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AsMensagensdosTresAnjos Vol2
AsMensagensdosTresAnjos Vol2
Autor:
Pastor Esteban Bohr
Tradução de:
Carlos Frederico O. Costa
Revisão de:
24/04/2021
Escola de Teologia ANCHOR
“As Mensagens dos Três Anjos – Volume #2”
Pelo Pastor Esteban Bohr
Índice
A Mudança de Estatuto....................................................................................................................... 5
Lições de uma Árvore Proibida ......................................................................................................... 14
Dies Domini ante a Bíblia................................................................................................................... 27
O Selo do Deus Vivo .......................................................................................................................... 37
O Sinal Eterno de Deus...................................................................................................................... 47
O Papado Contemporâneo e o Sábado............................................................................................. 60
O Vinho da Ira de Deus...................................................................................................................... 68
A Fumaça de Seu Tormento .............................................................................................................. 77
Apêndice: O Significado de aion e ‘olam....................................................................................... 90
A Paciência dos Santos...................................................................................................................... 93
Os Mandamentos de Deus.............................................................................................................. 104
A Fé de Jesus ................................................................................................................................... 114
As Profecias de Dispersão e Reunião .............................................................................................. 123
O Israel de Deus .............................................................................................................................. 139
A Geração Final: Os 144.000 ........................................................................................................... 150
O Testemunho de Jesus Cristo ........................................................................................................ 162
A Seara está Madura ....................................................................................................................... 175
A Trilogia de Satanás ....................................................................................................................... 184
Sínteses de Apocalipse 13 - 15 ....................................................................................................... 187
Sai Dela Povo Meu .......................................................................................................................... 195
Informações para Contato .............................................................................................................. 208
A Mudança de Estatuto
Breve Resumo de Isaías 24
Em Isaías 24 encontra-se uma descrição de uma catástrofe global que afligirá o planeta
terra – a segunda vinda de Cristo:
A pergunta chave
Por que se esvaziou a terra e foi saqueada? A resposta acha-se nos versículos 4 e 5:
(Isaías 24:3-5) “De todo se esvaziará a terra e de todo será saqueada, porque o
SENHOR pronunciou esta palavra. 4 A terra pranteia e se murcha; o mundo
enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. 5 Na
verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto [1]
transgridem as leis, [2] mudam os estatutos e [3] quebram a aliança eterna”.
Observe que a terra foi saqueada [destruída], esvaziada, enfraquecida e contaminada por
três razões:
As consequências da contaminação
O versículo #6 reafirma novamente que a maldição devorou a terra por estas três razões
e, como consequência, restou poucos homens:
(Isaías 24:6) “Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela se
tornam culpados; por isso, serão queimados os moradores da terra, e poucos
homens restarão”.
Vamos dar uma olhada, mais de perto, nas três razões pelas quais a Terra foi destruída. A
palavra hebraica ‘contaminou’ significa ‘sujar, corromper e contaminar moralmente’
(Jeremias 3:9; 23:11).
Não há dúvida a quais leis se referem Isaías 24:6. A mesma palavra é usada em Neemias
9:13-14, onde o Monte Sinai, a lei e o sábado estão ligados:
(Neemias 9:13-14) “Desceste sobre o monte Sinai, do céu falaste com eles e lhes
deste juízos retos, leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. 14 O teu santo
sábado lhes fizeste conhecer; preceitos, estatutos e lei, por intermédio de Moisés,
teu servo, lhes mandaste”.
Em Êxodo 24:12 explica que as tábuas de pedra que Deus deu a Moisés no Sinai
continham a lei e os dez mandamentos que o mesmo Deus escreveu com o seu próprio
dedo!
(Êxodo 24:12) “Então, disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e
dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os
ensinares”.
E qual foi à lei que Deus escreveu com seu próprio dedo? Êxodo 31:18 tem a resposta, os
dez mandamentos. Davi constantemente usou a palavra ‘lei’ no Salmo 119 (por exemplo,
versículos 18, 72, 97, 126 e 136).
Nota: Alguns argumentam que a palavra Torá – lei – também é usada para descrever as
prescrições da lei cerimonial. Mas Isaías 24:5 não pode se referir a esses ritos cerimoniais,
pois eles expiraram quando Cristo morreu na cruz. Deus não puniria o mundo por violar
leis que não estão mais em vigor! Portanto, essas ‘leis’ devem ser perenes. É possível que
originalmente a palavra Torá em Isaías 24:5 estivesse no singular, já que a versão Siríaca, a
Septuaginta e a versão Caldéia têm a palavra no singular.
O Novo Testamento apóia este significado da palavra ‘lei’. Na verdade, a LXX de Isaías 24:5
usa a mesma palavra grega que é traduzida como ‘transgressão da lei’ em I João 3:4 e
‘iníquo’ em II Tessalonicenses 2.
Muitos que reivindicam o nome de Jesus no tempo do fim serão infratores. Esses falsos
cristãos ainda realizaram milagres e sinais em nome de Jesus, mas eram transgressores da
lei:
(Mateus 7:23) “Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de
mim, os que praticais a iniquidade [maldade]”.
(I João 3:4) “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o
pecado é a transgressão da lei”.
(Salmo 40:7-8) “Então eu disse: Eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu
respeito; 8 agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração,
está a tua lei”.
A geração final dos ímpios estará em contraste com Jesus, que odiava a maldade e amava
a justiça, porque a lei estava escrita em seu coração:
(Hebreus 1:8-9) “Mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e:
Cetro de equidade é o cetro do seu reino. 9 Amaste a justiça e odiaste a iniquidade
[maldade]; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a
nenhum dos teus companheiros”.
Mesmo aqueles que parecem justos por fora podem ser transgressores da lei por dentro.
Em outras palavras, o legalista é um transgressor da lei porque a motivação para sua
obediência não é o amor:
(Mateus 23:28) “Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens,
mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade”.
Esta lista de males descreve a conduta dos tais chamados ‘cristãos’ nos últimos dias.
Tendo uma forma de piedade, negando-lhe o poder:
(II Timóteo 3:1-5) “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, 2
pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores,
desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, 3 desafeiçoados, implacáveis,
caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, 4 traidores, atrevidos,
enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, 5 tendo forma de
piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes”.
• A palavra que é traduzida como ‘falsificaram’ na versão Reina Valera de 1960 deve
ser mais bem traduzida como ‘mudaram’.
• A palavra hebraica é usada para descrever Labão, que mudou o salário de Jacó dez
vezes (Gênesis 31:7; veja também Levítico 27:10).
Os melhores lexicógrafos hebraicos explicam que a raiz da palavra choq significa ‘esculpir
ou gravar cortando ou gravando em pedra’.
A palavra aparece frequentemente no Antigo Testamento junto com outras palavras como
‘palavra’, ‘testemunho’, ‘lei’, ‘julgamento’ e ‘mandamento’.
A palavra é usada para denotar decretos imutáveis que Deus estabeleceu na própria
criação.
Deus emitiu um decreto na criação que mantém o mar dentro de seus limites:
(Provérbios 8:29) “Quando fixava ao mar o seu limite [choq: ordenança, decreto,
estatuto], para que as águas não traspassassem os seus limites [mandamentos];
quando compunha os fundamentos da terra”.
(Jó 38:8-11) “Ou quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da madre [na
criação o mar não tinha limites, porque a terra estava coberta de água]; 9 quando
eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão por fraldas? 10 Quando eu lhe
tracei limites [choq: ordenança, decreto] e lhes pus ferrolhos e portas, 11 e disse:
até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas”?
(Salmo 148:3-6) “Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes. 4 Louvai-
o, céus dos céus e as águas que estão acima do firmamento. 5 Louvem o nome do
SENHOR, pois mandou ele, e foram criados. 6 E os estabeleceu para todo o sempre;
fixou-lhes uma ordem [choq: decreto, ordenança] que não passará”.
O decreto de Deus faz com que a chuva caia na sua devida estação:
(Jó 28:25-26) “Quando regulou o peso do vento e fixou a medida das águas; 26
quando determinou leis [choq: ordenança] para a chuva e caminho para o
relâmpago dos trovões”.
Deus deu uma ordenança para que as épocas de colheita cheguem no tempo devido:
Deus fez uma aliança eterna com Abraão, Isaque e Jacó, um juramento que não poderia
ser mudado:
(I Crônicas 16:16-17) “Da aliança que fez com Abraão e do juramento que fez a
Isaque; 17 o qual confirmou a Jacó por decreto [choq: ordenança, estatuto] e a
Israel, por aliança perpétua”.
(Salmo 89:34) “Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que os meus
lábios proferiram”.
(Êxodo 32:16) “As tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma
escritura de Deus, esculpida nas tábuas”.
“Deus apresentou apenas uma causa justa para que a mulher deixe seu marido, ou
o marido sua esposa, que é o adultério. Que este assunto seja considerado com
muita oração. Desde a criação foi o casamento constituído por Deus como uma
ordenança divina. Foi no Éden que isso aconteceu. O sábado do quarto
mandamento também foi instituído no Éden, ao serem lançados ‘os fundamentos
da Terra’, ‘quando as estrelas da alva, juntas’, cantavam e os filhos de Deus
‘rejubilavam’ (Jó 38:4 e 7). Portanto, que a divina instituição do casamento esteja
diante de você em posição tão duradoura quanto o sábado do quarto
mandamento.” (WHITE, Ellen G. (2008). Testemunhos Sobre Conduta Sexual,
Adultério e Divórcio, Capítulo: Um médico, p. 149).
“Todos os que conservarem firme até o fim a confiança que tiveram desde o
princípio guardarão o sábado do sétimo dia, o qual chega até nós da maneira
assinalada pelo Sol.” (WHITE, Ellen G. (2007). Mensagens Escolhidas – volume #3,
Capítulo: A questão da linha internacional de datas, p. 299).
“Quando o Senhor declara que fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo,
quer dizer o dia de vinte e quatro horas, que Ele assinalou pelo nascer e o pôr do
sol.” (WHITE, Ellen G. (2008). Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos,
Capítulo: Elevada Norma de Deus, p. 123).
“O criador do céu e da terra ordenou: ‘O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus,
não farás nenhuma obra nele’. Este mandato foi imposto pelo exemplo do criador,
proclamado pela sua própria voz e incorporado no próprio Decálogo. Mas o poder
papal removeu essa ordenança divina e colocou em seu lugar um dia que Deus não
santificou, no qual ele não descansou, uma festa que tem sido adorada pelos
pagãos como ‘o venerável dia do sol’.” (WHITE, Ellen G. (1882). Signs of the Times,
14 de setembro de 1882).
“Desta maneira indica o profeta a ordenança [palavra chave] que tem estado
esquecida: ‘Levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão
reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar. Se desviares o teu pé
do sábado, e de fazer a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao sábado
deleitoso, e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares, não seguindo os
teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar as tuas
próprias palavras, então te deleitarás no Senhor’ (Isaías 58:12-14). Esta profecia
também se aplica a nosso tempo. A rotura foi feita na lei de Deus, quando o
sábado foi mudado pelo poder romano. Chegou, porém, o tempo para que esta
instituição divina seja restabelecida. A rotura deve ser reparada, e levantado o
Alguns evangélicos e católicos hoje estão lutando para defender o casamento tradicional
como Deus o estabeleceu na criação e isso é bom. Há um clamor contra os cristãos liberais
que desejam redefinir a instituição do casamento e permitir que o homem se case com
um homem e uma mulher com uma mulher.
Mas esses evangélicos e católicos são inconsistentes. Não é possível defender uma
instituição que Deus estabeleceu na criação enquanto atropela a outra. Eles não podem
dizer que o homem não pode mudar a instituição do casamento, mas ele pode mudar o
dia de repouso, o sábado. Falar de ambos os lados da boca não é permitido. Eu desafio os
cristãos a restaurar ambas as instituições como Deus as estabeleceu no início. Afinal,
ambas as instituições simbolizam a relação entre Deus e seu povo. Se o casamento é ainda
um símbolo de tal relacionamento, por que não o sábado?
Existe apenas uma aliança eterna entre o Pai e o filho. Esta aliança dizia que, no caso de o
homem pecar, Cristo se ofereceria como um substituto para restaurar o homem à sua
condição original.
A aliança tinha dois aspectos: [1] a lei da aliança e [2] o sacrifício da aliança. A violação da
lei da aliança exigia o sacrifício da aliança.
(Deuteronômio 4:12-13) “Então, o SENHOR vos falou do meio do fogo; a voz das
palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes aparência nenhuma. 13 Então, vos
anunciou ele a sua aliança, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os
escreveu em duas tábuas de pedra”.
(Mateus 26:27-28) “A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos
discípulos, dizendo: Bebei dele todos; 28 porque isto é o meu sangue, o sangue da
nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”.
(Hebreus 13:20-21) “Ora, o Deus de paz, que tornou a trazer dos mortos a Jesus,
nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, 21 vos
aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o
que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o
sempres. Amém”!
(Hebreus 8:10-12) “Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel,
depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis,
também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o
meu povo. 11 E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu
irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor
deles até ao maior. 12 Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e
dos seus pecados jamais me lembrarei”.
(Apocalipse 7:13-14) “Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo-me: Estes, que se
vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? 14 Respondi-lhe: meu
Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação,
lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro”.
Mas o Apocalipse também enfatiza que a geração final será odiada por Satanás porque
guarda os mandamentos de Deus:
(Apocalipse 12:17) “E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto
da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de
Jesus”.
(Filipenses 2:12-13) “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só
na minha presença, porém, muito mais agora na minha ausência, desenvolvei a
vossa salvação com temor e tremor; 13 porque Deus é quem efetua em vós tanto o
querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”.
(Efésios 2:8-10) “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de
vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie. 10 Pois somos
feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão
preparou para que andássemos nelas”.
(Hebreus 13:20-21) “Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a
Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, 21
vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o
que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o
sempre. Amem”!
(Isaías 26:1-3) “Naquele dia, se entoará este cântico na terra de Judá: Temos uma
cidade forte; Deus lhe põe a salvação por muros e baluartes. 2 Abri vós as portas,
para que entre a nação justa, que guarda a fidelidade. 3 Tu, SENHOR, conservarás
em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti”.
A semelhança com Jesus não é alcançada olhando para Ele, mas permitindo que a mente
persevere nEle:
(II Coríntios 3:18) “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por
espelho, a glória do Senhor, somos [estamos sendo] transformados, de glória em
glória, na sua própria imagem, como pelo Espírito do Senhor”.
• Eva não tinha nenhuma prova absoluta que Deus era seu Criador.
• Ela não viu Deus criar nada.
• Não houve nenhuma demonstração de criação diante dela.
• Eva devia simplesmente confiar na palavra de Deus.
“Deus nunca pede que creiamos sem que nos dê suficientes provas sobre as quais
possamos alicerçar nossa fé. Sua existência, Seu caráter e a veracidade de Sua
Palavra se baseiam em testemunhos que falam à nossa razão; e esses testemunhos
são numerosos. Apesar disso, Deus nunca removeu a possibilidade de dúvida.
Nossa fé deve se basear em evidências, não em demonstrações. Os que desejam
“Se vocês se recusarem a crer até que toda sombra de incerteza e toda
possibilidade de dúvida sejam removidas, nunca crerão. A dúvida que exige
perfeito conhecimento nunca se renderá à fé. A fé repousa sobre evidências e
nunca demonstrações [porque se tenho demonstração, não necessito de fé, veja
Romanos 8:24]. O Senhor requer que obedeçamos à voz do dever, quando há
outras vozes insistindo em que sigamos direção oposta.” (WHITE, Ellen G. (2004).
Testemunhos para a Igreja – volume #5, Capítulo: Testemunhos menosprezados, p.
67-68).
(João 1:1-3) “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por
intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”.
Nota: Se Jesus criou todas as coisas, então também criou o sábado. Por isso é que durante
seu ministério Jesus se declarou ‘Senhor do Sábado’ (Marcos 2:27-28).
Nota: Deus deu a Adão e Eva uma ordem positiva em primeiro lugar. Deus instruiu-lhes
que poderiam desfrutar de todas as árvores do jardim menos uma.
Que ordem negativa Deus deu a Adão em relação a uma árvore em particular?
(Gênesis 2:17) “... mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás;
porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
Nota: Deus reservou, para si, uma árvore de todas que havia no jardim e a proibiu a Adão
e Eva que comessem dela. Quando Acã robou a porção de Deus, o castigo foi severo – a
morte.
Jericó foi a primeira cidade que Israel conquistou na terra prometida e Deus advertiu-lhes
que não tomassem para si mesmos do despojo.
Por que o ouro e a prata da cidade de Jericó foram “dedicados”? Josué 6:19 tem a
resposta:
(Josué 6:19) “Porém toda prata, e ouro, e utensílios de bronze e de ferro são
consagrados [kadash] ao Senhor; irão para o seu tesouro”.
Em Josué 6:19, a palavra hebraica kadash que é traduzida como ‘consagrado’ significa
“separado para uso sagrado”.
Por que o ouro e a prata foram ‘dedicados’? A resposta é que o ouro e a prata eram o
dízimo da terra que pertencia a Deus para o serviço do santuário.
Acã fez mais do que roubar. Ele estava pegando o que era santo com a intenção de usá-lo
para fins seculares.
Nota: A árvore que testou a lealdade de Adão e Eva estava no meio do Jardim do Éden. A
árvore foi uma prova externa da lealdade interna de Adão e Eva para com Jesus.
(Gênesis 3:3) “... mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus:
Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais”.
Nota: Deus não deu a Adão e Eva a opção de escolher de qual árvore eles não poderiam
comer. O próprio Deus escolheu a árvore específica, mostrou-as a eles e esperava que eles
se abstivessem de comer dela.
Leia cuidadosamente Gênesis 2:15-17. Existe alguma evidência que a árvore da ciência do
bem e do mal era diferente, em sua aparência, a das outras árvores do jardim?
Nota: Não há evidência alguma que a árvore era diferente, em sua aparência, a das
outras árvores do jardim. Não nos é dito que era mais alta ou brilhante. Tampouco, é-nos
dito que tinha um fruto distinto que as demais árvores. O que a fazia diferente não era sua
aparência externa, mas, sim, o fato de que Deus a havia separado das demais. A árvore
era identificada pelo lugar onde se encontrava e não pela sua aparência.
Dono da Árvore
(Salmos 24:1-2) “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo
e os que nele habitam. 2 Fundou-a ele sobre os mares e sobre as correntes a
estabeleceu”.
Nota: Todas as árvores do jardim pertenciam a Deus por tê-las criado. Mas a árvore
proibida estava em uma categoria especial – pertencia exclusivamente à Deus em um
sentido especial. Mesmo que as outras árvores pertencessem a Deus, o homem tinha
permissão de usá-las para seu próprio deleite. Mas esta árvore em particular não devia ser
usada pelo homem.
Quanto da árvore pertencia a Deus? O homem não poderia comer nem mesmo um
pedacinho de fruta? Não! A árvore inteira foi proibida!
Rejeição do Criador
O que a serpente disse a Eva que ela e seu marido se tornariam se comessem da árvore?
(Gênesis 3:4-5) “Então. A serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. 5
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como
Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”.
Perguntas de Eva
• Deus avisou Eva que seria melhor nem mesmo chegar perto da árvore, pois isso
seria perigoso.
• Eva se perguntou: Por que Deus nos proibiu esta árvore em particular?
• Será que realmente viemos das mãos de Deus ou Deus mentiu para nós?
• Acaso vimos Deus criar com nossos próprios olhos?
• Acaso não poderia haver outra explicação para nossa existência?
A Lógica de Satanás
• Satanás fez quatro coisas para levar Eva à transgressão: Ele realizou um milagre
mentiroso, adulterou a palavra de Deus, levou Eva a depender de seus cinco
sentidos. Também, levou Eva a confiar em sua lógica em vez de confiar na palavra
de Deus.
• Leia Gênesis 3:1-4 e você descobrirá que a explicação alternativa de Satanás tinha
um sentido superficial. Para ter certeza, Eva teve que confiar implicitamente na
palavra de Deus, sem duvidar ou questionar.
O Engano
(Gênesis 3:13) “Disse o Senhor Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a
mulher: A serpente me enganou, e eu comi”.
Nota: A palavra ‘enganou’ é significativa. Três fatos vêm à mente quando falamos sobre o
genuíno e o falsificado:
• Quanto mais a falsificação se parece com o que é genuíno, mais enganosa ela é.
• A falsificação, em quase todos os casos, vem depois do genuíno.
• A única maneira de detectar uma falsificação é sabendo totalmente o que é
genuíno.
(Hebreus 11:3) “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de
Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem”.
Nota: Não temos mais evidências empíricas, racionais, históricas e científicas hoje do que
Adão e Eva tinham. Afinal, existem muitas explicações plausíveis para a origem do mundo
– Big Bang, geração espontânea, design inteligente, criação progressiva e assim por diante.
O fato é que só podemos ter certeza de que Deus é o Criador porque a palavra de Deus
assim o diz. Devemos aceitar esse fato pela fé, embora haja muitas evidências para
fortalecer nossa fé.
(Êxodo 20:10) “Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás
nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a
tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro”.
Nota: Assim como Deus reservou uma árvore para si, da mesma forma Ele reservou um
dia para si. A Bíblia nos diz que o sábado foi o dia de repouso de Jeová antes de ser o dia
de repouso [sábado] para o homem. É por isso que Deus se refere ao sábado como ‘meu
santo dia’ (Isaías 58:13). Ou seja, o sábado é propriedade de Deus pois Ele o fez.
A prova no meio
Nota: A árvore que provou a fé de Adão e Eva estava no meio do jardim. Da mesma forma,
o mandamento do sábado está no centro da lei de Deus. O Espírito de Profecia afirma:
(Deuteronômio 4:13) “Então, vos anunciou ele a sua aliança, que vos prescreveu
[ou ordenou], os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra”.
(Êxodo 32:15-16) “E, voltando-se, desceu Moisés do monte com as duas tábuas do
Testemunho nas mãos, tábuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado
estavam escritas. 16 As tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a
mesma escritura de Deus, esculpidas nas tábuas”.
(Êxodo 16:29) “Considerai que o Senhor vos deu o sábado; por isso, ele, no sexto
dia, vos dá pão para dois dias; cada um fique onde está, ninguém saia do seu lugar
no sétimo dia”.
Nota: O próprio Deus escolheu a árvore da qual Adão e Eva não podiam comer. Da mesma
forma, o sétimo dia foi especificamente escolhido por Deus como seu dia de descanso no
final da semana da criação. Deus não deu ao homem a opção de escolher o dia em que se
absterá de trabalhar. O quarto mandamento não diz: ‘lembra-te de guardar um dia a cada
sete’, ou ‘lembra-te de guardar a cada sete dias’, ou ‘lembra-te de descansar um dia’.
Deus foi muito específico: “O sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus”.
Deus é o dono de todos os dias, mas o sábado pertence a ele em um sentido especial. É
propriedade exclusiva de Deus e não podemos usá-lo da maneira que quisermos. O
mesmo princípio que se aplica ao dízimo se aplica ao Dia do Senhor, o sábado. Alguns
dizem: “Eu acredito que todo dia é de Deus.” Eles estão certos, mas isso não significa que
todo dia seja sagrado. Todo o dinheiro que temos é de Deus porque Deus diz ‘minha é a
prata, meu é o ouro’ (Ageu 2:8), mas isso não significa que todo o nosso dinheiro seja
sagrado. Deus não disse que todo dia é sagrado. Só há um dia que é sagrado e é o sétimo
dia de sábado! As histórias de Nadabe e Abiú e Beltsazar nos ensinam que é
extremamente perigoso tratar o que é comum como se fosse santo e o que é santo como
se fosse comum. Ellen White estava certa quando escreveu:
“Quando Deus diz: santifique o sétimo dia, ele não quer dizer o sexto, nem o
primeiro, mas o próprio dia que ele especificou. Se os homens substituírem o
sagrado por um dia comum e disserem que isso também servirá, eles insultarão o
Criador dos céus e da terra, que fez o sábado para comemorar seu descanso no
sétimo dia, após criar o mundo em seis dias. É um assunto perigoso desviar-se no
serviço de Deus que o instituiu.” (WHITE, Ellen G. (1870). The Spirity of Prophecy –
volume #1, Chapter XXII: Strange Fire, p. 280).
O Sábado e a astronomia
Para meditar: Existe alguma explicação astronômica para a semana de sete dias?
Nota: Existe uma explicação astronômica para o ano. É a quantidade de tempo que nosso
planeta leva para dar uma volta completa ao redor do sol. Existe uma explicação
astronômica para o mês. É o período entre uma lua nova e outra. Existe uma explicação
astronômica para o dia. É a quantidade de tempo que nosso planeta leva para fazer uma
volta completa em seu eixo. Mas não há explicação para uma semana de sete dias. A
semana poderia ter durado muito tempo, pois não tem nada a ver com os movimentos
dos corpos celestes. A única razão pela qual a semana tem sete dias é porque Deus os
estabeleceu dessa forma no princípio. A sequência de dias da semana nunca foi
interrompida.
“A primeira semana em que Deus fez sua obra de criação em seis dias e descansou
no sétimo, foi igual a todas as outras semanas. O grande Deus, em seus dias de
criação e no dia de sábado, mediu o primeiro ciclo como uma amostra para todas
as semanas subsequentes até o final do tempo. O ciclo semanal de sete dias
Nota: Em sua aparência externa, a árvore do conhecimento do bem e do mal era parecida
com todas as outras árvores do jardim. Da mesma forma, superficialmente, o sábado se
parece a todos os outros dias. Têm 24 horas, nós levantamos e vamos dormir, o sol nasce
e se põe e tem um número no calendário como os outros dias. O que torna o sábado uma
categoria especial não é sua aparência externa, mas o fato de que Deus o separou dos
outros dias como sagrado.
Um sinal de lealdade
(Êxodo 20:11) “Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o
que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de
sábado e o santificou”.
(Ezequiel 20:20) “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e
vós, para que saibas que eu sou o Senhor, vosso Deus”.
Nota: Abster-se de comer da árvore era um sinal externo de lealdade a Deus. Da mesma
forma, abster-se de trabalhar no sábado é um sinal de lealdade ao Criador.
O dia inteiro
(Levítico 23:32) “Sábado de descanso solene vos será; então, afligireis a vossa
alma; aos nove do mês, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado”.
Nota: O sábado deve ser guardado desde o pôr do sol de sexta-feira até o pôr do sol de
sábado. Cada dia da criação consistia de tarde e manhã. Ou seja, a parte escura do dia
“Não é aceitável ao Senhor uma parcial observância da lei do sábado, e isso tem
sobre o espírito dos pecadores pior efeito do que se o irmão não fizesse profissão de
ser observador do sábado. Eles percebem que sua vida contradiz sua crença, e
perdem a fé no cristianismo. O Senhor leva a sério o que diz, e não é impunemente
que o homem põe de parte Seus mandamentos.” (WHITE, Ellen G. (2007).
Testemunhos para a Igreja – volume #4, Capítulo: Santidade dos mandamentos de
Deus, p. 240).
Nota: Satanás certamente odeia o sábado porque revela a distinção absoluta entre o
Criador e suas criaturas. No princípio, Lúcifer (que agora é chamado de Satanás) queria
suplantar Deus (Isaías 14:12-14), o que é uma ideia ridícula para um ser que é por
natureza uma criatura. Satanás odeia o sábado porque identifica o Criador cuja posição
ele queria usurpar. O desprezo de Satanás pelo sábado é mostrado pela maneira como
Israel constantemente o violava. Esse desprezo também é visto na maneira como os
líderes religiosos da época de Jesus e os cristãos de hoje o tratam.
O genuíno e o falso
(Gênesis 2:3) “E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou
de toda a obra que, como Criador, fizera”.
Para Meditar: É melhor o sábado que todos os demais dias? Por que é importante
guardar o dia exato que Deus especificou?
Nota: Por si só, o sábado não é melhor do que qualquer outro dia. A questão principal não
é se o sábado é melhor do que qualquer outro dia. O ponto central é este: Qual
autoridade aceitamos e obedecemos? Ao guardar o sábado, estamos reconhecendo a
autoridade daquele que o estabeleceu. Por outro lado, ao guardar o domingo, estamos
reconhecendo a autoridade do poder que o estabeleceu como o sábado – o papado
romano.
(Êxodo 31:15) “Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso
solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra
morrerá”.
Nota: A princípio, Satanás pareceu insinuar para Eva: “Você realmente acredita que Deus
te vai destruir por comer um pedaçinho de fruta? Você acha que Deus pronunciaria contra
ti o decreto de morte só por dar uma mordida na fruta? Que absurdo”! Se Deus ameaçou
matar Moisés por não cumprir o rito cerimonial de circuncidar seu filho, quão sério deve
ser o ato de violar o mandamento moral de guardar o sábado? Será que Deus é menos
exigente hoje do que no passado?
Alguns argumentam que, uma vez que não executamos aqueles que violam o sábado hoje,
o sábado não está mais em vigor para os cristãos. Mas a lógica desse argumento está
errada. No Antigo Testamento, aqueles que eram apanhados em ato de adultério eram
apedrejados. É correto cometer adultério hoje porque não executamos mais àqueles que
o praticam? O fato é que pisotear [ou violar] o sábado conscientemente leva-nos à morte
imediata hoje, mas levará à segunda morte depois do milênio.
De acordo com o apóstolo Paulo, quem é a semente [ou descendência] de Abraão hoje?
(Gálatas 3:29) “E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros
conforme a promessa”.
Perguntas para meditar: Quais foram os dois pontos de contenção [ou discordância] na
história de Daniel 3? (Dica: observe quantas vezes no capítulo a palavra ‘adoração’ é
usada. Essa história tem algo a ver com a lei de Deus? Qual das duas tábuas da lei estava
especialmente em jogo?
(Apocalipse 13:15) “E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para
que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que
não adorassem a imagem da besta”.
Em Apocalipse 14:9-11 mostra aqueles que adoram a besta. Que características terá o
povo de Deus descrito no versículo seguinte?
(Apocalipse 14:12) “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam
os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.
(Apocalipse 12:17) “E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto
da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de
Jesus Cristo”.
Na Mão e na Testa
(Apocalipse 13:16) “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e
servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa”.
O que foi colocado na testa e nas mãos dos israelitas no Antigo Testamento?
(Deuteronômio 6:6-9) “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração;
7
e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e deitando-te, e levantando-te. 8 Também as atarás por sinal na tua mão,
e te serão por testeiras entre os teus olhos. 9 E as escreverás nos umbrais de tua
casa e nas tuas portas”.
(Hebreus 8:10) “Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a
casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento [na mente] e
em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo”.
(Apocalipse 7:1-3) “E, depois destas coisas, vi quatro anjos que estavam sobre os
quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento
soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra àrvore alguma. 2 E vi outro
anjo subir da banda do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com
grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o
mar, 3 dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que
hajamos assinalado na testa os servos de Deus”.
A qual mandamento dirige nossa atenção a mensagem do primeiro anjo? (Dica: Leia
Êxodo 20:8-11).
(Apocalipse 14:6-7) “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho
eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e
língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque
vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas”.
(Isaías 66:22-23) “Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer
estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e
o vosso nome. 23 E será que, desde uma Festa da Lua Nova até à outra e desde um
sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor”.
A importância do Sábado
“Temos que dar ao mundo uma demonstração dos princípios puros, nobres e
santos que devem distinguir o povo de Deus do mundo. Em vez de o povo de Deus
chegar a distinguir-se cada vez menos definidamente dos que não guardam o
sábado do sétimo dia, devem eles tornar a observância do sábado tão manifesta
que o mundo não possa deixar de reconhecer que são adventistas do sétimo dia.”
(WHITE, Ellen G. (2007). Evangelismo, Capítulo: Pregar as verdades características,
p. 187).
“Não deve haver nenhuma transigência com os que estão cultuando um repouso
idólatra. Não devemos gastar nosso tempo em controvérsia com os que conhecem
a verdade, e sobre quem a luz da verdade tem estado a brilhar, quando eles
desviam os ouvidos da verdade para se volverem às fábulas. Foi-me dito que os
homens empregarão todos os métodos para tornar menos manifesta a diferença
entre a fé dos adventistas do sétimo dia e a dos que observam o primeiro dia da
semana. Todo o mundo empenhar-se-á nesse conflito, e o tempo é breve. Não é
tempo de arriar nossa bandeira.” (WHITE, Ellen G. (2008). Mensagens Escolhidas –
volume #2, Capítulo: Um nome e um povo distintos, p. 380).
