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Irmãos,

Todos nós estamos vendo notícias alarmantes, iguais a que vou reproduzir depois do meu
comentário, a respeito do desemprego que assola o mundo desenvolvido e também os países
´´emergentes´´(onde estão o Brasil,China,India e Russia).

Segundo as previsões mais realistas(não pessimistas) da Organização Internacional do


Trabalho, ´´51 milhões de empregos no mundo´´ serão perdidos.

Serão quase 50 milhões de famílias que perderão suas principais fontes de renda, em 2009.
Fontes de renda que deixarão de ser gastas no comércio, e isso gerará mais desemprego,
porque quanto menos a gente ganha, menos a gente gasta, e o comércio vai depois também
demitir mais.

O Pres.Lula tentou minimizar a crise, chamando de ´´marolinha´´ (ondinha do mar), mas agora
todos estão vendo que o desafio que o Brasil terá que enfrentar é muito grande. Só é menor
que na Europa Central(onde a crise está sendo pior) e nos EUA - que foram os principais
causadores do agravamento da crise.

Sem levar para o lado ´´espiritual´´, que já sabemos, das profecias, que estamos nos últimos
dias, etc, eu gostaria de abordar um aspécto desse assunto que às vezes esquecemos.

Os ´´últimos dias´´ podem durar ainda muitos anos, porisso precisamos ser práticos.

Precisamos analisar as coisas com calma e com sabedoria. Depois, ter fé no Senhor. Depois não
ter medo. Depois agir.

Em primeiro lugar, não vamos nos apavorar com as notícias de vemos na TV ou lemos nos
jornais. Por que? Porque não existe imprensa imparcial. AS NOTÍCIAS SÃO DIRECIONADAS
PELOS DONOS DA MÍDIA.

Grupos poderosos estão por trás das notícias, e são esses grupos poderosos(alguns
verdadeiros ´´Bandos de Gadiânton modernos) que manipulam a imprensa, e só sai nas
notícias o que os poderosos deixam.Porisso, não acredite em tudo o que lê ou vê.

Como? Então não existe crise? Sim, existe. Mas ´´CRISE´´ SEMPRE EXISTIU. Pergunte ao seu
avô, ou seu pai, ou a qualquer pessoa com mais de 60 anos, como era a vida antigamente, e
você ouvirá histórias do que REALMENTE era dureza, necessidade, dificuldade e
desafio...Naqueles tempos não existia computador, video cassete,dvd,televisão e mais pra trás
não existia nem telefone fixo, e celular era coisa de ficção científica...Hospitais e médicos eram
´´luxo pros ricos´´, os pobres tinham que se virar com plantas e benzedeiras...A mortalidade
infantil era altíssima no Brasil (e no mundo).

Na verdade, então, NUNCA FOI FÁCIL. Esse é o primeiro ponto a ser lembrado.Aliás, as coisas
estão muito mais fáceis hoje, do que jamais foram em todos os tempos: temos uma tecnologia
que avança cada vez mais rápido, temos muito mais escolas, hospitais, policiais, etc, hoje, do
que jamais tivemos. Em certo sentido, podemos dizer que ´´choramos com a barriga cheia´´.
Em segundo lugar, reclamar não adianta nada- só piora as coisas. Temos que ter fé. Fé no
Senhor, fé em nós mesmos. Precisamos ser otimistas, rir dos problemas (´´quem ri de um
problema já o resolveu pela metade´´). Aliás, vamos eliminar de nosso vocabulário as palavras
´´crise´´ e ´´problema´´. Vamos substituí-las pela palavra ´´desafios´´.Pois é isso que são: os
´´problemas´´ são, na verdade, DESAFIOS A SEREM VENCIDOS. Isso nos MOTIVARÁ a agirmos,
porque o ser humano foi preordenado a ENFRENTAR DESAFIOS, e vencendo os desafios nós
crescemos em experiência e resistência. E nos tornamos mais independentes e fortes. Quando
somos pessimistas, ficamos paralisados e não vemos saídas. Quando somos otimistas e temos
fé, vemos as janelas quando as portas se fecham.

Em terceiro lugar, não precisamos ter medo.´´Se Deus é por nós´´, podemos vencer qualquer
desafio, por maior que seja. E estamos errados quando imaginamos que somos MINORIA
quando somos honestos, castos, benevolentes, humildes, otimistas,etc.

Muitos conhecem a história do Profeta Eliseu, quando o seu secretário sai da tenda e vê os
milhares de soldados inimigos vindo para ´´varrer Israel do mapa´´(usando uma linguagem
atual). O assustado ajudante do Profeta lhe diz que estão perdidos, pois está vindo um exército
monstruoso para lutar com os israelitas. Eliseu, com a sabedoria divina e seu manto profético,
ora a Deus:´´Senhor, abre os olhos dele (do seu ajudante assustado), para que ele veja´´. E o
Senhor abriu os olhos (espirituais) e o ajudante do profeta viu milhares e milhares de anjos que
se postavam nos montes, livrando Israel.E o Profeta fala´´MAIS SÃO OS QUE ESTÃO CONOSCO,
DO QUE OS QUE ESTÃO COM ELES´´.

Quem faz o bem, então, está com a MAIORIA, e não o contrário. MAIS SÃO OS QUE FAZEM O
BEM. Lembre-se sempre disso. Nunca estamos sós. Não somos perfeitos, todos nós somos
pecadores em algum grau, mas mesmo assim, se tivermos fé e nos esforçarmos, e não
tivermos medo, seremos amparados por Deus, e podemos vencer qualquer desafio que nos for
apresentado.

