado D
(desenvolvida), é possível incentivar os alunos a ampliarem seus conhecimentos e alcançarem novas
expectativas.
Essa ficha pode ser adequada de acordo com as necessidades de cada aluno e turma e com as
expectativas de cada bimestre, incluindo ou excluindo itens a serem avaliados e expectativas de
aprendizagem a serem alcançadas, de acordo com a proposta curricular da escola.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Aluno(a): __________________________________________________________________________________________________________
Professor(a): _______________________________________________________________________________________________________
Legenda Desenvolvida = D Parcialmente desenvolvida = PD Não desenvolvida = ND
Expectativas de aprendizagem D PD ND
Determinar múltiplos e divisores de um número natural.
Resolver e elaborar problemas que envolvam noções de múltiplos e divisores.
Compreender a ideia de mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum.
Reconhecer números primos, primos entre si e compostos.
Decompor números naturais em fatores primos.
Compreender algoritmos para determinar mínimo e múltiplo comum e máximo divisor comum.
Identificar diferentes situações nas quais são utilizadas frações.
Identificar os termos de uma fração.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Expectativas de aprendizagem D PD ND
Ler frações.
Simplificar frações.
Identificar frações equivalentes.
Comparar e ordenar frações.
Efetuar adições, subtrações, multiplicações e divisões envolvendo frações.
Calcular potências com base fracionária.
Determinar raiz quadrada de uma fração.
Resolver e elaborar problemas que envolvam as diferentes operações com frações.
Reconhecer números decimais.
Transformar números racionais na forma decimal para a fracionária e vice-versa.
Comparar números decimais.
Resolver e elaborar problemas com adições, subtrações, multiplicações e divisões que envolvam números decimais.
Calcular potências com base decimal.
Calcular raiz quadrada de um número decimal.
Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens com ideia de acréscimos e decréscimos.
Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
a
Aluno: ___________________________________________________________________________
Aluno(a): _________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
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Matemática – 7º ano – 1º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
a
4. O que pode ter impedido o aluno de alcançar os objetivos de aprendizagem do 1º bimestre?
( ) Dificuldades de relacionamento do aluno com os demais colegas.
( ) Dificuldades de relacionamento do aluno com você.
( ) Dificuldades cognitivas.
( ) Problemas com a assiduidade.
( ) Problemas com o comportamento.
( ) Outro: ____________________________________________________________________
5. Quais providências precisam ser tomadas para que o aluno alcance compreensão satisfatória em
relação às expectativas de aprendizagem do 1º bimestre?
( ) Fazer revisão dos conteúdos.
( ) Propor nova estratégia metodológica.
( ) Chamar o aluno para uma conversa particular.
( ) Solicitar conversa com os responsáveis.
( ) Verificar a necessidade de encaminhamento para outros profissionais.
( ) Outro: ____________________________________________________________________
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Plano de desenvolvimento
Introdução
O plano de desenvolvimento apresentado a seguir foi organizado para colaborar com o seu
planejamento e com o dia a dia em sala de aula. Ele é organizado por bimestre e apresenta um quadro
detalhado que relaciona os objetos de conhecimento e habilidades propostos na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) com os objetivos específicos de cada capítulo do bimestre na coleção.
Esse plano também apresenta sugestões de práticas didático-pedagógicas propícias para
desenvolverem as habilidades do bimestre. Após as sugestões dessas práticas, são apresentadas dicas
de gestão para a sala de aula que colaboram com o desenvolvimento das habilidades a serem
trabalhadas.
Complementando as sugestões das práticas didático-pedagógicas, são sugeridas atividades que
podem ser recorrentes na sala de aula para desenvolver as habilidades desse bimestre. Além disso, são
apresentadas orientações para o acompanhamento constante das aprendizagens dos alunos
relacionadas com os objetivos e habilidades essenciais para os alunos avançarem nos estudos no
bimestre seguinte. Por fim, são sugeridas fontes de pesquisa e consulta para o aluno e para o professor
complementarem os assuntos trabalhados no bimestre e um projeto integrador.
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Plano de desenvolvimento
Quadro detalhado do bimestre
O quadro a seguir apresenta como a coleção relaciona os objetos do conhecimento, as habilidades
e as competências da BNCC aos objetivos específicos do livro do estudante no 2º bimestre. Após o
quadro detalhado do bimestre são elencadas práticas didático-pedagógicas que podem ser
trabalhadas para desenvolver as habilidades do bimestre e são apresentadas dicas para a gestão da
sala de aula que podem contribuir para o desenvolvimento dessas habilidades. As práticas
didático-pedagógicas são relativas ao livro do estudante, mas podem ser utilizadas por professores não
adotantes da coleção, uma vez que possibilitam o desenvolvimento das habilidades em questão.
Ao longo desse bimestre, são sugeridas práticas didático-pedagógicas que podem ser aplicadas em
sala de aula para os alunos desenvolverem as habilidades planejadas. O quadro a seguir apresenta
algumas dessas práticas.
Questão desafiadora
As histórias em quadrinhos podem proporcionar uma aprendizagem matemática significativa?
Justificativa
As histórias em quadrinhos conhecidas como HQs são histórias sequenciais que se utilizam de
textos e imagens para narrar um determinado acontecimento produzido por diversos artistas e
geralmente são publicadas em livros e revistas. Dentre os diferentes gêneros que compõe a história
em quadrinhos temos a tirinha, a charge, o cartum e a caricatura. Antigamente muitos professores não
utilizavam outros recursos durante as aulas principalmente as revistas em quadrinhos considerando
ser algo de distração para os alunos e, hoje em dia os gibis são utilizadas como recurso didático
durante as aulas.
Objetivos
Trabalhar o conceito de sequências recursivas e não recursivas através das histórias em quadrinhos.
Incentivar os alunos na pratica de leitura.
Desenvolver a aprendizagem matemática através da leitura e produção de histórias em quadrinhos
Recursos necessários
Laboratório de informática.
Histórias em quadrinhos para recorte.
Lápis de cor.
Canetas hidrocor.
Papel sulfite.
Tesoura com pontas arredondadas;
Tubo de cola.
Cartolina.
Produto final
Este projeto tem por objetivo desenvolver uma amostra cultural aberta à comunidade com a
exposição dos materiais desenvolvidos pelos alunos para que todos possam apreciar o trabalho
realizado pelos alunos.
Referências complementares
COSTA, M. F. Os quadrinhos em sala de aula. Disponível em:
<http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1492/1/PDF%20-
%20Marsoniel%20Felipe%20da%20Costa.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2018
ESCOLA Britannica. História em quadrinhos. Disponível em:
<https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/hist%C3%B3ria-emquadrinhos/483286>.
Acesso em: 9 out. 2018.
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Plano de desenvolvimento
FÉLIX, G.M; SODRÉ, G. M. L. A; REZENDE, W. M. Hq's no ensino de matemática. Disponível em:
<http://www.ufjf.br/emem/files/2015/10/HQ-S-NO-ENSINO-DE-MATEM%C3%81TICA.pdf>. Acesso em:
28 ago. 2018.
TONON, S. de F. T. R. As histórias em quadrinho como recurso didático nas aulas de matemática.
Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/download/20433/10888>.
Acesso em: 28 ago. 2018.
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Sequência didática 4
Gráfico de setores
Objetos de conhecimento Habilidades
Pesquisa amostral e pesquisa censitária. (EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa
Planejamento de pesquisa, coleta e envolvendo tema da realidade social,
organização dos dados, construção de tabelas e identificando a necessidade de ser censitária
gráficos e interpretação das informações. ou de usar amostra, e interpretar os dados
Gráficos de setores: interpretação, pertinência para comunicá-los por meio de relatório
e construção para representar conjunto de escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de
dados. planilhas eletrônicas.
(EF07MA37) Interpretar e analisar dados
apresentados em gráfico de setores divulgados
pela mídia e compreender quando é possível
ou conveniente sua utilização.
Objetivos
Analisar o processo de pesquisa, elaborar um instrumento de coleta de dados, levantar e tabular os
resultados.
Coletar, organizar e descrever dados.
Interpretar dados apresentados por meio de tabelas e gráficos, para identificar características
previsíveis ou aleatórias de acontecimentos.
Construir tabelas e gráficos de setores.
Recursos utilizados
Papel sulfite. Papel kraft.
Régua. Canetas hidrocor (opcional).
Transferidor. Lápis grafite.
Compasso (opcional). Lápis de cor.
Seguem algumas questões que podem ser reproduzidas na lousa para auxiliar o aluno no processo
de autoavaliação.
5 6 7 8
9 10 11 12
–1 –2 –3 –4
Avaliação
Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma
avaliação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação, procure
observar, acompanhar e até mesmo fazer intervenções necessárias para que a aprendizagem seja
significativa.
É necessário observar os critérios listados a seguir.
O aluno identificou e compreendeu o uso dos números positivos e negativos em situações do
cotidiano?
O aluno realizou corretamente as operações com os números inteiros?
O aluno conseguiu elaborar situações-problema que envolviam números negativos?
O aluno solucionou situações-problema que envolviam números negativos, utilizando diferentes
estratégias de resolução?
Seguem algumas questões que podem ser reproduzidas na lousa para auxiliar o aluno no processo
de autoavaliação.
Seguem algumas questões que podem ser reproduzidas na lousa para auxiliar o aluno no processo
de autoavaliação.
Avaliação
ESCOLA: __________________________________________________________________________
NOME: __________________________________________________________________________
PROFESSOR(A): ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Quantidade de gols
Jogos
marcados
1º 5
2º 7
3º 1
4º 3
5º 0
Trabalho 2 9,0
Prova 5 7,5
Redação 3 7
3
b) 6
1
c) 6
6
d) 2
a) Utilizando uma régua graduada, construa uma reta numérica (crescente da esquerda para a
direita) e indique nela os números das fichas. Dica: utilize a medida de 1 cm para as distâncias
entre duas marcas consecutivas de números inteiros.
b) Nessa reta numérica, quais dos números indicados por você estão:
à direita de 1?___________________________________________________________
à esquerda de −1?_________________________________________________________
c) Quais dos números indicados por você na reta numérica são maiores que 2,5 e menores
que 3?
________________________________________________________________________
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
6. Em certa madrugada de inverno, os termômetros da cidade marcavam −2 °C. Ao longo da
madrugada, a temperatura diminuiu 5 °C. Ao meio-dia, os termômetros marcaram 19 °C acima da
temperatura mínima da madrugada. Qual a temperatura marcada pelos termômetros ao meio-dia?
a) 12 °C
b) 19 °C
c) 14 °C
d) 26 °C
7. João fez um depósito para cobrir seu saldo negativo no banco. Após o depósito, ele ficou ainda com
1
saldo de –R$ 250,00, o qual corresponde a de sua dívida inicial. Com base nesses dados,
8
responda:
a) Qual era o saldo bancário de João antes do depósito?
9. A figura a seguir representa uma balança com 2 pratos em equilíbrio. Sabendo que cada caixa tem a
mesma massa x, resolva as questões:
Ilustração: Carmen Martinez
10. O valor final cobrado por uma corrida de táxi é composto por um valor fixo, denominado
bandeirada, e um valor variável por quilometro rodado. Em certa cidade, o valor da bandeirada é
R$ 4,00 e o quilômetro rodado custa R$ 1,50. Qual o valor final que uma pessoa pagaria em um
percurso de 15 km nessa cidade?
a) R$ 22,50
b) R$ 60,00
c) R$ 26,50
d) R$ 19,00
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Gabarito comentado
Questão 1
Habilidade avaliada: Identificar dados em uma tabela, calcular as porcentagens desses dados em
relação ao total, com arredondamentos, e construir um gráfico de setores que represente as
informações da tabela.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA37 da BNCC: Interpretar e analisar dados
apresentados em gráfico de setores divulgados pela mídia e compreender quando é possível ou
conveniente sua utilização.
Respostas:
a) Maior ocorrência: bicicleta urbana; menor ocorrência: bicicleta de corrida.
b) Espera-se que os alunos completem o gráfico construindo os setores, relacionando cada tipo de
bicicleta à porcentagem correspondente (44% urbana, 11% dobrável, 6% corrida, 21% Mountain bike e
18% infantil) e acrescentando também a legenda, o título e a fonte da tabela anterior.
Respostas diferentes podem resultar de uma interpretação incorreta da tabela. É importante
verificar o motivo caso a caso, para levantar as dificuldades de cada aluno e, então, trabalhá-las
individualmente, de modo que esses alunos compreendam a relação entre os valores e os elementos
da tabela; as porcentagens e os elementos do gráfico.
Para construir o gráfico, é necessário, primeiramente, que os alunos obtenham os dados
necessários, isto é, que somem as quantidades de bicicletas de cada tipo (360 bicicletas) e, com base
nesse total, construam uma terceira coluna da tabela, indicando as porcentagens de cada um.
Equívocos podem ocorrer em alguma dessas fases do processo. Na divisão das quantidades da tabela
pelo total de bicicletas, os alunos precisarão fazer arredondamentos, por exemplo, para as bicicletas de
corrida, a divisão é 20: 360 = 5, 5̅%, que pode ser arredondado para 6%. Será necessário também
salientar e discutir a regra de arredondamento. Convém lembrá-los de que a soma dos percentuais de
cada tipo deve resultar em 100%, dado que vai permitir que verifiquem por conta própria se as
porcentagens estão corretas ou não. Como a circunferência está dividida em 100 partes iguais, espera-
se que os alunos representem a porcentagem correspondente de cada tipo de bicicleta pela
quantidade de marcações na circunferência, auxiliando a construção de cada setor. Nesse caso, é
necessário utilizar uma régua.
Questão 2
Habilidade avaliada: Calcular a média aritmética de um conjunto de dados.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA35 da BNCC: Compreender, em contextos
significativos, o significado de média estatística como indicador da tendência de uma pesquisa, calcular
seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.
Resposta: Alternativa C.
Alunos que optaram pela alternativa A ou B podem ter se equivocado nos cálculos, mas podem
também ter considerado que, como se trata de gols, as respostas deveriam ser números naturais.
Nesse caso, convém retomar o conceito de média aritmética e salientar que se trata de uma medida
de tendência central, a qual representa o número que, multiplicado pelo total de eventos (jogos),
compreende a soma de todos os gols. Com relação à alternativa A, os alunos podem não ter incluído a
partida sem gols, considerando apenas 4 eventos.
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Alunos que optaram pela alternativa D possivelmente interpretaram de forma incorreta o
significado de média ou a assinalaram aleatoriamente. Vale a mesma orientação: retome o significado,
evidenciando a divisão pelo número de eventos.
Questão 3
Habilidade avaliada: Identificar e calcular a média ponderada entre um grupo de valores com pesos
diferentes.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA35 da BNCC: Compreender, em contextos
significativos, o significado de média estatística como indicador da tendência de uma pesquisa, calcular
seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.
Resposta: Alternativa B.
A opção pelas alternativas A e C indicam, provavelmente, que o aluno equivocou-se em alguma das
operações: na multiplicação dos pesos pelas notas, na adição dos resultados da multiplicação, na
divisão pela soma dos pesos ou no cálculo da soma dos pesos. Nesse caso, identifique a causa do
equívoco e retome a operação com os alunos, individualmente. A opção pela alternativa A pode estar
relacionada ao fato de os alunos terem considerado a média aritmética em vez de ponderada. Convém
retomar os conceitos de média aritmética e ponderada, evidenciando suas diferenças.
Questão 4
Habilidade avaliada: Identificar e analisar eventos envolvendo o acaso e calcular as suas
probabilidades de ocorrência.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA34 da BNCC: Planejar e realizar experimentos
aleatórios ou simulações que envolvem cálculo de probabilidades ou estimativas por meio de
frequência de ocorrências.
Resposta: Alternativa A.
Nessa questão, os alunos precisam saber representar a probabilidade de ocorrência de um evento
por meio de uma fração. Como o dado tem 6 faces, temos 6 possíveis resultados, todos eles com a
mesma chance de ocorrer. Em apenas dois deles há mais de 4 pontos, então há 2 chances em 6 de
2
ocorrer esse resultado, isto é, 6 = 33, 3̅%. Alunos que optaram pela alternativa C podem ter
considerado apenas a face com exatamente 4 pontos como resultado favorável. Alunos que optaram
pela alternativa B possivelmente incluíram a face de 4 pontos como resultado favorável, não atentando
à restrição “mais de 4 pontos” do enunciado. Já os alunos que assinalaram a alternativa D
provavelmente inverteram o numerador e o denominador no cálculo da probabilidade, ou então
marcaram a resposta aleatoriamente. Analise os registros e as marcações realizadas pelos alunos e
verifique as diferentes estratégias. Os cálculos ou desenhos na folha podem auxiliar essa interpretação.
Em todo caso, deve-se explorar atividades e jogos que envolvam sorteios, assim como a reflexão
acerca das possibilidades dos eventos envolvidos.
Questão 5
Habilidade avaliada: Identificar a posição de números racionais em uma reta numérica e
compará-los.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA10 da BNCC: Comparar e ordenar números racionais
em diferentes contextose associá-los a pontos da reta numérica.
Respostas:
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
a) Espera-se que os alunos construam uma reta numérica utilizando uma régua graduada e
indiquem nela os números das fichas entre dois números inteiros na seguinte ordem: −5,0; −4,3;
−2,4; 0,1; 2,2; 3,5 e 4,5.
b) À direita de 1: 2,2; 3,5; 4,5.
À esquerda de −1: −2,4; −4,3; −5,0.
c) Maiores que −2,5 e menores que 3: −2,4; 0,1 e 2,2.
Os alunos devem perceber que precisam utilizar uma escala com amplitude de −5 a 5 e marcada
em décimos, a fim de posicionar os números corretamente. Eles podem fazer isso utilizando uma
régua graduada, marcando as unidades.
Ilustração: Carmen Martinez
Respostas incorretas podem estar associadas ao fato de os alunos não terem seguido esse
procedimento. O importante, no entanto, não é a exatidão da escala, mas sim o correto
posicionamento relativo dos números, o que vai permitir a resposta aos dois itens seguintes. Se a
posição não estiver correta, reveja a posição dos números inteiros na escala, depois peça que os
alunos examinem em cada um dos números informados a posição relativa desses números com os
inteiros inferior e superior mais próximos. Esse procedimento vale também para os alunos que
responderam incorretamente os itens b e c.
Questão 6
Habilidade avaliada: Comparar, ordenar, somar e subtrair números inteiros representativos de
temperaturas.
Essa questão se relaciona às seguintes habilidades da BNCC:
(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico,
associá-los a pontos da reta numérica e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.
(EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.
Resposta: Alternativa A.
Para resolver essa questão, os alunos devem perceber que a temperatura ao longo da madrugada
sofreu um decréscimo, passando de −2 °C para −7 °C. Devem perceber que 19 °C acima de −7 °C é
representado pela soma de ambas as temperaturas, resultando em 12°C.
A opção pela alternativa B pode indicar que o aluno interpretou incorretamente o enunciado, e não
ter feito o cálculo, mas apenas considerado uma informação do enunciado, da mesma forma que a
opção pela alternativa C; nesse caso, tendo considerado a temperatura mínima −5 °C em lugar de
−7oC.
Reveja caso a caso com os alunos e recorra à reta numérica para indicar as operações necessárias.
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Questão 7
Habilidade avaliada: Resolver problemas envolvendo adição, subtração e multiplicação de números
inteiros.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA04 da BNCC: Resolver e elaborar problemas que
envolvam operações com números inteiros.