“Foi-me mostrado um grupo sob o nome de adventistas do sétimo dia, que estava
aconselhando que a bandeira ou sinal que nos torna um povo distinto não devia ser
tão chocantemente defendida; pois pretendiam não ser o melhor método para
obter êxito para nossas instituições. Esta bandeira distintiva deve ser levada pelo
mundo até ao fim do tempo da graça. Descrevendo o povo remanescente de Deus,
diz João: ‘Aqui está à paciência dos santos; aqui estão os que guardam os
“Nosso povo tem sido considerado demasiado insignificante para ser digno de nota,
mas virá uma mudança; dão-se agora os passos. O mundo cristão está agora
agindo de maneira que há de necessariamente pôr o povo observador dos
mandamentos de Deus em evidência. Há diária supressão da verdade de Deus em
favor das teorias e falsas doutrinas de origem humana. Estão sendo postos em
andamento planos e movimentos para escravizar a consciência dos que querem ser
leais a Deus. Os poderes legisladores serão contra o povo de Deus. Toda alma será
provada. Oh! Se fôssemos, como um povo, sábios por nós mesmos, e por preceito e,
por exemplo, comunicássemos a nossos filhos essa sabedoria! Toda posição de
nossa crença será esquadrinhada, e se não formos profundos estudiosos da Bíblia,
estabelecidos, fortalecidos, firmados, a sabedoria dos grandes homens do mundo
será demais para nós.” (WHITE, Ellen G. (2008). Mensagens Escolhidas – volume #2,
Capítulo: Um nome e um povo distintos, p. 382).
Disse-lhe com todo o respeito: “Não mencionei o nome de nenhuma igreja no tema da
noite passada”, ao que ela replicou: “Mas pelas características que apresentava, sabia-se
que se referia à Igreja Católica”. Eu disse: “Se eu apenas apresentei as características e
você mesmo concluiu a qual sistema as características se referem, então você deveria
refletir seriamente sobre o que eu preguei”.
Não voltei a ver esta senhora, por isso não sei se falou com o bispo ou não. Espero que ela
tenha decidido seguir o testemunho da Bíblia.
A profecia indica que a Igreja Católica Romana procuraria mudar a lei de Deus.
De acordo com a Bíblia, qual é o dia em que Deus abençoou e santificou? Qual é o ‘dia
do Senhor’?
(Gênesis 2:2-3) “E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha
feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. 3 E abençoou
Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que
Deus criara e fizera”.
(Marcos 2:27-28) “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o
homem, por causa do sábado. 28 Assim, o Filho do Homem até do sábado é
senhor”.
(Isaías 58:13-14) “Se desviares o teu pé do sábado, de fazer a tua vontade no meu
santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR digno de
honra, e se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a
tua própria vontade, nem falar as tuas próprias palavras, 14 então, te deleitarás no
De acordo com o Dies Domini, qual dia abençoou e santificou Deus? Qual é o Dia do
Senhor?
De acordo com a Bíblia, qual é o dia que está no centro de todo culto e adoração? Que
dia distingue o Criador de suas criaturas?
(Apocalipse 14:6-7) “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho
eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e
língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque
vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas”.
A expressão ‘adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas’ faz uma
direta alusão ao quarto mandamento da lei de Deus, onde diz que o Sábado é o sinal
semanal do criador dos céus e da terra.
(Êxodo 20:11) “Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo
que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o SENHOR o dia do
sábado e o santificou”.
(Isaías 66:22-23) “Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer
estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e
o vosso nome. 23 E será que, desde uma Festa da Lua Nova até à outra e desde um
sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor”.
De acordo com Dies Domini, qual é o dia que está no centro de todo culto e adoração?
(Ezequiel 20:12, 20) “E também lhes dei os meus sábados [de Deus], para que
servissem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que
os santifica. 20 E santificai os meus sábados [de Deus], e servirão de sinal entre
mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus”.
De acordo com o Dies Domini, qual é o sinal que distingue o verdadeiro povo de Deus?
Além do mais, por cerca de cem anos após a ressurreição, a igreja honrou a ressurreição
anualmente, celebrando-a no dia 14 da Páscoa de Nissan, independentemente do dia da
semana em que caísse. Foi apenas no segundo século que o bispo Victor excomungou os
cristãos na Ásia por não comemorarem a ressurreição semanalmente no domingo.
Nos parágrafos 20 e 21, João Paulo II cita todos os textos dos Evangelhos que Jesus disse
que ressuscitou no primeiro dia da semana (Marcos 16:2, 9; Lucas 24:1; João 20:1) e os
usa para defender a observância do domingo como sábado. Além disso, afirma que no
domingo da ressurreição Jesus apareceu a dois seguidores na estrada de Emaús (Lucas
24:36) e aos onze apóstolos (João 20:19). Uma semana depois, no domingo, ele apareceu
aos doze. Ele continua dizendo que o dia de Pentecostes caiu no domingo e naquele dia o
Espírito Santo foi derramado, a primeira proclamação do evangelho foi feita e os
primeiros batismos foram feitos. João Paulo também menciona I Coríntios 16:2, em Atos
20:7-9 e Apocalipse 1:10 para defender a observância do domingo como dia de repouso.
“Este é um dia que é o centro da vida cristã.” (Dies Domini parágrafo #7).
De acordo com a Bíblia, qual é o único mandamento que atende às três características
essenciais de um selo? De acordo com a Bíblia, qual é o dia que está acima de todos os
outros dias?
(Êxodo 20:11) “Porque em seis dias [1] fez o [2] SENHOR os [3] céus e a terra, o
mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o SENHOR
o dia do sábado e o santificou”.
• Elas eram uma aliança entre um rei soberano e um rei vassalo: Deuteronômio
4:13;
• A aliança foi escrita em tábuas: Deuteronômio 4:13;
• As tábuas estavam escritas em ambos os lados: Êxodo 32:15-16;
• O selo encontrava-se no centro da tábua;
• O selo tinha três elementos: O nome, a ocupação e o território.
De acordo com Dies Domini, em que dia Deus colocou seu selo? Qual é o dia que está
acima de todos os dias?
“Por sua vez, Santo Agostinho observa: ‘Por isso o Senhor também imprimiu o seu
selo no seu dia [domingo], que é o terceiro depois da paixão.” (Dies Domini
parágrafo #23).
“Portanto, há razão para dizer, como sugere a homilia de um autor do século IV,
que o ‘dia do Senhor’ é o ‘senhor dos dias’.” (Dies Domini parágrafo #2).
“Que ele seja Aquele que elevou o grande dia do domingo acima de todos os dias.”
(Dies Domini parágrafo # 55).
Que atitude Deus tem em relação à antiga prática pagã de adorar o sol?
(Ezequiel 8:16-17) “E levou-me para o átrio interior da Casa do SENHOR, e eis que
estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e
cinco homens, de costas para o templo do SENHOR e com o rosto para o oriente; e
Na Igreja Católica existe um sol por toda parte. Falar sobre a tonsura e a óstia. Sóis nas
taças, nos altares, nas janelas, nas obras de arte, nas coroas, nas vestimentas, etc.
De acordo com Dies Domini, qual é a relação entre a prática pagã de adorar o sol e a
prática cristã de adorar no dia do sol?
“Com efeito, uma aguda intuição pastoral sugeriu à Igreja cristianizar para o
domingo, o conteúdo do ‘dia do sol’, expressão com que os romanos chamavam
este dia e que ainda hoje aparece em algumas línguas contemporâneas, separando
os fiéis da sedução dos cultos que divinizavam o sol e orientando a celebração
deste dia para Cristo, o verdadeiro ‘sol’ da humanidade”. (Dies Domini parágrafo #
27).
“Todos nós reunimos no dia do sol porque é o primeiro dia (depois do sábado
judaico, mas também o primeiro dia) em que Deus, tirando a matéria das trevas,
criou o mundo.” (Catecismo da Igreja Católica – edição de 1992, p. 480).
Mas a Bíblia diz que a comemoração da criação é o sétimo dia, não o primeiro.
De acordo com a Bíblia, que relação deve existir entre a igreja e o estado?
(Mateus 22:20-21) “E ele [Jesus] disse-lhes: De quem é esta efigie [imagem] e esta
inscrição? 21 Disseram-lhe eles: De César. Então, ele [Jesus] lhes disse: Dai, pois, a
César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
(João 18:36) “Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino
fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos
judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui”.
“Apenas no século IV, a lei civil do Império Romano reconheceu o ritmo semanal,
prevendo que no ‘dia do sol’ os juízes, os cidadãos e as corporações dos diferentes
ofícios parassem de trabalhar. Os cristãos ficaram contentes ao ver superados os
obstáculos que, até então, haviam feito heróica a observância do Dia do Senhor.
Eles agora podiam dedicar-se à oração em comum sem impedimentos.” (Dies
Domini parágrafo # 64).
Esta é a lei civil dada por Constantino em 07 de março de 321 DC, sendo logo convertida,
no ano de 336 DC no Sínodo de Laodicéia, em uma lei religiosa.
“Os cristãos não devem judaizar descansando no sábado, mas devem trabalhar
nesse dia; em vez disso, sendo cristãos, eles devem honrar especialmente o Dia do
Senhor, não trabalhando, se possível, nesse dia. Se eles forem encontrados
judaizando, que eles sejam anátemas de Cristo”.
O Vaticano está pressionando fortemente para que a Comunidade Européia imponha uma
lei dominical secular. Mas a história mostra que as leis civis dominicais sempre se
tornaram em leis religiosas.
De acordo com a Bíblia, qual foi o dia em que Jesus aliviou especialmente as tristezas e
sofrimentos de seus semelhantes?
De acordo com Dies Domini, qual é o dia especial para aliviar o sofrimento de nossos
semelhantes?
“Se este [domingo] é um dia de alegria, o cristão deve mostrar com suas atitudes
concretas que não pode ser feliz sozinho. Ele olha em redor para identificar as
pessoas que precisam de sua solidariedade. Pode acontecer que no seu bairro ou
na sua área de amizades existam enfermos, idosos, crianças e imigrantes, que
precisamente aos domingos sentem mais a sua solidão, as suas necessidades, o seu
sofrimento. Certamente, a atenção a eles não pode se limitar a uma iniciativa
esporádica de domingo. Mas, tendo uma atitude de dedicação mais global, por que
não dar ao Dia do Senhor um clima maior de partilha, colocando em ação toda a
criatividade de que a caridade cristã é capaz? Convidar alguém que está só para
comer com ele, visitar os enfermos, alimentar uma família necessitada, dedicar
algum tempo a iniciativas concretas de voluntariado e solidariedade, seria
certamente uma forma de tornar viva a caridade de Cristo recebida na Mesa
Eucarística.” (Dies Domini).
(Isaías 66:22-23) “Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer
estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e
o vosso nome. 23 E será que, desde uma Festa da Lua Nova até à outra e desde um
sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor”.
Segundo Dies Domini, que dia será guardado no futuro como sinal da consumação?
De acordo com a Bíblia, quanto vale as tradições dos homens quando contradizem a
Palavra escrita de Deus?
(Marcos 7:7) “Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são
mandamentos de homens”.
Embora João Paulo II tenha feito uma valente tentativa de mostrar que a observância do
domingo foi estabelecida em tempos apostólicos, a carta pastoral Dies Domini na verdade
revela que a observância do domingo veio por tradição:
(Lucas 23:55-56) “E as mulheres que tinham vindo com ele da Galiléia seguiram
também e viram o sepulcro e como foi posto o seu corpo. 56 E, voltando elas,
prepararam especiarias e unguentos e, no sábado, repousaram, conforme o
mandamento”.
De acordo com Dies Domini, qual dia da semana guardou a bem-aventurada virgem
Maria?
O papa declara que o Sábado é o dia da antiga aliança e o chama de Sábado judaico. O
único problema com isso é que o sábado foi estabelecido em Gênesis antes que houvesse
uma antiga aliança e antes que houvesse um judeu.
Mas nosso conceito do sábado, como adventistas do sétimo dia, é totalmente diferente
do de qualquer outra igreja. A irmã White escreveu sobre um evangelista adventista em
Wisconsin que pregava sobre o sábado, mas sem o caráter distintivo dos adventistas:
“Até onde o sábado está envolvido, ele ocupa a mesma posição como os batistas
do sétimo dia [os argumentos tradicionais]. Separe o sábado das mensagens e ele
perde sua força, mas quando conectado à mensagem do terceiro anjo, um poder o
acompanha para convencer os incrédulos e infiéis, e apresentá-los com vigor para
permanecerem, viverem, crescerem e florescerem no Senhor.” (WHITE, Ellen G.
(1999). Testemunhos para a Igreja – volume #1, Capítulo: Norte de Wisconsin, p.
340).
Ellen White escreveu também que o sábado será o ponto que separaráos fiéis dos infiéis
no conflito final e explicou que, quando o sábado for proclamado mais plenamente, as
igrejas nominais levantar-se-iam contra os fiéis de Deus:
“Vi que o santo sábado é, e será o muro de separação entre o verdadeiro Israel de
Deus e os incrédulos, e que o sábado é o grande fator que une os corações dos
queridos de Deus, os expectantes santos. Vi que Deus tinha filhos que não
reconheciam o sábado e não o guardavam. Eles não haviam rejeitado a luz sobre
este ponto. E ao início do tempo de angústia [prévio] fomos cheios do Espírito
Santo ao sairmos para proclamar o sábado mais amplamente. Isto enfureceu as
Para os adventistas do sétimo dia, o sábado não é apenas um dos dez mandamentos, mas
o selo de Deus no âmago dos mandamentos. Acreditamos que este mandamento será o
ponto de contenção ou discórdia na grande prova final que dividirá a humanidade em
dois grupos. Por outro lado, a observância do domingo será a marca da besta e aqueles
que o receberem pronunciarão um decreto de morte contra o povo de Deus.
Os adventistas acreditam que o sábado não é apenas um dia para ir à igreja, mas um dia
em que todas as atividades seculares devem ser suspensas do pôr do sol de sexta-feira ao
pôr do sol de sábado.
Cremos que Jesus entrou no Santo dos Santos em 1844 e todos os que entram lá pela fé
com Ele guardarão o sábado porque o sábado está na lei e a lei está no lugar Santíssimo. A
importância do sábado na lei é acentuada no lugar Santíssimo [Santo dos Santos] pela
presença do pote de maná dentro da arca (Hebreus 9:1-3; Êxodo 16).
(Apocalipse 12:17) “E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto
da sua semente [descendência], os que guardam os mandamentos de Deus e têm
o testemunho de Jesus Cristo”.
(Apocalipse 14:1) “E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o Monte Sião, e com
ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o
de seu Pai”.
Deus escreve sua lei na testa porque a lei é um reflexo de seu caráter.
(Jeremias 31:33; Hebreus 8:10) “Porque este é o concerto que, depois daqueles
dias, farei com a a casa de Israel, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu
entendimento [em sua mente], e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por
Deus, e eles me serão por povo”.
(II Timóteo 2:19) “Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O
Senhor conhece os que são Seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se
da iniquidade [adikía]”.
(Mateus 7:23) “E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de
mim, vós que praticais a iniquidade [anomias]”.
(Lucas 13:27) “E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-
vos de mim, vós todos os que praticais a iniquidade [adikía]”.
Este texto resume os primeiros quatro mandamentos. Então, nos versículos 5-9, Deus
ordena a Israel que os escreva na testa e na mão:
(Neemias 9:6) “Tu só és SENHOR, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu
exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há; e tu os
guardas em vida a todos, e o exército dos céus te adora”.
(Apocalipse 14:6-7) “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho
eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e
língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque
vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas”.
Em Isaías 66:22-23 explica-nos que no futuro toda carne virá para adorar no sábado em
comemoração do criador dos céus novos e terra nova:
(Isaías 66:22-23) “Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer
estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e
o vosso nome. 23 E será que, desde uma Festa da Lua Nova até à outra e desde um
sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor”.
Em Êxode 31 descreve o sinal entre Deus e o seu povo, porque Ele é o Criador:
(Êxodo 31:17) “Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque
em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e
restaurou-se”.
(Ezequiel 20:12, 20) “E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de
sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica.
20
E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que
saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus”.
Um sinal contrário
Os que clamavam e gemiam receberam o sinal de Deus em suas testas. Os que não tinham
o sinal adoravam ao sol e foram destruídos:
(Ezequiel 8:16) “E levou-me para o átrio interior da Casa do SENHOR, e eis que
estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e
cinco homens, de costas para o templo do SENHOR e com o rosto para o oriente; e
eles adoravam o sol, virados para o oriente”.
(Ezequiel 9:4-5) “E disse-lhe o SENHOR: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de
Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem
por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela. 5 E aos outros
disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele e feri; não poupe o vosso olho, nem
vos compadeçais”.
O panorama de Apocalipse 7:1-4 vem do livro do profeta Ezequiel. Por um lado estão
aqueles que têm o sinal de Deus na testa e, por outro, aqueles que têm a marca da besta
na testa ou na mão. Aqueles que têm o selo de Deus serão protegidos no conflito final e
serão vitoriosos no Monte Sião.
(Apocalipse 13:16-17) “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres
e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, 17 para que ninguém
possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o
número do seu nome”.
(Apocalipse 14:1) “E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com
ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o
de seu Pai”.
Os selos nas tabuletas de argila encontradas na cidade de Ugarite são semelhantes aos
dez mandamentos:
(Apocalipse 12:14-17) “E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para
que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e
tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. 15 E a serpente lançou
da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse
arrebatar. 16 E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a boca e tragou o rio que o
O homem ficou confuso e percebeu que devia haver algum engano e, portanto, escreveu
uma carta ao famoso cardeal Jaime Gibbons, de Baltimore, perguntando se a Igreja
Católica realmente mudara o sábado para o domingo. O cardeal, por meio de sua
secretária, respondeu:
“Claro que a Igreja Católica afirma que a mudança foi dela. E este ato constitui
uma marca de seu poder eclesiástico e de sua autoridade em questões religiosas.”
(Carta do escritório do Cardeal Jaime Gibbons, por meio de seu Chanceler H.F.
Thomas, 11 de novembro de 1895).
“Por muito tempo, todas as nações cristãs dependeram da Igreja Católica e, como
vimos, os vários estados impuseram suas ordenanças por lei que exigiam o culto e a
suspensão do trabalho no domingo. O protestantismo, ao descartar a autoridade
da igreja, não pode dar uma boa razão para apoiar sua teoria do domingo e,
portanto, deveria logicamente guardar o sábado como dia de repouso. Ao redigir
leis que ordenam a santificação do domingo, o estado está inconscientemente
reconhecendo a autoridade da Igreja Católica e está implementando mais ou
“Pergunta: Que autoridade bíblica existe para mudar o sábado do sétimo dia da
semana para o primeiro? Quem deu ao papa autoridade para mudar um mandato
de Deus? Resposta: Foi a Igreja Católica, pela autoridade conferida por Jesus Cristo,
que transferiu esse descanso [do sábado bíblico] para o domingo. Portanto, a
observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem a ele, sem querer
admiti-lo à autoridade da igreja [católica].” (Monsenhor Louis Segur, Plain Talk
About the Protestantism of Today, 1868, página 213 [L.G. Segur (1820-1881) foi um
prelado e apologista francês, mais tarde um oficial diplomático e judicial em
Roma]).
“Uma palavra sobre o domingo. Deus disse: ‘Lembra-te do dia do sábado, para o
santificar’. O dia de repouso era o sábado, não o domingo. Por que, então,
santificamos o domingo em vez do sábado? A igreja alterou a observância do
sábado para o domingo... Os protestantes que professam obedecer à Bíblia e
somente a Bíblia, e que afirmam não crer em nada que não esteja na Bíblia, devem
estar um pouco perplexos ao observar o domingo, quando Deus disse
distintamente: ‘Guarde o dia do sábado’. O domingonão se encontra em nenhuma
parte da Bíblia e, então, [os protestantes] estão obedecendo inconscientemente à
autoridade da Igreja Católica.” (Henry T. Cafferata, The Catechism Simply Explained
[Londres: Burns Oates & Washbourne Ltd., 1938], p. 89).
“O Senhor ordena pelo mesmo profeta: ‘Liga o testemunho, sela a lei entre os Meus
discípulos’ (Isaías 8:16). O selo da lei de Deus se encontra no quarto mandamento.
Unicamente este, entre todos os dez, apresenta não só o nome mas o título do
Legislador. Declara ser Ele o Criador dos céus e da Terra, e mostra, assim, o Seu
direito à reverência e culto, acima de todos. Afora este preceito, nada há no
decálogo para mostrar por que autoridade a lei é dada. Quando o sábado foi
mudado pelo poder papal, o selo foi tirado da lei. Os discípulos de Jesus são
chamados para que o restabeleçam, exaltando o sábado do quarto mandamento à
sua devida posição como monumento do Criador e sinal de Sua autoridade.”
(WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: Restauração da Verdade, p.
393).
No princípio, Deus usou uma árvore para testar a obediência e lealdade de Adão e Eva. A
pergunta chave era: A quem você vai dar lealdade? Se eles respeitassem a árvore de
Deus, se mostrariam leais a Ele. Se desrespeitassem a árvore de Deus, se mostrariam leais
a Satanás. A árvore foi uma prova de lealdade. O ponto principal era: A qual autoridade tu
aceitarás?
Se formos descuidados em nossa observância do sábado, o que nos faz pensar que o
guardaremos sob o risco de não podermos comprar ou vender, prisão, confisco de nossa
propriedade ou mesmo morte?
“Nem todos os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há, mesmo
entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de
Deus. Tinham a luz da verdade, souberam a vontade de seu Mestre,
compreenderam todos os pontos de nossa fé, mas não tiveram as obras
correspondentes. Aqueles que estiveram tão familiarizados com as profecias e com
os tesouros da sabedoria divina deveriam ter agido de conformidade com sua fé.
Deveriam ter dirigido sua casa segundo os mesmos princípios, para que por meio
de uma família bem ordenada pudessem apresentar ao mundo a influência da
verdade no coração humano.” (WHITE, Ellen G. (2008). Testemunhos Seletos –
volume #2, Capítulo: O Selo de Deus, p. 64).
Aqueles que têm a marca da besta serão protegidos pela besta. Aqueles que têm o selo
de Deus serão protegidos por Deus. Por quem você prefere ser protegido?
Existem duas maneiras possíveis de servir à besta, mas só existe uma maneira de servir a
Deus. A besta está disposta a aceitar um serviço da mente ou da mão, mas Deus aceita
apenas o serviço da mente e da mão (ambos). Houve uma diferença entre o pecado de
Adão e o pecado de Eva. Eva pecou enganada e Adão conscientemente.
Desde o início de sua história, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem ensinado que o selo
de Deus é o sábado. Pelo que sabemos a primeira pessoa a descobrir essa verdade foi o
capitão Joseph Bates, que em 1846 escreveu um pequeno livro intitulado: O Sábado do
Sétimo Dia um Sinal Perpétuo.
Com o tempo, Ellen G. White passou a compartilhar o conceito do Capitão Bates. Sem
hesitar, ela escreveu repetidamente que o sábado é o selo de Deus. Observe os seguintes
exemplos:
“O sábado foi colocado no Decálogo como o selo do Deus vivo, identificando assim
o legislador e dando a conhecer Seu direito de governar. É um sinal entre Deus e o
Seu povo e um teste da lealdade do povo a Ele.” (WHITE, Ellen G. (1886). Signs of
the Times, 13 de maio de 1886).
“O sábado do quarto mandamento é o selo do Deus vivo. Ele identifica Deus como
o Criador e é o sinal de sua autoridade justa sobre todos os seres que ele criou.”
(WHITE, Ellen G. (1899). Signs of the Times, 01 de novembro de 1899).
“A verdade deve ser proclamada a respeito do sábado do Senhor. O sétimo dia deve
ser mostrado para ser o selo do Deus vivo.” (Manuscript Releases, Volume #4, p.
425).
Ao afirmar que o sábado é o selo de Deus, Ellen White parece contradizer o testemunho
bíblico, visto que a Bíblia afirma que o selo de Deus é o Espírito Santo.
A Bíblia diz claramente que o selo de Deus é a obra interna do Espírito Santo:
(Efésios 1:13-14) “Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da
verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados
com o Santo Espírito da promessa; 14 o qual é o penhor da nossa herança, até ao
resgate da sua prosperidade, em louvor da sua glória”.
(Efésios 4:30) “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o
dia da redenção”.
(II Coríntios 1:21-22) “Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu
é Deus, 22 que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso
coração”.
Como podemos resolver esse aparente conflito entre Ellen White e a Bíblia? Será que
realmente existe uma contradição entre Ellen White e a Bíblia sobre o que é o selo de
Deus?
Na verdade, não há contradição. Ellen White e a Bíblia estão descrevendo duas dimensões
diferentes da mesma realidade. A Bíblia descreve a obra interna e invisível do Espírito
Santo e Ellen White descreve a manifestação visível e externa dessa obra. Por assim dizer,
são as duas faces da mesma moeda.
O exemplo da circuncisão
Vamos ilustrar a relação entre a obra interna do Espírito Santo e a observância externa do
sábado com o rito da circuncisão.
O ato externo:
(Gênesis 17:10) “Esta é a minha aliança, que guardareis ente mim e vós e a tua
descendência: todo macho entre vós será circuncidado”.
Em Êxodo 4:24-26 encontramos que Deus ameaçou de morte a Moisés por não haver
circuncidado a seu filho.
Quando ele tinha 84 anos, Deus prometeu a Abraão um filho de seus próprios lombos. A
Bíblia nos fala sobre Abraão nesta ocasião:
(Gênesis 15:6) “E [Abraão] creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça”.
Gênesis 17:24 nos diz que cerca de 15 anos depois de ser justificado pela fé, Deus
ordenou que Abraão fosse circuncidado. Nessa época, Abraão tinha 99 anos.
Nos dias do apóstolo Paulo, os judeus acreditavam que a circuncisão era um ato salvador.
O mero ato externo foi considerado para garantir a salvação e um lugar entre o povo
escolhido de Deus.
A circuncisão era o sinal visível e externo da justificação 15 anos após sua circuncisão:
(Filipenses 3:3) “Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus
no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne”.
A circuncisão
O Novo Testamento parece indicar, em alguns versículos, que o rito externo do batismo é
necessário para a salvação. Mas quando lemos esses versículos com atenção, percebemos
que, embora o ritual externo seja indispensável, não é por si só suficiente:
(I Pedro 3:21-22) “... que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva,
batismo, não do despojamento da imundícia da carne [externa], mas da indagação
de uma boa consciência [interna] para com Deus, pela ressurreição de Jesus
Cristo”.
Ellen White concorda com o testemunho bíblico. Ela ensinou claramente que o rito
externo do batismo é indispensável, mas não suficiente:
“Cristo fez do batismo a entrada para seu reino espiritual. Ele fez disso uma
condição positiva com a qual todos os que desejam ser reconhecidos como estando
sob a autoridade do Pai, do Filho e do Espírito Santo devem se encontrar. Aqueles
que recebem o rito do batismo, portanto, fazem uma declaração pública de que
renunciaram ao mundo e se tornaram membros da família real, filhos do Rei
celestial.” (WHITE, Ellen G. Comentário Bíblico Adventista – volume 7ª, p. 296).
A respeito das palavras que o Pai falou a Jesus por ocasião de Seu batismo, é-nos dito:
“Os que receberam a marca [impressão] de Deus pelo batismo, acatem estas
palavras, lembrando-se de que sobre eles o Senhor colocou a Sua assinatura,
declarando-os filhos e filhas. O Pai, o Filho e o Espírito Santo, poderes infinitos e
oniscientes, recebem os que verdadeiramente entram em relação de concerto com
Deus. Estão presentes em cada batismo, para receber os candidatos que
renunciaram ao mundo e receberam a Cristo no templo da alma. Esses candidatos
entraram para a família de Deus, e os seus nomes estão escritos no livro da vida do
Cordeiro.” (WHITE, Ellen G. (1973). A Maravilhosa Graça de Deus (1974), capítulo: A
função do batismo – 15 de maio, p. 291).
“O novo nascimento é uma experiência rara nesta época do mundo. Esta é a razão
pela qual existem tantas perplexidades nas igrejas. Muitos, muitíssimos, que
afirmam ter o nome de Cristo, não estão santificados e são ímpios. Eles foram
batizados, mas foram sepultados vivos. O ego não morreu e, portanto, eles não
renasceram para uma nova vida em Cristo.” (WHITE, Ellen G. Comentário Bíblico
Adventista – volume 7ª, p. 297).
A Santa Ceia:
A observância do Sábado:
Deus ordena aos seres humanos a observar externamente o sábado, abstendo-se de todo
trabalho secular. Deus ordenou a observância de um dia externo, específico e indicou
exatamente como se devia guardar:
Mas a observância do sábado tinha uma dimensão mais profunda – devia ser um sinal
externo de um relacionamento interno com o Criador.
(Deuteronômio 6:6-9) “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração
[no coração antes de coloca-las nas mãos, na fronte e nos umbrais da casa]; 7 e as
intimarás [repetirás] a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e
andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te. 8 Também as atarás por
sinal [o sinal externo do que está primeiro no coração] na tua mão, e te serão por
testeiras [na fronte ou na testa] entre os teus olhos. 9 E as escreverás nos umbrais
de tua casa e nas tuas portas”.
(Êxodo 31:12-13) “Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: 13 Tu, pois, fala aos filhos
de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal
(Ezequiel 20:12, 20) “E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de
sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.
20
E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que
saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus”.
O sábado não santificava Israel, mas era um sinal de que Deus os havia santificado. A
observância externa do sábado era um sinal de algo que Deus havia feito no coração de
Israel. Em outras palavras, a observância externa do sábado devia revelar que eles tinham
um relacionamento espiritual interno com o Senhor.
Quem escreve a lei no coração para que se manifeste na vida? Quem é aquele que
santifica nossos corações? A resposta é que o Espírito Santo santifica o coração. Foi ele
quem escreveu a lei em tábuas de pedra e é aquele que escreve a lei no coração.
(II Tessalonicenses 2:13) “Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos
amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em
santificação do Espírito e fé da verdade”.
A espada do Espírito Santo é a Palavra de Deus. O Espírito Santo transforma a vida, torna-
nos santos e guardamos o sábado externamente como sinal.
(João 16:13) “Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda
a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos
anunciará o que há de vir”.
O vento é invisível aos olhos humanos, mas seus efeitos podem ser vistos.
“Se quereis imprimir o sinete de modo a obter uma impressão nítida sobre o lacre,
não o bateis violentamente, mas o colocais com cuidado e firmeza, apertando-o até
que o lacre receba o molde. Exatamente assim trata o Senhor o nosso coração...
Não de quando em quando, mas constantemente a nova vida é implantada pelo
Espírito Santo, segundo a semelhança de Cristo.” (WHITE, Ellen G. (1967). Nos
Lugares Celestiais (1968), Capítulo: Perfeitos Nele – 29 de Fevereiro, p. 136).
“Como a cera toma a impressão do sinete, assim deve a alma tomar a impressão
do Espírito de Deus e reter a imagem de Cristo.” (WHITE, Ellen G. (2013).
Mensagens Escolhidas – volume #1, Capítulo: Unidos à videira viva, p. 315).
Ellen White comenta sobre a relação entre a obra interna do Espírito e a observância
externa do Sábado.
Ao contrário do que pensavam muitos inimigos de Ellen White, ela nunca ensinou que a
observância do Sábado nos salva. Nunca ensinou que a observância do sábado confere
santidade. Sempre escreveu que o sábado é o sinal de santidade e não a fonte de
santidade.
“Apontando para Deus como Aquele que fez os céus e a Terra, o sábado distingue o
verdadeiro Deus de todos os falsos deuses. Todos os que guardam o sétimo dia,
dão a entender por este ato que são adoradores de Jeová. Assim, é o sábado o
sinal de submissão a Deus por parte do homem, enquanto houver alguém na Terra
para O servir.” (WHITE, Ellen G. (2007). Patriarcas e Profetas, Capítulo: Israel
recebe a Lei, p. 267).
“Os que desejam ter o selo de Deus em suas testas devem guardar o sábado do
quarto mandamento. Isso é o que os distingue dos desleais, que aceitaram uma
instituição humana em lugar do verdadeiro sábado. A observância do sábado de
“O que o homem é, tem maior influência do que o que diz. A vida quieta, coerente e
piedosa é uma epístola viva, conhecida e lida por todos os homens. A santidade não
é moldada exteriormente, ou vestida como uma peça de roupa; ela irradia do
interior. Se moram no coração a bondade, a pureza, mansidão, humildade e
integridade, elas resplandecerão no caráter; e semelhante caráter será pleno de
poder. Não ao instrumento, mas ao grande Obreiro em cuja mão e usado o
instrumento, cabe à glória. O coração repleto do amor do Salvador, diariamente
recebe graça para 55ortalec-la aos outros. A vida revelará o remidor poder da
verdade.” (WHITE, Ellen G. (1967). Meditações Matinais – Nos Lugares Celestiais
(1968), Capítulo: Medida do valor de um Homem – 18 de Agosto, p. 490).
“Assim que o povo de Deus for selado em suas frontes – não é um selo ou marca
que pode ser visto, mas um estabelecimento na verdade, tanto intelectual quanto
espiritual, de tal maneira que eles não podem ser movidos – assim que o povo de
Deus esteja selado e pronto para a sacudidura, esta virá.” (Manuscrito 173, 1902,
p. 1-6. [“Medical Missionary Work in Southern California”, entrevista realizada em
“O sábado é uma pedra de toque para esta geração. Quando os homens obedecem
ao quarto mandamento em espírito e em verdade, eles obedecerão a todos os
preceitos do Decálogo. Para cumprir este mandamento, é necessário amar a Deus
acima de todas as coisas e amar aqueles que Ele criou.” (Signs of the Times, 13 de
fevereiro de 1896).
“O selo do Deus vivo será colocado somente sobre aqueles que têm um caráter
semelhante ao de Cristo.” (Review and Herald, 21 de maio de 1895).
