Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Toaz - Info Projeto Camara Fria PR
Toaz - Info Projeto Camara Fria PR
MEMORIAL DESCRITIVO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 2
2. REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................... 3
2.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS ............................................................................... 3
2.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ................................................................ 6
2.2.2 Isolamento térmico .......................................................................................... 6
2.2.3 Barreira de vapor ........................................................................................... 10
2.2.4 Cortinas de ar ................................................................................................ 11
2.3 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO ................................. 12
2.3.1 CARGA TÉRMICA ............................................................................................ 12
4 PROJETO................................................................................................................... 14
4.3 CÁLCULO DA CARGA TÉRMICA ....................................................................... 16
4.3.1 Transmissão de calor .................................................................................... 16
4.3.3 Resfriamento produto .................................................................................... 18
4.3.4 Calor de Respiração ...................................................................................... 18
4.3.5 Iluminação ..................................................................................................... 18
4.3.6 Pessoas......................................................................................................... 19
4.3.7 Motores e ventiladores .................................................................................. 19
5 ORÇAMENTO E CUSTO MÉDIO ............................................................................... 20
6 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 21
7 RESPONSÁVEL ......................................................................................................... 22
-1-
1. INTRODUÇÃO
O município de São José do Hortêncio tem como uma de suas principais atividades
a agricultura familiar. A cidade é conhecida pela Festa do Aipim – Hortêncio Fest, pela
expressiva produção desta raiz. Porém, merece destaque a produção de hortaliças
diversas como alface, repolho, brócolis, etc. Os produtores rurais do município
costumam comercializar sua produção nas Centrais de Abastecimento do Estado do
Rio Grande do Sul S/A (CEASA) em Porto Alegre. Alguns produtores realizam as
vendas diariamente e outros duas ou três vezes por semana. Uma forma de facilitar a
logística é a instalação de câmara fria na propriedade, com esse equipamento é
possível realizar a colheita de forma antecipada sendo possível a realização de outras
tarefas ou o aguardo por melhores valores para a comercialização. O presente projeto
visa o dimensionamento e o orçamento de uma câmara fria para uma propriedade rural
do município.
É sabido que com a redução da temperatura ocorre uma redução das reações
químicas, enzimáticas e microbiológicas nos alimentos, sendo assim, tornando-se
possível mantê-los com um padrão sensorial aceitável para o mercado consumidor, o
alimento pode ser simplesmente resfriado ou congelado (este último torna possível o
armazenamento durante longos períodos, sendo necessário o uso de ambientes
específicos desenvolvidos com esse propósito, as Câmaras Frias, ou Câmaras
Frigoríficas).
-2-
2. REVISÃO DE LITERATURA
Capacidade de armazenamento,
Instalações para receber e despachar os produtos,
Espaço interior bem dimensionado para a operação.
-3-
A busca pela redução dos custos de energia elétrica em câmaras frigoríficas
envolve necessariamente vários aspectos. Através do balanço entre a escolha dos
materiais construtivos mais adequados, da elaboração de um projeto correto, do
cuidado na montagem, e principalmente da supervisão da operação, é que se pode
alcançar este objetivo.
Como as câmaras frias trabalham com temperaturas muito baixas é necessário que
se faça o isolamento correto de sua estrutura com materiais de baixa condutividade
térmica de modo que se não se perca energia. Também é necessário evitar o acúmulo
de água nos isolantes e a formação de gelo, para isso, impermeabilizam-se paredes,
chão e teto, porque o calor atravessa estas estruturas dos ambientes refrigerados,
ocasionando diferença entre a temperatura da câmara e o ar externo mais quente, a
quantidade de calor dependerá da diferença desta temperatura e do tipo do isolamento
feito. Evitando assim a deterioração do equipamento e a redução do isolamento
térmico.
Uma câmara fria é composta por um módulo frigorífico que pode ser em forma de
painel frigorífico (portátil e desmontável) ou de alvenaria (onde necessita de paredes
para a fixação do aparelho isolador térmico). É composto também por uma porta
frigorífica. Por um equipamento de refrigeração, na forma de Split System (controle
remoto) ou via Plug-In (aquele que é fixado na parte lateral da câmara). E os últimos
acessórios acoplados ao equipamento podem ser: Cortina, estantes, pallets e estrados.
-4-
Split System são sistemas de refrigeração utilizados em equipamentos que
conduzem ar, o seu funcionamento é chamado de ciclo de refrigeração por compressão
de vapor.
-5-
2.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
-6-
A instalação do isolamento atual, usualmente na forma de pequenos ou médios
painéis que são simplesmente encaixados ou fixados nas paredes ou no teto por
fixadores na estrutura principal. Os painéis são unidos durante a instalação.
A aplicação de camadas protetoras, camadas de concreto, coberturas na parede
e no teto (usualmente com argamassa). Estas coberturas também podem ser
metálicas.
Barreira de vapor;
Isolamento térmico;
cobertura, usualmente em ambos os lados.
Aqui, são os próprios painéis que fazem o isolamento, graças a sua rigidez (ou seja,
por possuírem forma de “sanduíche”). Somente a estrutura e as fundações são
erguidas durante a fase de construção.