Respostas:
a) 8 ∙ (–250) = –2000,00 → –R$ 2 000,00
b) –250 – (–2000) = 1750 → R$ 1 750,00
c) 100 – (–250) = 350 → R$ 350,00
Observe a estratégia adotada pelos alunos, tanto no caso de respostas corretas como incorretas. As
operações acima são aquelas normalmente usadas para resolver problemas semelhantes com
números naturais, em que as subtrações de um número são sempre efetuadas de números maiores. É
importante que os alunos percebam que no item b ocorreu o inverso. Muitos alunos podem subtrair
250 de 2000 para obter 1750, e então trocar o sinal, o que não está errado, mas é aconselhável que se
habituem a raciocinar usando a expressão na forma indicada no item b. Eventuais respostas incorretas
podem estar associadas à dificuldade em montar a expressão ou à regra de sinais.
Questão 8
Habilidade avaliada: Identificar sequências recursivas e não recursivas.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA14 da BNCC: Classificar sequências em recursivas e
não recursivas, reconhecendo que o conceito de recursão está presente não apenas na matemática,
mas também nas artes e na literatura.
Resposta: Alternativa C.
Os alunos que assinalaram a alternativa A possivelmente não consideraram a condição do
enunciado para o segundo termo da sequência (5), que não é o triplo do anterior (1), embora os
demais termos, com exceção do primeiro, satisfaçam essa regra. Os alunos que assinalaram a
alternativa B provavelmente o fizeram por identificar uma sequência com múltiplos de 3 (diferentes de
zero), ao relacionar equivocadamente com o termo “triplo” no enunciado. Já os alunos que
assinalaram a alternativa D provavelmente interpretaram equivocadamente a regra no enunciado,
escolhendo uma opção em que os termos, com exceção do primeiro, são obtidos pela adição de 3 ao
termo anterior.
Em todo caso, é importante retomar o conceito de recorrência, uma vez que em uma sequência
recursiva há uma lei que leva um elemento ao seu sucessor. Provavelmente alguns alunos não
perceberam a regra na alternativa C. É aconselhável orientar o aluno a procurar padrões quando
examinar sequências, observando a relação entre dois elementos sucessivos e depois outros dois e
verificar se há alguma operação com algum número que leve ao sucessor.
Questão 9
Habilidade avaliada: Relacionar as massas em uma balança em equilíbrio com uma equação
polinomial do 1º grau e determinar o valor da incógnita.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA18 da BNCC: Resolver e elaborar problemas que
possam ser representados por equações polinomiais de 1º grau, redutíveis à forma ax + b = c, fazendo
uso das propriedades da igualdade.
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Respostas:
a)3𝑥 + 5 = 20
b)𝑥 = 5 𝑘𝑔
Observe se os alunos construíram a igualdade corretamente. É possível que alguns deles não levem
em consideração a massa de 5 kg, ou não associem essa massa à adição em um prato da balança, isto
é, em um membro da igualdade. Respostas incorretas ao item b podem estar associadas a um provável
descuido ou confusão ao subtrair quantidades iguais de ambos os membros da equação. A balança em
si já é um recurso para evidenciar o que acontece se retirarmos uma mesma massa de ambos os
pratos ou de apenas um deles.
Questão 10
Habilidade avaliada: Resolver um problema, representando-o por meio de uma equação que
exprime a relação entre grandezas de naturezas diferentes.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA13 da BNCC: Compreender a ideia de variável,
representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas grandezas, diferenciando-a da
ideia de incógnita.
Resposta: Alternativa C.
Para resolver essa questão, os alunos devem montar uma equação semelhante a 𝑦 = 4 + 1,5𝑥, em
que y e x representam o valor final e a distância percorrida em quilômetros, respectivamente. É
provável que, ao calcular o valor final da corrida, eles não considerem a bandeirada, optando, então,
pela alternativa A, ou que tomem como variável a bandeirada e obtenham R$ 60,00 como resposta
(alternativa B), ou que adicionem a bandeirada à distância (alternativa D). É recomendável, em
qualquer caso, examinar individualmente como eles montaram a equação para observar em que parte
do processo equivocaram-se, permitindo que comparem o que fizeram com a equação correta. Analise
os registros e as marcações realizadas pelos alunos e verifique as diferentes estratégias. Os cálculos ou
desenhos na folha podem auxiliar essa interpretação. Em seguida, apresente questões semelhantes,
envolvendo variáveis tanto em situações em que seus coeficientes são positivos como negativos.
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Grade de correção
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Escola:
Aluno(a):
Turma: Número: Data:
Professor(a):
Questão Habilidade avaliada Gabarito Resposta Desempenho
do aluno do aluno
Introdução
A ficha apresentada a seguir é uma sugestão de acompanhamento bimestral das aprendizagens de
cada aluno. Essa ficha é sugerida para subsidiar seu trabalho em sala de aula, assim como reuniões de
conselho de classe e conversa com os pais ou responsáveis pelo aluno. Por meio dela, é possível
planejar intervenções que serão necessárias para que o estudante alcance determinada expectativa de
aprendizagem ou melhore seu aprendizado. Após a ficha, são apresentadas questões de
apontamentos para o conselho de classe, as quais podem ser utilizadas como forma de registro, de
acordo com o que foi observado e indicado nas fichas de acompanhamento individual das
aprendizagens. Com base nesse registro, você também poderá analisar e planejar quais intervenções
poderá aplicar em relação ao estudante que esteja apresentando dificuldades em determinada
expectativa de aprendizagem.
Para cada expectativa de aprendizagem analisada, você poderá marcar as opções de acordo com a
legenda apresentada no início do quadro. Caso seja marcado PD (parcialmente desenvolvida) ou ND
(não desenvolvida), você poderá determinar quais estratégias e intervenções pedagógicas serão
necessárias para que o aluno consiga atingir a expectativa em questão. Caso seja marcado D
(desenvolvida), é possível incentivar os alunos a ampliarem seus conhecimentos e alcançarem novas
expectativas.
Essa ficha pode ser adequada de acordo com as necessidades de cada aluno e turma e com as
expectativas de cada bimestre, incluindo ou excluindo itens a serem avaliados e expectativas de
aprendizagem a serem alcançadas, de acordo com a proposta curricular da escola.
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Aluno(a): __________________________________________________________________________________________________________
Professor(a): _______________________________________________________________________________________________________
Legenda Desenvolvida = D Parcialmente desenvolvida = PD Não desenvolvida = ND
Expectativas de aprendizagem D PD ND
Analisar e interpretar dados expressos em tabelas e gráficos, sobretudo, nos de setores.
Calcular a média aritmética e a amplitude de um conjunto de dados.
Relacionar o significado de média aritmética intuitivamente à amplitude de um conjunto de dados.
Planejar e fazer pesquisas.
Classificar as pesquisas em censitária ou amostral.
Planejar e fazer experimentos aleatórios.
Calcular a probabilidade.
Estimar a probabilidade com base na frequência de ocorrências.
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Expectativas de aprendizagem D PD ND
Identificar situações do cotidiano que envolvam números negativos.
Utilizar os números positivos e negativos para representar saldo bancário, medida de temperatura e medida de altitude.
Representar os números positivos e os negativos na reta numérica.
Determinar a medida da distância de um ponto à sua origem na reta numérica.
Identificar números opostos ou simétricos.
Comparar e ordenar números positivos e números negativos.
Resolver e elaborar problemas que envolvam adição, subtração, multiplicação e divisão com números positivos e com
números negativos.
Aplicar as propriedades da adição e da multiplicação.
Calcular potências com base negativa ou expoente negativo.
Aplicar as propriedades da potenciação.
Trabalhar com diversos procedimentos de cálculo (exato, aproximado, escrito ou mental).
Compreender a ideia de variável.
Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica.
Identificar as variáveis de uma expressão algébrica.
Identificar fórmulas, equações e seus elementos.
Classificar sequências em recursivas e não recursivas.
Escrever expressões algébricas para representar regularidades e situações em geral.
Traduzir uma situação-problema por meio de uma equação.
Resolver uma equação utilizando diferentes métodos.
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
a
Aluno: ___________________________________________________________________________
Aluno(a): _________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Matemática – 7º ano – 2º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
a
4. O que pode ter impedido o aluno de alcançar os objetivos de aprendizagem do 2º bimestre?
( ) Dificuldades de relacionamento do aluno com os demais colegas.
( ) Dificuldades de relacionamento do aluno com você.
( ) Dificuldades cognitivas.
( ) Problemas com a assiduidade.
( ) Problemas com o comportamento.
( ) Outro: ____________________________________________________________________
5. Quais providências precisam ser tomadas para que o aluno alcance compreensão satisfatória em
relação às expectativas de aprendizagem do 2º bimestre?
( ) Fazer revisão dos conteúdos.
( ) Propor nova estratégia metodológica.
( ) Chamar o aluno para uma conversa particular.
( ) Solicitar conversa com os responsáveis.
( ) Verificar a necessidade de encaminhamento para outros profissionais.
( ) Outro: ____________________________________________________________________
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Plano de desenvolvimento
Introdução
O plano de desenvolvimento apresentado a seguir foi organizado para colaborar com o seu
planejamento e com o dia a dia em sala de aula. Ele é organizado por bimestre e apresenta um quadro
detalhado que relaciona os objetos de conhecimento e habilidades propostos na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) com os objetivos específicos de cada capítulo do bimestre na coleção.
Esse plano também apresenta sugestões de práticas didático-pedagógicas propícias para
desenvolverem as habilidades do bimestre. Após as sugestões dessas práticas, são apresentadas dicas
de gestão para a sala de aula que colaboram com o desenvolvimento das habilidades a serem
trabalhadas.
Complementando as sugestões das práticas didático-pedagógicas, são sugeridas atividades que
podem ser recorrentes na sala de aula para desenvolver as habilidades desse bimestre. Além disso, são
apresentadas orientações para o acompanhamento constante das aprendizagens dos alunos
relacionadas com os objetivos e habilidades essenciais para os alunos avançarem nos estudos no
bimestre seguinte. Por fim, são sugeridas fontes de pesquisa e consulta para o aluno e para o professor
complementarem os assuntos trabalhados no bimestre e um projeto integrador.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Plano de desenvolvimento
Ao longo desse bimestre, são sugeridas práticas didático-pedagógicas que podem ser aplicadas em
sala de aula para os alunos desenvolverem as habilidades planejadas. O quadro a seguir apresenta
algumas dessas práticas.
Para que o processo de ensino e aprendizagem tenha resultados satisfatórios, a gestão do tempo e
do espaço e a organização dos alunos podem ser um diferencial fundamental para o alcance dos
objetivos pretendidos. Em relação às práticas didático-pedagógicas sugeridas, essa gestão pode
colaborar com o sucesso dessas práticas, podendo levar o professor a concluir tudo o que planejou no
tempo esperado e ainda corrigir rotas necessárias para que os alunos desenvolvam suas
aprendizagens. Para auxiliar essa gestão, possibilitar o cumprimento da proposta curricular da escola e
o desenvolvimento dos alunos, algumas ações são sugeridas a seguir.
Os planejamentos diário ou semanal podem contribuir na organização do tempo e das atividades
como um todo. Nesse sentido, um diário de classe pode auxiliá-lo, pois nele é possível registrar todo
o planejamento e outros detalhes importantes, como os materiais que serão necessários, as
perguntas que poderão ser feitas, além de registrar observações que poderão ser utilizadas para a
melhoria de próximos planejamentos, inclusive em relação a imprevistos e problemas com a
estimativa do tempo, por exemplo.
Se possível, investigue com antecedência o que alunos sabem sobre o assunto que será trabalhado.
Essa ação poderá contribuir na escolha de estratégias que despertarão o interesse deles.
Ao propor atividades individuais, é importante conhecer o ritmo de cada aluno, pois, caso algum
aluno termine a atividade antes dos demais, é interessante ter algo já preparado, de modo que esse
aluno não fique desocupado.
Nas atividades em grupo, em um primeiro momento é possível permitir que os próprios alunos
formem os grupos. A formação dos grupos dessa maneira pode ser conveniente para analisar o
andamento da atividade em cada um dos grupos e a participação de cada integrante. Essa ação
pode dar subsídios para você planejar as próximas atividades em grupo, pois é possível, por
exemplo, partir das observações feitas anteriormente e solicitar de vez em quando a troca dos
integrantes, formando assim grupos heterogêneos que possibilitarão a troca de conhecimentos e a
interação entre todos da turma.
Independente do tipo de atividade, individual ou em grupo, é importante conversar com os alunos
antecipadamente sobre o tempo esperado para conclui-la. Nessa estimativa de tempo, sempre leve
em consideração os horários de intervalos. Após o tempo esperado, é importante verificar se a
atividade foi finalizada ou não. Caso não tenha sido finalizada no tempo esperado, verifique se é
possível concluir a atividade em casa, mas lembre-se de retomá-la no dia seguinte para garantir que
todos tenham concluído.
No caso de atividades que necessitam de materiais, é fundamental providenciá-los com
antecedência, de modo que o tempo de duração previsto para a atividade ocorra o mais próximo
possível do estimado. Dependendo dos materiais, você pode providenciá-los ou solicitar aos alunos
que providenciem. Lembre-se de solicitar com antecedência, de modo que todos tragam os
materiais no dia combinado.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Plano de desenvolvimento
A organização das carteiras e dos alunos deve ser pensada de acordo com o tipo de atividade que foi
planejada. Atividades com as carteiras organizadas individualmente, por exemplo, podem colaborar
para verificar o desenvolvimento individual dos alunos. Atividades com as carteiras organizadas em
duplas ou em pequenos grupos podem colaborar com a troca de ideias, de conhecimentos e de
experiências. Também é uma organização propícia para o trabalho com jogos e outras atividades
mais dinâmicas. Já a organização das carteiras em U, pode colaborar com atividades de debates,
troca de opiniões, registros coletivos, seminários, entre outras. Em qualquer tipo de disposição das
carteiras e dos alunos, o tempo para organizá-las deve ser considerado na estimativa de tempo
das aulas.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Plano de desenvolvimento
Atividades desafiadoras
As atividades que envolvem desafios sempre abordam diversos quesitos importantes. Podemos
citar, como exemplo, o fato de que, num contexto como esse, a atividade permite exercitar a
curiosidade do aluno, instigar a investigação, reflexão e imaginação, além da criatividade, que são
aspectos abordados pela Competência geral 2, da BNCC.
Projeto integrador
Tema: Alimentação saudável
Questão desafiadora
Como podemos ter uma alimentação saudável com as informações que estão ao nosso alcance?
Justificativa
Você já reparou nas informações presentes nos rótulos das embalagens que encontramos no
supermercado? A comunicação entre os consumidores e os produtos ocorre por meio dos rótulos.
Neles estão indicadas, de maneira simples, algumas informações essenciais a respeito do produto que
estamos prestes a consumir.
A ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária é o órgão responsável pela fiscalização das
rotulagens, ou seja, é ele que determina quais informações essenciais devem constar nas embalagens
dos produtos, garantindo tanto a qualidade do produto quanto a saúde do consumidor. Entre essas
informações essenciais, estão: a lista de ingredientes, as informações nutricionais, o prazo de validade,
o conteúdo líquido, a origem, o lote, entre outras informações relevantes.
A importância da leitura e interpretação dos rótulos das embalagens de um produto está,
intrinsecamente, relacionada ao cuidado com a saúde e à manutenção de hábitos de vida mais
saudáveis.
Objetivos
Alertar os alunos sobre a importância de verificar as informações contidas nos rótulos das
embalagens dos produtos.
Enfatizar a importância de se ter uma alimentação saudável para a melhor qualidade de vida.
Produzir uma cartilha que dissemine a importância da análise das informações presentes em rótulos
de embalagens.
Gravar vídeos de curta duração explicando as informações apresentadas na cartilha produzida.
Recursos necessários
Rótulos e embalagens de alimentos.
Laboratório de informática.
Cartolina branca.
Papel sulfite.
Tubo de cola.
Régua.
Canetas hidrocor.
Aparelho fotográfico.
Lápis grafite.
Produto final
Serão confeccionadas cartilhas e cartazes com dicas sobre alimentação saudável e informações a
respeito da importância da leitura dos rótulos dos produtos, que serão disponibilizados tanto para a
comunidade escolar quanto para a comunidade em geral. Além disso, será produzido um vídeo de
curta duração explicando sobre as informações apresentadas na cartilha. Esse vídeo será divulgado
virtualmente para toda a comunidade, seja por meio de aplicativos de mensagens instantâneas ou
por meio das mídias sociais.
Etapas do projeto
1ª etapa (1 aula: cerca de 50 minutos)
Neste primeiro momento, promova um debate junto aos alunos com o intuito de discutir a respeito
dos rótulos das embalagens dos produtos alimentícios. Questione-os a respeito dos produtos que são
consumidos com maior frequência no local onde moram, registrando na lousa os produtos
mencionados.
Para complementar o diálogo, proponha os questionamentos a seguir.
Dos alimentos citados, qual deles você acredita ser o mais saudável? E o menos saudável?
O que seria uma alimentação saudável, para você? De acordo com o que foi descrito, você acredita
que mantém uma alimentação saudável?
Você tem o hábito de comer frutas, legumes e verduras? Com que frequência você ingere esses
alimentos?
Você ou seus responsáveis costumam ler os rótulos das embalagens dos produtos que consomem?
Quais são as principais informações apresentadas nesses rótulos?
Em sua opinião, qual é a importância dessas informações nos rótulos dos produtos?
Quais devem ser as informações às quais devemos nos atentar antes de comprar um produto, seja
alimentício ou não?
Para deixar a discussão mais rica e interessante, sugerimos uma pesquisa no portal da ANVISA
<http://portal.anvisa.gov.br>, acesso em: 31 out. 2018, em que você poderá encontrar informações
importantes para o trabalho específico sobre rotulagem, que poderá servir como base para os debates
realizados em sala de aula. Usaremos esse material no decorrer do projeto, por isso é importante
conhecê-lo antes de apresentar aos alunos.
Explique aos alunos sobre a importância de ter uma alimentação equilibrada. Nesse momento, o
professor de Ciências poderá colaborar com o desenvolvimento do projeto ao explorar a habilidade
EF07CI09, realizando uma análise dos indicadores sociais de saúde da região onde a escola está
localizada, enfatizando a importância de adotar uma alimentação equilibrada, além de hábitos
saudáveis.
Para a próxima etapa deste projeto, solicite antecipadamente aos alunos que tragam rótulos de
diversas embalagens, que deverão ser providenciados para a próxima aula. Caso você tenha
disponibilidade, leve todos os rótulos que conseguir para complementar o material dos alunos.
Procure levar os mais variados tipos de rótulos de embalagens, de modo a conseguir ao menos alguns
exemplares de embalagens de alimentos transgênicos. É importante que em algumas dessas
embalagens esteja indicado o símbolo da reciclagem.
Referências complementares
BORGES, Vera S. Alimentos orgânicos uma opção de vida e um bom negócio. 19 set. 2014. Disponível
em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/2072361/alimentos-organicos-uma-opcao-
de-vida-e-um-bom-negocio>. Acesso em: 31 out. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Você sabe o que está comendo?: Manual de orientação aos
consumidores. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/396679/manual_consumidor.pdf/e31144d3-0207-
4a37-9b3b-e4638d48934b>. Acesso em: 31 out. 2018.
MACHADO, Roberto Luiz Pires. Manual de rotulagem de alimentos. Rio de Janeiro: Embrapa
Agroindústria de Alimentos, 2015. Disponível em:
<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/142308/1/DOC-119.pdf>. Acesso em: 31 out.
2018.