Os fariseus tinham um grave problema porque tinham uma conduta externa impecável,
mas sem a obra interna do Espírito Santo. Quero dizer, eles eram legalistas.
(Mateus 23:25-28) “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o
exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina [ou roubo] e de
iniquidade [ou injustiça]. 26 Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do
prato, para que também o exterior fique limpo. 27 Ai de vós, escribas e fariseus,
hipócritas! Pois que sois semelhante aos sepulcros caiados, que por fora realmente
parecem formosos, mas interiormente estão cheias de ossos de mortos e de toda
imundícia. 28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas
interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade”.
Todos os milagres de cura de Jesus no sábado foram casos crônicos. Ele escolheu o sábado
como um dia especial para revelar o amor de Deus pela humanidade sofredora. Ele fez
isso porque tinha o Espírito Santo em seu coração.
(Marcos 3:1-6) “E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha
uma das mãos mirrada. 2 E estavam observando-o se curaria no sábado, para o
acusarem. 3 E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o
meio. 4 E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida
ou matar? E eles calaram-se. 5 E, olhando para eles em redor com indignação,
condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a
estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra. 6 E, tendo saído os fariseus,
Os fariseus guardavam o Sábado externamente, mas sem a obra interna do Espírito Santo.
A pessoa que tem o Espírito Santo no coração guardará o sábado como o guardou Jesus.
“Nenhuma outra das instituições dadas aos judeus tendia a distingui-los tão
completamente das nações circunvizinhas, como o sábado. Era intenção do Senhor
que sua observância os designasse como adoradores Seus. Seria um sinal de sua
separação da idolatria, e ligação com o verdadeiro Deus. Mas a fim de santificar o
sábado, os homens precisam ser eles próprios santos [e o Espírito Santo é o que
santifica]. Devem, pela fé, tornarem-se participantes da justiça de Cristo. Quando
foi dado a Israel o mandamento: ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar’
(Êxodo 20:8), o Senhor lhes disse também: ‘E ser-Me-eis homens santos’ (Êxodo
22:31). Só assim poderia o sábado distinguir Israel como os adoradores de Deus.”
(WHITE, Ellen G. (2007). O Desejado de Todas as Nações, Capítulo: O Sábado, p.
234).
Em vez de ser um sinal da justiça de Cristo em vida para 57ortalece-Lo [à Cristo], o sábado
tornou-se um sinal de Sua própria justiça para 57ortalece-los [aos judeus]. A observância
do sábado os tornava intolerantes, arrogantes e egoístas. O sábado não santifica
ninguém; é um sinal de que Deus santificou o coração e que a santificação é o produto da
obra do Espírito Santo no coração.
Mas o descanso de Cristo no coração não nos exime de observar o sábado como um sinal
visível do descanso interno que temos com Cristo.
Diriam esses mesmos inimigos do sábado que não precisamos ser batizados porque basta
aceitar a Cristo em nosso coração? Você diria que não é necessário comer o pão e beber o
vinho na Santa Ceia porque já cremos em nossos corações que Jesus foi quebrantado
[moído ou partido] e derramou Seu sangue por nós? Alguém diria que uma cerimônia de
casamento visível e externa não é necessária porque o amor já está no coração?
Ellen White sempre foi equilibrada em sua apresentação do Sábado. Ela ensinou que um
relacionamento interno com o Senhor nos levará a guardar o sábado como um sinal
externo. Ela também ensinou que a observância externa do sábado sem o selo interno do
Espírito Santo não tem valor diante de Deus:
“Uma observância externa do sábado não salvará a alma. Os princípios que estão
entrelaçados em cada um dos Dez Mandamentos devem ser honrados e obedecidos
na vida individual e prática. Deus requer que a lei seja escrita nas tábuas da alma.”
(Letters 191, 1899, p. 3, 4 [Encontrado em: Manuscript Releases, p. 396, 397]).
“Nem todos os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há, mesmo
entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de
Deus. Tinham a luz da verdade, souberam a vontade de seu Mestre,
compreenderam todos os pontos de nossa fé, mas não tiveram as obras
correspondentes. Aqueles que estiveram tão familiarizados com as profecias e com
Acho que às vezes ficamos tão focados no que não fazer no sábado que nos esquecemos
do que fazer. Se realmente amamos a Jesus, faremos no sábado o que Jesus fez. E o que
Jesus fazia aos sábados? A resposta está em Isaías 58.
Estou dizendo que podemos ser descuidados ao guardar o sábado? De maneira nenhuma!
O que estou dizendo é que a observância cuidadosa do sábado deve resultar da
motivação correta.
No final da história, haverá dois sinais visíveis e externos de lealdade. A pergunta chave
será: Está minha lealdade para com Deus ou para com a besta?
Não estou disposto a morrer pelo sábado, mas estou disposto a morrer pelo Senhor do
sábado. Não há melhor sinal de lealdade no final da história do que no sábado. O sábado e
o domingo serão um sinal externo de lealdade interna. Só estaremos dispostos a morrer
porque temos um relacionamento interno com Jesus. O sábado será o sinal externo de
uma obediência interna, assim como a árvore do conhecimento do bem e do mal estava
no Jardim do Éden.
“A imagem da besta formar-se-á antes que termine a graça; pois isso será a grande
prova para o povo de Deus, pela qual será decidido seu destino eterno... Esta é a
prova pela qual o povo de Deus tem de passar antes de serem selados. Todos os
que demonstrarem sua lealdade a Deus observando Sua lei e recusando aceitar um
sábado falso, colocar-se-ão sob o estandarte do Senhor Deus Jeová e receberão o
selo do Deus vivo. Os que renunciam a verdade de origem celestial e aceitam o
domingo como sábado, receberão o sinal da besta.” (WHITE, Ellen G. (1976).
Meditações Matinais – Maranata, o Senhor Vem (1977), Capítulo: É estabelecida a
imagem da besta – 05 de Junho, p. 334-335).
Embora a Bíblia, sem exceção, refira-se ao sábado como o dia de repouso do Senhor, os
papas João Paulo II em sua carta pastoral Dies Domini e Francisco I em sua encíclica
Laudato Si declararam que o sábado foi instituído para os judeus. E que o domingo agora
é o Sábado cristão. Mas como veremos o sábado não pode ser dos judeus porque eles não
o criaram nem o santificaram. O domingo não pode ser santo porque Deus não
descansou nele!
Na verdade, nem João Paulo II nem Francisco I acreditam que o relato da criação ocorreu
literalmente conforme descrito no livro do Gênesis. Ambos disseram que o relato de
Gênesis 1 e 2 é simbólico e que o homem surgiu por meio de um longo processo de
evolução que durou milhões de anos.
“Hoje, quase meio século após a publicação da encíclica [do Papa Pio XII, Humane
Generis, em 1950, onde escreveu que criação e evolução não são contraditórias,
desde que se acredite que Deus interveio para dar uma alma ao macaco], novas
descobertas nos levaram a reconhecer que a teoria da evolução não é apenas uma
hipótese. É extraordinário que essa teoria tenha sido progressivamente aceita
pelos pesquisadores como resultado de uma série de descobertas nos vários
campos de estudo. A convergência [de descobertas], nem buscada nem fabricada,
dos resultados dessas investigações que foram conduzidas independentemente
umas das outras, é em si um argumento significativo a favor da teoria”.
Stephen Swanson, escritor da revista Chicago Tribune, comentou sobre o que o papa
disse:
“Em uma importante declaração sobre a posição da Igreja Católica Romana sobre a
evolução, o Papa João Paulo II anunciou que a teoria ‘é mais do que uma hipótese’
e que a evolução é compatível com a fé cristã. Em uma mensagem que escreveu à
Pontifícia Academia de Ciências, o papa disse que a teoria da evolução foi
reforçada por estudos científicos e descobertas feitas desde a época de Charles
Darwin. Se o relato for levado literalmente, a perspectiva bíblica da origem da vida
e o ponto de vista científico de Darwin parecem irreconciliáveis. De acordo com o
relato de Gênesis, a criação do mundo e de Adão, o primeiro ser humano, durou
Francisco I afirmou que a Igreja Católica aceita o ‘Big Bang’ como origem do universo e
afirmou que a evolução e a criação não são incompatíveis:
“O Big Bang que aceitamos hoje como a origem do mundo não contradiz a
intervenção de um criador divino, mas sim a exige. A evolução na natureza não é
incompatível com a noção de criação, uma vez que a evolução requer a criação de
seres capazes de evoluir. Quando lemos o relato da criação no Gênesis, corremos o
risco de imaginar Deus como um mágico, com uma varinha mágica que lhe
permite fazer tudo. Mas não é assim... Deus criou o homem e permitiu que se
desenvolvesse segundo as próprias leis internas com que o dotou, para que cada
um se realizasse pessoalmente”.
Essas declarações do Papa Francisco têm sérias implicações pelas seguintes razões:
• Contra sua onipotência (Acaso não tinha Deus suficiente poder para criar tudo o
que existe em sete dias em vez de milhões de anos?).
• Contra sua onisciência e sabedoria (Acaso não foi Deus suficiente sábio para criar
tudo perfeito sem um longo processo de erros, sofrimento e morte?).
• Contra seu amor e misericórdia (Como é que Deus usou uma metodologia que
depende de tanta crueldade, sofrimento, dor e morte?).
Em teoria, a Igreja Católica afirma acreditar na segunda vinda, mas na realidade seus
objetivos para resolver os problemas do mundo são outros. Quais são, então, os objetivos
do papado? Há muito tempo, quatro expressões chaves têm aparecido repetidamente na
literatura social do papado:
• O bem comum
• A solidariedade
• A subsidiariedade
• O destino comum dos bens
“Para governar a [1] economia mundial, para [2] sanar as economias afetadas
pela crise, para prevenir sua deterioração e consequentes maiores desequilíbrios,
para alcançar um oportuno [3] desarmamento integral, a [4] segurança
alimentícia e a paz, para garantir a [5] salvaguarda do meio ambiente e regular os
[6] fluxos migratórios, é urgente a presença de uma verdadeira Autoridade de
política mundial, como já foi delineado pelo meu Predecessor, o Beato João XXIII.
Esta Autoridade deve ser regulada por lei, respeitar especificamente os princípios
da subsidiariedade e de solidariedade, estar ordenada à realização do bem
comum e empenhar-se na realização de um autêntico desenvolvimento humano
integral inspirado nos valores da caridade na verdade. Essa Autoridade, ademais,
deve ser reconhecida por todos, ter poderes efetivos para garantir a segurança, o
cumprimento da justiça e o respeito aos direitos de cada um. Obviamente, deve ter
o poder de fazer respeitar as várias partes as suas próprias decisões, bem como as
medidas de coordenação adoptadas nos diferentes fóruns internacionais. Com
efeito, na falta disso, o direito internacional, não obstante os grandes avanços
alcançados em vários campos, correria o risco de ser condicionado pelos equilíbrios
de poder dos mais fortes. O desenvolvimento integral dos povos e a colaboração
internacional requerem o estabelecimento de um grau superior de ordem
internacional de tipo subsidiário para o governo da globalização, que finalmente
leve a uma ordem social conforme a ordem moral, bem como aquela relação entre
O Papa Bento XVI está dizendo que a comunidade internacional deve reconhecer o
papado como a consciência moral do mundo. O papado, portanto, aspira a restaurar a
união da igreja com o estado tal qual existia durante os 1260 anos. A ideia papal é que a
igreja serve como a “consciência moral” dos poderes civis do mundo e que as nações
cumprem o que o papado deseja especialmente a observância do domingo como o dia de
repouso. O que é extraordinário é que os poderes civis do mundo aceitaram e estão
promovendo nas Nações Unidas as mesmas causas que o papado promove.
Sinais de Perigo
• Ele visitou a Casa Branca para falar com o presidente Barack Obama sobre
pobreza, imigração e mudança climática.
• Ele leu um discurso diante de uma sessão conjunta do Congresso dos Estados
Unidos, onde esboçou os mesmos temas.
• Ele fez um discurso para inaugurar o 70º aniversário das Nações Unidas e abordou
os mesmos pontos. No final do seu discurso os representantes de 193 nações
deram-lhe aplausos que duraram vários minutos!
• Ele fez um discurso em frente ao Constitution Hall na Filadélfia, onde os
documentos que fundaram a nação americana foram ratificados.
Advertências Solenes
Escritores não adventistas deram o alarme quanto aos objetivos do papado. Em 1967, Ayn
Rand advertiu:
“A Igreja Católica nunca desistiu de seu desejo de restabelecer [tem uma ferida
mortal] a união medieval da Igreja e do Estado com o objetivo final de criar um
Estado e uma teocracia de alcance global. A igreja / estado romano é um híbrido –
um monstro de poder eclesiástico e político. Sua idiossincrasia política é totalitária
e, quando teve a oportunidade de implementar seus princípios, o resultado foi uma
repressão sangrenta. Se nos últimos trinta anos ela suavizou o tom de suas
declarações de ter o poder plenipotenciário, supremo e irresponsável e assassinou
menos pessoas do que antes, essa mudança de comportamento não se deve a uma
mudança de ideias, mas a uma mudança de circunstâncias [os poderes civis não
permitem que eles sejam montados]. A igreja / estado romano no século XX está
se recuperando de uma ferida mortal. Se ou quando ela recuperar [deve ter
perdido] a plenitude de seu poder e autoridade, ela irá impor um regime mais
sinistro do que qualquer outro que o planeta já viu.” (Ayn Rand, Ecclesiastical
Megalomania, p. 195).
O conflito final não será principalmente uma questão de dias, mas de autoridades. Por um
lado, a mensagem do primeiro anjo exorta-nos a adorar o criador e o sinal do criador é o
sábado:
(Apocalipse 14:6-7) “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho
eterno, para proclamá-lo aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e
língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque
vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas”.
Por outro lado, a besta exige adoração e tem também sua marca:
O conflito final é mais profundo do que um conflito entre dois dias. O dia que uma pessoa
guarda indica qual autoridade ela aceita. Atrás do dia está à autoridade que o estabeleceu
como dia de repouso. Se uma pessoa guarda o sábado, ela está anunciando ao mundo que
aceita e obedece a autoridade de Deus que criou o sábado. Se uma pessoa guarda o
domingo, ela está anunciando ao mundo que aceita e obedece à autoridade da besta que
criou o domingo como o dia de repouso (Daniel 7:25).
“Visto que o sábado e não o domingo é especificado na Bíblia, não é curioso que
aqueles que não católicos, e aqueles que professam tomar sua religião diretamente
da Bíblia e não da igreja, observem o domingo em lugar do sábado? Sim, é claro
que são inconsistentes; mas essa mudança foi feita cerca de quinze séculos antes
de o protestantismo nascer, e nessa época o costume já era universalmente
observado. Os protestantes continuaram com o costume mesmo quando se
baseava na autoridade da Igreja Católica e não em um texto explícito da Bíblia.
Esta observância permanece como um lembrete da igreja mãe da qual as seitas
não católicas se separaram. Ele é como uma criança fugindo de casa, mas ainda
tem uma foto de sua mãe ou uma trança de seu cabelo no bolso.” (O’BRIEN, John.
The Faith of Millions [Huntington, Indiana: Our Sunday Visitor, Inc., 1974] p. 400,
401).
“Foi pela autoridade de Jesus Cristo que a Igreja Católica transferiu este repouso
para o domingo para comemorar a ressurreição de nosso Senhor. Portanto, quando
os protestantes guardam o domingo, mesmo quando não querem admiti-lo, eles
estão homenageando a autoridade da igreja.” (Monsenhor Segur, Plain Talk About
the 66ortalece66ismo f Today [Boston: Thomas B. Noonan & Co. 1868], p. 213).
“A santa Igreja Católica foi quem mudou o dia de repouso do sábado para o
domingo, o primeiro dia da semana. E não só obrigou todos a guardar o domingo,
mas exortou todos a trabalhar no sétimo dia sob a ameaça de um anátema. Os
protestantes professam reverenciar a Bíblia e, ainda assim, por seu ato solene de
guardar o domingo, reconhecem o poder da Igreja Católica. A Bíblia diz: ‘Lembra-
te do sábado para 66ortalece-lo’. Mas a Igreja Católica diz: ‘NÃO. Guardem o
primeiro dia da semana’ e eis que todo o mundo civilizado se curva em obediente
reverência ao mandato da santa Igreja Católica.” (Palavras do Padre Enright, que
por muitos anos foi presidente do Redemptorist College na América; Citado em Joe
Crews, The Beast, the Dragon and the Woman (Frederick, Maryland: Amazing
Facts, Inc., décima terceira edição, junho de 1991), p. 33).
Satanás odeia o Sábado e quer 67orta-lo da mente dos seres humanos porque odeia
Jesus, o criador. E Satanás tem tido muito sucesso em seu trabalho de apagar a identidade
do Criador. Satanás tem procurado várias maneiras de se livrar do sábado:
Introdução
Depois dos mil anos, a nova Jerusalém descerá do céu e dentro e fora estarão pessoas que
em seu passado foram pecadores.
Sim, ambos os grupos foram pecadores, por que estarão alguns dentro e outros fora?
O livro do Apocalipse diz-nos que o vinho da ira de Deus, que cairá sobre os ímpios sem
mistura de misericórdia, começa com o derramento das sete últimas pragas.
(Apocalipse 15:1) “E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos que
tinham as sete últimas pragas, porque nelas é consumada [sem mistura de
misericórdia] a ira de Deus”.
(Apocalipse 16:1) “E eu ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete
anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus”.
Os que adoram a besta e a sua imagem e recebem a sua marca, beberão o vinho da ira de
Deus, que se encontra nas taças:
Os ímpios terminarão de beber o vinho da ira de Deus quando forem lançados no lago de
fogo. Isso é descrito na conclusão da mensagem do terceiro anjo que estudaremos na
próxima lição.
(Salmo 11:6) “Sobre os ímpios fará chover laços [brasas], fogo, enxofre e vento
tempestuoso; eis a porção do seu copo [cálice ou taça]”.
É comum associar raiva com o fogo. Por exemplo, quando estamos com raiva, dizemos:
O lago de fogo será a manifestação final da ira de Deus que resultará na segunda morte:
Por que os pecadores, fora da cidade, sofrerão a segunda morte enquanto os pecadores,
dentro da cidade, receberão a vida eterna?
Há alguns anos, o filme de Mel Gibson, A Paixão de Cristo, foi lançado. O filme causou
grande impacto para quem o viu. A ênfase do filme recai sobre os golpes selvagens e
impiedosos que Jesus recebeu durante sua paixão. Diz-se que as pessoas saíram do teatro
soluçando e chorando inconsoláveis. No entanto, poucos perceberam que a agonia de
Jesus tinha muito mais a ver com seu sofrimento psicológico e espiritual do que com seu
sofrimento físico. Vejamos o que quero dizer.
(Mateus 26:38) “Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à
morte; ficai aqui e vigiai comigo”.
Jesus rogou a seu Pai, por três vezes, para tirar o cálice dele, se possível:
(Mateus 26:39, 42, 44) “E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto,
orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não
seja como eu quero, mas como tu queres. 42 E, indo segunda vez, orou, dizendo:
Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua
vontade. 44 E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas
palavras”.
(João 18:11) “Mas Jesus disse a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não beberei
eu o cálice que o Pai me deu”?
Jesus começou a sangrar antes que alguém colocasse o dedo nele. Que tipo de agonia faz
um homem suar sangue em vez de água? O anjo veio para fortalecer Jesus e, se não
tivesse feito, Jesus teria morrido no jardim!
“Ali teria então morrido a natureza humana, sob o horror do senso do pecado,
não tivesse um anjo do Céu O fortalecido para suportar a agonia.” (WHITE, Ellen G.
(1973). Meditações Matinais – A Maravilhosa Graça de Deus (1974), Capítulo: A
agonia do Getsêmani – 09 de Junho, p. 342).
Esta profecia messiânica anunciou, de antemão, o que iria sentir Jesus durante a sua
paixão:
(Salmos 22:1-2) “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te
alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias? 2 Deus meu, eu clamo de
dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego”.
“Foi a uma pequena distância deles — não tão afastado que O não pudesse ver e
ouvir — e caiu prostrado por terra. Sentia que, pelo pecado, estava sendo separado
do Pai. O abismo era tão largo, tão escuro, tão profundo, que Seu espírito tremeu
diante dele. Para escapar a essa agonia, não deve exercer Seu poder divino. Como
homem, cumpre-Lhe sofrer as consequências do pecado do homem. Como homem,
deve suportar a ira divina contra a transgressão.” (WHITE, Ellen G. (2007). O
Desejado de Todas as Nações, Capítulo: Getsêmani, p. 603).
“Como substituto e refém do pecador, estava Cristo sofrendo sob a justiça divina.
Viu o que significa justiça. Até então, fora como um intercessor por outros; agora,
ansiava alguém que por Ele intercedesse.” (WHITE, Ellen G. (2007). O Desejado de
Todas as Nações, Capítulo: Getsêmani, p. 603).
“Sobre Cristo como nosso substituto e penhor, foi posta a iniquidade de nós todos.
Foi contado como transgressor, a fim de que nos redimisse da condenação da lei. A
culpa de todo descendente de Adão pesava-Lhe sobre a alma. A ira de Deus contra
o pecado, a terrível manifestação de Seu desagrado por causa da iniquidade
encheu de consternação a alma de Seu Filho. Toda a Sua vida anunciara Cristo ao
mundo caído as boas-novas da misericórdia do Pai, de Seu amor cheio de perdão. A
salvação para o maior pecador, fora Seu tema. Mas agora, com o terrível peso de
culpas que carrega, não pode ver a face reconciliadora do Pai. O afastamento do
semblante divino, do Salvador, nessa hora de suprema angústia, penetrou-Lhe o
coração com uma dor que nunca poderá ser bem compreendida pelo homem. Tão
grande era essa agonia, que Ele mal sentia a dor física.” (WHITE, Ellen G. (2007). O
Desejado de Todas as Nações, Capítulo: O Calvário, p. 662).
“Satanás torturava com cruéis tentações o coração de Jesus. O Salvador não podia
enxergar para além dos portais do sepulcro. A esperança não Lhe apresentava Sua
saída da sepultura como vencedor, nem Lhe falava da aceitação do sacrifício por
parte do Pai. Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus, que Sua separação
houvesse de ser eterna. Cristo sentiu a angústia que há de experimentar o
pecador quando não mais a misericórdia interceder pela raça culpada. Foi o
sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele, como substituto do homem,
que tão amargo tornou o cálice que sorveu, e quebrantou o coração do Filho de
“Nessa horrível crise, quando tudo estava em jogo, quando o misterioso cálice
tremia nas mãos do Sofredor, abriu-se o Céu, surgiu uma luz por entre a
tempestuosa treva da hora da crise, e o poderoso anjo que se acha na presença de
Deus, ocupando a posição da qual Satanás caíra, veio para junto de Cristo. O anjo
não veio para tomar-Lhe o cálice das mãos, mas para 73ortalece-Lo a fim de que o
bebesse, com a certeza do amor do Pai.” (WHITE, Ellen G. (2007). O Desejado de
Todas as Nações, Capítulo: Getsêmani, p. 608).
(Hebreus 5:7) “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e
lágrimas, orações e a súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao
que temia”.
Durante o ministério de Jesus havia existido um vínculo íntimo entre Ele e seu Pai, mas, no
jardim do Getsêmani, parecia que o Pai o havia abandonado. Isto fez com que seu
sofrimento fosse mais intenso.
(João 8:29) “E aquele que me enviou está comigo; o Pai não me tem deixado só,
porque eu faço sempre o que lhe agrada”.
Por que é que o Pai parecia havê-lo abandonado? Jesus sofreu a condenação que
correspondia à humanidade:
(Gálatas 3:13) “Cristo nos resgatou da maldição da lei [por que a lei nos
amaldiçoa?], fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo
aquele que for pendurado no madeiro”.
(II Coríntios 5:21) “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós, para
que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”.
(Romanos 8:32) “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o
entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas”?
(I João 2:2) “E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos
nossos, mas também pelos de todo o mundo”.
Jesus tomou providências para pagar a dívida de cada ser humano que já viveu. Mas Ele
não forçará ninguém a reclamar o pagamento que Jesus fez. Cada pessoa pode aceitar ou
rejeitar o presente que Jesus comprou. Não escolhemos entrar neste mundo, mas
podemos escolher como vamos sair.
Jesus amou o mundo, mas apenas aqueles que confiam nele serão salvos:
(João 3:16) “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna”.
Apocalipse 20 e Ezequiel 38 e 39 dão-nos uma descrição do castigo final dos ímpios que
estão fora da cidade. Acaso não poderia haver escolhido estar dentro? Acaso Jesus não fez
provisão para sua salvação?
(Apocalipse 20:7-9) “E, acabando os mil anos, Satanás será solto da sua prisão 8 e
sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e
(Ezequiel 39:17-19) “Tu, pois, ó filho do homem, assim diz o Senhor Jeová: Dize às
aves de toda espécie e a todos os animais do campo: Ajuntai-vos, e vinde, vinde de
toda parte para o meu sacrifício, que eu sacrifiquei por vós, sacrifício grande nos
montes de Israel, e comei carne, e bebei sangue. 18 Comereis a carne dos poderosos
e bebereis o sangue dos príncipes da terra, dos carneiros, dos cordeiros, dos bodes
e dos bezerros, todos engordados em Basã. 19 E comereis a gordura até vos
fartardes e bebereis o sangue até vos embebedardes, a gordura e o sangue do meu
sacrifício que sacrificarei por vós”.
Os ímpios não reclamaram o pagamento que Jesus disponibilizou e, portanto, tiveram que
saldar sua dívida com a lei com sua própria morte.
A dívida deve ser paga, mas existem duas maneiras de fazer. Ou Jesus paga com sua morte
ou o pecador paga com sua vida.
Os ímpios não estão escritos no livro da vida, onde se anotam os nomes daqueles que
reclamaram o pagamento do sangue do cordeiro.
(Apocalipse 13:8) “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos
nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a
fundação do mundo”.
(Gênesis 22:1-14) “E aconteceu, depois destas coisas, que tentou [provou] Deus a
Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. 2 E disse: Toma agora o teu
filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o
ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. 3 Então, se levantou
Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo
dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu [cortou] lenha para o holocausto, e
levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. 4 Ao terceiro dia, levantou Abraão
os seus olhos e viu o lugar de longe. 5 E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui
com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a
vós. 6 E tomou Abraão a lenha do holocausto e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele
tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram ambos juntos. 7 Então, falou Isaque a
Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse:
Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? 8 E disse
(Lucas 17:28-30) “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló:
comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. 29 Mas no dia em
que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a todos. 30
Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar”.
(Gênesis 13:10) “E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que
era toda bem regada, antes de o SENHOR ter destruído Sodoma e Gomorra, e era
como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar”.
Vieram a Abraão três varões (isso deve despertar nossa curiosidade). Abraão postrou-se e
falou apenas com um deles.
(Gênesis 18:22) “Então, viraram aqueles varões o rosto dali e foram-se para
Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do SENHOR”.
O primeiro Anjo
O primeiro anjo não era mais nem menos do que Jesus. Abraão estava preocupado com o
juízo dos justos:
(Gênesis 18:22-25) “Então, viraram aqueles varões o rosto dali e foram-se para
Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do SENHOR. 23 E chegou-se
Abraão, dizendo: Destruirás também o justo com o ímpio? 24 Se, porventura,
houver cinquenta justos na cidade, 78rotege-los-ás também e não pouparás o
lugar por causa dos cinquenta justos que estão dentro dela? 25 Longe de tique faças
tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti
seja. Não faria justiça o Juiz de toda a terra”?
O segundo anjo
(Gênesis 19:12-14) “Então, disseram aqueles varões a Ló: Tens alguém mais aqui?
Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os
(Gênesis 19:9-10) “Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como
estrangeiro, este indivíduo veio aqui habitar e quereria ser juiz em tudo? Agora, te
faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o varão, sobre Ló, e
aproximaram-se para arrombar a porta. 10 Aqueles varões, porém, estenderam a
sua mão, e fizeram entrar Ló consigo na casa, e fecharam a porta”.
O terceiro anjo
(Gênesis 19:24-25) “Então, o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde
os céus, sobre Sodoma e Gomorra. 25 E derribou aquelas cidades, e toda aquela
campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia [o fruto] da
terra”.
(Gênesis 19:28) “E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina;
e viu, e eis que a fumaça da terra subia, como a fumaça duma fornalha”.
O Mar Morto está a 1500 pés [cerca de 450 metros] abaixo do nível do mar. Não há nada
vivo. Nem peixes, nem pássaros, nem vegetação, nem micro-organismos. Tudo está
morto. Já tomei banho em ambos os lados do mar e não há como me afogar porque o
teor de minerais [o sal] é muito alto.
O remanescente fiel
(I Timóteo 6:16) “... aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz
inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e
poder sempiterno. Amém”!
Os ímpios se farão ‘cinza’ que não podem queimar para sempre sob os pés dos justos:
(Malaquias 4:3) “E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de
vossos pés, naquele dia que farei, diz o SENHOR dos Exércitos”.
Expressões mal-interpretadas
O primeiro anjo: A mensagem do primeiro anjo é de juízo, que separa os justos dos
ímpios:
(Apocalipse 14:6-7) “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho
eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e
língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque
vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas”.
(Apocalipse 14:8) “E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu Babilônia, aquela
grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua
prostituição”!
(Apocalipse 18:1-2, 4-5) “E, depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que
tinha grande poder [autoridade]; e a terra foi iluminada com a sua glória. 2 E
clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se
tornou morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda
ave imunda e aborrecível! 4 E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu,
para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas
pragas. 5 Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou
das iniquidades dela”.
O terceiro anjo: Se eles não saírem, fogo e enxofre de Deus cairão do céu e a fumaça
subirá:
Após fechar a porta da graça, o povo de Deus estará em perigo, mas será protegido pelos
anjos:
(Hebreus 12:28-29) “Pelo que, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado,
retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e
piedade; 29 porque o nosso Deus é um fogo consumidor”.
(Isaías 33:17) “Os teus olhos verão o Rei na sua formosura e verão a terra que está
longe”.
(I João 3:1-3) “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos
chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece
a ele. 2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que
havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos
semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. 3 E qualquer que nele tem
esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro”.
(Hebreus 12:14) “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá
o Senhor”.
(Apocalipse 22:3-4) “E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela
estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. 4E verão o seu
rosto, e na sua testa estará o seu nome”.
(II Pedro 3:10) “Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus
passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão , e a terra e
as obras que nela há se queimarão”.
(II Pedro 3:11-14) “Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos
convém ser em santo trato e piedade, 12 aguardando e apressando-vos para a
vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos,
ardendo, se fundirão? 13 Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos
céus e nova terra, em que habita a justiça. 14 Pelo que, amados aguardando estas
coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz”.
Os três jovens (amigos de Daniel, veja Daniel 3) tinham um caráter a prova de fogo. Esta
história irá repetir-se a nível mundial.
(João 15:3) “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”.
(Efésios 5:25-27) “Vós maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a
igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26 para a santificar, purificando-a com a
lavagem da água, pela palavra, 27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.
(II Coríntios 3:18) “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como em
espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma
imagem, como pelo Espírito do Senhor”.
A mulher de Ló
(Gênesis 19:17, 26) “E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua
vida; não olhes para trás de ti e não pares em toda esta campina; escapa lá para o
monte, para que não pereças. 26 E a mulher de Ló olhou para trás e ficou
convertida numa estátua de sal”.
(Lucas 17:31-32) “Naquele dia, quem estiver no telhado, tendo os seus utensílios,
em casa, não desça a 84rot-los; e, da mesma sorte, o que estiver no campo não
volte para trás. 32 Lembrai-vos da mulher de Ló. 33 Qualquer que procurar salvar a
sua vida perde-la-á, e qualquer que a perder salvá-la-á”.
(Lucas 12:47-48) “E o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou,
nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites. 48 Mas o que
a não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos açoites será castigado. E a
qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou,
muito mais se lhe pedirá”.
(Apocalipse 20:13) “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno
deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas
obras”.
Obviamente, não seria justo que Deus punisse um pecador comum com a mesma punição
que Adolfe Hitler! Seria justo um juiz punir uma infração de trânsito e assassinato com a
mesma pena de morte?
(Isaías 66:22-23) “Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer
estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e
o vosso nome. 23 E será que, desde uma Festa da Lua Nova até à outra e desde um
sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor”.
Este versículo vem imediatamente depois e quase nunca nos referimos a ele:
(Isaías 66:24) “E sairão e verão os corpos mortos dos homens que prevaricaram
contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e
serão um horror para toda a carne”.
(*) Nota: A palavra “pez” ou betume (do latim bitumine) é uma mistura líquida de alta
viscosidade, cor escura e é facilmente inflamável. É formada por compostos químicos
(hidrocarbonetos), e que pode tanto ocorrer na natureza como ser obtido artificialmente,
em processo de destilação do petróleo.
O tempo entre a descida da nova Jerusalém e a destruição dos ímpios vai durar muito
mais do que geralmente pensamos. De acordo com o último capítulo de O Grande
Conflito, após o milênio ocorrerão os seguintes eventos:
“Vi então tronos, e Jesus e os santos remidos sentarem-se sobre eles [Apocalipse
20:4]; e os santos reinaram como reis e sacerdotes para Deus [Apocalipse 20:6].
