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1 Introdução
A P-36 foi a maior plataforma semissubmersa de produção de petróleo no mundo, antes de
seu naufrágio em março de 2001, que levou a 11 óbitos. A plataforma era de propriedade
da estatal brasileira Petrobras, custou 350 milhões de dólares e apresentava-se como um
ícone da importância e tamanho da empresa na época. No início da madrugada de 15 de
março de 2001, a P-36, que operava no campo de Roncador, na Bacia de Campos, sofreu
duas explosões em uma de suas colunas em um intervalo de 20 minutos.[1]
A segunda explosão causou a morte dos 11 trabalhadores que integravam a brigada
de incêndio da unidade: Adilson Almeida de Oliveira, Charles Roberto Oscar, Emanoel
Portela Lima, Ernesto de Azevedo Couto, Geraldo Magela Gonçalves, Josevaldo Dias de
Souza, Laerson Antônio dos Santos, Luciano Cardoso Souza, Mário Sérgio Matheus, Sérgio
dos Santos Souza e Sérgio dos Santos Barbosa. Apenas dois corpos foram recuperados.
2 Descrição do projeto
A P-36 foi projetada para produzir 180 000 barris de petróleo por dia, comprimir cerca
de 7,2 milhões de m³ de gás por dia e abrigar entre 115 a 120 pessoas a bordo. A unidade
chegou a produzir cerca de 5 a 6 porcento da produção total de óleo da Petrobras.
1
01/02/2000. Este derramamento foi combatido através do recolhimento de parte do óleo
e dispersão química e mecânica da outra parte.
2
tanque de boreste porque a água bombeada se dirigiu para este equipamento. Cabe sali-
entar que essa transferência de carga foi suficiente para provocar o início do adernamento
da plataforma.[2]
Referências
[1] Vernon Mogensen. Worker safety under siege: labor, capital, and the politics of work-
place safety in a deregulated world. Routledge, 2015.
[2] Brasil Tribunal de Contas da União. “Petrobrás-Apuração de causas e responsabi-
lidades relativas ao acidente com plataforma de exploração de petróleo P-36”. Em:
Revista do TCU 94 (2002), pp. 106–124.