PAIVA, Chatarina. Como decifrar as informações dos rótulos de alimentos. 13 maio. 2014. Disponível
em: <https://www.diabetes.org.br/publico/rotulos-nutricionais-nutricao/675-como-decifrar-as-
informacoes-dos-rotulos-de-alimentos>. Acesso em: 31 out. 2018.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Sequência didática 7
O litro e o mililitro
Objetos de conhecimento Habilidades
Problemas envolvendo medições. (EF07MA29) Resolver e elaborar problemas
que envolvam medidas de grandezas inseridos
em contextos oriundos de situações cotidianas
ou de outras áreas do conhecimento,
reconhecendo que toda medida empírica é
aproximada.
Objetivos
Explorar situações comuns do cotidiano envolvendo estimativas de medidas de capacidade e suas
equivalências.
Reconhecer o litro e o mililitro como unidades convencionais de medida de capacidade.
Perceber o uso das medidas de capacidade nas diversas situações do nosso cotidiano.
Recursos utilizados
Recipiente graduado com capacidade para 1 L, Corante comestível.
que apresente marcações em mililitros. Garrafas descartáveis com capacidade para 2 L.
Copos descartáveis com diferentes medidas de Cópias da lista de atividades (Etapa 2).
capacidade (100 mL, 200 mL, 250 mL Água.
e 500 mL).
Atividade 1
Para a realização dessa atividade, será necessário providenciar um recipiente graduado, cujas
marcações estejam indicadas em mililitros, com capacidade para 1 L ou mais, de preferência
transparente ou translúcido; corante comestível; além de copos descartáveis com capacidade para 100
mL, 200 mL, 250 mL e 500 mL. Preencha o recipiente com água e dilua um pouco de corante,
colocando-o sobre uma mesa, de maneira que todos os alunos possam vê-lo. Explique que o recipiente
tem capacidade para 1 L, enfatizando que o litro e mililitro são unidades de medida de capacidade
padronizadas.
Peça aos alunos que listem, no caderno, diversos produtos cuja medida de capacidade é
determinada em litro e mililitro. Construa na lousa um quadro, dividindo-o em duas colunas, uma
destinada ao litro e outra ao mililitro, preenchendo-o em seguida com os produtos citados pelos
alunos. Promova um debate a respeito das informações contidas no quadro, perguntando aos alunos,
por exemplo, quantas vezes o conteúdo de um pote de iogurte cabe em uma embalagem de leite, caso
esses itens tenham sido citados. Nesse primeiro momento, todas as respostas oferecidas pelos alunos
serão apenas aproximações dos valores reais, visto que eles não terão acesso às medidas de
capacidade de tais embalagens para efetuar os cálculos exatos.
Utilize o recipiente com água, preparado no início da atividade, para trabalhar com as questões a
seguir.
1. Quantos copos cuja medida de capacidade é igual a 500 mL podem ser preenchidos com o
conteúdo desse recipiente? Sobrará alguma quantidade de água? Se sim, quantos mililitros?
2. Caso apresente 250 mL de medida de capacidade, quantos copos poderão ser preenchidos com o
conteúdo do recipiente? E se apresentar 200 mL de medida de capacidade? E para o copo
de 100 mL?
Disponha alguns minutos da aula para que os alunos respondam às questões e, em seguida,
organize um debate solicitando que todos apresentem aos colegas as soluções obtidas. Com base
nessas respostas, verifique as dúvidas apresentadas e os equívocos cometidos, fazendo as
intervenções necessárias.
Com o auxílio dos materiais providenciados realize, na prática, as situações propostas nas questões.
Preencha os copos descartáveis com o conteúdo do recipiente, mostrando aos alunos que, com 1 L de
água, é possível preencher 2 copos de 500 mL de medida de capacidade, 4 copos de 250 mL de
medida de capacidade, 5 copos de 200 mL de medida de capacidade e 10 copos de 100 mL de medida
de capacidade.
Ao abordar as questões propostas, organize as informações obtidas em um quadro, conforme
sugestão a seguir, solicitando aos alunos que o copiem no caderno. Se julgar conveniente, aborde
outras variações de valores nesse momento, como copos de 50 mL de medida de capacidade.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Sequência didática 7
Quantidade de copos preenchidos com 1 L de líquido
Medida da capacidade 100 mL 200 mL 250 mL 500 mL
Quantidade de copos
Respostas:
Quantidade de copos preenchidos com 1 L de líquido
Medida da capacidade 100 mL 200 mL 250 mL 500 mL
Quantidade de copos 10 5 4 2
Atividade 1
Organize os alunos em grupos com quatro integrantes e distribua para cada equipe uma garrafa
descartável com 2 L de medida de capacidade, além de copos descartáveis com 100 mL, 200 mL,
250 mL e 500 mL de medida de capacidade. Oriente os alunos a manusearem os copos descartáveis
com cuidado, uma vez que são frágeis e fáceis de serem deformados. Em todo caso, para evitar
imprevistos, leve uma quantidade reserva desses materiais. Peça que façam algumas estimativas,
como determinar a quantidade de copos, com medida da capacidade igual a 100 mL, que é necessária
para preencher a garrafa de 2 L com água. Solicite que anotem as estimativas no caderno, devendo
estimar um valor para todos os outros copos que receberam.
Peça aos alunos que preencham o copo de 100 mL com água e despejem o conteúdo na garrafa de
2 L, verificando quantas vezes esse processo deverá ser repetido para que a garrafa descartável fique
completamente cheia. Observe se estão realizando corretamente o experimento e auxilie-os caso
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Sequência didática 7
necessário. Esse processo deverá ser repetido com os copos de 200 mL, 250 mL e 500 mL de medida
de capacidade, devendo os resultados serem anotados em um quadro, conforme sugestão abaixo.
Analise e discuta com os alunos os valores obtidos com as estimativas realizadas no início da
atividade e aqueles obtidos com a parte prática da experiência, comparando-os. Depois, mantendo a
formação dos grupos, proponha a Atividade 2.
Atividade 2
Reproduza na lousa o problema apresentado a seguir.
Para sua festa de aniversário, Antônio encomendou 5 L de suco de laranja, que serão armazenados
em garrafas cuja medida de capacidade é igual a 200 mL cada. Quantas garrafas serão necessárias
para armazenar o suco?
Solicite aos alunos que resolvam o problema no caderno, fazendo uso de suas próprias estratégias.
Permita que os integrantes das equipes troquem informações entre si, facilitando a identificação de
possíveis equívocos e a criação de procedimentos de resolução. Por meio de questionamentos, leve-os
a perceber que as unidades de medida informadas no enunciado do problema são diferentes entre si,
de modo que se faz necessário efetuar a transformação de uma delas. Peça ajuda aos alunos para
efetuar essa transformação. Explique que, como 1 L = 1 000 mL, então, 5 L equivalem a 5 000 mL.
Desse modo, o conteúdo que deverá ser distribuído nas garrafas de medida de capacidade igual a
200 mL é equivalente a 5 000 mL. Agora, 5 000 mL÷ 200 mL = 25. Portanto, para o aniversário de
Antônio, serão necessárias 25 garrafas com medida de capacidade igual a 200 mL cada, para
armazenar o suco.
Diante desse contexto, enfatize aos alunos a necessidade de se trabalhar sempre com unidades de
medida iguais. Ao término das explicações, distribua uma cópia da lista de atividades apresentada logo
a seguir.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Sequência didática 7
LISTA DE ATIVIDADES
2. Em cada item, determine a unidade de medida mais adequada para medir a capacidade dos
objetos informados.
LITRO MILILITRO
3. Considere um copo com medida da capacidade igual a 250 mL. É possível encher quantos copos
com o conteúdo disponível em:
a) 1 L de água? __________
b) 2 L de água? __________
c) 6 L de água? __________
1
d) 2 L de água? __________
3
e) 4 de 1 L de água? __________
Espera-se que os alunos respondam, respectivamente, 4, 8, 24, 2 e 3 copos.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Sequência didática 7
4. Resolva os problemas apresentados nos itens a seguir.
a) Para o casamento de Paula, foram compradas 20 caixas de água com 12 garrafas cada uma.
Sabendo que as garrafas têm, cada uma, medida de capacidade igual a 500 mL, quantos litros de
água foram comprados ao todo?
Foram comprados 120 L de água.
3
b) Ao final da festa, Paula verificou que dessas garrafas foram consumidas. Quantas garrafas de
4
água sobraram? Essa quantidade equivale a quantos litros de água? Quantos mililitros de água
restaram após a festa?
Sobraram 60 garrafas de água. 30 L de água. Restam 30 000 mL de água.
Ao final da aula, realize a correção das atividades, convidando alguns alunos a apresentarem suas
respostas na lousa. Preste o auxílio necessário e solucione as dúvidas que surgirem, intervindo sempre
que julgar conveniente.
Avaliação
Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma
avaliação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação, procure
observar, acompanhar e até mesmo fazer intervenções que julgar necessárias para que a
aprendizagem dos alunos seja significativa.
As questões abaixo irão auxiliá-lo na avaliação do desenvolvimento das habilidades trabalhadas
nesta sequência pelos alunos. Você pode reproduzi-las na lousa ou fazer as perguntas aos alunos
oralmente.
Pergunte aos alunos qual é a característica que define as retas paralelas, promovendo um debate a
respeito desse conceito. Por fim, sistematize na lousa a definição a seguir, solicitando aos alunos que a
copiem no caderno.
Duas retas ou mais são consideradas paralelas quando, estando no mesmo plano, não se cruzam
em ponto algum. Indicamos retas paralelas pelo símbolo //.
Agora, peça aos alunos que identifiquem, na mesma imagem, quais retas podem ser classificadas
como transversais. Há diversas respostas para essa situação. Por exemplo, os alunos podem tomar a
reta representada pela linha do meio de campo como transversal às retas paralelas representadas
pelas linhas laterais; ou, ainda, podem tomar qualquer uma das retas representadas pelas linhas
laterais como transversal às retas paralelas representadas pelas linhas de fundo e pela linha do meio
de campo. Sistematize na lousa a definição a seguir, solicitando aos alunos que a copiem no caderno.
Solicite aos alunos que citem exemplos de situações do cotidiano, nas quais é possível identificar
retas paralelas cortadas por uma transversal. É provável que eles citem como exemplo o cruzamento
entre algumas ruas.
Atividade 1
Distribua a cada aluno um papel sulfite e uma régua. Peça que construam um esquema que
represente duas retas paralelas cortadas por uma transversal. Se julgar conveniente, reproduza na
lousa o esquema representado na etapa anterior para que os alunos o utilizem como modelo.
Ângulos correspondentes: dois ângulos correspondentes têm medidas iguais quando são formados
por retas paralelas cortadas por uma transversal. Na representação, são correspondentes os pares
de ângulos 𝑎̂ e 𝑒̂ , 𝑏̂ e 𝑓̂, 𝑐̂ e 𝑔̂, 𝑑̂ e ℎ̂.
Ângulos alternos: os ângulos alternos podem ser internos ou externos. Na representação, são
alternos internos os pares de ângulos 𝑐̂ e 𝑒̂ , 𝑑̂ e 𝑓̂; são alternos externos os pares de ângulos 𝑎̂ e 𝑔̂,
𝑏̂ e ℎ̂.
Ângulos colaterais: os ângulos colaterais podem ser internos ou externos. Na representação, são
colaterais internos os pares de ângulos 𝑐̂ e 𝑓̂, 𝑑̂ e 𝑒̂ ; são colaterais externos os pares de ângulos
𝑎̂ e ℎ̂, 𝑏̂ e 𝑔̂.
Discuta com os alunos a respeito dos conceitos estudados. Explique que os ângulos colaterais são
suplementares, ou seja, a soma de suas medidas é igual a 180°. Diga também que os ângulos alternos
são congruentes, propriedade que é verificada com o auxílio dos ângulos opv e correspondentes (por
exemplo, 𝑎̂ e 𝑔̂ são alternos externos; 𝑔̂ é correspondente a 𝑐̂ ; 𝑎̂ e 𝑐̂ são opv, portanto congruentes;
logo, 𝑎̂ e 𝑔̂ são congruentes).
Atividade 2
Leve os alunos ao laboratório de informática da escola. Para a realização dessa proposta, será
necessário a utilização do software de geometria dinâmica GeoGebra. Caso os computadores da escola
não tenham esse software instalado, solicite aos alunos que usem a versão online, disponível em:
<https://www.geogebra.org/graphing>, acesso em: 1 nov. 2018.
Solicite aos alunos que construam duas retas paralelas cortadas por uma transversal, indicando a
medida dos ângulos formados. Oriente-os a mover qualquer ponto das retas de modo a verificar que,
conforme a medida de um ângulo altera, todas as medidas dos outros ângulos também alteram. Peça
que identifiquem, entre os ângulos formados, quais são correspondentes, quais são alternos (internos
e externos) e quais são colaterais (internos e externos).
Preste todo o auxílio possível aos alunos, principalmente se algum deles apresentar dificuldades em
lidar com o computador ou com o software.
Avaliação
Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma
avaliação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação, procure
observar, acompanhar e até mesmo fazer as intervenções que julgar necessárias para que a
aprendizagem seja significativa.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Sequência didática 8
As questões abaixo irão auxiliá-lo na avaliação do desenvolvimento das habilidades trabalhadas
nesta sequência pelos alunos. Você pode reproduzi-las na lousa ou fazer as perguntas aos alunos
oralmente.
Seguem algumas questões que podem ser reproduzidas na lousa para auxiliar o aluno no processo
de autoavaliação.
Atividade 1
Inicie a atividade apresentando imagens dos diferentes polígonos, questionando os alunos a
respeito das características de cada um deles. A seguir, apresentamos algumas sugestões de perguntas
que podem ser propostas.
Quantos lados este polígono possui?
Quantos vértices este polígono possui?
Quantos ângulos internos este polígono possui?
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Sequência didática 9
Podemos classificá-lo como convexo ou não convexo?
Este polígono é regular?
Caso os alunos apresentem dificuldades em identificar alguns destes elementos, represente na
lousa o esquema a seguir, que indica os elementos de um quadrilátero.
Ilustração: Caio Tanaka
Polígonos são as figuras formadas por uma linha poligonal simples e fechada. Em um polígono,
podemos destacar alguns elementos, como os lados, vértices e ângulos internos.
Solicite aos alunos que completem o quadro de acordo com as características dos polígonos
apresentados. Após o término, promova um debate a respeito dos valores inseridos, propondo alguns
questionamentos, conforme as sugestões abaixo.
O que podemos observar em relação à quantidade de lados, vértices e ângulos internos nos
polígonos apresentados?
Espera-se que os alunos percebam que a quantidade de lados, vértices e ângulos internos de cada polígono é a mesma.
Qual é a característica dos polígonos regulares?
Espera-se que os alunos respondam que os polígonos regulares possuem lados com a mesma medida e ângulos internos
congruentes.
O que é necessário ocorrer para que um polígono seja considerado convexo ou não convexo?
Espera-se que os alunos respondam que um polígono é convexo quando todo segmento de reta, cujas extremidades
pertencem ao interior desse polígono, tem todos os seus pontos no interior do polígono. Consequentemente, um polígono é
não convexo quando existe pelo menos um segmento de reta, cujas extremidades pertencem ao interior desse polígono, que
não tem todos os seus pontos no interior do polígono.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Sequência didática 9
Faça as correções do quadro e dos questionamentos na lousa, permita que os alunos coloquem
suas soluções com o objetivo de identificar possíveis dúvidas que ainda possam ocorrer e assim
realizar as mediações necessárias. Após isso, realize a próxima atividade.
Atividade 2
Para a realização desta atividade, providencie imagens com diferentes mosaicos formados apenas
por polígonos. Durante a apresentação dessas imagens, realize alguns questionamentos referentes à
composição de cada um deles.
É possível identificar quais polígonos nos mosaicos apresentados?
Em que situações do nosso cotidiano podemos observar o uso de mosaicos ou ladrilhamentos
formados por polígonos?
Como construir um mosaico utilizando polígonos de modo que não sobre espaços ou haja
sobreposições?
Neste momento os alunos poderão apresentar diversas soluções. Aproveite para verificar as
dificuldades ou possíveis equívocos cometidos por eles e, com base nelas, realizar as intervenções
necessárias.
É importante que os alunos percebam que, nas composições, a soma das medidas dos ângulos
internos sobre um ponto deve ser igual a 360°. Se ainda houver dúvidas retome com os alunos as
imagens dos mosaicos, identificando a soma das medidas desses ângulos internos.
Atividade 1
Inicialmente, organize os alunos em grupos com quatro integrantes e entregue a cada equipe uma
cópia impressa dos polígonos, tesoura com pontas arredondadas, lápis de cor, papel sulfite e tubo de
cola. Solicite que recortem os polígonos e utilizem as peças para representar mosaicos com um único
tipo de polígono, colando-os no papel sulfite.
Aproveite a oportunidade para verificar entre os grupos como eles estão desenvolvendo a
atividade, observando as dificuldades ou se estão executando-a de maneira equivocada e assim
realizar as intervenções que forem necessárias.
Ao final das construções, reproduza na lousa os seguintes questionamentos e solicite aos alunos
que copiem e respondam no caderno.
Ao construir o mosaico utilizando apenas octógonos, a construção cobriu toda a região, ficaram
alguns espaços entre os polígonos ou eles se sobrepuseram? E o mosaico composto por triângulos?
Espera-se que os alunos respondam que no mosaico composto por octógonos ficaram espaços e o mosaico composto por
triângulos cobriu toda a região, ou seja, não foram obtidos espaços.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Sequência didática 9
A soma das medidas dos ângulos internos no entorno de um vértice no mosaico composto por
quadrados, como apresentado a seguir, é igual a 360°? E no mosaico composto por pentágonos?
Ilustrações: Caio Tanaka
Neste momento permita que os alunos expressem suas opiniões, aproveitando para verificar se
eles compreenderam que a soma das medidas dos ângulos internos de um vértice no mosaico
composto por quadrados é igual a 360°; já a composição feita com os pentágonos corresponde a
menos que isso, especificamente 324°.
Peça aos alunos que verifiquem essa ocorrência nos demais mosaicos construídos e, em seguida,
questione-os.
Qual o valor obtido com a adição das medidas dos ângulos internos de um determinado vértice nos
mosaicos construídos com triângulos equiláteros? E nos mosaicos compostos por octógonos
regulares?
Verifique se os alunos perceberam que na composição dos mosaicos com triângulos equiláteros e
quadrados não foram obtidos espaços e o valor obtido com a soma das medidas dos ângulos internos
em cada vértice corresponde a 360°. Já os mosaicos construídos com octógonos e pentágonos
regulares obtiveram resultados diferentes de 360°, por isso os espaços entre eles ocorreram.
Caso os alunos não tenham percebido, realize os cálculos na lousa e, se necessário, utilize outros
exemplos para que eles percebam esta relação.
Atividade 2
Após estas conclusões, providencie antecipadamente cópias de uma malha quadriculada e lápis de
cor e, peça aos alunos que componham um mosaico com polígonos regulares. Deixe que eles se
expressem artisticamente e, ao final, coloque os trabalhos em exposição para que os demais alunos e
professores possam apreciar o trabalho desenvolvido pelos alunos.
Avaliação
Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma
avaliação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio desta avaliação, procure
observar, acompanhar e até mesmo fazer intervenções quando necessárias para que a aprendizagem
seja significativa.
As questões abaixo irão auxiliá-lo na avaliação do desenvolvimento das habilidades trabalhadas
nesta sequência pelos alunos. Você pode reproduzi-las na lousa ou fazer as perguntas aos alunos
oralmente.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Sequência didática 9
1. O que caracteriza um polígono regular?
Espera-se que os alunos respondam que os polígonos regulares possuem lados com a mesma medida e ângulos internos
congruentes.