Cristo, em união com o Seu povo, julgou os ímpios mortos, comparando seus atos
com o código — a Palavra de Deus — e decidindo cada caso segundo as obras
feitas no corpo [Apocalipse 20:111-12]. Então designaram aos ímpios a parte que
deverão sofrer, segundo suas obras [I Coríntios 6:1-2; Apocalipse 20:11-12]; e isto
foi escrito defronte de seus nomes no livro da morte. Satanás também, e seus
anjos, foram julgados por Jesus e os santos [I Coríntios 6:3]. O castigo de Satanás
deveria ser muito maior [em termos de tempo] do que o daqueles a quem ele
“Satanás e seus anjos sofreram muito tempo. Satanás não somente arrostou o
peso e castigo de seus próprios pecados, mas também dos pecados da hoste dos
remidos, os quais foram colocados sobre ele; e também deve sofrer pela ruína de
almas, por ele causada. Vi então que Satanás e toda a hoste ímpia foram
consumidos, e foi satisfeita a justiça de Deus; e todo o exército dos anjos e os
santos remidos todos, com grande voz, disseram: ‘Amém’! Disse o anjo: ‘Satanás é
a raiz, seus filhos são os ramos. Estão agora consumidos, raiz e ramos. Morreram
morte eterna. Jamais deverão ter ressurreição, e Deus terá um Universo puro’.”
(WHITE, Ellen G. (2007). Primeiros Escritos, Capítulo: A segunda morte, p. 295).
Dois bodes eram escolhidos. O sangue do bode do Senhor purificava o santuário dos
pecados cometidos pelos pecadores penitentes:
(Levítico 16:7) “Também tomará ambos os bodes [os dois] e os porá perante o
Senhor, à porta da tenda da congregação”.
Os pecados dos ímpios não recaíram sobre o bode Azazel. Eles sofriam o castigo por seus
próprios pecados no Dia da Expiação. Apenas os pecados que haviam sido perdoados no
serviço diário eram colocados sobre o bode Azazel:
(Levítico 23:29-30) “Porque toda a alma que, naquele mesmo dia, se não afligir
será extirpada do seu povo. 30 Também toda alma que, naquele mesmo dia, fizer
alguma obra, aquela alma eu destruirei do meio do seu povo”.
Deus é criador por natureza. A destruição dos ímpios é a estranha obra de Deus:
De acordo com Apocalipse 20:7-10, o fogo que destrói os ímpios cai sobre a terra,
portanto, o lago de fogo não pode durar para sempre:
(Apocalipse 20:7-10) “E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão
8
e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e
Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. 9 E
subiram sobre a largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade
amada; mas desceu fogo do céu e os devorou. 10 E o diabo, que os enganava, foi
lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e
de noite serão atormentados para todo o sempre”.
Em Apocalipse 21:2-5 diz que Deus fará tudo novo, tão logo o fogo se apague:
(Apocalipse 21:2-5) “E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus
descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. 3 E ouvi
uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens,
pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e
será o seu Deus. 4 E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais
morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são
passadas. 5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas
as coisas. E disse-me: Escreve, porque essas palavras são verdadeiras e fiéis”.
“Para o pecado, onde quer que se encontre, ‘nosso Deus é um fogo consumidor’
(Hebreus 12:29). O Espírito de Deus consumirá o pecado em todos quantos se
submeterem a Seu poder. Se os homens, porém, se apegarem ao pecado, ficarão
com ele identificados. Então a glória de Deus, que destrói o pecado, tem que
Em Mateus 8:29, os espíritos demoníacos perguntam a Jesus se ele tinha vindo para
atormentá-los antes do tempo. Mais uma vez, a palavra ‘tormento’ refere-se a uma
experiência real e consciente. Para os espíritos, o tormento refere-se ao castigo final no
fogo do inferno.
Em Apocalipse 18:7, 10 e 15, a palavra é usada para descrever a dor e a angústia que os
cidadãos de Babilônia sofrerão quando a economia mundial entrar em colapso. Não há
dúvida de que, embora a dor não seja física, será muito real e consciente.
É claro que a palavra basanízo em Apocalipse 20:10 descreve de forma gráfica e real o
sofrimento consciente de Satanás e seus anjos no fogo do inferno. Até agora, os
adventistas não têm nenhum problema, pois a Bíblia ensina sem hesitação que Satanás e
seus anjos sofrerão tormento no lago de fogo após o milênio (ver Mateus 25:41).
Mas um problema sério surge quando Apocalipse 20:10 nos diz que o tormento será “para
todo o sempre” (aioonas toon aioonoon). Devemos acreditar que a dor e a angústia de
Satanás e seus anjos durarão para sempre e nunca terão fim? Não há dúvida de que é
“A LXX geralmente traduz a palavra ‘olam como aion, que tem essencialmente o
mesmo significado. Que nem a própria palavra hebraica ou grega contém a ideia
de tempo sem fim é demonstrado pelo fato de que essas palavras às vezes se
referem a eventos ou condições que ocorreram em um determinado ponto do
tempo no passado, e também pelo fato de que às vezes é necessário repetir a
palavra não apenas dizendo ‘para sempre’, mas ‘para sempre e sempre’.”
(MACRAE, Allan. Theological Wordbook of the Old Testament, volume #2, p. 672-
673 [Macrae é presidente e professor de teologia no Biblical School of Theology,
Hatfield, Pensilvânia]).
“Em geral, a palavra descreve aquilo do qual não se divisa o horizonte [não pode
ser visto], seja aquele cujo horizonte está a uma distância infinita... ou aquele que
não se estende além do tempo de vida de um César.” (James Hope Moulton e
George Milligan, The Vocabulary of the Greek New Testament [Londres: Hodder e
Stoughton, 1952], p. 16).
“No plural, o significado da palavra aion se funde com a ideia de um longo, mas
limitado período de tempo. Em particular, aion, neste sentido, refere-se ao período
que dura o mundo, ou seja, o tempo delimitado pela criação e conclusão. Aqui
somos confrontados com o fato notável de que, na Bíblia, a mesma palavra aion é
usada para indicar duas coisas que são profundamente antitéticas, a saber, a
eternidade de Deus e a duração do mundo. Este duplo significado que o aion
compartilha com o hebraico ‘olam, aponta-nos para um conceito de eternidade
Apocalipse 20:10 não pode estar em contradição com Ezequiel 28:18-19 ou Malaquias 4:1
e 3. Malaquias explica que nem a raiz (Satanás) nem o ramo (seus seguidores)
permanecerão depois que o fogo terminar sua obra. Como é possível que se reduza a
cinzas e ‘não haverá mais’ e que ao mesmo tempo se esgote para a eternidade? As
Escrituras não se contradizem.
Apocalipse 20:10 deve ser entendido como que o consumir de Satanás e seus anjos será,
como diz a versão Reina-Valera de 1960 [versão em espanhol], ‘para todo o sempre’ [ou
‘pelos séculos dos séculos’]. Se alguns pecadores se consumirem por muitos dias por seus
pecados individuais, por quanto tempo Satanás, que sofre a punição por todos os seus
pecados e os dos salvos, se consumirá?
Estes versículos descrevem aqueles que viverão finalmente sobre a terra e ganharão a
vitória sobre a besta, sua imagem e sua marca. A pergunta chave é esta: Como a
ganharão?
(Apocalipse 13:10) “Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar
à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência [jupomoné:
‘perseverança’] e a fé dos santos”.
(Apocalipse 14:12) “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam
os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.
Os santos também são descritos como a mulher de Apocalipse 12. Enquanto em Daniel
7:25 e Apocalipse 13:5 os santos são perseguidos pela besta e pelo chifre pequeno por
1260 anos, em Apocalipse 12:6 a mulher é perseguida pelo dragão durante o mesmo
período. Portanto, os santos são iguais à mulher – a fiel igreja de Cristo – e o chifre
pequeno / besta é o emissário de Satanás.
A ‘paciência dos santos’ deve ser compreendida no contexto das provas que sofreu a
igreja no passado e as provas maiores que sofrerá no futuro, quando a besta da terra fará
uma imagem da primeira besta e imporá a sua marca, sob pena de morte. A expressão
‘paciência dos santos’ é mais bem entendida na parábola da viúva persistente (Lucas 18:
1-8). Em alguns momentos estudaremos esta parábola, mas primeiro devemos examinar
vários textos que descrevem as perseguições do passado e as do futuro:
Dimensão Passada:
(Daniel 7:21-25) “Eu olhava, e eis que essa ponta [chifre pequeno] fazia guerra
contra os santos e os vencia. 22 Até que veio o ancião de dias, e foi dado o juízo aos
santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino. 23 Disse
assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos
os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. 24 E,
quanto às dez pontas [ou dez chifres], daquele mesmo reino se levantarão dez reis;
e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros e abaterá a
três reis. 25 E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do
Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas
mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo”.
(Apocalipse 13:5-7) “E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e
blasfêmias; e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses. 6 E abriu
a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu
tabernáculo, e dos que habitam no céu. 7 E foi-lhe permitido fazer guerra aos
santos e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda tribo, e língua, e nação”.
(Apocalipse 12:13-17) “E, quando o dragão viu que fora lançado na terra,
perseguiu a mulher que dera à luz o varão. 14 E foram dadas à mulher duas asas de
grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por
Dimensão Futura:
“A influência de Roma [papal] nos países que uma vez já lhe reconheceram o
domínio, está ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauração de
seu poder.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: Ameaça à
consciência, p. 504).
“Quando nossa nação renunciar aos princípios de seu governo de tal forma que
vote uma lei dominical, nesse próprio ato o protestantismo dará a mão ao papado;
isso não será outra coisa senão dar vida [porque já tinha uma ferida mortal] à
tirania que há muito aguarda ansiosa sua oportunidade de saltar de novo
[significa que a tirania por um tempo esteve inativa] para o despotismo ativo.”
(WHITE, Ellen G. (2004). Testemunhos para a Igreja – volume #5, Capítulo: O
Conflito Futuro, p. 677).
“Quando a terra que o Senhor levantou para dar refúgio ao Seu povo para que O
adorassem segundo os ditames de suas próprias consciências, a terra na qual Deus
por muitos anos colocou o escudo da Onipotência, a terra que Deus tem favorecido
fazendo-a depositária da religião pura de Cristo – quando esta terra, por meio de
seus legisladores [o ato nacional], repudiar os princípios do protestantismo, e
apoiar à apostasia romana que procurou alterar a lei de Deus – então se revelará a
obra final do homem do pecado. Os protestantes darão plena influência e apoio
ao papado. Por meio de um ato nacional [ato do Congresso], eles imporão a
Definição de termos
O que significa a palavra ‘paciência’? Em grego temos duas palavras que designam a
conotação de ‘paciência’. Uma delas é ‘makrothumía’ e a outra é ‘jupomoné’. A palavra
grega usada em Apocalipse 14:12 é ‘jupomoné’ que significa ‘perseverar’ a todo custo
com uma fé que não desiste nas piores circunstâncias.
(Lucas 18:1-8) “E contou-lhe também uma parábola sobre o dever de orar sempre e
nunca desfalecer, 2 dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus
temia, nem respeitava homem algum. 3 Havia também naquela mesma cidade uma
certa viúva [destituída de todo apoio humano] e ia ter com ele [continuamente],
dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário [o qual havia tirado tudo dela].
4
E, por algum tempo [uma demora em fazer justiça contra o adversário], não
quis; mas, depois, disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os
homens, 5 todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que
enfim não volte a me importunar muito. 6 E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto
juiz. 7 E Deus [o juiz] não fará justiça aos seus escolhidos [a viúva], que clamam a
ele de dia e de noite [continuamente], ainda que tardio para com eles [a
demora]? 8 Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça [os livrará do adversário].
Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra”?
(Lucas 18:1) “E contou-lhe também uma parábola sobre o dever de orar sempre e
nunca desfalecer”.
O juiz
(Lucas 18:2) “... dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia,
nem respeitava homem algum”.
Nota: De acordo com Lucas 18:7, o juiz representa a Deus. Mas a comparação entre o juiz
e Deus é na forma de contraste. Tanto o juiz, como Deus, demoram-se em responder à
oração da viúva, mas por razões contrastantes.
A viúva
(Lucas 18:3, primeira parte) “Havia também naquela mesma cidade uma certa
viúva ...”.
Em linguagem simbólica, uma mulher representa uma igreja. Uma mulher pura representa
uma igreja pura e uma mulher prostituta representa uma igreja apóstata. Mas essa
mulher é viúva! O que uma mulher viúva representa simbolicamente? Não há dúvida de
que representa uma Igreja que perdeu tudo e está completamente destituída de apoio
humano. A mulher da parábola não é uma mulher comum, é uma viúva!
A única esperança da viúva estava na intervenção do juiz para fazer justiça ao seu
adversário e devolver o que pertencia ao seu marido. Isto faz-nos lembrar do panorama
de Daniel 7:21-22 onde o chifre pequeno perseguiu e derrotou os santos do Altíssimo até
que o juiz veio e fez justiça a eles. Também faz-nos lembrar do clamor dos mártires, sob o
altar, implorando a Deus que pronuncie um juízo em seu favor e que vingue seu sangue,
que foi derramado, por causa de seus adversários (Apocalipse 6:9-11).
Como já vimos, no livro do Apocalipse a mulher é usada como símbolo de uma igreja que
foi perseguida pela besta e pelo dragão (Apocalipse 12: 1, 6, 13-14).
A persistência da viúva
(Lucas 18:3, segunda parte) “... e ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o
meu adversário”.
Nota: O verbo ‘vinha’ é mais bem traduzido como ‘vinha continuamente’ ou ‘vinha e
vinha’. O tempo do verbo está no presente contínuo. Esse sentido é muito bem captado
no versículo 5, onde o juiz diz: “Hei de fazer-lhe justiça, para que, vindo continuamente,
não esgote a minha paciência [ou não me importune mais]”.
A viúva não veio ao juiz apenas uma vez e depois se rendeu. Em sua situação deplorável,
ela manifestou uma fé perseverante, inabalável, desafiadora e agressiva.
O adversário (o antídikon)
(I Pedro 5:8) “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário [antídikon],
anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”.
A demora
(Lucas 18:4-5) “E, por algum tempo, não quis; mas, depois, disse consigo: Ainda
que não temo a Deus, nem respeito os homens, 5 todavia, como esta viúva me
Nota: O juiz demorou em responder às orações da viúva porque a parábola diz que o juiz
“não queria por algum tempo”. Da mesma forma, Deus demorará a responder às orações
de seus escolhidos durante o tempo de angústia:
(Lucas 18:7) “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia
e de noite, ainda que tardio para com eles”?
Este versículo poderia ser mais bem traduzido como: Acaso Deus não fará justiça a seus
escolhidos, que clamam dia e noite, embora se demore em 98rotege98-los?
A parábola deixa bem claro que Deus demorará certo tempo para responder às orações de
seu povo! Sabemos disso porque a parábola diz claramente que os escolhidos “clamam
dia e noite”. Mas existe um contraste entre Deus e o juiz. Enquanto o juiz atrasa
caprichosamente em responder às orações da viúva e finalmente o faz para se livrar dela,
Deus responderá às orações de seu povo, porque os ama.
O coração da parábola
(Lucas 18:6-8) “E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. 7 E Deus [o juiz] não
fará justiça aos seus escolhidos [a viúva], que clamam a ele de dia e de noite,
ainda que tardio para com eles [a demora]? 8 Digo-vos que, depressa, lhes fará
justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra”?
O quando da parábola
Embora essa parábola contenha verdades universais que se aplicam a todas as épocas, ela
tem uma relevância especial para o remanescente que estará na terra durante o tempo
final de angústia. Sabemos disso pelo contexto em que a parábola aparece. O contexto,
antes e depois, refere-se à segunda vinda de Jesus:
Vimos que o juiz representa Deus, o adversário representa Satanás, a viúva representa a
igreja que perdeu todo o apoio humano, e a demora indica que Deus não responde às
orações de sua igreja imediatamente.
Cristo explicou que os eleitos viverão durante o tempo final de angústia. Eles serão
perseguidos, terão que fugir, perderão tudo e não terão nenhum suporte humano.
Aqueles que acreditam no arrebatamento da igreja antes da grande tribulação e que não
esperam passar pelo tempo final de angústia, encontrar-se-ão em meio do pior tempo de
angústia da história, sem a fé necessária para sobreviver em meio ao cansaço, a fome, a
A viúva
(Mateus 24:22, 24) “E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se
salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias. 24 Porque
surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que,
se possível fora, enganariam até os escolhidos”.
Nota: O tempo de angústia que aguarda o povo de Deus será tão terrível que a
imaginação mais fecunda não pode ver. Portanto, devemos aprender a confiar em Deus
agora e agradecê-lo pelas pequenas provações que enfrentamos.
Os eleitos são os 144.000 que passarão pela grande tribulação final vitoriosamente. Eles
terão uma fé inabalável ao enfrentar a besta, sua imagem e os reis da terra. Eles estarão
dispostos a morrer em vez de receber a marca da besta. Eles clamarão dia e noite para
que Deus os livre de seus inimigos.
O adversário
O adversário no final da história é Satanás, que tirará tudo o que tem o povo de Deus. A
demora separará o povo de Deus do que é terreno e os preparará para o céu.
A palavra ‘clamar’ na parábola é boao. Essa palavra é muito intensa e descreve uma
pessoa que está passando por uma experiência de agonia e angústia. É a mesma palavra
que aparece em Mateus 27:46 para descrever o clamor angustiado de Cristo na cruz:
(Mateus 27:46 ) “E, perto da hora nona, exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli,
Eli, lema sabactâni, isto é, Deus meu, Deus meu, por que você me desamparaste”?
A demora
Deus não responderá imediatamente às orações de seu povo. Eles passarão por tempos
difíceis e, embora se sintam desamparados por Deus, eles se apegarão a Ele com uma fé
inabalável. Este será o Getsêmani do povo de Deus. Será o seu Calvário. Eles se sentirão
abandonados por Deus, mas se confiarão a Ele como Jesus fez na cruz:
O profeta Isaías descreveu esse atraso durante o derramamento final da ira de Deus:
(Isaías 54:7-8) “Por um pequeno momento, te deixei, mas com grande misericórdia
te recolherei; 8 em grande ira, escondi a face de ti por um momento; mas com
benignidade eterna me compadecerei de ti, diz o SENHOR, o teu Redentor”.
“Logo depois que haviam começado seu ansioso clamor, os anjos, movidos de
simpatia, quiseram ir em seu livramento. Mas um anjo alto, imponente, não lhes
consentiu. Disse ele: ‘A vontade de Deus não se cumpriu ainda. Eles devem beber o
cálice. Devem ser batizados com o batismo’.” (WHITE, Ellen G. (2007). Primeiros
Escritos, Capítulo: A sacudidura, p. 272).
“A própria demora, para eles tão penosa, é a melhor resposta às suas petições.
Esforçando-se por esperar confiantemente que o Senhor opere, são levados a
exercitar a fé, esperança e paciência, que muito pouco foi exercitado durante sua
experiência religiosa. Contudo, por amor dos escolhidos, o tempo de angústia será
abreviado.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: Aproxima-se o
tempo de angústia, p. 550).
A experiência de Jacó
Este tempo de angústia final é chamado de ‘tempo de angústia de Jacó’. É por isso que
devemos estudar a história de Jacó:
(Gênesis 32: 24-31) “Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a
alva subia. 25 E, vendo que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa; e
se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele. 26 E disse: Deixa-me ir,
porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se me não abençoares.
27
E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. 28 Então, disse: Não se chamará
mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe, lutaste com Deus e com os
homens e prevaleceste. 29Então, Jacó lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a
saber, o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali. 30
E chamou Jacó o nome daquele lugar de Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus
face a face, e a minha alma foi salva. 31 E saiu-lhe o sol, quando passou a Peniel; e
manquejava da sua coxa”.
Página 100 de 208 As Mensagens dos Três Anjos Escola de Teologia ANCHOR
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
(Daniel 12: 1) “E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se
levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca
houve desde que houve nação até àquele tempo [a mesma expressão que
aparece em Mateus 24]; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele
que se achar escrito no livro”.
“A história de Jacó é também uma segurança de que Deus não rejeitará os que
forem enganados, tentados e arrastados ao pecado, mas voltaram a Ele com
verdadeiro arrependimento. Enquanto Satanás [representado pelo adversário]
procura destruir esta classe [representados pela viúva], Deus enviará Seus anjos
para animá-los e 101rotege-los, no tempo de perigo. Os assaltos de Satanás são
cruéis e decididos, seus enganos, terríveis; mas os olhos do Senhor estão sobre o
Seu povo, e Seu ouvido escuta-lhes os clamores. Sua aflição é grande [a demora],
as chamas da fornalha parecem prestes a consumi-los; mas Aquele que os refina e
purifica, os apresentará como ouro provado no fogo. O amor de Deus para com os
Seus filhos durante o período de sua mais intensa prova, é tão forte e terno como
nos dias de sua mais radiante prosperidade; mas é necessário passarem pela
fornalha de fogo; sua natureza terrena deve ser consumida para que a imagem de
Cristo possa refletir-se perfeitamente.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito,
Capítulo: Aproxima-se o tempo de angústia, p. 541).
A experiência de Jó
• Jó perdeu tudo o que tinha: filhos, esposa, bens, saúde. Ele não tinha onde cair
morto!
• Jó foi acusado por Satanás antes do grande concílio celestial.
• Jó implorou repetidamente a Deus que explicasse o motivo de seu sofrimento.
• Deus demorou a responder até o capítulo 38, porém Jó não largou a mão de Deus.
Ele afirmou: (Jó 13:15) “Ainda que ele me mate, nele esperarei...”
• Por fim, Deus respondeu às orações de Jó e o livrou de seu adversário.
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 101 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
A mulher Cananéia
A experiência de Jesus
(Hebreus 5:7) “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e
lágrimas, orações e súplicas ao que podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao
que temia”.
O motivo da demora
(Hebreus 5:8) “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que
padeceu”.
(Jó 23:10) “Mas ele sabe o meu caminho; prove-me, e sairei como o ouro”.
(Isaías 48:10) “Eis que te purifiquei, mas não como a prata; provei-te na fornalha
da aflição”.
(I Pedro 5:6-8) “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a
seu tempo, vos exalte, 7 lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem
cuidado de vós. 8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em
derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”.
Página 102 de 208 As Mensagens dos Três Anjos Escola de Teologia ANCHOR
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
“Cristo nada mais anela que redimir do domínio de Satanás Sua herança. Todavia,
antes de sermos libertos do poder de Satanás exteriormente, precisamos ser
redimidos de seu poder interior. O Senhor permite provações, para sermos
purificados do mundanismo, do egoísmo, de traços de caráter grosseiros e não
semelhantes aos de Cristo. Tolera que passem sobre nosso ser as águas profundas
da tribulação, para que O conheçamos, e a Jesus Cristo, a quem enviou, para que
experimentemos o desejo intenso de ser purificados de toda a contaminação, e
saiamos da prova mais puros, santos e felizes. Muitas vezes entramos na fornalha
da provação com a alma entenebrecida pelo egoísmo; se, porém, permanecermos
pacientes sob a prova cruciante, refletiremos, ao dela sair, o caráter divino. Se Seu
propósito na aflição for alcançado, ‘fará sobressair a tua justiça como a luz; e o teu
juízo, como o meio-dia’.” (WHITE, Ellen G. (1964). Parábolas de Jesus, Capítulo: A
fonte do poder vencedor, p. 109).
(Lucas 18:8) “Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho
do Homem, porventura, achará fé na terra”?
“Os que agora exercem pouca fé, correm maior perigo de cair sob o poder dos
enganos de Satanás, e do decreto que violentará a consciência. E mesmo resistindo
à prova, serão imersos em uma agonia e aflição mais profundas no tempo de
angústia, porque nunca adquiriram o hábito de confiar em Deus. As lições da fé as
quais negligenciaram, serão obrigados a aprender sob a pressão terrível do
desânimo.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: Aproxima-se o
tempo de angústia, p. 542).
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 103 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Escola de Teologia ANCHOR
“As Mensagens dos Três Anjos – Volume #2”
Pelo Pastor Esteban Bohr
Os Mandamentos de Deus
A expressão usada no Apocalipse
(Apocalipse 14:12) “[Em contraste com aqueles que adoram a besta, sua imagem
e recebem a sua marca] Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que
guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.
Nota: O texto não diz: “Creiam em seus mandamentos”, ou “têm os seus mandamentos”,
ou “ensinem os seus mandamentos” ou “preguem os seus mandamentos”. Portanto, se
alguém disser que não é possível guardá-los [os mandamentos], está culpando Deus por
ser mentiroso.
(Apocalipse 12:17) “E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto
[remanescente] da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm
o testemunho de Jesus Cristo”.
Para compreender o ódio que Satanás tem contra os mandamentos de Deus e aqueles
que os guardam, necessitamos estudar a origem do mal no céu, antes que este mundo
fosse criado.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Satanás tem pecado desde o princípio:
(I João 3:8) “Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando
desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras
do diabo”.
Nota: O pecado é definido como ‘transgressão da lei’. Portanto, deve ter existido a lei
antes da criação deste mundo.
(I João 3:4) “Qualquer que pratica o pecado também pratica iniquidade, porque o
pecado é iniquidade [em outras versões traz como: a transgressão da lei]”.
Satanás procurou ‘vender’ suas mentiras aos anjos do céu [no idioma inglÊs, quando não
cremos o que diz uma pessoa dizemos: ‘I don’t buy it’].
(Levítico 19:16) “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo: não te porás
contra o sangue do teu próximo. Eu sou o SENHOR”.
(João 8:44) “Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso
pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há
verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso e pai da mentira”.
Sua cauda arrastou a terça parte dos anjos. O que significa a cauda?
(Apocalipse 12:3-4) “E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão
vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas. 4
E a sua cauda levou após si [arrastou] a terça parte das estrelas do céu e lançou-
as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para
que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho”.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
As mentiras de Lúcifer
“Reiterou sua pretensão de que os anjos não necessitam ser dirigidos, mas que eles
deveriam ser deixados a seguir sua própria vontade, que sempre os conduziria
corretamente. Denunciou os estatutos divinos como restrição à sua liberdade,
declarando ser de seu intento conseguir a abolição da lei; que, livres desta
restrição, as hostes do Céu poderiam entrar em condições de existência mais
elevada, mais gloriosa.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: Por
que existe o sofrimento, p. 435).
Satanás persuadiu uma terça parte dos anjos que se rebelassem contra Deus e, como
resultado, Satanás e seus anjos foram arrojados [ou expulsos] do céu.
(Apocalipse 12:9) “E foi precipitado [ou lançado fora] o grande dragão, a antiga
serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi
precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele”.
(Gênesis 3:1-5) "Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo
que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não
comereis de toda árvore do jardim? 2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das
árvores do jardim comeremos, 3 mas, do fruto da árvore que está no meio do
jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. 4
Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. 5 Porque Deus sabe
que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus,
sabendo o bem e o mal".
Quem define o bem e o mal? É a lei objetiva de Deus que define a distinção entre o bem e
o mal.
Podemos ter certeza de que a expressão ‘os mandamentos de Deus’ refere-se aos dez
mandamentos?
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Jesus disse ao jovem rico para 'guardar os mandamentos' e então citou cinco dos dez:
(Mateus 19:17-22) "E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom, senão
um só que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. 18
Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não
furtarás, não dirás falso testemunho; 19 honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu
próximo como a ti mesmo. 20 Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a
minha mocidade; que me falta ainda? 21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai,
vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-
me. 22 E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas
propriedades".
(Romanos 7:7-12) "Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu
não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se
a lei não dissesse: Não cobiçarás. 8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo
mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei,
estava morto o pecado. 9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o
mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; 10 e o mandamento que era para vida,
achei eu que me era para morte. 11 Porque o pecado, tomando ocasião pelo
mandamento, me enganou e, por ele, me matou. 12 Assim, a lei é santa; e o
mandamento, santo, justo e bom”.
(Êxodo 16:28) "Então, disse o SENHOR a Moisés: Até quando recusareis guardar os
meus mandamentos e as minhas leis”?
(Êxodo 24:12) "Então, disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e
dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito [Moisés
não escreveu os dez mandamentos], para os ensinares”.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
(Deuteronômio 4:13) "Então, vos anunciou ele o seu concerto, que vos prescreveu,
os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra”.
(Deuteronômio 33:2) "Disse, pois: O SENHOR veio de Sinai e lhes subiu de Seir;
resplandeceu desde o monte Parã e veio com dez milhares de santos; à sua direita
havia para eles o fogo da lei”.
(Romanos 7:7-12) "Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu
não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência,
se a lei não dissesse: Não cobiçarás. 8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo
mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei,
estava morto o pecado. 9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o
mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; 10 e o mandamento que era para vida,
achei eu que me era para morte. 11 Porque o pecado, tomando ocasião pelo
mandamento, me enganou e, por ele, me matou. 12 Assim, a lei é santa; e o
mandamento, santo, justo e bom”.
Paulo usou a palavra ‘lei’ e logo citou cinco dos últimos seis mandamentos:
(Romanos 13:8-10) "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos
ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. 9 Com efeito:
Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não
cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume:
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. 10 O amor não faz mal ao próximo; de
sorte que o cumprimento da lei é o amor”.
Jesus e os mandamentos
Como considerou Jesus os dez mandamentos? Observe, no seguinte texto, onde Jesus
empregou as palavras ‘guardar’ e ‘mandamentos’. Jesus disse que aqueles que o amam
guardarão os seus mandamentos:
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Guardar os mandamentos não é um fardo pesado:
(I João 5:3) "Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos;
e os seus mandamentos não são pesados”.
O anticristo e os mandamentos
(II Tessalonicenses 2:3-8) "Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não
será assim [a vinda de Jesus] sem que antes venha à apostasia e se manifeste o
homem do pecado [o pecado é a transgressão da lei], o filho da perdição, 4 o qual
se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se
assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. 5 Não vos
lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco? 6 E, agora,
vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. 7 Porque
já o mistério da injustiça [em algumas versões: iniquidade ou transgressão da lei]
opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado; 8 e, então,
será revelado o iníquo [melhor tradução seria: ‘o transgressor da lei’], a quem o
Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda".
Vemos que o dragão de Apocalipse 12 equivale ao chifre pequeno, a mulher equivale aos
santos do Altíssimo e o período de tempo é o mesmo que Daniel 7. O que o chifre
pequeno e o dragão odeiam? A resposta é a lei e os mandamentos de Deus:
(Apocalipse 12:13-14, 17) "E, quando o dragão viu que fora lançado na terra,
perseguiu a mulher que dera à luz o varão. 14 E foram dadas à mulher duas asas de
grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por
um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. 17 E o
dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto [remanescente] da sua
semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus
Cristo”.
(Apocalipse 14:11-12) "E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e
não têm repouso, nem de dia nem de noite, os que adoram a besta e a sua imagem
e aquele que receber o sinal do seu nome. 12 Aqui está a paciência dos santos; aqui
estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 109 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Guardadores versus transgressores
Dentro da santa cidade estarão os que obedecem aos mandamentos de Deus, e fora
estarão os que a transgridem. Existe uma divergência entre a versão em espanhol Reina-
Valera de 1960 e a versão Reina-Valera de 1909 que se baseia no Textus Receptus:
Ellen White advertiu que é provável que algum copista ou tradutor haja cometido em erro
de transmissão:
“Alguns nos olham seriamente e dizem: 'Não acha que deve ter havido algum erro
nos copistas ou da parte dos tradutores'? Tudo isso é provável, e a mente que for
tão estreita que hesite e tropece nessa possibilidade ou probabilidade, estaria
igualmente pronta a tropeçar nos mistérios da Palavra Inspirada, porque sua
mente fraca não pode ver através dos desígnios de Deus.” (WHITE, Ellen G. (2013).
Mensagens Escolhidas – volume #1, Capítulo: A inspiração dos escritores proféticos,
p. 17).
(Apocalipse 7:14) "E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que
vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue
do Cordeiro”.
(Apocalipse 12:17) "E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto
da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de
Jesus Cristo”.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
(Apocalipse 14:12) "Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam
os mandamentos de Deus [em contraste com os que adoram a besta, sua imagem
e recebem sua marca] e a fé em Jesus”.
(I João 3:22, 24) "... e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque
guardamos os seus mandamentos e fazemos [similar à Apocalipse 22:14] o que é
agradável à sua vista. 24 E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e
ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo Espírito que nos tem dado”.
(I João 5:2-3) "Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a
Deus e guardamos os seus mandamentos. 3 Porque este é o amor de Deus: que
guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados”.
O contexto mais amplo também nos ajuda a determinar qual é a melhor tradução de
Apocalipse 22:14. O contexto mais amplo de Apocalipse 22:14 é Gênesis 1-3. De fato,
Apocalipse 21-22 é um retorno ao panorama de Gênesis 1-3.