E é vencendo desafios que crescemos, pois ´´prova-los-emos com isso, para ver se continuam
fiéis, e aos que forem fiéis, terão aumento de glória´´.

É simples assim. Fé e ação. Sem medo. E a vida fluirá.

Crise? Que crise?

Para os verdadeiros fiéis, as portas sempre se abrirão. Se não tiver portas, abrir-se-ão janelas.
E se não tiver nenhuma janela, vamos pegar uma picareta e fazer um buraco na parede e
passar!!!!

Sempre tem um jeito. Sempre.

abraços

Luiz Polito
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Abaixo a notícia Do UOL, e de muitos outros veículos da mídia (NÃO IMPARCIAIS), de hoje.

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´´Crise poderá eliminar 51 milhões de empregos no mundo, diz OIT´´

da France Presse

da Folha Online

Atualizado às 10h40

A crise econômica mundial poderá deixar sem emprego até o final de 2009 cerca de 51 milhões
de pessoas no mundo, advertiu nesta quarta-feira a OIT (Organização Internacional do
Trabalho) em seu relatório anual.

O peso dos cortes de empregos deve se fazer sentir nos países desenvolvidos, mas os países
em desenvolvimento sofrerão um forte impacto, segundo a OIT. A organização havia
informado ontem que, na América Latina, a crise deve eliminar cerca de 2,4 milhões de
empregos neste ano.

No cenário mais otimista para a economia mundial, o mundo pode chegar ao fim do ano com
18 milhões de desempregados a mais que no fim de 2007, com uma taxa global de
desemprego de 6,1%. Em um outro cenário, menos moderado, 30 milhões de empregos
podem desaparecer no mundo todo neste ano, com uma taxa de desemprego de 6,5% --contra
6% do ano passado e 5,8% de 2007.
Caso as condições econômicas mundiais continuem a se deteriorar, então o número de
empregos perdidos poderá chegar a 51 milhões, com uma taxa de desemprego mundial de
7,1%.

"A mensagem da OIT é realista, não pessimista. Estamos agora encarando uma crise global de
empregos", disse o diretor-geral da organização, Juan Somavía, em um comunicado. "Muitos
governos estão conscientes e agindo, mais uma ação internacional mais decisiva e coordenada
é necessária para evitar uma recessão social global."

Na pesquisa anterior, de outubro, a OIT previam que seriam eliminados da economia mundial
20 milhões de empregos até o fim deste ano.

América Latina

Em estudo apresentado ontem em Brasília, a OIT mostrou que o ciclo de redução do


desemprego na América Latina e Caribe, que vinha se desenhando nos últimos cinco anos, vai
chegar ao fim em 2009. Desde 2003, quando o nível de desocupação na região atingiu o
patamar de 11,2%, o indicador vinha caindo e chegou a 7,5% em 2008. Com isso, a taxa de
desocupação da população economicamente ativa nas cidades pode voltar aos 8,3% de 2007.

Intitulado "Panorama Laboral", o panorama alerta ainda que a perda da renda e do emprego
de chefes de família e um processo de retorno de migrantes aos seus lugares de origem podem
pressionar ainda mais os mercados mundiais.

Segundo o relatório da OIT, as regiões da África subsaariana e do Sudeste Asiático se destacam


como regiões com condições extremamente difíceis nos mercados de trabalho e com as
maiores taxas de trabalhadores pobres.

O norte da África e o Oriente Médio tinham as mais altas taxas de desemprego no fim de 2008,
10,3% e 9,4% respectivamente. No centro e no sudeste da Europa e nos países da extinta
União Soviética encerraram 2008 com o desemprego em 8,8%, nos países da África
subsaariana a taxa era de 7,9% e na América Latina, 7,3%. A menor taxa era a do leste da Ásia,
3,8%.

Demissões
Diversas empresas já anunciaram cortes de empregos por causa da crise econômica mundial.
Na segunda-feira, a fabricante americana de máquinas de construção Caterpillar anunciou um
corte expressivo, de 20 mil empregos. No mesmo dia, a empresa de telecomunicações
americana Sprint Nextel anunciou um corte de 7.000 empregos; a empresa de materiais e
produtos de construção Home Depot informou que irá cortar outros 7.000. Um outro corte
expressivo, também nos EUA, já havia sido anunciado em dezembro pelo Bank of America, de
35 mil empregos.

As empresas do setor de tecnologia, tanto em países europeus como em outros continentes,


também vêm anunciando cortes nas últimas semanas, devido aos efeitos negativos da crise.
Na Europa, a holandesa do setor de tecnologia Philips anunciou 6.000 cortes. Nos EUA, a
Microsoft já informou que vai reduzir seu quadro de funcionários em 5.000 vagas nos próximos
18 meses.

O sindicato Alliance@IBM, ligado à Federação Americana do Trabalho/Congresso das


Organizações Industriais (AFL/CIO, na sigla em inglês) informou também que a IBM estaria
planejando demitir mais de 2.800 funcionários.

No Japão, a fabricante de componentes eletrônicos japonês NEC Tokin anunciou ontem o corte
de 9.450 empregos no mundo, dos quais 450 no país.

<http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u495404.shtml>

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