2. O que é preciso para compor um mosaico com polígonos regulares?
É preciso encaixar os polígonos regulares de modo a obter uma cobertura sem sobreposições ou espaços vazios.
Seguem algumas questões que podem ser reproduzidas na lousa para auxiliar o aluno no processo
de autoavaliação.
Avaliação
ESCOLA: __________________________________________________________________________
NOME: ___________________________________________________________________________
PROFESSOR(A): ____________________________________________________________________
1. Dentre as grandezas indicadas a seguir, marque um X no item que apresente uma grandeza que
possa ser classificada como grandeza discreta:
a) A medida da área da cozinha de uma casa.
b) O volume ocupado por uma quantidade específica de água.
c) A quantidade de pessoas presentes em uma partida de futebol.
d) A temperatura mínima de uma cidade em determinado dia.
Ao analisar as embalagens dos produtos, Ana observou que cada produto tem sua capacidade
indicada em uma unidade de medida diferente.
Faça a conversão das unidades conforme as orientações dos seguintes itens:
a) Transforme para litros a quantidade de refrigerante contido em uma lata:
c) Transforme para mililitros a quantidade de leite com achocolatado contido em uma caixa:
A partir dessas informações, marque um X no item que apresente uma informação correta:
a) Não é possível construir um triângulo com as medidas escolhidas por João.
b) Não é possível construir um triângulo com as medidas escolhidas por Luísa.
c) Não é possível construir um triângulo com as medidas escolhidas por Marcos.
d) Não é possível construir um triângulo com as medidas escolhidas por Renata.
8. Observe a figura a seguir, que representa uma circunferência de centro O, além de alguns pontos e
segmentos associados:
Ilustrações: Carmen Martinez
a) cordas? ______________________________________________________________________
b) raios? _______________________________________________________________________
c) diâmetros? ___________________________________________________________________
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
9. Dentre os pares de ângulos apresentados a seguir, marque com um X o item que indique
corretamente pares de ângulos complementares:
a) 120° e 60°.
b) 65° e 30°.
c) 10° e 35°.
d) 70° e 20°.
10. Dentre os itens a seguir, qual apresenta a figura geométrica plana, na qual todos os pontos do seu
contorno estão a uma mesma distância de seu centro?
a) Quadrado.
b) Circunferência.
c) Pentágono regular.
d) Triângulo equilátero.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Gabarito comentado
Questão 1
Habilidade avaliada: Analisar um conjunto de informações relacionado aos conjuntos numéricos e
reconhecer grandezas discretas, diferenciando-as das contínuas.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA29 da BNCC: Resolver e elaborar problemas que
envolvam medidas de grandezas inseridas em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras
áreas do conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
Resposta: Alternativa C.
Espera-se que o aluno identifique a quantidade de pessoas presentes em um evento, como uma
partida de futebol, como um exemplo de grandeza discreta. Caso assinale as alternativas A, B ou D,
provavelmente apresenta dificuldades quanto à compreensão do significado de grandeza discreta e/ou
escolheu aleatoriamente uma alternativa.
Caso assinale as alternativas A ou B, provavelmente, o aluno apresenta dificuldades em observar
que as medidas de comprimento, área e volume podem ser descritas por números racionais, e que,
por isso, essas medidas não podem ser categorizadas como grandezas discretas. Caso assinale a
alternativa D, provavelmente, apresenta a compreensão de que as temperaturas são descritas apenas
por números inteiros, o que é incorreto, porque podemos descrever temperaturas por meio de
números racionais, impossibilitando a classificação da temperatura como uma grandeza discreta.
Diante das dificuldades que podem ser manifestadas pelos alunos, é importante realizar um
trabalho no sentido de contribuir com a compreensão a respeito das características das grandezas
discretas, reforçando o fato de que uma grandeza pode ser classificada como discreta quando puder
ser associada a apenas números inteiros, como é o caso da quantidade de pessoas em uma fila.
Também é importante diferenciar as grandezas discretas das contínuas, sendo essa última relativa
àquelas grandezas que podem ser associadas a um número qualquer, sendo ele inteiro ou não, como
as medidas da massa de uma pessoa, da área de uma cozinha, do volume de água ou da temperatura.
Para esse tipo de trabalho, pode ser proposta uma pesquisa, utilizando jornais, revistas ou
computadores com acesso à internet, na qual os alunos devem identificar exemplos de grandezas
presentes em notícias, propagandas ou outras situações do cotidiano, classificando-as como discretas
ou contínuas, observando as semelhanças e diferenças entre esses dois tipos de grandezas.
Analise as respostas apresentadas pelos alunos e, com base nisso, organize atividades de
intervenção no sentido de auxiliá-los na superação de suas dificuldades, bem como para reforçar os
principais conceitos abordados na questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de
outros recursos para sanar as dúvidas e corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na
compreensão dos conceitos.
Questão 2
Habilidade avaliada: Identificar ângulos correspondentes e alternos externos, relacionados por
meio de retas paralelas cortadas por transversais, e calcular medidas angulares relativas a ângulos
suplementares.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA23 da BNCC: Verificar relações entre os ângulos
formados por retas paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de softwares de
geometria dinâmica.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Resposta: Espera-se que o aluno apresente as seguintes respostas:
a) 𝑥 = 18°.
b) â = 150°.
Caso o aluno apresente respostas diferentes das indicadas, provavelmente, apresenta dificuldades
quanto às relações que podem ser estabelecidas entre os ângulos formados quando construímos retas
paralelas interceptadas por transversais.
No item a, ele pode apresentar dificuldades quanto ao reconhecimento de que os ângulos de
medidas 𝑥 + 12° e 3𝑥 − 24° são congruentes, ou seja, apresentam as mesmas medidas. Além disso,
nesse item ele também pode apresentar dificuldade para resolver a equação polinomial de 1º grau
que pode ser construída para a identificação do valor de 𝑥.
No item b, o aluno pode apresentar dificuldades para verificar que o ângulo de medida 3𝑥 − 24° e
o ângulo â são suplementares, ou seja, que a soma das medidas dos dois ângulos deve resultar em
180°, podendo também apresentar dúvidas quanto à diferenciação entre ângulos suplementares e
ângulos complementares.
Assim, é importante realizar um trabalho tendo em vista a retomada das relações que podem ser
estabelecidas entre os ângulos formados por meio de retas paralelas interceptadas por transversais.
Podem ser apresentados exemplos em que os alunos precisem identificar os ângulos congruentes a
um ângulo dado, ou os ângulos suplementares. Para isso, é importante também retomar as definições
de ângulos congruentes e suplementares, além de diferenciar os ângulos suplementares dos
complementares. O uso de softwares de geometria dinâmica, bem como as construções com régua,
compasso e transferidor, pode auxiliar na identificação das possíveis relações entre os ângulos.
Nesse trabalho, podem ser propostos problemas semelhantes a esse, envolvendo inclusive a
resolução de equações polinomiais de 1º grau para verificação da compreensão dos alunos em relação
a esse tema, incluindo ou não medidas de ângulos.
Dessa forma, analise as respostas apresentadas pelos alunos, bem como os procedimentos
empregados por eles na resolução da questão proposta, para que, diante das dificuldades
manifestadas, seja possível organizar atividades de intervenção no sentido de auxiliá-los na superação
de suas dificuldades, reforçar os principais conceitos abordados na questão, podendo utilizar-se de
atividades semelhantes ou de outros recursos para sanar as dúvidas e corrigir as possíveis falhas nas
interpretações e na compreensão dos conceitos.
Questão 3
Habilidade avaliada: Converter unidades de medida de volume, associando a unidade litro com a
unidade mililitro, por meio de medidas presentes no cotidiano.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA29 da BNCC: Resolver e elaborar problemas que
envolvam medidas de grandezas inseridos em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras
áreas do conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
Resposta: Espera-se que o aluno apresente as seguintes respostas:
a) 350 mL = 0,35 L.
b) 900 mL = 0,9 L.
c) 1,2 L = 1 200 mL.
d) 2,3 L = 2 300 mL.
Caso o aluno apresente respostas diferentes das indicadas, provavelmente, apresenta dificuldades
quanto à identificação de relações entre a unidade de medida de volume ou capacidade denominada
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
litro e sua relação com o mililitro. Caso o aluno não reconheça que um litro corresponde a mil
mililitros, provavelmente, as respostas apresentadas por ele serão diferentes das indicadas. Isso
também pode ocorrer caso o aluno não consiga estabelecer uma relação correta entre as medidas
apresentadas, apresentando dificuldades quanto ao cálculo necessário para a conversão das unidades
em questão, empregando a regra de três simples.
Diante dessas dificuldades, é importante propor um trabalho de retomada de conteúdos em
relação a dois temas em específico: as relações entre as unidades de medidas, principalmente o litro e
o mililitro, e o cálculo de regras de três simples. Assim, podem ser propostos problemas semelhantes a
esse, em que o aluno precise empregar esses dois conhecimentos simultaneamente, ou podem ser
propostos problemas que envolvam um ou outro conhecimento para, posteriormente, associá-los por
meio de outras propostas.
Em relação à conversão de unidades especificamente, podem ser propostas atividades práticas nas
quais os alunos precisem, por exemplo, transferir uma quantidade de líquido de um recipiente para
outro, sendo que esses recipientes sejam graduados, de modo que um empregue as medições em
litros e o outro em mililitros, ou ainda em centímetros cúbicos. Além disso, o uso de softwares ou
outros recursos computacionais também pode contribuir com esse estudo.
Confira as respostas apresentadas pelos alunos, bem como os procedimentos empregados por eles
na resolução da questão proposta, e proponha atividades de intervenção no sentido de auxiliá-los na
superação de suas dificuldades, reforçando os principais conceitos abordados na questão, podendo
utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos para sanar as dúvidas e corrigir as
possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos conceitos.
Questão 4
Habilidade avaliada: Calcular medida angular com base na relação existente entre ângulos opostos
pelo vértice, os quais são formados por meio de retas concorrentes.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA23 da BNCC: Verificar relações entre os ângulos
formados por retas paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de softwares de geometria
dinâmica.
Resposta: Alternativa C.
Caso o aluno assinale as alternativas A, B ou D, provavelmente, apresenta dificuldades quanto ao
conceito de ângulos opostos pelo vértice, na resolução de equações polinomiais de 1º grau, ou ainda,
na interpretação do enunciado da questão. Caso assinale as alternativas A ou B, provavelmente, o
aluno não interpretou corretamente o enunciado, entendendo que a questão solicitava o valor de 𝑥 e
não o ângulo, e no caso de B, mais especificamente, provavelmente, apresenta dificuldades na
resolução da equação polinomial que pode ser construída. Caso assinale a alternativa D,
provavelmente, o aluno não compreendeu corretamente a relação entre ângulos opostos pelo vértice,
associando esse fato com ângulos complementares em vez de congruentes.
Assim, é importante realizar um trabalho visando reforçar a relação de que ângulos opostos pelo
vértice são congruentes. Podem ser apresentados problemas semelhantes, além da construção de
segmentos utilizando régua e compasso e a realização de medições com uso do transferidor, ou
empregando os softwares de geometria dinâmica.
É importante propor problemas que empreguem também a resolução de equações polinomiais de
1º grau de modo a verificar a compreensão dos alunos em relação a esse tema, que também é
essencial para a resolução de problemas dessa natureza.
Portanto, analise as respostas apresentadas pelos alunos e organize atividades de intervenção no
sentido de auxiliá-los na superação de suas dificuldades, reforçando os principais conceitos abordados
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
na questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos para sanar as dúvidas
e corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos conceitos.
Questão 5
Habilidade avaliada: Identificar ângulos correspondentes e alternos externos, relacionados por
meio de retas paralelas cortadas por transversais, e calcular medidas angulares relativas a ângulos
opostos pelo vértice.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA23 da BNCC: Verificar relações entre os ângulos
formados por retas paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de softwares de geometria
dinâmica.
Resposta: Alternativa B.
Caso o aluno assinale a alternativa A, C ou D, provavelmente apresenta dificuldades quanto ao
conceito de ângulos opostos pelo vértice, quanto às relações que podem ser estabelecidas entre os
ângulos formados quando construímos retas paralelas interceptadas por transversais, na resolução de
equações polinomiais de 1º grau, ou ainda, na interpretação do enunciado da questão.
Caso assinale a alternativa A, provavelmente, o aluno não interpretou corretamente o enunciado,
entendendo que a questão solicitava o valor de 𝑥 e não a medida do ângulo â. No caso de assinalar a
alternativa C, provavelmente, apresenta dificuldades em compreender que ângulos opostos pelo
vértice são congruentes, e não complementares. Caso assinale a alternativa D, provavelmente, o aluno
não compreendeu corretamente a relação entre ângulos opostos pelo vértice, associando de forma
incorreta com o conceito de ângulos complementares.
Assim, é importante realizar um trabalho tendo em vista a retomada das relações que podem ser
estabelecidas entre os ângulos formados por meio de retas paralelas interceptadas por transversais.
Podem ser apresentados exemplos em que os alunos precisem identificar os ângulos congruentes a
um ângulo dado, ou os ângulos suplementares. Para isso, é importante também retomar as definições
de ângulos congruentes e suplementares, além de diferenciar os ângulos suplementares dos
complementares. O uso de softwares de geometria dinâmica, bem como as construções com régua,
compasso e transferidor, pode auxiliar na identificação das possíveis relações entre os ângulos.
Também é necessário reforçar a relação de que ângulos opostos pelo vértice são congruentes,
apresentando problemas semelhantes, além de realizar construções de segmentos utilizando régua e
compasso e medições com uso do transferidor, ou empregando os softwares de geometria dinâmica.
É importante propor problemas que empreguem também a resolução de equações polinomiais de
1º grau de modo a verificar a compreensão dos alunos em relação a esse tema, que também é
essencial para a resolução de problemas dessa natureza.
Portanto, analise as respostas apresentadas pelos alunos e organize atividades de intervenção no
sentido de auxiliá-los na superação de suas dificuldades, reforçando os principais conceitos abordados
na questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos para sanar as dúvidas
e corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos conceitos.
Questão 6
Habilidade avaliada: Calcular medidas angulares por meio das propriedades que caracterizam os
ângulos internos de polígonos regulares, bem como associar ângulos internos e externos entre si.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA27 da BNCC: Calcular medidas de ângulos internos
de polígonos regulares, sem o uso de fórmulas, e estabelecer relações entre ângulos internos e
externos de polígonos, preferencialmente vinculadas à construção de mosaicos e de ladrilhamentos.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Resposta: Espera-se que o aluno apresente as seguintes respostas:
a) 𝑥 = 120°, observando que a soma da medida de um ângulo interno de um triângulo equilátero
(60°) com o externo associado é igual a 180°.
b) 𝑥 = 90°, porque a soma das medidas dos quatro ângulos internos de um retângulo resulta em
360°.
c) 𝑥 = 120°, porque a soma das medidas dos seis ângulos internos de um hexágono regular
resulta em 720°.
d) 𝑥 = 108°, porque a soma das medidas dos cinco ângulos internos de um pentágono regular
resulta em 540°.
Caso o aluno apresente respostas diferentes das indicadas, provavelmente, ele apresenta
dificuldades quanto à identificação das propriedades associadas às medidas dos ângulos internos de
polígonos regulares, associação entre as medidas dos ângulos internos e externos pelo conceito de
ângulos suplementares, ou ainda, na interpretação do enunciado da questão.
Diante das dificuldades manifestadas pelos alunos, é importante realizar um trabalho visando sanar
as dúvidas a respeito das características de um polígono regular, principalmente em relação ao fato de
que os ângulos internos de um polígono regular são todos congruentes entre si. Além disso,
complementar com a relação de que a soma das medidas de um ângulo interno com o externo
correspondente sempre deve resultar em 180°, ou seja, esses ângulos são suplementares.
Assim, podem ser propostos problemas semelhantes a esse, nos quais os alunos precisem calcular
as medidas dos ângulos internos de diversos polígonos regulares, associando as medidas dos ângulos
internos com os externos correspondentes e observando como ilustrar geometricamente esses
ângulos. A decomposição em triângulos também é uma abordagem indicada nesses casos. Esse
trabalho também pode ser realizado em associação com os softwares de geometria dinâmica ou com
o uso de materiais manipuláveis, que evidenciem as relações entre os ângulos internos, e entre os
ângulos internos e externos.
Logo, confira as respostas apresentadas pelos alunos, bem como os procedimentos empregados
por eles na resolução da questão proposta, e proponha atividades de intervenção no sentido de
auxiliá-los na superação de suas dificuldades, reforçando os principais conceitos abordados na
questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos para sanar as dúvidas e
corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos conceitos.
Questão 7
Habilidade avaliada: Empregar a condição de existência do triângulo quanto à medida dos
comprimentos dos lados na resolução de um problema.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA24 da BNCC: Construir triângulos, usando régua e
compasso, reconhecer a condição de existência do triângulo quanto à medida dos lados e verificar que
a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180°.
Resposta: Alternativa B.
Caso o aluno assinale a alternativa A, C ou D, provavelmente, ele apresenta dificuldades no
emprego da condição de existência do triângulo quanto à medida do comprimento dos lados na
situação descrita no problema, no estudo das desigualdades envolvendo números naturais, ou ainda,
na interpretação do problema proposto.
Diante dessas dificuldades, é importante realizar um trabalho voltado à retomada das
características dos triângulos, observando que as medidas do comprimento dos lados devem satisfazer
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
algumas desigualdades para que seja possível construir essa figura, ou seja, a soma das medidas de
dois lados não deve exceder o comprimento do terceiro lado.
Podem ser propostos problemas semelhantes a esse, em que seja solicitado ao aluno a analise de
possíveis medidas que podem ser empregadas na estruturação de um triângulo. Além disso, podem
ser empregadas as construções utilizando softwares de geometria dinâmica, ou empregando régua e
compasso, no sentido de analisar possíveis dimensões que possibilitam a construção de triângulos.
Confira as respostas apresentadas pelos alunos e proponha atividades de intervenção no sentido de
auxiliá-los na superação de suas dificuldades, reforçando os principais conceitos abordados na
questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos para sanar as dúvidas e
corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos conceitos.
Questão 8
Habilidade avaliada: Identificar segmentos de reta associados a circunferências, classificando-os
como cordas, raios ou diâmetros.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA22 da BNCC: Construir circunferências, utilizando
compasso, reconhecê-las como lugar geométrico e utilizá-las para fazer composições artísticas e
resolver problemas que envolvam objetos equidistantes.
Resposta: Espera-se que o aluno apresente as seguintes respostas:
a) cordas: ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐶𝐷.
b) raios: 𝑂𝐶, 𝑂𝐸 e ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ 𝑂𝐷 .
̅̅̅̅.
c) diâmetros: 𝐶𝐷
Caso o aluno apresente respostas diferentes das indicadas, provavelmente, ele apresenta
dificuldades quanto à identificação das propriedades das circunferências, bem como alguns segmentos
notáveis, como as cordas, diâmetros e raios, ou ainda, na interpretação do enunciado da questão.
Considerando essas dificuldades, é importante desenvolver uma proposta de retomada de
conteúdos envolvendo as características das circunferências, retomando as definições de diâmetro,
raio e corda, destacando alguns exemplos importantes.
Podem ser propostas atividades semelhantes a esta, ou ainda, trabalhos que envolvam a
construção de circunferências e a identificação de alguns desses segmentos com base em seus pontos,
construções estas que podem ser realizadas manualmente, com o auxílio de régua, compasso e
transferidor, ou ainda por meio de softwares de geometria dinâmica.