Gênesis:
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 111 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
(Apocalipse 21:7-8) "Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e
ele será meu filho. 8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos [Romanos 14:23], e
aos abomináveis, e aos [#6] homicidas, e aos [#7] fornicários, e aos [#1] feiticeiros,
e aos [#2] idólatras e a todos os [#9] mentirosos, a sua parte será no lago que arde
com fogo e enxofre, o que é a segunda morte”.
(Apocalipse 21:27) "E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa
abominação e mentira, mas só os que estão escritos no livro da vida do Cordeiro”.
(Isaías 26:1-3) "Naquele dia, se entoará este cântico na terra de Judá: Uma forte
cidade nós temos, a quem Deus pôs a salvação por muros e antemuros. 2 Abri as
portas, para que entre nela nação justa, que observa a verdade. 3 Tu conservarás
em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti”.
(Apocalipse 14:1) "E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com
ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o
de seu Pai”.
Nota: O remanescente fiel tem o nome de Deus em sua testa. O nome representa o
caráter e o caráter de Deus é revelado em sua lei.
“No pensamento bíblico, o nome não é um mero rótulo de identificação, mas uma
expressão da natureza essencial de quem o usa. O nome de uma pessoa revela seu
caráter. Adão foi capaz de dar nomes aos animais e pássaros porque, como o
dissera Milton, ele entendia sua natureza." (Interpreter’s Dictionary of the Bible,
volume #3, p. 500-501).
O remanescente segue o cordeiro por onde ele vá, não há mentira em seus lábios e eles
estão sem mancha diante do trono de Deus. Os fiéis de Deus não guardam os
mandamentos como uma questão puramente legal. Deus escreve sua lei no coração e na
mente (isto é, seu caráter) e, como resultado, o fiel ama a justiça e abomina a iniquidade
(veja Salmos 40:6-8).
(Gênesis 27:36) "Então, disse ele: Não foi o seu nome justamente chamado Jacó?
Por isso, que já duas vezes me enganou: a minha primogenitura me tomou e eis
que agora me tomou a minha benção. E disse mais: Não reservaste, pois, para mim
benção alguma"?
(I Samuel 25:25) "Meu senhor, agora não faça este homem de Belial, a saber,
Nabal, impressão no seu coração, porque tal é ele qual é o seu nome. Nabal é o
seu nome, e a loucura está com ele, e eu, tua serva, não vi os jovens de meu senhor,
que enviaste”.
(Êxodo 33:18-19) "Então, ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória. 19 Porém
ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti e apregoarei o
nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e
me compadecerei de quem me compadecer”.
(Ezequiel 36:26-27) "E vos darei um novo coração e porei dentro de vós um espírito
novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
27
E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e
guardareis os meus juízos, e os observeis”.
(Jeremias 31:31-33) "Eis que vem dias, diz o SENHOR, em que farei um concerto
novo com a casa de Israel e com a casa de Judá. 32 Não conforme o concerto que fiz
com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito,
porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz
o SENHOR. 33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles
dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior [na mente] e a escreverei no
seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”.
De nenhum valor é colocar os dez mandamentos nas paredes dos escritórios do governo,
se eles não estiverem escritos no coração. A justiça deve fluir de dentro e não ser imposta
de fora. A obediência pela força cria mártires ou hipócritas.
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 113 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Escola de Teologia ANCHOR
“As Mensagens dos Três Anjos – Volume #2”
Pelo Pastor Esteban Bohr
A Fé de Jesus
Introdução
(Apocalipse 14:12) “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam
os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.
Um equilíbrio perfeito
Se você estivesse viajando em uma rodovia e perdesse o controle do volante, em qual das
duas valetas você preferiria cair, à esquerda ou à direita?
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
(Mateus 19:17-22) "E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom, senão
um só que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. 18
Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não
furtarás, não dirás falso testemunho; 19 honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu
próximo como a ti mesmo. 20 Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a
minha mocidade; que me falta ainda? 21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito,
vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e
segue-me. 22 E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía
muitas propriedades".
O fariseu e o publicano:
(Lucas 18:9-14) "E disse também esta parábola a uns que confiavam em si
mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens
subiram ao templo, a orar; um fariseu, e o outro, publicano. 11 O fariseu, estando
em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como
os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este
publicano. 12 Jejuo duas vezes na semana e dou o dízimo de tudo quanto possuo. 13
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos
ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! 14
Digo-vos que este [o publicano] desceu justificado para sua casa, e não aquele [o
fariseu]; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que
a si mesmo se humilha será exaltado”.
O filho maior, na histórioa do filho pródigo, era filho, mas com mentalidade de servo:
(Lucas 15:29-30) "Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos
anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito
para alegrar-me com os meus amigos. 30 Vindo, porém, este teu filho, que
desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado”.
Os obreiros da vinha:
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 115 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Jesus disse que os fariseus faziam suas obras com o fim de serem vistos pelos homens.
Mas Jesus também disse que os homens devem ver nossas boas obras, mas com o fim de
glorificar ao Deus do céu (Mateus 5:14-16).
(Mateus 6:1-2, 5) "Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para
serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos
céus. 2 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombetas diante de ti, como
fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos
homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 5 E, quando orares,
não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às
esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já
receberam o seu galardão”.
Os homens devem ver nossas boas obras com o fim de glorificar a Deus que as produziu:
(Mateus 5:16) "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam
as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”.
A relação entre o sol e a lua nos dá um bom exemplo. A lua dá luz, mas a glória da lua
pertence ao sol. Da mesma forma, quando refletimos a luz do Sol da Justiça, a glória é
para o Sol, não para nós.
(Mateus 23:25-28) "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o
exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniquidade. 26
Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o
exterior fique limpo. 27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois
semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos,
mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. 28 Assim,
também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais
cheios de hipocrisia e de iniquidade”.
Em Gálatas 2:16 e 5:4 são os textos favoritos daqueles que depreciam a necessidade de
fazer boas obras. Está dizendo Paulo que as obras carecem de valor na salvação? Leiamos
estes textos em seu contexto:
(Gálatas 2:16) "Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas
pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos
justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei
nenhuma carne será justificada”.
(Gálatas 5:4) "Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da
graça tendes caído”.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
No mesmo capítulo, o apóstolo Paulo contrasta o fruto do Espírito com uma larga lista de
obras que causarão a perda eterna daqueles que as praticam:
Textos interpretados
Existem alguns versículos, nos escritos do apóstolo Paulo, que muitos cristãos interpretam
mal. O apóstolo Paulo sabia que os iriam interpretar assim, e, por isso, incluiu uma
explicação que negava a interpretação errada:
(Romanos 3:28, 31) "Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as
obras da lei... 31 Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes,
estabelecemos a lei”.
(Romanos 5:20-21) "Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o
pecado abundou, superabundou a graça; 21 para que, assim como o pecado reinou
na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus
Cristo, nosso Senhor”.
(Romanos 6:14-16) "Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais
debaixo da lei, mas debaixo da graça. 15 Pois quê? Pecaremos porque não estamos
debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum! 16 Não sabeis vós a quem
vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem
obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça”?
Alguns cristãos creem que o apóstolo Paulo tinha um conceito negativo das boas obras,
mas não é assim.
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 117 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
A expressão ‘obras da lei’, nos escritos de Paulo, não se refere a boas obras, mas as obras
más por definição.
(Tito 1:16) “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo
abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra”.
(Mateus 7:21-23) “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos
céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos me
dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu
nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas
maravilhas? 23 E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de
mim, vós que praticais a iniquidade [melhor tradução: ‘transgressores da lei’]”.
(João 15:8) “Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; e assim vós sereis
meus discípulos”.
(Efésios 2:8-10) “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de
vós; é dom de Deus. 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie. 10 Porque
somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus
preparou para que andássemos nelas”.
A maioria dos cristãos preferem a graça por cima da lei e a fé por sobre as obras. Mas há
uma passagem no livro de Tiago que demonstra que a fé e as obras são de igual
importância.
(Tiago 2:14-26) “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não
tiver as obras? Porventura, a [tal] fé pode salvá-lo [as obras têm que ver com a
salvação]? 15 E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento
cotidiano, 16 e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes
não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? 17 Assim
também a fé [por si só; Martinho Lutero denominou a epístola de Tiago como ‘a
epístola de palha’], se não tiver as obras, é morta em si mesma. 18 Mas dirá
alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e
eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras [as obras demonstram se a fé é
genuína]. 19 Tu crês [a mesma palavra que se traduz por ‘fé’] que há um só Deus?
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Fazes bem; também os demônios o creêm e estremecem. 20 Mas, ó homem vão,
queres tu saber que a fé sem as obras é morta? 21 Porventura Abraão, o nosso pai
[demonstrou sua fé por suas ações], não foi justificado pelas obras, quando
ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? 22 Bem vês que a fé cooperou com as
suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada [completou-se], 23 e cumpriu-
se a Escritura, que diz: E creu [confiou] Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado
como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. 24 Vedes, então, que o homem é
justificado pelas obras e não somente pela fé. 25 E de igual modo Raabe, a
meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários e
os despediu por outro caminho? 26 Porque, assim como o corpo sem o espírito está
morto, assim também a fé sem obras é morta”.
Paulo e Tiago
• Paulo repreende aqueles que ensinam que as boas obras nos justificam e nos
salvam diante de Deus.
• A ênfase de Paulo recai sobre como uma pessoa é salva, enquanto a ênfase de
Tiago recai sobre como deve viver uma pessoa que está na verdade salva.
• Paulo usa o exemplo de Abraão no início de sua vida quando Deus o chamou para
sair de Ur dos Caldeus. Tiago refere-se a Abraão no final de sua vida quando ele
obedeceu a Deus estando disposto a sacrificar seu filho.
• Paulo escreve para aqueles que precisam ouvir sobre a graça de Deus, e Tiago
escreve para aqueles que precisam ouvir sobre a lei de Deus.
• Paulo e Tiago definem a palavra ‘obras’ de forma distinta. Para Paulo, a palavra
‘obras da lei’ é negativa porque são feitas com o propósito de obter a salvação.
Tiago usa a palavra 'obras' em um sentido positivo porque são frutos da salvação.
• Paulo condena as obras que não vêm da fé e Tiago condena a fé que não produz
boas obras.
• Paulo e Tiago estavam de acordo em seu conceito de justificação pela fé. Depois
que Paulo escreveu que aqueles que procuram justificar-se por suas obras caíram
em desgraça, em seguida diz que a verdadeira fé opera por amor.
(Gálatas 5:6) "Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm
virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor".
• O que é mais importante, um corpo sem a respiração [ou fôlego de vida] ou uma
respiração [ou fôlego de vida] sem o corpo? Os dois juntos são realmente
necessários para que haja vida!
• A fé e as obras são como as duas faces da mesma moeda. É impossível ter uma
face sem a outra.
• A fé e as obras são como os dois remos de um barco - são necessários os dois para
avançar na vida cristã.
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 119 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
• A fé e as obras são como os dois eixos de um carro, um eixo impulsiona e o outro
segue.
• A fé é a força invisível que produz boas obras. As obras são a manifestação visível
da fé.
• O homem é salvo pela graça por meio da fé, mas será julgado pelas obras à
medida que elas revelam se a fé é genuína.
• Paulo escreve sobre a raiz da salvação e Tiago escreve sobre o fruto.
• A fé é a motivação interna das obras e as obras são a manifestação externa da fé.
• Os judeus observavam o sábado para ganhar méritos de salvação, mas o
verdadeiro cristão guardaria o sábado por amor a Jesus.
O homem não é salvo só pela fé nem pelas obras somente, nem pela fé mais as obras,
senão por uma fé que opera.
O problema com as sete igrejas não tinha que ver primordialmente com sua fé, senão com
suas obras. Doze vezes Jesus disse: ‘Eu conheço as tuas obras’.
“É necessário ter fé em Jesus e crer que sois salvos por Ele; mas há perigo em
assumir a posição que muitos assumem, dizendo: 'Estou salvo'. Muitos têm dito:
'Deveis praticar boas obras, e então vivereis'; mas, à parte de Cristo, ninguém pode
praticar boas obras. Muitos, hoje, dizem: 'Crê, tão somente crê, e viverás'. A fé e as
obras vão juntas, crer e fazer se combinam.” (WHITE, Ellen G. (2013). Mensagens
Escolhidas – volume #1, Capítulo: Obediência perfeita por meio de Cristo, p. 350).
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
O fermento opera de dentro para fora.
“'A fé de Jesus'. Ela é debatida, mas não compreendida. Que constitui a fé de Jesus,
que faz parte da mensagem do terceiro anjo? O ato de Jesus tornar-Se o Portador
de nossos pecados para que pudesse tornar-Se o Salvador que perdoa os nossos
pecados. Ele foi tratado como nós merecemos ser tratados. Veio ao nosso mundo e
levou os nossos pecados para que pudéssemos levar Sua justiça. E a fé na
capacidade de Cristo para salvar-nos ampla, completa e totalmente, é a fé de
Jesus.” (WHITE, Ellen G. (2007). Mensagens Escolhidas – volume #3, Capítulo: Ellen
G. White dá informações sobre a assembléia de Mineápolis, p. 163-164).
(Jeremias 31:31-33) “Eis que vem dias, diz o SENHOR, em que farei um concerto
novo com a casa de Israel e com a casa de Judá. 32 Não conforme o concerto que fiz
com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito,
porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o
SENHOR. 33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 121 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior [na mente] e a escreverei no
seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”.
O papado, no tempo do fim, caracterizar-se-á por dois extremos que enganarão quase o
mundo todo:
“Um estudo da Escritura Sagrada, feito com oração, mostraria aos protestantes o
verdadeiro caráter do papado, e os faria aborrecê-lo e evitá-lo; mas muitos são tão
sábios em seu próprio conceito que não sentem necessidade de humildemente
buscar a Deus para que possam ser levados à verdade. Posto que se orgulhando de
sua ilustração, são ignorantes tanto sobre as Escrituras como a respeito do poder
de Deus. Precisam de algum meio de acalmar a consciência [usando dois
métodos]; e buscam o que menos espiritual e humilhante é. O que desejam é um
modo de esquecer a Deus, que passe por um modo de lembrar-se dEle. O papado
está bem adaptado a satisfazer às necessidades de todos estes. Está preparado
para as duas classes da humanidade, abrangendo o mundo quase todo: os que
desejam salvar-se pelos próprios méritos [aqui necessita-se da mensagem de
Paulo], e os que desejam ser salvos em seus pecados [aqui necessita-se da
mensagem de Tiago]. Eis aqui o segredo de seu poder.” (WHITE, Ellen G. (2013). O
Grande Conflito, Capítulo: Ameaça à consciência, p. 499).
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Escola de Teologia ANCHOR
“As Mensagens dos Três Anjos – Volume #2”
Pelo Pastor Esteban Bohr
(Gênesis 3:15) “E porei [1] inimizade entre [2] ti e a [3] mulher e entre a tua [4]
semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
• A mulher
• A serpente
• As sementes
• Inimizade
Notar-se-á que a inimizade neste versículo ocorre em duas direções, uma contra a mulher
e a outra contra a semente da mulher. Satanás procurou eliminar a semente da mulher
quando nasceu (Apocalipse 12:3-4) e, logo, lançou-se contra o remanescente da semente,
isto é, contra o remanescente de Cristo.
(Apocalipse 12:17) “E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto
da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de
Jesus Cristo”.
No princípio existia apenas a semente original. Mas quando se semeia esta semente,
muitas outras sementes saem dela. As muitas sementes são semente da semente!
(João 12:23-24) “E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho
do Homem há de ser glorificado. 24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão
de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto”.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
(Gálatas 3:16) “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. Não
diz: E às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua
posteridade, que é Cristo”.
(Gálatas 3:28-29) “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há
macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo. 29 E, se sois de Cristo,
então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa”.
Babilônia e Jerusalém
Ao final da história, Babilônia será um sistema global que se oporá ao povo de Deus. A
mulher é simbólica, seu vinho é simbólico, sua fornicação é simbólica e o rio sobre a qual
se assenta é simbólico. Ela terá domínio global ao assentar-se nas nações, tribos, línguas e
povos.
Babilônia, nos tempos antigos, era inimiga mortal de Israel. Se Babilônia, no final da
história, é um sistema global e simbólico, então Israel também deve ser. Os dois
batalhões, no conflito final, são descritos em Apocalipse 12:17. É Babilônia espiritual e
global contra o Israel espiritual e global. Portanto, vamos estudar a história de Israel.
Abraão emigrou de Ur dos Caldeus para a terra de Canaã, onde Jacó, seu neto, teve doze
filhos que fundaram a nação de Israel. Deus prometeu a Abraão que em sua SEMENTE
todas as nações da terra seriam abençoadas. A bênção não foi apenas para os judeus,
mas para todas as nações.
A história de José indica que Jacó e seus filhos foram espalhados da terra de Canaã para o
Egito (Gênesis 15:13-15). No Egito, os doze filhos de Jacó multiplicaram-se e tornaram-se
uma grande nação. Em seguida, os filhos de Israel dispersaram-se da terra prometida por
400 anos, onde eles tornaram-se escravos. A jornada de Jacó com seus filhos da terra
prometida ao Egito foi à primeira dispersão de Israel da terra prometida.
A primeira reunião
No final dos 400 anos, Deus libertou Israel do Egito e os reuniu primeiro para si (Êxodo
19:4) e depois para a terra santa de Canaã, o lugar onde Deus escolheu para estabelecer
sua morada com seu povo (Êxodo 25:8; Levítico 25:38). No Sinai, Israel fez um pacto
matrimonial com o Senhor prometendo obedecer a tudo o que Ele havia ordenado (Êxodo
19:8). Quando Israel foi fiel a seu pacto ou aliança com o Senhor, eles permaneceram
reunidos na terra. Mas quando eles quebraram o pacto, eles foram dispersos da terra.
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Promessas de reunião e dispersão
(Deuteronômio 28:15, 63-64) “Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do
SENHOR, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os
seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te
alcançarão... 63 E será que, assim como o SENHOR se deleitava em vós, em fazer-
vos bem e multiplicar-vos, assim o SENHOR se deleitará em destruir-vos e consumir-
vos; e desarraigados sereis da terra, a qual passas a possuir. 64 E o SENHOR vos
espalhará entre todos os povos, desde uma extremidade da terra até à outra
extremidade da terra; e ali servirás a outros deuses que não conheceste, nem tu
nem teus pais; servirás à madeira e à pedra".
A bênção da aliança significa estar reunido na terra por estar unido ao Senhor e a
maldição significa estar disperso [ou espalhado] da terra por estar 'disperso [ou
espalhado]' do Senhor (ver Daniel 9:1). Se o povo de Israel fosse infiel a Deus na terra de
Canaã, Deus os espalharia novamente e então os reuniria na terra uma segunda vez (a
primeira foi quando eles deixaram o Egito).
Deus prometeu a Israel que, se ele os dispersasse da terra por causa de sua infidelidade
da aliança, ele os reuniria mais uma vez a terra se eles se arrependessem e retornassem a
Ele de todo o coração:
(Deuteronômio 30:1-6) "E será que, sobrevindo-te todas estas coisas, a benção ou
a maldição, que tenho posto diante de ti, e te recordares delas entre todas as
nações, para onde te lançar o SENHOR, teu Deus; 2 e, te converteres ao SENHOR,
teu Deus, e deres ouvidos à sua voz conforme tudo o que eu te ordeno hoje, tu e
teus filhos, com todo o teu coração e com toda a tua alma, 3 então, o SENHOR, teu
Deus, te fará voltar do teu cativeiro, e se apiedará de ti, e tornará a ajuntar-te
dentre todas as nações entre as quais te espalhou o SENHOR, teu Deus. 4 Ainda que
os teus desterrados estejam para a extremidade do céu, desde ali te ajuntará o
SENHOR, teu Deus, e te tomará dali. 5 E o SENHOR, teu Deus, te trará à terra que
teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem e te multiplicará mais do que a
teus pais. 6 E o SENHOR, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua
semente, para amares ao SENHOR, teu Deus, com todo o coração e com toda a tua
alma, para que vivas".
Uma reunião ou retorno a terra enquanto Israel estava em desobediência não era
possível. Primeiro, eles tinham que encontrar o Senhor da terra por meio do
arrependimento e, então, o Senhor os reuniria em sua terra.
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O fator importante na reunião ou dispersão de Israel não era a terra, mas o Senhor da
terra. Deus havia escolhido a terra de Israel como sua morada e, por isso, a terra era
santa. O Senhor não estava na terra porque a terra era santa, mas sim a terra era santa
porque o Senhor estava ali. A chamada 'terra santa' não tinha santidade própria - era
santa porque o Senhor escolheu habitar ali. Deus dispersou Israel da terra porque Israel
se 'dispersou' do Senhor. Quando Israel estava unida ou congregada na terra, é porque
primeiro eles haviam se "reunidos" ou "unidos" com seu Senhor.
(Ezequiel 6:7-8) "E os traspassados [ou mortos] cairão no meio de vós, para que
saibais que eu sou o SENHOR. 8 Mas deixarei um resto, para que haja alguns que
escapem da espada entre as nações, quando fordes espalhados pelas terras".
Deus abandonou a terra porque Israel o abandonou. Quando Israel voltou para o Senhor,
Deus voltou a reuní-los na terra. Antes da destruição de Jerusalém por Nabucodonosor,
Deus prometeu preservar um remanescente fiel (Ezequiel 9:1-6). Antes da destruição,
Deus abandonou a terra.
Quando Deus abandonou a terra porque Israel o havia abandonado, Israel foi espalhado
em quatro etapas:
A segunda reunião
Deus prometeu, por meio de Isaías, que Israel seria reunido à terra uma segunda vez após
ser disperso:
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(Isaías 11:11-12) "Porque há de acontecer, naquele dia, que o Senhor tornará a
estender a mão para adquirir outra vez os resíduos [ou remanescentes] do seu
povo que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de
Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar. 12 E levantará um pendão entre as nações, e
ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os
quatro confins da terra".
O profeta Jeremias também ensinou que Israel seria reunido ou juntado a terra prometida
duas vezes: A primeira vez foi do Egito e a segunda vez de Babilônia:
(Jeremias 23:7-8) "Portanto, eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que nunca mais
dirão: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito, 8 mas: Vive
o SENHOR que fez subir e que trouxe a geração da casa de Israel da terra do Norte
e de todas as terras para onde os tinha arrojado. E habitarão na sua terra”.
Em Esdras 1 (veja também em Jeremias 25:11-12) descreve como Israel foi reunido a terra
pela segunda vez:
(Esdras 1:1-4) "No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a
palavra do SENHOR, por boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro,
rei da Pérsia, o qual fez passar pregão, por todo o seu reino, como também por
escrito, dizendo: 2 Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu
todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em
Jerusalém, que está em Judá. 3 Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu
Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a Casa do SENHOR,
Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém. 4 E todo aquele que ficar em
alguns lugares em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão
com prata, e com ouro, e com fazenda, e com gados, afora as dádivas voluntárias
para a Casa de Deus, que habita em Jerusalém”.
Após o cativeiro na Babilônia, a reunião de Israel na terra foi liderada por Esdras,
Neemias, Zorobabel e Josué, o sumo sacerdote. A nova oportunidade de permanecer
unidos ao seu Senhor duraria setenta semanas (490 anos) e durante a última dessas
semanas um novo Davi viria a terra para reunir suas ovelhas para si mesmo.
Os dispensacionalistas têm ensinado que a promessa de uma segunda reunião a terra foi
cumprida em 1948, quando os judeus foram reunidos por Deus novamente a sua terra,
mas na incredulidade. Assim, eles ignoram totalmente a reunião de Israel na terra após o
cativeiro da Babilônia.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Mas é bom lembrar que esta segunda reunião (a primeira foi quando eles deixaram o
Egito) prenuncia o tempo em que o Israel espiritual e global será libertado de sua
escravidão à Babilônia espiritual durante as últimas três pragas apocalípticas. Então o
povo de Deus será libertado das garras de Babilônia, estará unido ao seu Senhor e será
reunido ou levado para a Canaã celestial.
Ezequiel foi o profeta de Deus na Babilônia durante a segunda dispersão de Israel para a
Babilônia em 597 AC. Por meio do profeta, Deus deu a promessa de que congregaria ou
reuniria de novo a seu povo:
(Ezequiel 36:24) "E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei [reunirei] de
todos os países, e vos trarei para a vossa terra".
Deus prometeu fazer congregar e reunir seu povo em sua própria terra. Quando isto
acontecesse, Israel e Judá se uniriam e se tornariam um só povo:
(Ezequiel 37:21-22) “Dixe-lhes, pois: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu tomarei
os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei
[reunirei] de todas as partes, e os levarei à sua terra. 22 E deles farei deles uma
nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais
serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos".
Uma vez reunidos de novo a terra, o povo de Deus teria apenas um rei, um Davi
messiânico, e, como resultado, eles habitariam para sempre na terra:
(Ezequiel 37:24-28, à luz de II Samuel 7:16) “E meu servo Davi [não podia ser Davi
literal porque estava morto] reinará sobre eles, e todos eles terão um pastor; e
andarão nos meus juízos [preceitos ou leis], e guardarão os meus estatutos e os
observarão. 25 E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual habitaram
vossos pais; e habitarão nela, eles, e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para
sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente. 26 E farei com eles um
concerto de paz; e será um concerto perpétuo; e os estabelecerei, e os
multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre. 27 E o meu
tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [isto é
finalmente cumprido em Apocalipse 21:1-7, onde a mesma terminologia é usada
para descrever o povo de Deus que foi reunido ao Senhor na segunda vinda. Em
Apocalipse, Israel é composto de judeus e gentios que se uniram ao Senhor]. 28 E
as nações saberão que eu sou o SENHOR que santifico a Israel, quando estiver o
meu santuário no meio deles, para sempre".
O remanescente seria então fiel à aliança que fizeram com seu Rei messiânico. A fórmula
da aliança é usada novamente no versículo 27:
(Ezequiel 37:27) "E eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo".
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Deus prometeu que quando eles retornassem a terra, Ele faria uma nova aliança com eles
(Jeremias 31:10, 31-33). A expressão "aqueles dias" refere-se ao tempo em que Israel foi
congregado em sua terra após o cativeiro na Babilônia.
(Ezequiel 11:16-20) "Portanto, dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ainda que os lancei
para longe entre as nações e ainda que os espalhei pelas terras, todavia, lhes
servirei de santuário, por um pouco de tempo, nas terras para onde foram. 17
Portanto, dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Hei de ajuntar-vos do meio dos povos, e
vos recolherei das terras para onde fostes lançados, e vos darei a terra de Israel. 18
E virão ali e tirarão dela todas as suas coisas detestáveis e todas as suas
abominações. 19 E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro
deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne;
20
para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; e
eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus".
(Ezequiel 20:33-34, 41-42) "Vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que, com mão forte, e com
braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós; 34 e vos
tirarei dentre os povos e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados,
com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada... 41 Com
cheiro suave me deleitarei em vós, quando eu vos tirar dentre os povos e vos
congregar das terras em que andais espalhados; e serei santificado em vós ante os
olhos das nações. 42 E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu vos fizer voltar à
terra de Israel, à terra para a qual levantei a mão, para a dar a vossos pais”.
(Ezequiel 28:25) “Assim diz o Senhor JEOVÁ: Quando eu congregar a casa de Israel
dentre os povos entre os quais estão espalhados e eu me santificar entre eles,
perante os olhos das nações, então, habitarão na sua terra que dei a meu servo, a
Jacó”.
Os pastores de Israel deveriam ter reunido o povo ao seu Senhor para que estivessem
prontos quando o grande ‘coletor’ [Jesus Cristo] viesse. Mas em vez de reunir o povo, os
líderes espirituais os dispersaram:
(Ezequiel 34:20-22, este capítulo deve ser estudado à luz do seu cumprimento
cristológico em Mateus 9:36) “Por isso, o Senhor JEOVÁ assim lhes diz: Eis que eu ,
eu mesmo, julgarei entre o gado gordo e o gado magro. 21 Visto como, com o lado e
com o ombro, dais empurrões e, com as vossas pontas, escorneais todas as fracas,
até que as espalhais para fora, 22 eu livrarei as minhas ovelhas, para que não
sirvam mais de rapina, e julgarei entre gado miúdo e gado miúdo".
O Messias reuniria seu povo e reinaria sobre eles como um novo Davi:
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SENHOR, lhes serei por Deus, e o meu servo Davi será príncipe no meio delas; eu, o
SENHOR, o disse".
(Zacarias 8:7-8) "Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis que salvarei o meu povo da
terra do Oriente e da terra do Ocidente; 8 e trá-los-ei [novamente], e habitarão no
meio de Jerusalém; e serão o meu povo, e eu serei o seu Deus em verdade e em
justiça”.
Deus prometeu congregar e reunir a seu povo de onde haviam sido dispersos:
(Jeremias 29:14) "E serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei voltar os vossos
cativos, e congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos
lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei”.
Deus não somente congregaria o povo de Israel à sua terra, mas também a outros povos:
Deus prometeu que o Messias viria a seu templo e a glória do segundo templo seria maior
do que a glória do templo que construiu Salomão. Os judeus de hoje ainda se perguntam
quando se cumpriu esta profecia. O segundo templo era muito inferior em termos de
materiais de construção. A gloriosa Shekina visível não entrou naquele templo. Mas
naquele templo ensinou Jesus, cuja glória supera toda glória:
(Ageu 2:6-9) “Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a
pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar e a terra seca; 7 e farei tremer
todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de
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glória, diz o Senhor dos Exércitos. 8 Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor
dos Exércitos. 9 A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o
Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei paz, diz o Senhor dos Exércitos".
As profecias que anunciavam uma congregação de Israel em sua terra governada por um
novo Davi não se cumpriram plenamente após o cativeiro, porque o Messias ainda não
havia chegado. Elas foram cumpridas apenas em um sentido limitado e parcial porque o
povo não cumpriu o concerto, assim como o livro de Malaquias claramente indica.
Em Isaías 43:5-7 temos esta bela profecia de reunião à luz de Mateus 8:11-12 e Lucas
13:28-30:
(Isaías 43:5-7) “Não temas, pois, porque estou contigo; trarei a tua semente desde
o Oriente e te ajuntarei desde o Ocidente. 6 Direi ao Norte: Dá; e ao Sul: Não
retenhas; trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da terra, 7 a
todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória; eu os
formei, sim, eu os fiz".
Jesus veio para reunir suas ovelhas dispersas e elas estavam dispersas porque seus
pastores eram infiéis:
(Mateus 9:36) “E, vendo as multidões, teve grande compaixão deles; porque
andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor".
(Mateus 15:24) “E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas
perdidas da casa de Israel”.
A pessoa que não une ou congrega a Jesus está dispersa, não importa onde viva:
(Lucas 11:23) “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta
espalha".
Caifás, em uma profecia inadvertida, disse que era necessário que um homem morresse e
não que toda a nação perecesse. O significado desta declaração de Caifás foi dado por
João:
(João 11:51-52) “Ora, ele não disse isso de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote
naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. 52 E não somente pela
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nação, mas também para reunir em um corpo [no Pentecostes] os filhos de Deus
que andavam dispersos".
(João 10:14-16) “Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas
sou conhecido. 15 Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e
dou a minha vida pelas ovelhas. 16 Ainda tenho outras ovelhas que não são deste
aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá
um rebanho e um Pastor".
Jesus não estava dizendo que era como um bom pastor. Ele é o bom pastor que cumpriu a
profecia de Ezequiel 34:11-16. Jesus veio para neutralizar o trabalho dos pastores de Israel
que não cuidavam ou alimentavam as ovelhas (ver versículos 22-24). O fracasso dos
pastores levou à dispersão das ovelhas por todas as partes do mundo e afastou-as do bom
pastor. Cristo, o bom pastor, iria congregar e reunir para si as ovelhas perdidas. Jesus seria
um segundo Davi que não falharia como os outros pastores. Este ajuntamento e reunião
começaram no dia de Pentecostes e continuou ao longo dos séculos seguintes da
dispensação cristã.
Quando Jesus estava prestes a deixar o templo judaico pela última vez, ele disse:
Jesus explicou que a adoração no templo de Jerusalém terminaria quando o Espírito Santo
fosse derramado no dia de Pentecostes. Congregar-se em Jerusalém sem estar unido a
Cristo significa estar disperso. É por isso que a reunião dos judeus na terra em 1948
carece de qualquer significado profético.
(Mateus 18:20) "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí
estou eu no meio deles”.
A terra santa encontra-se onde há dois ou três reunidos em nome de Jesus. Ou seja, o
verdadeiro Israel de Deus hoje é espiritual e a terra é global porque Jesus está presente
globalmente. A presença de Jesus não se limita a um lugar específico na terra.
Espiritualmente falando, Sião é onde Jesus está e Jesus está em dois lugares: ele está
presente no templo terrestre - a igreja - espiritual e globalmente (Efésios 2:20-22; I Pedro
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2:4-10) e ele está fisicamente presente no templo celestial localmente. O contexto de
Mateus 18:20 (versículos 15-19) demonstra que uma pessoa, que não está unida a Jesus, é
considerada uma gentia e uma pessoa que está unida a Jesus, mesmo sendo gentia, é
considerada uma judia espiritual!