-7-
Gás utilizado no isolamento não deve afetar a camada de ozônio e possuir um
baixo potencial de aquecimento.
-8-
Tabela 2 - Coeficiente Global de Transmissão de Calor (U) - EPS
-9-
Tabela 5 - Fluxo de Calor (kcal/h . m ) x t (°C) – EPS
2
Além disso, o acréscimo do fluxo de calor através do piso não é tão alto para
exigir um ajuste mais significativo nos equipamentos de refrigeração. Em todos os
outros casos, o piso deve ser isolado de forma a evitar perdas de energia.
2.2.3BARREIRA DE VAPOR
- 10 -
Uma fina camada de fluido ou plástico, aplicada na superfície exterior do
isolamento (em pisos, paredes e tetos), antes de ser colocado. Alguns materiais
utilizados são: asfalto, emulsão betuminosa e resinas polímeras;
Películas de vedação (finas camadas de asfalto, folhas plásticas e filmes de
metal) aplicadas ou na superfície de suporte (quando o isolamento for interno)
ou no final do isolamento (quando for externo);
Proteção na forma de painéis pré-fabricados em forma de sanduíche, ou folhas
de plástico. Deve ser assegurado que a barreira não esteja interrompida nas
uniões dos painéis.
2.2.4 CORTINAS DE AR
Caso a umidade seja excessiva, o sistema de degelo poderá não ser suficiente
para a retirada do mesmo. Isto ocasiona um bloqueio gradual do evaporador, causando
uma perda de capacidade de refrigeração e um aumento no consumo de energia
elétrica.
- 11 -
Entretanto, não basta apenas ter a cortina de ar instalada. A velocidade, a
distribuição e a direção do ar é que permitem uma proteção eficiente à entrada do ar
externo à câmara.A figura 4 a seguir mostra o comportamento do fluxo de ar da cortina
à entrada da câmara, em função da velocidade e direção do fluxo adotado.
Esta carga térmica pode ser introduzida no ambiente das seguintes formas:
- 12 -
interior da câmara, representando uma carga térmica adicional. Evidentemente, a
determinação exata deste volume é muito difícil, sendo valores aproximados para o
número de trocas por dia, em função do tipo e volume da câmara.
- 13 -
mente, a necessidade de utilização das câmaras de acordo com os parâmetros
considerados no projeto.
4 PROJETO
- 14 -
Tabela 6: Temperatura média das máximas de ar no verão indicada para o local (quando a sombra)
A literatura indica como área de câmaras frias para verduras valores de 180 a
380 kg/m3, optou-se neste projeto utilizar o valor médio de 280 kg/m 3. Como já citado a
carga da câmara será de 4320 kg de brócolis, logo:
- 15 -
A forma construtiva das caixas plásticas permite o empilhamento das mesmas,
com seis caixas empilhadas (6 x 0,31) obtém-se a altura de 1,86m. Deixando um vão
livre na parte superior define- se a altura em 2,50m. Com a altura definida, temos a
área da câmara igual a 6,172 m2. Adicionando-se uma área de circulação de 20%
temos uma área construída de 7,41 m2 e um volume total da câmara igual a 18,53m 3.
Para facilitar a construção serão usadas as dimensões apresentadas na planta baixa
da câmara na figura 6 e o pé direito com 2,5m.
- 16 -
4.3.2 INFILTRAÇÃO
3
Tabela 8: Calor cedido ao ar externo ao entrar na câmara (H’) (kcal/m )
Para o valor de FTA foi adotado o valor de 20 trocas por dia e para H’ o valor
de 23,5 kcal/m3.
- 17 -
Q2= 18,75 x 20 x 23,5 = 8812,5 kcal/dia
4.3.5 Iluminação
- 18 -
4.3.6 Pessoas
Q7 = = 8361,85 kcal/dia
A carga térmica total é obtida pela soma das cargas citadas anteriormente, com
os valores obtidos foi construída a tabela abaixo.
- 19 -
Descrição Carga (kcal/dia)
Transmissão de calor (Q1) 8160
Infiltração (Q2) 8812,5
Resfriamento produtos (Q3) 25684,80
Calor de respiração (Q4) 19440
Iluminação (Q5) 129
Pessoas (Q6) 467,84
Motores e Ventiladores (Q7) 8361,85
Total (kcal/dia) 71185
Total (kcal/h) 2966,04
Total em TR 0,98 TR
- 20 -
(MEAM) de 37 a 42kg/m3 tendo coeficiente de condutividade térmica abaixo de 0,023
W/m².k.
6 REFERÊNCIAS
SILVA, Jesué Graciliano da. Introdução à tecnologia da refrigeração e da
climatização. 2 ed. São Paulo: Artliber, 2010. 263 p.
COSTA, Ênnio Cruz da. Refrigeração. 3 ed. São Paulo: Blucher, 1982. 321p.
http://www.caixaplast.com.br/
ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM182/REFRIGERACAO/aulas/14_CARGA%20TER
MICA.pdf
- 21 -
http://www.tectermica.com.br/
7 RESPONSÁVEL
- 22 -