Logo, confira as respostas apresentadas pelos alunos, bem como as justificativas e procedimentos
empregados, e proponha atividades de intervenção no sentido de auxiliá-los na superação de suas
dificuldades, reforçando os principais conceitos abordados na questão, podendo utilizar-se de
atividades semelhantes ou de outros recursos para sanar as dúvidas e corrigir as possíveis falhas nas
interpretações e na compreensão dos conceitos.
Questão 9
Habilidade avaliada: Identificar pares de ângulos complementares com base em suas medidas,
dadas em graus.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA23 da BNCC: Verificar relações entre os ângulos
formados por retas paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de softwares de geometria
dinâmica.
Resposta: Alternativa D.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Caso o aluno assinale a alternativa A, B ou C, provavelmente, apresenta dificuldades quanto ao
conceito de ângulos complementares, ou ainda, na interpretação do enunciado da questão. Caso
assinale a alternativa A, provavelmente, o aluno não interpretou corretamente o enunciado e/ou
apresenta dificuldades na diferenciação entre ângulos complementares e suplementares. No caso de
assinalar a alternativa B ou C, provavelmente, apresenta dificuldades no conceito de ângulos
complementares, ou mesmo no processo de avaliação dos ângulos apresentados.
Assim, é importante realizar um trabalho tendo em vista a retomada das definições de ângulos
complementares, diferenciando-os dos ângulos suplementares. Para isso, podem ser propostas
construções de ângulos utilizando os softwares de geometria dinâmica, ou construções manuais com
régua, compasso e transferidor, visando à identificação de exemplos de pares de ângulos
complementares e suplementares.
Podem ser propostos problemas semelhantes a esse, ou que envolvam a aplicação do conceito de
ângulos complementares na resolução de outros problemas.
Portanto, analise as respostas apresentadas pelos alunos e organize atividades de intervenção no
sentido de auxiliá-los na superação de suas dificuldades, reforçando os principais conceitos abordados
na questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos para sanar as dúvidas
e corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos conceitos.
Questão 10
Habilidade avaliada: Reconhecer a circunferência como lugar geométrico e que seus pontos estão
equidistantes do centro.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA22 da BNCC: Construir circunferências, utilizando
compasso, reconhecê-las como lugar geométrico e utilizá-las para fazer composições artísticas e
resolver problemas que envolvam objetos equidistantes.
Resposta: Alternativa B.
Caso o aluno assinale a alternativa A, C ou D, provavelmente, apresenta dificuldades no
reconhecimento da circunferência como lugar geométrico e em perceber que todos os seus pontos do
contorno estão equidistantes do centro. O aluno pode associar que o quadrado, o triângulo equilátero
ou o pentágono regular, por apresentarem os lados com as mesmas medidas de comprimento,
consideram que os pontos do contorno estão equidistantes de um ponto no centro.
Considerando essas dificuldades, é importante desenvolver uma proposta de abordagem
envolvendo a construção de circunferências, retomando a ideia de lugar geométrico. Podem ser
propostas atividades semelhantes a esta ou, ainda, trabalhos que envolvam a construção de
circunferências e a identificação de alguns desses segmentos com base em seus pontos. Construções
essas que podem ser realizadas manualmente, com o auxílio de régua, compasso e transferidor ou,
ainda, por meio de softwares de geometria dinâmica.
Logo, analise as respostas apresentadas pelos alunos e organize atividades de intervenção no
sentido de auxiliá-los na superação de suas dificuldades, reforçando os principais conceitos abordados
na questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos para sanar as dúvidas
e corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos conceitos.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Grade de correção
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Escola:
Aluno(a):
Turma: Número: Data:
Professor(a):
Questão Habilidade avaliada Gabarito Resposta Desempenho
do aluno do aluno
Introdução
A ficha apresentada a seguir é uma sugestão de acompanhamento bimestral das aprendizagens de
cada aluno. Essa ficha é sugerida para subsidiar seu trabalho em sala de aula, assim como reuniões de
conselho de classe e conversa com os pais ou responsáveis pelo aluno. Por meio dela, é possível
planejar intervenções que serão necessárias para que o estudante alcance determinada expectativa de
aprendizagem ou melhore seu aprendizado. Após a ficha, são apresentadas questões de
apontamentos para o conselho de classe, as quais podem ser utilizadas como forma de registro, de
acordo com o que foi observado e indicado nas fichas de acompanhamento individual das
aprendizagens. Com base nesse registro, você também poderá analisar e planejar quais intervenções
poderá aplicar em relação ao estudante que esteja apresentando dificuldades em determinada
expectativa de aprendizagem.
Para cada expectativa de aprendizagem analisada, você poderá marcar as opções de acordo com a
legenda apresentada no início do quadro. Caso seja marcado PD (parcialmente desenvolvida) ou ND
(não desenvolvida), você poderá determinar quais estratégias e intervenções pedagógicas serão
necessárias para que o aluno consiga atingir a expectativa em questão. Caso seja marcado D
(desenvolvida), é possível incentivar os alunos a ampliarem seus conhecimentos e alcançarem novas
expectativas.
Essa ficha pode ser adequada de acordo com as necessidades de cada aluno e turma e com as
expectativas de cada bimestre, incluindo ou excluindo itens a serem avaliados e expectativas de
aprendizagem a serem alcançadas, de acordo com a proposta curricular da escola.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Aluno(a): ___________________________________________________________________________________________________________
Professor(a): ________________________________________________________________________________________________________
Legenda Desenvolvida = D Parcialmente desenvolvida = PD Não desenvolvida = ND
Expectativas de aprendizagem D PD ND
Identificar grandezas e classificá-las em discretas ou contínuas.
Reconhecer e utilizar o Sistema Internacional de Unidades (SI).
Reconhecer e compreender diferentes unidades de medida de temperatura, energia e capacidade.
Resolver e elaborar problemas que envolvam as grandezas de temperatura, energia e capacidade.
Reconhecer que toda medida empírica é aproximada.
Compreender as ideias de ângulo e identificar seus elementos.
Reconhecer o grau como unidade de medida de ângulo.
Medir ângulos utilizando o transferidor.
Construir ângulos.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Expectativas de aprendizagem D PD ND
Classificar ângulos em reto, raso, obtuso ou agudo.
Identificar e calcular as medidas de ângulos complementares e de ângulos suplementares.
Reconhecer ângulos opostos pelo vértice.
Verificar relações por ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal, identificando ângulos
correspondentes, ângulos alternos e ângulos colaterais.
Reconhecer polígonos e identificar seus elementos.
Classificar polígonos quanto a quantidade de lados, vértices e ângulos internos.
Identificar polígonos regulares.
Reconhecer polígonos convexos e polígonos não convexos.
Classificar triângulos quanto às medidas dos comprimentos dos lados e dos ângulos internos.
Reconhecer a rigidez geométrica dos triângulos.
Construir triângulos usando régua e compasso e compreender sua condição de existência.
Identificar os ângulos de polígonos.
Calcular a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo e de um polígono.
Identificar os elementos da circunferência e do círculo, bem como diferenciá-los.
Construir circunferências com compasso.
Estabelecer o número 𝜋 como uma razão entre as medidas do comprimento da circunferência e do seu diâmetro.
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
a
Aluno: ___________________________________________________________________________
Aluno(a): _________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Matemática – 7º ano – 3º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
a
4. O que pode ter impedido o aluno de alcançar os objetivos de aprendizagem do 3º bimestre?
( ) Dificuldades de relacionamento do aluno com os demais colegas.
( ) Dificuldades de relacionamento do aluno com você.
( ) Dificuldades cognitivas.
( ) Problemas com a assiduidade.
( ) Problemas com o comportamento.
( ) Outro: ____________________________________________________________________
5. Quais providências precisam ser tomadas para que o aluno alcance compreensão satisfatória em
relação às expectativas de aprendizagem do 3º bimestre?
( ) Fazer revisão dos conteúdos.
( ) Propor nova estratégia metodológica.
( ) Chamar o aluno para uma conversa particular.
( ) Solicitar conversa com os responsáveis.
( ) Verificar a necessidade de encaminhamento para outros profissionais.
( ) Outro: ____________________________________________________________________
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Plano de desenvolvimento
Introdução
O plano de desenvolvimento apresentado a seguir foi organizado para colaborar com o seu
planejamento e com o dia a dia em sala de aula. Ele é organizado por bimestre e apresenta um quadro
detalhado que relaciona os objetos de conhecimento e habilidades propostos na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) com os objetivos específicos de cada capítulo do bimestre na coleção.
Esse plano também apresenta sugestões de práticas didático-pedagógicas propícias para
desenvolverem as habilidades do bimestre. Após as sugestões dessas práticas, são apresentadas dicas
de gestão para a sala de aula que colaboram com o desenvolvimento das habilidades a serem
trabalhadas.
Complementando as sugestões das práticas didático-pedagógicas, são sugeridas atividades que
podem ser recorrentes na sala de aula para desenvolver as habilidades desse bimestre. Além disso, são
apresentadas orientações para o acompanhamento constante das aprendizagens dos alunos
relacionadas com os objetivos e habilidades essenciais para os alunos avançarem nos estudos no
bimestre seguinte. Por fim, são sugeridas fontes de pesquisa e consulta para o aluno e para o professor
complementarem os assuntos trabalhados no bimestre e um projeto integrador.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Plano de desenvolvimento
Quadro detalhado do bimestre
O quadro a seguir apresenta como a coleção relaciona os objetos do conhecimento, as habilidades
e as competências da BNCC aos objetivos específicos do livro do estudante no 4ºbimestre. Após o
quadro detalhado do bimestre são elencadas práticas didático-pedagógicas que podem ser
trabalhadas para desenvolver as habilidades do bimestre e são apresentadas dicas para a gestão da
sala de aula que podem contribuir para o desenvolvimento dessas habilidades. As práticas
didático-pedagógicas são relativas ao livro do estudante, mas podem ser utilizadas por professores não
adotantes da coleção, uma vez que possibilitam o desenvolvimento das habilidades em questão.
Capítulo 10 – Proporcionalidade
Objetivos específicos Compreender o conceito de razão.
Associar a razão à fração.
Identificar e compreender algumas razões em contextos reais.
Distinguir grandezas proporcionais e não proporcionais.
Compreender o conceito de grandezas diretamente proporcionais e
inversamente proporcionais.
Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de grandezas
diretamente proporcionais e inversamente proporcionais.
Objetos de conhecimento Fração e seus significados: como parte de inteiros, resultado da
divisão, razão e operador.
Problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais e
grandezas inversamente proporcionais.
Habilidades EF07MA09: Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre
razão e fração, como a fração 2/3 para expressar a razão de duas
partes de uma grandeza para três partes da mesma ou três partes
de outra grandeza.
EF07MA17: Resolver e elaborar problemas que envolvam variação
de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa entre
duas grandezas, utilizando sentença algébrica para expressar a
relação entre elas.
Competências Competência geral 10: Agir pessoal e coletivamente com
autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competência específica de Matemática 4: Fazer observações
sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas
práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar,
representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las
e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos
convincentes.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Plano de desenvolvimento
Capítulo 11 – Simetria e transformação de figuras
Objetivos específicos Compreender o conceito de simetria de reflexão.
Identificar se uma figura plana possui um ou mais eixos de simetria.
Reconhecer e construir figuras simétricas por reflexão.
Compreender o conceito de transformação por rotação.
Reconhecer e construir figuras simétricas por rotação.
Determinar o ângulo de rotação de figuras simétricas por rotação.
Compreender o conceito de transformação por translação.
Reconhecer e construir figuras simétricas por translação.
Reconhecer os elementos de um plano cartesiano.
Realizar transformações de polígonos no plano cartesiano.
Objetos de conhecimento Transformações geométricas de polígonos no plano cartesiano:
multiplicação das coordenadas por um número inteiro e obtenção
de simétricos em relação aos eixos e à origem.
Simetrias de translação, rotação e reflexão.
Habilidades EF07MA19: Realizar transformações de polígonos representados no
plano cartesiano, decorrentes da multiplicação das coordenadas de
seus vértices por um número inteiro.
EF07MA20: Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o
simétrico de figuras em relação aos eixos e à origem.
EF07MA21: Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de
translação, rotação e reflexão, usando instrumentos de desenho ou
softwares de geometria dinâmica e vincular esse estudo a
representações planas de obras de arte, elementos arquitetônicos,
entre outros.
Competências Competência geral 3: Valorizar e fruir as diversas manifestações
artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
Competência específica de Matemática 5: Utilizar processos e
ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis,
para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras
áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Plano de desenvolvimento
Capítulo 12 – Medidas de área e de volume
Objetivos específicos Estabelecer expressões para o cálculo da medida de área de
quadriláteros e triângulos.
Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida de área.
Reconhecer figuras que podem ser decompostas em quadrados,
retângulos e/ou triângulos para calcular a medida de área por
equivalência.
Compreender o conceito de medida de volume.
Reconhecer algumas unidades de medida de volume.
Estabelecer relação entre unidades de medida de volume
(𝑑𝑚3 e 𝑚3 ) e de capacidade.
Calcular a medida do volume do paralelepípedo retângulo e
do cubo.
Objetos de conhecimento Cálculo de volume de blocos retangulares, utilizando unidades de
medida convencionais mais usuais.
Equivalência de área de figuras planas: cálculo de áreas de figuras
que podem ser decompostas por outras, cujas áreas podem ser
facilmente determinadas como triângulos e quadriláteros.
Habilidades EF07MA30: Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida do
volume de blocos retangulares, envolvendo as unidades usuais
(metro cúbico, decímetro cúbico e centímetro cúbico).
EF07MA31: Estabelecer expressões de cálculo de área de triângulos
e de quadriláteros.
EF07MA32: Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida de
área de figuras planas que podem ser decompostas por quadrados,
retângulos e/ou triângulos, utilizando a equivalência entre áreas.
Competências Competência geral 8: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua
saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade
humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com
autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Competência específica de Matemática 5: Utilizar processos e
ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis,
para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras
áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
Ao longo desse bimestre, são sugeridas práticas didático-pedagógicas que podem ser aplicadas em
sala de aula para os alunos desenvolverem as habilidades planejadas. O quadro a seguir apresenta
algumas dessas práticas.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Plano de desenvolvimento
Práticas didático-pedagógicas propostas para o bimestre
Atividades de elaboração de questões e problemas.
Atividades que explorem a ideia de associar a razão à fração.
Atividades que explorem o uso da razão para representar algumas situações.
Situações que envolvam grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente
proporcionais.
Atividades que abordem a simetria de figuras planas.
Atividades que explorem o reconhecimento dos tipos de transformações: reflexão, rotação e
translação.
Atividades explorando o uso da malha quadriculada.
Atividades que explorem a construção de figuras simétricas obtidas por meio de
transformações de reflexão, rotação e translação.
Atividades que abordem a ampliação e a redução de figuras geométricas planas.
Atividades que explorem a utilização do plano cartesiano para realizar transformações de
figuras planas.
Atividades desafiadoras.
Atividades que explorem o cálculo da medida de área de figuras geométricas planas, como
quadrado, retângulo, paralelogramo e triângulo.
Atividades que explorem as unidades de medidas de volume: centímetro cúbico, decímetro
cúbico e o metro cúbico.
Atividades que envolvam medidas de volume de cubos e paralelepípedos retângulos.
Para que o processo de ensino e aprendizagem tenha resultados satisfatórios, a gestão do tempo e
do espaço e a organização dos alunos podem ser um diferencial fundamental para o alcance dos
objetivos pretendidos. Em relação às práticas didático-pedagógicas sugeridas, essa gestão pode
colaborar com o sucesso dessas práticas, podendo levar o professor a concluir tudo o que planejou no
tempo esperado e ainda corrigir rotas necessárias para que os alunos desenvolvam suas
aprendizagens. Para auxiliar essa gestão, possibilitar o cumprimento da proposta curricular da escola e
o desenvolvimento dos alunos, algumas ações são sugeridas a seguir.
Os planejamentos diário ou semanal podem contribuir na organização do tempo e das atividades
como um todo. Nesse sentido, um diário de classe pode auxiliá-lo, pois nele é possível registrar todo
o planejamento e outros detalhes importantes, como os materiais que serão necessários, as
perguntas que poderão ser feitas, além de registrar observações que poderão ser utilizadas para a
melhoria de próximos planejamentos, inclusive em relação a imprevistos e problemas com a
estimativa do tempo, por exemplo.
Se possível, investigue com antecedência o que alunos sabem sobre o assunto que será trabalhado.
Essa ação poderá contribuir na escolha de estratégias que despertarão o interesse deles.
Ao propor atividades individuais, é importante conhecer o ritmo de cada aluno, pois, caso algum
aluno termine a atividade antes dos demais, é interessante ter algo já preparado, de modo que esse
aluno não fique desocupado.
Nas atividades em grupo, em um primeiro momento é possível permitir que os próprios alunos
formem os grupos. A formação dos grupos dessa maneira pode ser conveniente para analisar o
andamento da atividade em cada um dos grupos e a participação de cada integrante. Essa ação
pode dar subsídios para você planejar as próximas atividades em grupo, pois é possível, por
exemplo, partir das observações feitas anteriormente e solicitar de vez em quando a troca dos
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Plano de desenvolvimento
integrantes, formando assim grupos heterogêneos que possibilitarão a troca de conhecimentos e a
interação entre todos da turma.
Independente do tipo de atividade, individual ou em grupo, é importante conversar com os alunos
antecipadamente sobre o tempo esperado para conclui-la. Nessa estimativa de tempo, sempre leve
em consideração os horários de intervalos. Após o tempo esperado, é importante verificar se a
atividade foi finalizada ou não. Caso não tenha sido finalizada no tempo esperado, verifique se é
possível concluir a atividade em casa, mas lembre-se de retomá-la no dia seguinte para garantir que
todos tenham concluído.
No caso de atividades que necessitam de materiais, é fundamental providenciá-los com
antecedência, de modo que o tempo de duração previsto para a atividade ocorra o mais próximo
possível do estimado. Dependendo dos materiais, você pode providenciá-los ou solicitar aos alunos
que providenciem. Lembre-se de solicitar com antecedência, de modo que todos tragam os
materiais no dia combinado.
A organização das carteiras e dos alunos deve ser pensada de acordo com o tipo de atividade que foi
planejada. Atividades com as carteiras organizadas individualmente, por exemplo, podem colaborar
para verificar o desenvolvimento individual dos alunos. Atividades com as carteiras organizadas em
duplas ou em pequenos grupos podem colaborar com a troca de ideias, de conhecimentos e de
experiências. Também é uma organização propícia para o trabalho com jogos e outras atividades
mais dinâmicas. Já a organização das carteiras em U, pode colaborar com atividades de debates,
troca de opiniões, registros coletivos, seminários, entre outras. Em qualquer tipo de disposição das
carteiras e dos alunos, o tempo para organizá-las deve ser considerado na estimativa de tempo
das aulas.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Plano de desenvolvimento
Atividades recorrentes propostas para o
bimestre
Neste momento são elencadas algumas atividades recorrentes que podem auxiliar no
desenvolvimento das habilidades sugeridas para este bimestre. Essas sugestões são acompanhadas de
orientações que auxiliam em sua aplicação em sala de aula e de exemplos de habilidades que podem
ser desenvolvidas.
Atividades desafiadoras
Para aprofundar a aprendizagem dos alunos, uma possibilidade é utilizar atividades desafiadoras
que relacionem diferentes conteúdos ou que exijam um pouco mais de conhecimento por parte deles.
Essas atividades estimulam a Competência Geral 2 da BNCC, pois exercitam a curiosidade intelectual
dos alunos e permitem que eles inventem soluções com base no conhecimento adquirido de
diferentes áreas.