As promessas de Deus são condicionais e se cumprem apenas em Jesus e por meio dele:
(II Coríntios 1:20) "Porque todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e
por ele o Amém, para glória de Deus, por nós".
O fator importante na profecia de reunião é Jesus, não a terra. Gálatas 3:16 e 28-29
explica que as promessas (incluindo a terra) foram feitas a Abraão e a sua Semente, que é
Cristo. Quando recebemos a Cristo, todas as promessas tornam-se nossas nEle. Jesus
repetiu a história de Israel e venceu onde Israel fracassou. Quando recebemos a Jesus, sua
história torna-se a nossa e é por isso que temos o direito de herdar as promessas junto
com Ele. Aqueles que rejeitam a Cristo não podem herdar nenhuma das promessas
porque somente Nele podem se cumprir.
Os discípulos dispersaram-se quando o Pastor foi ferido, mas no dia de Pentecostes eles
estavam todos unidos. Os doze patriarcas são os representantes da igreja do Antigo
Testamento e os doze apóstolos são os representantes da igreja do Novo Testamento. Se
os judeus quisessem continuar sendo o povo de Deus, eles teriam que se unir aos doze
apóstolos que foram os fundadores da igreja cristã. Quando perseguiram os apóstolos,
mostraram que não eram realmente membros do Israel de Deus:
(Zacarias 13:7) "Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o
meu companheiro, diz o SENHOR dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as
ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos".
(Mateus 26:30-31) "E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.
31
Então, Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim, porque
está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão".
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 133 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? 8 Como pois os
ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? 9 Partos e
medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, e Judéia, e Capadócia, e
Ponto, e Ásia, 10 e Frígia, e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e
forasteiros romanos (tanto judeus como prosélitos), 11 e cretenses, e árabes, todos
os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus”.
O evento na Terra no Pentecostes foi uma indicação de que Jesus havia começado seu
ministério de intercessão no santuário celestial. As vestes de Arão, sua unção e a unção do
santuário foram tipos terrenos de eventos celestiais:
(Salmos 133) "Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! 2 É
como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e
que desce à orla das suas vestes. 3 Como o orvalho do Hermom, que desce sobre os
montes de Sião; porque ali o SENHOR ordena a benção e a vida para sempre”.
Era o plano de Deus alcançar o mundo com o evangelho, por meio de seu povo escolhido.
Segundo o testemunho de Atos 2, havia 13 nações representadas no cenáculo. Os
representantes dessas nações deveriam retornar aos seus países para compartilhar as
boas novas do que viram em Jerusalém:
(Isaías 49:6) "Disse mais: Pouco é que tu sejas o meu servo, para restaurares as
tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados [remanescentes] de Israel; também
te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da
terra”.
O apóstolo Paulo cita Isaías 49:6 e o aplica à pregação do evangelho aos gentios. A igreja
(o Israel espiritual) deve agora cumprir o papel que Deus deu ao Israel literal. Israel não foi
rejeitado; foi à teocracia nacional judaica que foi rejeitada. No Antigo Testamento, o plano
de Deus era que as nações viessem a Israel para ver a luz e receber a bênção (Isaías 60:3).
Desde o dia de Pentecostes, o plano é que a igreja vá ao mundo para reuni-los a Jesus e à
terra santa espiritual:
(Atos 13:46-47) “Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister
que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejetais, e
vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios. 47
Porque O Senhor assim no-lo mandou: Eu te pus para luz dos gentios, para que
sejas de salvação até aos confins da terra".
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um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na
terra. 6 Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o nome
com que o nomearão: O SENHOR, Justiça Nossa".
Quando Tiago escreveu seu livro, as doze tribos literais não existiam mais, então ele deve
ter se referido às tribos espirituais (estude o contexto cuidadosamente). Tiago 1:1 deve
nos ajudar a interpretar Apocalipse 7:1-8. Os 144.000 seguem ao cordeiro aonde quer
que ele vá, então, os 144.000 não são judeus literais, mas cristãos. O apóstolo Paulo já
havia escrito que aqueles que são de Cristo são filhos de Abraão e herdeiros das
promessas (Gálatas 3:29).
(Tiago 1:1) "Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que anam
dispersas: Saúde".
A morte da semente singular resultará em muitas sementes. Mas todas as sementes vêm
da semente original!
(João 12:24, 32-33) “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo,
caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto... 32 E eu,
quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. 33 E dizia isso significando de
que morte havia de morrer".
Um israelita não é genuíno porque está reunido na terra santa, mas porque se uniu a um
Senhor santo! Se uma pessoa é reunida na ‘terra santa’, mas rejeitou o Senhor, essa
pessoa está dispersa. A terra era santa porque um Deus santo habitava alí. Deus não
estava alí porque a terra era santa. Ellen White explicou que a promessa de bênção para
todas as nações deveria ter sido cumprida após o cativeiro da Babilônia, mas no final será
cumprida com o Israel espiritual:
“Essa promessa de bênção [de Gênesis 12:2] devia ter encontrado cumprimento
em grande medida durante os séculos seguintes ao retorno dos israelitas das terras
do seu cativeiro. Era desígnio de Deus que toda a Terra fosse preparada para o
primeiro advento de Cristo, assim como hoje o caminho está sendo preparado para
a Sua segunda vinda.” (WHITE, Ellen G. (2007). Profetas e Reis, Capítulo: A casa de
Israel, p. 453).
Israel teve duas dispersões e ajuntamentos durante o período do Antigo Testamento (no
Egito por 400 anos e na Babilônia por 70 anos). Da mesma forma, o Israel espiritual tem
duas dispersões durante a dispensação cristã, uma passada e uma futura (durante os
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1260 anos e quando a ferida mortal na besta for curada). O plano de Deus mudou de
Israel como nação para o Israel espiritual.
Deus queria que sua igreja depois de Pentecostes levasse o evangelho a todo o mundo
para preparar um povo para a segunda vinda, mas sua igreja caiu em apostasia. É por isso
que a igreja foi dispersa por 1260 anos, cativa da Babilônia espiritual - o papado. É digno
de nota que Martinho Lutero se referiu a esse período como o ‘cativeiro babilônico da
igreja’.
Ellen White escreveu sobre a dispersão do povo de Deus durante a idade das trevas dos
1260 anos:
Depois desse tempo de cruel cativeiro (538-1798 DC), Deus reuniu e tirou da Babilônia
espiritual um remanescente para proclamar as mensagens dos três anjos. Este
remanescente, que saiu do movimento milerita após o grande desapontamento de 1844,
tornou-se o núcleo da Igreja Adventista. A este povo, Deus confiou a tarefa de proclamar a
verdade presente ao mundo, a fim de preparar um povo para a segunda vinda. Depois de
descrever o fracasso de Israel em cumprir o plano de Deus após o cativeiro na Babilônia,
Ellen White continuou:
“Aquilo que Deus propôs realizar em favor do mundo por intermédio de Israel, a
nação escolhida, Ele executará afinal por meio de Sua igreja na Terra hoje. Ele
arrendou Sua vinha 'a outros lavradores', isto é, ao Seu povo que guarda o
concerto, e que fielmente dá 'os seus frutos'. Jamais esteve o Senhor sem
verdadeiros representantes na Terra e que fazem do interesse de Deus o seu
próprio interesse. Essas testemunhas do Senhor são contadas entre o Israel
espiritual, e em relação a eles se cumprirão todas as promessas do concerto feitas
por Jeová a Seu antigo povo." (WHITE, Ellen G. (2007). Profetas e Reis, Capítulo: A
casa de Israel, p. 459).
“Mas, graças a Deus, Sua igreja não está mais em cativeiro. Ao Israel espiritual
foram restaurados os privilégios concedidos ao povo de Deus por ocasião do seu
livramento de Babilônia. Em todas as partes da Terra homens e mulheres estão
respondendo à mensagem enviada do Céu, da qual João o revelador profetizou que
seria proclamada antes da segunda vinda de Cristo: 'Temei a Deus, e dai-Lhe glória;
porque vinda é a hora do Seu juízo (Apocalipse 14:7). Não mais têm as forças do
mal poder para conservar cativa a igreja; pois 'caiu, caiu Babilônia, aquela grande
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cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição'
(Apocalipse 14:8); e ao Israel espiritual é dada a mensagem: 'Sai dela, povo Meu,
para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas
pragas' (Apocalipse 18:4). Assim como os exilados ouviram a mensagem: 'Saí do
meio de Babilônia' (Jeremias 51:6), e foram restaurados à terra da promessa,
assim os que temem a Deus hoje estão aceitando a mensagem para retirar-se da
Babilônia espiritual, e logo devem permanecer como troféus da graça divina na
Terra renovada, a Canaã celestial." (WHITE, Ellen G. (2007). Profetas e Reis,
Capítulo: A casa de Israel, p. 460).
A segunda dispersão
Mas antes que Jesus venha, haverá uma segunda dispersão do povo de Deus porque a
besta que perseguiu aquele povo durante os 1260 anos ressuscitará e voltará para
escravizar o povo de Deus na Babilônia espiritual. Observe como Ellen White vinculou a
dispersão dos 1260 anos com a dispersão final do povo de Deus:
Mas aqueles que serão dispersos pela perseguição final da Babilônia espiritual serão
reunidos finalmente à terra santa celestial e à nova terra. Visto que eles estavam
espiritualmente unidos a Jesus, eles serão literalmente reunidos na terra celestial de
Canaã e a tomarão como herança.
O último ajuntamento
Jesus prometeu reunir a seus fiéis a si mesmo e 137levá-los a casa de seu Pai:
(João 14:1-3) “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em
mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria
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dito, pois vou preparar-vos lugar. 3E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e
vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também”.
(Isaías 54:7-8) “Por um pequeno momento, te deixei, mas com grande misericórdia
te recolherei; 8 em grande ira, escondi a face de ti por um momento; mas com
benignidade eterna me compadecerei de ti, diz o SENHOR, o teu Redentor”.
(II Tessalonicenses 2:1) “Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo e pela nossa reunião com ele”.
(Mateus 13:30) “Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa,
direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o
trigo, ajuntai-o no meu celeiro”.
A reunião final do povo de Deus será literal nos quatro cantos da terra. Depois de ajuntá-
los, Jesus os reunirá na Nova Jerusalém literal em um céu literal. O remanescente
primeiro uniu-se a Jesus na terra santa espiritual, e, então, eles juntaram-se literalmente a
Jesus na terra santa literal.
(Mateus 24:29-31) “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a
lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão
abaladas. 30Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos
da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu,
com poder e grande glória. 31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de
trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à
outra extremidade dos céus”.
Após o milênio, a cidade literal de Jerusalém descerá literalmente do céu. O povo de Deus
será reunido na cidade com Jesus e os ímpios serão literalmente reunidos fora da cidade.
O povo de Deus estava espiritualmente unido a Jesus e os ímpios espiritualmente unidos a
Satanás.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
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“As Mensagens dos Três Anjos – Volume #2”
Pelo Pastor Esteban Bohr
O Israel de Deus
Multidões aceitarão a fé cristã
Estevão foi um dos instrumentos que Deus usou para produzir este crescimento explosivo
da igreja:
(Atos 6:8) "E Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre
o povo”.
Saulo de Tarso não era um peso-pena, mas um gigante intelectual com um futuro
brilhante no judaísmo. Ele era jovem, cheio de energia e persistente e tinha apenas um
objetivo em mente: Destruir o crescente movimento cristão que ameaçava a própria
existência do judaísmo.
(Atos 22:3) "Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas
criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de
nossos pais; zeloso para com Deus, como vós todos hoje sois".
Saulo perseguiu a igreja pela mesma razão que seus antecessores haviam perseguido à
Cristo.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Temia que o cristianismo crescesse tanto que os romanos viriam para destruir seu lugar
santo e sua nação. Caifás, anteriormente, já havia expressado a mesma opinião:
(Atos 26:9-11) "Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o Nazareno,
devia eu praticar muitos atos, 10 o que também fiz em Jerusalém. E, havendo
recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas
prisões; e, quando os matavam, eu dava o meu voto contra eles. 11E, castigando-
os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido
demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui”.
A morte de Estevão
Saulo apoiou o apedrejamento de Estevão, mas o que não sabia, naquele momento, era
que esse evento iria transformar sua vida:
(Atos 7:57-58) "Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e
arremeteram unânimes contra ele. 58 E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E
as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo”.
Além disso, Saulo não só esteve presente no martírio de Estevão, mas foi um dos líderes:
Para acalmar sua consciência após o apedrejamento de Estevão, Saulo empreendeu uma
expedição a Damasco com o objetivo de prender os seguidores de Jesus e de salvar a
nação judaica da ruína. Embora a viagem fosse longa, Saulo esperava que pagasse
dividendos. Sem dúvida, Saulo viajou para o norte de Israel, cruzou o Líbano e entrou na
Síria pelo oeste. É assim que a cruzada de Saulo é descrita:
(Atos 9:1-2) "E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do
Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote 2 e pediu-lhe cartas para Damasco, para as
sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens, quer
mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém”.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Aproximando-se de Damasco pelo sudoeste, Saulo teve uma experiência que mudou
radicalmente e para sempre o curso de sua vida e teologia. Ele teve um encontro pessoal
com Jesus!
Saulo descobriu que perseguindo o corpo de Cristo, ele estava perseguindo a Cristo
porque Cristo é a cabeça e sua igreja é o corpo. A consciência de Saul o atormentava
desde o apedrejamento de Estevão e ele sabia, no fundo, que Estevão estava certo e ele
equivocado.
(Atos 9:3-6) "E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco,
subitamente o cercou um resplendor de Luz do céu. 4E, caindo em terra, ouviu uma
voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? 5E ele disse: Quem és
Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti
recalcitrar contra os aguilhões. 6E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que
queres que faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te e entra na cidade, e lá te será
dito o que te convém fazer”.
(Atos 9:15-18) "Disse-lhe [para Ananias], porém, o Senhor: Vai [a casa de Judas],
porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos
gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. 16E eu lhe mostrarei quanto deve padecer
pelo meu nome. 17E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse:
Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me
enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. 18E Logo lhe caíram
dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi
barizado”.
(Gálatas 3:27) "... porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos
revestistes de Cristo”.
Embora Saulo se considerasse filho de Abraão, por excelência, antes de aceitar a Cristo,
ele percebeu que espiritualmente não o era. Não foi até que ele se uniu com Cristo em
seu batismo que ele chegou a ser semente de Abraão e o herdeiro de todas as promessas
que Deus lhe fez a Abraão:
(Gálatas 3:29) "E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros
conforme a promessa”.
Mudança de enfoque
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(Atos 9:22) "Saulo, porém, se esforçava muito mais e confundia os judeus que
habitavam em Damasco, provando que aquele [Jesus] era o Cristo [isto é, o
Messias]”.
Esta mudança radical de enfoque do Israel literal para Cristo levou o apóstolo a ter uma
disposição de sofrer e ainda de morrer por seu Mestre:
(II Coríntios 11:22-28) "São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São
descendência de Abraão? Também eu. 23São ministros de Cristo? (Falo como fora
de mim) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles;
em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. 24Recebi dos judeus
cinco quarentenas de açoites menos um; 25 três vezes fui açoitado com varas, uma
vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo
[náufrago em alto mar]; 26em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos
de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em
perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os
falsos irmãos; 27em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede,
em jejum, muitas vezes, em frio e nudez. 28Além das coisas exteriores, me oprime
cada dia o cuidado de todas as igrejas”.
Saulo descobriu uma verdade revolucionária e é que Deus tem apenas um povo
verdadeiro - aqueles que receberam a Cristo como Salvador e Senhor. Ele percebeu que
Deus não tem dois povos distintos - judeus e gentios. Deus tem apenas um verdadeiro
Israel, e este não se define por sua etnia, sua nacionalidade ou status social, mas por seu
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relacionamento com Jesus Cristo. Notemos nas escrituras a unidade de um só povo em
Cristo:
Um só rebanho e um só pastor
(João 10:16) "Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco [os Gentios];
também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um
rebanho e um Pastor".
(João 11:51-52) "Ora, ele [Caifás] não disse isso de si mesmo, mas, sendo o sumo
sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. 52E não
somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que
andavam dispersos”.
Deus tem somente um verdadeiro Israel, e este se define pela sua relação com Cristo e
não por pertencer ao Israel literal:
(Romanos 9:6-8) "Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os
que são de Israel são israelitas; 7nem por ser descendência de Abraão são todos
filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. 8 Isto é, não são os filhos
da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa [judeus espirituais] são
contados como descendência”.
Antes de Deus mudar o nome de Jacó, ele era um suplantador. Mas depois de sua luta
com o Anjo de Jeová, seu nome mudou para Israel porque seu caráter havia mudado. Da
mesma forma, a conversão de uma pessoa a Cristo o torna um membro de Israel:
(João 1:47-49) “Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um
verdadeiro israelita [alethinos: genuíno], em quem não há dolo [pseudos: ‘
falsidade’; o mesmo que se diz que não são os 144.000 em Apocalipse 14:5]. 48
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Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu e disse-lhe: Antes
que Filipe te chamasse, te vi eu estando tu debaixo da figueira. 49 Natanael
respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel".
Um só corpo
Cristo, a cabeça, tem apenas um corpo, a igreja, que é composta de judeus e de gentios:
(Efésios 2:13-18) “Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estaveis longe, já
pelo sangue de Cristo chegastes perto. 14 Porque ele é a nossa paz, o qual de
ambos os povos fez um; e derribando a parede de separação que estava no meio,
15
na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em
ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, 16 e,
pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as
inimizades. 17 E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que
estavam perto; 18 porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo
Espírito".
(Efésios 3:6) "... a saber, que os gentios são co-herdeiros e membros do mesmo
corpo, e co-participantes da promessa em Cristo pelo evangelho".
Uma só cidade
Deus tem uma só cidade escolhida, que se compõem dos santos das duas dispensações. É
a cidade do Cordeiro e o Cordeiro é a sua luz!
(Apocalipse 21:2) "E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus
descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido”.
(Apocalipse 21:12) "E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas,
doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de
Israel”.
(Apocalipse 21:14) "E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes
dos doze apóstolos do Cordeiro”.
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Até mesmo os heróis do Antigo Testamento consideravam que a nova Jerusalém era a
sua cidade prometida. Eles sabiam que a Jerusalém terrestre era tão somente uma
miniatura da nova Jerusalém, assim como o santuário terrestre era uma sombra do
celestial:
Conclusão: A cidade é composta dos remidos de todas as eras porque nos portões estão
os nomes dos doze patriarcas e nos fundamentos estão os nomes dos doze apóstolos do
Cordeiro. Deus não tem dois planos diferentes para dois povos diferentes; ele tem um
único plano para todo o seu povo.
Uma só mulher
O livro do Apocalipse refere-se apenas a uma mulher para ilustrar as duas etapas da igreja
no Antigo Testamento e no Novo. É por isso que a mulher tinha doze estrelas sobre sua
cabeça:
(Apocalipse 12:1-2, 5-6) “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do
sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. 2E
estava grávida e com dores de parto e gritava com ânsias de dar a luz... 5E deu à
luz um filho, um varão, que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu
filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. 6E a mulher fugiu para o
deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus para que ali fosse alimentada
durante mil duzentos e sessenta dias”.
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Em Romanos 11, a oliveira tem diferentes tipos de ramos, mas todos pertencem à mesma
árvore:
• Possui ramos naturais retidos na árvore (os judeus literais que creram em Jesus).
• Tem ramos naturais que foram cortados da árvore (os judeus literais que
rejeitaram Jesus).
• Possui ramos naturais que são reenxertados na árvore (judeus literais que
inicialmente rejeitaram a Jesus e depois o receberam).
• Tem ramos de oliveira brava que são enxertados na árvore (gentios que creram
em Jesus).
• Tem ramos de oliveira brava que potencialmente podem ser cortados da árvore
(gentios que abandonaram seu relacionamento com Cristo).
• A chave acha-se nos versículos 20 e 23, onde diz que para ser parte da árvore você
tem que crer em Jesus. Ser cortado da árvore significa rejeitar Jesus. A raiz e o
tronco representam Jesus. Se estivermos ligados ao tronco e à raiz, produziremos
frutos.
Haverá uma única mesa de banquete no reino, onde se assentarão todos os redimidos,
judeus e gentios. Imediatamente antes dos versículos de Mateus 8:11-12, encontra-se a
história do servo do centurião romano que foi curado por Jesus:
(Mateus 8:11-12) “Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente
[Gentios] e assentar-se-ão à mesa [Jesus disse: em minha mesa‘ em Lucas 22:30]
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com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos céus. 12 E os filhos do Reino [o Israel
literal que rejeita a Jesus] serão lançados nas trevas exteriores; ali, haverá pranto
e ranger de dentes”.
Deus tem apenas um templo espiritual que é formado pelos profetas do Antigo
Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento. As pedras do templo são os gentios e
os judeus e Cristo é a pedra angular:
(Efésios 2:19-22) "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas
concidadãos dos Santos e da família de Deus; 20edificados sobre o fundamento dos
apóstolos e profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; 21no qual
todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, 22no qual
também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito".
Um único hino
Os redimidos vêm de todas as nações, tribos, línguas e povos e cantam um mesmo hino -
o cântico de Moisés e do Cordeiro:
Um único Pai
Os redimidos têm um mesmo Pai, o Pai de Jesus Cristo. Aqueles que recebem a Jesus
como Salvador e Senhor tornam-se irmãos e irmãs de Jesus e, consequentemente,
também são filhos e filhas de Deus (Hebreus 2:11).
(Gálatas 3:26) "Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus".
Quando nos tornamos irmãos e irmãs de Jesus, também somos filhos e filhas de Deus:
(João 14:6) “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem
ao Pai senão por mim".
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 147 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
De acordo com Jesus, existem descendentes de Abraão que não são descendentes de
Abraão. Somente aqueles que se uniram a Cristo são verdadeiramente descendentes de
Abraão e isso inclui judeus e gentios:
De acordo com o apóstolo Paulo, os judeus de sua época, que rejeitaram a Jesus, eram
descendentes de Agar e Ismael, enquanto os gentios, que o receberam, eram
descendentes de Sara e Isaque. Os judeus que rejeitaram Jesus eram escravos e os gentios
que o aceitaram eram livres. Veja Gálatas 4:21-31.
Moisés cobriu seu rosto com um véu porque o povo não queria ver a glória de Jesus em
seu rosto. Da mesma forma, nos dias de Paulo, quando os escritos de Moisés eram lidos,
os judeus tinham um véu sobre seus corações porque não queriam ver a glória de Jesus
nos escritos de Moisés:
(II Coríntios 3:13-16) “E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua
face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que
era transitório. 14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o
mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo
abolido. 15 E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
16
Mas, quando se converterem ao Senhor, então, o véu se tirará".
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Um sumo sacerdote com um peitoral
Arão, o sumo sacerdote de Israel, tinha um peitoral com doze pedras, símbolo das doze
tribos de Israel (Êxodo 28:21). Arão era um tipo do sumo sacerdócio de Jesus (Hebreus
8:1-2) e Jesus tem um peitoral com doze pedras que representam os doze apóstolos.
Assim, vemos uma continuidade entre o antigo Israel e a igreja do Novo Testamento.
Conclusões
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“As Mensagens dos Três Anjos – Volume #2”
Pelo Pastor Esteban Bohr
• Apocalipse 6:14-17: O grande dia da ira de Deus conclue com uma pergunta:
Quem poderá estar em pé?
• Apocalipse 7:1-8: Estes versículos descrevem o selamento dos 144.000 antes do
grande dia da ira de Deus para que possam estar em pé.
A expressão ‘subsistir ou estar em pé’ é uma única palavra em grego. O que significa esta
palavra? No Novo Testamento, é frequentemente usado como um antônimo da palavra
'cair'.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos
lugares celestiais. 13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais
resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes".
• II Timóteo 2:19: “Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O
Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se
da iniquidade”.
• Lucas 21:36: “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por
dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante
do Filho do Homem”.
• Apocalipse 13:11-18: Uma descrição da crise final com respeito à besta, sua
imagem, sua marca e o número do seu nome.
• Apocalipse 14:1-5: Estes versículos são o clímax de Apocalipse 13:11-18. Aqueles
que recebem o selo de Deus na fronte estão em contraste com os que receberam a
marca da besta na fronte e / ou na mão direita.
Os versículos abaixo descrevem a vitória dos 144.000 sobre a besta, sua imagem, sua
marca e o número do seu nome.
Se os 144.000 ganharam a vitória sobre a besta, sua imagem, sua marca e o número de
seu nome, eles teriam que estar vivos na crise final. Apocalipse 6:14-17 indica que eles
estarão vivos durante o derramamento final da ira de Deus que culmina com a segunda
vinda porque o versículo 17 pergunta:
(Apocalipse 6:17) “Porque é vindo o grande Dia da sua ira; e quem poderá
sibsistir”?
Apocalipse 7 indica que os 144.000 receberão o selo de Deus antes que os anjos soltem os
ventos para que possam subsistir durante o derramamento da ira de Deus nas pragas.
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A Sequência Cronológica
Em Apocalipse 14 e 15, ambos apresentam uma sequência clara dos eventos finais em
ordem cronológica:
• Apocalipse 14:6-12: As mensagens dos três anjos alertam o mundo para não
adorar a besta ou sua imagem ou receber sua marca.
• Apocalipse 14:14-17: Quando as mensagens terminam, o mundo inteiro está
dividido em dois grupos, a colheita e as uvas. Não haverá mais mornos, porque a
mensagem a Laodicéia fez com que todos ficassem frios ou quentes.
• Apocalipse 14:18-19: Os ímpios são lançados no lagar da ira de Deus, que são as
pragas.
• Apocalipse 14:20: Os ímpios, que estão no lagar, tentarão destruir o
remanescente, mas Cristo virá com os anjos para libertá-los.
• Apocalipse 15:2-4: Os 144.000 permanecem no Monte Sião, pois obtiveram a
vitória sobre a besta, sua imagem, sua marca e o número de seu nome. Sabemos
que eles aceitaram a mensagem do primeiro anjo porque o hino que cantam
contém os três imperativos dessa mensagem. Eles temeram a Deus, deram-lhe
glória e o adoraram.
Fica claro, então, que os 144.000 passarão pela crise final e eles recusar-se-ão a adorar a
besta e sua imagem e rejeitarão a marca. Ou seja, eles estarão vivos durante o
derramamento final da ira de Deus sem nenhuma mistura de misericórdia.
• A pregação das três mensagens angélicas a cada nação, tribo, idioma e povo divide
o mundo em dois grupos.
• Enquanto as mensagens estão sendo pregadas, os anjos detêm os ventos e as
pessoas podem ser salvas.
• Quando o selamento dos servos de Deus termina, a porta da graça fecha-se e
Cristo deixa de interceder.
• Os anjos soltam os quatro ventos, e vêm o tempo de angústia ou a grande
tribulação.
• Durante o tempo de angústia, Deus derramará sua ira em sete pragas sem mistura
de misericórdia.
• Perto do fim do tempo de angústia, os ímpios cercarão o povo de Deus com a
intenção de destruí-los.
• Cristo virá com o exército celestial para libertar a seu povo.
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O Santuário Aberto
Jesus está intercedendo agora por aqueles que se arrependem de seus pecados e confiam
nos méritos de sua vida e morte. No presente momento, as pessoas podem chegar com
confiança ao trono da graça para receber o perdão. Mas quando os quatro anjos soltarem
os ventos, Jesus vai deixar de interceder e sua obra estará encerrada no lugar santíssimo.
Quando os três anjos terminarem sua obra, o mundo estará dividido em dois grupos,
aqueles que têm o selo de Deus e aqueles que têm a marca da besta. Depois disso, não
haverá oportunidade de mudar de lado.
Nesta passagem, Apocalipse 14:14-19, João descreve a sega do cereal e das uvas. Por um
lado, os ímpios são completamente ímpios e os justos serão plenamente justos. Os ímpios
terão a marca da besta e os justos o selo de Deus.
O Santuário Fecha
Durante todo o ano, os pecados de Israel entravam no santuário por meio do sangue das
vítimas, mas uma vez ao ano, no final do ano, o santuário era fechado e os pecados não
podiam mais entrar. Aqueles que não simpatizavam com a obra do sumo sacerdote eram
excluídos do meio do povo.
(Apocalipse 15:5-8) “E, depois disto, olhei, e eis que o templo do tabernáculo do
testemunho se abriu no céu. 6E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do
templo, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos com cintos de ouro pelo
peito. 7E um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias
da ira de Deus, que vive para todo o sempre. 8E o templo encheu-se com a fumaça
da glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia entrar no templo, até que se
consumassem as sete pragas dos sete anjos".
Sete pragas devastadoras afligem aqueles que adoram a besta e sua imagem e recebem
sua marca. No final das pragas, a terra retornará à condição em que estava antes da
semana da criação. Veja Apocalipse 16:1-21:
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• As fontes de água doce transformam-se em sangue.
• O sol destrói toda a vegetação.
• A trevas ou escuridão cobre a terra novamente.
• Os ímpios destroem-se uns aos outros.
• Um terremoto global sacode o planeta.
• As ilhas e as montanhas desaparecem.
• As pedras de granizo [ou saraiva], pesando até 50 libras [ou 23 kg], caem sobre os
impenitentes.
(Mateus 24:21-22) “... porque haverá, então, grande aflição [tribulação], como
nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.
22
E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por
causa dos escolhidos, serão abreviados auqeles dias".
(Daniel 12:1) “E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se
levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca
houve desde que houve nação até aquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o
teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro".
(Daniel 12:1-3) “E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se
levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca
houve desde que houve nação até aquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o
teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro. 2E muitos dos que dormem no
pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e
desprezo eterno. 3 Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do
firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas,
sempre e eternamente".
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A resposta é encontrada no capítulo seguinte (Apocalipse 7:1-8), onde são descritos os
144.000, que receberam o selo de Deus e foram protegidos em meio ao derramamento da
ira de Deus. Deus não os tirou do mundo antes da tribulação, mas os protegeu no meio da
tribulação.
O Propósito do Selo
• Sinal de propriedade
• Sinal de proteção
Aqueles que têm o selo de Deus são propriedade dEle e tem a garantia de sua proteção.
Os que têm a marca da besta pertencem à besta e a besta promete protegê-los. Você
prefere a proteção de Deus ou a proteção da besta?
O pano de fundo de Apocalipse 7:1-3 é encontrado em Ezequiel 9:1-6. Ali Deus colocou
uma marca de proteção na testa daqueles que clamavam e gemiam por causa das
abominações que estavam sendo cometidas em Jerusalém. Depois que todos foram
selados, os anjos passaram pelo meio da cidade e destruíram os que não estavam com a
marca. A pior abominação que estava cometendo o professo povo de Deus era a adoração
ao deus sol.
(Apocalipse 7:1-3) “E, depois destas coisas, vi quatro anjos que estavam sobre os
quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento
soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. 2E vi outro
anjo subir da banda do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com
grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o
mar, 3 dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem às árvores, até que
hajamos assinalado na testa os servos do nosso Deus".
A evidência indica que os 144.000 selados não são judeus literais, mas judeus espirituais:
• As mensagens dos três anjos vão para todas as nações, tribos, línguas e povos
(Apocalipse 14:6) e as mensagens dos três anjos malignos também vão para os reis
da terra e de todo o mundo (Apocalipse 16:13-14).
• A advertência contra a adoração da besta e sua imagem vai a todos os habitantes
da terra, não apenas aos judeus.
• Os quatro anjos seguram os ventos nos quatro cantos da terra, então o selo de
proteção deve ser global.
Vimos em uma apresentação anterior que um judeu é aquele que tem recebido a Jesus
como Salvador e Senhor, independentemente de ser um judeu literal ou um gentio.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
O dispensacionalista Dave Hunt escreveu que os 144.000 serão judeus literais que vivem
na terra literal de Israel. Mas, ao mesmo tempo, Hunt disse que Babilônia representa um
sistema simbólico e global. Segundo ele, a Babilônia simboliza o papado, que é um sistema
espiritual e mundial, mas os 144.000 são judeus literais que vivem na terra santa literal:
“Deus estava anunciando o julgamento final que sobrevirá ao grande mal que
começou na torre de Babel e que cresceu à medida que a política, a religião e a
ciência se tornaram mais sofisticada. No final das contas, o mundo inteiro se unirá
para espalhar a antiga mentira de Satanás. Esta é a Babilônia revivida com sua
sede em Roma que será destruída para nunca mais ser habitada.” (HUNT, Dave
(1994). A Woman Rides the Beast, capítulo: A City on Seven Hills, p. 84, [Harvest
House Publishers - Eugene, Oregon]).
Finalmente será emitido um decreto de morte contra aqueles que não adorarem a besta e
sua imagem e que recusarem a receber a marca.
(Apocalipse 13:15) “E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para
que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que
não adorassem a imagem da besta”.
Daniel 3 é uma ilustração vívida do que Babilônia fará globalmente contra os fiéis que
guardam os mandamentos de Deus e adoram apenas a Ele.
A fornalha que o rei aqueceu sete vezes mais representa o tempo de angústia que nunca
se viu antes. Os três jovens passaram por um período de angústia, mas nem a raiva do rei
nem o fogo os consumiram. Eles passaram pela fornalha ardente e seus caráteres saíram
como ouro puro. Esses três jovens prefiguram os 144.000.