Questão desafiadora
É possível produzir alimentos de maneira sustentável, utilizando poucos recursos e assim contribuir
com as demais pessoas da comunidade?
Justificativa
A implantação de uma horta comunitária próxima ao bairro em que vivemos e/ou estudamos
oferece inúmeras vantagens para a comunidade, tendo em vista que a produção de alimentos neste
modelo não utiliza agrotóxicos, auxiliando na saúde, melhorando a qualidade e bem-estar dos
moradores. Com acesso a uma horta comunitária, os alimentos vão direto para mesa das famílias sem
precisarem ser transportados, reduzindo o custo de produção (consequentemente, o valor de compra
para o consumidor), além de contribuir para a preservação do meio ambiente.
Objetivos
Compreender o cálculo da medida de área de figuras planas e a sua utilização em diferentes áreas
do conhecimento.
Realizar na escola uma horta comunitária que seja de livre acesso para todos os moradores que
residem no bairro.
Ampliar a consciência quanto à saúde alimentícia e nutricional para toda a comunidade.
Recursos necessários
Trena (uso exclusivo do professor).
Régua.
Estilete (uso exclusivo do professor).
Sementes de hortaliças e legumes.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Plano de desenvolvimento
Terra para plantio.
Adubo vegetal.
Enxada.
Pá.
Rastelo (uso exclusivo do professor).
Colher de jardinagem.
Materiais de reuso para produção dos canteiros da horta (garrafas PET, pneus usados etc.).
Produto final
O produto final deste projeto será a construção de uma horta comunitária no espaço escolar, que
seja de livre acesso para todos os moradores da comunidade.
Etapas do projeto
1ª etapa (1 aula: cerca de 50 minutos)
Nesta primeira etapa, promova um diálogo com os alunos a respeito das hortas comunitárias, com
o objetivo de que eles reflitam sobre as vantagens de se produzir alimentos nesta modalidade. A partir
desse momento, coloque os questionamentos oralmente a respeito deste assunto:
vocês conhecem lugares que possuem exemplos de hortas comunitárias?
quais as vantagens de se alimentar com produtos produzidos em uma horta comunitária?
quais são as vantagens de se construir uma horta comunitária para as pessoas?
quais são os alimentos mais viáveis para serem cultivados em uma horta comunitária? Por quê?
quando não há espaço suficiente para o cultivo, existem alternativas para aproveitamento do
espaço? Quais alimentos poderiam ser plantados nestas condições?
Ao final deste diálogo, apresente aos alunos o tema deste projeto e como ele será desenvolvido
durante as aulas, em que na etapa final será construída uma horta comunitária na escola para ser
utilizada por toda a comunidade.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Plano de desenvolvimento
2ª etapa (2 aulas: cerca de 100 minutos)
Nesta segunda etapa, organize os alunos em grupos de no máximo 4 integrantes e peça que eles
realizem uma pesquisa a respeito das hortas comunitárias. Para isso, encaminhe os alunos ao
laboratório de informática da escola definindo com eles itens que deverão ser levados em
consideração antes de iniciar a pesquisa, por exemplo:
como construir uma horta comunitária?
quais os instrumentos necessários para a construção e manutenção da horta comunitária?
quais os tipos de hortaliças e legumes serão cultivados?
como realizar a manutenção desta horta sem utilizar agrotóxicos?
Se julgar conveniente, sugira outros itens relevantes sobre o assunto, distribuindo assim um para
cada grupo pesquisar e, caso os alunos tenham dificuldades em encontrar as informações, oriente-os a
utilizar as referências complementares apresentadas ao final deste projeto.
Referências complementares
BRANCO, Marina Castelo. Hortas Comunitárias vol. 2. Embrapa, 2008.
BRASIL. Ministério do desenvolvimento social. Câmara interministerial de segurança alimentar e
nutricional. Disponível em: <http://mds.gov.br/caisan-mds/publicacoes>. Acesso em: 8 out. 2018.
HENZ, G. P.; ALCÂNTARA, F. A. Hortas. Embrapa, 2009.
JACCOUD, Dalembert de Barros. Hortas comunitárias: abordagem educativa na agricultura urbana.
Disponível em: <http://movimentonossabrasilia.org.br/wp-content/uploads/2017/12/HORTAS-
COMUNITA%CC%81RIAS-E-EDUCATIVAS_Dal_4mar2016.pdf>. Acesso em: 8 out. 2018.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 10
Quebra-cabeça da proporcionalidade
Objetos de conhecimento Habilidades
Fração e seus significados: como parte de (EF07MA09) Utilizar, na resolução de
inteiros, resultado da divisão, razão e operador. problemas, a associação entre razão e fração,
Problemas envolvendo grandezas diretamente como a fração 2/3 para expressar a razão de
proporcionais e grandezas inversamente duas partes de uma grandeza para três partes
proporcionais. da mesma ou três partes de outra grandeza.
(EF07MA17) Resolver e elaborar problemas que
envolvam variação de proporcionalidade direta
e de proporcionalidade inversa entre duas
grandezas, utilizando sentença algébrica para
expressar a relação entre elas.
Objetivos
Compreender o conceito de proporcionalidade.
Reconhecer situações que envolvam proporcionalidade em diferentes contextos, compreendendo a
ideia de grandezas diretamente e inversamente proporcionais.
Recursos utilizados
Cópias do quebra-cabeça. Papel sulfite.
Tesouras com pontas arredondadas. Cópias da lista de problemas.
Réguas. Lápis grafite.
Atividade 1
Inicie a aula propondo a situação hipotética a seguir. Reproduza-a na lousa e faça a leitura junto
com os alunos.
1
1. Marcos, Bete e Raul fizeram, juntos, um investimento para abrir uma empresa. Marcos aplicou 6 do
1 1
valor total da empresa, Bete aplicou e Raul aplicou do valor total. Após o período de um ano, os
3 2
lucros dessa empresa totalizaram R$ 30 000,00, que foram divididos igualmente entre os três
sócios.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 10
Comprimento, massa, tempo e temperatura são grandezas. A razão entre dois números 𝑥 e 𝑦, nessa
𝑥
ordem, com 𝑦 ≠ 0, pode ser indicada pela fração 𝑦 ou pelo quociente 𝑥: 𝑦. Duas grandezas 𝑥 e 𝑦 são
𝑥
diretamente proporcionais quando a razão , com 𝑦 ≠ 0, é igual a uma constante. Já duas grandezas 𝑥
𝑦
e 𝑦 são inversamente proporcionais quando o produto 𝑥 ∙ 𝑦 é igual a uma constante.
Peça aos alunos que reescrevam o problema proposto, de modo a torná-lo condizente com a
realidade. Espera-se que os alunos apresentem algo parecido com a sugestão a seguir.
1
1. Marcos, Bete e Raul fizeram, juntos, um investimento para abrir uma empresa. Marcos aplicou do
6
1 1
valor total da empresa, Bete aplicou 3 e Raul aplicou 2 do valor total. Após o período de um ano, os
lucros dessa empresa totalizaram R$ 30 000,00, que foram divididos de maneira proporcional ao
investimento dos três sócios.
Peça aos alunos que efetuem os cálculos no caderno para determinar a quantia recebida pelos
sócios após a divisão proporcional dos lucros. Espera-se que eles respondam que Marcos recebeu
R$ 5 000,00, Bete recebeu R$ 10 000,00 e Raul recebeu R$ 15 000,00. Caso apresentem dificuldades
com os cálculos, auxilie-os no que for necessário. Se julgar conveniente, peça que algum aluno se dirija
à lousa para resolver o problema e explicar aos colegas os procedimentos utilizados.
Para finalizar, comente com os alunos que algumas razões recebem nomes especiais, como
densidade demográfica, velocidade média, escala e porcentagem. Diga que esses conceitos recebem
nomes especiais porque são razões bastante utilizadas em outras áreas do conhecimento. Explique
que a densidade demográfica é a razão entre a quantidade de habitantes de uma localidade e a medida
de sua área, em quilômetros quadrados. Pesquise antecipadamente a quantidade de habitantes e a
extensão territorial da cidade onde a escola está localizada e, com base nessas informações, determine
sua densidade demográfica junto com os alunos. Essas informações podem ser obtidas no site do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível em: <https://www.ibge.gov.br/> (acesso
em: 8 out. 2018). A velocidade média é a razão entre a medida da distância percorrida e a medida do
tempo do percurso. Pesquise antecipadamente a velocidade média de alguns meios de transporte,
como avião, metrô, trem e carro, atentando-se, no caso deste último, ao limite de velocidade das
estradas brasileiras. A escala é a razão entre a medida de uma representação e a medida real do objeto
representado. Se possível, leve um mapa-múndi para mostrar aos alunos como a escala é utilizada em
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 10
mapas geográficos. A porcentagem é a razão entre a parte e o todo, calculada sobre uma quantidade
de 100 unidades. Apresente aos alunos diversas situações nas quais a porcentagem é amplamente
utilizada.
Atividade 1
Inicie a aula organizando os alunos em duplas. Distribua a cada dupla duas cópias do quebra-cabeça
representado abaixo, duas tesouras com pontas arredondadas, duas réguas e algumas folhas de papel
sulfite. Explique aos alunos que o objetivo é trabalhar o conteúdo “proporção” com base nas medidas
dos comprimentos dos lados dos polígonos que formam as peças do jogo.
Ilustração: Cátia Germani
Solicite aos alunos que recortem as peças, separando-as umas das outras. Aproveite esse momento
para retomar alguns conceitos da unidade temática Geometria. Peça que os alunos analisem cada uma
das peças, identificando qual polígono elas representam, bem como as medidas indicadas em cada
uma delas. Proponha algumas questões, como as sugeridas a seguir.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 10
Promova um debate com toda a turma a respeito das soluções e estratégias utilizadas pelas duplas.
Veja se eles percebem que, no caso em questão, a razão entre as medidas dos comprimentos dos
lados correspondentes é igual, ou seja, eles são proporcionais. Outras variações podem ser propostas
aos alunos, como a construção de um quebra-cabeça cujas medidas das peças sejam iguais ao dobro
ou à metade das medidas das peças originais.
Atividade 1
Inicie a aula organizando a turma em duplas e distribua a cada aluno uma cópia da lista de
problemas a seguir. Oriente os alunos a resolverem os problemas no caderno, anotando, além das
respostas, todas as estratégias utilizadas.
LISTA DE PROBLEMAS
1. O diretor de uma escola vai comprar bolas de futebol para complementar as aulas de Educação
Física. Veja no quadro a seguir o preço que deverá ser pago em relação à quantidade de bolas
adquiridas.
5 R$ 145,00
6 R$ 174,00
7 R$ 203,00
Sabendo que a quantidade de bolas de futebol e o preço são variáveis diretamente proporcionais,
preencha o quadro com os valores que o diretor vai pagar se comprar 4, 5, 6 e 7 bolas.
2. Para encher um tanque são necessárias 80 recipientes com capacidade para 8 L cada um. Quantos
recipientes com capacidade para 2 L cada serão utilizados para encher esse mesmo tanque?
Resposta: 320 recipientes.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 10
3. Luiz contratou 3 pedreiros para realizarem uma reforma em sua casa. O prazo combinado para o
término do serviço foi 8 dias. Mantendo o mesmo ritmo de trabalho, quantos dias 6 pedreiros
levariam para terminar essa mesma reforma?
Resposta: 4 dias.
4. Em uma fábrica, 3 máquinas, trabalhando sem parar, produzem 230 peças por hora. Mantendo o
mesmo ritmo de trabalho, quantas peças serão produzidas por 6 máquinas nesse mesmo intervalo
de tempo?
Resposta: 460 peças.
5. Em uma empresa, 3 máquinas levam 28 dias para finalizar um serviço. Mantendo o mesmo ritmo
de trabalho, quantas máquinas serão necessárias para concluir o mesmo serviço no período de
7 dias?
Resposta: 12 máquinas.
Avaliação
As questões abaixo irão auxiliá-lo na avaliação do desenvolvimento das habilidades trabalhadas
nesta sequência pelos alunos. Você pode reproduzi-las na lousa ou fazer as perguntas aos alunos
oralmente.
1. Quando duas grandezas são diretamente proporcionais?
𝑥
Duas grandezas 𝑥 e 𝑦 são diretamente proporcionais quando a razão com 𝑦 ≠ 0, é igual a uma constante.
𝑦
2. Quando duas grandezas são inversamente proporcionais?
Duas grandezas 𝑥 e 𝑦 são inversamente proporcionais quando o produto 𝑥 ∙ 𝑦 é igual a uma constante.
Seguem algumas questões que podem ser reproduzidas na lousa para auxiliar o aluno no processo
de autoavaliação.
Simetria e arte
Objetos de conhecimento Habilidades
Simetrias de translação, rotação e reflexão. (EF07MA21) Reconhecer e construir figuras
obtidas por simetrias de translação, rotação e
reflexão, usando instrumentos de desenho ou
softwares de geometria dinâmica e vincular
esse estudo a representações planas de obras
de arte, elementos arquitetônicos, entre
outros.
Objetivos
Reconhecer figuras simétricas.
Identificar os eixos de simetria em figuras simétricas.
Verificar as transformações por reflexão, translação e rotação de figuras planas.
Construir figuras simétricas a partir das transformações por reflexão, translação e rotação.
Observar a simetria em figuras presentes na natureza e em objetos construídos pelo homem.
Recursos utilizados
Imagens de figuras que possuam eixo de Molde da letra H.
simetria. Projetor de imagens.
Imagens de figuras que não possuam eixo de Cópia da lista de atividades.
simetria. Cópias de figuras em malhas quadriculadas.
Sistematize na lousa o conceito de eixo de simetria e pergunte aos alunos se a letra H apresenta tal
eixo. Enfatize que as dobraduras efetuadas no molde representam os eixos de simetria da figura. Peça
que citem outras letras do alfabeto que também possuem um ou mais eixos de simetria, podendo ser
identificadas as letras A, B, C, D, E, H, I, K, M, O, T, U, V, W, X e Y. Com o auxílio de um projetor,
apresente imagens de diversos objetos e solicite aos alunos que determinem se as figuras possuem ou
não eixo de simetria, conforme sugerido nas imagens a seguir.
Caso julgue conveniente, complemente o trabalho sobre simetria comentando a respeito dos
palíndromos, que são palavras ou frases que não perdem o sentido quando lidas de trás para frente.
Como exemplo de palíndromos, apresentamos as sugestões a seguir.
Palavras: ANA, OCO, OVO, RADAR, SALAS, SOCOS, OMISSÍSSIMO.
Frases: A SACADA DA CASA;
A TORRE DA DERROTA;
ZÉ DE LIMA, RUA LAURA, MIL E DEZ;
ME VÊ SE A PANELA DA MOÇA É DE AÇO MADALENA PAES, E VEM;
LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL.
Atividade 1
Com o intuito de fixar o conteúdo de eixo de simetria, reproduza a atividade a seguir na lousa e
peça aos alunos que copiem e resolvam no caderno. Efetue a correção logo após, contando com as
contribuições e ideias de todos.
1. Em quais itens o eixo e representa um eixo de simetria da figura?
a e d.
Ilustrações: Ana Alexius
a) b) c) d)
Explique aos alunos que, além de figuras que possuem simetria, a Matemática também se
encarrega do estudo das simétricas de uma figura. Nesta sequência didática, abordaremos as
simétricas obtidas com base nas transformações por reflexão, rotação e translação. Utilize a imagem
sugerida para explicar cada uma delas.
Reflexão Rotação
Figura obtida por transformação de reflexão em Figura obtida por transformação de rotação em
relação ao eixo e. relação ao ponto O.
Translação
Atividade 1
Após a dinâmica explicando os diferentes tipos de transformação, sistematize na lousa o conceito
de simetria por transformação e solicite aos alunos que copiem no caderno. Para auxiliar na fixação do
conteúdo, distribua a cada aluno uma cópia da lista de atividades a seguir, pedindo que anotem no
caderno as respostas e estratégias utilizadas.
Lista de atividades
1. Observe os polígonos representados a seguir.
Ilustrações: Ana Alexius
I) III)
a) c)
b) d)
Respostas: b, c, d.
Resolvidas às questões, faça as correções na lousa, solicitando aos alunos que compartilhem suas
estratégias com os colegas. Se julgar conveniente, solicite que as atividades sejam corrigidas, cada
qual, por um aluno diferente. Promova um debate com base nas resoluções apresentadas,
identificando os principais equívocos e intervindo quando considerar necessário.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 11
Distribua uma cópia da malha acima para cada aluno e solicite que eles reproduzam a figura
simétrica pela transformação por reflexão do polígono apresentado em relação ao eixo e. Auxilie-os
nessa primeira construção, reproduzindo o passo a passo na lousa e contando com o auxílio de um
projetor. Enfatize que as medidas das distâncias dos vértices do polígono ao eixo e devem ser
exatamente as mesmas no polígono refletido. Após determinados os vértices e traçados os segmentos
de reta do polígono simétrico, apresente no projetor de imagens a malha quadriculada contendo os
dois polígonos.
Atividade 1
Distribua uma cópia da malha quadriculada a seguir e solicite aos alunos que façam o mesmo
procedimento efetuado anteriormente, ou seja, que construam o polígono simétrico por meio da
transformação por reflexão em relação ao eixo e. Agora, deixe que eles desenvolvam essa construção,
interferindo apenas se necessário. Por fim, apresente no projetor a imagem do polígono junto ao seu
simétrico, e peça aos alunos que façam a correção tomando como base a imagem retratada.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 11
Ilustrações: Ana Alexius
Resposta:
Outras figuras podem ser trabalhadas nesse contexto, varie o tipo de transformação abordada
solicitando que também representem as figuras simétricas obtidas pela transformação por translação.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 11
Atividade 2
Até agora, a transformação por rotação foi abordada apenas teoricamente. Desse modo, desafie os
alunos a determinarem a simétrica de uma figura com base na transformação por rotação. Para isso,
distribua cópias da malha quadriculada a seguir e solicite aos alunos que componham as simétricas da
figura por rotação de 90°, 180° e 270° em relação ao ponto O no sentido horário.
Ilustração: Ana Alexius
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 11
Destine alguns minutos da aula para que os alunos façam suas tentativas. Feito isso, corrija o
desafio apresentando no projetor a imagem da figura com todas as suas simétricas.
Ilustração: Ana Alexius
Finalize a aula apresentando diversas imagens que retratem obras de arte e construções cujas
composições apresentem elementos simétricos. Discuta com os alunos a respeito dos tipos de
transformação que aparecem nessas obras. Como sugestão de construções, citamos o Taj Mahal, na
Índia; o Arco do Triunfo, na França; o Portão de Brandemburgo, em Berlim; a Mesquita do Sheikh
Zayed, nos Emirados Árabes Unidos. Com relação às obras de arte, sugerimos uma pesquisa na obra de
Maurits Cornelis Escher, Vicente do Rego Monteiro e Rubem Valentim. Outros objetos também podem
ser utilizados para exemplificar o uso de simetria, por exemplo, os azulejos portugueses e a cerâmica
marajoara. Todos esses contextos oferecem inúmeras possibilidades de trabalho em sala de aula.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 11
Avaliação
As questões abaixo irão auxiliá-lo na avaliação do desenvolvimento das habilidades trabalhadas
nesta sequência pelos alunos. Você pode reproduzi-las na lousa ou fazer as perguntas aos alunos
oralmente.
1. O que é o eixo de simetria?
É uma linha reta que divide a figura em duas partes iguais, de maneira que, ao dobrar essa figura ao longo dessa linha, as
partes sobrepõem-se, ou seja, uma fica sobre a outra.
2. Quais são os diferentes tipos de transformações?
Transformação por reflexão, por rotação e por translação.
Seguem algumas questões que podem ser reproduzidas na lousa para auxiliar o aluno no processo
de autoavaliação.
Atividade 1
Inicie a aula separando os alunos em duplas. Reproduza cópias dos moldes dos polígonos abaixo e
distribua a cada dupla, já recortados. As dimensões são: retângulo 15 cm × 3 cm, triângulo e
quadrados 3 cm × 3 cm. Se possível, faça as peças em cartolina ou outro tipo de material, pois eles
serão manipulados pelos alunos, devendo, portanto, serem feitos de um material resistente. Permita
que os alunos manipulem as peças por alguns instantes.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 12
Ilustração: Cátia Germani
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 12
Pergunte aos alunos quantos triângulos são necessários para cobrir todo o retângulo. De início,
peça que realizem uma estimativa, sem manipular as peças. Se julgar conveniente, anote o nome de
cada aluno na lousa junto ao seu palpite, para verificar, ao final, aqueles que acertaram a resposta.
Após as estimativas, peça que manipulem os triângulos de modo a “encaixá-los” sobre o retângulo,
ocupando toda a sua superfície e não sobrepondo nenhuma peça. Percorra a sala de aula verificando
as tentativas dos alunos e possíveis dificuldades, mediando sempre que necessário.
Após alguns instantes, veja se todos chegaram à conclusão de que são necessários 10 triângulos
para cobrir toda a superfície do retângulo, sem sobrepor peça alguma. Diga aos alunos que, neste
caso, o triângulo foi usado como unidade de medida para determinar a medida da área do retângulo,
mas outros polígonos também podem ser utilizados com o mesmo intuito.
Agora, peça aos alunos que efetuem a mesma análise com os quadrados. Eles devem organizar os
quadrados sobre o retângulo, de modo a cobrir toda a superfície, não sobrepondo nenhuma peça.
Verifique se todos concluem que são necessários 5 quadrados para cobrir todo o retângulo.
Proponha alguns questionamentos a respeito das unidades de medida de área utilizadas. Como
sugestão, propomos os seguintes:
quantos triângulos foram necessários para cobrir todo o retângulo? E quantos quadrados?
por que a quantidade de triângulos e quadrados difere, mesmo a medida da área do retângulo
sendo a mesma?
Deixe que os alunos expressem suas opiniões a respeito da última pergunta. Convide-os a explicar
suas respostas na lousa para o restante dos colegas. Apesar de ambas as medições terem sido feitas
sob a mesma medida de área, o que difere de um caso para o outro é a unidade de medida utilizada.
Devido ao fato de a medida da área do quadrado ser maior que a medida da área do triângulo, menos
quadrados foram necessários para cobrir o retângulo. Já com o triângulo, que possui medida da área
menor que a do quadrado, mais peças foram necessárias para cobrir a mesma figura. Explique aos
alunos que, devido a esse tipo de divergência, houve a necessidade de padronizar as unidades de
medida de área, sendo as mais utilizadas no Brasil: o centímetro quadrado (cm²), o metro quadrado
(m²) e o quilômetro quadrado (km²).
Agora, o trabalho envolverá a unidade de medida cm2. Distribua aos alunos uma cópia da malha
quadriculada contendo um quadrado e um retângulo, representada a seguir.
Ilustrações: Cátia Germani
Peça aos alunos que, usando o mesmo procedimento da etapa anterior, determinem a medida da
área do quadrado e do retângulo, considerando o quadradinho da malha como unidade de medida.
Solicite que eles expliquem aos colegas qual foi o método utilizado para chegar a esse resultado.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 12
Analise as diferentes propostas apresentadas pelos alunos e veja se alguma faz referência ao princípio
multiplicativo. É provável que, nesse primeiro momento, eles respondam que o quadrado tem 9
“quadradinhos” de medida de área, enquanto o retângulo apresenta 10 “quadradinhos” de medida de
área.
Explique que a medida da área de um retângulo é dada pela multiplicação do valor que
corresponde à medida de seu comprimento pelo valor que corresponde à medida de sua largura.
Portanto, nesse caso, deve-se efetuar o produto entre a quantidade de quadradinhos do comprimento
pela quantidade de quadradinhos da largura, ou seja, 5 ∙ 2 = 10. Como cada quadradinho representa
1 cm2 de medida de área, então a medida da área do retângulo é igual a 10 cm2. Reproduza na lousa o
esquema abaixo, de modo a auxiliar a explicação.
Ilustrações: Cátia Germani
Realize o mesmo procedimento com o quadrado. Diga aos alunos que, nesse caso, como a medida
do comprimento é igual à medida da largura, então a medida da área é dada por 3 ∙ 3 = 9
quadradinhos, ou seja, 9 cm2. Reproduza na lousa o esquema a seguir, de modo a auxiliar a explicação.
Atividade 2
Ao final da sistematização, aplique as atividades a seguir, que podem ser reproduzidas na lousa ou
distribuídas aos alunos em uma cópia impressa.
1. Se cada triângulo que constitui a figura a seguir possui 6 cm² de medida de área, qual é a medida
da área dessa figura?
48 cm².
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 12
Avaliação
Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma
avaliação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação, procure
observar, acompanhar e até mesmo fazer intervenções necessárias para que a aprendizagem seja
significativa.
No caso específico desta sequência didática, é necessário observar os seguintes critérios.
O aluno conseguiu solucionar as situações propostas envolvendo o cálculo de medidas de áreas?
O aluno reconheceu o metro quadrado como unidade de medida de área?
O aluno compreendeu o cálculo da medida de área de maneira prática?
As questões abaixo irão auxiliá-lo na avaliação do desenvolvimento das habilidades trabalhadas
nesta sequência pelos alunos. Você pode reproduzi-las na lousa ou fazer as perguntas aos alunos
oralmente.
1. Porque houve a necessidade de padronizar as unidades de medida de área?
Resposta esperada: para que o mesmo processo de medição ou cálculo pudesse ser realizado em qualquer região, facilitando
o comércio, por exemplo.
2. Cite as três unidades de medida de área mais utilizadas no Brasil.
Centímetro quadrado (cm²), metro quadrado (m²) e quilômetro quadrado (km²).
3. Qual o cálculo da medida da área de um retângulo? E de um quadrado?
Retângulo: multiplicar a medida do comprimento, ou base (𝑏), pela medida de sua largura, ou altura (ℎ), ou seja, 𝐴 = 𝑏 ∙ ℎ;
Quadrado: é semelhante ao do retângulo, mas como as medidas de seus lados são iguais, a expressão é 𝐴 = 𝑙 ∙ 𝑙 ou 𝐴 = 𝑙 2 .
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Sequência didática 12
Seguem algumas questões que podem ser reproduzidas na lousa para auxiliar o aluno no processo
de autoavaliação.
Avaliação
ESCOLA: __________________________________________________________________________
NOME: __________________________________________________________________________
PROFESSOR(A): ____________________________________________________________________
1. Dentre as grandezas apresentadas abaixo, marque um X no item que descreve grandezas que
podem ser classificadas como diretamente proporcionais:
a) O preço que se paga e os litros de gasolina abastecidos.
b) A quantidade de operários e o tempo gasto para realizar um determinado trabalho.
c) A velocidade média de um veículo e o seu tempo de viagem.
d) Em uma compra a prazo, o número de parcelas e o valor a ser pago por cada parcela.
2. Para a preparação de um suco de uva, deve ser misturado à água uma quantidade na proporção de
100 mL de suco concentrado de uva para cada 1 L de água.
Ilustração: Carmen Martinez
Sabendo que a embalagem de suco concentrado contém 2 L de suco, quantos litros de água são
necessários para dissolver todo o conteúdo da embalagem de suco concentrado na proporção
descrita?
a) 0,02 L.
b) 10 L.
c) 20 L.
d) 25 L .
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
3. Analise as figuras abaixo:
Ilustrações: Carmen Martinez
Figura 1 Figura 2
Figura 3 Figura 4
Em qual das figuras apresentadas podemos afirmar que a figura do porco sofreu uma rotação em
torno do ponto O?
a) Apenas na Figura 1.
b) Apenas na Figura 2.
c) Apenas na Figura 3.
d) Apenas na Figura 4.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
4. Reproduza cada uma das figuras a seguir na malha quadriculada ao lado e represente a figura
simétrica a cada uma delas em relação ao eixo 𝑒:
Ilustrações: Carmen Martinez
a)
b)
c)
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
5. Observe na figura abaixo o polígono cujos vértices são pontos do plano cartesiano, associado a uma
malha quadriculada:
Ilustração: Carmen Martinez
Multiplicando apenas o valor das ordenadas dos vértices A, B, C e D desse polígono por 3, quais
serão as novas coordenadas dos vértices desse polígono?
a) A(4, 5); B(9, 2); C(12, 5); D(7, 8).
b) A(12, 5); B(27, 2); C(36, 5); D(21, 8).
c) A(4, 15); B(9, 6); C(12, 15); D(7, 24).
d) A(12, 15); B(27, 6); C(36, 15); D(21, 24).
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
6. Considere o triângulo apresentado abaixo:
Ilustração: Carmen Martinez
a) Volume:__________
b) Volume:________
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
8. Observe o retângulo abaixo:
Ilustração: Carmen Martinez
Note que o retângulo pode ser decomposto em um trapézio e dois triângulos. Com base nas
medidas apresentadas, responda:
c) Calcule a área de cada triângulo presente na figura, sabendo que são congruentes e utilizando as
áreas do retângulo e do trapézio calculadas nos itens anteriores.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
9. Marque um X no item que corresponde à medida da área do paralelogramo apresentado abaixo:
Ilustração: Carmen Matinez
a) 194,4 cm2.
b) 109,44 cm2.
c) 47 cm2.
d) 14,49 cm2.
10. Qual dos paralelepípedos indicados abaixo tem volume igual ao cubo de aresta igual a 9 cm?
Ilustração: Carmen Matinez
a) O paralelepípedo com comprimento igual a 10 cm, largura igual a 9 cm e altura igual a 8 cm.
b) O paralelepípedo com comprimento igual a 10 cm, largura igual a 8,1 cm e altura igual a 9 cm.
c) O paralelepípedo com comprimento igual a 12 cm, largura igual a 7,2 cm e altura igual a 4 cm.
d) O paralelepípedo com comprimento igual a 20 cm, largura igual a 12 cm e altura igual a 6 cm.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Gabarito comentado
Questão 1
Habilidade avaliada: Identificar exemplos de grandezas diretamente proporcionais, diferenciando-as
das inversamente proporcionais.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA17 da BNCC: Resolver e elaborar problemas que
envolvam variação de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa entre duas grandezas,
utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas.
Resposta: Alternativa A.
Caso o aluno assinale a alternativa B, C ou D, provavelmente, apresente dificuldades na
identificação de grandezas diretamente proporcionais, na diferenciação entre as grandezas direta e
inversamente proporcionais ou, ainda, na interpretação do enunciado do problema. Caso o aluno
assinale a alternativa B, provavelmente, tenha dificuldades em interpretar que quanto maior a
quantidade de operários, menor será o tempo gasto para realizar um trabalho. Caso o aluno assinale a
alternativa C, provavelmente, tenha dificuldades em observar que quanto maior a velocidade, menor
será o tempo de viagem. Caso o aluno assinale a alternativa D, provavelmente, tenha dificuldades em
observar o fato de que, ao considerar uma menor quantidade de parcelas, maior será o valor pago em
cada uma delas.
Diante das dificuldades manifestadas, é importante realizar um trabalho de retomada de conteúdos
a respeito das grandezas diretamente proporcionais, diferenciando-as das inversamente proporcionais,
para contribuir para a compreensão desses conceitos. Nesse sentido, podem ser propostos problemas
semelhantes a esse, nos quais os alunos devem reconhecer as grandezas direta e inversamente
proporcionais a partir de contextos provenientes do cotidiano.
Além disso, podem ser realizados trabalhos que exijam dos alunos a pesquisa, utilizando revistas,
jornais, internet ou outros meios, de exemplos de grandezas diretamente proporcionais e exemplos de
grandezas inversamente proporcionais.
Analise as respostas apresentadas pelos alunos e, a partir disso, organize atividades de intervenção
no sentido de auxiliá-los na superação de suas dificuldades, bem como para reforçar os principais
conceitos abordados na questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos
para sanar as dúvidas e corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos
conceitos.
Questão 2
Habilidade avaliada: Identificar grandezas diretamente proporcionais e empregar a relação de
proporcionalidade na resolução de um problema.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA17 da BNCC: Resolver e elaborar problemas que
envolvam variação de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa entre duas grandezas,
utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas.
Resposta: Alternativa C.
Caso o aluno assinale a alternativa A, B ou D, provavelmente, apresente dificuldades na
identificação da relação entre as grandezas e a caracterização como diretamente proporcionais, no
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
emprego da proporcionalidade para resolver o problema, na conversão de unidades, no cálculo das
regras de três simples ou, ainda, na interpretação do enunciado do problema.
Caso o aluno assinale a alternativa A, provavelmente, apresente dificuldades na interpretação do
problema e na conversão de unidades necessária para a obtenção da resposta correta. No caso da
alternativa B, provavelmente, ele apresentou um equívoco na interpretação do enunciado,
considerando 1 L de suco concentrado, em vez de 2 L. E, no caso da alternativa D, provavelmente, ele
apresente dificuldades na identificação da relação entre as grandezas e na avaliação da relação de
proporcionalidade que pode ser estabelecida.
Dessa forma, é importante realizar um trabalho de retomada de conteúdos a respeito das
grandezas diretamente proporcionais, diferenciando-as das inversamente proporcionais, da forma de
construção de relações de proporcionalidade, bem como o emprego da regra de três simples nos
cálculos envolvendo grandezas diretamente proporcionais. Para isso, podem ser propostos problemas
semelhantes a esse, nos quais os alunos precisem reconhecer as grandezas diretamente proporcionais
provenientes do cotidiano e a identificação das relações de proporcionalidade que podem ser
construídas. Nesse trabalho, é importante reforçar a estratégia para os cálculos baseados na regra de
três simples e na necessidade de conversão de unidades, que podem estar presentes em
determinados problemas.
Assim, analise as respostas apresentadas pelos alunos e, a partir disso, organize atividades de
intervenção no sentido de auxiliá-los na superação de suas dificuldades, bem como para reforçar os
principais conceitos abordados na questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de
outros recursos para sanar as dúvidas e corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na
compreensão dos conceitos.
Questão 3
Habilidade avaliada: Reconhecer, em um conjunto específico, o emprego de rotação sobre figuras
planas.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA21 da BNCC: Reconhecer e construir figuras obtidas
por simetrias de translação, rotação e reflexão, usando instrumentos de desenho ou softwares de
geometria dinâmica e vincular esse estudo a representações planas de obras de arte, elementos
arquitetônicos, entre outros.
Resposta: Alternativa C.
Caso o aluno assinale a alternativa A, B ou D, provavelmente, apresente dificuldades no
reconhecimento de situações em que são aplicadas rotações sobre figuras planas. No caso de assinalar
a alternativa B, provavelmente, o aluno apresente dificuldades em diferenciar a rotação da reflexão. E,
caso ele assinale a alternativa D, provavelmente, o aluno tenha dificuldades em observar que, na
rotação, não basta modificar a posição da figura do plano, pois a figura também deve sofrer
modificações em sua disposição. Já no caso da figura A, provavelmente, o aluno não percebeu que a
figura foi invertida verticalmente, mas a rotação não foi completa (um quarto de volta,
aproximadamente), além disso, à distância até o ponto de rotação não é a mesma.
Considerando as dificuldades manifestadas, é importante realizar um trabalho no sentido de
retomar as características da translação, da rotação e da reflexão aplicadas sobre figuras no plano. Para
isso, é importante apresentar exemplos que evidenciem as características de cada uma dessas
transformações aplicadas sobre diferentes figuras no plano.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Podem ser propostas construções envolvendo materiais manipuláveis, construções envolvendo
softwares de geometria dinâmica ou construções manuais, usando malhas específicas, em que os
alunos precisem observar e empregar cada uma das transformações sobre figuras que assumem
diferentes formatos, verificando se estes estão aptos a diferenciar cada uma dessas transformações no
plano entre si.
Confira as respostas apresentadas pelos alunos e, a partir disso, organize atividades de intervenção
no sentido de auxiliá-los na superação de suas dificuldades, bem como para reforçar os principais
conceitos abordados na questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos
para sanar as dúvidas e corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos conceitos.
Questão 4
Habilidade avaliada: Construir figuras resultantes de uma reflexão, em relação a um eixo fixado, em
uma malha quadriculada.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA21 da BNCC: Reconhecer e construir figuras obtidas
por simetrias de translação, rotação e reflexão, usando instrumentos de desenho ou softwares de
geometria dinâmica e vincular esse estudo a representações planas de obras de arte, elementos
arquitetônicos, entre outros.
Resposta: Espera-se que os alunos apresentem as seguintes construções:
Ilustrações: Carmen Martinez
Caso o aluno apresente respostas diferentes das indicadas, provavelmente, apresente dificuldades
em empregar a transformação de reflexão em relação a um eixo de simetria fixado, em observar a
função do eixo de simetria no problema, em realizar a construção proposta ou, ainda, para interpretar
o enunciado do problema.
Diante das possíveis dificuldades, é importante desenvolver um trabalho visando a reforçar as
características das transformações que possam ser empregadas em figuras no plano. Assim, devem ser
propostas atividades envolvendo as transformações de rotação, reflexão e translação, diferenciando-as
umas das outras, possibilitando aos alunos identificar as características específicas de cada uma dessas
transformações.
Podem ser propostos problemas semelhantes a esse, nos quais os alunos precisem realizar
construções manuais, com o auxilio de malhas quadriculadas ou de outros formatos, construindo
figuras e obtendo as figuras simétricas em relação a um eixo de simetria, o qual pode assumir a
posição vertical, horizontal ou inclinado, de acordo com o tipo de figura ou com a intencionalidade.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Observe as respostas apresentadas pelos alunos, bem como os procedimentos empregados e as
construções realizadas e, com base nisso, organize atividades de intervenção no sentido de auxiliá-los
na superação de suas dificuldades, bem como para reforçar os principais conceitos abordados na
questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos para sanar as dúvidas e
corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos conceitos.
Questão 5
Habilidade avaliada: Identificar as coordenadas de pontos no plano cartesiano e aplicar reflexões
em relação a eixos de simetria específicos.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA19 da BNCC: Realizar transformações de polígonos
representados no plano cartesiano, decorrentes da multiplicação das coordenadas de seus vértices por
um número inteiro.
Resposta: Alternativa C.
Caso o aluno assinale a alternativa A, B ou D, provavelmente, apresente dificuldades na
identificação das coordenadas dos pontos a partir da representação gráfica, na diferenciação entre as
abscissas e ordenadas dos pontos, na aplicação da transformação ou, ainda, na interpretação do
enunciado do problema. Caso ele assinale a alternativa A, provavelmente, o aluno não compreendeu
ou não aplicou a transformação solicitada no enunciado. Se assinalar a alternativa B, provavelmente, o
aluno apresente dificuldades em diferenciar as abscissas das ordenadas de um ponto no plano. E, caso
ele assinale a alternativa D, provavelmente, o aluno não compreendeu que tipo de transformação
deveria ser aplicada sobre as coordenadas dos pontos.
Assim, é importante realizar um trabalho de retomada de conteúdos a respeito das propriedades
do plano cartesiano e da forma como os pontos são construídos no plano, a partir de suas
coordenadas, e a respeito da identificação das coordenadas dos pontos, a partir de sua representação
geométrica no plano cartesiano. É necessário reforçar as nomenclaturas utilizadas, como o significado
dos termos abscissa e ordenada com base em diferentes exemplos.