As sete pragas e o tempo de angústia serão terríveis. Quando os quatro anjos soltarem os
ventos, Satanás levantar-se-á do abismo com total controle sobre os que finalmente não
se arrependeram. A imaginação mais fértil não pode ver como será esse tempo para
aqueles que adoram a besta e sua imagem e recebem sua marca.
Durante esse tempo, a besta protegerá aqueles que receberem sua marca e Deus
protegerá aqueles que receberem seu selo. Qual dos dois protetores você prefere?
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O resgate no final da tribulação
Cristo virá para o resgate punindo a besta, o falso profeta e os reis da terra (Apocalipse
19:19-20).
(Apocalipse 14:1-5) “E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com
ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o
de seu Pai. 2E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas e como a voz de
um grande trovão; e uma voz de harpistas, que tocavam com a sua harpa. 3E
cantavam um como cântico novo diante do trono e diante dos quatro seres vivente
e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta
e quatro mil que foram comprados [redimidos] da Terra. 4 Estes são os que não
estão contaminados com mulheres, porque são virgens. Estes são os que seguem
o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram
comprados [redimidos] como primícias para Deus e para o Cordeiro. 5 E na sua
boca não se achou engano [mentira]; porque são irrepreensíveis [sem mancha ou
mácula] diante do trono de Deus".
(Malaquias 3:2) “Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá,
quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos
lavandeiros".
Apocalipse 6:17 não é o único lugar onde aparece a pergunta: ‘Quem poderá subsistir’?
Existem vários textos bíblicos onde se encontra uma pergunta similar e, em cada caso, a
resposta destaca o caráter daqueles que permanecerão firmes. Joel 2:1-10 descreve a
segunda vinda de Cristo com suas hostes. Os versículos 11 e 12 fazem a mesma pergunta:
(Joel 2:10-11) “Diante dele tremerá a terra, abalar-se-ão os céus; o sol e a lua se
enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. 11 E o SENHOR levanta a sua
voz diante do seu exército; porque muitíssimos são os seus arraiais; porque
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poderoso é, executando a sua palavra; porque o dia do SENHOR é grande e mui
terrível, e quem o poderá sofrer [ou suportar]"?
A resposta à pergunta é dada nos versículos 12-17 no contexto da festa das trombetas e
do dia da expiação:
(Joel 2:12-17) “Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de
todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. 13E rasgai o
vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus;
porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em
beneficência e se arrepende do mal. 14 Quem sabe se voltará, e se arrependerá, e
deixará após si uma benção, em oferta de manjar e libação para o SENHOR, vosso
Deus? 15 Tocai a buzina [ou trombeta] em Sião, santificai um jejum, proclamai um
dia de proibição [uma assembléia geral]. 16 Congregai o povo, santificai a
congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos e os que mamam; saia o
noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu tálamo. 17 Chorem os sacerdotes,
ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa o teu povo, ó
SENHOR, e não entregues a tua herança ao opóbrio, para que as nações façam
escárnio dele; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus”?
• O soar da trombeta
• A aflição de alma como choro e pranto
• A convocação do povo
• O jejum
• O arrependimento e a conversão
• O choro e clamor dos sacerdotes
Em Isaías 33:14-16 aparece a mesma pergunta que está em Apocalipse 6:17. No versículo
14, temos a pergunta:
A resposta está nos versículos seguintes: os que têm uma conduta ilibada poderiam
habitar com as chamas eternas:
(Isaías 33:15-16) “O que anda em justiça e que fala com retidão, que arremessa
para longe de si o ganho de opressões, que sacode das suas mãos todo o presente;
que tapa os ouvidos para não ouvir falar de sangue e fecha os olhos para não ver o
mal, 16 este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio,
o seu pão lhe será dado, e as suas águas serão certas”.
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A pergunta: (Salmos 15:1) “Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem
morará no teu santo monte [Sião]”?
Este hino cantou-se quando Jesus ascendeu ao céu com as primícias, e será cantado
novamente quando Deus, o Pai, estender as boas-vindas a Jesus e aos redimidos:
A resposta: (Salmos 24:4-6) “Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que
não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. 5 Este receberá a
benção do SENHOR e a justiça do Deus da sua salvação. 6 Esta é a geração
daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó”.
Como mencionei antes, esse hino foi cantado quando Jesus ascendeu à presença de seu
Pai com as primícias. Lá o Pai, os querubins e serafins, os representantes dos mundos e do
Espírito Santo estavam esperando por ele. Este hino será cantado novamente quando
Jesus subir ao céu com todos os redimidos.
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Um conceito escatológico superficial
Alguns cristãos têm uma visão superficial do cristianismo. Eles têm a aparência de
piedade, mas falta-lhes o poder. O conceito de um arrebatamento secreto está
preparando o mundo cristão para um engano esmagador. Eles pensam que não passarão
pela grande tribulação e, portanto, quando se encontrarem no meio dela, não terão a
preparação necessária para sobreviver. Para eles, as mensagens dos três anjos não têm
relevância para a igreja, pois acreditam que se aplicam aos judeus literais após o
arrebatamento da igreja.
(Hebreus 12:14) “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá
o Senhor”.
(I João 3:1-3) “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos
chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece
a ele. 2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que
havemos de ser. Mas sabemos que quando ele se manifestar, seremos
semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. 3E qualquer que nele tem esta
esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro”.
Dois segredos: Concentre seus olhos em Jesus e remova tudo o que está atrapalhando seu
relacionamento com Ele:
(Efésios 5:25-27) “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a
igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26 para a santificar, purificando-a com a
lavagem da água, pela palavra, 27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.
(Hebreus 12:1-3) “Portanto, nós também, pois, que estamo rodeados de uma tão
grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de
perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, 2
olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava
proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono
de Deus. 3 Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores
contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos”.
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(II Coríntios 3:18) “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um
espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma
imagem, como pelo Espírito do Senhor”.
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“As Mensagens dos Três Anjos – Volume #2”
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(Apocalipse 12:17) “E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto
da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de
Jesus Cristo”.
(Apocalipse 19:10) “E eu lancei-me aos seus pés para o adorar, mas ele disse-me:
Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de
Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”.
(Apocalipse 22:8-9) “E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-
as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar. 9E
disse-me: Olha, não faças tal, porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os
profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus”.
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(Mateus 3:5-6) “Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província
adjacente ao Jordão; 6e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus
pecados”.
O povo judeu estava ciente de que eventos muito significativos estavam para ocorrer. Eles
sabiam que a última das setenta semanas estava para começar e entre o povo havia
grande expectativa de que o Messias estava para aparecer (ver Daniel 9:24-27). Eles
sabiam que o cânon do Velho Testamento havia sido concluído com a promessa de que
Deus enviaria a Elias antes do grande e terrível dia de Jeová. Todas as aparências
indicavam que João Batista era o Elias prometido porque ele vivia no deserto como Elias,
comia o que Elias comia, vestia-se como Elias e chamava o povo ao arrependimento como
Elias o fez.
(João 1:21) “E perguntaram-lhe [para João]: Então, quem és, pois? És tu Elias? E
disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não”.
João Batista era modesto e humilde e não buscava fama ou fortuna. Como veremos mais
adiante, sua função era testemunhar sobre Jesus, ou seja, preparar o povo judeu para
recebê-lo. É digno de nota que embora João negasse ser Elias ou o profeta, Jesus não
apenas o identificou como Elias, mas se referiu a ele como o maior dos profetas. João não
pretendia ser Elias, mas Jesus afirmou que ele realmente era.
Se João não era Elias, quem era ele? A resposta é que uma profecia do Antigo Testamento
o identificou como o mensageiro do Senhor (Malaquias 3:1).
(Lucas 7:27) "Este é aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu anjo
[mensageiro] diante da tua face, o qual preparará diante de ti o teu caminho".
João Batista não era um profeta comum, ele era muito mais do que um profeta:
(Lucas 7:26) “Mas que saistes a ver? Um profeta? Sim, vos digo, e muito mais do
que um profeta".
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
João Batista não fez milagres
Embora João Batista nunca tenha feito um milagre, sua mensagem era verdadeira:
(João 10:41) “E muitos iam ter com ele e diziam: Na verdade, João não fez sinal
algum; mas tudo quanto João disse deste era verdade".
(João 1:6-8) “Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. 7 Este veio
para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. 8
Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz".
Embora João Batista não fosse à luz, ele era uma luz menor que apontava para a luz
maior:
(João 5:35) “Ele [João] era a candeia que ardia e alumiava; e vós quisestes alegrar-
vos por um pouco de tempo com a sua luz".
“O profeta João foi o elo que ligou as duas dispensações. Como representante de
Deus, apresentou-se para mostrar a relação da lei e dos profetas para com a
dispensação cristã. Era a luz menor, que havia de ser seguida por outra maior."
(WHITE, Ellen G. (2007). O Desejado de Todas as Nações, Capítulo: Prisão e morte
de João Batista, p. 178).
Mas havia outra luz menor: As escrituras do Antigo Testamento também davam
testemunho de Jesus. Portanto, havia duas fontes que davam testemunho de Jesus:
• João batista
• As Escrituras do Antigo Testamento
(João 5:39-40) “Examinais as Escrituras; porque vós cuidais ter nelas a vida eterna,
e são elas que de mim testificam. 40E não quereis vir a mim para terdes vida".
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
(João 5:36) “Mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras
que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de
que o Pai me enviou".
Nenhum livro pode revelar em sua plenitude a Jesus. As escrituras do Antigo Testamento
eram um pálido reflexo do que é Jesus em pessoa e caráter. Poderíamos comparar Jesus
como a luz do sol e as escrituras do Antigo Testamento como a luz da lua. O objetivo da
lua é refletir a luz do sol para a terra na escuridão da noite.
A missão de João Batista não era trazer nova luz, mas fixar a atenção do povo na luz que
já havia sido dada nas escrituras. Devia despertar o interesse do povo em estudar as
profecias do Antigo Testamento. Ou seja, seu trabalho era complementar as escrituras,
não suplementá-las. A aparência e obra de João assemelhavam-se à descrição que dava o
Antigo Testamento do precursor do Messias. Sendo este o caso, o povo deveria ter
pesquisado nas escrituras como haveria de vir o Messias.
No entanto, aqueles que professavam ser povo de Deus e que se gabavam de ter o ás de
Moisés, dos profetas e dos Salmos estavam violando todos os princípios ali encontrados.
Eles professavam estar esperando pelo Messias. Eles professavam amar a Deus e ainda
assim crucificaram a Cristo por não entenderem as profecias do Antigo Testamento. Eles
rejeitaram a Luz Maior por terem entendido mal a luz menor. Por haver rejeitado a
mensagem de João, eles também rejeitaram a Jesus.
Os judeus gabavam-se: ‘Nós temos a Moisés’, mas não entendiam nem praticavam o que
Moisés escreveu. João fixou a atenção do povo nas escrituras que já haviam sido dadas.
(Mateus 4:16) “O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos
que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou".
(João 5:39-40) “Examinais as Escrituras; porque vós cuidais ter nelas a vida eterna,
e são elas que de mim testificam. 40E não quereis vir a mim para terdes vida".
(João 5:45-47) “Não cuideis [penseis] que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há
um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais. 46 Porque, se vós crêsseis em
Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele. 47 Mas, se não credes nos
seus escritos, como crereis nas minhas palavras”?
João não trouxe à luz nenhuma nova doutrina. Ele devia explicar as verdades já reveladas
para que o povo pudesse entendê-las. Mesmo o batismo não era uma nova doutrina,
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 165 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
conforme evidenciado pelo uso de água no santuário, a história de Naamã e a travessia
do Mar Vermelho.
(João 1:29) "No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo".
(Isaías 53:7) “Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado
ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu
a boca".
Por que eles necessitavam de João se tinham os escritos de Moisés? Poderiam ter
aceitado a Cristo apenas com base nas escrituras do Antigo Testamento? As seguintes
profecias indicam que os judeus poderiam ter discernido o Messias apenas com as
escrituras do Antigo Testamento:
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
João Batista veio para restaurar a verdade
(Lucas 1:17) “E [João] irá adiante dele [de Jesus] no espírito e virtude de Elias, para
converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o
fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto”.
(Mateus 11:7-8) “E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas a respeito de
João: Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento? 8 Sim, que fostes
ver? Um homem ricamente vestido? Os que se trajam ricamente estão nas casas
dos reis".
(Mateus 11:18) "Porquanto veio João, não comendo, nem bebendo, e dizem: Tem
demônio".
(Lucas 7:29-30) “E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados
com o batismo de João, justificaram a Deus. 30 Mas os fariseus [ministros] e os
doutores da lei [teólogos] rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não
tendo sido batizados por ele [João]”.
(Mateus 17:12-13) “Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas
fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do
Homem. 13 Então, entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista".
João não era onisciente. Ele cria que Jesus estabeleceria seu reino imediatamente. Mas
com o passar do tempo, seu conhecimento foi crescendo.
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(Mateus 3:10-12) “E também, agora, está posto o machado à raíz das árvores;
toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. 11 E eu,
em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem
após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele
vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. 12 Em sua mão tem a pá, e limpará a
sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que
nunca se apagará".
Por um bom tempo, João não compreendeu que tipo de Messias Jesus seria, mas no final
de sua vida ele a entendeu.
(Mateus 11:1-3) “E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze
discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles. 2E João, ouvindo no
cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos 3 a dizer-lhe: És tu
aquele que havia de vir ou esperamos outro”?
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2). As obras de Cristo não somente manifestavam que Ele era o Messias, mas
mostravam a maneira por que Seu reino havia de ser estabelecido." (WHITE, Ellen
G. (2007). O Desejado de Todas as Nações, Capítulo: Prisão e Morte de João
Batista, p. 175).
Quando a profecia dos 2300 dias estava por se cumprir, Deus levantou um grande
reavivamento intercontinental e interdenominacional.
(Daniel 8:14) "E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o
santuário será purificado".
(Apocalipse 14:6-7) “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho
eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e
língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque
vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas".
“Durante o discurso eu disse que não reclamava ser profetisa. Alguns ficaram
surpreendidos ante esta declaração, e como tanto se está falando sobre isto, darei
uma explicação. Outros me têm chamado profetisa, eu, porém, nunca me atribuí
esse título. Não tenho sentido que fosse meu dever designar-me assim. Os que se
arrogam ousadamente serem profetas nesses nossos dias são muitas vezes uma
ofensa à causa de Cristo." (WHITE, Ellen G. (2013). Mensagens Escolhidas, volume
#1, Capítulo: Ellen G. White e seus escritos, p. 34-35).
“Quando estive a última vez em Battle Creek, disse, perante uma grande
congregação que não reivindicava o ser profetisa. Referi-me duas vezes a este
assunto, tencionando a cada vez fazer a declaração: 'Não reivindico ser profetisa'.
Se falei de outra maneira que não essa, compreendam agora todos que o que eu
tinha em mente dizer era que eu não reclamo o título de profeta ou profetisa."
(WHITE, Ellen G. (2013). Mensagens Escolhidas, volume #1, Capítulo: Ellen G. White
e seus escritos, p. 34).
“Reivindicar ser profetisa, é uma coisa que nunca fiz. Se outros me chamam assim,
não discuto com eles. Mas minha obra tem abrangido tantos ramos que não me
posso chamar outra coisa senão mensageira, enviada a apresentar uma
mensagem do Senhor a Seu povo, e a empreender trabalho em qualquer sentido
que Ele me indique." (WHITE, Ellen G. (2013). Mensagens Escolhidas, volume #1,
Capítulo: Ellen G. White e seus escritos, p. 33).
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“Alguns tropeçaram no fato de haver eu dito que não reivindico ser profetisa; e têm
perguntado: Por que é isto? Não tenho tido reivindicações a fazer, apenas que
estou instruída de que sou a Mensageira do Senhor, de que Ele me chamou em
minha mocidade para ser Sua mensageira, para receber-Lhe a Palavra, e dar clara
e decidida mensagem em nome do Senhor Jesus.” (WHITE, Ellen G. (2013).
Mensagens Escolhidas, volume #1, Capítulo: Ellen G. White e seus escritos, p. 31).
“Minha obra inclui muito mais do que esse nome significa. Considero-me uma
mensageira a quem o Senhor confiou mensagens para Seu povo." (WHITE, Ellen G.
(2013). Mensagens Escolhidas, volume #1, Capítulo: Ellen G. White e seus escritos,
p. 35).
“Minha comissão abrange a obra de um profeta, mas não finda aí. Compreende
muito mais do que pode entender a mente dos que têm estado a semear as
sementes da incredulidade." (WHITE, Ellen G. (2013). Mensagens Escolhidas,
volume #1, Capítulo: Ellen G. White e seus escritos, p. 35).
“Por que não tenho eu reivindicado ser profetisa? Porque nestes dias, muitos que
ousadamente pretendem ser profetas, são um opróbrio à causa de Cristo; e porque
meu trabalho inclui muito mais do que a palavra 'profeta' significa.” (WHITE, Ellen
G. (2013). Mensagens Escolhidas, volume #1, Capítulo: Ellen G. White e seus
escritos, p. 31-32).
Ellen White escreveu sobre muitos tópicos que cobrem todas as dimensões da vida.
Nossas instituições e nossas vidas pessoais estariam em melhores condições se
acatássemos os conselhos que ela deu nos seguintes livros:
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Ellen White tinha o testemunho de Jesus Cristo
(Apocalipse 12:17) “E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto
da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de
Jesus Cristo".
(Apocalipse 19:10) “E eu lancei-me aos seus pés para o adorar, mas ele disse-me:
Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de
Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia".
"Pouca atenção é dada à Bíblia, e o Senhor deu uma luz menor [os escritos de Ellen
White] para guiar homens e mulheres à luz maior [Jesus Cristo]." (WHITE, Ellen G.
(2007). Mensagens Escolhidas, volume #3, Capítulo: A Primazia da Palavra, p. 34).
Os escritos de Ellen White são considerados a luz menor e a Bíblia é a luz maior. Mas,
como já vimos, tanto os escritos da irmã White como os da Bíblia são uma luz menor.
Surge a pergunta: Por que se necessita de uma luz menor, quando já existe outra luz
menor que aponta para Jesus?
A razão é que, na Idade Média, se havia perdido de vista algumas doutrinas vitais das
Escrituras, tais como o sábado, o estado dos mortos, os princípios de saúde, a segunda
vinda de Cristo e a justificação pela fé. Os protestantes estavam ensinando que a lei foi
pregada na cruz e os católicos que a lei havia sido mudada. Ninguém sabia que o juízo
havia começado no céu.
Ellen White foi chamada para chamar a atenção do povo para essas doutrinas esquecidas
e para corrigir aqueles que ensinavam o erro. Ela [Ellen White] simplifica, expande,
amplia, explica, corrige, esclarece a palavra já dada.
"Alguns declaram sua incredulidade na obra que o Senhor me deu a fazer porque,
segundo dizem, 'a Sra. E. G. White não opera milagres'." (WHITE, Ellen G. (2008).
Mensagens Escolhidas, volume #2, Capítulo: Milagres não são uma prova do favor
divino, p. 56).
“Se tivésseis feito da Palavra de Deus o objeto de vossos estudos, com o propósito
de atingir o padrão bíblico e a perfeição cristã, não necessitaríeis os Testemunhos.
É porque negligenciastes familiarizar-vos com o Livro inspirado de Deus, que Ele
procurou chegar até vós por meio de testemunhos simples e diretos, chamando a
vossa atenção para as palavras da inspiração às quais negligenciastes obedecer, e
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
insistindo convosco para modelardes vossa vida de acordo com seus ensinamentos
puros e elevados.” (WHITE, Ellen G. (2008). Testemunhos Seletos, volume #2,
Capítulo: Natureza e influência dos Testemunhos, p. 258).
“Os testemunhos escritos não se destinam a comunicar nova luz; e sim a gravar
vividamente na alma as verdades da inspiração já reveladas. Os deveres do homem
para com Deus e seu semelhante estão claramente discriminados na Palavra
Divina, mas poucos de vós obedecem a essa luz. Não se trata de apresentar outras
verdades; mas, pelos Testemunhos, Deus simplificou importantes verdades já
reveladas, pondo-as diante de Seu povo pelo meio que Ele próprio escolheu, a fim
de despertar e impressionar com elas o seu espírito, para que todos fiquem sem
escusa." (WHITE, Ellen G. (2008). Testemunhos Seletos, volume #2, Capítulo:
Natureza e influência dos Testemunhos, p. 258-259).
Mais ou menos na mesma época em que Deus chamou Ellen White, surgiu outro que
professava ter o dom profético. Supostamente ele encontrou umas placas de ouro em
Palmira, New York, escritas no idioma egípcio que ele traduziu para o inglês. Este
documento é conhecido como O Livro de Mórmon e é designado como ‘outro testamento
de Jesus Cristo’. Este livro é considerado um suplemento à palavra de Deus junto com A
Pérola de Grande Preço e A Doutrina e os Pactos. Os mórmons afirmam, sem hesitar, que
esses livros contêm doutrinas e verdades que não são encontradas na Bíblia.
Quando os missionários Mórmons visitam uma casa, o primeiro estudo bíblico que eles
dão está nas placas de ouro e no Livro de Mórmon. Isso tem um propósito especial. Eles
sabem que todas as suas doutrinas não são encontradas na Bíblia e, portanto, precisam
convencer as pessoas de que o Livro de Mórmon tem a mesma inspiração da Bíblia. Dessa
forma, eles podem usar o Livro de Mórmon em seus estudos bíblicos.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
crentes devem manifestar grande cautela no expor cuidadosamente estes assuntos,
e calai sempre que houverdes dito o suficiente. Provem toda a própria atitude por
meio das Escrituras e fundamente pela Palavra de Deus revelada todo ponto que
vindicam ser verdade." (WHITE, Ellen G. (2007). Evangelismo, Capítulo: Pregar as
verdades características, p. 205).
"Se perder a confiança nos testemunhos, cairá das verdades da Bíblia." (WHITE,
Ellen G. (2004). Testemunhos para a Igreja, volume #5, Capítulo: Condenadas a
inveja e a crítica, p. 93).
“A Bíblia deve ser o vosso conselheiro. Estudai-a e os Testemunhos que Deus tem
dado; pois eles nunca contradizem Sua Palavra (Carta 106, 1907).” (WHITE, Ellen
G. (2007). Mensagens Escolhidas, volume #3, Capítulo: A primazia da palavra, p.
36).
Ellen White não era perfeita, infalível ou onisciente. Com o transcurso do tempo, sua
compreensão da Palavra aumentou. Por exemplo, há uma grande diferença literária entre
os Primeiros Escritos e O Grande Conflito. Alguns têm criticado a Ellen White porque, por
um tempo depois de 1844, ela ensinou que a porta da graça havia se fechado para o
mundo. Mas, com o passar do tempo, Deus mostrou que ela estava equivocada.
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
de Deus no verdadeiro testemunho (Carta 12, 1890)." (WHITE, Ellen G. (2013).
Mensagens Escolhidas, volume #1, Capítulo: Atitudes para com os Testemunhos, p.
46).
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
Escola de Teologia ANCHOR
“As Mensagens dos Três Anjos - Volume #1”
Pelo Pastor Esteban Bohr
Escola de Teologia ANCHOR As Mensagens dos Três Anjos Página 175 de 208
Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
como os habitantes da terra, uma vez que seus interesses estão focalizados aqui. Existem
várias histórias que ilustram este princípio:
• Elias era um profeta literal, mas no final da história Elias será um movimento
global.
• A história dos três jovens judeus literais será repetida espiritual e globalmente ao
final da história.
• A história da libertação de Israel nas margens do Mar Vermelho repetir-se-á global
e espiritualmente.
(Gálatas 4:26) “Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós”.
(Filipenses 3:20-21) “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos
o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, 21 que transformará o nosso corpo abatido, para
ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também
a si todas as coisas”.
Depois dos mil anos, Satanás, seus anjos e os ímpios reunir-se-ão literalmente ao redor da
Nova Jerusalém literal para destruir os fiéis de Deus que estão literalmente dentro da
cidade. Os iníquos virão literalmente dos quatro cantos da terra (Apocalipse 20:8-9).
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Volume #2 - Pr. Esteban Bohr
ímpios também foram congregados em Babilônia pelos três anjos malignos e estão no
lagar fora da cidade onde os fiéis estão espiritualmente reunidos (Apocalipse 16:13-14).
Estes versículos descrevem o início do juízo investigativo dos justos mortos em 1844:
(Daniel 7:13-14) "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas
nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o
fizeram chegar até ele. 14E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que
todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno,
que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído".
Deus colhe os ímpios e os lança no lagar da ira de Deus. O livro do Apocalipse identifica
claramente aqueles que estão no lagar como os que adoraram a besta e sua imagem e
receberam a marca da besta:
A perspectiva de Joel 3
Esta passagem está no pano de fundo de Apocalipse 14:14-20, por isso precisa ser
examinada com cuidado:
(Joel 3:9-20) “Proclamai isto entre as nações, santificai uma guerra; suscitai os
valentes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra [os ímpios têm seu
exército]. 10 Forjai espadas das vossas enxadas e lanças das vossas foices; diga o
fraco: Eu sou forte. 11 Ajuntai-vos, e vinde. Todos os povos em redor, e congregai-
vos (ó SENHOR, faze descer ali os teus forte [Deus tem seu exército]!); 12 movam-
se as nações e subam ao vale de Josafá [eles se reúnem ao redor de Jerusalém
literal]; porque ali me assentarei, para julgar [separar a colheita das uvas] todas
as nações em redor. 13 Lançai a foice, porque já está madura a seara [o povo de
Deus]; vinde, descei, porque o lagar [os ímpios] está cheio, os vasos dos lagares
transbordam; porquanto a sua malícia é grande. 14 Multidões, multidões no vale
da Decisão! Porque o dia do SENHOR está perto, no vale da Decisão [a decisão de
Jeová no juízo]. 15 O sol e a lua enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu
resplendor. 16E o SENHOR bramará de Sião [dizendo: 'Está feito' na sétima praga]
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e dará a sua voz de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão; mas o SENHOR será o
refúgio [que virá para libertar o seu povo] do seu povo e a fortaleza dos filhos de
Israel. 17E vós sabereis que eu sou o SENHOR, vosso Deus, que habito em Sião, o
monte da minha santidade; e Jerusalém será santidade; estranhos não passarão
mais por ela. 18E há de ser que, naquele dia, os montes destilarão mosto [vinho
novo], e dos outeiros manará leite, e todos os rios de Judá estarão cheios de
águas; e sairá uma fonte da Casa do SENHOR e regará o vale de Sitim. 19 O Egito se
tornará uma assolação, e Edom se fará um deserto de solidão, por causa da
violência que fizeram aos filhos de Judá, porque derramaram em sua terra sangue
inocente. 20 Mas Judá será habitada para sempre, e Jerusalém, de geração em
geração".
Apocalipse 14 diz que o lagar encontra-se fora da cidade, mas do lagar não sai suco de
uva, mas sangue:
(Apocalipse 14:20) "E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar até
aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios".
Qual é a cidade que está rodeada pelo lagar e que cavalgam os cavalos que pisoteiam o
lagar? Apocalipse 14 não responde a essa pergunta, mas Apocalipse 19 sim.
A perspectiva de Apocalipse 19
Apocalipse 19 descreve a mesma aliança tripla que vimos na mensagem do terceiro anjo e
em Apocalipse 16:13.
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sinal da besta e adoraram a sua imagem. Esses dois foram lançados vivos no
ardente lago de fogo e de enxofre. 21E os demais foram mortos com a espada que
saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram
das suas carnes".
(Isaías 63:1-4) “Quem é este que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas? Este
que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo
em justiça, poderoso para salvar. 2 Por que está vermelha a tua vestidura? E as
vestes, como as daquele que pisa uvas no lagar? 3 Eu sozinho pisei no lagar, e dos
povos ninguém se achava comigo; e os pisei na minha ira e os esmaguei no meu
furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha
vestidura. 4 Porque o dia da vingança estava no meu coração, e o ano dos meus
redimidos é chegado”.
Esta descrição não pode ser literal, pois Jesus não colocou os pés no lagar em Bozra ou em
Edom, mas em Jerusalém. Além disso, Jesus pisará no lagar globalmente e não
localmente.
Bozra era famoso por seus mantos tingidos de vermelho e por suas uvas, e a palavra Edom
significa ‘vermelho’. Quando Esaú nasceu, ele estava coberto de pelos vermelhos e vendeu
seu direito de primogenitura por algumas lentilhas vermelhas.
As mensagens dos três anjos vão a todo o mundo e reúnem no acampamento de Deus
gentes de todas as nações, tribos, línguas e povos. Da mesma forma, os três espíritos
imundos (anjos caídos) vão por todo o mundo para reunir os ímpios no acampamento de
Satanás. Se o Israel de Deus está em todo o mundo, então a cidade e o lagar também
devem ser mundiais. Se o Vale de Josafá é mundial, o lagar e Jerusalém devem ser
mundiais.
(Jeremias 25:30-38) “Tu, pois, lhes profetizarás todas estas palavras, e lhes dirás: O
SENHOR, desde o alto, bramirá e fará ouvir a sua voz desde a morada da sua
santidade; terrivelmente bramirá contra a sua habitação, com grito de alegria,
como dos que pisam as uvas, contra todos os moradores da terra. 31 Chegará o
estrondo até à extremidade da terra, porque o SENHOR tem contenda com as
nações, entrará em juízo com toda a carne; os ímpios entregará à espada, diz o
SENHOR. 32 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que o mal sai de nação para
nação, e grande tormenta se levantará dos confins da terra. 33E serão os mortos do
SENHOR, naquele dia, desde uma extremidade da terra até à outra extremidade
da terra; não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados; mas serão como
estrume sobre a face da terra. 34 Uivai, pastores, e clamai, e revolvei-vos na cinza,
principais do rebanho, porque já se cumpriram os vossos dias para serdes mortos,
e eu vos quebrantarei, e vós, então, caireis como um jarro precioso. 35E não haverá
fuga para os pastores, nem salvamento para os principais do rebanho. 36 Voz de
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grito dos pastores, e uivo dos principais do rebanho! Porque o SENHOR destruiu o
pasto deles. 37 Porque as suas malhadas pacíficas serão desarraigadas por causa do
furor da ira do SENHOR. 38 Desamparou a sua cabana, como o filho do leão, porque
a sua terra foi posta em assolação, por causa do furor do opressor e por causa do
furor da sua ira".
A ideia de cavalos que pisam o lagar e se enchem do sangue dos ímpios é um simbolismo
comum na literatura apocalíptica da época de João:
(I Enoque 100:3-5, livro apócrifo) “Um trucidará o outro, da manhã à noite. 4 Então
o cavalo atravessará os rios com o sangue do pecado até o peito, e o carro
afundará nele até o topo. 5 Naqueles dias descerão os anjos que se esconderam e
reunir-se-ão num lugar todos aqueles que do alto trouxeram o pecado, e o
Altíssimo erguer-se-á naquele dia do Juízo para realizar o grande Juízo dos
pecadores".
"1.600 é um número quadrado: 4 por 4 por 100. Ele representa os quatro ângulos -
Norte, Sul, Leste e Oeste - da Terra Santa ou do mundo (indicando assim a
universalidade da destruição global)".
Este livro refere-se ao professo povo de Deus como uma meretriz (capítulos 16 e 23) por
causa das abominações que estavam sendo cometidas na cidade. Até mesmo os líderes
estavam adorando o deus do sol:
(Ezequiel 8:16-18) “E levou-me para o átrio interior da Casa do SENHOR, e eis que
estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico [a entrada] e o altar,
cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR e com o rosto
para o oriente; e eles adoravam o sol, virados para o oriente. 17 Então, me disse:
Viste, filho do homem? Há coisa mais leviana para a casa de Judá do que essas
abominações, que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência, tornam a
irritar-me; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz. 18 Pelo que também eu procederei
com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade; ainda que me gritem aos
ouvidos com grande voz, eu não os ouvirei".
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Mas havia um remanescente fiel na cidade que não estava praticando as abominações e,
por isso, foi necessário selá-lo antes que Deus derramasse sua ira sobre a cidade:
(Ezequiel 9:4) “E disse-lhe o SENHOR: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de
Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que
gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela".
Depois de selar seus fiéis, Deus prometeu derramar sua ira sobre aqueles que não tinham
o sinal:
(Ezequiel 9:5-6) “E aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele e feri;
não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. 6 Matai velhos, e jovens, e virgens,
e meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal
não vos chegueis; e começai pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais
velhos que estavam diante da casa [o templo]".
O varão vestido de linho entrou no santuário para receber as brasas que iria derramar
sobre a cidade apóstata. Essas brasas eram retiradas do altar de incenso por onde
entravam as orações dos que clamavam e gemiam pelas abominações cometidas na
cidade (compare Apocalipse 8:5). Quando as brasas fossem lançadas sobre a cidade,
haveria trovões, relâmpagos, um terremoto e as vozes da sétima praga (Apocalipse 16:17-
18).
(Ezequiel 10:2) “E falou ao homem vestido de linho, dizendo: Vai por entre as
rodas, até debaixo do querubim, e enche as mãos de brasas acesas dentre os
querubins, e espalha-as sobre a cidade. E ele entrou à minha vista".