Podem ser propostos problemas semelhantes a esse, os quais podem ser resolvidos a partir das
construções manuais utilizando malhas quadriculadas ou, ainda, com o auxilio de softwares de
geometria dinâmica, possibilitando aos alunos construir diferentes polígonos ou outras figuras e
observar a aplicação das mais variadas transformações sobre as representações algébricas e
geométricas para os pontos no plano.
Observe as respostas apresentadas pelos alunos e, a partir disso, organize atividades de
intervenção no sentido de auxiliá-los na superação de suas dificuldades, bem como para reforçar os
principais conceitos abordados na questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de
outros recursos para sanar as dúvidas e corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na
compreensão dos conceitos.
Questão 6
Habilidade avaliada: Analisar um triângulo, representado no plano cartesiano, e construir seu
simétrico em relação ao eixo y.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA20 da BNCC: Reconhecer e representar, no plano
cartesiano, o simétrico de figuras em relação aos eixos e à origem.
Resposta: Espera-se que os alunos apresentem a seguinte resposta:
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Ilustrações: Carmen Martinez
Questão 7
Habilidade avaliada: Calcular o volume de figuras geométricas espaciais, os quais são formados
apenas por paralelepípedos.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA30 da BNCC: Resolver e elaborar problemas de
cálculo de medida do volume de blocos retangulares, envolvendo as unidades usuais (metro cúbico,
decímetro cúbico e centímetro cúbico).
Resposta: Espera-se que os alunos apresentem as seguintes respostas:
a) Volume: 800 m³.
b) Volume: 408 m³.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Caso os alunos apresentem respostas diferentes das indicadas, provavelmente, eles tenham
dificuldades relacionadas ao cálculo do volume de paralelepípedos, à decomposição das figuras
apresentadas em partes, à identificação das dimensões de cada parte ou, ainda, à interpretação do
problema proposto.
Diante disso, é importante realizar um trabalho de retomada de conteúdos voltado ao estudo da
área e do volume associados à paralelepípedos, considerando as unidades de medidas usuais. Podem
ser propostos problemas semelhantes a esse, nos quais os alunos precisem empregar procedimentos
para decomposição das figuras e o cálculo de áreas e volumes associados.
Para contribuir com esse trabalho, os problemas podem ser resolvidos com o auxílio de materiais
manipuláveis, como a construção de representações para as figuras utilizando cartolinas ou, ainda,
com o auxílio de recursos computacionais, como os softwares de geometria dinâmica. Nesse trabalho,
também é importante acompanhar os procedimentos empregados pelos alunos, verificando se estão
calculando corretamente as áreas e os volumes, ou se apresentam dúvidas em relação às operações
básicas.
Assim, analise as respostas apresentadas pelos alunos, bem como os procedimentos e construções
realizadas, para, com base nisso, organizar atividades de intervenção no sentido de auxiliá-los na
superação de suas dificuldades, bem como para reforçar os principais conceitos abordados na questão,
podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos para sanar as dúvidas e corrigir
as possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos conceitos.
Questão 8
Habilidade avaliada: Calcular a área de triângulos, retângulos e trapézios, relacionando as medidas
entre si a partir da figura em questão.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA32 da BNCC: Resolver e elaborar problemas de
cálculo de medida de área de figuras planas que podem ser decompostas por quadrados, retângulos
e/ou triângulos, utilizando a equivalência entre áreas.
Resposta: Espera-se que o aluno apresente as seguintes respostas:
a) Área do retângulo: 63 cm².
b) Área do trapézio: 45,5 cm².
c) Cada triângulo tem 8,75 cm² de área, o que totaliza 17,5 cm².
Caso os alunos apresentem respostas diferentes da apresentada, provavelmente, tenham
dificuldades quanto ao cálculo da área de figuras planas, à decomposição da figura em partes e à
identificação das respectivas dimensões ou, ainda, à interpretação do problema.
Diante das dificuldades manifestadas, é importante desenvolver um trabalho que contribua para a
compreensão das propriedades das figuras planas e do cálculo das áreas correspondentes, bem como
para a interpretação e a decomposição de figuras planas em partes, relacionando a área total com a
soma das áreas de cada parte.
Assim, é importante propor problemas semelhantes a esse, nos quais os alunos precisem
decompor figuras planas em partes, identificando as áreas de cada parte e relacionando as medidas
disponíveis com cada uma delas. É essencial trabalhar com diferentes figuras, compostas por polígonos
formados por diferentes quantidades de lados, como triângulos, quadriláteros, pentágonos. Nesse
trabalho, também pode ser empregado um software de geometria dinâmica para auxiliar nas
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
construções, na identificação das medidas ou, mesmo, para verificar os resultados obtidos com os
cálculos.
Assim, analise as respostas apresentadas pelos alunos, bem como os procedimentos e as
construções realizadas, para, a partir disso, organizar atividades de intervenção no sentido de auxiliá-
los na superação de suas dificuldades, bem como para reforçar os principais conceitos abordados na
questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos para sanar as dúvidas e
corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos conceitos.
Questão 9
Habilidade avaliada: Calcular a área de um paralelogramo, descrevendo corretamente o resultado
obtido a partir do conjunto de números racionais.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA32 da BNCC: Resolver e elaborar problemas de
cálculo de medida de área de figuras planas que podem ser decompostas por quadrados, retângulos
e/ou triângulos, utilizando a equivalência entre áreas.
Resposta: Alternativa B.
Caso o aluno assinale a alternativa A, C ou D, provavelmente, apresente dificuldades no cálculo da
área de quadriláteros, no cálculo da multiplicação envolvendo números racionais ou, ainda, na
interpretação do problema. Caso ele assinale a alternativa A ou D, provavelmente, o aluno apresente
dificuldades com o cálculo de multiplicações cujos termos envolvidos são números racionais. E, no
caso da alternativa C, provavelmente, o aluno tenha dificuldades para diferenciar o perímetro da área
de uma figura plana, bem como para interpretar o significado das medidas apresentadas na figura.
Nesse sentido, é importante realizar um trabalho de retomada de conteúdos envolvendo a área de
figuras planas e as operações básicas associadas ao conjunto dos números racionais. Assim, podem ser
propostos problemas semelhantes, que exijam do aluno a classificação das figuras planas, a
identificação da estratégia de cálculo correspondente, bem como a interpretação das figuras presentes
nos problemas. As construções utilizando os softwares de geometria dinâmica também podem
contribuir nesse processo.
Observe as respostas apresentadas pelos alunos e, a partir disso, organize atividades de
intervenção no sentido de auxiliá-los na superação de suas dificuldades, bem como para reforçar os
principais conceitos abordados na questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de
outros recursos para sanar as dúvidas e corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na
compreensão dos conceitos.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Questão 10
Habilidade avaliada: Calcular o volume de blocos retangulares e comparar os resultados obtidos
para solucionar o problema.
Essa questão se relaciona à habilidade EF07MA30 da BNCC: Resolver e elaborar problemas de
cálculo de medida do volume de blocos retangulares, envolvendo as unidades usuais (metro cúbico,
decímetro cúbico e centímetro cúbico).
Resposta: Alternativa B.
Caso o aluno assinale a alternativa A, C ou D, provavelmente, apresente dificuldades quanto ao
cálculo do volume de blocos retangulares, à comparação das áreas, ao cálculo das multiplicações
necessárias ou, ainda, à interpretação do enunciado do problema.
Diante disso, é importante realizar um trabalho de retomada de conteúdos voltado ao estudo da
área e do volume associados aos paralelepípedos, considerando as unidades de medidas usuais.
Podem ser propostos problemas semelhantes a esse, nos quais os alunos precisem empregar
procedimentos para comparações entre áreas e volumes de paralelepípedos ou blocos retangulares.
Para contribuir com esse trabalho, os problemas podem ser resolvidos com o auxílio de materiais
manipuláveis, como a construção de representações para as figuras geométricas espaciais utilizando
cartolinas ou, ainda com o auxílio de recursos computacionais, como os softwares de geometria
dinâmica. Nesse trabalho, também é importante acompanhar os procedimentos empregados pelos
alunos, verificando se estão calculando corretamente as áreas e os volumes, ou se apresentam dúvidas
em relação às operações básicas.
Assim, analise as respostas apresentadas pelos alunos, bem como os procedimentos e as
construções realizadas, para, a partir disso, organizar atividades de intervenção no sentido de
auxiliá-los na superação de suas dificuldades, bem como para reforçar os principais conceitos
abordados na questão, podendo utilizar-se de atividades semelhantes ou de outros recursos para
sanar as dúvidas e corrigir as possíveis falhas nas interpretações e na compreensão dos conceitos.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Grade de correção
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Escola:
Aluno(a):
Turma: Número: Data:
Professor(a):
Questão Habilidade avaliada Gabarito Resposta do aluno Desempenho do aluno
b) Figura 2:
c) Figura 3:
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
5 Identificar as coordenadas de pontos no Alternativa C.
plano cartesiano e aplicar reflexões em
relação a eixos de simetria específicos.
Habilidade da BNCC: EF07MA19.
6 Analisar um triângulo, representado no Espera-se que os alunos
plano cartesiano, e construir seu simétrico representem o triângulo
em relação ao eixo y. ABC do enunciado, os
Habilidade da BNCC: EF07MA20. eixos x e y e o triângulo
A’B’C’ simétrico à ABC,
de coordenadas
𝐴’(−2,5), 𝐵’(−7,2) e
𝐶’(−5,9).
7 Calcular o volume de figuras geométricas a) Volume = 800 m³.
espaciais, os quais são formados apenas b) Volume = 408 m³.
por paralelepípedos.
Habilidade da BNCC: EF07MA30.
8 Calcular a área de triângulos, retângulos e a) Área do retângulo:
trapézios, relacionando as medidas entre 63 cm².
si a partir da figura em questão. b) Área do trapézio:
Habilidade da BNCC: EF07MA32. 45,5 cm².
c) Cada triângulo tem
8,75 cm² de área, o que
totaliza 17,5 cm².
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
9 Calcular a área de um paralelogramo, Alternativa B.
descrevendo corretamente o resultado
obtido a partir do conjunto de números
racionais.
Habilidade da BNCC: EF07MA32.
10 Calcular o volume de blocos retangulares Alternativa B.
e comparar os resultados obtidos para
solucionar o problema.
Habilidade da BNCC: EF07MA30.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
a
Introdução
A ficha apresentada a seguir é uma sugestão de acompanhamento bimestral das aprendizagens de
cada aluno. Essa ficha é sugerida para subsidiar seu trabalho em sala de aula, assim como reuniões de
conselho de classe e conversa com os pais ou responsáveis pelo aluno. Por meio dela, é possível
planejar intervenções que serão necessárias para que o estudante alcance determinada expectativa de
aprendizagem ou melhore seu aprendizado. Após a ficha, são apresentadas questões de
apontamentos para o conselho de classe, as quais podem ser utilizadas como forma de registro, de
acordo com o que foi observado e indicado nas fichas de acompanhamento individual das
aprendizagens. Com base nesse registro, você também poderá analisar e planejar quais intervenções
poderá aplicar em relação ao estudante que esteja apresentando dificuldades em determinada
expectativa de aprendizagem.
Para cada expectativa de aprendizagem analisada, você poderá marcar as opções de acordo com a
legenda apresentada no início do quadro. Caso seja marcado PD (parcialmente desenvolvida) ou ND
(não desenvolvida), você poderá determinar quais estratégias e intervenções pedagógicas serão
necessárias para que o aluno consiga atingir a expectativa em questão. Caso seja marcado D
(desenvolvida), é possível incentivar os alunos a ampliarem seus conhecimentos e alcançarem novas
expectativas.
Essa ficha pode ser adequada de acordo com as necessidades de cada aluno e turma e com as
expectativas de cada bimestre, incluindo ou excluindo itens a serem avaliados e expectativas de
aprendizagem a serem alcançadas, de acordo com a proposta curricular da escola.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Aluno(a): __________________________________________________________________________________________________________
Professor(a): _______________________________________________________________________________________________________
Legenda Desenvolvida = D Parcialmente desenvolvida = PD Não desenvolvida = ND
Expectativas de aprendizagem D PD ND
Compreender o conceito de razão.
Associar razão à fração.
Identificar e compreender algumas razões em contextos reais.
Distinguir grandezas proporcionais e não proporcionais.
Compreender o conceito de grandezas diretamente proporcionais e inversamente proporcionais.
Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de grandezas diretamente proporcionais e inversamente
proporcionais.
Compreender o conceito de simetria de reflexão.
Identificar se uma figura plana possui eixo de simetria.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
Expectativas de aprendizagem D PD ND
Reconhecer e construir figuras simétricas por reflexão.
Compreender o conceito de transformação de rotação.
Reconhecer e construir figuras simétricas por rotação.
Determinar o ângulo em figuras simétricas por rotação.
Compreender o conceito de transformação de translação.
Reconhecer e construir figuras simétricas por translação.
Reconhecer os elementos e construir o plano cartesiano.
Realizar transformações de polígonos no plano cartesiano.
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
a
Aluno: ___________________________________________________________________________
Aluno(a): _________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Matemática – 7º ano – 4º bimestre
Acompanhamento das aprendizagens
a
4. O que pode ter impedido o aluno de alcançar os objetivos de aprendizagem do 4º bimestre?
( ) Dificuldades de relacionamento do aluno com os demais colegas.
( ) Dificuldades de relacionamento do aluno com você.
( ) Dificuldades cognitivas.
( ) Problemas com a assiduidade.
( ) Problemas com o comportamento.
( ) Outro: ____________________________________________________________________
5. Quais providências precisam ser tomadas para que o aluno alcance compreensão satisfatória em
relação às expectativas de aprendizagem do 4º bimestre?
( ) Fazer revisão dos conteúdos.
( ) Propor nova estratégia metodológica.
( ) Chamar o aluno para uma conversa particular.
( ) Solicitar conversa com os responsáveis.
( ) Verificar a necessidade de encaminhamento para outros profissionais.
( ) Outro: ____________________________________________________________________
Matemática – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
Matemática – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
Referência do livro do
Unidade 2, Capítulo 5, página 117
aluno
Bimestre 2° bimestre
Duração 11min23seg
Categoria Vídeo/Videoaula
Aberta, do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial
(CC BY NC).
É permitida a adaptação e a criação com base neste material, para fins
Tipo de licença
não comerciais, desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor
e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida
a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior.
Unidade temática Números.
Objetos de conhecimento Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos da
(BNCC) reta numérica e operações.
(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes
contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta numérica e
Habilidades (BNCC) utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.
(EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações
com números inteiros.
Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à
abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a
análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas,
elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar
soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
Competências gerais diferentes áreas.
(BNCC) Competência geral 4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –,
bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e
científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias
e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
Matemática – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
Competência específica 2: Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de
Competências específicas investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes,
de Matemática (BNCC) recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar
no mundo.
Orientações didáticas
As orientações a seguir fornecem apenas algumas ideias e sugestões de uso, pressupondo a
atuação constante do professor. Elas podem ser adaptadas conforme a particularidade da turma e de
acordo com o uso do recurso em sala de aula ou no laboratório de informática.
Objetivos
• Efetuar a adição de números inteiros na reta numérica.
• Compreender a adição de números inteiros, como deslocamentos horizontais na reta numérica.
• Compreender a ideia da multiplicação de números, relacionando à medida da área de um retângulo.
• Compreender, na multiplicação de números inteiros, a relação entre os sinais.
Para finalizar, permita que os alunos discutam coletivamente os resultados obtidos com o trabalho
dessas apliquetas. Peça que compartilhem suas experiências e como esse trabalho os ajudou as
entender os conceitos trabalhados. Com base nessas informações e se julgar necessário, retome os
conceitos abordados que não foram compreendidos adequadamente.
Matemática – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
Referência do livro do
Unidade 3, Capítulo 9, página 202
aluno
Bimestre 3° bimestre
Duração 9min58seg
Categoria Vídeo/Videoaula
Aberta, do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial
(CC BY NC).
É permitida a adaptação e a criação com base neste material, para fins
Tipo de licença
não comerciais, desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor
e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida
a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior.
Unidade temática Geometria.
Objetos de conhecimento Triângulos: construção, condição de existência e soma das medidas dos
(BNCC) ângulos internos.
(EF07MA24) Construir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer
a condição de existência do triângulo quanto à medida dos lados e
verificar que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é
Habilidades (BNCC) 180°.
(EF07MA25) Reconhecer a rigidez geométrica dos triângulos e suas
aplicações, como na construção de estruturas arquitetônicas (telhados,
estruturas metálicas e outras) ou nas artes plásticas.
Competência geral 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos
historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital
para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar
para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Competências gerais Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à
(BNCC) abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a
análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas,
elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar
soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.
Competências específicas Competência específica 1: Reconhecer que a Matemática é uma ciência
de Matemática (BNCC) humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas,
Matemática – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui
para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar
descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do
trabalho.
Competência específica 2: Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de
investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes,
recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar
no mundo.
Competência específica 3: Compreender as relações entre conceitos e
procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética,
Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de
construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a
autoestima e a perseverança na busca de soluções.
Orientações didáticas
As orientações a seguir fornecem apenas algumas ideias e sugestões de uso, pressupondo a
atuação constante do professor. Elas podem ser adaptadas conforme a particularidade da turma e de
acordo com o uso do recurso em sala de aula ou no laboratório de informática.
Objetivos
• Reconhecer a rigidez geométrica do triângulo e suas aplicações em diferentes áreas.
• Construir, utilizando um software de geometria dinâmica, um triângulo, conhecidas as medidas dos
comprimentos dos lados.
• Verificar a condição de existência de um triângulo, dadas as medidas dos comprimentos dos lados.
• Verificar, utilizando um software de geometria dinâmica, que a soma das medidas dos ângulos
internos de um triângulo é constante e igual a 180°.
Referência do livro do
Unidade 4, Capítulo 11, página 234
aluno
Bimestre 4° bimestre
Duração 5min31seg
Categoria Vídeo/Videoaula
Aberta, do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial
(CC BY NC).
É permitida a adaptação e a criação com base neste material, para fins
Tipo de licença
não comerciais, desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor
e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida
a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior.
Unidade temática Geometria.
Objetos de conhecimento
Simetrias de translação, rotação e reflexão.
(BNCC)
(EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de
translação, rotação e reflexão, usando instrumentos de desenho ou
Habilidades (BNCC) softwares de geometria dinâmica e vincular esse estudo a
representações planas de obras de arte, elementos arquitetônicos, entre
outros.
Competência geral 3: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas
e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas
diversificadas da produção artístico-cultural.
Competência geral 4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
Competências gerais
visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –,
(BNCC)
bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e
científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias
e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
Competência específica 2: Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de
Competências específicas investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes,
de Matemática (BNCC) recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar
no mundo.
Matemática – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
Competência específica 3: Compreender as relações entre conceitos e
procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética,
Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de
construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a
autoestima e a perseverança na busca de soluções.
Orientações didáticas
As orientações a seguir fornecem apenas algumas ideias e sugestões de uso, pressupondo a
atuação constante do professor. Elas podem ser adaptadas conforme a particularidade da turma e de
acordo com o uso do recurso em sala de aula ou no laboratório de informática.
Objetivos
• Reconhecer que as transformações geométricas estão presentes na natureza, na música e nos
elementos arquitetônicos.
• Identificar e caracterizar transformações geométricas.
• Visualizar as transformações geométricas, com o auxílio de um software de geometria dinâmica.