O homem vestido de linho sai com as brasas acesas do altar e as derrama sobre a cidade
abandonada:
Quando a glória de Deus sai do templo, a ira, sem mistura de misericórdia, cai sobre a
cidade:
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(Ezequiel 10:18-19) “Então, saiu a glória do SENHOR da entrada da casa e parou
sobre os querubins. 19 E os querubins alçaram as suas asas e se elevaram da terra
aos meus olhos, quando saíram; e as rodas os acompanhavam e pararam à
entrada da porta oriental da Casa do SENHOR; e a glória do Deus de Israel estava
no alto, sobre eles".
Deus prometeu punir particularmente os líderes espirituais que estavam adorando o Deus
Sol (versículos 1-3). A espada literal recaiu sobre o povo judeu apóstata:
(Ezequiel 11:8-10) “Temestes a espada, e a espada trarei sobre vós, diz o SENHOR
JEOVÁ. 9E vos farei sair do meio dela, e vos entregarei na mão de estranhos, e
exercerei os meus juízos entre vós. 10 Caireis à espada; nos confins de Israel vos
julgarei, e saberei que eu sou o SENHOR”.
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(Zacarias 14:12-13) “E esta será a praga com que o SENHOR ferirá todos os povos
que guerrearam contra Jerusalém: a sua carne será consumida, estando eles de
pé, e lhes apodrecerão os olhos nas suas órbitas, e lhes apodrecerá a línguas na
sua boca. 13 Naquele dia, também acontecerá que haverá uma grande perturbação
do SENHOR entre eles; porque pegará cada um na mão do seu companheiro, e
alçar-se-á a mão de cada um contra a mão do seu companheiro".
Esta praga é derramada contra aqueles que lutaram contra Jerusalém. Quando Deus
derramou as pragas no Egito, seu povo estava seguro na terra de Gósen - nenhuma praga
os afligiu.
Quando os israelitas estavam nas margens do Mar Vermelho e pensavam que os egípcios
iriam destruí-los, Deus colocou uma nuvem protetora sobre eles e eles cruzaram o mar em
terra seca. Então, Deus fechou as águas e afogou todos os egípcios. Os israelitas estavam
seguros sob os cuidados de Deus e se alegraram em louvar a Deus com o cântico de
Moisés. Essa experiência nas margens do Mar Vermelho mostra que quem luta contra o
povo de Deus está na verdade lutando contra o Deus do povo.
Deus derramará as pragas sobre os ímpios durante o tempo de angústia, porque eles
querem destruir o povo de Deus. A luta não é pelo petróleo do Oriente Médio, nem é uma
questão de raça, nacionalidade ou preferência política. A batalha será puramente
religiosa. Os ímpios vão querer aniquilar aqueles que têm a paciência dos santos, aqueles
que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.
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A Trilogia de Satanás
No livro de Apocalipse, existe uma trilogia de inimigos do povo de Deus, o dragão, a besta
e o falso profeta.
O dragão
(Apocalipse 12:4) “E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e
lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz,
para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho”.
Satanás operou por meio do poder civil de Roma para cumprir seus propósitos:
(Mateus 2:16) “Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-
se muito e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e em todos os
seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente
inquirira dos magos”.
O dragão, que intentou matar o filho (Jesus), deu o seu poder, seu trono e sua autoridade
à besta que se levantou do mar. Características da besta que se levantou do mar (veja
Apocalipse 13:2-10):
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• Depois de um tempo, a ferida mortal cicatriza e todo o mundo segue a besta
(Apocalipse 13:3).
Quando a besta, que emergiu do mar, recebeu seu ferimento mortal, outra besta subiu da
terra, no lugar em que ajudou a mulher em Apocalipse 12:16, e esta besta da terra
procurará ajudar a besta do mar a recuperar a espada que perdeu, ao receber o ferimento
mortal. Veja as características da besta que emerge da terra em Apocalipse 13:11-18:
Isso equivale ao momento em que o dragão se irou contra a mulher e foi fazer guerra
contra o remanescente de sua semente (Apocalipse 12:17).
Os espíritos dos demônios reúnem os três poderes para a grande batalha final contra Deus
na pessoa de seu povo (veja Apocalipse 16:13-14, 19):
• O Dragão
• A Besta
• O falso profeta
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Características da besta do mar, suas filhas e os reis da terra mencionados em Apocalipse
17:
• Os reis
• A besta
• O falso profeta
Babilônia estará cheia de demônios e é por isso que o anjo poderoso chama o povo para
sair fora dela antes que Deus derrame sua ira derramando as sete últimas pragas.
(Apocalipse 18:4) "E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que
não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas".
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Sínteses de Apocalipse 13 - 15
Introdução
Nesta lição, vamos resumir o conteúdo básico das três mensagens angélicas. Vamos
considerar quatro aspectos:
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• Três chifres arrancados pelo chifre pequeno (493, 534, 538 DC).
• Chifre pequeno (538-1798 DC).
• Cena do Juízo (1844 DC).
• O Pai dá o reino a Cristo (?).
(Apocalipse 13:1-2) “E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta
que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as
cabeças, um nome de blasfêmia. 2E a besta que eu vi era semelhante ao leopardo,
e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; eo dragão [com dez
chifres] deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio [autoridade]".
• Explica que o chifre pequeno / a besta que recebeu uma ferida mortal com a
espada no término os 1260 anos.
• Descreve a cura da ferida mortal.
• Descreve quem curará a ferida e como o fará.
Apocalipse 13:11-18
Esta passagem descreve uma besta que se levanta da terra, que tem dois chifres como o
de um cordeiro, mas ao mesmo tempo fala como um dragão. A história e a profecia
demonstram sem dúvida que esta besta representa os Estados Unidos da América. Os
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dois chifres representam os dois princípios sobre os quais a nação foi fundada
(republicanismo e protestantismo), ou seja, liberdade civil e religiosa, separação da
igreja do estado.
Notavelmente, enquanto esta besta professa defender a liberdade civil e religiosa, ela
terminará repudiando ambas por falar como um dragão. Esta besta curará a ferida da
primeira besta restaurando o poder da espada que a besta do mar perdeu em 1798 DC.
Tudo que esta besta da terra faz, ela faz para agradar a primeira besta e restaurar o poder
que ela perdeu. Os versos 11-18 nos dizem que esta besta:
As palavras-chave de Apocalipse 13:11-18 são 'a besta', 'a imagem' e 'a marca'. Essas
palavras são encontradas novamente nas três passagens a seguir:
• Apocalipse 14:9-11
• Apocalipse 15:2-4
• Apocalipse 19:19-20
Um grupo vitorioso
No final do capítulo 13, uma pergunta muito importante permanece sem resposta e é
esta: Acaso não houve ninguém que permanecesse fiel a Deus e repudiou a besta, sua
imagem e sua marca? Será que todas as pessoas se curvaram à autoridade das duas
bestas?
(Apocalipse 14:1-5) “E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com
ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o
de seu Pai. 2E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas e como a voz de
um grande trovão; e uma voz de harpistas, que tocavam com a sua harpa. 3E
cantavam um como cântico novo diante do trono e diante dos quatro seres vivente
e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e
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quarenta e quatro mil que foram comprados [redimidos] da Terra. 4 Estes são os
que não estão contaminados com mulheres, porque são virgens. Estes são os que
seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens
foram comprados [redimidos] como primícias [em termos de qualidade] para
Deus e para o Cordeiro. 5 E na sua boca não se achou engano [mentira]; porque
são irrepreensíveis [sem mancha ou mácula] diante do trono de Deus".
Portanto, Apocalipse 13:1 à 14:5, contém um ciclo cronológico completo desde o reino da
Babilônia até os santos serem vitoriosos no Monte Sião:
As mensagens dos três anjos têm o objetivo de explicar como os 144.000 obtiveram a
vitória sobre a besta, sua imagem e sua marca. Eles obtiveram a vitória porque aceitaram
e proclamaram as mensagens dos três anjos. Sabemos disso porque a mensagem do
terceiro anjo adverte sobre o perigo de adorar a besta e sua imagem e receber sua marca.
Apocalipse 13:11-18 já havia falado da mesma coisa.
(Apocalipse 14:6-12) “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho
eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e
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língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque
vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas. 8E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu Babilônia, aquela
grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua
prostituição! 9E os seguiu o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém
adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na testa ou na mão, 10 também o
tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua
ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do
Cordeiro. 11E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm
repouso, nem de dia nem de noite, os que adoram a besta e sua imagem e aquele
que receber o sinal do seu nome. 12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os
que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.
• O sacrifício de Jesus foi uma vez por todas e não precisa ser repetido.
• Jesus é nosso único intercessor junto ao pai.
• Somos salvos pela graça por meio da fé e não pelas obras.
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• A expressão 'dar-lhe glória' significa refletir o caráter glorioso de Deus, assim como
Moisés, no Monte Sinai, e a lua refletiam a glória do sol.
• Estamos agora no período do juízo investigativo (o juízo ocorre no céu, antes da
segunda vinda e tem a ver apenas com aqueles que têm professado a Cristo).
• Os mortos permanecem assim até a ressurreição (se eles vão para o céu quando
eles morrem, então, o juízo seria no momento da morte).
• Devemos guardar o sábado em homenagem ao Criador.
As duas colheitas
Quando os três anjos terminarem de proclamar suas mensagens, haverá apenas dois
grupos. Em um grupo estará aqueles que adoram a besta, sua imagem e recebem a
marca. No outro grupo estará aqueles que guardam os mandamentos de Deus, a fé de
Jesus e possuem o selo. Portanto, as mensagens dos três anjos polarizam o mundo.
A colheita ocorrerá quando toda pessoa houver tomado uma decisão a favor ou contra as
mensagens. Ou seja, quando a porta da graça se fechar, todos terão escolhido estar de um
lado ou do outro e não haverá outra oportunidade de salvação. O grupo dos justos é o
primeiro a ser colhido:
Depois que Deus tiver selado a seus fiéis, Ele marca os ímpios para sua destruição:
(Apocalipse 14:17-18) “E saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual tinha
uma foice aguda [afiada]. 18E saiu do altar outro anjo, que tinha poder sobre o
fogo, e clamou com grande voz ao que tinha a foice aguda [afiada], dizendo: Lança
a tua foice aguda [afiada] e vindima [ceifa] os cachos da vinha da terra, porque já
as suas uvas estão maduras"!
Quando a porta da graça se fechar, os 144.000 passarão por um tempo de angústia como
jamais houve no mundo. Aqueles que adoram a besta e sua imagem e receberam a marca
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e cercarão o remanescente fiel com a intenção de destruí-lo, mas Jesus virá com os
exércitos do céu para pisar no lagar e libertar seus fiéis:
Vamos descobrir quem são aqueles que montam os cavalos que pisoteiam o lagar
(Apocalipse 19:11-16 amplia a linguagem de Apocalipse 14:19-20):
Quando Jesus vier para livrar a seu povo, destruirá a tripla aliança satânica que oprimirá o
povo de Deus:
Nos versículos abaixo, encontramos os 144.000 novamente vitoriosos sobre a besta, sua
imagem e sua marca:
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O vínculo que existe entre Apocalipse 13:11-18, 14:9-11 e 15:2-4:
“Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como
vigias [função defensiva] e portadores de luz [função ofensiva]. A eles foi confiada
a última mensagem de advertência a um mundo a perecer [o grande privilégio].
Sobre eles incide maravilhosa luz da Palavra de Deus. Confiou-se-lhes uma obra da
mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira
mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Não devem
eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção.” (WHITE, Ellen G.
(1949). Testemunhos Seletos – volume #3, Capítulo: Chamados para ser
testemunhas, p. 262).
“Nas balanças do santuário há de ser pesada a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ela
será julgada pelos privilégios e vantagens que tem gozado. Se sua experiência
espiritual não corresponde às vantagens que, a preço infinito, Cristo lhe concedeu;
se as bênçãos que lhe foram conferidas não a habilitarem para fazer a obra que lhe
foi confiada, sobre ela será pronunciada a sentença: 'Achada em falta'. Pela luz
que lhe foi concedida, pelas oportunidades dadas, será ela julgada.” (WHITE, Ellen
G. (2004). Eventos Finais, Capítulo: A igreja de Deus nos últimos dias, p. 48).
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A mensagem positiva e os imperativos
• O evangelho eterno (o que Jesus fez por nós). Ele viveu a vida que a lei exige e
sofreu a morte que o ser humano merece.
• Ele ordena-nos a temer a Deus (um respeito reverente que se manifesta na
obediência).
• Ele ordena-nos a dar glória a Deus (Jesus brilha sobre nós [como o sol] e nós
irradiamosa sua glória para os outros [como a lua]. Nós revelamos seu caráter
glorioso para o mundo).
• Ele ordena-nos a glorificar a Deus com nosso corpo e nossa mente porque somos o
templo do Espírito Santo.
• Estamos vivendo na hora do juízo divino.
• Os mortos dormem na sepultura até a ressurreição.
• Ele ordena-nos a adorar o criador guardando seu sinal, o sábado.
• A besta (o papado católico romano que reinou por 1260 anos, recebeu uma ferida
mortal em 1798 e se recuperará de sua ferida para impor novamente sua religião).
• A besta da terra (os Estados Unidos que reconhecem nos documentos que os
fundaram a existência simultânea de dois reinos em uma única nação - o poder
civil e o poder religioso, a igreja e o estado).
• A imagem da besta (a união da igreja com o estado, tal como existia na Europa
durante os 1260 anos de supremacia papal).
• A marca da besta (a observância do domingo como dia de repouso).
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• O número do nome da besta: Vicarius Filii Dei ('Vigário do Filho de Deus'). Esse
nome supostamente dá ao papa autoridade para agir no lugar de Cristo na terra,
até o ponto de mudar a lei de Deus.
• Quem quer que siga este sistema beberá o vinho da ira de Deus sem mistura de
misericórdia.
O desenvolvimento do capítulo 18
O versículo abaixo é uma ponte que conecta o capítulo 17 ao capítulo 18. Este versículo
nos diz que a meretriz e a cidade referem-se ao mesmo sistema:
(Apocalipse 17:18) "E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis
da terra".
Apocalipse 18:1-5 O chamado para deixar a Babilônia antes que o castigo venha.
Apocalipse 18:6-8 Retribuição sobre a Babilônia por seus pecados.
Apocalipse 18:9-10 O lamento dos poderes civis da terra.
Apocalipse 18:11-16 O lamento dos capitalistas ('os grandes da terra', versículo 23).
Apocalipse 18:17-10 O lamento dos empregados e viajantes.
Apocalipse 18:20 Alegria no céu pela queda de Babilônia.
Apocalipse 18:21-24 A grande cidade de Babilônia é afogada e todas as suas
instituições e atividades cessam.
Apocalipse 18:1-5 é a ponte entre Apocalipse 17 e Apocalipse 18:6-24. Apocalipse 17, bem
como Apocalipse 18:6, descreve a apostasia global da Babilônia e a condenação que ela
sofrerá. Entre estas duas passagens, Deus faz uma chamada final aos fiéis para deixarem
Babilônia para que eles não compartilhem de seus pecados ou recebam suas pragas. É
óbvio que esse aviso aparece perto do final do tempo de graça, pouco antes da cair as
pragas. É a mensagem final de Deus ao mundo que intensifica as mensagens dos três
anjos.
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• Apocalipse 18:6-24: A lamentação daqueles que se recusam a deixar Babilônia.
A passagem
(Apocalipse 18:1-6) “E, depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha
grande poder [autoridade]; e a terra foi iluminada com a sua glória. 2E clamou
fortemente com grande voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou
morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave
imunda e aborrecível! 3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua
prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se
enriqueceram com a abundância de suas delícias. 4 E ouvi outra voz do céu, que
dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para
que não incorras nas suas pragas. 5 Porque já os seus pecados se acumularam até
ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela. 6 Tornai-lhe a dar como ela vos
tem dado e retribuí-lhes em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos
deu de beber, dai-lhe a ela em dobro”.
De acordo com Apocalipse 13:13 e o Espírito de Profecia, haverá nas igrejas apóstatas um
grande reavivamento falso pouco antes que Deus derrame sobre seu povo a chuva serôdia
e eles proclamem o alto clamor:
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Meu' (Apocalipse 18:4).” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: A
Causa da Degradação Atual, p. 341).
Ellen White declara (em harmonia com Apocalipse 13:13) que os agentes de Satanás farão
com que fogo literal desça do céu aos olhos dos homens, como ocorreu no dia de
Pentecostes:
"Satanás trabalha com todo aquele que não se encontra sob o domínio do Espírito
de Deus. São os prodígios de mentira do diabo que levarão o mundo cativo, e ele
fará descer fogo do céu à vista dos homens." (WHITE, Ellen G. (2008). Mensagens
Escolhidas – volume #2, Capítulo: Milagres não são uma prova do favor divino, p.
54).
Você poderá dizer: Fogo literal do céu? Como isso pode acontecer?
“Nos últimos doze meses, tive alguns novos sonhos e visões... Sonhos incríveis!
Tenho visto fogo. Já me vi em estádios onde literalmente fogo caía do céu. A glória
de Deus está para ser visivelmente revelada".
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Benny Hinn, então, referiu-se às línguas de fogo que caíram no dia de Pentecostes, a
experiência de Elias no Monte Carmelo e a coluna de fogo conduzindo Israel através do
deserto como prova evidente de que o fogo literal cairia em suas reuniões para
comprovar que sua mensagem era verdadeira.
A pergunta crucial é esta: Será que o fogo literal do céu nas reuniões de Hinn seria uma
prova absoluta do derramamento do Espírito Santo? Claro que não! A Bíblia dá-nos a
norma absoluta para determinar se um fenômeno é genuíno ou falso. Não podemos
confiar em fenômenos sobrenaturais que apelam aos nossos sentidos e emoções. Vejam o
que profeta Isaías declara:
(Isaías 8:20) "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra,
nunca verão a alva".
A palavra 'poder' é exousía e deve ser traduzida como 'autoridade'. Este anjo não tem
apenas autoridade, mas mega autoridade. Este é o anjo do alto clamor. Sua voz é distinta
daquela do anjo chamando os fiéis de Deus para sair de Babilônia, no versículo 4.
No período mais sombrio da história, Deus revelará sua glória em todo o seu resplendor. A
glória será uma manifestação do glorioso caráter de Deus conforme revelado em sua lei
(ver Êxodo 33:18-19; 34:6-7):
“As mensagens dos três anjos devem ser combinadas para transmitir sua
mensagem ao mundo. Em Apocalipse, João diz: 'Eu vi outro anjo descer do céu com
grande poder; e a terra foi iluminada com a sua glória' [citado: Apocalipse 18:2-5].
Isso representa a proclamação da tríplice mensagem, que é a última mensagem de
advertência ao mundo.” (WHITE, Ellen G., Manuscrito 52, 1900).
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“Os últimos raios da luz misericordiosa, a última mensagem de graça a ser dada ao
mundo, é uma revelação do caráter do amor divino. Os filhos de Deus devem
manifestar Sua glória. Revelarão em sua vida e caráter o que a graça de Deus por
eles tem feito." (WHITE, Ellen G. (1964). Parábolas de Jesus, Capítulo: A
recompensa merecida, p. 270).
O poder da mensagem deste anjo é descrito pelas palavras ‘e clamou com grande voz’. É
por isso que dizemos a esta mensagem ‘o alto clamor’.
Este versículo contém três expressões paralelas, com cada uma adicionando uma
pincelada à anterior:
• ‘Habitação de demônios’
• ‘Prisão de todo espírito imundo’
• ‘Abrigo de toda ave imunda e abominável’
Essas três expressões indicam que a apostasia babilônica intensificou-se desde que a
mensagem do segundo anjo foi proclamada pela primeira vez em 1844. No pensamento
hebraico, essa forma de expressão é conhecida como paralelismo sinônimo. Quando este
momento chegar, a Babilônia terá caído e sua condição será irreparável, pois ela haverá se
convertido em um covil de Satanás, ela será irremediavelmente possuída pelas forças do
mal.
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manifestações espiritualistas abre a porta aos espíritos enganadores e doutrinas
de demônios, e assim a influência dos anjos maus será sentida nas igrejas.”
(WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: O último Convite Divino, p.
527).
Apocalipse 18:2 é uma confirmação e ampliação de Apocalipse 16:13 onde diz que a
trilogia de Babilônia falará com a autoridade dos espíritos demoníacos e seu propósito
será reunir a comunidade mundial de nações para a batalha final contra Deus na pessoa
de seus filhos. Ellen White usou um paralelismo muito semelhante quando escreveu:
As aves abomináveis não são pardais! Elas são aves de rapina. Isso fica claro em
Apocalipse 19:17, onde aparece a mesma palavra que se refere aos pássaros do céu. Ou
seja, esses pássaros são necrófagos e se alimentam daqueles que são enganados por
Babilônia. A palavra ‘abrigo’ é traduzida como ‘prisão’ em outros textos do Novo
Testamento.
Ellen White viu o que acontecerá quando Apocalipse 18:2 for cumprido em sua plenitude:
“Depois de a verdade ter sido proclamada para testemunho a todas as nações, será
posto em atuação todo concebível poder do mal, e as mentes serão confundidas
por muitas vozes clamando: 'Eis aqui o Cristo; ei-Lo ali. Isto é a verdade. Tenho a
mensagem de Deus; Ele enviou-me com grande luz'. Serão removidos então os
marcos, e far-se-á uma tentativa para demolir as colunas de nossa fé. Será feito o
mais decidido esforço para exaltar o falso sábado e lançar desprezo sobre o
próprio Deus, substituindo o dia que Ele abençoou e santificou. Esse falso sábado
terá de ser imposto por uma lei opressiva. Satanás e seus anjos estão bem
despertos e intensamente ativos, trabalhando com energia e perseverança por
meio de instrumentos humanos para cumprir seu propósito de apagar o
conhecimento de Deus da mente dos homens. Enquanto, porém, Satanás trabalha
com seus prodígios de mentira, cumprir-se-á o tempo predito no Apocalipse, e o
poderoso anjo que iluminará a Terra com a Sua glória proclamará a queda de
Babilônia e convidará o povo de Deus a abandoná-la.” (WHITE, Ellen G. (1976).
Meditação Matinal – Maranata, o Senhor Vem (1977), Capítulo: Confusão de
muitas vozes – 30 de Junho, p. 384).
“Ao chegar o tempo para que ela seja dada com o máximo poder, o Senhor operará
por meio de humildes instrumentos, dirigindo a mente dos que se consagram ao
Seu serviço. Os obreiros serão antes qualificados pela unção de Seu Espírito do que
pelo preparo das instituições de ensino. Homens de fé e oração serão
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constrangidos a sair com zelo santo, declarando as palavras que Deus lhes dá. Os
pecados de Babilônia serão revelados. Os terríveis resultados da imposição das
observâncias da igreja pela autoridade civil, as incursões do espiritismo, os
furtivos mas rápidos progressos do poder papal — tudo será desmascarado. Por
meio destes solenes avisos o povo será comovido. Milhares de milhares que nunca
ouviram palavras como essas, escutá-las-ão. Com espanto ouvirão o testemunho
de que Babilônia é a igreja, caída por causa de seus erros e pecados, por causa de
sua rejeição da verdade, enviada do Céu a ela. Ao ir o povo a seus antigos
ensinadores, com a ávida pergunta—São estas coisas assim? — os ministros
apresentam fábulas, profetizam coisas agradáveis, para acalmar-lhes os temores,
e silenciar a consciência despertada. Mas, visto que muitos se recusarão a
satisfazer-se com a mera autoridade dos homens, pedindo um claro — 'Assim diz o
Senhor' — o ministério popular, semelhante aos fariseus da antiguidade, cheio de
ira por ser posta em dúvida a sua autoridade, denunciará a mensagem como sendo
de Satanás, e agitará as multidões amantes do pecado para ultrajar e perseguir os
que a proclamam.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: O último
Convite Divino, p. 529-530).
A voz do anjo que desce do céu a terra para proclamar que Babilônia caiu não é a mesma
que chama o povo para sair dela. É a voz do próprio Deus chamando seu povo para sair de
Babilônia.
“Declara-se que Babilônia é 'mãe das prostitutas'. Como suas filhas devem ser
simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe
o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer
uma aliança ilícita com o mundo. A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a
queda de Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas que se
corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo,
deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de
Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos.
Demais, no Capítulo 18 do Apocalipse, o povo de Deus é convidado a sair de
Babilônia. De acordo com esta passagem, muitos do povo de Deus ainda devem
estar em Babilônia. E em que corporações religiosas se encontrará hoje a maior
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parte dos seguidores de Cristo? Sem dúvida, nas várias igrejas que professam a fé
protestante.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: A causa da
degradação atual, p. 334-335).
O chamado para sair de Babilônia, no versículo 4, deve ser entendida à luz do paralelo
literal no Antigo Testamento (Isaías 48:20; Jeremias 50:8; 51:6 e 45). Deus chamou o Israel
literal para sair de Babilônia literal para escapar de sua punição. Mas eles deveriam sair,
não para vagar, mas para retornar a Jerusalém, seu lar perdido. Isso acontecerá em um
sentido espiritual no final da história. Deus tem um Israel global e espiritual na Babilônia
espiritual e, antes de destruir a Babilônia, Deus chama seu povo a sair para levá-los à
Jerusalém espiritual. Ellen White explica:
Mas, graças a Deus, sua igreja não está mais em servidão. Ao Israel espiritual foram
restaurados os privilégios que foram concedidos ao povo de Deus quando eles foram
libertos de Babilônia. Em todos os lugares da terra, homens e mulheres estão
respondendo à mensagem enviada do Céu, sobre a qual João, o revelador, profetizou que
seria proclamado antes do segundo advento de Cristo:
(Apocalipse 14:7) "... dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória,
porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar,
e as fontes das águas".
“Não mais têm as forças do mal poder para conservar cativa a igreja; pois 'caiu,
caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho
da ira da sua prostituição' (Apocalipse 14:8); e ao Israel espiritual é dada a
mensagem: 'Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados,
e para que não incorras nas suas pragas' (Apocalipse 18:4). Assim como os exilados
ouviram a mensagem: 'Saí do meio de Babilônia' (Jeremias 51:6), e foram
restaurados à terra da promessa, assim os que temem a Deus hoje estão aceitando
a mensagem para retirar-se da Babilônia espiritual, e logo devem permanecer
como troféus da graça divina na Terra renovada, a Canaã celestial.” (WHITE, Ellen
G. (2007). Profetas e Reis, Capítulo: A casa de Israel, p. 460).
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As pragas de Babilônia são encontradas em Apocalipse 16. O ponto culminante de sua
punição será nas duas últimas pragas, quando as multidões retirarem seu apoio e se
lançarem contra ela (Apocalipse 16:19; 17: 1, 16; 18:6-8) .
A expressão ‘Deus se lembrou’ [em Apocalipse 16:19] deve ser entendida no contexto da
aliança. Não é que Deus se esquece do que Babilônia fez e repentinamente se lembra.
Deus está muito atento dos pecados de Babilônia que se acumularam ao longo de muitos
anos (compare Jeremias 51:9). Quando a soma dos pecados atingir o limite que Deus
estabeleceu, Ele lembrar-se-á, ou seja, Ele executará a sentença. O 'recordar' de Deus
deve ser entendido no sentido de que Deus demora em derramar sua ira até que o cálice
da iniquidade esteja cheio. Deus retarda a punição e quando o copo está cheio, Ele 'se
lembra' (Gênesis 15:16; Apocalipse 14:10; 16:19; Mateus 23:32).
A condenação das cidades da planície vem à mente. Antes de destruir as cidades, Deus fez
um juízo investigativo para determinar se elas haviam excedido o limite da tolerância
divina. Quando Deus determinou que o copo já estava cheio, Ele destruiu as cidades.
(Gênesis 13:13; 18:20-21).
“A destruição de Sodoma e Gomorra foi por conta de sua grande impiedade. Eles
deram livre curso a seu intemperante apetite, daí as suas paixões corrompidas, até
que se haviam rebaixado de tal forma e seus pecados se tornaram tão
abomináveis, que o copo de sua iniquidade se encheu, e eles foram consumidos
pelo fogo do Céu.” (WHITE, Ellen G. (2007). Conselhos sobre o Regime Alimentar,
Capítulo: Regime e espiritualidade, p. 58-59).
“Com infalível exatidão, o Infinito ainda ajusta conta com as nações. Enquanto Sua
misericórdia é oferecida, com chamados para o arrependimento, esta conta
permanece aberta; mas quando as cifras alcançam certo montante que Deus tem
prefixado, o ministério de Sua ira começa. A conta é encerrada. Cessa a divina
paciência. A misericórdia não mais pleiteia em seu benefício.” (WHITE, Ellen G.
(2007). Profetas e Reis, Capítulo: Libertos da Assíria, p. 230).
“Disse o Senhor acerca dos amorreus: 'E a quarta geração tornará para cá; porque
a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia'. (Gênesis 15:16). Posto
que essa nação se salientasse por sua idolatria e corrupção, não havia contudo
enchido a taça de sua iniquidade, e Deus não queria dar a ordem para sua
destruição completa. O povo deveria ver o poder divino manifestado de maneira
destacada, para que ficasse sem desculpa. O compassivo Criador desejava
suportar-lhes a iniquidade até à quarta geração. Então, se não se visse mudança
para melhor, Seus juízos cairiam sobre eles.” (WHITE, Ellen G. (2004). Testemunhos
para a Igreja – volume #5, Capítulo: O selo de Deus, p. 196-197).
“O povo dos Estados Unidos tem sido um povo favorecido, mas quando eles
restringirem a liberdade religiosa, renunciarem ao protestantismo e apoiarem o
papado, a medida de sua culpa estará cheia, e nos livros do Céu será escrito:
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'apostasia nacional'.” (WHITE, Ellen G. (2004). Eventos Finais, Capítulo: Leis
Dominicais, p. 102).
Por outro lado, podemos dizer o mesmo sobre a relação que Deus mantém com seu povo.
Mesmo que Deus pareça ter esquecido Seus filhos durante o tempo de angústia, Ele se
lembrará de Sua aliança com eles e os libertará (compare Êxodo 2:24; 6:5). Os olhos de
Deus estão sobre eles, mas sua fé precisa crescer e seu caráter deve ser fixado para a
eternidade, então Deus se lembrará de sua aliança (compare Lucas 18:1-8).
“Um estudo da Escritura Sagrada, feito com oração, mostraria aos protestantes o
verdadeiro caráter do papado, e os faria aborrecê-lo e evitá-lo; mas muitos são tão
sábios em seu próprio conceito que não sentem necessidade de humildemente
buscar a Deus para que possam ser levados à verdade. Posto que se orgulhando de
sua ilustração, são ignorantes tanto sobre as Escrituras como a respeito do poder
de Deus. Precisam de algum meio de acalmar a consciência; e buscam o que menos
espiritual e humilhante é. O que desejam é um modo de esquecer a Deus, que
passe por um modo de lembrar-se dEle. O papado está bem adaptado a satisfazer
às necessidades de todos estes. Está preparado para as duas classes da
humanidade, abrangendo o mundo quase todo: os que desejam salvar-se pelos
próprios méritos, e os que desejam ser salvos em seus pecados. Eis aqui o segredo
de seu poder.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: Ameaça à
consciência, p. 499).
As mensagens dos três anjos começaram a ser proclamadas depois que a besta recebeu
sua ferida mortal em 1798. Então, o protestantismo apostatou-se, irreversivelmente, em
1844, quando rejeitou a pregação das três mensagens angélicas. O protestantismo
apóstata prega uma mensagem completamente oposta à dos três anjos. Em vez do
sábado, diz para guardar o domingo. Em vez de ensinar que os mortos nada sabem,
ensinam que a alma do homem é imortal. Em vez de ensinar que a lei está em vigor,
ensina que ela foi pregada na cruz. Em vez de ensinar que as chamas não consumirão os
ímpios eternamente, eles ensinam que o tormento nunca terá fim. Em vez de ensinar que
devemos cuidar de nosso corpo, ensinam que podemos comer qualquer coisa. Em vez de
ensinar que o juízo começou em 1844, eles ensinam que uma pessoa é julgada quando
morre. Em vez de ensinar que o pecado pode ser vencido, ensinam que continuaremos a
pecar até que Cristo venha.
Apocalipse 18:1-5 é uma advertência entre Apocalipse 16-17 e Apocalipse 18:6-24. Com
suprema urgência, Deus diz a seus fiéis, saiam de Babilônia para que não participem de
seus pecados nem recebam suas pragas. Para receber as pragas, os fiéis deveriam estar
vivos neste período da história.
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(Apocalipse 18:1-6) “E, depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha
grande poder [autoridade]; e a terra foi iluminada com a sua glória. 2E clamou
fortemente com grande voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou
morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave
imunda e aborrecível! 3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua
prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se
enriqueceram com a abundância de suas delícias. 4 E ouvi outra voz do céu, que
dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para
que não incorras nas suas pragas. 5 Porque já os seus pecados se acumularam até
ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela. 6 Tornai-lhe a dar como ela vos
tem dado e retribuí-lhes em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos
deu de beber, dai-lhe a ela em dobro”.
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